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O Brasil ficou longe de cumprir a meta da Organização Mundial de Saúde (OMS) de reduzir em 50% o número de mortes em acidentes de trânsito de 2009 a 2019, destaca o Estadão. Considerando apenas as rodovias, o País teve diminuição nos óbitos de pouco mais da metade desse objetivo, apesar da queda acentuada sobretudo depois da promulgação da Lei Seca e da obrigatoriedade do uso de cadeirinha para as crianças.

Um novo mapeamento feito pela agência 360º CI para a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), com base em dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da agência 360, revela que entre 2009 e 2019 foram relatados nas estradas federais 1.507.645 de acidentes e 79.085 mortes. Dados preliminares de 2020 indicam pelo menos 5,3 mil mortos, apesar da redução de tráfego causada pela pandemia. "Embora o número de acidentes tenha caído significativamente, se pudéssemos aplicar a meta da ONU só às estradas, ainda assim o Brasil estaria em desvantagem. Conseguimos baixar apenas 26% das mortes nas rodovias", afirmou o diretor científico da Abramet, Flávio Adura. "Projetando a expectativa da ONU, era de se esperar que o número de vítimas não ultrapassasse 3,6 mil."

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As principais causas de fatalidades são evitáveis. "Observamos redução consistente do número de mortos", admite Adura. "Mas o Brasil continua sendo o quarto país do mundo com o maior número absoluto de mortes, atrás só de China, Índia e Nigéria. Nos chamados países em desenvolvimento os acidentes com mortes são muito mais prevalentes. Isso ocorre porque pelo menos metade da mortalidade vem dos chamados 'vulneráveis do trânsito': pedestres, motociclistas e ciclistas."

Entre as maiores vítimas estão as crianças. Os acidentes de trânsito são a principal causa de morte de 0 a 14 anos. A obrigatoriedade da cadeirinha e do cinto no banco de trás até melhorou a perspectiva - segundo a OMS, isso reduz em até 60% a chance de óbito. Mas, segundo os especialistas, é possível fazer mais. "Ainda nos preocupa muito o uso crescente de patinetes, que são muito perigosos", afirma o pediatra Abelardo Bastos Pinto Junior, presidente do Departamento Científico de Saúde Escolar da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio. "E há a forma irreverente com a qual muitos costumam dirigir. Acho que seria importante ter campanhas de conscientização dentro das escolas, ao longo da formação do estudante."

O mapeamento se divide em dois momentos. Entre 2009 e 2014, houve, em média, 180 mil acidentes por ano. Entre 2015 e 2019, ficou em torno de 86 mil casos anuais, em média. No topo da lista das causas de acidentes aparece a falta de atenção, anotada como causa provável em 38,5% dos acidentes. Na segunda posição está a velocidade excessiva para determinados trechos, com 9,4% dos registros. Destaca-se, ainda, o fato de que em 24,7% dos casos as causas permanecem indefinidas. "Um terço dos motoristas dirige distraído, conversando, vendo a paisagem e, muitas vezes, falando no celular e mandando mensagens. Mas a falta de atenção também pode estar relacionada a doenças e ao uso de medicamentos que podem causar sedação ou sonolência. Problemas cognitivos, como o Alzheimer, também podem provocar falta de atenção. Sem falar no uso de drogas para viagens mais longas (sobretudo entre motoristas profissionais)", pontua Adura.

Outro problema frequente é o excesso de velocidade. "Trabalhos científicos sobre a tolerância humana a impactos mostram que em um acidente envolvendo um veículo viajando a até 30 km/h a chance de sobrevivência dos envolvidos em atropelamento ou colisão é de praticamente 100%", explica o presidente da Abramet, Antonio Meira Jr. "Mas a partir de 50 km/h, a chance de um vulnerável (pedestre, motociclista ou ciclista) morrer é de 100%."

O álcool surge numa categoria à parte - sua ingestão, conforme a OMS, é causa de até 35% dos acidentes mais graves. São as ocorrências que deixam mais mortos e mais pessoas com sequelas graves. "Não é só uma questão de perder os reflexos, o que já seria grave", explica Adura. "O álcool interfere na direção, na perda da noção de velocidade, na perda da visão lateral. Além disso, torna a pessoa mais agressiva. Em um acidente, aqueles que estão alcoolizados são sempre os que têm mais chances de morrer, seja pela própria reação no momento do acidente, seja depois, no hospital, pelas condições médicas."

Presidente da Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego, Patrícia Sandri complementa, ressaltando que "até 90% dos acidentes são causados por falhas humanas", diz. Uma forma complementar de evitar os efeitos mais graves dessas falhas, segundo o presidente da Abramet, seria ter estradas inteligentes, como algumas da Europa. "Já sabemos que todo ser humano comete erros. Então deveríamos projetar as vias pensando nessa possibilidade, como na Suécia", diz Meira Jr. "As estradas brasileiras são péssimas, mal planejadas, têm sinalização inadequada, iluminação insuficiente e são mal conservadas."

Pontos críticos

Outro achado relevante da investigação científica foi o delineamento de uma lista de rodovias com maior concentração de acidentes e a definição de pontos críticos em termos de segurança para motoristas, passageiros e pedestres. Em números absolutos, as dez rodovias com mais acidentes foram: BR-101,BR-116, BR-381, BR-040, BR-153, BR-364, BR-262, BR-316, BR-163 e BR-230. Nessas, houve 926.676 incidentes.

"Existem problemas que vão da própria via (como uma curva mal projetada), da densidade de veículos, do tipo de carro que circula em maior número, se cruza áreas urbanas", enumera Flávio Adura. "Nos Estados do Nordeste, por exemplo, temos mais acidentes com vítimas porque a frota de motociclistas por lá já supera a de outros veículos - e a moto é muito vulnerável. O Estado que mais registra fatalidades é Minas, por causa da alta densidade de caminhões circulando. Já no Sul do País há muitos registros de acidentes graves porque as vias atravessam cidades."

Meta retomada

Ciente de que a maioria dos países não conseguiu alcançar a meta de redução de mortes no trânsito estabelecida pela OMS para a década passada, a última Conferência Global da ONU sobre Segurança no Trânsito, realizada em fevereiro, definiu os anos de 2021 a 2030 como a segunda década de ação pela segurança no trânsito. E manteve a meta de redução de 50% das fatalidades.

Pandemia

Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) indicam o oposto do que se esperava com a pandemia de 2020: uma redução mínima da violência no trânsito. Em 2019, o número de pessoas que sofreu acidente de carro e foi levado a hospital foi de 219.449. Em 2020, foram 212.058, retração de 3%. A tendência se confirma nos gastos do SUS com o atendimento a acidentados. Foi de R$ 313.445.848 em 2019 para R$ 311.936.574 no ano passado.

"No primeiro momento da pandemia, houve uma redução dos acidentes", avalia Flávio Adura da Abramet. "Mas logo depois começou a aumentar novamente, sobretudo com a grande circulação de motocicletas de entrega, mais sujeitas a acidentes." / R.J.

Nova legislação

A nova legislação que entrou em vigor em 12 de abril não é exatamente a que os defensores de um trânsito mais seguro esperavam. "Foi a lei possível de ser aprovada no Congresso", diz Armando de Souza, presidente da Comissão Especial de Direito do Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil.

Especialistas criticam vários pontos. Agora, todos os documentos emitidos passam a valer por 10 anos para condutores de até 50 anos - e não mais por 5 anos. Pela lei anterior, o motorista podia acumular até 20 pontos na CNH para não ter a carteira suspensa. A partir de agora, contudo, há uma gradação e a perda ocorre com 20, 30 ou 40 pontos. E com a nova lei quem for flagrado dirigindo em uma velocidade acima de 50% do limite permitido pela via não terá mais a suspensão e a apreensão imediata da CNH. Haverá processo administrativo.

Mas também houve avanços. Antes de o texto chegar à Câmara, o presidente Bolsonaro queria desobrigar o uso da cadeirinha ou assento de elevação para bebês e crianças. Contudo, a obrigatoriedade foi mantida. O que mudou é o limite de altura para utilização dos dispositivos de segurança. Crianças de 1,45 metro de até 10 anos devem usar o dispositivo de retenção por lei. Pela lei anterior não havia limite de altura.

Outro avanço é a determinação de que motos, ciclomotores e motonetas só podem transportar crianças com mais de 10 anos. Pela lei anterior, eram 6 anos. "No que diz respeito à segurança das crianças, a nova lei foi positiva", diz o pediatra Abelardo Bastos Pinto Junior.

Ultrapassar ciclistas agora é um ato passível de multa gravíssima. Também pode ser multado quem usar as ciclovias como lugar de embarque ou desembarque. E a nova norma impede que ocorra uma substituição da prisão por penas alternativas aos condutores que, sob efeito de álcool ou substâncias psicoativas, causarem morte ou lesão corporal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira em entrevista na Fiocruz que o objetivo da pasta é acelerar a vacinação contra a covid-19, imunizando um milhão de pessoas por dia. Queiroga disse, no entanto, que o ministério não tem "vara de condão" e que é preciso ter vacinas em maior quantidade para que a meta seja alcançada.

Depois de visitar as linhas de produção da vacina de Oxford/AstraZeneca em Biomanguinhos, o ministro comemorou o fato de o ritmo da fabricação dos imunizantes estar aumentando, mas lembrou que a escassez de insumos e vacinas é mundial. "Tivemos 4,4 milhões de doses de vacinas entregues esta semana em menos de 24 horas", lembrou.

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Queiroga garantiu que o Brasil já é o "quinto País do mundo que mais produz vacinas" e que essa produção deve aumentar nos próximos meses. "Do ponto de vista do governo, a solução mais consistente é o programa de vacinação", afirmou.

Ele garantiu que o cronograma de entrega de imunizantes ao PNI continuará sendo publicado no site do ministério.

Sobre o lockdown, ele lembrou que a medida está nas mãos das autoridades municipais e deve ser tomada com cautela "até para ser aceita pela sociedade".

A Fiocruz confirmou que até o fim deste mês pretende entregar 18.400 doses da vacina de Oxford/Astrazeneca ao Programa Nacional de Imunização (PNI). E ainda que até julho cumprirá o cronograma originalmente apresentado de 100 milhões de doses.

A partir de setembro, a instituição começa a produzir o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina (que atualmente é importado da China), ganhando autonomia na produção de imunizantes.

A União Europeia (UE) estabeleceu como meta em seu programa de vacinação contra a covid-19 imunizar pelo menos 70% da população do bloco até o terceiro trimestre de 2021, segundo afirmou nesta terça-feira, 19, o vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, em coletiva de imprensa do órgão. No curto prazo, a UE espera vacinar 80% dos profissionais de saúde e idosos acima de 80 anos até março, segundo Schinas. Para ele, apesar de "ousados", os objetivos podem ser alcançados pelo bloco e seus Estados-membros.

Schinas se mostrou confiante ao dizer que a UE terá uma quantidade robusta de doses de vacinas em seu portfólio, a fim de atingir as metas propostas pelas lideranças do bloco.

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Segundo o dirigente, mais "uma ou duas" vacinas devem ser aprovadas pela Agência de Medicamentos Europeia (EMA, na sigla em inglês) em breve e, ao fim do processo de regularização dos imunizantes, os países-membros devem ter acesso a 7 ou 8 diferentes vacinas para combater o coronavírus. "Todos os europeus terão acesso a vacinas seguras em algum momento", assegurou Schinas.

Na próxima quinta-feira, dia 21, líderes da UE se reunirão para discutir detalhes do plano de vacinação. Para o momento, todos os membros do bloco concordaram que os esforços devem ser feitos de forma conjunta, disse Schinas. "Movimentos bilaterais não se sobrepõem ao plano de vacinação da UE.

A única abordagem a ser feita será pelo sistema de compra coletiva de vacinas das empresas que tiveram autorização da EMA", como foi acordado entre as lideranças, completou o vice-presidente da Comissão Europeia.

O Projeto de Lei 4384/20 prorroga, até 31 de dezembro de 2020, a suspensão do cumprimento de metas por prestadores de serviço no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A medida alcança tanto pessoas jurídicas de direito público quanto aquelas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, incluindo organizações sociais de saúde. O texto, já aprovado pelo Senado, tramita agora na Câmara dos Deputados.

Na prática, entidades públicas e privadas que prestam serviços ao SUS poderão continuar recebendo repasses de valores financeiros mesmo que não consigam cumprir as metas quantitativas e qualitativas definidas em contrato, sobretudo em razão dos efeitos da pandemia de Covid-19.Esse tipo de suspensão já tinha sido aprovado pelo Congresso Nacional, por meio da Lei 13.992/20, por 120 dias a partir de 1º de março, e, posteriormente, até 30 de setembro pela Lei 14.061/20.

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Aprovado no Senado com a redação proposta pela relatora, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), o projeto original é de autoria da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

Gama avalia que o contexto da pandemia criou obstáculos para o cumprimento de metas contratuais, como número mínimo de cirurgias, biópsias, endoscopias e outros procedimentos, por prestadores de serviço ao SUS, o que poderia resultar na imposição de sanções por parte da administração pública.

*Da Agência Câmara de Notícias

Marília Mendonça está feliz demais por conta do resultado de seu processo de emagrecimento. No Twitter, na última quarta-feira (28), a cantora publicou algumas mensagens celebrando o resultado significativo, sem revelar quantos quilos perdeu até agora.

"Aproveitando o engajamento para comemorar meu menor peso desde quando engravidei. Estou feliz", afirmou ela, que é mãe de Léo, de dez meses de vida.

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Uma fã, então, questionou se ela está longe de alcançar a meta. Sincera, Marília, que recentemente disse que flagrou duas mulheres falando mal dela na academia, respondeu: "Bastante. Mas devagar e sempre a gente chega lá. A meta é postar foto e falarem que fiz bariátrica".

O empresário da rede se estética Mais Top Estética, Caio Rodrigues, publicou em seu perfil do Instagram fotos de funcionários que tatuaram no corpo “#300”, meta de novas unidades da empresa a serem abertas no país. “E agora muita gente do time Mais Top marcou na pele o amor pela marca. Vocês são fod**! ainda me matam”, escreveu Rodrigues sobre as fotos das tatuagens.

Um dos empregados é o supervisor financeiro Handerley Garcez, 25, que trabalha na unidade de Cruzeiro, São Paulo, desde janeiro. É sua quarta tatuagem, e ele diz que não teme se arrepender. “Se eu vier a sair futuramente, vou ter com muito carinho isso no meu braço, com muito orgulho de ter participado dessa empresa, de ter conseguido erguer uma parte dela, de fazer parte dessa história. Isso para mim é um prazer”, disse Handerley, em entrevista ao Uol.

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Caio Rodrigues, diz que a ideia partiu dos próprios funcionários durante uma comemoração pela marca de cem unidades vendidas. Ele garante que foi contrário à ideia e que tentou convencer o grupo a desistir. "A gente não achou que o pessoal realmente fosse fazer. Tanto que na hora que eles falaram (que iriam fazer) nem dei muito valor", disse, segundo o Uol.

“Quando percebemos que o pessoal realmente ia fazer, convocamos uma reunião. Tentamos causar a desistência. Falei que, se eu demitisse alguém, como isso ficaria? Mas aí o pessoal insistiu em fazer, e eu pedi para assinarem um documento de autorresponsabilidade, deixando claro que a gente não estava incentivando aquilo”, acrescentou, Rodrigues.

O site ainda diz que, segundo Rodrigues, “as tatuagens não tiveram muita repercussão dentro da empresa, nem geraram atritos entre os que fizeram e os que não fizeram. Não gerou absolutamente nada. Quem fez, fez porque quis fazer. Quem não fez, em momento nenhum se posicionou de uma forma negativa, colocou alguma oposição ou se comportou de uma forma diferente”, disse.

O Brasil avançou no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em todas etapas de ensino, mas apenas nos anos iniciais do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, cumpriu a meta de qualidade nacional estabelecida para 2019. Os resultados foram divulgados hoje (15) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Medido a cada dois anos, o Ideb é o principal indicador de qualidade da educação brasileira. Oíndice registrado nos anos iniciais no país passou de 5,8 em 2017 para 5,9, em 2019, superando a meta nacional de 5,7 considerando tanto as escolas públicas quanto as particulares. Nos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, avançou de 4,7 para 4,9. No entanto, ficou abaixo da meta fixada para a etapa, 5,2. No ensino médio, passou de 3,8 para 4,2, ficando também abaixo da meta, que era 5. 

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O Ideb é calculado com base em dados de aprovação nas escolas e de desempenho dos estudantes no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O Saeb avalia os conhecimentos dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O índice final varia de 0 a 10.

O índice tem metas diferentes para cada ano de divulgação e também metas específicas nacionais, por unidade da federação, por rede de ensino e por escola. A intenção é que cada instância melhore os índices para que o Brasil atinja o patamar educacional da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Em termos numéricos, segundo o Inep, isso significa progredir da média nacional 3,8, registrada em 2005 na primeira fase do ensino fundamental, para um Ideb igual a 6 em 2022, ano do bicentenário da Independência. Para os anos finais do ensino fundamental, a meta nacional é 5,5 e, para o ensino médio, 5,2. Esta é a penúltima divulgação do Ideb antes do fim das metas previstas. A próxima será em 2022, referente a 2021. 

Desigualdades

Mesmo tendo cumprido a meta de 2019 e estando muito próximo de atingir a meta nacional de 2021, até mesmo os dados dos anos iniciais do ensino fundamental mostram que o país ainda tem uma série de diferenças educacionais quanto analisados os dados regionais, estaduais e municipais.

Na Região Norte, apenas 36,4% dos municípios atingiram a meta para a rede pública, que concentra a maior parte das matrículas na etapa de ensino. O que significa que cerca de seis a cada dez municípios não atingiram a meta. Nessa região, apenas 4,9% das redes públicas municipais têm um índice 6 ou maior. Na Região Sudeste, 73,9% das redes municipais têm Ideb 6 ou mais. A maior porcentagem de redes municipais com Ideb 6 ou mais está no estado de São Paulo, 91,3%. 

O Ceará tem a maior porcentagem de municípios que atingiram a meta do Ideb 2019 para as escolas públicas municipais, de 98,9%, seguido por Alagoas, com 92,1%. Por outro lado, no Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins menos da metade dos municípios alcançou a meta esperada.

As diferenças seguem pela trajetória escolar. Nos anos finais do ensino fundamental, na rede pública, 631 municípios alcançaram ideb igual a 5,5 ou mais, maior nível considerado. Um a cada três desses municípios está no estado de São Paulo. No outro extremo, 373 municípios têm o índice até 3,4, o nível mais baixo. Desses, 28,7% são municípios da Bahia.

No ensino médio, apenas 9,3% das escolas públicas estaduais, que concentram a maior parte das matrículas na etapa, têm Ideb 5,2 ou mais, nível mais alto considerado para a etapa. Norte e Nordeste estão abaixo da média nacional com, respectivamente, 2,6% e 7,6% das escolas públicas com os maiores índices.

Municípios abaixo da meta

Com o avanço do tempo, as metas ficam também mais ambiciosas e mais escolas acabam ficando para trás. No ano passado, menos municípios conseguiram cumprir as metas sugeridas. Considerando as metas para os anos iniciais do ensino fundamental para as escolas públicas municipais, em 2017, 3,6 mil municípios cumpriram a meta, o equivalente a 70%. Em 2019, esse número caiu para 3,2 mil, ou 62%.

Nos anos finais do ensino fundamental, 1,2 mil, o equivalente a 23% dos municípios conseguiram alcançar a meta para 2019 para as escolas públicas. Em 2017, foram 2,1 mil, o equivalente a 38,5%. Esses dados não foram disponibilizados para o ensino médio. 

Avanços na escola pública

Embora o Ideb da rede pública seja, em todas as etapas de ensino, inferior ao da rede particular, foi entre as públicas que o ele apresentou mais avanços. Nos anos iniciais do ensino fundamental, o índice passou, na rede pública, de 5,5 em 2017 para 5,7 em 2019, extrapolando a meta de 5,5 para o ano. Nas privadas, permaneceu 7,1, inferior à meta para essas escolas, que era 7,4 para o ano.  

Nos anos finais do ensino fundamental, a rede privada também manteve, em 2019, o Ideb de 2017, que era 6,4 e ficou abaixo da meta de 7,1. Já as públicas passaram de 4,4 para 4,6. Também não cumpriram a meta, que era 5.

O ensino médio foi a única etapa que apresentou avanço também entre as escolas particulares, cujo Ideb passou de 5,8 para 6. O índice ficou, no entanto, abaixo da meta, que era 6,8. Entre as públicas estaduais, índice teve um aumento maior, de 0,4, passando de 3,5 em 2017 para 3,9 em 2019. Mesmo assim, a rede estadual ficou abaixo da meta 4,6.

Na manhã desta terça-feira (15), foi divulgado o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2019 e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2019. O pronunciamento foi feito em coletiva de imprensa promovida pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes. Segundo o levantamento, Pernambuco alcançou a meta na educação básica.

De acordo com os dados apresentados, com 10,2 milhões de alunos, a rede municipal tem uma participação de 67,6% no total de matrículas dos anos iniciais do nível fundamental e concentra 83,7% dos alunos da rede pública. Nesta etapa de ensino, 19,2% dos alunos frequentam escolas privadas. Avaliação foi com base em 15 milhões de alunos e 109 mil escolas. 

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De acordo com o Inep, a meta do Ideb para os anos iniciais do ensino fundamental no ano de 2017 era de 5,5 e foi alcançado 5,8. Já em 2019 o indicador de rendimento e a meta de aprendizagem foram bem mais satisfatórios. A meta do Ideb para o ano de 2019 foi de 5,7 e chegou a 5,9. No estado de Pernambuco, a meta era de 5,2 e foi alcançado 5,6.

Confira, abaixo, o gráfico em forma de mapa indicando o desempenho do Ideb de cada município brasileiro durante o ano. As áreas em vermelho indicam um desempenho até 3,7; amarelo de 3,8 a 4,9; verde claro de 5,0 a 5,9 e verde escuro de 6,0 ou mais.

 O Inep também informou que com 6,3 milhões de alunos, a rede estadual tem uma participação de 83,9% no total de matrículas e concentra 95,9% dos alunos da rede pública. No ensino médio, 1,3 milhão de alunos (17,8%) estudam no período noturno e 934 mil (12,5%) frequentam escolas da rede privada. Para o ensino médio, a meta de desempenho aplicada pelo Inep para o ano de 2019 foi de 5,0 e chegou a 4,2. Já em 2017 a meta foi de 4,7 e chegou a 3,8. Pernambuco ficou entre os estados que obtiveram bons resultados nessa etapa, com 4,5 de desempenho.

Durante coletiva também foi informado que o Saeb passará a avaliar todos os âmbitos do conhecimento. Além disso, terá o novo Saeb para o ensino médio que vai compor um proficiência que será intitulado de Enem Seriado, então a partir da aplicação do Saeb para o ensino médio os jovens brasileiros vão ter mais um oportunidade de ingressar no ensino superior. O Saeb poderá ser aplicado nas próprias escolas. Para mais informações sobre os resultados do Ideb e Saeb consulte os gráficos disponibilizados na página do Inep.

Depois de se tornar, em 2018, a primeira empresa avaliada em US$ 1 trilhão, a Apple dobrou a meta e tem um segundo recorde para chamar de seu. A empresa responsável pelos populares iPhones ultrapassou a marca dos US$ 2 trilhões em valor de mercado por volta das 11h40 deesta quarta-feira, 19, com o preço da ação valendo US$ 467,78 - na sequência, o valor permaneceu oscilando e a empresa fechou o pregão abaixo da marca. Com o feito, a Apple torna-se a primeira empresa americana a atingir o segundo trilhão - a petrolífera Saudi Aramco já havia rapidamente ultrapassado o valor em dezembro de 2019.

A título de comparação, a quantia de US$ 2 trilhões é o superior à riqueza de 170 países, incluindo o Brasil, de acordo com dados do Banco Mundial. Ainda que a comparação entre PIB e valor de mercado seja imprecisa, a marca atingida pela Apple é menor apenas que os PIBs de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Índia, Reino Unido e França.

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A velocidade de valorização também espanta. No fim de março, com os temores sobre o avanço do novo coronavírus no mundo, a empresa havia recuado abaixo da marca de US$ 1 trilhão - ou seja, dobrou de valor em apenas 21 semanas. E foi justamente a covid-19 uma das responsáveis por esse avanço.

Especialistas ouvidos pelo Estadão dizem que a alta é impulsionada pelo bom desempenho das empresas de tecnologia nas bolsas mundiais durante a pandemia, que estimulou o uso de aparelhos e serviços online pelas famílias e empresas que estão em isolamento social.

"A percepção do mercado é de que esse movimento não é efêmero. Mesmo antes da pandemia já existia uma grande expectativa de crescimento no setor de tecnologia", afirma Francine Balbina, analista de fundos internacionais da Spiti. "Acrescente-se a isso o fato de a Apple ter receita ao redor do mundo todo e de as empresas de tecnologia terem atraído nos últimos meses diferentes perfis de consumidores."

Além disso, os investidores se animaram com o mais recente balanço trimestral da fabricante americana, divulgado em 30 de julho. Durante a pandemia do novo coronavírus, a Apple viu todas as categorias de seus produtos crescerem nos cinco continentes.

A receita subiu para US$ 59,7 bilhões, alta de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. Os responsáveis pelo impulso foram o iPhone SE, modelo de celular mais barato, lançado em abril passado, e serviços como Apple Music e Apple TV+.

O mercado avalia positivamente a estratégia da companhia de seguir apostando na divisão de serviços. É esperado, por exemplo, que a empresa lance em breve um pacotão de assinaturas para turbinar a base de usuários da plataforma. Nesta semana, a Apple revelou o primeiro passo nesta direção e anunciou uma parceria para pacotes no serviço de streaming de vídeo Apple TV+ nos EUA, que incluem os canais CBS e o Showtime, por US$ 10.

"A empresa tem grande base de usuários, o que permite monetizar seus serviços", disse Dan Ives, analista da consultoria Wedbush Securities, em entrevista ao Yahoo!.

Boa onda

A valorização da Apple é o maior indicativo do desempenho favorável das gigantes de tecnologia durante a pandemia. Mas não é o único.

A Amazon teve o maior lucro trimestral de sua a história no intervalo entre abril e junho de 2020, mostrando que mais pessoas estão confiando no comércio eletrônico para comprar produtos sem precisar sair de casa. Já a Microsoft, apesar de ter crescido menos do que o esperado, teve receita além das estimativas de analistas. Ambas têm valor de mercado de US$ 1,6 trilhão. Google (US$ 1 trilhão) e Facebook (US$ 748 bilhões) aparecem na sequência - desde 23 de março, as ações dessas cinco empresas se valorizaram, conjuntamente, em US$ 2,9 trilhões.

Embora o setor saboreie imenso sucesso, um clube dos "US$ 2 trilhões", composto apenas pelas cinco gigantes da tecnologia, deve esquentar o debate sobre o poder desproporcional dessas empresas. O tema deve fazer parte das eleições presidenciais dos EUA. Em julho, os presidentes de Amazon, Google, Apple e Facebook tiveram de depor no Congresso dos EUA e enfrentaram perguntas sobre concorrência desleal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente russo, Vladimir Putin, estabeleceu nesta terça-feira (21) o prazo de 2024 para 2030 como data-limite das ambiciosas metas sociais e econômicas, com as quais se comprometeu em sua reeleição ao Kremlin, entre elas a redução da pobreza.

Em 2018, após obter um novo mandato de seis anos, Putin estabeleceu metas como a redução da pobreza pela metade do que havia em 2017, aumento das aposentadorias e da expectativa de vida para 78 anos em 2024.

As últimas metas divulgadas hoje estipulam um novo prazo para 2030.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse aos jornalistas que as metas de aumentar a expectativa de vida e reduzir a pobreza foram adiadas, devido às "condições econômicas mundiais desfavoráveis que desaceleraram o desenvolvimento de todos os países, sem exceção".

As estatísticas oficiais de 2019 indicam que mais de 18 milhões de russos vivem abaixo da linha da pobreza, o que corresponde a 12,3% da população. Isso implica uma renda mensal inferior a 10.890 rublos (154 dólares).

A expectativa de vida cresceu nos últimos anos, partindo de níveis muito baixos nos anos pós-soviéticos, especialmente entre os homens. Em 2019, era de 67 anos para os homens, e de 77, para as mulheres.

Quando emitiu um decreto com as metas originais, Putin não tinha direito de estender seu mandato para além de 2024. Agora, modificou a Constituição para se permitir outros dois mandatos consecutivos até 2036.

Em seu último mandato, Putin introduziu algumas medidas impopulares para aumentar a idade de aposentadoria para o Estado desde a era soviética e para aumentar o IVA, o que afetou seu índice de aprovação.

Este ano, a Rússia viu sua economia, dependente da exportação de hidrocarbonetos, afetada pelo colapso nos preços do petróleo e pela pandemia do novo coronavírus.

Peskov admitiu que a Rússia havia perdido completamente a meta de se tornar uma das cinco principais economias do mundo, algo que Putin incluiu em seu decreto de 2018 sobre metas nacionais e tarefas estratégicas.

"As condições econômicas internacionais são altamente desfavoráveis", disse Peskov.

"Sem dúvida, é necessário um certo reajuste", concluiu.

Por não atingir as metas anuais, executivos de uma rede de restaurantes chineses foram punidos e rastejaram 'de quatro' durante a reunião do balanço de fim de ano. Segundo um funcionário, os diretores se ofereceram para ser punidos dessa maneira por medo de perder o emprego.

O colaborador destacou que os gerentes e líderes tiveram que se locomover dessa maneira por três voltas no local do evento, enquanto um alto-falante repete: "eu juro, sou responsável", segundo o Daily Mail. Um por um sai do palco engatinhando em fila indiana, em Jilin, no nordeste da China.

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Um comentário feito no Weibo - equivalente ao Twitter na China - afirma que eles se voluntariaram para arcar com as despesas. Os custos gastos com pais idosos, filhos e hipotecas motivaram os dirigentes.

Acompanhe

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O presidente-executivo e criador do Facebook, Mark Zuckerberg, revelou nesta terça-feira (8) que sua meta pessoal para 2019 será convocar uma série de fóruns públicos sobre como a tecnologia pode servir melhor à sociedade.

"Meu desafio para 2019 é sediar uma série de discussões públicas sobre o futuro da tecnologia na sociedade - as oportunidades, os desafios, as esperanças e as ansiedades", escreveu Zuckerberg, em um post no Facebook.

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O anúncio surge em um período difícil para a empresa de mídia social, que tem sido criticada por seu tratamento de dados de consumidores privados. Zuckerberg, sem reconhecer diretamente as críticas, disse ter ciência da necessidade de sair da sua zona de conforto.

"Sou engenheiro e costumava construir minhas ideias e esperar que elas falassem por si mesmas", escreveu ele. "Mas, dada a importância do que fazemos, isso não funciona mais", completou. Zuckerberg planeja promover uma série de fóruns que serão transmitidos no Facebook, no Instagram e em outras mídias.

O executivo tem a prática de estabelecer uma meta pessoal a cada mês janeiro, como correr 365 milhas durante o ano, ou visitar todos os 50 dos EUA. "No ano passado, concentrei quase todo o meu tempo em abordar questões importantes em torno de eleições, discursos, privacidade e bem-estar", escreveu Zuckerberg.

A inflação vai terminar 2018 com um avanço menor que 4%, após finalizar o ano passado abaixo do piso da meta estipulada pelo Banco Central, afirmou o presidente da instituição financeira, Ilan Goldfajn, nesta segunda-feira (3). O mercado reduziu a estimativa de aumento da inflação de 3,94% para 3,89% para este ano. A sexta queda seguida do indicador.

Segundo a avaliação do chefe da autoridade monetária, ao prever a subida da Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) do piso atual de 6,5% ao ano para 8% ano em 2020, o mercado financeiro estimou qual seria a taxa neutra de juros, que não estimula nem contém os preços e a atividade econômica.

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A expectativa das instituições financeiras segue abaixo da meta de inflação estipulada pelo Banco Central, que é de 4,5%, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta será cumprida se o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) ficar entre 3% e 6% em 2018.

Já para o próximo ano, os economistas do mercado  diminuíram a expectativa de inflação de 4,12% para 4,11%. A meta central para 2019 é de 4,25% e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia entre 2,75% e 5,75%.

Candidato à reeleição, o governador Paulo Câmara (PSB) tem reforçado promessas feitas em 2014, quando foi eleito, mas que não foram cumpridas durante o primeiro mandato. Um dos compromissos anunciados na última campanha que é motivo de polêmicas, vez ou outra nas redes sociais, é a instalação do bilhete único para o transporte público na Região Metropolitana do Recife. Indagado sobre esse assunto em entrevista ao G1 dessa sexta-feira (14), Paulo Câmara reiterou a promessa caso seja eleito. 

“Não deu para cumprir 100%, mas isso é nossa meta para os próximos quatro anos”, sentenciou. Pouco antes, ele explicou porque o bilhete único ainda não foi instalado: "A gente prometeu, em 2014, o bilhete único e tarifa única, e R$ 2,15 era a referência daquele momento em termos de tarifa única. A gente não ia fazer uma tarifa única cobrando o anel mais caro. A gente ia fazer a tarifa única no anel mais barato que, naquele momento, era R$ 2,15. Hoje, nós conseguimos avançar. Hoje, 85% dos nossos passageiros pagam a tarifa mais baixa, que é R$ 3,20 e que, por acaso, é a segunda menor tarifa de ônibus do Brasil, nós só perdemos para o Maranhão, uma questão de centavos”.

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Ainda segundo o governador, no quesito transporte público, houve uma ampliação da gratuidade com a cobertura do Passe Livre Estudantil e as integrações. “Hoje cerca de 66% dos nossos usuários de transporte coletivo só pagam uma passagem e vão para qualquer lugar da Região Metropolitana”, salientou. 

O postulante do PSB ainda culpou a crise pelo atrasou dos projetos que foram prometidos em sua última campanha e reforçou que implantará o 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família a partir de 2019.

O Ministério da Saúde informou que 51% das crianças de 1 ano a menores de 5 anos foram vacinadas contra poliomielite e sarampo após o Dia D de Imunização, realizado neste sábado (18).

No total, mais de 11,4 milhões de doses das vacinas contra a pólio e sarampo (cerca de 5,7 milhões de cada) foram aplicadas até esta segunda-feira (20). A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 95% das 11,2 milhões de crianças independentemente da situação vacinal delas. A vacinação vai até o dia 31 de agosto. 

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Segundo o ministério, para a poliomielite, as crianças que ainda não tomaram nenhuma dose da vacina vão ser imunizadas com a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). As crianças que já tiverem tomado uma ou mais doses receberão a gotinha (Vacina Oral Poliomielite - VOP). Em relação ao sarampo, todas as crianças devem receber uma dose da vacina tríplice viral, independente se estão com as vacinas em dia. A exceção é para as que tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias, que não necessitam de uma nova dose.

Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e Amazonas. Até o dia 14 de agosto, foram confirmados 910 casos de sarampo no Amazonas e 5.630 continuam em investigação. Já em Roraima, foram 296 casos confirmados e 101 em investigação. 

Os surtos estão relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8) que está circulando no país é o mesmo que circula na Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017.  Até o momento, foram identificadas seis mortes por sarampo: sendo quatro em Roraima (três em estrangeiros e um em brasileiro) e duas no Amazonas (brasileiros). 

O candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, disse nesta segunda-feira, 6, que vai colocar uma meta de criar dois milhões de empregos no primeiro ano de um eventual governo de seu partido. Segundo Gomes, a ideia é fomentar a abertura desses postos de trabalho com dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para criação de complexos industriais em quatro áreas: construção civil, saúde, agronegócio e petróleo, óleo e gás. Ele também avalia investir parte desse fundo num complexo industrial da defesa, mas reconheceu que, neste caso, o resultado seria a longo prazo.

"Quero apresentar explicitamente uma meta de criar dois milhões de empregos no primeiro ano. O Brasil precisa se reindustrializar, e aí há quadros complexos onde a gente pode avançar mais rapidamente e um mais lentamente", disse. "Uma montanha de dinheiro de exigibilidade do FGTS, por exemplo, que está estocado na especulação financeira por incapacidade de formulação de projetos e excessiva burocracia da União federal em reação a municípios e Estados. Eu limpo isso e começo rapidamente todos os projetos que houver. A construção civil é o setor que mais rapidamente responde a baixo custo, não importa nenhum insumo, e emprega pessoas com dificuldade de qualificação, que é o volume mais doído desses irmãos entre os 13 milhões de desempregados do Brasil", disse.

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A proposta foi apresentado por Ciro Gomes após participação em evento da Coalizão pela Construção, grupo formado por 26 entidades da indústria da construção. O encontro denominado "O Futuro do Brasil na Visão dos Presidenciáveis 2018" é organizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e tem objetivo de "conhecer as ideias e as propostas dos presidenciáveis para o Brasil e para a recuperação do setor". Já passaram pelo evento, nesta segunda, Marina Silva (Rede Sustentabilidade) e Geraldo Alckmin (PSDB), Álvaro Dias (Podemos), o próprio Ciro Gomes, e Henrique Meirelles (MDB)

Ciro também foi questionado sobre um suposto receio do mercado financeiro em relação à sua candidato. Apesar de fazer sucessivas criticas a este setor, o candidato disse não ter preconceitos, mas criticou o "cartel" praticado pelos bancos do País.

"Eu sou tratado com muito respeito e não tenho preconceito contra nada e ninguém. Compreendo a importância central de um mercado financeiro sadio para todos. Mas não posso aceitar o fato de que o Brasil permitiu ao longo dos últimos 15 anos que 85% das operações financeiras do País ficassem concentradas em 5 bancos. Nos EUA, há 5.000 bancos operando", comparou. "A (taxa) Selic mais baixa nominal dos últimos anos está em vigor e os juros no varejo estão altos", disse.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, continua otimista quanto à situação do ex-presidente Lula, que se encontra preso desde o último dia 7 de abril, na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Durante uma entrevista ao Diário Catarinense, Hoffmann afirmou que “a meta é tirar o Lula de onde ele está no início de agosto”.

A senadora falou que não há justificativa para Lula continuar preso. “Tendo em vista que ele está preso sem provas, num processo que nem o crime está bem tipificado, é uma injustiça o Lula continuar preso. Então, todo nosso esforço jurídico será nesse sentido, de no início de agosto liberarmos o Lula”, declarou.

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Gleisi também avisou que o PT vai registrar a candidatura de Lula no dia 15 de agosto. “Vamos brigar pela candidatura. Não estamos fazendo chicana, não estamos fazendo por fazer. Acreditamos, primeiro, na inocência dele, segundo no apoio popular que ele tem, que é forte, e terceiro que achamos que ele é o nome com condições de conduzir uma saída para o Brasil. Ele já governou esse país. Vamos lutar com tudo que temos para manter a candidatura e ele ser o próximo presidente”.

Nesta terça-feira (3), foi divulgada mais uma carta assinada por Lula. No texto, ele reforça que é inocente e que não cometeu nenhum crime. Ele também garante que é candidato a presidente da República. “Não cometi nenhum crime. Repito: não cometi nenhum crime. Por isso, até que apresentem pelo menos uma prova material que macule minha inocência, sou candidato a Presidente da República. Desafio meus acusadores a apresentar esta prova até o dia 15 de agosto deste ano quando minha candidatura será registrada na Justiça Eleitoral”, reiterou.

 

Mesmo após passar por diversas prorrogações, a campanha nacional de vacinação contra a gripe não atingiu a meta colocada pelo Ministério da Saúde de imunizar 90% do público-alvo. Segundo dados apresentados pela pasta nesta terça-feira (26), só 86,1% dos 54,4 milhões de pessoas que deveriam ter tomado a proteção buscaram os postos de saúde. Com isso, mais de 6,8 milhões de brasileiros dos grupos prioritários deixaram de se vacinar.

Gestantes e crianças tiveram os menores índices de cobertura vacinal, com índice de 73,2% e 73,4%, respectivamente. O público com maior taxa de vacinação foi o de professores, com 100%, seguido pelas puérperas (98,4%), indígenas (93,6%) e idosos (92,8%).

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Considerando os índices por Estado, Roraima e Rio de Janeiro foram as Unidades da Federação com as menores taxas de imunização. No primeiro, apenas 63% do público-alvo se vacinou. No segundo, esse índice foi de 65,2%. Ceará e Goiás foram os Estados com os maiores índices de vacinação, atingindo mais 100% de cobertura.

Desde a última segunda-feira, dia 25, os municípios que ainda têm vacinas disponíveis foram autorizados pelo Ministério da Saúde a estender a vacinação também a crianças de 5 a 9 anos e adultos na faixa etária de 50 a 59 anos.

De acordo com o ministério, somente neste ano foram registrados no País 3.558 casos de gripe, com 608 óbitos. Desse total, 2.124 casos e 399 óbitos foram por H1N1. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de realizar a sua estreia pelo Santa Cruz na última segunda-feira (14), Sandoval agora busca ganhar cada vez mais espaço na equipe principal. O zagueiro foi titular devido à lesão do capitão Danny Morais e fez dupla com Augusto Silva.

"Gostei da minha partida, gostei do trabalho que eu fiz, mas acredito que posso melhorar. Vou buscar isso no dia a dia e nos treinamentos, sempre escutando a comissão e os companheiros. Acredito que essa dor de cabeça do treinador é boa e a gente pode buscar um algo a mais, um trabalho melhor", disse o zagueiro.

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Com a volta de Genilson aos treinos, a briga pela titularidade aumenta, coisa que não é problema para Sandoval. "São jogadores importantes e que estão se recuperando. Genilson está voltando, também tem o Danny Morais. Isso é bom para o Santa Cruz, para o treinador, para todo mundo. Nosso objetivo não é ganhar os jogos, é conseguir o acesso. Temos que ter um grupo forte. Isso conta muito".

Apesar da melhoria na arrecadação da economia nos últimos meses, a equipe econômica manteve em R$ 139 bilhões a meta de déficit primário para o próximo ano. O valor consta da proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, enviada nesta quinta-feira (12) ao Congresso Nacional.

O déficit primário é o resultado negativo nas contas do governo sem o pagamento dos juros da dívida pública. A LDO de 2018 estipulava uma meta de déficit primário de R$ 139 bilhões para o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Isso ocorre porque a LDO de um ano traz previsões para os três anos seguintes.

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Há dois dias, o novo ministro do Planejamento, Esteves Colnago, tinha confirmado que o governo estudava a redução da meta de déficit primário para 2019 por causa da melhoria da arrecadação nos últimos meses. O governo, no entanto, recuou e decidiu manter a meta no valor estipulado.

“A ideia é não criar restrições desnecessárias para o próximo presidente”, disse Colnago hoje, ao explicar a decisão de não mudar o valor da meta fiscal.

Apesar de não ter alterado a meta de déficit para o Governo Central, a proposta da LDO aumentará a meta de superávit primário (resultado positivo desconsiderando os juros da dívida pública) dos estados e dos municípios de R$ 4,7 bilhões (valor da LDO de 2018) para R$ 10,5 bilhões na proposta da LDO para 2019. A meta das empresas estatais federais foi mantida em déficit de R$ 3,5 bilhões.

O texto da LDO prevê déficit primário de R$ 110 bilhões para o Governo Central em 2020 e de R$ 70 bilhões para 2021. Originalmente, a LDO de 2018 estipulava déficit de R$ 65 bilhões para 2020. O valor para 2021 é inédito.

A LDO define os parâmetros e as metas fiscais para a elaboração do Orçamento do ano seguinte. Pela legislação, o governo deve enviar o projeto até 15 de abril de cada ano. Caso os parlamentares não consigam aprovar a LDO até o fim do semestre legislativo, em 17 de julho, o Congresso não pode entrar em recesso.

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