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As duas Coreias concordaram em reabrir o complexo industrial de Kaesong na próxima semana, cinco meses após o parque industrial ser fechado durante crescentes tensões militares.

Segundo o Ministério da Unificação de Seul, após uma longa reunião de negociação, a Coreia do Sul e a Coreia do Norte decidiram reabrir o complexo de Kaesong em 16 de setembro. Empresas sul-coreanas em Kaesong foram autorizadas a retomar as operações após um teste na segunda-feira.

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O acordo entrou em uma segunda rodada de negociações entre os membros do comitê conjunto de Kaesong.

Fundada em 2004 como um símbolo raro de cooperação entre as duas Coreias, Kaesong não tinha sido afetada por uma série de crises na península coreana. Em abril, com a escalada de tensões militares na península, as operações do complexo industrial foram interrompidas. Em agosto, os países assinaram um acordo para reabrir Kaesong.

Como parte do acordo, a Coreia do Norte aceitou a sugestão da Coreia do Sul para quem o complexo seja aberto a investimentos estrangeiros. O acordo inclui planos para sediar uma road show para investidores estrangeiros em Kaesong, em outubro. Fonte: Dow Jones Newswires.

As duas Coreias concordaram em realizar mais uma rodada de negociações sobre o complexo industrial intercoreano de Kaesong.

A Coreia do Norte propôs nesta quarta-feira retomar as negociações com a Coreia do Sul sobre a reabertura de Kaesong. Uma porta-voz do Comitê de Reunificação da Coreia, do governo de Pyogyang, disse em um comunicado que os dois países poderão se encontrar no dia 14 de agosto.

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O Comitê afirmou que a Coreia do Norte deverá suspender a proibição ao acesso sul-coreano no local e enviará trabalhadores do próprio país para o complexo. As equipes norte-coreanas haviam sido retiradas de Kaesong por decisão unilateral de Pyogyang em abril.

Contudo, a declaração da Coreia do Norte, transmitida pela televisão estatal, não deixou claro se o país oferecerá uma garantia sólida sobre a permanência dos trabalhadores do complexo industrial - uma exigência crucial de Seul. A condição de evitar uma nova retirada abrupta do local havia bloqueado o progresso significativo nas negociações anteriores.

O ministério da unificação em Seul imediatamente concordou em realizar negociações, como sugerido pelo Norte. "Esperamos que as próximas conversações resolvam as questões e produzam formas sensatas para normalizar o complexo industrial Kaesong de maneira construtiva", disse Kim Hyung-seok, o porta-voz do ministério. Fonte: Dow Jones Newswires.

Representantes das Coreias do Sul e do Norte se reuniram, nesta segunda-feira (15), pela terceira vez neste mês, mas, novamente, não conseguiram chegar a um acordo sobre a reabertura do parque industrial de Kaesong, um símbolo da cooperação entre os dois países até ser fechado por Pyongyang em abril. As partes devem se encontrar novamente na quarta-feira.

O complexo industrial foi aberto em 2004 na cidade fronteiriça norte-coreana de Kaesong durante um período de reaproximação entre as duas nações, mas as operações foram interrompidas em abril, quando houve um aumento das tensões após um teste nuclear norte-coreano realizado em fevereiro e das manobras militares conjuntas entre Coreia do Sul e Estados Unidos realizadas na região.

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As duas Coreias concordaram recentemente que desejam a reabertura do complexo, depois de Pyongyang começar a demonstrar sinais de interesse na diplomacia, após semanas de retórica ameaçadora em março e abril. Delegados dos dois países se reuniram nesta segunda-feira em Kaesong para discutir detalhes sobre como reabrir o parque industrial, mas a reunião terminou sem avanços.

A Coreia do Sul quer medidas que evitem a possibilidade de outro futuro fechamento de Kaesong e a Coreia do Norte repetiu suas antigas reclamações, disse delegado chefe sul-coreano Kim Kiwoong aos jornalistas após o final do encontro, segundo informações da mídia sul-coreana.

A Coreia do Norte já havia pedido que a Coreia do Sul encerre seus exercícios militares conjuntos com os Estados Unidos e que pare com o que chama de insultos contra a liderança de Pyongyang. O complexo, que mistura capital e gestão sul-coreanos com mão-de-obra norte-coreana barata, era o último símbolo remanescente da cooperação entre os dois países.

Outros projetos de reaproximação, como a reunião de famílias separadas pela guerra e viagens às montanhas norte-coreanas foram paralisados em razão das recentes animosidades. As duas Coreias continuam divididas pela fronteira mais fortificada do mundo. A guerra de três anos entre os dois países terminou em um armistício, e não com um tratado de paz, em 1953.

Fonte: Associated Press.

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