'#300': Funcionários tatuam meta da empresa

Presidente da empresa diz que ideia partiu dos próprios funcionários durante uma comemoração pela marca de cem unidades vendidas, diz site

por Aurilene Cândida qui, 22/10/2020 - 13:19
Reprodução/Instagram @caiodamaistop Tatuagens foram feitas nas regiões do braço e da perna dos funcionários Reprodução/Instagram @caiodamaistop

O empresário da rede se estética Mais Top Estética, Caio Rodrigues, publicou em seu perfil do Instagram fotos de funcionários que tatuaram no corpo “#300”, meta de novas unidades da empresa a serem abertas no país. “E agora muita gente do time Mais Top marcou na pele o amor pela marca. Vocês são fod**! ainda me matam”, escreveu Rodrigues sobre as fotos das tatuagens.

Um dos empregados é o supervisor financeiro Handerley Garcez, 25, que trabalha na unidade de Cruzeiro, São Paulo, desde janeiro. É sua quarta tatuagem, e ele diz que não teme se arrepender. “Se eu vier a sair futuramente, vou ter com muito carinho isso no meu braço, com muito orgulho de ter participado dessa empresa, de ter conseguido erguer uma parte dela, de fazer parte dessa história. Isso para mim é um prazer”, disse Handerley, em entrevista ao Uol.

Caio Rodrigues, diz que a ideia partiu dos próprios funcionários durante uma comemoração pela marca de cem unidades vendidas. Ele garante que foi contrário à ideia e que tentou convencer o grupo a desistir. "A gente não achou que o pessoal realmente fosse fazer. Tanto que na hora que eles falaram (que iriam fazer) nem dei muito valor", disse, segundo o Uol.

“Quando percebemos que o pessoal realmente ia fazer, convocamos uma reunião. Tentamos causar a desistência. Falei que, se eu demitisse alguém, como isso ficaria? Mas aí o pessoal insistiu em fazer, e eu pedi para assinarem um documento de autorresponsabilidade, deixando claro que a gente não estava incentivando aquilo”, acrescentou, Rodrigues.

O site ainda diz que, segundo Rodrigues, “as tatuagens não tiveram muita repercussão dentro da empresa, nem geraram atritos entre os que fizeram e os que não fizeram. Não gerou absolutamente nada. Quem fez, fez porque quis fazer. Quem não fez, em momento nenhum se posicionou de uma forma negativa, colocou alguma oposição ou se comportou de uma forma diferente”, disse.

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