Tópicos | 11 de setembro

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu "união nacional" para buscar a segurança do país nesta segunda-feira, no aniversário do ataque terrorista ocorrido em 11 de setembro de 2001. Ele falou em uma base militar em Anchorage, Alasca, no caminho de volta a Washington após uma viagem à Índia e ao Vietnã.

Em seu discurso, Biden mencionou que a viagem diplomática que realizou é "uma parte essencial para garantir que os Estados Unidos sejam apoiados pelos mais amplos aliados e parceiros que garantirão a segurança americana, para construir um mundo mais seguro".

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O Federal Bureau of Investigation (FBI) tornou público na noite de sábado um documento que detalha evidências de investigações referentes ao atentado de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. O memorando, datado de 2016, descreve testemunhas e mostra suspeitas a respeito de três sauditas, que teriam mantido contato com o Consulado Saudita em Los Angeles e ajudado na logística dos ataques. O documento não aponta, porém, evidências de um envolvimento oficial do governo da Arábia Saudita no atentado.

O documento descreve registros telefônicos que poderiam conectar alguns suspeitos a um associado de Osama Bin Laden. Um deles seria o saudita Omar al-Bayoumi, que teria se hospedado em um hotel na Califórnia um mês antes da chegada de dois homens que sequestraram aviões na época. Bayoumi estaria com um outro homem cujo número de telefone estaria ligado a um conselheiro espiritual de um tenente de Osama Bin Laden, conforme as investigações.

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Em um comunicado, o 9/11 Families United, um grupo que representa as famílias das vítimas do ataque terrorista, disse que a divulgação do memorando "põe abaixo todas as dúvidas sobre a cumplicidade saudita nos ataques".

No passado, os advogados das famílias das vítimas argumentaram que homens sauditas forneceram apoio a dois dos sequestradores em "operação secreta altamente coordenada, administrada e iniciada pelo Estado" e apresentaram declarações juramentadas no processo judicial escrito por ex-funcionários do FBI em últimos anos apoiando essa afirmação.

A agência já havia se recusado a divulgar os documentos, citando interesses de segurança nacional. No início do mês, porém, o presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou que o Departamento de Justiça considerasse a divulgação de materiais dos arquivos do caso do FBI.

(Com Dow Jones Newswires)

George W. Bush, que era presidente dos Estados Unidos quando ocorreram os ataques de 11 de setembro de 2001, lamentou a divisão do país neste sábado (11) durante uma cerimônia em Shanksville, onde caiu um dos quatro aviões lançados por terroristas contra alvos norte-americanos.

“Nas semanas e meses que se seguiram aos ataques de 11 de setembro, tive orgulho de liderar um grupo impressionante, resiliente e unido”, disse o ex-presidente.

“Se falamos da unidade dos Estados Unidos, esses dias parecem distantes”, lamentou. “Muitas de nossas políticas se tornaram um apelo à raiva, ao medo e ao ressentimento. Isso é preocupante para nossa nação e nosso futuro”, advertiu.

Quarenta pessoas, além dos quatro sequestradores, morreram no voo 93 da United Airlines, que cobria a rota entre Newark, Nova Jersey, e San Francisco, que caiu em Shanksville e seria suspostamente dirigido contra o Capitólio, a sede do Congresso americano, em Washington.

O atentado às Torres Gêmeas, no dia 11 de setembro, nos EUA, mudou a história do país e ficou marcado na memória de pessoas de todo o mundo. Até mesmo os estúdios Disney precisaram correr para alterar uma de suas produções que já estava quase pronta, à época, o filme Lilo & Stitch. Uma sequência inteira de cenas precisou ser refeita para não haver o risco de o público fazer um paralelo entre a animação e a tragédia.

A sequência em questão mostrava os personagens Stitch, Zumba, Nani e Pleakley fugindo em uma nave espacial de um ataque do vilão Cobra Bubbles. Com o transporte danificado, eles são obrigados a fazer manobras entre as montanhas do Havaí para evitar uma  colisão. Nas cenas originais, os personagens estavam em um avião, sobrevoando uma cidade e desviando de prédios. 

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Após o atentado, faltavam poucos detalhes para a Disney finalizar o longa e a alteração precisou ser feita às pressas. Além disso, algumas outras cenas acabaram sendo cortadas da versão final do filme. Lilo & Stitch foi lançado em junho de 2002 e recebeu uma indicação ao Oscar na categoria de  melhor animação no ano seguinte.

O Ministério das Relações Exteriores prestou solidariedade às vítimas, ao governo e à população dos Estados Unidos neste sábado, em nota sobre os 20 anos dos ataques às Torres Gêmeas e ao Pentágono de 11 de setembro de 2021.

No texto, a pasta lembrou que três brasileiros estiveram entre os mortos e feridos pelos ataques e repudiou atos de terrorismo, classificando-os como "crime injustificável".

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"Durante seu décimo-primeiro mandato como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em 2022-2023, o Brasil continuará a atuar na prevenção e na resolução de ameaças à paz e segurança internacionais, inclusive o terrorismo, de acordo com os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas", diz a nota.

Veja a seguir as principais reações internacionais e da mídia ao aniversário de 20 anos dos atentados do 11 de Setembro nos Estados Unidos, os ataques terroristas mais mortíferos da história.

- "Jamais esqueceremos. Sempre lutaremos pela liberdade", tuitou o presidente francês Emmanuel Macron, com um vídeo da bandeira americana na escadaria do Palácio do Eliseu, em Paris.

- Em Bruxelas, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prestou homenagem às vítimas dos ataques terroristas. "Em 11 de setembro, lembramos aqueles que perderam suas vidas e homenageamos aqueles que arriscaram tudo para ajudá-los. Mesmo nos tempos mais sombrios e difíceis, o melhor da natureza humana pode brilhar. A UE está ao lado dos Estados Unidos para defender a liberdade e a compaixão contra o ódio", tuitou.

- No Reino Unido, a rainha Elizabeth II prestou homenagem às vítimas dos ataques, bem como àqueles que então começaram a "reconstruir", em uma mensagem dirigida ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. "Meus pensamentos e orações - e os de minha família e do país como um todo - estão com as vítimas, sobreviventes e famílias afetadas, bem como com os primeiros que intervieram e socorristas", declarou a soberana de 95 anos.

- Na Itália, o presidente Sergio Matterella expressou a solidariedade de seu país aos Estados Unidos e seus outros aliados "para conter qualquer ameaça terrorista".

- Na Suíça, o presidente Guy Parmelin ressaltou no Twitter "a rejeição incondicional do terrorismo". Esses ataques "mudaram a política em todo o mundo e também tiveram um impacto em nossa vida na Suíça. Afirmo a rejeição incondicional do terrorismo em todos os lugares e sempre e expresso minha solidariedade a todas as suas vítimas", escreveu.

- Na Alemanha, o porta-voz da chanceler Angela Merkel, Steffen Seibert, prestou homenagem às vítimas dos ataques. "Hoje os ataques de 11 de Setembro nos Estados Unidos marcam seu vigésimo aniversário. Lembramos as vítimas", tuitou o porta-voz.

- Na Austrália, o primeiro-ministro Scott Morrison prestou homenagem "às 2.977 pessoas que perderam a vida naquele dia". "O 11 de Setembro nos lembra que nunca podemos dar por garantidos nossa paz, nossa liberdade e nosso modo de vida", escreveu em uma carta aberta apresentando suas "sinceras condolências" a "todo o povo americano".

- No Irã, vários jornais criticaram as intervenções militares americanas lançadas em retaliação aos ataques de 11 de Setembro.

Em editorial publicado sob a manchete "o começo do fim dos Estados Unidos", o Hamshahri (jornal da prefeitura de Teerã, ultraconservador), escreveu que Washington seguiu "uma trajetória errônea".

"O erro de apreciação dos Estados Unidos é ter acreditado que poderiam lutar contra este novo inimigo (Al-Qaeda) com as armas e as operações militares, enquanto esta nebulosa terrorista se beneficiava de um terreno favorável intelectual, social e econômico tanto no Paquistão como no Afeganistão, bem como no Iraque e na Síria".

Os Estados Unidos marcam, neste sábado (11), o vigésimo aniversário do 11 de Setembro, com cerimônias para homenagear os cerca de 3.000 mortos nos ataques da Al-Qaeda, em uma atmosfera tensa pela caótica retirada americana do Afeganistão.

Um minuto de silêncio foi observado às 8h46 (9h46 de Brasília) no memorial de Manhattan (Nova York), onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center (WTC), exatamente vinte anos após o primeiro avião sequestrado pelos terroristas ter atingido a Torre Norte.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, preside a homenagem aos 2.977 mortos (incluindo 2.753 em Nova York) no "Marco Zero" ao lado de antecessores, incluindo Barack Obama e Bill Clinton.

Em duas décadas, o tempo de uma geração, os ataques terroristas mais mortais da História agora estão bem ancorados na história política e na memória coletiva dos Estados Unidos, mas a dor das famílias das vítimas e sobreviventes continua extremamente viva.

- Pearl Harbor -

Mais cinco minutos de silêncio e homenagens musicais se seguirão até as 12h30 (13h30 de Brasília) para marcar a trágica manhã daquela terça-feira de 11 de setembro de 2001: o colapso das torres de Nova York, o ataque ao Pentágono perto de Washington e a queda de um dos aviões em Shanksville, Pensilvânia.

Como todo 11 de setembro, durante três horas, os nomes das quase 3.000 vítimas serão lidos no memorial de Nova York. Enormes feixes de luz verticais saem das duas enormes bacias pretas que substituíram a base das torres.

Na Times Square, no centro de Manhattan, coração econômico da maior potência mundial, onde tradicionalmente se comemora as vitórias do país, também estão previstos uma mobilização e momentos de contemplação.

Todo americano, vítima ou testemunha do 11 de Setembro, se prepara para homenagear um ente querido perdido.

Frank Siller foi mais longe. Irmão de um bombeiro do Brooklyn que morreu no WTC, ele "caminhou 537 milhas (864 km entre Washington e Nova York) do Pentágono, em Shanksville, até o Marco Zero", e está levantando fundos para apoiar as famílias das vítimas.

"A América nunca se esqueceu de Pearl Harbor, e nunca se esquecerá do 11 de Setembro", disse Siller à AFP.

De fato, segundo pesquisadores, o cataclismo do 11 de Setembro mudou a sociedade e a política americanas e, em uma geração, tornou-se um capítulo da história inscrito na memória do país. Como Pearl Harbor, o Desembarque na Normandia ou o assassinato do presidente Kennedy.

Este aniversário do 11 de Setembro, Joe Biden, de 78 anos, sem dúvida preparou muitas vezes desde sua vitória em novembro contra Donald Trump, a quem acusou de ter enfraquecido e fragmentado os Estados Unidos.

Em uma mensagem de vídeo transmitida na sexta-feira à noite, o presidente democrata pediu "união, nossa maior força".

Mas depois de oito meses no cargo, ele é amplamente criticado pelo desastre do fim da intervenção militar no Afeganistão, com Washington sendo pego de surpresa pelo avanço meteórico do Talibã.

Em 20 anos, os Estados Unidos perderam 2.500 soldados e gastaram mais de US $ 2 trilhões no Afeganistão.

No final de agosto, abandonaram o país às mãos dos fundamentalistas islâmicos que haviam expulsado de Cabul no final de 2001, acusando-os de abrigar o líder da Al-Qaeda Osama bin Laden, que finalmente foi morto em 2011 no Paquistão.

- Geração 11 de Setembro -

E o ataque de 26 de agosto, reivindicado pelo braço afegão do grupo Estado Islâmico, que matou 13 jovens soldados americanos no aeroporto de Cabul - em meio a uma operação de evacuação - revoltou parte da opinião pública.

Esses jovens militares eram, em sua maioria, crianças em 11 de setembro de 2001.

A morte deles é um lembrete de uma dolorosa cicatriz nos Estados Unidos: entre a memória ainda viva para dezenas de milhões de adultos americanos e uma consciência histórica mais parcial para os jovens nascidos desde os anos 1990.

É "importante que saibam o que aconteceu naquele dia, porque há toda uma geração que não entende bem", defende Monica Iken-Murphy, viúva de um operador do mercado financeiro que trabalhava na Torre Sul do WTC.

A rainha Elizabeth II prestou homenagem neste sábado às vítimas do 11 de Setembro, bem como à "resistência e determinação das comunidades que se uniram para reconstruir" após os ataques.

O presidente Joe Biden pediu, nesta sexta-feira (10), a união dos americanos, "nossa maior força", em uma mensagem de vídeo divulgada na véspera do vigésimo aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001.

“Para mim é a principal lição do 11 de setembro. No momento de maior vulnerabilidade, (...) a união é nossa maior força”, declarou o presidente dos Estados Unidos em sua mensagem de 6 minutos gravada na Casa Branca.

Joe Biden e sua esposa, Jill, visitarão os três marcos dos ataques de 11 de setembro no sábado: Nova York, o Pentágono, nos arredores de Washington, e o local na Pensilvânia onde um avião sequestrado por jihadistas caiu 20 anos atrás.

No entanto, o presidente, amplamente criticado por sua forma de lidar com a crise afegã e a covid-19, não deve falar em público durante as cerimônias.

"União não significa que todos devemos acreditar na mesma coisa, mas é essencial que respeitemos uns aos outros e tenhamos fé uns nos outros", disse Biden em sua mensagem a um país profundamente dividido.

Em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos sofreram um ataque terrorista que impactaria para sempre a história do mundo. Neste dia, às 9h46 do horário de Brasília, terroristas ligados à Al Qaeda, lançaram dois aviões sequestrados contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, localizado em Nova Iorque, o que resultou no desmoronamento do complexo.

Mesmo 20 anos após o ocorrido, ainda não foi possível identificar o total de pessoas atingidas pelo atentado. Na última quarta-feira (8), O Departamento de Perícia Médica de Nova York conseguiu identificar mais duas vítimas do ataque terrorista, que somam um total de 1.647 mortos identificados. Saiba mais: https://www.leiaja.com/noticias/2021/09/09/vitimas-do-11-de-setembro-sao-identificadas-apos-20-anos/

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O evento chocou o mundo e as consequências geraram uma guerra contra o terrorismo que duraria por anos. Durante esse período, muitas mudanças foram realizadas, não apenas na esfera política, mas também nos processos de imigração.

Segundo o advogado especialista em Direito Internacional Daniel Toledo, os que participaram do atentado já se encontravam dentro dos Estados Unidos, alguns já haviam tirado suas cidadanias e outros eram estudantes universitários. “Além disso, tinham participado de curso de pilotagem, inclusive feito dentro dos Estados Unidos, ou seja, era uma preparação que já acontecia há muito tempo", observa.

Conforme seguiam as investigações do atentado, Toledo lembra que os Estados Unidos passaram a focar em possíveis suspeitos que já estavam em território americano, além de monitorar os que entravam no país.

Por estarem fragilizados, o advogado lembra que nessa época iniciaram-se os debates sobre invasão de privacidade, que envolviam o aumento das câmeras de vigilância, dispositivos de reconhecimento facial nos aeroportos e diversos outros assuntos.

Outro reflexo do atentado segundo Toledo, foram alguns procedimentos criados pela Transportation Security Administration (TSA), departamento responsável pela segurança em transportes nos Estados Unidos, que dificultaram a entrada de pessoas no país, entre eles, a melhoria da precisão dos equipamentos e a exigência de retirada dos calçados para passar pelos scanners de segurança. “Isso aumentou bastante a segurança, mas não quer dizer que é totalmente à prova de falhas”, aponta.

Toledo explica que o triste evento abalou a confiança que os Estados Unidos tinham com o mundo, que vai desde o aumento de segurança em aeroportos, além de um controle mais acirrado das fronteiras, as quais recebem voos de países atrelados a determinados radicalismos.

Atualmente, os Estados Unidos também trabalham com campanhas de conscientização, as quais visam esclarecer e apresentar as consequências do atentado para jovens que não viveram essa época. “As escolas a partir do 9º ano começaram a debater sobre como reagir em situações de risco, como informar a polícia e como se afastar de grupos que eventualmente começam a pregar esse tipo de atitude”, descreve o advogado.

De acordo com Toledo, o atentado colocou o país em estado de alerta e, hoje, o debate sobre o assunto visa a prevenção. “Com certeza isso impacta na vida de todos nós, principalmente para as pessoas que tentam entrar nos Estados Unidos, seja para turismo ou passeio, pois precisarão passar pelos mesmos procedimentos de segurança”, define.

O Departamento de Perícia Médica de Nova York conseguiu identificar formalmente mais duas vítimas do 11 de Setembro nos Estados Unidos. Uma delas se chama Dorothy Morgan, que vivia em Hempstead, no Condado de Nassau. A segunda vítima, um homem, não teve o nome revelado a pedido da família.

Com a atualização, chega a 1.647 o número de pessoas identificadas após o ataque terrorista no World Trade Center em 11 de setembro de 2001.

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O trabalho é resultado de análises contínuas de DNA de restos mortais recuperados no local da tragédia.

"Vinte anos atrás, fizemos uma promessa às famílias das vítimas do World Trade Center de fazer o que fosse necessário pelo tempo que fosse necessário para identificar seus entes queridos. (...) Não importa quanto tempo passe, nunca esqueceremos do 11 de Setembro e nos comprometemos a usar todas as ferramentas à nossa disposição para garantir que todos aqueles que foram perdidos possam se reunir com suas famílias", ressaltou Barbara A. Sampson, chefe do departamento, em comunicado.

Não havia atualização na identificação de vítimas do atentado desde outubro de 2019. Atualmente, 1.106 pessoas - aproximadamente 40% dos que morreram no ataque - ainda não foram formalmente reconhecidas.

'Reabrir velhas feridas'

Segundo a família, Dorothy Morgan trabalhava como corretora de seguros no complexo que entrou em colapso ao ser atingido por dois aviões comerciais sequestrados por terroristas da rede Al-Qaeda. Sem os restos mortais, nunca foi possível fazer um enterro adequado. A filha dela, Nykiah Morgan, se disse surpresa com a identificação duas décadas após a tragédia.

"Eu não sabia que eles ainda estavam tentando fazer isso depois de todos esses anos", revelou ela em entrevista ao jornal New York Times.

Após o ataque, Nykiah contou que teve esperanças de que a mãe estivesse viva. Ela viajou a Manhattan várias vezes procurando por ela, sem sucesso. Em outubro de 2001, Dorothy foi homenageada na igreja que a família frequentava.

Após tantos anos, a filha não tem certeza se quer fazer a retirada dos restos mortais da mãe e teme que o enterro de um caixão com um pequeno fragmento de osso possa afetar ainda mais o luto que viveu. "De repente, você tem que decidir o que fazer com um ente querido que morreu há 20 anos. É quase como reabrir velhas feridas. Com o tempo, você sente que está melhorando, mas algo assim acontece 20 anos depois e você tem que lidar com tudo de novo", lamentou.

De acordo com o jornal, a investigação relacionada ao 11 de Setembro é a maior ação de busca de pessoas desaparecidas já realizada nos Estados Unidos. Durante 20 anos, equipes de peritos têm testado repetidamente 22 mil pedaços de restos mortais encontrados nos destroços. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O ator Lima Duarte perdeu a oportunidade de fazer parte de um dos maiores sucessos da televisão brasileira, a novela O Clone, de Glória Perez, por medo. Ele revelou, durante entrevista, que recusou um papel no folhetim de 2001 após se deparar com as imagens do atentado às Torres Gêmeas, nos EUA, o que o deixou com medo de possíveis ataques terroristas. 

Lima relembrou que havia sido escalado para a novela de Glória Perez mas mudou de ideia após o atentado de 11 de setembro. "Tive medo de os terroristas me pegarem. Os diretores tentaram me tranquilizar, porque era uma novela romântica. Foi uma bobagem minha, a novela foi um sucesso. Mas não fiz", disse o veterano em entrevista ao jornal Extra. 

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O Clone, escrita por Glória Perez, contava a história de amor entre uma muçulmana nascida no Brasil e um não-muçulmano. O romance do casal é envolto de proibições por conta das tradições islâmicas, que não permitem às mulheres da religião casarem com homens que não professam a mesma fé. A novela mostrou um pouco da cultura árabe e fez grande sucesso, no início dos anos 2000, entrando para a história da televisão nacional. 

O canal HBO anunciou uma parceria com o diretor Spike Lee para produzir uma série documental sobre os efeitos dos ataques de 11 de Setembro em Nova York (EUA). A obra será transmitida pelo canal e na plataforma de streaming HBO Max, que chega ao Brasil em junho.

A produção conta com mais de 200 entrevistas e investiga a forma como a cidade reagiu ao ataque às Torres Gêmeas, como os cidadãos sofreram e como a tragédia ainda comove a população, após quase 20 anos. Em uma postagem nas redes sociais, Lee exaltou a região e garantiu que, apesar do desastre e da pandemia, a cidade nunca vai cair.

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As coprodutoras de documentários da HBO, Lisa Heller e Nancy Abraham, comemoraram a colaboração do diretor, que já havia relatado outro evento histórico no cinema: o furacão Katrina, em um documentário lançado em 2006, que teve continuação em 2010. As produtoras comentaram a capacidade do diretor de contar histórias, enquanto presta homenagem às vítimas do desastre.

Spike Lee tem 63 anos, é considerado um dos diretores mais influentes de sua geração e foi responsável por trazer obras que contam como o racismo é presente na sociedade. Em 1989, o cineasta conquistou o Oscar de Melhor Roteiro Original em "Faça a Coisa Certa", e, recentemente ganhou, o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por "Infiltrado na Klan" (2018), onde mostra a história real do primeiro detetive negro da cidade de Colorado Springs, que se infiltrou em uma organização racista.

Desde que ocorreu a tragédia do 11 de setembro em Nova York, quando as torres gêmeas do World Trade Center foram alvos de um ataque terrorista em 2001, os brasileiros fomentam uma teoria na internet, que muitos adotam como verdade.

Essas pessoas acreditam que o plantão da Globo teria interrompido um momento icônico do anime “Dragon Ball Z” (Akira Toriyama), em que o personagem Goku se transformava em Super Saiyajin 3 pela primeira vez. No Youtube, é possível ver montagens que supostamente provam o ocorrido. Porém, como indica uma pesquisa do site Na Telinha, isso nunca aconteceu.

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Lenda urbana

O anime nem sequer chegou a ser exibido nessa data, o que pode ser conferido na edição do jornal Folha de São Paulo do dia do atentado. Lá, é possível conferir que o programa da apresentadora Angélica, "Bambuluá", iniciava às 9h30 e a TV Globinho, que na época era apenas um quadro do programa, entrava no ar às 10h30, com exibição de desenhos animados. “Dragon Ball Z” era exibido por volta das 11h30. 

De acordo com a TV Pesquisa da PUC-RJ, o primeiro plantão da Globo falando sobre a tragédia entrou no ar às 9h45 e teve duração de 5 minutos, após os quais a programação normal foi retomada. Contudo, momentos antes de o segundo avião colidir com a torre, toda a grade de programação da Globo foi cancelada neste dia e a cobertura jornalística do atentado foi iniciada às 10h. Isso impossibilitou “Dragon Ball Z” de ser transmitido naquele dia.

Outro fato levantado pela pesquisa do Na Telinha é que o episódio 245, onde ocorre a transformação de Goku, não iria passar nesse dia. O episódio que seria exibido em 11 de setembro de 2001 era o 237, “Vegeta Luta Por Seus Entes Queridos”.

Diferenças regionais

Algumas pessoas ainda questionam as diferenças nas grades de programação regional, que podem alterar o horário de exibição de alguns programas em diferentes regiões do Brasil, porém, a emissora Globo se norteava pelo horário de São Paulo até abril de 2008, quando foi implementada a Rede Fuso. Para pontuar isso, no ano passado o jornalista Bruno Laurentino publicou em seu Twitter uma foto com os horários e a programação da Globo para o dia do atentado. Segundo o documento, no momento em que a cobertura jornalística interrompeu a programação normal, a emissora estava exibindo o desenho “Garrafinha”.

O "efeito Mandela" 

Alguns atribuem o fato de as pessoas acreditarem em algo que não ocorreu ao chamado "efeito Mandela", um termo que ficou popular por causa de um site criado em 2009 pela norte-americana Fiona Broomeque se autodefine “pesquisadora paranormal”. O nome “efeito Mandela” vem do fato de Broome e outras pessoas próximas a ela terem falsas memórias sobre a morte do líder africano Nelson Mandela, que só faleceu em 2013. 

Apesar de não ser um termo científico, pode-se utilizar a ideia do "efeito Mandela" para explicar por que tantas pessoas no Brasil acreditam que “Dragon Ball Z” foi de fato interrompido pelo plantão da globo em 11 de setembro de 2001, acreditando que vivenciaram essa experiência. Ao disseminar os relatos na internet, muitas outras pessoas passam a acreditar também. 

Nesta sexta-feira (11), completam 19 anos do atentado às torres gêmeas do World Trade Center, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos. Para contribuir com os estudos dos alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o professor de geografia e atualidades geopolítica, Benedito Serafim, irá realizar um bate-papo em seu perfil do Instagram para discutir o assunto, às 22h.

De acordo com o docente, explicações sobre o que foi o atentado às Torres Gêmeas, o que foi Okaida, quem foi Osama bin Laden e o que o Iraque tem haver com o ocorrido serão um dos pontos abordados. A Doutrina Bush e como esse acontecimento reflete até hoje na sociedade também serão pontuados por Serafim.

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A tragédia do 11 de setembro completa 19 anos nesta sexta-feira (11). O atentado terrorista às torres gêmeas, do World Trade Center, em Nova Iorque, chocou o mundo e mudou completamente a vida dos americanos. 

Detalhes daquele dia, além dos novos protocolos de segurança adotados pelos Estados Unidos após o ataque que matou milhares de pessoas, são retratados em diversas produções cinematográficas.   

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Em filmes, séries ou documentários, o LeiaJá listou algumas dessas produções sobre o 11 de setembro, que estão disponíveis na Netflix e na Amazon Prime Vídeo, para você conferir nesta sexta-feira.

A Hora Mais Escura 

O Homem Mais Procurado do Mundo 

12 Heróis

 

The Looming Tower

 

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O atentado às Torres Gêmeas completa 19 anos nesta sexta-feira (11) num momento em que a cidade de Nova York vive um cenário de crise pela pandemia do novo coronavírus. Apesar disso, a maior metrópole norte-americana manteve sua homenagem anual aos quase três mil mortos no atentado de 11 de setembro de 2001. Desta vez, os familiares das milhares de vítimas gravaram seus depoimentos, algo bem diferente dos tradicionais pronunciamentos ao vivo.

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O memorial do "Marco Zero", um dos locais mais visitados pelos milhões de turistas que vão a Nova York todos os anos, será aberto nesta sexta pela primeira vez desde março.

O que aconteceu em 11 de setembro de 2001

Terroristas da Al-Qaeda lançaram dois aviões contra os edifícios do World Trade Center - as chamadas Torres Gêmeas em Nova York. Três mil pessoas morreram e mais de 6 mil ficaram feridas com os desabamentos. Anos depois, milhares de pessoas desenvolveram câncer e outros males graves, sobretudo de pulmão, ligados à nuvem tóxica que se manteve durante semanas no local.

Mais tarde naquele dia, outro avião foi lançado no Pentágono em um acidente que deixou 184 mortos, entre funcionários do governo americano e passageiros do avião da American Airlines. Uma quarta aeronave sequestrada por militantes da Al-Qaeda caiu na Pensilvânia e deixou 44 mortos.

Avanço do terrorismo

Os atentados foram seguidos por ataques à bomba da Al Qaeda em Londres, em Madri e em outras partes mundo, desencadeando uma campanha internacional para prender os membros da organização. Os ataques mudaram a geopolítica mundial, com os Estados Unidos declarando "guerra ao terror". Em março de 2003, o país começou a Guerra com o Iraque, o que levou à derrubada de Saddam Hussein. O conflito terminou onde anos depois, com 115 mil civis iraquianos mortos, além de 4.483 militares americanos.

Em maio de 2011, quase uma década depois do 11 de setembro, tropas de elite dos EUA mataram o líder da Al-Qaeda e o mentor dos ataques, Osama bin Laden, no Paquistão. A ação gerou contra-ataques no Afeganistão e no Iraque.

Memorial

O governo norte-americano decidiu construir um memorial em Nova York no local onde ficavam as torres. Agora, há dois tanques como se fossem os edifícios, com quedas d'água de 9 metros. Ao redor dos tanques ficam os nomes das vítimas do 11 de setembro e do ataque à bomba às torres em 1993.

Julgamento

O julgamento dos cinco homens acusados de planejar os ataques de 11 de setembro, incluindo o que se diz responsável por eles, Khalid Mohammed, está marcado para janeiro de 2021. A decisão será tomada na base militar americana em Guantánamo, que fica em Cuba.

Donald Trump disse nesta quarta-feira (6) que o coronavírus foi pior para os Estados Unidos do que os ataques de 11 de setembro e mais uma vez culpou a China pela pandemia, cujo controle na Europa começa a se manifestar em anúncios como a retomada do futebol alemão.

"Este é realmente o pior ataque que já tivemos", disse o presidente dos Estados Unidos na Casa Branca. Para o presidente americano, Donald Trump, a crise desatada pelo coronavírus é "pior" que o ataque surpresa do Japão em 1941 contra a base militar de Pearl Harbor, no Havaí, e "pior que o World Trade Center", em alusão aos atentados de 11 de setembro de 2001.

"Isto não deveria ter acontecido", acrescentou no Salão Oval da Casa Branca. China e Estados Unidos travam uma guerra dialética sobre a origem do Sars-CoV-2 (vírus causador da Covid-19).

O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, reiterou que dispõe de "provas significativas" de que o patógeno escapou de um laboratório em Wuhan, região central da China, apesar de ter admitido que não tem "a certeza" de que tenha ocorrido assim.

Pequim reagiu nesta quarta assegurando que o secretário de Estado americano não pode apresentar nenhuma prova "porque não tem nenhuma", disse em Genebra o embaixador chinês nas Nações Unidas.

"A prioridade é se concentrar na luta contra a pandemia até a vitória final (...) Não temos tempo a perder, já que é preciso salvar vidas", advertiu Chen Xu.

Desde que surgiu oficialmente em dezembro na cidade chinesa de Wuhan, o novo coronavírus causou a morte de mais de 260.000 pessoas no mundo, embora as cifras reais possam ser muito superiores, e obrigou quase metade da humanidade a se confinar.

Os Estados Unidos, país mais atingido pela pandemia, já contabilizam 73.095 mortos, sendo que 2.037 falecimentos foram registrados entre a terça e esta quarta, com um total de 1.227.430 infectados. A seguir estão a Grã-Bretanha (30.076 óbitos), Itália (29.315), Espanha (25.857) e França (25.809).

- Luz verde para a Bundesliga -

Na Europa, onde os países iniciaram um processo de normalização da vida diária há quase duas semanas, Alemanha deu nesta quarta-feira luz verde à retomada em 15 de maio da primeira divisão do campeonato de futebol (Bundesliga).

Após dois meses de interrupção, como todo o resto das competições internacionais do esporte mais popular do planeta. Será o primeiro campeonato a voltar, mas sem público e com medidas de precaução draconianas

Enquanto a França deu por encerrada sua liga, Inglaterra, Espanha e Itália esperam retomar as suas em junho. Outros países já anunciaram suas respectivas datas, como a Sérvia (30 de maio), Croácia (6 de junho) ou Turquia (12 de junho). Portugal também se prepara para voltar aos gramados, enquanto na Bélgica as competições estão suspensas até o final de julho.

A volta à normalidade na Alemanha vai além do futebol. Com dados "muito satisfatórios", Berlim decidiu suspender nesta quarta quase totalmente as restrições impostas desde meados de março para conter os contágios.

- Objetivo alcançado -

"Portanto, chegamos a um ponto em que podemos dizer que alcançamos o objetivo de retardar a propagação do vírus", anunciou a chanceler, Angela Merkel.

O acordo do governo federal com as regiões (Landers) prevê a reabertura a partir da semana que vem de todos os estabelecimentos comerciais, inclusive os de mais de 800 m2, que ainda permaneciam fechados, e as escolas. Restaurantes e hotéis também vão abrir a partir da próxima semana, dependendo das regiões.

Só permanecerão fechadas as fronteiras e continuarão proibidos os grandes eventos esportivos e culturais com público.

Na vizinha Dinamarca, as autoridades sanitárias avaliam que a Covid-19 desaparecerá sozinha com as medidas de confinamento, embora temam uma segunda onda.

Na Espanha, o chefe de governo, Pedro Sánchez, considerou que uma suspensão do confinamento "precipitada" no país seria um "erro absoluto, total e imperdoável", e defendeu no Parlamento a necessidade de estender o estado de emergência.

Os deputados aprovaram uma extensão até 23 de maio, apesar da oposição dos conservadores e da extrema direita.

Na Bélgica, o confinamento imposto continua sendo abrandando também, com a reabertura dos estabelecimentos não essenciais na segunda-feira, anunciou a primeira-ministra Sophie Wilmes. A partir de domingo, cada família poderá receber sob seu teto quatro pessoas, parentes ou amigos, com a condição de que sejam "sempre os mesmos".

Na Grã-Bretanha, o primeiro-ministro Boris Johnson foi encurralado nesta quarta-feira pelo líder da oposição a respeito do balanço oficial da Covid-19 no país.

"Como se pode chegar a isso?", alfinetou o líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, em uma Câmara dos Comuns parcialmente vazia, alarmado com o número de mortos que "dispara" nos lares para idosos. Johnson prometeu para o domingo anunciar sua estratégia de desconfinamento.

- Recessão "histórica" na UE -

Na economia, a Comissão Europeia vaticinou uma recessão "histórica" na UE este ano, com queda do PIB de 7,7% na zona do euro, e uma retomada do crescimento de 6,3% para 2021.

Os países mais afetados serão Grécia (-9,7%), Itália (-9,5%) e Espanha (-9,4%), devido à sua forte dependência do turismo.

É que este setor, do qual dependem mais de 300 milhões de empregos e 10% do PIB global, é um dos mais afetados pela pandemia com a restrição praticamente total das viagens no mundo.

A Airb'n'b, uma das empresas símbolo do turismo global, prescindirá de 25% de seus 7.500 funcionários.

- Pico na América Latina ainda por vir -

Se a Europa parece ter superado o pico da epidemia, o balanço é galopante na América Latina e no Caribe, onde se registraram mais de 286.000 casos e mais de 15.500 mortos, segundo contagem da AFP com base em números oficiais.

Espera-se que o pico da pandemia seja atingido nos próximos dias em alguns pontos da região, razão pela qual vários países como Equador, Colômbia e República Dominicana decidiram prorrogar as medidas de confinamento para evitar a propagação da pandemia.

A Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) pediu aos governos que sejam "cautelosos" na hora de abrandar estas medidas, e advertiu que a transmissão "ainda é muito alta" em Brasil, Equador, Peru, Chile e México.

O Brasil, onde o presidente Jair Bolsonaro incentiva a retomada das atividades e desacredita as medidas de prevenção, é de longe o mais afetado e registra 125.218 casos e 8.536 mortes (sendo 615 nas últimas 24 horas). Preocupado, o Uruguai anunciou que aumentará o controle sanitário na fronteira entre os dois países.

O Fundo Monetário Internacional (FMI), prevê queda de 5,2% do PIB da região pelo coronavírus, razão pela qual, segundo Alejandro Werner, diretor do Hemisfério Ocidental do Fundo, "a região enfrenta o espectro de outra 'década perdida' durante 2015-25".

O PSL fez uma publicação no Instagram comparando o ataque ao World Trade Center, em Nova Iorque, em 2001 com o atentado a faca contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), durante a campanha eleitoral. O post foi compartilhado na mesma rede social pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL).

"Há 18 anos um atentado nos Estados Unidos chocava o mundo inteiro: o ataque às Torres Gêmeas. Há um ano, o Brasil sofria um ataque à democracia: @jairmessiasbolsonaro foi esfaqueado em meio a um ato público. Dois episódios que impactaram a sociedade e deixaram marcas na história", diz a legenda do post no perfil do partido.

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Flávio, por sua vez, ao compartilhar do pensamento ressaltou: "Minha solidariedade a todos os familiares de vítimas de terroristas".

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Os ataques do 11 de setembro nos Estados Unidos em 2001 deixaram 2.753 mortos. Além dos dois aviões que colidiram com as torres gêmeas, ocasionando a queda de ambas, uma outra aeronave caiu sobre o Pentágono e uma quarta na  Pensilvânia. Os ataques foram comandados pelo terrorista Osama Bin Laden, morto em 2011. 

Já a facada contra Bolsonaro aconteceu em Juiz de Fora (MG) e foi realizada por Adélio Bispo de Oliveira. A tentativa de assassinato contra o presidente completou um ano no último dia 6. Em decorrência do atentado, Bolsonaro passou no fim de semana pela quarta cirurgia e se recupera no Hospital Vila Nova Star. Enquanto Adélio Bispo está sob a tutela da Justiça Federal, que o considerou inimputável por ser portador de um transtorno delirante persistente e o direcionou para uma cadeia psiquiátrica.

Nova York recordou nesta quarta-feira (11) as quase 3.000 pessoas mortas em 11 de setembro de 2001, em uma cerimônia solene no Marco Zero, onde os aviões sequestrados pelo grupo Al-Qaeda derrubaram as Torres Gêmeas há 18 anos.

Parentes das vítimas, policiais, bombeiros e líderes da cidade se reuniram no Memorial Nacional de 11 de Setembro para marcar o 18º aniversário do ataque mais mortal ocorrido em solo americano.

Eles mantiveram momentos pungentes de silêncio às 8h46 e 9h03 locais, os horários precisos em que os jatos de passageiros atingiram as Torres Norte e Sul.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, o prefeito, Bill de Blasio, e seus antecessores, Michael Bloomberg e Rudy Giuliani, estavam entre os que compareceram à cerimônia.

O ato se tornou uma tradição anual, principalmente com os parentes lendo a longa lista de mortos, dizendo algumas palavras sobre os que morreram, em uma cerimônia que leva cerca de quatro horas.

"Nós amamos vocês, sentimos sua falta e vocês sempre serão os herói da América", afirmou uma mulher depois de ler os nomes de seu irmão e primo mortos na tragédia.

Parentes se abraçaram e se consolaram e deixaram rosas no memorial. Alguns seguravam cartazes com imagens de seus entes queridos que foram mortos pelos terroristsas.

Gaitas de fole foram tocadas quando policiais entraram na cerimônia carregando a bandeira dos Estados Unidos e, em seguida, o hino nacional foi entoado.

O presidente Donald Trump e a primeira-dama Melania Trump receberam as famílias e sobreviventes das vítimas na Casa Branca, onde também marcaram o aniversário com um momento de silêncio.

Posteriormente, Trump afirmou que os ataques - que definiu como sem precedentes - dos Estados Unidos contra o Talibã vão prosseguir no Afeganistão, cinco dias depois que ele interrompeu as negociações de paz com o grupo no fim de semana passado.

"Nos últimos quatro diasm as forças americanas atingiram nosso inimigo com mais força do que jamais foram atingidos antes e isso continuará", afirmou Trump, acrescentando que os ataques foram ordenados em retaliação pela morte de um soldado americano na semana passada.

Trump tem programado ir ao Pentágono, onde também deverá discursar.

Homens da rede Al-Qaeda sequestraram um total de quatro aviões. Dois atingiram as Torres Gêmeas, que acabaram desabando.

O terceiro foi jogado contra o prédio do Pentágono, e o quarto, que ficou conhecido como o voo 93, caiu em um campo aberto em Shanksville, na Pensilvânia, aparentemente derrubado pelos próprios passageiros que resistiram aos terroristas a bordo.

O quarto avião teoricamente se dirigia para a Casa Branca.

Além dos mortos no 11 de Setembro, milhares de bombeiros, policiais, socorristas, trabalhadores da construção civil e moradores das vizinhanças desenvolveram doenças, muitas das quais terminais, como resultado da inalação de vapores tóxicos.

Um censo do "WTC Health Program", um programa federal de saúde voltado para os sobreviventes dos atentados, registrou 10.000 pessoas com câncer.

O ex-presidente dos EUA George W. Bush (2001-2009) foi informado com antecedência por Vladimir Putin da existência de uma ameaça terrorista contra os EUA, afirma o ex-analista da CIA George S. Beebe.

De acordo com o seu livro "Armadilha Russa: Como Nossa Guerra de Sombra com Rússia Pode se Converter em Catástrofe Nuclear", recentemente publicado, o presidente russo, Vladimir Putin, informou em 2001 o então chefe da Casa Branca sobre o risco de um ataque terrorista dois dias antes dos trágicos atentados contra as torres gêmeas de Nova York e o Pentágono.

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George S. Beebe trabalhou para o Governo do Estados Unidos por quase 25 anos e, durante algum tempo, ocupou o cargo na CIA de diretor de grupo de análises da Rússia, bem como de assessor da Casa Branca para assuntos da Rússia, do então vice-presidente Dick Cheney. Atualmente é vice-presidente do Center for the National Interest, um 'think tank' sediado em Washington.

"Putin tinha telefonado ao presidente Bush dois dias antes dos ataques para advertir que a inteligência russa havia detectado sinais de uma campanha terrorista, algo de longa preparação, proveniente do Afeganistão", escreve Beebe no seu livro.

Mais uma confirmação

Nos arquivos do site oficial do Kremlin há um registro datado a 10 de setembro de 2001, no qual se afirma que Putin e Bush tiveram naquele dia uma conversa telefônica. É indicado que a chamada foi realizada por iniciativa dos EUA e que os líderes abordaram questões relacionadas à preparação de sua reunião bilateral no âmbito da cúpula da APEC, realizada em Xangai em outubro daquele ano.

Em 2016, por ocasião do 15º aniversário do pior ataque terrorista na história dos EUA, a edição Politico entrevistou diversos altos funcionários que tinham acompanhado George W. Bush naquele dia. Por razões de segurança, ele permaneceu a bordo do seu avião presidencial, o Air Force One, nos céus dos EUA.

De acordo com o então chefe de gabinete da Casa Branca, Andy Card, "um dos primeiros pensamentos do presidente [...] foi Vladimir Putin".

"[Putin] era muito importante", disse Gordon Johndroe, o ex-subsecretário de imprensa da Casa Branca. "Todos os sistemas militares foram colocados em alerta nuclear e era necessário avisar Putin que não estávamos preparando um ataque contra a Rússia", explicou.

Segundo ele, Putin "foi excelente", sendo que "disse de imediato que a Rússia, por sua parte, não iria responder e declarar alerta" e que "entendia que tínhamos sido atacados e que necessitávamos de estar em alerta".

Da Sputnik Brasil

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