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O Instituto Nacional de Criminalística (INC), da Polícia Federal, trabalha em um modelo 3D da cena do crime que vitimou, no início deste mês, na Amazônia, o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips. Elaborado com base em escaneamento do local onde os corpos foram encontrados, o modelo tenta esclarecer a dinâmica dos acontecimentos.

Um exame de antropologia forense, que pode estimar a data das mortes de Bruno e Dom e a que distância os disparos foram feitos, tem previsão de ficar pronto na próxima semana. O laudo do local, que agrega todas as provas submetidas à perícia, no entanto, deve demorar no mínimo 30 dias para ser concluído, em razão de seu nível de detalhamento.

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O documento, que pode contar com vídeos 3D, vai testar as versões relatadas até agora pelos três pescadores presos temporariamente por suspeita de envolvimento no duplo homicídio - Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado"; Oseney Oliveira, o "Dos Santos"; e Jeferson Lima, o "Pelado da Dinha" -, além das cinco pessoas que teriam ajudado a ocultar os corpos de Bruno e Dom na região do Vale do Javari, no Amazonas. O pescador Pelado entrou em contradição ao prestar informações aos investigadores (mais informações nesta página).

O diretor do INC, Ricardo Guanaes Cosso, disse que o barco usado por Bruno e Dom, encontrado no domingo passado, 19, a 20 metros de profundidade no Rio Itaquaí, também será levado "para dentro" do laudo completo sobre o caso. Peritos de Brasília irão hoje para o Amazonas para realizar trabalho de campo no local do crime, inclusive com o escaneamento da embarcação.

"Tudo, tanto os corpos, o local do crime todo, o local central onde foram encontrados os corpos, e as adjacências, a gente transforma em um modelo 3D", afirmou Cosso. "Então a gente consegue estudar a cena do crime. Praticamente, a gente consegue entrar na cena do crime virtualmente. Com óculos e tudo."

Detalhes

Segundo o diretor do INC, o escaneamento 3D preserva digitalmente o local e permite estudar mais detalhadamente a dinâmica dos acontecimentos. "É tão detalhista que, se você põe um óculos 3D, é como se você estivesse na cena de novo. Inclusive se você quiser medir alguma coisa, olhar alguma coisa que você não tenha visto na hora, visualmente e fisicamente daria para traçar alguma medida, alguma variável que não se tenha observado", disse Cosso.

Com o estudo antropológico forense, que deve ficar pronto na próxima semana, será possível confirmar a distância e a angulação dos tiros. "Levando isso para o modelo 3D, a gente consegue colocar a arma no local dela, com relação ao corpo, com uma precisão boa", disse o diretor do INC.

Em reconstituição, suspeito se contradiz

O pescador Amarildo Oliveira, o "Pelado", entrou em contradição durante a reconstituição dos assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips, a afirmar que participou apenas da ocultação dos corpos, e acusar Jeferson Lima, o "Pelado da Dinha" de ser o autor dos disparos. Em depoimento à Polícia Federal, ele havia confessado a autoria dos tiros.

Durante a reconstituição, um delegado da PF narra que Bruno e Dom desciam o rio Itaquaí no barco quando foram avistados por Amarildo e Jeferson. Segundo Amarildo, Bruno e Jeferson começaram a discutir. Ao ser questionado se viu a hora em que Jeferson atirou, Amarildo confirma, e diz que Bruno, que tinha porte de arma, teria revidado.

Neste momento, ele entra em nova contradição. No início, diz que viu a discussão a distância. Depois, admite que estava no barco com Jeferson. Bruno foi atingido por três tiros e Dom foi morto por um disparo. O vídeo da reconstituição foi revelado anteontem pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

A Meta lançou nesta segunda-feira (23) no Brasil os avatares 3D, uma nova forma de usuários criarem representações de si mesmos na rede social Facebook. O recurso, que havia sido lançado em janeiro na América do Norte, chega hoje também na Argentina, Colômbia e em Porto Rico. Nas próximas semanas, será possível criar o avatar no Instagram e compartilhar no Facebook e no Messenger. 

A atualização é mais um passo da Meta, controladora da rede social, em direção ao avanço do metaverso. Os avatares 3D oferecem um novo visual e mais opções para os usuários. Em janeiro, quando lançou o recurso na América do Norte, o Facebook informou que os personagens virtuais ganharam a aparência tridimensional de forma automática. Em 2020, a rede social lançou a versão 2D de seus avatares voltados para os posts no feed, foto de perfil e stories. Com as opções existentes, é possível personalizar estilos de cabelo, tons de pele e roupas do personagem.  

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A Meta também anunciou que nos próximos meses o Horizon Worlds, sua plataforma de criação de espaços no metaverso - disponível apenas nos Estados Unidos - poderá ser acessada via celular, tablet ou computador. A ideia é permitir o acesso mesmo para quem não tem um dispositivo de realidade virtual.

Por Camily Maciel

Para celebrar os 20 anos de estreia do filme “Harry Potter e a Pedra Filosofal” (2001), as principais redes de cinema de São Paulo farão uma reprise do longa-metragem em algumas cidades do interior do Estado. A pré-venda dos ingressos está disponível aqui: https://www.ingresso.com/home?city=sao-paulo&partnership=home

“Harry Potter e a Pedra Filosofal” é o primeiro capítulo de uma série de oito filmes, que foram de 2001 a 2011. O longa-metragem foi dirigido pelo cineasta Chris Columbus, que também trabalhou na sequência “Harry Potter e a Câmara Secreta” (2002) e outros clássicos, como “Esqueceram de Mim 1 & 2” e a franquia “Percy Jackson”.

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Os filmes narram a história do bruxo Harry Potter (Daniel Radcliffe), que muda os rumos de sua vida após descobrir que pertence a uma linhagem de poderosos bruxos. O garoto é levado para a escola de magia e bruxaria de Hogwarts, onde vive inúmeras aventuras ao lado de seus amigos Rony Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson).

Nos anos 1990, os jogadores presenciaram uma das maiores batalhas do mercado de videogames: de um lado a Nintendo com o Super Mario, do outro, a Sega com o ouriço Sonic. Esses dois personagens protagonizaram uma disputa pela preferência do público e, por muito tempo, estiveram em pé de igualdade. Mas, no momento em que os jogos migraram do 2D para o 3D, o porco espinho azulado foi deixado para trás.

Após inúmeros episódios que tentavam resgatar os tempos de glória do Sonic, em 2010, um título do ouriço passava despercebido por muitos fãs. “Sonic Colors” foi lançado com exclusividade para o Nintendo Wii e foi bastante elogiado pelos jogadores, que tiveram a oportunidade de jogá-lo. Em 7 de setembro de 2021, uma versão remasterizada, “Sonic Colors Ultimate” foi lançada para todas as atuais plataformas.

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Com a quebra da exclusividade, inúmeros fãs do ouriço que nunca tiveram um Nintendo Wii recebem a chance de conhecer uma das aventuras 3D mais fluidas do Sonic, uma vez que ela resgata a essência que consagrou o personagem no Mega Drive, ao mesmo tempo que inova com mecânicas atualizadas.

Diferente de títulos como “Sonic Adventure 1 & 2” ou o reboot de 2006 “Sonic the Hedgehog”, que divide a atenção para outros personagens da franquia e, passam a ter um foco maior na história, “Colors” se concentra no gameplay e no ouriço velocista. Existe uma trama, mas ela não consome a maior parte da aventura.

Na história, o já conhecido vilão Dr Eggman se diz arrependido de seus atos do passado e inaugura um parque de diversão. Após se dirigir ao parque, Sonic descobre que o local é apenas uma fachada para mais um plano maligno do antagonista. Na verdade, Eggman capturou estranhas criaturas mágicas, conhecidas como Wisps e cabe ao herói azulado resgatá-las.

Para salvar os Wisps, Sonic deverá desbravar sete áreas do parque de diversão, que são divididas em algumas fases e uma batalha de chefe ao final. Veteranos da franquia não terão muitas dificuldades em se adaptar, pois muito se resume a controlar o personagem com sua super velocidade, desviar de obstáculos e realizar saltos precisos.

Durante as fases, a câmera se alterna em momentos 2D e 3D. O jogador poderá realizar uma sequência de combos contra inúmeros inimigos, após saltar e pressionar o botão de pulo repetidas vezes. Além disso, ao pular e pressionar o botão X (quadrado no Playstation), Sonic descerá com um golpe forte o bastante para destruir algumas plataformas e liberar novos caminhos.

A grande novidade de “Colors” são os Wisps, que concedem ao personagem transformações especiais, entre elas, virar um foguete, uma esfera espinhosa, uma escavadeira, um fantasma ou uma criatura que destrói obstáculos. A combinação de habilidade dos Wisps é o que diferencia “Colors” dos demais títulos do Sonic e eleva o grau de diversão da aventura.

Nem tudo são flores

Apesar dos acertos, a dificuldade presente em “Sonic Colors” não é das mais elevadas, pelo menos para os que desejam apenas finalizar o game. Aos que procuram um desafio a mais, podem tentar completar os extras do game, como reunir os cinco anéis vermelhos presentes em cada fase e desbloquear o Sonic Dourado, ou tentar obter o Rank S em todas as áreas.

A remasterização “Sonic Colors Ultimate” também traz alguns problemas, como o fato de o jogo não acompanhar dublagem ou legendas em português; sequências cinemáticas com baixa resolução; problemas de optimização que geram quedas de frames; além de poucas opções de configurações gráficas na versão para computadores.

Além disso, nos PCs, algumas falhas podem gerar travamentos ou fechamento do game, o que pode gerar perda de progresso. Outro ponto agravante é o fato de “Sonic Colors Ultimate” ser vendido a R$199,50, valor que para muitos pode ser considerado alto, principalmente por ser uma remasterização de um título de 2010 e por ser em uma época próxima de outros grandes lançamentos.

Apesar dos problemas, “Sonic Colors Ultimate” é uma boa opção para aqueles que desejam uma aventura semelhante aos clássicos, que não se foca em uma história complexa ou em outros personagens. Nessa aventura, o foco é controlar o ouriço com toda a sua velocidade e, no final do dia, salvar o mundo das mãos do maléfico Dr Eggman.

O relançamento deste game possibilita que vários jogadores conheçam essa aventura do Sonic que, para muitos, passou despercebida em 2010, além de ser uma oportunidade para os que já conheciam revisita-lo. A aceitação de “Sonic Colors Ultimate” também pode definir os rumos de futuros jogos do ouriço, só resta aguardar quais decisões a Sega tomará daqui para frente.

Um gato com o pescoço quebrado, uma cobra com a boca aberta e uma ave de rapina: imagens 3D revelaram alguns fragmentos da vida de três animais mumificados no Antigo Egito, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (20) na revista Scientific Reports.

Os egípcios acreditavam na ressurreição e na vida eterna. Para ter acesso a ela, os corpos tinham que ser mumificados, para depois serem depositados em tumbas acompanhados de tudo de que precisariam depois: objetos familiares, animais...

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Uma espécie de animal de estimação ou oferenda a um deus, quase todos os animais que viviam no Egito naquela época podiam ser mumificados, do gato ao falcão, passando pelo crocodilo.

Inúmeros exemplares estão preservados atualmente em museus de todo o mundo, mas por muito tempo era impossível saber o que estava sob as bandagens sem danificar as múmias.

Usando imagens de máquinas de raios-X 3D, uma equipe de cientistas da Grã-Bretanha conseguiu "desembrulhar" três múmias de animais no Centro de Estudos do Egito da universidade de Swansea, País de Gales.

De acordo com este estudo, a morfologia do primeiro animal "sugere que os restos provavelmente pertenceram a um gato doméstico egípcio".

O felino tinha menos de 5 meses quando teve suas vértebras quebradas intencionalmente no momento de sua morte ou mumificação, para que pudesse manter a cabeça ereta por toda a eternidade.

A segunda múmia foi considerada "semelhante" a um francelho (pássaro falconiforme); e a última, em forma de ovo, na verdade continha uma jovem cobra enrolada, "que pode ter morrido de uma fratura na coluna vertebral".

Algo surpreendente é que se utilizou resina para manter a boca da cobra aberta, o que sugere que o ritual de abrir a boca foi realizado no animal para prepará-lo para outra vida.

"A abertura da boca permitia (de acordo com as crenças) que as estatuetas de divindades e dos mortos recuperassem seus sentidos", disse à AFP Carolyn Graves-Brown, do centro de pesquisa e coautora do estudo.

/mr

Um escultor checo se associou a um grupo de arquitetos para criar um protótipo de casa-jardim flutuante, impressa em três dimensões, que poderia se tornar no futuro uma casa de veraneio. Fabricada com cimento especial em Ceske Budejovice (sul), a casa deve ser transportada a Praga em agosto, segundo previsões.

"Atrevo-me a dizer que é a primeira construção flutuante impressa em 3D no mundo", disse à AFP Michal Trpak, que concebeu o projeto. O projeto da casa, que pode ser impressa em 48 horas, se inspira na morfologia dos protozoários e inclui sala com cozinha, um quarto e um banheiro, em uma superfície de 43 m2.

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"As casas em 3D se adaptarão às pessoas ou à paisagem. Para o robô, o desenho não é um problema", disse Trpak, enquanto um braço mecânico dispunha, pacientemente, as faixas sucessivas de cimento.

"Esta casa é projetada como uma [residência] para o lazer no campo, ideal para um casal ou uma família pequena", acrescentou Trpak, que se inspirou em projetos de casas impressas em 3D na Holanda.

Embora seu criador tenha admitido que a construção do protótipo é cara, "uma segunda geração deveria custar três milhões de coroas (112.600 euros, 127.000 dólares) e a terceira, em torno da metade desse preço", destacou.

Uma vez impressos, os módulos do quarto e do banheiro serão fixados a um núcleo de madeira com janelas amplas e a estrutura será coberta com o teto. Em seguida, a casa será transportada a Praga, instalada em uma balsa e rebocada até um cais às margens do rio Moldava, onde permanecerá por dois meses.

"Não tínhamos nenhum terreno para instalá-la e de qualquer forma, para fazê-lo, precisa-se de uma permissão de construção, o que pode levar até dois anos", explicou Trpak.

Mas em um rio, "precisa-se apenas da permissão do organismo responsável pela navegação, o que é muito mais rápido", acrescentou. Segundo ele, o telhado e as paredes da casa, inspirada na natureza, podem ser cobertas com plantas.

A construção, no entanto, se deparou com vários problemas, pois o cimento utilizado é sensível a mudanças de temperatura quando endurece. "Continuamos pesquisando e desenvolvendo [o projeto]. É um processo de erro e acerto", afirmou Trpak.

Conhecido pela tridimensionalidade que suas obras apresentam, o artista português Sergio Odeith impressionou os fãs das artes gráficas na última semana ao ocupar um muro abandonado para grafitar um ônibus destruído com uma dose extra de realismo.

Nascido na cidade de Caracavelos, na região da Damaia, o famoso artista de rua de 43 anos usou tinta spray para transformar o que era um bloco de concreto em um ônibus abandonado. Os detalhes são tão impressionantes que fazem os observadores acreditarem que estão, de fato, olhando para o veículo parado no local há anos. Em menos de sete horas desde a publicação, o post recebeu mais de 100.000 curtidas no Instagram do grafiteiro.

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Outros grafites de Odeith estão espalhados pelo mundo em lugares como Dubai, Israel, Estados Unidos e muitas outras cidades portuguesas. Além disso, há obras do grafiteiro no Museu Brasileiro de Escultura (MuBE), em São Paulo.

A esperança de reconstruir a Catedral de Notre-Dame foi o sentimento mais presente em toda a França nesta semana. Mas uma acuradíssima cópia virtual em 3D da igreja deverá facilitar o trabalho e as obras. A cópia foi feita em 2015, graças a um scanner a laser que mapeou e gravou milimetricamente toda a estrutura da Norte-Dame, localizada em Paris.

O conteúdo está salvo em um arquivo digital e, na época, foi usado por historiadores em arquitetura gótica de grandes catedrais que produziram uma reportagem para o canal National Geographic.

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A gravação das imagens internas da Notre-Dame foi conduzida pelo especialista Andrew Tallon, do Vassar College, dos Estados Unidos. O trabalho também revelou segredos envolvendo a construção da igreja, processo que ocorreu entre os anos 1163 e 1345.

Na última segunda-feira (15), um incêndio destruiu parcialmente a Catedral de Notre-Dame, que é um dos pontos turísticos mais visitados da França e da Europa. O fogo provocou o desabamento da torre mais alta, conhecida como "flecha", e de parte do teto da catedral. De acordo com o ministro da Cultura da França, Franck Riester, há três pontos principais de fragilidade na estrutura da Notre-Dame, como a fachada da parte superior e duas estátuas de anjos que deverão passar por trabalhos especializados de restauração.

Vaticano - O presidente da França, Emmanuel Macron, convidou o papa Francisco a visitar Paris, durante a conversa telefônica com o líder católico na última terça-feira (16).

A informação foi confirmada pelo próprio mandatário, em um discurso a 300 homens do Corpo de Bombeiros que foram recebidos hoje (18) no Palácio do Eliseu para receber uma homenagem pela atuação no combate ao incêndio na Notre-Dame.

Da Ansa

Uma equipe da Universidade de Tel Aviv apresentou nesta segunda-feira (15) um protótipo de coração humano impresso com tecnologia 3D com tecidos humanos e vasos sanguíneos, um grande avanço no tratamento das doenças cardiovasculares e na prevenção da rejeição dos transplantes.

Os cientistas apresentaram à imprensa o coração inerte do tamanho de uma cereja imerso em um líquido.

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"É a primeira vez que se imprime um coração integralmente com suas células e seus vasos sanguíneos. É a primeira vez que se utiliza matéria e células procedentes do paciente", afirmou o professor Tal Dvir, diretor da equipe de pesquisa.

"Já haviam conseguido imprimir a estrutura de um coração em três dimensões antes, mas não com células e vasos sanguíneos", insistiu.

Apesar do anúncio, os cientistas destacaram que será necessário superar muitos obstáculos antes que os corações em 3D possam ser utilizados em transplantes.

A revista Advanced Science publicou o trabalho dos pesquisadores israelenses.

O desafio dos cientistas é fazer com que os corações impressos "se comportem" como os de verdade e, então, transplantá-los para modelos animais, explicou Dvir.

"Talvez em 10 anos existam impressoras de órgãos nos melhores hospitais do mundo e estes processos acontecem de modo rotineiro", afirmou, embora acredite que os pesquisadores devem começar com órgãos mais simples que o coração.

O cineasta Peter Jackson compilou imagens sem som e em preto e branco da Primeira Guerra Mundial e, após um colossal trabalho de restauração, as transformou em um documentário colorido e em 3D para recordar o centenário do conflito.

O filme, intitulado "They Shall Not Grow Old" ("Eles não envelhecerão", em tradução livre), será apresentado em estreia mundial na semana que vem no Festival de Cinema de Londres e simultaneamente em vários cinemas do Reino Unido.

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Combinadas com entrevistas de veteranos de guerra, essas imagens espetaculares também têm uma trilha sonora inédita: o cineasta recorreu a especialistas em leitura labial para decifrar os diálogos dos soldados para serem inseridos no filme graças ao trabalho dos atores da dublagem.

"Quando acabamos de restaurar esse material, fiquei impressionado, não imaginei que esse resultado pudesse ser obtido", declarou Peter Jackson à AFP na apresentação do projeto.

Este projeto teve início há quatro anos no escritório de Diane Lees, diretora do órgão nacional de museus militares britânicos, o Imperial War Museums (IWM).

Lees, que sabia que Jackson é um apaixonado pela Primeira Guerra Mundial - na qual seu avô lutou -, sugeriu que ele colaborasse nas comemorações do centenário do fim do conflito (1914-1918).

"Queriam que eu usasse seus arquivos, mas de uma maneira surpreendente", lembra Jackson, que ganhou um Oscar em 2004 pela última parte de sua trilogia "O Senhor dos Anéis".

De sua nativa Nova Zelândia, o cineasta contatou especialistas em restauração de todo o mundo para transformar mais de 80 horas de imagens antigas em uma fita colorida tridimensional.

O cineasta de 56 anos também mergulhou em mais de 600 horas de gravações de áudio de ex-combatentes - feitas pelo IWM e pela BBC - para usá-las como voz em off.

O resultado final oferece uma visão inédita da Primeira Guerra Mundial, que mostra com grande detalhe a vida nos campos de batalha, nas trincheiras, restaurando o som da artilharia e das explosões.

A equipe encontrou uma série de desafios, desde arranhões e quadros perdidos até películas que encolheram ao longo do século e, em alguns casos, eram duas vezes mais lentas que as filmagens modernas.

"O filme se tornou muito emocionante", disse Jackson sobre o processo de restauração. "Os rostos dos homens de repente ganhavam vida ... De repente, eu estava olhando para algo que nunca havia visto", observou.

"Isso me fez apreciar estar vivo no mesmo momento em que meu avô estava vivo", explicou Jackson. "O fato de eu poder olhar para algo que ele viu, me fez pensar: 'uau, isso é extraordinário'".

Enquanto elaborava o roteiro, Jackson disse que tentava não se deixar influenciar por outros documentários de guerra que ele havia visto, em uma tentativa de produzir algo totalmente original.

"É um trabalho espantoso", declarou Lees sobre a obra, com a qual espera poder educar uma nova geração sobre o que foi a guerra.

Em tempos de Copa do Mundo, algum desavisado poderia até pensar que se trata de uma bola de futebol. Na verdade, é a imagem tridimensional mais detalhada já feita do vírus da zika. O conhecimento cada vez mais profundo da estrutura desse flavivírus é essencial para o diagnóstico, para o desenvolvimento de remédios contra a doença e até para a criação de uma vacina.

Pesquisadores da Universidade de Purdue, nos EUA, foram os primeiros a revelar a estrutura do vírus da zika, em 2016, depois de o Brasil ter enfrentado uma epidemia de bebês nascidos com microcefalia porque suas mães tinham sido expostas ao vírus durante a gravidez.

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Agora, eles conseguiram uma nova imagem, com uma resolução ainda maior; equivalente, para se ter uma ideia, ao tamanho de dois átomos. É o maior zoom já feito em um vírus desse tipo. A descoberta foi publicada na edição online desta terça-feira da revista "Structure".

"Esta é a imagem mais precisa que temos do vírus até hoje", afirmou Michael Rossmann, professor de ciências biológicas da universidade. "O resultado nos dá novas formas de desenvolver compostos antivirais e nos dá também a base para a estrutura de uma vacina."

Para além das interações químicas entre remédios e vírus, existe uma questão estrutural, mais mecânica mesmo. Imagine esta imagem do vírus como uma estrutura formada de peças de lego.

Neste elevado grau de detalhamento, é possível enxergar "janelas" para a entrada de remédios e imunizantes. É possível também investir no design desses compostos para facilitar sua entrada no vírus. Dá para estudar também as partes da estrutura do vírus que se liga às células sadias para infectá-las.

"Estamos aprendendo como o vírus funciona para poder manipulá-lo e evitar a doença", explicou Rossmann.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus está presente hoje em 86 países. Este ano, no Brasil, foram registrados cerca de 3 mil casos da doença, a maioria no Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Apenas uma morte foi confirmada.

Com o objetivo de reduzir a velocidade dos veículos que passam em locais com um maior fluxo de pessoas, a Prefeitura de Limoeiro do Norte, no Ceará, teve uma iniciativa pioneira no Estado. No final do mês de novembro a gestão municipal implantou faixas de pedestre em 3D, com o intuito de reduzir os acidentes na localidade.

A faixa principal fica no centro da cidade, e chama atenção de quem passa por ela. O Código Brasileiro de Trânsito ainda não trata sobre a legalidade das faixas tridimensionais. Segundo a Prefeitura, o número de acidentes na localidade diminuiu após a implantação do recurso.

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O blockbuster "Titanic", segunda maior bilheteria de todos os tempos, seduz em seu aniversário de vinte anos - nesta terça-feira - uma nova geração graças a exibições 3D em todo os Estados Unidos.

"A história real do 'Titanic' é atemporal. Parece existir fora de nossas vidas diárias. Esta lição de moral direta, sem rodeios, é algo que nos fascina", declarou o diretor James Cameron aos fãs, durante uma sessão comemorativa em Los Angeles.

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A jovem rica Rose (Kate Winslet) e o pobre artista Jack (Leonardo DiCaprio) eram apenas personagens de ficção, destinados a dar nova vida à verdadeira história do naufrágio do famoso navio em 1912, depois de se chocar contra um iceberg durante sua viagem inaugural.

Distribuído pela Paramount nos Estados Unidos e pela Fox no exterior, o longa-metragem ganhou onze prêmios Oscar e arrecadou 2,2 bilhões de dólares em ingressos vendidos. Somente "Avatar" (2009), também dirigido por James Cameron, superou a marca com 2,8 bilhões em receita.

A trilha sonora original do filme também foi um sucesso: a música "My heart will go on", interpretada por Céline Dion e com um Oscar, é uma das mais vendidas no mundo e mais tocada até à data (rádio e televisão).

Com 195 minutos de duração, o filme pode dar a impressão de ser tão longo quanto a viagem interrompida do navio - apresentado como inafundável - mas recebeu críticas elogiosas e fez de jovens atores estrelas internacionais.

Também provocou um debate acalorado que, vinte anos depois, continua vivo entre os fãs: havia espaço suficiente na porta utilizada por Rose nas águas geladas do Atlântico Norte de modo que o dois amantes pudessem se salvar?

- Cinco palavras -

O diretor de 63 anos lembra de ter vendido a ideia do filme aos estúdios FOX com "provavelmente a apresentação mais curta para um filme importante de toda a história de Hollywood".

"Eu abri um livro no centro do qual havia uma bela página dupla de uma pintura de Ken Marshall, o melhor artista inspirado pelo Titanic", conta.

"Era uma bela imagem de um sinalizador de socorro iluminando o navio com botes salva-vidas se afastando enquanto ele afundava (...) eu disse 'Romeu e Julieta no meio'. Cinco palavras", ressalta.

Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, respectivamente com 21 e 22 anos na época, filmaram sua primeira cena juntos em setembro de 1996: Rose está nua enquanto Jack a desenha.

Todo constrangimento rapidamente se dissipou e eles se tornaram bons amigos, encontrando-se nos cinemas cerca de dez anos depois em "Foi apenas um sonho" de Sam Mendes.

"Eles se deram muito bem e estiveram ali um pelo outro ao longo desta filmagem exaustiva, difícil", recorda Cameron, cuja produção de US$ 200 milhões tinha proporções épicas com mil figurantes e uma equipe de filmagem de mais de 800 pessoas.

O diretor até construiu uma maquete de tamanho natural do navio de luxo em uma área na costa mexicana comprada pela Fox, depois de obter as plantas do original de seu construtor.

- Maior fracasso? -

As peças foram meticulosamente recriadas a partir de fotografias antigas, como as escadas do salão da primeira classe do RMS Titanic, ou ainda seus painéis em mogno e luminárias banhadas a ouro. Tudo foi destruído durante a cena do naufrágio.

A filmagem era tão fora do comum - a produção mais cara da época - que a revista Variety publicava uma coluna diária chamada "Titanic Watch", zombando do que era antecipado como o futuro maior fracasso da história de Hollywood.

O diretor prendeu uma lâmina de barbear em sua tela de edição, com uma inscrição a caneta: "Para usar se o filme fracassar".

O primeiro final de semana de exibição gerou US$ 28,5 milhões e, como todos os blockbusters, as expectativas eram de uma queda de 40 a 50% para o segundo fim de semana.

Em vez disso, a produção arrecadou mais 28 milhões e 32 milhões no terceiro fim de semana, mantendo a liderança nas bilheterias por quinze semanas seguidas.

Alguns especialistas argumentaram que os números foram ajudados por adolescentes que foram ver o filme várias vezes, mas, para o diretor, seu "Titanic" teve um sucesso tão fenomenal porque a história de amor comoveu todas as gerações.

"O que eu fico mais orgulhoso é de ter criado algo que tenha sua própria realidade, que é atemporal", afirma.

"Com todo o devido respeito a Kate e Leo, e eles são bons amigos meus, eles não são mais Kate e Leo, são Rose e Jack". "E eles serão para sempre Rose e Jack".

A neblina que envolve o cemitério, os mortos-vivos que saem das sepulturas, e o riso diabólico... "The Thriller", de Michael Jackson, foi ressuscitado no Festival de Cinema de Veneza por seu diretor John Landis, que veio apresentar uma versão 3D deste clipe cultuado.

"Michael e eu sempre tivemos a intenção de mostrar isso ao cinema", explicou John Landis à imprensa antes da projeção desta nova versão do clipe que produziu em 1983, a pedido do astro.

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Mais do que um clipe, trata-se de um curta-metragem de 14 minutos, cujo formato e estética marcaram um ponto de virada na história da música pop. O título "Thriller" deu nome a um álbum de sucesso planetário.

O diretor de 67 anos conseguiu, graças à tecnologia, remixar o som e tornar a antiga gravação compatível com o 3D.

"Quando você assiste (o clipe) no YouTube, você não vê como deveria aparecer. Agora, sim, você poder ver como Michael e eu queríamos que fosse visto", assegurou.

O filme, que retrata Michael Jackson, então no auge de sua carreira, transformando-se em um lobisomem, é acompanhado por um "making of" realizado em 1983, mas que nunca foi exibido no cinema.

Michael Jackson morreu aos 50 anos de idade em 2009, uma "tragédia para seus filhos, seus amigos, para o mundo inteiro", recorda John Landis, que, no entanto, havia entrado com um processo contra o cantor pouco antes de sua morte. Um acordo foi alcançado em 2012 com os herdeiros de Michael Jackson.

O cantor, morto em razão de uma overdose de medicamentos, contactou John Landis após ter assistido seu filme "Um Lobisomem Americano em Londres", explicando a ele que também gostaria de viver esta transformação de um homem em um animal de quatro patas.

- Monstro em duas patas -

"Nós percebemos que não funcionaria - como Michael tinha que dançar, era obviamente muito mais fácil ter um 'monstro' em duas patas ao invés de quatro", explica o diretor.

E, de fato, o lobisomem de "Thriller" parece muito mais com o do filme "O Lobisomem Adolescente", filmado por Gene Fowler Jr em 1957.

"Na verdade, Michael não tinha visto muitos filmes de terror, ele os achava muito assustadores", diz o cineasta, autor de outro filme cultuado, "Os Irmãos Cara de Pau".

"Tratava-se de fazer um videoclipe muito autocentrado, com a transformação de Michael em 'monstro', mas tudo funcionou muito bem, fiquei extremamente surpreso", acrescentou.

Michael Jackson vivia um período feliz, alguns anos depois de ter rompido com sua família.

"Ele vinha em minha casa e assistíamos desenhos animados até as quatro da manhã", conta. As coisas mudaram oito anos depois, quando John Landis fez o clipe para o álbum "Black and White".

"Para 'Thriller', ele estava feliz em me deixar trabalhar, para 'Black and White' eu estava trabalhando para Michael, ele estava muito mais reservado", explica.

Na época, Michael Jackson podia reivindicar o título do homem mais famoso do planeta, mas John Landis assegurou não invejar o lado bastante "estranho" da celebridade.

"Havia algo infantil em Michael, mas ele não era pueril. Ele nunca teve uma infância, então por isso queria tanto viver uma, ainda que adulto", explica o diretor.

Dois pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) desenvolveram uma nova forma de armazenar macarrão. Wen Wang e Lining Yao conseguiram imprimir um tipo de massa achatada em uma impressora 3D que, quando em contato com a água, toma diferentes formatos, de acordo com o gosto do “fabricante”. A intenção dos cientistas é diminuir o espaço necessário para transportar o macarrão.

Wang teve a ideia enquanto trabalhava com bactérias que reagem ao contato com a água e transportou a mutação para a massa de macarrão. Para transformar a experiência em algo comestível, os dois cientistas trabalharam em conjunto com o chef Matthew Delisle, que possui um restaurante em Boston, nos EUA. Além disso, eles criaram um catálogo de formatos que podem ser usados por qualquer pessoa.

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Além do comportamento curioso da pasta, os desenvolvedores chamam atenção para o fato de que no formato tradicional o macarrão ocupa 67% mais espaço por conta do ar, prejudicando a armazenagem e fazendo com que se quebre, muitas vezes. Agora eles trabalham no sabor para torná-lo mais agradável.

O filme Piratas do Caribe acaba de ganhar uma nova versão. "A Vingança de Salazar" tem lançamento marcado para o dia 25 de maio de 2017. O filme contará no elenco com a volta do ator Geoffrey Rush como Capitão Barbossa e do ator Orlando Bloom como Will Turner, além da participação especial do músico Paul McCartney. Não foi divulgado se a atriz Keira Knightley, cotada para retornar à franquia, participa da nova produção. 

A sinopse oficial diz que "na nova aventura, o azarado capitão Jack Sparrow encontra os ventos da má sorte soprando com mais força quando um grupo de piratas fantasmas e mortais são liderados por seu velho inimigo, o aterrorizante Capitão Salazar, que após escapar do Triângulo do Diabo, está determinado a matar todos os piratas no mar, inclusive Sparrow". "A única esperança de sobrevivência de Jack é a busca pelo lendário Tridente de Poseidon – um poderoso artefato que dá a seu possuidor o controle total dos mares", complementa o texto.

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Confira o trailer oficial do filme exibido pela Disney, nesse domingo (5), durante o evento do Super Bowl:

A Microsoft está lançando um aplicativo de pintura renovado e modernizado para Windows 10. A empresa anunciou, nesta quarta-feira (26), o Paint 3D, nova versão do clássico programa do Windows que agora recebe recursos para criação em três dimensões. A empresa prevê que esses trabalhos poderão ser visualizados com os óculos holográficos HoloLens.

Usando o novo aplicativo, os usuários também podem compartilhar seus trabalhos em uma nova comunidade online que chega para trazer mais conteúdo ao game "Minecraft". As pessoas podem não só exportar suas criações para jogo, como também imprimir qualquer coisa feita na plataforma.

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Além desses destaques, o Paint 3D conta com recursos amigáveis à telas sensíveis ao toque, permitindo que os usuários realizem rapidamente ações como cortar imagens, desenhar com diversos pincéis e inserir textos nas criações. A ideia é permitir que qualquer pessoa seja capaz de se aventurar em três dimensões. O Paint 3D estará disponível em 2017 exclusivamente para Windows 10.

O Snapchat secretamente adquiriu uma empresa de captura 3D chamada Seene, possivelmente para adicionar recursos de realidade aumentada no seu aplicativo. De acordo com um artigo publicado pelo TechCrunch, o Snapchat realizou a aquisição há alguns meses por um preço relativamente baixo. A plataforma de mensagens que desaparecem em 24 horas possui 150 milhões de usuários diários.

O aplicativo criado pela empresa Seene, lançado em 2013, permite aos usuários digitalizar objetos em três dimensões com a câmera de um smartphone comum. A ferramenta também realiza a digitalização facial detalhada, reconstruindo rostos em 3D. Os usuários da ferramenta ainda podem compartilhar suas criações em redes sociais como Facebook ou Twitter.

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Como aponta TechCrunch, a tecnologia do Seene poderá integrar uma série de funções ao aplicativo do Snapchat. Pode permitir, por exemplo, que os seus usuários enviem selfies em 3D, realizem a troca de rosto com alguém de forma mais realista e detalhada ou crie mais filtros de realidade aumentada.

Transformar conhecimento em qualificação e capacitação é o que visa o projeto de cursos de extensão Capacita, oferecido pela Universidade da Amazônia (Unama), em Belém. O projeto começou no dia 11 de janeiro e vai até o próximo dia 31. Dentre os cursos ofertados e que foram distribuídos nas áreas da Saúde, Humanas, Exatas e Jurídicas, está o curso de Sketchup (software para a criação de modelos em 3D no computador). A oficina foi realizada na manhã desta segunda-feira (18), no campus Alcindo Cacela.

O minicurso abordou as práticas de modelagem em desenho 3D e foi voltado para estudantes de Arquitetura, Designer e Engenharia. A oficina foi ministrada pelo professor e arquiteto Rodrigo Lauria, que falou sobre a importância do Sketchup. “Nesse mundo da informática e todas as transformações que estão acontecendo na área da tecnologia é essencial que o estudante tenha domínio dessa ferramenta computacional que vai ajudá-lo diretamente em sua formação”, afirmou.

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De acordo com o arquiteto, o Sketchup é uma ferramenta muito utilizada na academia. “Boa parte dos professores pede sempre que os alunos façam estudos volumétricos e estudos com forma, e o Sketchup é uma ferramenta a mais que o acadêmico pode utilizar dentro do curso e futuramente em sua vida profissional. Como nem todas as pessoas têm habilidade e a paciência para trabalhar com maquete e desenho feito à mão, a ferramenta Sketchup vem dar esse suporte para o aluno”, informou.  

O professor acrescentou que o mercado está cobrando noções básicas do Sketchup. “Para quem quer conseguir um estágio na área da arquitetura ele é um curso básico. Por ser um curso básico, a maioria das empresas que trabalha com a contratação de estagiários exige que o aluno saiba utilizar pelo menos a parte básica do programa”, disse.  

O estudante Jorge Assis, que cursa o 1º semestre de Arquitetura, informou que o minicurso vai ajudá-lo a futuramente conseguir um estágio. “Como pretendo estagiar, ter esse minicurso de Sketchup no currículo vai me ajudar a ter um diferencial. Como acadêmico penso que o curso vem contribuir muito com o nosso desenvolvimento em sala e futuramente no mercado de trabalho”, contou.

A estudante Taise Renata, do 5º semestre do curso de Arquitetura, fez o minicurso de Sketchup em 2014 e falou sobre a facilidade de usar o programa. “Para mexer no Sketchup não precisa saber fazer cortes, o que o torna brincadeira de criança. Nele também tem o armazém 3D pra baixar porta, janela, mobiliário. Com ele eu posso fazer maquete, mostrar o projeto em 3D, enfim, ele é bem útil e principalmente extremamente fácil”, afirma. 

 

 

A empresa brasileira Robtec afirma ter produzido a primeira guitarra totalmente impressa em 3D do mundo. O instrumento, inclusive, já foi utilizado durante uma apresentação realizada durante o 11º Seminário de Tecnologias Robtec, em São Paulo.

Segundo a empresa, a experiência de imprimir o produto totalmente em três dimensões é pioneira. Antes, apenas o corpo da guitarra foi criado desta maneira. Ao sair da impressora, o instrumento recebeu apenas acessórios metálicos para garantir o funcionamento perfeito.

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“É um primeiro protótipo, porém a estrutura e o som produzido já são muito próximos de uma guitarra utilizada por grandes bandas. O resultado final, sem dúvida, é um grande exemplo dos avanços da impressão 3D”, pontua o diretor geral da Robtec, Luiz Fernando Dompieri.

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