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As duas Coreias estão em alerta máximo nesta quarta-feira (2) com a aproximação de um tufão que pode ser um dos mais potentes dos últimos anos.

Mais de 300 voos domésticos foram cancelados nesta quarta-feira na Coreia do Sul, ante a proximidade do tufão Maysak, que já provoca fortes ventos na península.

O primeiro-ministro sul-coreano, Chung Sye-kyun, afirmou que o tufão pode ser comparado ao de 2003 que provocou 131 mortes, além de prejuízos milionários, no país. "Estamos muito preocupados", disse.

Maysak deve tocar o solo durante a tarde de quarta-feira na costa sul da Coreia e na quinta-feira na Coreia do Norte. Os ventos podem ganhar força nas próximas horas, segundo o serviço meteorológico sul-coreano.

Os desastres naturais são temidos na Coreia do Norte, país com infraestruturas frágeis. O país também é muito afetado por inundações, devido ao desmatamento significativo em seu território.

A imprensa oficial de Pyongyang informou que "medidas urgentes" foram adotadas para minimizar os eventuais danos da passagem do tufão.

Maysak é o segundo tufão que afeta a península da Coreia em uma semana.

As Forças Armadas da Coreia do Sul afirmaram que a Coreia do Norte disparou ao menos um projétil em sua costa leste, no que parecia ser uma demonstração de suas capacidade militares expandidas, antes de negociações nucleares com os Estados Unidos. O comando militar sul-coreano ainda não havia confirmado nesta quarta-feira (hora local) qual seria a arma nem a distância percorrida.

O lançamento ocorre após um graduado diplomata norte-coreano afirmar na noite de terça-feira que Pyongyang e os Estados Unidos chegaram a um acordo para retomar conversas no nível de grupos de trabalho neste fim de semana.

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As negociações estão em um impasse há meses, após o colapso de uma cúpula em fevereiro entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente americano, Donald Trump, por causa de desavenças sobre um acordo de retirada de sanções americanas tendo como contrapartida o desarmamento da Coreia do Norte. Fonte: Associated Press.

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, enviou carta ao presidente sul-coreano, Moon Jae-in. Nela, destaca a determinação em favor da desnuclearização da Península Coreana, a intenção de avançar no diálogo e buscar a paz e prosperidade. Kim Jong-un também afirmou que pretende se reunir com Moon Jae-in em Seul no próximo ano.

As informações são do governo da Coreia do Sul.

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Autoridades do governo sul-coreano informaram que Kim Jong-un lembrou a tristeza causada pelo longo confronto entre as duas Coreias. Ele lembrou, no entanto, que só este ano cidadãos dos dois países se reuniram três vezes.

De acordo com os sul-coreanos, na carta Kim lamentou que sua visita a Seul não tenha ocorrido em 2018. Porém, afirmou que pretende se encontrar com Moon Jae-in em 2019 para discutir alternativas para a paz e a prosperidade da Península Coreana.

Em outubro,  Kim Jong-un enviou dois cães de caça da raça Pungsan a Moon Jae-in para comemorar a última reunião entre os líderes, em setembro em Pyongyang, na Coreia do Norte.

*Com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão

As Coreias do Sul e do Norte acertaram nesta segunda-feira (15) um plano conjunto para modernizar e eventualmente conectar suas redes ferroviárias e rodoviárias.

O projeto terá início em novembro e é resultado das negociações de alto nível que acontecem em Panmunjom, na zona desmilitarizada entre os dois países. As delegações são guiadas pelo ministro da Unificação da Coreia do Sul, Cho Myoung-gyon, e seu homólogo do Norte, Ri Son-gwon.

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Além disso, Pyongyang e Seul discutirão ainda em outubro o envio de uma delegação conjunta para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, e uma proposta para sediar as Olimpíadas de 2032. Já em novembro, haverá reuniões em nível de Cruz Vermelha para ajudar famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53) a se reunirem.

Ainda será realizada uma cúpula de generais para evitar possíveis tensões e crises na fronteira. Em 2017, a troca de insultos e ameaças entre o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levou o mundo a temer por uma guerra na península.

No entanto, a partir do início de 2018, Seul e Pyongyang iniciaram um processo de reaproximação que já teve três cúpulas entre Kim e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in. Além disso, o líder norte-coreano se reuniu com Trump em 12 de junho, em Singapura, onde os dois se comprometeram com a paz e a desnuclearização.

Da Ansa

Dezenas de idosos sul e norte-coreanos se reencontraram nesta segunda-feira (20) com seus parentes pela primeira vez desde que foram separados pela Guerra da Coreia (1950-1953).

Sob a supervisão de agentes de Pyongyang, a série de reuniões familiares durará até a próxima quarta-feira (22) e acontece no Monte Kumgang, famoso ponto turístico da Coreia do Norte.

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89 idosos dos dois países devem participar do programa, e os familiares poderão passar 11 horas juntos. Entre eles está a idosa Lee Keum-seom, de 92 anos, que não via o filho, Sang Chol, 71, desde que a guerra eclodiu. Na ocasião, ela, que vive no Norte, se separou do marido e do filho, que partiram de balsa para o Sul.

"Não sei o que sinto, se é positivo ou negativo. Não sei se é real ou um sonho", disse Lee Keum-seom. A Guerra da Coreia separou milhares de famílias e terminou sem um acordo de paz. No entanto, a reaproximação entre Sul e Norte possibilitou os reencontros.

Ao menos 130 mil sul-coreanos se inscreveram para participar do programa, porém, por conta da idade avançada dos candidatos, muitos morreram esperando para rever suas famílias - grande parte dos participantes possui mais de 80 anos.

Da Ansa

A Casa Branca disse nesta segunda-feira (28) que o presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, planejam se reunir antes do "encontro esperado" entre o bilionário e o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

A Casa Branca disse que Trump e Abe conversaram pelo telefone nesta segunda-feira. Eles discutiram seu "objetivo comum de alcançar"o desmantelamento completo e permanente dos programas nucleares, químicos e biológicos de armas nucleares e mísseis balísticos da Coreia do Norte".

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O apelo veio em meio a um turbilhão de atividades durante a possível reunião de cúpula do dia 12 de junho em Cingapura. Trump desistiu da reunião com Kim Jong-un na semana passada, mas sinalizou que pode voltar atrás.

Trump disse no domingo que uma equipe dos EUA estava na Coreia do Norte para trabalhar nos planos do encontro bilateral. Outra delegação dos EUA esteve em Cingapura para trabalhar na questão logística. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte ajustou neste sábado (horário local) seu fuso horário ao da Coreia do Sul, anunciou sua agência oficial de notícias, após a cúpula entre os presidentes do dois países na semana passada.

"A adoção do fuso horário é a primeira medida prática após a histórica terceira cúpula Norte-Sul para acelerar o processo em que o Norte e o Sul vão se tonar um (só país)", informou a agência KCNA.

KCNA indicou na segunda-feira que o líder norte-coreano Kim Jong Un decidiu adotar esta medida durante a reunião de 27 de abril com o presidente sul-coreano Moon Jae-in em Panmunjom, na Zona Desmilitarizada que divide a península.

As duas Coreias não estavam no mesmo fuso horário desde 2015, quando o Norte decidiu que todos os relógios no país seriam adiantados em 30 minutos.

Pyongyang explicou na ocasião que queria acabar com o horário imposto mais de um século antes pelo colonizador japonês e, assim, marcar o 70º aniversário da libertação da Coreia do jugo de Tóquio.

Mas Kim assegurou que foi "doloroso" ver durante a última cúpula dois relógios de parede marcando horários diferentes, do Sul e do Norte, de acordo com a KCNA.

Desta forma, o Parlamento norte-coreano aprovou na segunda-feira um decreto ajustando o fuso horário a partir de sábado, 5 de maio.

Após o anúncio desta medida, o porta-voz da presidência sul-coreana, Yoon Young-chan, saudou "uma medida simbólica" que reflete o desejo de melhorar as relações bilaterais.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (18) que espera ver as Coreias do Sul e do Norte "vivendo em paz". A declaração foi dada em uma coletiva conjunta ao lado do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, recebido pelo magnata em seu resort na Flórida.

"Espero ver as duas Coreias vivendo em paz", declarou Trump, acrescentando que fará "de tudo" para que seu encontro com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, previsto para junho, "seja um grande sucesso para o mundo".

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No entanto, Trump garantiu que manterá a "máxima pressão" contra Pyongyang até a "desnuclearização" do país. O mandatário se pronunciou sobre a Coreia do Norte pela primeira vez após a revelação de que o diretor da CIA e futuro secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fez uma visita secreta ao país asiático.

Segundo a imprensa norte-americana, a viagem teve como objetivo "preparar o terreno" para o encontro entre Kim e o presidente dos Estados Unidos.

Da Ansa

A Coreia do Norte aceitou hoje reunir-se com autoridades sul-coreanas na próxima terça-feira (09), segundo informações de Seul. O encontro será para tratar sobre a possível participação de atletas norte-coreanos nos Jogos Olímpicos de Inverno, que ocorrem em PyeongChang, no Sul, a partir de 9 de fevereiro.

As duas Coreias, que tecnicamente se mantêm em guerra há mais de 65 anos, não realizam um encontro de alto nível desde o fim de 2015. Porta-voz sul-coreano do Ministério da Unificação, Baik Tae-hyun disse que a Coreia do Norte aceitou a oferta de Seul de se encontrarem na fronteira da vila de Panmunjom para discutir como cooperar nos jogos e como melhorar as relações bilaterais de modo geral.

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O anúncio veio horas depois de os Estados Unidos dizerem que concordou em adiar os exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul. Seul já tinha pedido a Washington, no final de 2017, que considerasse o adiamento das manobras para evitar que o regime norte-coreano respondesse com novos testes balísticos.

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, expressou, em sua mensagem de ano-novo, o desejo de se aproximar do Sul e de que seus atletas participassem dos jogos depois de um 2017 marcado por contínuos testes de mísseis e de rivalidade com os EUA.

Após as duas Coreias concordarem com o encontro, o porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, declarou que o Japão fará o que for preciso para continuar pressionando a Coreia do Norte a desistir de seus programas de armas. Entre os "passos necessários" para pressionar o Norte, o Japão cooperaria, inclusive, com China e Rússia, disse Suga. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu para que o regime de Kim Jong Un, da Coreia do Norte, não desafie o seu país com ameaças nucleares, em um discurso na Assembleia Nacional na Coreia do Sul. "Os EUA não procuram confronto, mas não fugimos dele", disse o republicano.

Trump falou dos porta-aviões e submarinos nucleares que os EUA enviaram para a Península da Coreia e disse que não vai permitir que seus aliados sejam intimidados. "O tempo para desculpas acabou, agora é tempo de força", disse. "Meu governo é diferente dos que os EUA tiveram no passado". "Quero paz através da força".

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Diante de legisladores sul-coreanos, o americano pediu para que todas as nações unissem forças para "isolar o regime brutal da Coreia do Norte e negar qualquer forma de apoio". Ele citou a Rússia e a China e pediu para que esses países também aplicassem sanções contra a nação asiática.

Em seu discurso, Trump ainda falou da cooperação entre o seu país e a Coreia do Sul durante a Guerra da Coreia e abordou os contrastes entre o norte e o sul - exaltando a sociedade sul-coreana e abordando a miséria, o trabalho forçado e as arbitrariedades do regime do norte.

Embora tenha falado dos ataques conduzidos pelos norte-coreanos na Coreia do Sul, o presidente americano convidou o regime de Kim a negociar e falou em um "futuro brilhante" de liberdade para a Península da Coreia, em que as famílias dos dois países possam se reunir. "O destino da Coreia do Norte é a liberdade", disse.

O americano ainda disse que discutiu comércio e segurança com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e que o país fará "um trabalho magnífico" nos Jogos Olímpicos de Inverno, a serem sediados na Coreia do Sul no próximo ano.

Horas antes de se dirigir à Assembleia Nacional sul-coreana, Trump cancelou uma visita surpresa à zona desmilitarizada do país, em razão do mau tempo. Ainda hoje, Trump parte Pequim, na China, para uma visita oficial. (Matheus Maderal - matheus.maderal@estadao.com)

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, defendeu nesta quarta-feira (1°) que não se utilize ação militar contra a Coreia do Norte, no momento em que os Estados Unidos reforçam sua presença militar na região e o presidente Donald Trump se prepara para uma visita à Ásia, a primeira após a chegada dele à Casa Branca.

Em discurso televisionado, Moon prometeu reforçar a capacidade militar sul-coreana com mais gastos em defesa, mas disse que Seul não deveria desenvolver nem possuir armas nucleares. "Nossa prioridade é manter a paz na Península Coreana", afirmou. "Portanto, um conflito armado deve ser evitado sob qualquer circunstância. Nenhuma ação militar na Península Coreana deve ser tomada sem o consentimento prévio da República da Coreia", afirmou ele, que usou o nome formal da Coreia do Sul.

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No discurso realizado seis meses após sua posse, Moon pediu uma resolução pacífica do conflito com Pyongyang por seu programa de armas nucleares, mesmo após ter anunciado a maior alta anual no orçamento militar sul-coreano em quase uma década. Ele disse que pretende manter a "grande superioridade militar" de seu país.

O orçamento anual, que precisa ser aprovado pelos legisladores, solicita um aumento de 6,9% em gastos com defesa e uma alta de 10,5% no financiamento para projetos que segundo ele irão reformar as capacidade do país no setor de defesa.

Em caso de um grande conflito na Península Coreana, o comandante das Forças Armadas dos EUA assumiria o controle operacional também das forças sul-coreanas, no âmbito de um tratado em vigor desde a Guerra da Coreia (1950-53). Esse pacto é visto por Moon e seus aliados como um embaraço à soberania sul-coreana, além de abrir espaço para acusações da Coreia do Norte de que o vizinho é um fantoche dos EUA.

Trump visita a Coreia do Sul na próxima terça-feira (7), em seu giro de cinco países pela Ásia. O presidente americano já ameaçou várias vezes atacar a Coreia do Norte e disse recentemente que as tentativas de diálogo com o regime norte-coreano eram "perda de tempo".

Em seu discurso, o presidente da Coreia do Sul não fez nenhuma oferta de reunião direta com o líder norte-coreano, Kim Jong Un. Moon reafirmou, porém, que considera as sanções e a pressão sobre Pyongyang como uma forma de reiniciar o diálogo bilateral. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse que o último lançamento de um míssil balístico pela Coreia do Norte, que sobrevoou o território japonês hoje era "absolutamente inaceitável" e que vai defender a segurança de seu país trabalhando em aliança com os Estados Unidos.

Abe pediu por uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e disse que a comunidade internacional vai enviar um sinal claro para os norte-coreanos e tem que implementar completamente as sanções contra Pyongyang.

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O Comando do Pacífico dos EUA afirmou que o míssil foi um modelo de médio alcance que não representa ameaça aos EUA. Anteriormente, a Coreia do Norte havia disparado um míssil Hwasong-12 de médio alcance sobre o Japão em 29 de agosto.

O chefe do gabinete japonês, Yoshihide Suga, denunciou o último lançamento, dizendo que ele está transmitindo "forte irritação", ao lado do povo japonês.

Suga disse que o míssil sobrevoou a ilha de Hokkaido, no norte do Japão, e caiu a cerca de 2 mil quilômetros a leste da costa japonesa, no Oceano Pacífico. Ele disse que o Japão "não vai tolerar provocações repetitivas e excessivas".

A Coreia do Norte ameaçou lançar um ataque nuclear "no coração dos Estados Unidos", caso o governo do presidente Donald Trump tente realizar alguma mudança no regime de Kim Jong Un, informou a agência de notícias estatal norte-coreana nesta terça-feira.

Na semana passada, em um fórum, o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos EUA, Mike Pompeo, fez alusão à possibilidade de uma mudança no regime norte-coreano. "Se os EUA se atreverem a mostrar até o menor sinal de tentativa de remover nossa liderança suprema, lançaremos um golpe implacável no coração dos EUA com o nosso poderoso aparato nuclear", disse a KCNA.

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De acordo com a agência norte-coreana, as observações de Pompeo "passaram do limite, e agora ficou claro que o objetivo final do governo Trump é a mudança de regime".

O ministro da Unificação da Coreia do Sul, Cho Myoung-gyon, se reuniu nesta terça-feira com o embaixador japonês Yasumasa Nagamine para tratar da situação na Península. Enquanto isso, um dos encarregados das negociações nucleares da Rússia, Oleg Burmistrov, visitou a Coreia do Norte para tratar do quadro, segundo a imprensa estatal norte-coreana.

De acordo com uma autoridade militar citada pela rede americana CNN, há sinais de que a Coreia do Norte prepara mais um teste de míssil. O governo de Seul afirmou que monitora atentamente a situação, mas que não discutirá abertamente questões de inteligência.

O Vaticano confirmou nesta quinta-feira (25) que o novo presidente sul-coreano, o católico Moon Jae-in, enviou uma carta ao papa Francisco há dois dias. Apesar da Santa Sé não revelar o conteúdo da carta, aumentam as suspeitas de que o pontífice possa mediar a crise entre a Coreia do Sul e sua vizinha do norte.

A imprensa de Seul já comenta que Moon teria pedido ajuda a Francisco para tentar uma reconciliação na península coreana, dividida desde a guerra de 1950. Enquanto Seul fora apoiada por seus aliados norte-americanos e britânicos, Pyongyang recebeu suporte da União Soviética no conflito. Os dois países permanecem adversário ideológicos e a tensão na região é constante.

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De acordo com a vice-diretora da Sala de Imprensa do Vaticano, Paloma Ovejero, a carta foi entregue ao Papa através do presidente da Conferência Episcopal da Coreia do Sul, o arcebispo Hygin Kim Hee-jong.

Moon Jae-in tomou posse na Presidência da Coreia do Sul em 10 de maio, em eleições antecipadas após o impeachment da ex-mandatária Park Geun-hye.

A Coreia do Norte respondeu às novas sanções da Coreia do Sul com o lançamento de novos mísseis balísticos de curto alcance, além de prometer "liquidar" com os ativos sul-coreanos ainda instalados no complexo industrial que os dois países mantém na fronteira.

As declarações norte-coreanas sublinham o aumento das tensões entre os dois países desde janeiro, quando Pyongyang anunciou ter detonado uma bomba de hidrogênio. Desde então, o regime do norte vem realizando testes com mísseis, enquanto o sul decidiu fechar a fábrica conjunta, aprovar novas sanções e iniciar exercícios militares com os Estados Unidos. A Coreia do Norte, por sua vez, retrucou ameaçando fazer uma ataque nuclear à Coreia do Sul e aos Estados Unidos.

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Ontem, o Comitê Para uma Reunificação Pacífica da Coreia do Norte afirmou que o país irá "liquidar" ativos sul-coreanos que ainda se encontram no complexo industrial de Kaesong, que os dois países dividem. O mesmo aconteceria com o Diamond Mountain resort, que se encontra na Região Desmilitarizada (DMZ).

Em um comunicado, o governo sul-coreano afirmou que as declarações de Pyongyang são "um ato de provocação" e alertaram o regime do norte contra a danificação de ativos de suas empresas.

Analistas dizem que a ditadura do norte pode mover o maquinário que se encontra em Kaesong e convertê-lo para uso militar. De acordo com o Ministério de Unificação de Seul, os ativos fabris e no resort valem, ao todo, 1,4 trilhão de wons (US$ 1,2 bilhão). Fonte: Associated Press.

Seul, 13/01/2016 - A Coreia do Sul disparou nesta quarta-feira 20 tiros de advertência de metralhadora, após um drone da Coreia do Norte cruzar brevemente a fronteira vizinha, disseram autoridades. Trata-se do primeiro incidente do tipo em meio ao aumento da tensão entre as Coreias, após o teste nuclear anunciado por Pyongyang na semana passada.

O drone da Coreia do Norte estava voando dezenas de metros ao sul da fronteira e retornou para a Coreia do Norte após os disparos sul-coreanos, informaram autoridades do setor militar e de defesa de Seul, pedindo anonimato. Os tiros não atingiram o drone.

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Os sobrevoos de drones da Coreia do Norte na região fronteiriça são raros, mas já aconteceram anteriormente. Nos últimos anos, o regime norte-coreano tem mantido um programa de drones. Em 2013, por exemplo, a imprensa estatal disse que o líder do país, Kim Jong Un, observou um ataque com drone contra um alvo simulado sul-coreano.

Em 2014, autoridades sul-coreanas descobriram que drones da Coreia do Norte haviam feito vários sobrevoos cruzando a fronteira. Esses drones eram de baixa tecnologia, mas ainda assim foram considerados uma nova ameaça potencial à segurança.

A tensão bilateral está em alta, desde que a Coreia do Norte alegou no dia 6 ter testado uma bomba de hidrogênio. Há ceticismo sobre a veracidade da informação, mas se for confirmada isso significa que o país está mais perto de possuir um arsenal nuclear totalmente funcional. A Coreia do Norte já realizou testes atômicos em 2006, 2009 e 2013.

Desde a sexta-feira, a Coreia do Sul tem reproduzido propaganda contra o regime norte-coreano e canções pop a partir de grandes alto-falantes instalados na fronteira. Pyongyang, que qualifica essas emissões como um ato de guerra, usa seus próprios alto-falantes para impedir que os soldados ouçam as mensagens sul-coreanas.

Seul disse que a Coreia do Norte também lançou milhares de panfletos ao longo da fronteira, alguns dos quais descrevendo o presidente sul-coreano, Park Geun-hye, e seu governo como "cães loucos".

Park pediu nesta quarta-feira que o principal aliado da Coreia do Norte, a China, ajude a punir Pyongyang pelo teste nuclear, com o que ela qualificou como "as mais fortes" sanções internacionais possíveis, para forçar o país a mudar de postura. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte libertou nesta segunda-feira (5) um cidadão da Coreia do Sul que é estudante da New York University, em um possível sinal de melhora na relação entre os vizinhos. A imprensa estatal norte-coreana informou que o país "deportou" Won Moon Joo, de 21 anos, na vila fronteiriça de Panmunjom, como uma medida "humanitária" há seis meses, após ele ter sido detido por cruzar a fronteira chinesa com a Coreia do Norte.

Autoridades sul-coreanas confirmaram a repatriação. O Serviço de Inteligência Nacional, principal agência de espionagem do país, disse que investigará se Joo violou alguma lei de segurança, já que as viagens não autorizadas para o país vizinho estão proibidas.

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Joo tem status de residente permanente nos EUA e o motivo exato da viagem dele para a Coreia do Norte ainda não estava claro. Pyongyang várias vezes usou detentos para obter concessões políticas e ajuda de Seul e dos EUA e um analista sul-coreano disse que o governo da Coreia do Norte pode ter concluído que o crime era pouco grave e que a libertação reforçaria a imagem do país.

A libertação ocorre em meio a especulações de que a Coreia do Norte pode levar adiante uma ameaça de lançar um foguete de longo alcance. O lançamento geraria críticas internacionais, pois os EUA e a Coreia do Sul dizem que isso seria um teste camuflado de tecnologias de mísseis de longo alcance, algo proibido pela Organização das Nações Unidas. Imagens de satélite recentes não mostram, porém, sinais de preparação para o lançamento da Coreia do Norte.

O governo de Seul elogiou a libertação do estudante, mas pediu que sejam liberados outros três presos sul-coreanos. Fonte: Associated Press.

As Coreias do Norte e do Sul estão realizando neste sábado (22) a primeira discussão de alto escalão em quase um ano em um vilarejo na fronteira dos dois países para tentar aliviar as tensões crescentes sobre um confronto militar. A reunião a portas fechadas em Panmunjom começou na noite de sábado (horário local), pouco depois de um prazo fixado pela Coreia do Norte à Coreia do Sul para desmontar alto-falantes que transmitiam propaganda anti-Coreia do Norte na fronteira, disse um funcionário do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, que não pediu para não ser identificado por causa de regras do órgão. A Coreia do Norte havia declarado que as suas tropas da linha de frente estavam em prontidão para a guerra e preparadas para batalhas se Seul não recuar.

O funcionário do ministério não deu detalhes sobre a reunião. O gabinete presidencial sul-coreano disse mais cedo que o diretor de segurança nacional do país, Kim Kwan-jin, e o ministro da Unificação, Hong Yong-pyo, iriam sentar para conversar com Hwang Pyong So, o maior oficial político do Exército do Povo Coreano, e Kim Yang Gon, um oficial norte-coreano sênior responsável por questões sul-coreanas. Hwang é considerado por analistas externos como o segundo oficial mais importante da Coreia do Norte depois do líder supremo Kim Jong Un.

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A reunião foi realizada após uma série de incidentes despertar temores de que o conflito poderia sair do controle. A tensão começou com um ataque de mina terrestre, supostamente organizado pelo Norte, que mutilou dois soldados sul-coreanos, seguido pela retomada das transmissões de propaganda anti-Pyongyang pelo Sul. Um funcionário do Ministério da Defesa da Coreia do Sul, que não quis ser identificado por causa das regras do órgão, disse que o Sul continuaria com as transmissões anti-Pyongyang durante a reunião e tomaria uma decisão sobre interrompê-las dependendo do resultado das negociações.

Embora a reunião tenha oferecido uma alternativa para os países evitarem um confronto por ora, analistas em Seul se perguntavam se os países não estavam com posições excessivamente distantes para esperar um acordo rápido que pudesse neutralizar o conflito. "A Coreia do Sul abertamente prometeu cortar o ciclo vicioso das provocações norte-coreanas, por isso não poderá aceitar um acordo fraco", disse Koh Yu-hwan, especialista em Coreia do Norte da Universidade de Dongguk, em Seul. "O Sul também exigirá provavelmente que o Norte assuma a responsabilidade pelo ataque com mina terrestre e apresente um pedido de desculpas, e não há muita razão para pensar que Pyongyang aceitaria isso." Koh disse, no entanto, disse que o encontro de sábado pode abrir a porta para mais reuniões entre os dois países para discutir uma variedade de assuntos.

O impasse ocorre durante exercícios militares anuais dos Estados Unido com a Coreia do Sul. A Coreia do Norte qualifica os exercícios como uma preparação para uma invasão, embora os EUA e a Coreia do Sul argumentem que são de natureza defensiva. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Sul e a Coreia do Norte trocaram ameaças nesta sexta-feira, após uma breve troca de disparos entre militares dos dois países no dia anterior. Na avaliação de especialistas, há o temor de que o inexperiente ditador norte-coreano, Kim Jong Un, provoque Seul a ponto de os sul-coreanos lançarem uma grande retaliação militar.

O caso é o primeiro importante teste da habilidade de Kim para lidar com a tensão militar com a Coreia do Sul na fortificada fronteira entre os dois países. Na quinta-feira, Seul disse que a Coreia do Norte lançou foguetes em zonas remotas de seu território, em resposta à propaganda contrária ao regime de Pyongyang, realizada pelos sul-coreanos através de sistemas de alto-falantes na fronteira. Seul respondeu disparando artilharia contra bases norte-coreanas.

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Nesta sexta-feira, os militares sul-coreanos disseram em uma carta aos militares norte-coreanos que estavam prontos para "retaliar fortemente" ante qualquer novo ataque, depois de a Coreia do Norte ameaçar atacar os alto-falantes a menos que eles fossem desligados até a tarde de sábado. Seul continuava nesta sexta-feira a transmitir e não dava sinais de que poderia ceder à exigência.

Sem nenhum lado dando sinais de que pode recuar, o temor era se havia o risco de uma escalada. "Os dois lados estão brincando com fogo nesta crise", disse Go Myung-hyun, especialista em Coreia do Norte do Instituto Asan de Estudos Políticos, centro de estudos sediado em Seul.

Militares dos Estados Unidos que estão na Coreia do Sul, realizando exercícios anuais com forças sul-coreanas, disseram que monitoram a situação. A Coreia do Norte geralmente eleva seu nível de agressividade retórica, durante esses exercícios conjuntos.

Em um sinal de que a crise ainda não é total, porém, jovens sul-coreanos foram nesta sexta-feira jogar uma rara partida de futebol na capital da Coreia do Norte.

O ditador norte-coreano, que teria 32 anos, assumiu o poder na Coreia do Norte no fim de 2011. Ele é frequentemente mostrado na imprensa estatal comandando exercícios militares e o lançamento de foguetes. Não está clara, apesar disso, a capacidade dele de gerenciar essas situações. Mudanças frequentes nas equipes militares geraram dúvidas sobre os objetivos estratégicos de Kim e o nível de conhecimento de sua equipe. Neste ano, o líder de Pyongyang tirou do posto seu ministro da Defesa, o quarto a ocupar o cargo durante seu governo, iniciado em dezembro de 2011. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em uma escalada na retórica, o porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul Kim Min-seok afirmou que a Coreia do Norte não é um país de verdade e que existe somente para o benefício de uma única pessoa, em referência ao ditador Kim Jong Un. Ele acusou o país vizinho de não possuir nenhum direito humano ou liberdade pública e declarou que a Coreia do Norte "deve desaparecer em breve".

Os comentários seguem uma série de declarações sexistas e racistas pela Coreia do Norte. A mídia estatal de Pyongyang relacionou a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, a uma "velha prostituta" e chamou o presidente Barack Obama de "macaco". A tensão se intensificou após Obama e Park se encontraram em Seul no mês passado. Fonte: Associated Press.

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