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A Coreia do Sul atirou contra as águas da Coreia do Norte em resposta a um treinamento militar conduzido pelo governo de Pyongyang mais cedo, afirmou um militar sul-coreano.

Um funcionário da Junta de Chefes de Estado-Maior da Coreia do Sul disse que nenhum disparo atingiu o território norte-coreano ou instalações militares. Ele não forneceu mais detalhes e falou sob a condição de não ter seu nome revelado.

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Moradores de uma ilha sul-coreana próxima da fronteira foram retirados de suas casas e encaminhados para abrigos. Kang Myeong-sung disse em entrevista de um abrigo na ilha de Yeonpyeong que não viu nenhuma aeronave de guerra, mas declarou que pode escutar disparos de artilharia.

Hoje, a Coreia do Norte conduziu treinamentos militares perto da disputada fronteira no mar ocidental e ameaçou levar adiante um quarto teste nuclear em algum momento, mas Seul disse que não há sinais de nenhuma detonação iminente.

A Coreia do Norte anunciou no início da madrugada os planos para treinamentos em sete áreas ao norte da fronteira com o sul, enquanto o Ministério da Defesa de Seul alertou que reagiria fortemente se fosse provocado.

O governo norte-coreano rotineiramente testa artilharia e mísseis no oceano, mas o anúncio antecipado dos treinamentos é algo raro. Wee Yong-sub, vice-porta-voz no Ministério da Defesa da Coreia do Sul, disse que a mensagem de Pyongyang foi uma tentativa "hostil" de elevar a tensão na península.

A Península da Coreia tecnicamente permanece em um estado de guerra, porque o conflito de 1950 a 1953 terminou com um armistício, e não um tratado de paz. Cerca de 28.500 tropas norte-americanas continuam na Coreia do Sul para deter uma possível agressão da Coreia do Norte. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte conduziu treinamentos militares perto da disputada fronteira no mar ocidental, afirmaram membros do governo da Coreia do Sul. Nas últimas semanas a Coreia do Norte realizou uma série de lançamentos de foguetes e mísseis balísticos, considerados atos de protesto contra os exercícios militares anuais conduzidos por Seul e Washington.

Ontem, Pyongyang ameaçou conduzir um quarto teste nuclear em algum momento, mas Seul disse que não há sinais de nenhuma detonação iminente. A Coreia do Norte anunciou que planejava conduzir treinamentos em sete áreas ao norte da fronteira com o sul nesta segunda-feira, enquanto o Ministério da Defesa de Seul disse que reagirá fortemente se for provocado.

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O governo norte-coreano rotineiramente testa artilharia e mísseis no oceano, mas o anúncio antecipado dos treinamentos é algo raro. Wee Yong-sub, vice-porta-voz no Ministério da Defesa da Coreia do Sul, disse que a mensagem de Pyongyang foi uma tentativa "hostil" de elevar a tensão na península.

A Península da Coreia tecnicamente permanece em um estado de guerra, porque o conflito de 1950 a 1953 terminou com um armistício, e não um tratado de paz. Cerca de 28.500 tropas norte-americanas continuam na Coreia do Sul para deter uma possível agressão da Coreia do Norte. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Sul afirmou nesta terça-feira (25) que um navio de guerra da Coreia do Norte avançou sobre seu território, na primeira incursão marítima reportada neste ano.

O porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul, Kim Min-seok, afirmou que uma embarcação de 420 toneladas fez três viagens para além da fronteira durante a noite e foi embora durante a madrugada sem responder aos avisos dados pela marinha sul-coreana. Não houve troca de tiros. A incursão ocorreu a 23,4 quilômetros ao oeste da ilha de Yeongpyeong.

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A fronteira marítima é contestada pela Coreia do Norte e a região já foi palco de confrontos fatais entre as duas Coreias no passado. Barcos de pesca e navios de patrulha da Coreia do Norte constantemente ignoram a demarcação.

Kim disse que o Ministério de Defesa avalia a última incursão como parte de um treino ou de uma inspeção pela Corea do Norte. O porta-voz se recusou a fornecer mais detalhes.

Seul não revela todos os encontros com o Exército do Norte, mas o porta-voz justificou o anúncio devido ao crescente interesse público nos assuntos entre as Coreias. Nos últimos dias, as duas Coreias concordaram em promover pela primeira vez em três anos um encontro das famílias separadas pela guerra de 1950-1953. Fonte: Dow Jones Newswires.

Autoridades de Seul dizem que a Coreia do Norte e a Coreia do Sul chegaram a um acordo para permitir a reunião de famílias separadas pela Guerra na Coreia. Estes serão os primeiros encontros em três anos.

Segundo a Coreia do Sul, mais de 100 pessoas de cada país poderão se encontrar com familiares entre os dias 25 e 30 de setembro na Coreia do Norte. Fonte: Associated Press.

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A Coreia do Norte informou neste domingo (18) que aceitou a oferta da Coreia do Sul na semana passada para negociar a retomada de encontros de famílias separadas pela guerra entre os dois países. Os encontros foram suspensos em 2010, depois de dois ataques militares feitos pela Coreia do Norte que matou 50 sul coreanos. Na semana passada, os dois países concordaram em reabrir o complexo industrial que têm em comum e que havia sido fechado em abril.

A aceitação da Coreia do Norte, no entanto, veio com uma significativa contra-proposta de que as negociações sejam feitas no resort Mount Kumgang, na Coreia do Norte, assim como os encontros familiares. Os dois lados informaram que as reuniões ocorrerão no feriado de "Chuseok", no fim de setembro. Fonte: Dow Jones Newswires.

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As duas Coreias afirmaram nesta quarta-feira que concordaram em reabrir o complexo industrial de Kaesong, mas não deram informações sobre quando e como o acordo estabelece a retomada de operações.

Os dois lados buscam evitar o fechamento permanente do complexo industrial, localizado em território norte-coreano, por causa de sua importância econômica e por ser um dos poucos símbolos de cooperação entre os dois países rivais. As operações em Kaesong foram interrompidas em abril quando a Coreia do Norte retirou seus trabalhadores do local em meio a escalada de tensões.

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Os dois lados concordaram em estabelecer um comitê conjunto para criar medidas legais e institucionais para a "normalização construtiva" do complexo industrial, segundo o acordo, divulgado pelo Ministério da Unificação de Seul.

O acordo não especifica quando e como o complexo voltará a operar, indicando que as principais diferenças se mantém e uma retomada das operações não é garantida.

O documento afirma que "tanto [a Coreia do] Sul quanto [a Coreia do] Norte" farão esforços para evitar que a interrupção abrupta do complexo seja repetida. O acordo não entra em detalhes sobre como eles se dirigiram à demanda de Seul, que pediu uma sólida garantia da Coreia do Norte de não repetir a retirada repentina de seus 53 mil trabalhadores.

A Coreia do Norte atribuiu a sua retirada abrupta à cobertura da mídia sul-coreana, que se referiu ao empreendimento como uma importante fonte de receita para o regime de Pyongyang. O país também reclamou dos exercícios militares sul-coreanos nos EUA na época.

As duas Coreias realizaram uma série de rodadas de negociações sobre maneiras de retomar as operações, mas, até então, fizeram pouco progresso. Delegados de cada lado tiveram uma breve briga física depois da última rodada de negociações.

O Norte tinha insistido em que as duas Coreias deveriam fornecer garantias mútuas para que o complexo de Kaesong ficasse aberto. O país alegou que o Sul também era responsável pelo fechamento.

A parceria costumava a fornecer cerca de US$ 90 milhões por ano em salários pagos diretamente ao governo de Pyongyang.

A paralisação do trabalho no parque industrial causou uma perda operacional de cerca de 300 bilhões de wons (US$ 270 milhões) para os investidores sul-coreanos, segundo o governo de Seul. Empresas da Coreia do Sul investiram cerca de 450 bilhões de wons no projeto. Fonte: Dow Jones Newswires.

As duas Coreias concordaram em realizar mais uma rodada de negociações sobre o complexo industrial intercoreano de Kaesong.

A Coreia do Norte propôs nesta quarta-feira retomar as negociações com a Coreia do Sul sobre a reabertura de Kaesong. Uma porta-voz do Comitê de Reunificação da Coreia, do governo de Pyogyang, disse em um comunicado que os dois países poderão se encontrar no dia 14 de agosto.

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O Comitê afirmou que a Coreia do Norte deverá suspender a proibição ao acesso sul-coreano no local e enviará trabalhadores do próprio país para o complexo. As equipes norte-coreanas haviam sido retiradas de Kaesong por decisão unilateral de Pyogyang em abril.

Contudo, a declaração da Coreia do Norte, transmitida pela televisão estatal, não deixou claro se o país oferecerá uma garantia sólida sobre a permanência dos trabalhadores do complexo industrial - uma exigência crucial de Seul. A condição de evitar uma nova retirada abrupta do local havia bloqueado o progresso significativo nas negociações anteriores.

O ministério da unificação em Seul imediatamente concordou em realizar negociações, como sugerido pelo Norte. "Esperamos que as próximas conversações resolvam as questões e produzam formas sensatas para normalizar o complexo industrial Kaesong de maneira construtiva", disse Kim Hyung-seok, o porta-voz do ministério. Fonte: Dow Jones Newswires.

Representantes das Coreias do Sul e do Norte se reuniram, nesta segunda-feira (15), pela terceira vez neste mês, mas, novamente, não conseguiram chegar a um acordo sobre a reabertura do parque industrial de Kaesong, um símbolo da cooperação entre os dois países até ser fechado por Pyongyang em abril. As partes devem se encontrar novamente na quarta-feira.

O complexo industrial foi aberto em 2004 na cidade fronteiriça norte-coreana de Kaesong durante um período de reaproximação entre as duas nações, mas as operações foram interrompidas em abril, quando houve um aumento das tensões após um teste nuclear norte-coreano realizado em fevereiro e das manobras militares conjuntas entre Coreia do Sul e Estados Unidos realizadas na região.

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As duas Coreias concordaram recentemente que desejam a reabertura do complexo, depois de Pyongyang começar a demonstrar sinais de interesse na diplomacia, após semanas de retórica ameaçadora em março e abril. Delegados dos dois países se reuniram nesta segunda-feira em Kaesong para discutir detalhes sobre como reabrir o parque industrial, mas a reunião terminou sem avanços.

A Coreia do Sul quer medidas que evitem a possibilidade de outro futuro fechamento de Kaesong e a Coreia do Norte repetiu suas antigas reclamações, disse delegado chefe sul-coreano Kim Kiwoong aos jornalistas após o final do encontro, segundo informações da mídia sul-coreana.

A Coreia do Norte já havia pedido que a Coreia do Sul encerre seus exercícios militares conjuntos com os Estados Unidos e que pare com o que chama de insultos contra a liderança de Pyongyang. O complexo, que mistura capital e gestão sul-coreanos com mão-de-obra norte-coreana barata, era o último símbolo remanescente da cooperação entre os dois países.

Outros projetos de reaproximação, como a reunião de famílias separadas pela guerra e viagens às montanhas norte-coreanas foram paralisados em razão das recentes animosidades. As duas Coreias continuam divididas pela fronteira mais fortificada do mundo. A guerra de três anos entre os dois países terminou em um armistício, e não com um tratado de paz, em 1953.

Fonte: Associated Press.

O governo da Coreia do Sul informou que as negociações com a Coreia do Norte, marcadas para quarta-feira, não acontecerão, embora não tenha revelado se elas foram totalmente canceladas.

"Não haverá negociações amanhã", afirmou uma porta-voz do Ministério de Unificação sul-coreano sem fornecer mais detalhes.

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As conversações, que deveriam durar dois dias, seriam o primeiro encontro de alto nível em Seul em seis anos, o que elevou as expectativas de uma melhora nas relações entre os dois países, marcadas por recentes ameaças de guerra.

Mas na véspera do início do encontro ainda não havia sido decidido quem lideraria cada delegação. Seul quer que as principais autoridades responsáveis pelas relações intercoreanas se reúnam, mas Pyongyang não disse quem enviaria para a reunião.

Caso Pyongyang envie um funcionário de menor escalão, Seul deve tomar atitude semelhante, o que pode prejudicar o objetivo da reunião. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

As Coreias do Norte e do Sul realizarão reuniões de nível ministerial esta semana em Seul, em uma tentativa de atenuar a tensão bilateral. Os dois dias de reuniões terão início na quarta-feira. O anúncio foi feito pelo Ministério da Unificação sul-coreano na manhã de segunda-feira (10), pelo horário local.

O acerto pode ser considerado um avanço depois de anos de animosidade. A tensão intensificou-se nos últimos meses em meio a ameaças de guerra nuclear por Pyongyang e promessas de retaliação por Seul.

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De acordo com o Ministério da Unificação, as autoridades dos dois países discutirão a reabertura de um parque industrial gerido em conjunto e outros projetos intercoreanos.

O acordo para as reuniões em nível ministerial foi alcançado neste domingo, depois de 17 horas de reuniões entre funcionários de segundo escalão de Pyongyang e Seul. Fonte: Associated Press.

As Coreias do Norte e do Sul concordaram em realizar a primeira reunião bilateral nos últimos anos no domingo em Panmunjon, cidade situada na tensa zona de fronteira entre os dois países. O Ministério da Unificação sul-coreano informou que Pyongyang aceitou proposta anterior feita por Seul.

Seul e Pyongyang pretendem realizar em breve uma nova reunião para reabrir o complexo industrial na fronteira e reativar outros projetos conjuntos.

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A Coreia do Sul afirma que reuniões em nível ministerial ocorrerão na quarta-feira em Seul. A Coreia do Norte adverte que reuniões de nível mais baixo são necessárias por causa da desconfiança mútua.

O último contato bilateral de alto nível entre os dois países ocorreu em 2011. Fonte: Associated Press.

O governo da Coreia do Norte propôs a realização de reuniões de trabalho com representantes sul-coreanos na cidade fronteiriça de Kaesong no domingo.

Por meio de nota distribuída pela agência estatal de notícias norte-coreana, Pyongyang anunciou também a reabertura de uma linha de comunicação da Cruz Vermelha fechada em março, no mais recente ápice das tensões com Seul.

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Ontem, o governo sul-coreano propôs a realização do diálogo. Hoje, os dois países concordaram em negociar a reabertura do complexo industrial na cidade norte-coreana de Kaesong, além de outros assuntos.

Os anúncios coincidem com a iminente chegada do presidente da China, Xi Jinping, aos Estados Unidos, onde se reunirá com seu homólogo norte-americano, Barack Obama. A expectativa é de que a tensão na Península Coreana seja tema de destaque na pauta da cúpula sino-americana. Fonte: Associated Press.

Seul (AE) - Gerentes sul-coreanos começaram a sair neste sábado do complexo industrial de Kaesong, zona conjunta com a Coreia do Norte, seguindo determinação de Seul, após Pyongyang fazer uma nova ameaça de fechar o último símbolo do relaxamento das tensões entre os dois países.

Um total de 125 sul-coreanos deixaram hoje o parque industrial localizado em território norte-coreano e os últimos 50, incluindo funcionários do governo que administram as instalações, sairão na segunda-feira, segundo o Ministério da Unificação.

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Depois que a retirada dos sul-coreanos for concluída, é incerto o que acontecerá com o complexo binacional.

"É só uma questão de tempo" até o complexo ser fechado definitivamente, comentou neste sábado um porta-voz do Escritório Geral de Orientação da Coreia do Norte. "Nós valorizamos o complexo industrial de Kaesong, mas não faremos favores para quem responde ao bem com o mal", disse.

Até recentemente, 53 mil norte-coreanos eram comandados por 800 sul-coreanos em mais de 120 fábricas administradas por Seul nessa zona econômica com regime especial em Kaesong. O acordo, de uma década, garantiu trabalho e salários na cidade norte-coreana e mão de obra barata para a Coreia do Sul.

No entanto, o agravamento das tensões entre Seul e Pyongyang, em meio às ambições nucleares da Coreia do Norte e exercícios militares conjuntos realizados pela Coreia do Sul e EUA, levou o regime norte-coreano a retirar todos os seus trabalhadores do parque industrial no último dia 9 e a proibir os sul-coreanos de cruzarem a fronteira para buscar alimentos e suprimentos.

Com a suspensão das operações no complexo e a redução dos estoques de alimentos, Seul deu um ultimato até esta sexta-feira para que a Coreia do Norte voltasse a negociar sobre Kaesong. Após Pyongyang rejeitar o apelo do país vizinho, Ryoo Kihl-jae, a principal autoridade sul-coreana para relações com a Coreia do Norte, anunciou que Seul vai retirar os funcionários restantes do complexo por temer por sua segurança.

O parque, inaugurado em 2003, é o último projeto conjunto que sobrou de uma era anterior de reconciliação entre as Coreias. As informações são da Associated Press.

A Coreia do Sul disse nesta sexta-feira que retirará todos os seus trabalhadores remanescentes do complexo industrial intercoreano de Kaesong, na Coreia do Norte.

Mais cedo nesta sexta-feira, a Coreia do Norte rejeitou a proposta feita por Seul de iniciar negociações sobre o complexo industrial. O impasse na região começou no dia 3 de abril quando a Coreia do Norte impediu o fluxo de entrada da Coreia do Sul em Kaesong.

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Seis dias depois, a Pyongyang retirou todos os 53 mil trabalhadores norte-coreanos do local. Por volta de 175 sul-coreanos permanecem no complexo, preocupados que, se deixarem Kaesong, a Coreia do Norte confiscará o maquinário e os bens deixados para trás.

"O governo tomou uma decisão inevitável de trazer de volta para casa todos os nossos cidadãos deixados para trás em Kaesong", disso o ministro da Unificação sul-coreano, Ryoo Kihl-jae, em uma declaração televisionada. Segundo ele, a medida tem o objetivo de proteger os trabalhadores.

"As autoridades norte-coreanas devem garantir o retorno seguro de nossos cidadãos e a proteção completa de nossas propriedades empresariais no local conforme os acordos existentes entre as duas Coreias, assim como as leis", disse.

A Coreia do Norte disse em uma declaração anterior que ela permitiria que os sul-coreanos viajassem de volta para o Sul. As informações são da Dow Jones.

A Coreia do Sul disse que Pyongyang ignorou o prazo dado por Seul para responder a uma demanda de negociações sobre o parque industrial intercoreano de Kaesong.

O porta-voz do Ministério de Unificação, Kim Hyung-suk, disse nesta sexta-feira que Seul está considerando contramedidas, mas se recusou a dar mais detalhes.

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Pyongyang proibiu a entrada de gerentes e cargas da Coreia do Sul no complexo industrial de Kaesong, na Coreia do Norte, neste mês e retirou 53 mil trabalhadores norte-coreanos do local.

Seul havia prometido tomar sérias medidas se Pyongyang não respondesse a demanda de negociações até o meio-dia desta sexta-feira (horário local; 0h em Brasília). As informações são da Associated Press.

Algumas horas depois de a Coreia do Norte ter celebrado o aniversário de nascimento de seu primeiro líder, Kim Il Sung, o comando supremo do exército do país deu um ultimato às forças armadas da Coreia do Sul dizendo que "ações de retaliação" vão começar, sugerindo um possível ato militar, informou a agência de notícias japonesa Kyodo, citando a agência oficial norte-coreana, Korean Central News Agency (KCNA, na sigla em inglês).

"As forças armadas da República Democrática da Coreia do Norte vão começar imediatamente suas ações militares para mostrar como o serviço do país valoriza e protege a dignidade da liderança suprema", dizia a reportagem.

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Apesar do clima de tensão e de olhos internacionais atentos ao possível lançamento de um míssil da Coreia do Norte, o aniversário de cem anos de Kim Il Sung, avô do atual líder norte-coreano, Kim Jong Um, foi marcado por moradores nas ruas de Pyongyang, no primeiro dos três dias de feriado nacional. Meninas eram vistas nas ruas enfeitadas com bandeiras e faixas, enquanto pais empurravam carrinhos de bebê em meio ao frio da primavera.

Aparentemente não havia sensação de pânico na capital norte-coreana, onde poucas pessoas têm acesso a informações de origem internacional, que especulam a respeito do lançamento iminente de um míssil, além dos esforços diplomáticos para conter o governo norte-coreano, que inclui uma visita à região do secretário de Estado norte-americano, John Kerry.

Governos estrangeiros lutam para avaliar a seriedade das ameaças norte-coreanas, que incluem a possibilidade de uma guerra nuclear. As agências de inteligência da Coreia do Sul, dos Estados Unidos e do Japão acreditam que o governo norte-coreano esteja pronto para lançar um míssil de médio alcance.

Soma-se ao cenário de tensão, o fato de a Coreia do Norte ter rejeitado no domingo uma proposta sul-coreana para resolver as tensões por meio do diálogo. Pyongyang disse não ter intenção de conversar com Seul a menos que eles abandonem o que o Norte chama de postura de confronto. O porta-voz do Ministério de Unificação sul-coreano, Kim Hyung-suk, disse nesta segunda-feira que a resposta é "muito lamentável", mas reiterou que o Sul continua aberto ao diálogo.

Uma importante autoridade norte-coreana, Kim Yong Nam, presidente da Assembleia Suprema do Povo, disse também, durante uma reunião de altos funcionários no domingo, que o Norte deve reforçar seu arsenal nuclear e "empreender uma ação mais forte contra os Estados Unidos para lidar com a vigente situação de guerra", segundo informou a televisão estatal norte-coreana.

Nesta segunda-feira, o ministro de Defesa da Coreia do Sul, Kim Kwan-jin, disse a um comitê parlamentar em Seul que ainda há indícios de que a Coreia do Norte pode lançar um míssil de sua costa Leste, embora não tenha revelado como conseguiu a informação.

Durante sua viagem, Kerry tem advertido a Coreia do Norte para que não realize o teste com míssil, afirmando que isso seria um ato de provocação que "vai elevar a temperatura" e isolar ainda mais o país e seu povo. Em Tóquio, no domingo, Kerry disse que os Estados Unidos estão "preparados para oferecer ajuda", mas Pyongyang deve primeiro reduzir as tensões e honrar acordos anteriores.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Algumas horas depois de a Coreia do Norte ter celebrado o aniversário de nascimento de seu primeiro líder, Kim Il Sung, o comando supremo do exército do país deu um ultimato às forças armadas da Coreia do Sul dizendo que "ações de retaliação" vão começar, sugerindo um possível ato militar, informou a agência de notícias japonesa Kyodo, citando a agência oficial norte-coreana, Korean Central News Agency (KCNA, na sigla em inglês).

"As forças armadas da República Democrática da Coreia do Norte vão começar imediatamente suas ações militares para mostrar como o serviço do país valoriza e protege a dignidade da liderança suprema", dizia a reportagem.

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Aparentemente não havia sensação de pânico na capital norte-coreana, onde poucas pessoas têm acesso a informações de origem internacional, que especulam a respeito do lançamento iminente de um míssil, além dos esforços diplomáticos para conter o governo norte-coreano, que inclui uma visita à região do secretário de Estado norte-americano, John Kerry.

Governos estrangeiros lutam para avaliar a seriedade das ameaças norte-coreanas, que incluem a possibilidade de uma guerra nuclear. As agências de inteligência da Coreia do Sul, dos Estados Unidos e do Japão acreditam que o governo norte-coreano esteja pronto para lançar um míssil de médio alcance.

Soma-se ao cenário de tensão, o fato de a Coreia do Norte ter rejeitado no domingo uma proposta sul-coreana para resolver as tensões por meio do diálogo. Pyongyang disse não ter intenção de conversar com Seul a menos que eles abandonem o que o Norte chama de postura de confronto. O porta-voz do Ministério de Unificação sul-coreano, Kim Hyung-suk, disse nesta segunda-feira que a resposta é "muito lamentável", mas reiterou que o Sul continua aberto ao diálogo.

Uma importante autoridade norte-coreana, Kim Yong Nam, presidente da Assembleia Suprema do Povo, disse também, durante uma reunião de altos funcionários no domingo, que o Norte deve reforçar seu arsenal nuclear e "empreender uma ação mais forte contra os Estados Unidos para lidar com a vigente situação de guerra", segundo informou a televisão estatal norte-coreana.

Nesta segunda-feira, o ministro de Defesa da Coreia do Sul, Kim Kwan-jin, disse a um comitê parlamentar em Seul que ainda há indícios de que a Coreia do Norte pode lançar um míssil de sua costa Leste, embora não tenha revelado como conseguiu a informação.

Durante sua viagem, Kerry tem advertido a Coreia do Norte para que não realize o teste com míssil, afirmando que isso seria um ato de provocação que "vai elevar a temperatura" e isolar ainda mais o país e seu povo. Em Tóquio, no domingo, Kerry disse que os Estados Unidos estão "preparados para oferecer ajuda", mas Pyongyang deve primeiro reduzir as tensões e honrar acordos anteriores. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A perspectiva do lançamento de um míssil norte-coreano é "consideravelmente alta", declarou o ministro de Relações Exteriores da Coreia do Sul aos parlamentares do país nesta quarta-feira. Mas no país vizinho, a população se prepara calmamente para o aniversário do fundador Kim Il-Sung, celebrado em 15 de abril, historicamente uma época na qual a Coreia do Norte atrai a atenção mundial com grandes demonstrações de poderio militar.

A expectativa é que o míssil norte-coreano seja de médio alcance, com capacidade para voar 3.500 quilômetros e sobrevoar o Japão, declarou o ministro de Relações Exteriores Yun Byung-se ao Legislativo sul-coreano em Seul. Mais cedo, um funcionário do Ministério havia dito que os preparativos para o lançamento pareciam ter sido concluídos e que o disparo poderia ocorrer ao qualquer momento.

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Yun disse que Seul se prepara para o teste de um míssil balístico apelidado pelos especialistas estrangeiros de "Musudan", o mesmo nome de uma vila a nordeste onde a Coreia do Norte tem uma base de lançamento. Especialistas disseram que o míssil Musudan foi construído para atingir o território norte-americano de Guam e instalações dos Estados Unidos no Japão.

Autoridades norte-coreanas não anunciaram projetos para o lançamento de um míssil, mas disseram a diplomatas estrangeiros em Pyongyang que não serão capazes de garantir sua segurança a partir desta quarta-feira. Funcionários do governo também pediram aos turistas que estão na Coreia do Sul que se abriguem, advertindo que uma guerra nuclear é iminente. Porém, a maioria dos diplomatas e estrangeiros que mora no país parece não ter tomado qualquer medida para deixar a Coreia do Sul.

As ameaças são vistas como retórica e uma tentativa da Coreia do Norte de assustar os estrangeiros, fazendo com que pressionem seus governo a, por sua vez, pressionar Washington e Seul a alterarem suas políticas em relação a Pyongyang, assim como firmar as credenciais militares do jovem líder norte-coreano, Kim Jong Un. A Coreia do Norte não tem relações diplomáticas com Estados Unidos e Coreia do Sul, seus inimigos durante a Guerra da Coreia, na década de 1950.

Nas ruas de Pyongyang, o foco é menos centrado na guerra e mais no embelezamento da cidade antes o maior feriado nacional. Soldados instalavam mantas de grama artificial para animar uma cidade que ainda está saindo de um longo e frio inverno. Jardineiros plantam flores e árvores e estudantes marcham pelas ruas.

Apesar da calma em território norte-coreano, a Coreia do Sul e os Estados Unidos elevaram seus níveis de alerta, chamados Condição de Vigilância, informou um funcionário do Ministério da Defesa sul-coreano. A fonte, que falou em condição de anonimato, se recusou, porém, a confirmar a informação divulgada pela agência de notícias sul-coreana Yonhap, segundo a qual o nível foi elevado para 2, o segundo maior da escala. As informações são da Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu que a Coreia do Norte não realize novos testes nucleares, afirmando que isso seria uma ação "provocativa" em meio às crescentes tensões na península coreana.

O ministro da Unificação da Coreia do Sul, Ryoo Kihl-jae, declarou a uma comissão parlamentar nesta segunda-feira que havia "indício" de que Pyongyang estava se preparando para um quarto teste nuclear, mas posteriormente afirmou que se expressara mal.

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Durante visita à Holanda, Ban disse, também nesta segunda-feira, que não recebeu novas informações de Seul, mas pediu que a Coreia do Norte não realize outro teste, chamando a possibilidade de "medida provocadora" que violaria as resoluções do Conselho de Segurança. As informações são da Associated Press.

O governo da Rússia condenou as ações da Coreia do Norte na intensificação do impasse com a Coreia do Sul e os Estados Unidos, afirmando que Pyongyang está mostrando um desprezo "categoricamente inaceitável" a respeito das resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Para a Rússia, a negligência de Pyongyang em relação às resoluções da ONU (sobre não-proliferação nuclear) é categoricamente inaceitável", declarou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Alexander Lukashevich, aos repórteres.

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Segundo ele, essas ações "complicam, se não praticamente descartam as chances de retomada" das negociações para aliviar as tensões na península coreana. As informações são da Dow Jones.

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