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A cidade de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, lança nesta sexta-feira (10) a edição de 2023 do ‘Encantos do Natal’, que marca a celebração de 20 anos dos eventos natalinos no município. A programação natalina segue até o dia 7 de janeiro de 2024. A cerimônia de abertura será às 19h30, em frente ao Palácio Celso Galvão, no Centro. Em seguida haverá o acendimento das luzes e abertura das praças decoradas.

A estimativa é que mais de 1,2 milhão de pessoas passem pela cidade nos próximos 60 dias de Encantos do Natal, o que vai gerar movimentação econômica, renda e mais empregos em Garanhuns. O Encantos do Natal é realizado pela Prefeitura de Garanhuns, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, e pela Casa do Artesão de Garanhuns.

“Convidamos a todos para que participem da abertura oficial do Encantos do Natal, na avenida Santo Antônio. Será mais um grandioso evento, ainda maior e melhor do que as edições anteriores, onde vamos poder comemorar os 20 anos de eventos natalinos da nossa Garanhuns”, comenta o prefeito Sivaldo Albino.

A programação artística e cultural conta com desfile natalinos, cantata ao vivo da Ave Maria e Pai Nosso, apresentações musicais, contações de história e várias outras atividades. Além disso, a cidade terá mais de 20 pontos de decoração nas praças e avenidas, entre eles a Praça Tavares Correia, onde fica o Relógio de Flores; a Praça Souto Filho, onde fica a Fonte Luminosa, e a Praça da Bíblia.

Outra atração que será ampliada este ano será o desfile natalino, que acontece aos sábados, na avenida Santo Antônio, e aos domingos, na avenida Rui Barbosa, a partir do dia 18 de novembro. Ao todo, são mais de 200 pessoas envolvidas no desfile, que conta com a participação de 150 crianças da Rede Municipal de Ensino; e este ano terá mais um grande carro alegórico.

Mais uma novidade para esta edição serão as apresentações musicais intimistas, que vão acontecer no Relógio de Flores, aos domingos, no período da tarde. A secretária de Cultura, Sandra Albino, destaca a grandiosidade dos eventos natalinos, que já são realizados há duas décadas na cidade. “Desde 2003 Garanhuns vivencia a tradição do Natal de forma diferente, atraindo turistas de todos os estados do país. Sobretudo na nossa gestão buscamos investir e contribuir para a ampliação deste evento, sempre lembrando do amor e fé que são o grande diferencial do período natalino”, finaliza.

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*Com informações da assessoria de imprensa

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiu um alerta na segunda-feira (26) depois de confirmar cinco casos de malária, os primeiros contágios locais da doença no país em duas décadas.

Quatro contágios transmitidos por mosquitos foram confirmados na Flórida e um no Texas, afirmou o CDC no alerta de saúde. Os casos dos dois estados não parecem estar relacionados, de acordo com as autoridades.

"Todos os pacientes receberam tratamento e estão melhorando", afirmou o CDC.

As autoridades investigam outros casos e adotaram medidas de vigilância e controle de mosquitos nas áreas afetadas.

O estado da Flórida emitiu um alerta após a detecção de casos nos condados de Sarasota e Manatee, com apelos à população para drenar a água parada utilizada pelos mosquitos.

O Texas também divulgou um alerta depois que um morador do condado de Cameron foi diagnosticado com malária. O departamento estadual de saúde informou que não foram identificados outros casos.

O CDC explicou que "apesar dos casos, o risco de contágio local de malária permanece extremamente reduzido nos Estados Unidos".

O contágio local anterior de malária nos Estados Unidos havia sido detectado em 2003, quando foram identificados oito casos em Palm Beach, Flórida, de acordo com o CDC.

Quase todos os casos de malária nos Estados Unidos são importados por pessoas que viajam para países com transmissão da doença.

Parece que mais um grande ator da TV Globo não continuará com vínculo fixo com a emissora. Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, Mateus Solano não renovou seu contrato - que acabou há alguns dias.

O ator estava presente, recentemente, nas telinhas como jurado do The Masked Singer Brasil. Até o momento, ele não se pronunciou sobre o assunto, deixando em aberto seu futuro no plim plim.

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Vale lembrar, que, muitos nomes da dramaturgia finalizaram o contrato fixo, mas continuaram dando as caras na Globo através de contratos fechados por obra.

A última novela de Solano na emissora foi Quanto Mais Vida, Melhor!, mas ele também esteve em Amor à Vida, A Dona do Pedaço, Morde e Assopra, Viver a Vida e muitas outras.

Que tal brincar de bica bidom? A brincadeira vem de Angola e até lembra o nosso esconde-esconde, mas guarda conexões ainda mais importantes do que as regras do jogo. O Catálogo de Jogos e Brincadeiras Africanas e Afro-brasileiras é um das iniciativas que buscam contribuir com uma educação para as relações étnico-raciais.

Nesta semana, no dia 9 de janeiro, a Lei 10.639, que incluiu oficialmente nos currículos escolares o ensino de história e cultura afro-brasileiras, completou 20 anos. A Agência Brasil conversou com especialistas e educadores que destacam avanços e a necessidade de monitorar a implementação da lei.

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Entre as entrevistadas, há o consenso de que a lei, em si, já é um importante avanço, inclusive por ser uma demanda do movimento social negro. “A formação do docente, o processo de alteração dos livros didáticos, os livros paradidáticos, hoje em dia, eu vejo esse movimento de literatura infantojuvenil que vem protagonizando com personagens negros e com a história de forma positiva da população negra. Esses são pontos que me fazem olhar com muita alegria mesmo, pensando a lei”, afirma Juliana Yade, especialista em educação do Itaú Social.

Neli Edite dos Santos, professora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e organizadora do livro Construindo uma Educação Antirracista: Reflexões, Afetos e Experiências, diz que, apesar de observar entraves para a implementação da lei, reconhece que esta é uma questão que expõe questões enraizadas na sociedade. “Estamos lidando com o nosso escravismo, com a nossa colonialidade, com as hierarquias étnico-raciais, com o mito de democracia racial que tanto mal fez e faz ao país. Entendo que o movimento antirracista e o movimento antirracista na educação, por si, já é produto dessas leis.”

Para a pesquisadora Givânia Silva, da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq), é preciso lembrar que a Lei 10.639, na verdade, é uma alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). “É a lei maior da educação no Brasil”, ressalta Givânia. Para ela, cabe ao Ministério da Educação a indução de políticas e ferramentas de apoio, mas também a cobrança das redes municipais e estaduais. “Caso isso não aconteça, não tem outro jeito a não ser a gente recorrer aos órgãos de fiscalização.”

O tópico sobre Igualdade Racial, do Relatório Final do Governo de Transição, avalia que houve “ausência de acompanhamento, monitoramento e avaliação da Lei sobre o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (10.639/03 – 11.645/08)”.

Juliana concorda que esse monitoramento é um dos aspectos fundamentais para avançar na implementação da lei. “Estamos falando de fortalecimento das identidades e dos direitos dos afrodescendentes, dos indígenas, de ser e estar e aprender nessa escola que forma, e que não pode mais formar, a favor do racismo. Estamos falando também de ações educativas de combate ao racismo e às discriminações. A implementação da lei e esse monitoramento vão ajudar a entender como e em que pé está cada um desses processos nos estados e municípios.”

Entraves

Balanços anteriores da lei apontavam, por exemplo, deficiências na produção de livros didáticos. E este é um dos aspectos em que se considera que houve avanço. Por outro lado, limitar as ações curriculares sobre relações étnico-raciais a datas de referência, como o Dia da Abolição da Escravatura e o Dia da Consciência Negra, são situações ainda observadas nas escolas.

Juliana enfatiza que também precisa ser superada a leitura discriminatória sobre as narrativas míticas africanas. “Por conta dessa falsa moral, os professores se apegaram muito a essa questão da moralidade, em uma tradução simplista de que falar da lei é tratar de religiosidade de matriz africana dentro da escola.”Para ela, o currículo tem vieses e, por isso mesmo, há muitos anos carrega um viés eurocêntrico.

Givânia acredita que a não implementação deste aspecto da LDB resulta de uma “miopia” da sociedade brasileira, que se nega a olhar para as questões de raça. “A gente só vai diminuir as desigualdades se diminuir e combater esse racismo estruturado em nossa sociedade. Como é que nós vamos diminuir esse racismo? Com formação, com educação e que se formem novos gestores”, afirma.

Iniciativas

O Catálogo de Jogos e Brincadeiras Africanas e Afro-brasileiras, que abriu esta reportagem, percorre o universo lúdico de sete países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Eles fazem parte da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), campus Malês, que fica em São Francisco do Conde, na Bahia. A pesquisa surgiu com a ideia de elaborar um material que consonância com a Lei 10.639, especialmente com as crianças da educação infantil.

Segundo a pesquisadora Míghian Danae, uma das organizadoras do catálogo, a adesão às brincadeiras, tanto do público de educadores quanto de crianças é quase instantânea. “A proposta é de uma conexão, ou de uma reconexão, com esse lugar de pertencimento e também da promoção da educação das relações étnico-raciais.” A pesquisadora destaca que os pequenos se sentem integrados à produção de conhecimento, por terem atividades corriqueiras do dia a dia reconhecidas no ambiente escolar.

Embora não tenha sido o objetivo inicial da pesquisa de jogos e brincadeiras, Míghian lembra que outras reflexões surgiram a partir do material coletado e novas produções acadêmicas estão em curso. “[Observamos] brincadeiras parecidas, e sempre vão ser parecidas, nunca vão ser iguais, porque estamos falando de países diferentes. Sempre diferentes. Mas a raiz é a mesma, a diáspora, que chegou até a gente por esse processo tão violento que foi a colonização.”

O catálogo foi incluído no Edital Equidade Racial na Educação Básica, que apoiou pesquisas aplicadas e outros trabalhos que apontassem soluções para os desafios da construção da equidade racial nas escolas do país. A iniciativa conta com o apoio do Itaú Social, Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades, da Fundação Tide Setubal, do Instituto Unibanco e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Outra pesquisa contemplada pelo edital foi coordenada por Neli Edite dos Santos. No livro Construindo uma Educação Antirracista: Reflexões, Afetos e Experiências, organizado por Neli, os educadores encontram uma coletânea de diversos autores sobre o racismo estrutural no ambiente escolar e estratégias de resistência. A obra traz práticas educativas bem-sucedidas, além de relatos, poemas e artigos científicos.

No âmbito do edital, Neli desenvolveu o projeto “Construindo uma educação antirracista: ingresso e permanência de cotistas na educação básica”, na Escola de Educação Básica da UFU. Nesta iniciativa, foram usadas estratégias de diálogo com professores, pais e responsáveis, além das crianças, também da educação infantil.

“Nós apostamos na música, na contação de histórias, no teatro, no desenho e na dança e, por meio dessas expressões artísticas, trouxemos elementos de valorização das culturas negra e indígena, de modo que essas crianças tivessem o seu olhar ampliado para estéticas, corporeidades, para instrumentos musicais, para sons, para narrativas que ampliassem o repertório delas, para além do chamado eurocentrismo”, acrescenta a pesquisadora.

Em uma das atividades, os estudantes, de 4 a 5 anos, foram estimulados a refletir, a partir de giz de cera com 12 cores de tons de pele. “A gente traz para a perspectiva pedagógica algo que esteja ao alcance daquela faixa etária, algo que também vai acionar a família e permitir que essa família se olhe do ponto de vista étnico-racial. Olhe para si. Quem nós somos?”, questiona.

Reviver o passado pode trazer muitos arrependimentos - e Brooke Shields guarda um até hoje. Em entrevista ao podcast Now What, a estrela de Lagoa Azul confessou que não devia ter revelado que era ainda era virgem aos 20 anos de idade.

Em 1985, Shields participou do livro On Your Own: A Kid's Guide to Self-Care com a intenção de levar informações de autocuidado aos jovens. Com isso, ela falou abertamente sobre a virgindade.

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Hoje, aos 57 anos de idade, ela acredita ter sido um grande erro. Isso porque, na época, uma parte de sua declaração foi retirada da versão final do livro, fazendo com ela ficasse conhecida como a virgem mais famosa do mundo.

"Quer dizer, eu acho que, em retrospectiva, foi um erro eu ser tão aberta sobre minha virgindade porque isso nunca me deixou em paz. [...] Eu recebia muitas cartas de fãs: Ah, meu namorado está me pressionando e eu não quero fazer sexo. O que eu faço? Minha narrativa era: Você não precisa fazer nada que não queira", disse.

O casal Manfred e Marísia von Richthofen, morto em 31 de outubro de 2002, levava uma vida de padrão elevado e construiu um patrimônio de alto valor. Entre os bens deixados como espólio estavam a casa de alto padrão na qual o casal foi assassinado, na Rua Zacarias de Góis, no bairro Campo Belo, zona sul da capital paulista, e uma chácara em São Roque, no interior, além de dois carros e numerário em contas bancárias. A filha das vítimas, Suzane von Richthofen, o namorado dela, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, foram condenados pelo crime.

Em valores atualizados, o patrimônio somava cerca de R$ 11 milhões. Por causa da morte do casal, que foi espancado, os bens foram arrolados em um processo judicial de inventário. Como a filha mais velha, Suzane, estava presa, acusada do assassinato, o outro filho, Andreas, menor de idade à época e sob a tutela do tio Miguel Abdalla, foi nomeado inventariante.

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O processo foi julgado em 2011, cinco anos após o julgamento e a condenação de Suzane a mais de 39 anos de prisão pela morte dos pais. A ré foi excluída como herdeira por ter sido considerada "indigna" de ficar com parte do patrimônio da família. Houve recurso e houve decisão final somente em 2015.

Na sentença, o juiz José Ernesto de Souza Bittencourt Rodrigues determinou "a exclusão, por indignidade, da herdeira Suzane Louise von Richthofen, relativamente aos bens deixados por seus pais, ora inventariados. Defiro o pedido de adjudicação formulado pelo único herdeiro remanescente, Andreas Albert von Richthofen".

A casa no Campo Belo havia sido adquirida por Manfred em 1998 por R$ 330 mil. O casarão foi vendido por Andreas pouco mais de um ano após a decisão da Justiça que o tornou herdeiro, valendo quase dez vezes mais.

O novo proprietário reformou o imóvel, dando um novo visual à fachada. O imóvel de São Roque chegou a ser objeto de ações de cobrança pela prefeitura local, devido ao débito de impostos durante o curso do inventário, mas não há informações sobre eventual venda.

Conforme a advogada Danielle Corrêa, especialista em Direito de Família e Sucessões, pela perspectiva do Direito Civil, como filha, Suzane seria herdeira legítima do casal. "No entanto, em linhas sucessórias, os herdeiros indignos ou deserdados perdem o direito à herança. A deserdação ocorre quando anunciada pelo testador por motivos graves que justificam o afastamento do herdeiro de sua herança", diz.

"Há indignidade quando o herdeiro pratica atos reprováveis em desfavor do autor da herança, cometendo contra este atos contra a sua vida, honra e a liberdade que possui para firmar o testamento", complementa Danielle. Ainda segundo ela, a indignidade deve ser fundamentada em previsão contida na lei.

"Por exemplo, quando o herdeiro houver sido autor, coautor ou partícipe de crime consumado ou tentado de homicídio doloso contra a pessoa que deixou a herança, como é o caso da filha do casal von Richthofen, que arquitetou e colaborou friamente na morte dos pais. A herança, tanto no caso de deserdação como no caso da indignidade, será partilhada apenas entre os demais herdeiros, no caso, apenas o outro filho do casal", continua a advogada.

A indignidade, segundo a advogada, não é automática, sendo necessário que o herdeiro seja considerado indigno por sentença judicial. "No caso em questão, o irmão de Suzane, Andreas, menor à época, era o único que poderia requerê-la, e assim o fez, tendo a jovem sido considerada indigna, não vindo a receber um tostão sequer da herança dos pais."

Ela lembrou que, apesar disso, Suzane não saiu com as mãos abanando e desamparada. A avó paterna, antes de morrer, deixou um testamento com um patrimônio avaliado em R$ 1 milhão para a criminosa recomeçar sua vida. "Parece injusto, mas nossa lei não proíbe isso", disse.

A reportagem não conseguiu contato com Andreas. Suzane informou que não falaria com o Estadão. Procurada, sua advogada não deu retorno.

A chimpanzé Suíça tinha dez anos quando morreu em 2005 no Jardim Zoológico de Salvador, na Bahia, aguardando uma posição da Justiça sobre sua transferência para uma reserva ecológica. A decisão não veio a tempo, mas estabeleceu um paradigma importante para a causa animal: Suíça foi reconhecida como sujeito jurídico no processo.

O debate sobre a categorização dos animais no Direito brasileiro ainda é um desafio. No Código Civil, por exemplo, seu status passou de "coisa" para "bem" - o que na prática continua atraindo para eles o regime jurídico de objeto.

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"Em outros países, a legislação vem sendo atualizada para dizer que o animal, apesar de não ser um sujeito de direitos, não é uma coisa, que se alguém maltrata um animal comete crime", explica o professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Daniel Dias.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconhece, desde 1978, os animais como "seres sencientes". Isso significa que, se eles são capazes de sentir, não podem ser tratados como objetos.

Embora nosso Código Civil esteja desatualizado, o Brasil tem outras leis que caminham para formar um sistema mais robusto de proteção aos animais. A lei dos crimes ambientais, de 1998, por exemplo, estabelece punições para maus-tratos contra animais silvestres, domésticos ou domesticados.

"Estamos em uma fase de transição e, conforme nós venhamos a evoluir na própria proteção dos nossos direitos fundamentais, talvez a gente consiga alcançar esse patamar mais avançado civilizatório que é entender os animais como detentores de direitos à proteção. Não o direito especificamente de exercer direitos, porque eles não têm personalidade jurídica para isso, mas de ser objeto dessa atenção. Há obrigações que podem ser colocadas para a própria sociedade", defende o advogado Cássio Faeddo, que é mestre em Direitos Fundamentais.

A Constituição de 1988, no artigo 225, também estabelece a obrigação de proteção da fauna. O texto autoriza, no entanto, "práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro".

"A nossa Constituição tem uma visão mais holística do meio ambiente, entendendo o ser humano como parte dele e os animais não só como utilidades. Essa visão é até meio conflitante com o Código Civil, que entende os animais como coisas. O Código de 2002 reproduz ainda um antropocentrismo, as coisas em função do homem", explica Faeddo.

A exploração de animais em atividades "culturais" foi pano de fundo do julgamento das vaquejadas no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016. Popular na região Nordeste, a vaquejada é uma atividade recreativa em que dois vaqueiros, montados em cavalos distintos, buscam derrubar um boi, puxando-o pelo rabo. Os ministros proibiram a prática por verem "crueldade intrínseca".

O STF também criou um precedente importante ao validar, no ano passado, uma lei do Rio de Janeiro que proibiu testes de cosméticos e perfumes e de produtos de higiene pessoal e limpeza em animais.

Animais domésticos

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, no ano passado, a Lei 17.497, que endureceu as penas para maus-tratos de animais domésticos e criou um programa de proteção e bem-estar para os pets. O texto é um dos mais protetivos do País.

"Para o animal doméstico acaba tendo uma atenção mais diferenciada, digamos, do que se você for mexer em uma farra do boi, por exemplo, que é um assunto que chegou ao Supremo Tribunal Federal e se tornou um leading case sobre proteção de animais nessa parte de jogos, de rodeio. Aí entra um choque cultural", avalia Faeddo.

O advogado defende que há questões para além dos maus tratos de animais domésticos que precisam ser melhor regulamentadas, como o tratamento humanizado para os animais criados para abate e a proteção dos animais de rua.

"Sendo um país que não lida muito com precedente, nós teremos que legislar de uma forma mais completa", defende.

Jurisprudência

A advogada Letícia Yumi Marques, especialista em Direito Ambiental e coordenadora do curso de extensão em Direito Animal da Universidade Presbiteriana Mackenzie, afirma que o STF e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) caminham para reconhecer o direito dos animais.

"O Poder Judiciário começou a perceber que a tutela do animal como coisa ou bem não é mais suficiente para dar resposta jurídica para os casos nos tempos atuais", afirma. "O que mudou de 1988 para cá é a percepção de que os animais têm valor intrínseco, independente da utilidade que eles tenham para o ser humano."

A especialista lembra que as primeiras decisões nesse sentido começaram no Direito de Família, quando juízes precisaram decidir sobre a tutela do gato ou cachorro em processos de divórcio.

"Quando começaram a tutelar, no caso da separação de casais, quem ficava com animal, começaram a perceber que não é só o direito das partes A e B, do casal que está se separando, de ficar com o animal, mas também é um direito do animal, já que existe ali um laço, um vínculo de afeto, de convivência", explica. "Passou-se até a usar o instituto da guarda desse animal, entendendo também já aí o que hoje se chama de família multiespécie."

Outro debate recente gira em torno da possibilidade de admitir os animais no polo ativo dos processos, ou seja, como parte da ação judicial.Esse movimento vem crescendo desde pelo menos 2020. Em setembro do ano passado, a Justiça do Ceará deu ganho de causa em ação indenizatória "movida" por um cachorro.

"Tem vários casos de ações que os autores, os seres humanos vinculados a esses pets, tentam promover a ação em nome do bichinho. Já houve uma protetora de animais que colocou todos os animais que viviam no terreno abandonado no polo da ação, os bichinhos demandando seus direitos", explica Letícia. "Aqui em São Paulo, por exemplo, o Tribunal de Justiça do Estado tem uma jurisprudência tendente a não aceitar os animais no polo ativo das ações, mas já tem tribunais que aceitam. Na minha opinião, esse movimento tem muito mais importância para o ativismo da causa animal do que efeito prático, porque na prática a lei vai ter que ser cumprida da mesma forma."

Fullmetal Alchemist está se preparando para comemorar 20 anos em 2022 e para o seu aniversário a Square Fenix revelou, nessa sexta-feira (17), mais um jogo para a franquia, dessa vez uma versão voltada para os dispositivos mobile.

O jogo será free to play, ou seja, grátis para se jogar todas as fases, mas haverá itens e personagens que serão desbloqueáveis com dinheiro real.

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O pré-registro para jogar o beta se lançado ou o game completo assim que sair já está aberto no site oficial do game e todos que se interessarem pode fazer.

O game irá se basear na história original do anime e mangá, mostrando os irmãos Edward e Alphonse Elric buscando encontrar a Pedra Filosofal. Como personagens confirmados no jogo para o divertimento dos fãs, além dos dois, Roy Mustang, o major Armstrong e a tenente Hawkeye estão confirmados.

Buscando já aquecer os fãs e os deixar preparado, a Square Fenix divulgou um teaser promocional do game, confira:

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A versão do anime Brotherhood que o jogo adaptará conta com 64 episódios e pode ser assistida completa no serviço de streaming da Netflix.

Para celebrar os 20 anos de estreia do filme “Harry Potter e a Pedra Filosofal” (2001), as principais redes de cinema de São Paulo farão uma reprise do longa-metragem em algumas cidades do interior do Estado. A pré-venda dos ingressos está disponível aqui: https://www.ingresso.com/home?city=sao-paulo&partnership=home

“Harry Potter e a Pedra Filosofal” é o primeiro capítulo de uma série de oito filmes, que foram de 2001 a 2011. O longa-metragem foi dirigido pelo cineasta Chris Columbus, que também trabalhou na sequência “Harry Potter e a Câmara Secreta” (2002) e outros clássicos, como “Esqueceram de Mim 1 & 2” e a franquia “Percy Jackson”.

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Os filmes narram a história do bruxo Harry Potter (Daniel Radcliffe), que muda os rumos de sua vida após descobrir que pertence a uma linhagem de poderosos bruxos. O garoto é levado para a escola de magia e bruxaria de Hogwarts, onde vive inúmeras aventuras ao lado de seus amigos Rony Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson).

As polêmicas nunca acabam na família Medina. De acordo com informações do colunista Leo Dias, o surfista chegou a assinar um acordo que dizia que ele deveria pagar R$ 200 mil por mês para a mãe, Simone Medina, durante 20 anos.

O colunista também afirma que Gabriel Medina assinou o contrato sem saber todos os detalhes que estava firmando. Segundo amigos do atleta, ele não se lembra quando preencheu o documento.

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Ainda para o colunista, fontes disseram que o lema da família do surfista era: Você deve apenas surfar e não se preocupar. No entanto, recentemente, o acordo foi suspenso após o surfista pagar uma quantia milionária para se desvincular da mãe.

Entre os anos de 2014 e 2020, Simone pode ter recebido cerca de R$ 20 milhões do filho. Entre os bens adquiridos por ela, estão: três casas em Maresias, litoral de São Paulo; dois carros: um Audi Q5, um Hyundai HB20; e uma moto Agrale.

Além disso, a mãe do atleta encerrou a parceria com ele na empresa que fundaram juntos, e, em agosto de 2021, recebeu R$ 5,5 milhões dos lucros acumulados.

A youtuber e influenciadora digital, Luciana de Farias, morreu no último sábado (2) em decorrência das complicações da Covid-19. A informação foi divulgada pela família da jovem nas redes sociais.

Estudante de odontologia, Luciana produzia conteúdo voltado para o assunto em seu Instagram, onde era acompanhada por mais de 50 mil seguidores, e no YouTube, onde conquistou mais de 150 mil inscritos.

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Em nota, a instituição que ela estudava, a MFT School, prestou uma homenagem. "Fica a nossa homenagem a essa pessoa muito especial, carinhosa e super estudiosa que tivemos uma enorme satisfação em conhecer e conviver! Nossos sinceros sentimentos à toda a família, especialmente os pais, que tivemos a grata satisfação em conhecer. Muita força a todos! Descanse em paz Lu".

O Ministério das Relações Exteriores prestou solidariedade às vítimas, ao governo e à população dos Estados Unidos neste sábado, em nota sobre os 20 anos dos ataques às Torres Gêmeas e ao Pentágono de 11 de setembro de 2021.

No texto, a pasta lembrou que três brasileiros estiveram entre os mortos e feridos pelos ataques e repudiou atos de terrorismo, classificando-os como "crime injustificável".

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"Durante seu décimo-primeiro mandato como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em 2022-2023, o Brasil continuará a atuar na prevenção e na resolução de ameaças à paz e segurança internacionais, inclusive o terrorismo, de acordo com os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas", diz a nota.

Em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos sofreram um ataque terrorista que impactaria para sempre a história do mundo. Neste dia, às 9h46 do horário de Brasília, terroristas ligados à Al Qaeda, lançaram dois aviões sequestrados contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, localizado em Nova Iorque, o que resultou no desmoronamento do complexo.

Mesmo 20 anos após o ocorrido, ainda não foi possível identificar o total de pessoas atingidas pelo atentado. Na última quarta-feira (8), O Departamento de Perícia Médica de Nova York conseguiu identificar mais duas vítimas do ataque terrorista, que somam um total de 1.647 mortos identificados. Saiba mais: https://www.leiaja.com/noticias/2021/09/09/vitimas-do-11-de-setembro-sao-identificadas-apos-20-anos/

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O evento chocou o mundo e as consequências geraram uma guerra contra o terrorismo que duraria por anos. Durante esse período, muitas mudanças foram realizadas, não apenas na esfera política, mas também nos processos de imigração.

Segundo o advogado especialista em Direito Internacional Daniel Toledo, os que participaram do atentado já se encontravam dentro dos Estados Unidos, alguns já haviam tirado suas cidadanias e outros eram estudantes universitários. “Além disso, tinham participado de curso de pilotagem, inclusive feito dentro dos Estados Unidos, ou seja, era uma preparação que já acontecia há muito tempo", observa.

Conforme seguiam as investigações do atentado, Toledo lembra que os Estados Unidos passaram a focar em possíveis suspeitos que já estavam em território americano, além de monitorar os que entravam no país.

Por estarem fragilizados, o advogado lembra que nessa época iniciaram-se os debates sobre invasão de privacidade, que envolviam o aumento das câmeras de vigilância, dispositivos de reconhecimento facial nos aeroportos e diversos outros assuntos.

Outro reflexo do atentado segundo Toledo, foram alguns procedimentos criados pela Transportation Security Administration (TSA), departamento responsável pela segurança em transportes nos Estados Unidos, que dificultaram a entrada de pessoas no país, entre eles, a melhoria da precisão dos equipamentos e a exigência de retirada dos calçados para passar pelos scanners de segurança. “Isso aumentou bastante a segurança, mas não quer dizer que é totalmente à prova de falhas”, aponta.

Toledo explica que o triste evento abalou a confiança que os Estados Unidos tinham com o mundo, que vai desde o aumento de segurança em aeroportos, além de um controle mais acirrado das fronteiras, as quais recebem voos de países atrelados a determinados radicalismos.

Atualmente, os Estados Unidos também trabalham com campanhas de conscientização, as quais visam esclarecer e apresentar as consequências do atentado para jovens que não viveram essa época. “As escolas a partir do 9º ano começaram a debater sobre como reagir em situações de risco, como informar a polícia e como se afastar de grupos que eventualmente começam a pregar esse tipo de atitude”, descreve o advogado.

De acordo com Toledo, o atentado colocou o país em estado de alerta e, hoje, o debate sobre o assunto visa a prevenção. “Com certeza isso impacta na vida de todos nós, principalmente para as pessoas que tentam entrar nos Estados Unidos, seja para turismo ou passeio, pois precisarão passar pelos mesmos procedimentos de segurança”, define.

O Departamento de Perícia Médica de Nova York conseguiu identificar formalmente mais duas vítimas do 11 de Setembro nos Estados Unidos. Uma delas se chama Dorothy Morgan, que vivia em Hempstead, no Condado de Nassau. A segunda vítima, um homem, não teve o nome revelado a pedido da família.

Com a atualização, chega a 1.647 o número de pessoas identificadas após o ataque terrorista no World Trade Center em 11 de setembro de 2001.

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O trabalho é resultado de análises contínuas de DNA de restos mortais recuperados no local da tragédia.

"Vinte anos atrás, fizemos uma promessa às famílias das vítimas do World Trade Center de fazer o que fosse necessário pelo tempo que fosse necessário para identificar seus entes queridos. (...) Não importa quanto tempo passe, nunca esqueceremos do 11 de Setembro e nos comprometemos a usar todas as ferramentas à nossa disposição para garantir que todos aqueles que foram perdidos possam se reunir com suas famílias", ressaltou Barbara A. Sampson, chefe do departamento, em comunicado.

Não havia atualização na identificação de vítimas do atentado desde outubro de 2019. Atualmente, 1.106 pessoas - aproximadamente 40% dos que morreram no ataque - ainda não foram formalmente reconhecidas.

'Reabrir velhas feridas'

Segundo a família, Dorothy Morgan trabalhava como corretora de seguros no complexo que entrou em colapso ao ser atingido por dois aviões comerciais sequestrados por terroristas da rede Al-Qaeda. Sem os restos mortais, nunca foi possível fazer um enterro adequado. A filha dela, Nykiah Morgan, se disse surpresa com a identificação duas décadas após a tragédia.

"Eu não sabia que eles ainda estavam tentando fazer isso depois de todos esses anos", revelou ela em entrevista ao jornal New York Times.

Após o ataque, Nykiah contou que teve esperanças de que a mãe estivesse viva. Ela viajou a Manhattan várias vezes procurando por ela, sem sucesso. Em outubro de 2001, Dorothy foi homenageada na igreja que a família frequentava.

Após tantos anos, a filha não tem certeza se quer fazer a retirada dos restos mortais da mãe e teme que o enterro de um caixão com um pequeno fragmento de osso possa afetar ainda mais o luto que viveu. "De repente, você tem que decidir o que fazer com um ente querido que morreu há 20 anos. É quase como reabrir velhas feridas. Com o tempo, você sente que está melhorando, mas algo assim acontece 20 anos depois e você tem que lidar com tudo de novo", lamentou.

De acordo com o jornal, a investigação relacionada ao 11 de Setembro é a maior ação de busca de pessoas desaparecidas já realizada nos Estados Unidos. Durante 20 anos, equipes de peritos têm testado repetidamente 22 mil pedaços de restos mortais encontrados nos destroços. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O rapper Lil Loaded morreu, aos 20 anos de idade, nessa segunda-feira (31). A informação foi divulgada pelo NY Post, mas as causas da morte não foram reveladas.

Ele respondia a um processo pelo assassinato de Khalil Walker. O artista iria à uma audiência no dia 1 de junho para responder ao caso de homicídio culposo em outubro de 2020. Ele era acusado de matar o colega, de 18 anos de idade.

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Loaded ganhou afama após lançar o hit 6locc 6a6y, que chegou a conquistar 28 milhões de visualizações no YouTube. A música até ganhou disco de ouro na última semana.

Nas redes sociais, Loaded comoveu os seguidores, já que em sua última publicação deixou uma espécie de despedida.

Entre 2001 e 2021, a Câmara dos Deputados gastou R$ 6,4 bilhões, em valores corrigidos, com a cota parlamentar - a verba que cada parlamentar federal tem para reembolsos como aluguel de carros, combustível, passagens aéreas, alimentação, contratação de serviços, entre outros. Nesse período de duas décadas, as despesas somadas equivalem ao orçamento executado (R$ 6,5 bilhões) em 2020 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), durante a pandemia global do novo coronavírus.

Desde 2020, com o início da pandemia, a maioria dos deputados tem trabalhado em home office. Mesmo assim, só nos três primeiros meses de 2021, a Câmara desembolsou R$ 32,2 milhões com a cota parlamentar. Os dados das despesas com a cota são da própria Câmara, por meio de sua assessoria.

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Criada em meio a uma pressão para o aumento salarial dos deputados em Brasília, a reserva desses recursos para reembolsar parlamentares gerou um efeito cascata no País. Ainda no início dos anos 2000, as Assembleias Legislativas dos 26 Estados e do Distrito Federal criaram normas para as verbas indenizatórias ou cotas parlamentares com o objetivo de financiar o exercício do cargo. Câmaras Municipais espalhadas pelos 5.572 municípios brasileiros também surfaram na onda e adotaram o ressarcimento de gastos.

No Congresso, o uso de dinheiro público para essa finalidade motivou recorrentes denúncias de desvio e irregularidades ao longo desses 20 anos. O dinheiro que cada um dos 513 deputados pode gastar varia de acordo com o Estado pelo qual foi eleito. A cota mensal atual oscila de R$ 30,8 mil (Distrito Federal) até R$ 45,8 mil (Roraima).

Em julho de 2020, o Estadão revelou que deputados da base governista e da oposição transformaram a divulgação da atividade na Câmara num negócio privado. Eles recorreram a empresas contratadas com a verba de gabinete e assessores pagos pela Casa para gerir canais monetizados no YouTube, com vídeos que arrecadam recursos conforme o número de visualizações. Dias após a publicação da reportagem, um ato da Mesa Diretora proibiu deputados de usarem o dinheiro da cota para serviços que gerem lucro na internet.

Em 2017, o uso irregular da verba levou o Ministério Público Federal (MPF) a apresentar à Justiça 28 denúncias contra 72 ex-deputados por envolvimento na chamada "farra" das passagens aéreas. As acusações formais foram pelo crime de peculato (desvio de dinheiro público). Quando presidiu a Câmara pela segunda vez, entre 2009 e 2010, o ex-presidente Michel Temer (MDB) limitou o uso de passagens para os próprios deputados ou seus assessores.

25 assessores. Além da cota, os deputados recebem salário (subsídio) mensal de R$ 26,7 mil e têm uma verba de gabinete de R$ 111,7 mil ao mês para contratar até 25 secretários - que podem trabalhar em Brasília ou no Estado de origem.

A cota parlamentar foi uma ideia do deputado Aécio Neves (PSDB-MG), quando ocupava a presidência da Câmara. Nasceu com o nome de verba indenizatória. O tucano, que hoje preside a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Casa, estava sendo pressionado pelos deputados por aumento de salários. A iniciativa foi reproduzida em todo o País. Em janeiro de 2003, sob a presidência de Ramez Tebet (1936-2006), do então PMDB-MS, o Senado adotou a fórmula de reembolso para os 81 senadores.

Na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a criação de uma cota ocorreu três meses após sua implementação na Câmara. No Maranhão, o deputado estadual é ressarcido por despesas mensais em até R$ 41,7 mil.

Na Câmara Municipal de São Paulo, que tem seu "auxílio-encargos gerais" desde 2003, cada parlamentar recebe R$ 25,8 mil mensais para essas despesas (gasto de R$ 17 milhões ao ano). Pagamentos a empresas de marketing e manutenção de sites que promovem os próprios vereadores lideram os gastos. O vereador Felipe Becari (PSD), que se elegeu em 2020 com uma agenda de defesa animal, gastou R$ 19,6 mil com marketing e hospedagem de sites. Segundo sua equipe, o site serve para receber denúncias de maus-tratos contra bichos. E a empresa de marketing presta consultoria para propor projetos que conversem com outros públicos.

Finalmente o tão esperado 2021 chegou, depois de um ano turbulento como foi o anterior. Mas vale lembrar que apesar do novo ano, ainda estamos vivendo numa pandemia mundial e é preciso ter cautela. 

Mas para começar o ano de uma forma divertida e quem sabe também nostálgica (dos bons momentos, é claro), o LeiaJá listou pra você 1o filmes que completam 20 anos agora em 2021, e podemos te dizer, tem muito filme bom. A lista conta com alguns clássicos e alguns queridinhos dos cinéfilos de plantão. Então confere:

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O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel

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Harry Potter e a Pedra Filosofal 

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Shrek

Velozes e furiosos 

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

O Diário da Princesa 

A Viagem de Chihiro

Monstros S.A

Onze Homens e Um Segredo

Dia de Treinamento 

Desde que se aposentou das quadras, em 2008, Gustavo Kuerten vem se dedicando à formação de talentos no tênis brasileiro. O tricampeão de Roland Garros dá sua contribuição para o desenvolvimento de novos atletas por meio da Escola Guga, do Time Guga e do Instituto Guga Kuerten, atendendo a milhares de crianças e adolescentes. Mas o futuro do tênis brasileiro pode estar em sua própria casa, se depender do ex-número 1 do mundo.

Os dois filhos do ex-atleta catarinense, Luiz Felipe, de sete anos, e Maria Augusta, de oito, já estão se acostumando com as raquetes e as bolinhas. E o pai orgulhoso não nega que incentiva as práticas. Até leva a dupla para torneios de iniciantes.

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"Eles estão se encantando com o tênis, gostam bastante. O menino brinca um pouquinho e fui nos campeonatinhos para já iniciar esse lado de viajar, de estar com os amigos. Um pouquinho da competição. A menina é mais dedicada ao piano. Mas também curte bastante o tênis. É uma alegria poder ver isso", diz Guga, em entrevista coletiva para relembrar o título da Masters Cup, em Lisboa, em 2000 - o troféu garantiu ao brasileiro o topo do ranking.

Duas décadas após este feito, que envolveu vitórias sobre Pete Sampras e Andre Agassi, Guga vive novo papel no tênis. Ele tenta equilibrar seu trabalho de ex-atleta, com sua escola e o instituto, com as funções de pai.

"No começo, tinha aquela dúvida: como é que eu me relaciono com eles? Eu sou o Guga da Escola, do tênis, da carreira, ou o Guga pai? Meu Deus do céu!", comenta, entre risos. "Aos pouquinhos, fui aprendendo a lidar com esta dinâmica. E a convivência com os filhos é bem isso, um aprendizado diário e sempre tentando fazer o melhor possível."

Curiosamente, as crianças costumam jogar no Lagoa Iate Clube (LIC), local onde o próprio Guga treinou na infância, em Florianópolis. "Eu vim do LIC agora, deixei o meu pequeno lá. Eu, com aquela idade, e o Larri (Passos) íamos várias vezes ao LIC. Iniciei naquelas quadras do clube, arrastando a raquete para lá e para cá", recorda.

Guga diz que, por enquanto, o tênis é uma mistura de diversão com aprendizado para Luiz Felipe e Maria Augusta. "No fim de semana, fui com a minha filha num campeonatinho. A bola da outra menina pegou na linha e ela ficou ali torcendo para ir para fora... poxa, mas a bola foi boa. E foi difícil para ela aceitar na hora algo que não é o que a gente quer. E isso o esporte também traz para você", afirma o tricampeão de Roland Garros.

O catarinense evita pensar no futuro, mas admite que ficaria feliz se um deles tentasse seguir carreira no esporte. "Tomara que eles continuem gostando, competindo ou não. Estando perto das quadras, para mim é sempre um privilégio e uma satisfação enorme. Com os meus filhos, se eles quiserem, eu vou incentivar."

Moradora do Engenho Algodoais, no Cabo de Santo Agostinho, desde que nasceu, em 1974, Francisca* só encontra o curso de águas límpidas, com as quais garante matado a sede em boa parte da juventude, em sua memória. Há cerca de 20 anos, o Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros- Suape mudou o significado do Riacho Algodoais para a comunidade batizada com seu nome e, por consequência, a relação da população com o espaço em que vive. Em 2012, uma pesquisa do programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) observou a presença de contaminantes do tipo Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPA), possuindo efeitos mutagênicos e carcinogênicos em animais e seres humanos no curso d'água, que nasce no Engenho Setúbal e percorre 10 km até desaguar em uma área de manguezal do Rio Massangana.

“A poluição mata tudo que vive no rio, peixes e crustáceos. Não sei dizer precisamente quando isso começou, mas foi há mais de duas décadas, antes essa água era limpa, a gente bebia, tomava banho e lavava nossas roupas. A pescaria foi encerrada por causa da poluição”, comenta Francisca*. Dona de casa, ela descreve o desgaste físico da exposição prolongada aos contaminantes. “Prejudica minha vida, porque moro perto do riacho. Quando jogam a poluição, sinto um mau cheiro muito grande, a ponto de arder o nariz. Acredito que isso me afeta no sentido de ficar doente mesmo”, lamenta.

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O estudo da UFPE supracitado, intitulado “Avaliação de Contaminantes Emergentes do tipo HPA no Riacho Algodoais Suape-PE, e Tratamento via Processo Oxidativo Avançado" e assinado pela pesquisadora Danielle Pires de Souza, analisou a ocorrência e a concentração de HPA em amostras coletadas ao longo do curso d’água. “A avaliação do riacho Algodoais constatou a presença de parâmetros de qualidade importantes como a DBO [isto é, Demanda Bioquímica de Oxigênio] com seus valores fora da legislação vigente”, frisa a pesquisa. O trabalho também concluiu que “a presença de contaminantes emergentes do tipo Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos se mostrou em quantidades significativas e preocupantes, ao longo de todo o riacho. Visto os efeitos que esses Contaminantes Emergentes causam nos seres vivos em geral, os valores encontrados se tornam alarmantes”.

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O excesso de tóxicos é responsável pelo cenário de terra arrasada constantemente registrado pelos moradores do entorno do Algodoais. Em um dos vídeos recebidos pela reportagem do LeiaJá, um camponês mostra peixes mortos boiando na superfície do rio, completamente enegrecido pelos poluentes. A advogada do Fórum Suape- organização da sociedade civil que fiscaliza os impactos sócio-econômicos e ambientais do complexo- Mariana Vidal afirma que, dentre as indústrias que despejam tóxicos no curso d’água está a Solar BR, que sedia a Coca-Cola em Pernambuco. “Os afluentes industriais praticamente acabaram com esse corpo d’água. Em meados de 2014, o governo do Estado instituiu um decreto com um programa de recuperação, que não foi posto em prática”, comenta.

A advogada se refere ao decreto 41.573/2015, por meio do qual o governador Paulo Câmara lançou o programa Águas de Suape, que previa o repasse de R$ 1 milhão para Suape, que ficaria responsável pela recuperação do riacho Algodoais, bem como das áreas de mangue e Mata Atlântica, além do estudo da fauna marinha e inclusão socioprodutiva para as famílias residentes no complexo do entorno industrial. A primeira etapa dos trabalhos previa a implementação do projeto “Jardim Algodoais”, que prometia recuperar o curso d’água, com desassoreamento e o restabelecimento da fauna e da flora locais, em apenas três meses, a partir da aplicação, no local, de plantas que se alimentam de impurezas.

O planejamento do governo incluía ainda uma segunda etapa, denominada “Nascentes”. Ela compreenderia a identificação das nascentes no riacho, o desenvolvimento de um plano de manejo e recuperação, além de oficinas de educação ambiental para as comunidades ribeirinhas. Sua operacionalização ficaria a cargo de uma parceria com o campus do Cabo de Santo Agostinho do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE). A população, contudo, garante que o Algodoais segue sendo ignorado. “O riacho nunca teve melhora nenhuma. De vez em quando, tem uma pausa se alguém denuncia, mas dá um tempinho e eles voltam a jogar toda poluição”, relata a moradora Francisca*.

Morosidade

No dia 9 de junho de 2008, o Complexo de Suape e as empresas Refrescos Guararapes LTDA, Rexam Beverage Can South América S/A e Suape Têxtil S/A firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), para garantir a adoção de medidas de preservação ambiental do riacho Algodoais. No TAC, o Complexo de Suape se comprometeu a apresentar, em um prazo de 180 dias a partir da contratação de uma empresa especializada através de licitação, neste prazo, um diagnóstico ambiental de uso e ocupação do solo e projetos básicos para recuperação do riacho. Já às outras três empresas caberia realizar o tratamento dos efluentes antes de despejá-los no riacho.

Diante do descumprimento das empresas aos acordos, o MPPE arquivou o TAC. “Em tese, se os acordos não são respeitados, o Ministério Público já teria que ter entrado com uma Ação Civil Pública”, destaca a advogada Mariana Vidal. Questionado pela reportagem do LeiaJá a respeito, Suape se manifestou por meio de nota, alegando que o projeto “Nascentes” já está em execução, mas teve suas atividades interrompidas pela pandemia do novo coronavírus. Segundo o complexo, já foi contratada uma empresa que apresentou um projeto para da iniciativa “Jardins Filtrantes” e “ as análises químicas necessárias foram concluídos e encaminhados à CPRH, para a emissão da licença ambiental”. Leia o posicionamento na íntegra:

“A administração do Complexo Industrial Portuário de Suape, por meio da Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, realiza uma gestão ambiental rigorosa do território sob sua responsabilidade, o qual inclui o Riacho Algodoais. Desenvolvemos ações para evitar e mitigar a degradação ambiental dos corpos hídricos, como monitoramento ambiental, análises laboratoriais de qualidade do recurso hídrico, restauração florestal de mata atlântica e ecossistemas associados (mangue e restinga), estudos sobre a fauna marinha, cercamento e sinalização de áreas de proteção ambiental dentro do Complexo Industrial, para evitar invasões e desmatamento.

No âmbito do Programa Águas de Suape, previsto no Decreto citado, está em execução o projeto Nascentes, em cooperação técnica com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) – Campus Cabo de Santo Agostinho. O projeto faz o levantamento, mapeamento e diagnóstico das nascentes de rios na Zona de Preservação Ecológica do Complexo e promove oficinas de educação ambiental para as comunidades. Em virtude da pandemia da Covid-19, os trabalhos de campo do projeto Nascentes estão suspensos temporariamente.

Em relação à recuperação do curso hídrico do Riacho Algodoais, Suape contratou empresa que apresentou um projeto de Jardins Filtrantes, que prevê a utilização da técnica de aplicação de plantas que se alimentam das impurezas despejadas no riacho para sua restauração. Os estudos do projeto executivo (que estava orçado em R$ 1 milhão) e as análises químicas necessárias foram concluídos e encaminhados à CPRH, para a emissão da licença ambiental. Portanto, Suape vem cumprindo as suas obrigações previstas no TAC.

Por fim, a administração de Suape solicita que a população denuncie com evidências (fotografias, localização geográfica da degradação, entre outros) a prática de desmatamento, poluição de rios, degradação ambiental, invasão ou qualquer outra situação que prejudique o meio ambiente e as comunidades que vivem no território. As denúncias podem ser feitas diretamente aos órgãos ambientais competentes pela fiscalização, ou entrando em contato com a Ouvidoria Suape por meio dos canais de comunicação abaixo. Vale ressaltar que a denúncia pode ser anônima.

Enviar um e-mail para ouvidoria@suape.pe.gov.br

Ligar para a Ouvidoria Suape: (81) 3527-5070

Preencher o formulário on-line acessando <http://www.suape.pe.gov.br/pt/ouvidoria>”.

*Nome fictício

Após uma sequência ter sido anunciada em 2018, a continuação da animação ‘A Fuga das Galinhas finalmente vai acontecer.  O anúncio aconteceu nesta terça-feira (23) através das redes sociais da Netflix. 

"Notícias das aves: Exatamente 20 anos depois do lançamento do filme original, podemos confirmar que haverá uma sequência de 'A Fuga das Galinhas' na Netflix! Feita pela pela Aardman Animations, a produção começa no começo do ano que vem", tweetou a empresa.

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O primeiro filme até hoje detém o recorde de bilheteria para as produções em stop motion, com US$ 224 milhões arrecadados. A sequência ainda não possui uma data de estreia definida e ainda não há confirmação de que o longa será em stop motion como o filme original.

A continuação terá direção de Sam Fell, e o roteiro por Karey Kirkpatrick, John O’Farrell, Rachel Tunnard e Nick Park.

Até a sinopse do novo filme foi divulgada:

“Após uma fuga que desafiou a morte da fazenda de Tweedy, Ginger finalmente encontrou seu sonho — uma pacífica ilha-santuário para toda a galinhada, longe dos perigos do mundo humano. Quando ela e Rocky chocam uma pequena garota chamada Molly, o final feliz de Ginger parece completo. Mas, voltando ao continente, toda a espécie se depara com uma nova e terrível ameaça. Para Ginger e seu time, mesmo que isso signifique colocar toda a liberdade que custaram tanto a conseguir em risco — desta vez, eles estão invadindo!”

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