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O almirante Marcos Sampaio Olsen, novo comandante da Marinha, afirmou nesta sexta-feira, 20, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma visão "bastante apurada" sobre o papel geopolítico do Brasil e demonstrou expectativa quanto a investimentos na área de Defesa.

Ele e os chefes das outras Forças, Julio Cesar de Arruda (Exército) e Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica), se reúnem com o chefe do Executivo e o ministro da Defesa, José Múcio, na manhã desta sexta na sede da Presidência da República. Em entrevista à jornalista Eliane Cantanhêde na Rádio Eldorado, a caminho do encontro, Sampaio disse que a expectativa é a "melhor possível".

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Escolas e maternidades em Kiev, Mariupol e outras cidades da Ucrânia ainda eram locais seguros para crianças, mães e grávidas quando os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, reuniram-se a portas fechadas em Pequim, no dia 4 de fevereiro. Ao fim da reunião, uma declaração conjunta acendeu um alerta no Ocidente.

Pequim e Moscou anunciaram naquela sexta-feira uma parceria estratégica e diplomática "sem limites" e subiram o tom contra os EUA e a Otan, que naquele momento realizavam um boicote diplomático aos Jogos de Inverno de Pequim e confrontavam a Rússia por movimentações militares na fronteira com a Ucrânia.

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Vinte dias depois, tropas russas entravam em território ucraniano a partir de Belarus, a mando de Putin. Rapidamente, o conflito em solo europeu atraiu as atenções do mundo. Mas os olhares ultrapassaram os limites do eixo Kiev-Moscou e se estenderam até Pequim, numa tentativa de entender até onde o "parceiro" do Kremlin estaria disposto a se comprometer diante do novo cenário.

O que se viu da China desde então foram posições oscilantes, estrategicamente pensadas a partir de uma agenda de paciência e cautela, a fim de não comprometer seus objetivos econômicos e geopolíticos. Para Xi Jinping, era crucial manter a relação com a Rússia sem entrar na mira das potências ocidentais como cúmplice da invasão.

CONSPIRAÇÃO

Há diversos exemplos dessa dicotomia. A China votou contra as sanções internacionais à Rússia, mas autoridades chinesas vieram a público pedir que "as duas partes" procurassem um caminho para a paz. Mas, ao mesmo tempo, diplomatas chineses e a imprensa estatal propagaram uma teoria da conspiração russa sobre laboratórios de armas biológicas financiados pelo Pentágono na Ucrânia.

A falta de uma posição decisiva da China alimenta teses sobre a inércia de Pequim. The Economist apontou recentemente que os chineses entendem a guerra na Ucrânia como parte de uma disputa geopolítica maior, em que se opõem China e EUA, e definirá a próxima ordem mundial. Neste contexto, uma derrota russa poderia ser entendida como um fracasso do plano chinês.

Além disso, o conflito também tem uma dimensão pessoal de Xi. Após a aproximação com Putin, uma derrota russa refletiria na imagem do presidente chinês em um ano decisivo, em que ele tenta garantir um terceiro mandato como chefe do Partido Comunista - votação da qual ele alterou as regras partidárias para poder concorrer. "Ele mal pode se dar o luxo de ser visto apoiando um perdedor", disse a Economist.

Assim que a "parceria sem limites" foi declarada por Pequim e Moscou, especialistas apontaram que uma colaboração irrestrita entre os países era pouco provável - com muitos interesses específicos a serem contemplados, muitos deles divergentes.

INTERESSES

Apesar de possíveis áreas de cooperação guardarem interesses mútuos, como nos setores energético, de tecnologia e bens de consumo, as estratégias geopolíticas guardam pouca convergência fora da oposição à Otan.

Jussi Hanhimaki, professor do Instituto Universitário de Altos Estudos Internacionais de Genebra, alerta sobre os entraves de uma parceria militar entre russos e chineses. "Eles poderiam se tornar parceiros estratégicos no sentido militar, mas esta é uma faca de dois gumes, em se tratando de dois países compartilhando uma fronteira longa e muitas vezes contestada. O fato de a China ser economicamente mais poderosa e a Rússia ainda ter uma vantagem militar é uma assimetria problemática nesta relação", afirmou Hanhimaki.

A assimetria mais clara da relação é econômica. Com um PIB de mais de US$ 14,72 bilhões, a China tem uma economia dez vezes maior que a Rússia - com PIB de US$ 1,483 bilhão em 2020, segundo o Banco Mundial.

Ao mesmo tempo, a Rússia ainda mantém uma superioridade militar comparativa - apesar dos gastos militares chineses terem ultrapassado o orçamento russo para o setor. Além da superioridade em equipamentos militares convencionais (como número de tanques e artilharia móvel), Moscou ainda dispõe do maior arsenal nuclear do mundo, segundo a Arms Control Association.

VANTAGEM

Na avaliação de Vladimir Gel'man, professor da Universidade de Helsinque e pesquisador do Centro Finlandês de Estudos Russos e do Leste Europeu, o poder militar garantiria pouca ou nenhuma vantagem estratégica à Rússia dentro de uma relação de cooperação irrestrita.

"O tamanho da economia chinesa é cerca de dez vezes maior que o da Rússia. É por isso que é difícil discutir tanto a cooperação livre quanto a competição entre dois países. Creio que a Rússia seja fornecedora de petróleo e gás da China e, muito provavelmente, compre alguns bens e serviços chineses. Mas essa cooperação pode ser impulsionada pela China, com a Rússia desempenhando o papel de uma espécie de 'parceiro júnior'", disse.

OBJETIVO. Ocupar um papel minoritário, contudo, não parece ser o objetivo final de Putin, que tem se esforçado em criar uma realidade de poder fragmentada e multipolar na Eurásia.

Se a declaração de 4 de fevereiro não guardava nenhuma indicação específica sobre uma cooperação militar sino-russa, os comunicados de Moscou e Pequim são nítidos com relação ao principal elo entre os dois países: a oposição aberta à Otan.

"As partes se opõem à maior expansão da Otan, pedem à aliança do Atlântico Norte que abandone as abordagens ideologizadas da Guerra Fria, respeite a soberania, a segurança e os interesses de outros países, a diversidade de seus padrões civilizacionais e histórico-culturais, e trate o desenvolvimento pacífico de outros Estados de forma objetiva e justa", dizia o documento.

Analistas foram unânimes ao declarar o antagonismo ao Ocidente como o principal ponto de convergência entre os países. No entanto, mesmo esse aspecto foi relativizado após a invasão da Ucrânia. As pesadas sanções econômicas e financeiras aplicadas à Rússia - comparadas por Putin a uma declaração de guerra - praticamente bloquearam a economia russa.

Ativos no exterior foram congelados, oligarcas e o alto escalão do governo foram proibidos de manter negócios em uma série de países e o banimento do sistema Swift (que permite a troca de informações bancárias e transferências financeiras entre as instituições) praticamente inviabilizou o acesso do país a moedas estrangeiras fortes, como o dólar e o euro.

AMEAÇAS

Além das medidas contra a Rússia, os EUA e outras das principais economias do mundo ameaçaram estender as sanções a empresas e países que continuassem a negociar diretamente com Moscou - o que fez soar um alerta em Pequim sobre a possibilidade de se tornar o próximo alvo.

O ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2008, Paul Krugman, listou quatro motivos pelos quais a China não seria capaz de salvar a economia russa, entre eles, a integração do país a economia global.

"Mesmo que a China não tenha aderido às sanções, o país é profundamente integrado à economia mundial. Isso significa que bancos e outras empresas chinesas, da mesma maneira que as corporações ocidentais, poderão adotar autossanções - ou seja, ficarão relutantes em fazer negócios com a Rússia por medo de reações negativas de consumidores e agências reguladoras nos mercados mais importantes", disse o economista.

ALERTA

Em paralelo, a revista britânica The Economist noticiou que dirigentes de empresas chinesas estão com um alerta ligado em razão das sanções econômicas. "Os bancos chineses poderiam reforçar o financiamento do comércio denominado em yuan com a Rússia usando o Cips, o sistema de pagamentos transfronteiriços da China", escreve a Economist. "Mas as empresas chinesas estão atentas ao risco para suas reputações em outros mercados mais importantes, caso se acumulem na Rússia. E os credores chineses correm o risco de serem atingidos por sanções."

Ao contrário do mundo rachado pela cortina de ferro, certas vezes a ideologia precisa dar espaço a questões mais pragmáticas no mundo globalizado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Geopolítica nas profundezas: do apetite insaciável das gigantes americanas da Internet às "novas rotas digitais da seda" chinesas, os cabos de telecomunicações submarinos simbolizam a luta entre as potências para controlar infraestruturas estratégicas.

"Paz", "Amizade"... Superficialmente, os nomes dos diferentes cabos soam como uma ode à diplomacia e à harmonia comercial entre os países.

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Embaixo d'água, os 420 cabos implantados ao redor do mundo, por onde passam 99% do tráfego total da Internet, costumam revelar a competição entre potências nesse setor.

Neste contexto, os Estados Unidos são os que apresentam a maior "concentração", destaca Camille Morel, pesquisadora vinculada ao Centro de Estudos de Segurança e Defesa Internacional (CLESID), da Universidade de Lyon III, em entrevista à AFP.

É o principal novo vetor de poder? É evidente o crescente apetite das gigantes americanas da Internet, designadas pela sigla "Gafam", por cabos desde o final da década de 2010, devido à expansão dos fluxos de dados que transitam principalmente entre Europa e Estados Unidos.

Se a colocação e a exploração de cabos submarinos foram, por muito tempo, domínio exclusivo das grandes - muitas vezes europeias - operadoras de telecomunicações, hoje são Google, Facebook e outros que estão se tornando os principais "desenvolvedores".

"Há quatro anos, os Gafam não tinham capacidade própria no Atlântico, alugavam serviços das operadoras tradicionais. Há dois anos, já controlavam 50%. Hoje, estão em 80% e, em dois anos, estarão em 95%", disse à AFP o diretor de redes internacionais da Orange, Jean-Luc Vuillemin.

- Novas rotas digitais da seda -

Enquanto a Europa se encontra em uma situação de "forte dependência" em matéria de ecossistemas de transmissão e de operação da Internet em relação aos Estados Unidos, não é o caso de países como a China, onde é "nula".

"Se, amanhã de manhã, todos os cabos submarinos que ligam a China ao restante do mundo forem cortados, para 99% da população daquele país não vai acontecer absolutamente nada", afirma Vuillemin.

No início de março, por exemplo, Facebook e Google tiveram de interromper o lançamento de um cabo submarino que ligaria a Califórnia a Hong Kong, devido às fortes tensões diplomáticas entre Estados Unidos e China.

"Não é mais possível estabelecer um cabo direto entre os dois países. De certa forma, são como as discussões sobre 5G", confirma Alain Biston, CEO da Alcatel Submarine Networks (ASN), líder mundial em implantação de cabos submarinos.

Para afirmar sua soberania neste campo, a China está tecendo sua própria teia no fundo do oceano com suas "Novas rotas digitais da seda", setor tecnológico de um vasto programa de infraestrutura para projetar seu poder econômico além das fronteiras.

Algo revelador: o cabo Peace, financiado por operadoras chinesas e lançado em 2018, não atende a Índia, grande rival, mas conecta o aliado Paquistão com a Europa, partindo de Marselha, e também o Quênia.

Embora a ASN francesa, a americana TE SubCom e a japonesa NEC dominem um mercado de instalação de cabos avaliado em 2 bilhões de euros (em torno de US$ 2,43 bilhões), a China também pretende fortalecer sua própria holding, graças à recente fusão da Huawei Marine Networks com a Hengtong Optic-Electric.

- Barcos russos e espionagem -

Um novo ator capaz de alterar o atual "oligopólio"?

"Quando vemos a rapidez com que atuam no mercado, podemos nos fazer essa pergunta. Pode não ser de imediato, mas será em cinco anos", estima Morel.

Infraestruturas geoestrategicamente sensíveis, os cabos submarinos não escapam dos riscos de espionagem e de sabotagem.

A tal ponto que sua proteção esteve na pauta de uma reunião de ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), no final de outubro, quando as Marinhas ocidentais detectaram um grande interesse de navios russos pelos cabos dos países da aliança, sem saber seus motivos.

No final de março, o Ministério britânico da Defesa anunciou que, até 2024, um navio de vigilância entrará em serviço para proteger seus cabos submarinos e outras infraestruturas.

Sinal de uma ameaça real? "Em tese, é possível emendar uma ponte espiã com uma fibra óptica em profundidade. Mas, com tantas suposições (...), ainda parece mais do que improvável", diz Vuillemin.

Nesta sexta-feira (11), completam 19 anos do atentado às torres gêmeas do World Trade Center, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos. Para contribuir com os estudos dos alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o professor de geografia e atualidades geopolítica, Benedito Serafim, irá realizar um bate-papo em seu perfil do Instagram para discutir o assunto, às 22h.

De acordo com o docente, explicações sobre o que foi o atentado às Torres Gêmeas, o que foi Okaida, quem foi Osama bin Laden e o que o Iraque tem haver com o ocorrido serão um dos pontos abordados. A Doutrina Bush e como esse acontecimento reflete até hoje na sociedade também serão pontuados por Serafim.

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Além de estudar para as questões de disciplinas tradicionais como linguagens, matemática, biologia, física, entre outras, o fera que está se preparando para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) também deve estar atento ao que acontece no Brasil e no mundo, já que assuntos da atualidade também estão presentes na prova.

Para ajudar o candidato a otimizar o seu tempo, o LeiaJá, com ajuda dos professores de atualidades e geopolítica, Hedmu França e Benedito Serafim, preparou uma lista com cinco temas atuais políticos que provavelmente não irão cair no exame.

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Crise econômica na Argentina

Assunto noticiado nos meios de comunicação espalhados pelo mundo, a crise econômica enfrentada pelo país governado pelo presidente Mauricio Macri, dificilmente será abordada dentro da prova por conta da proximidade estabelecida entre o governo brasileiro e o governo argentino.

“Se eu questiono o aluno que a ideologia neoliberal não deu certo na Argentina, ele pode refletir que também não dará certo no Brasil”, explica o professor Benedito sobre o interesse do governo em não falar sobre o tema.

Números Populacionais

Para Hedy, alguns números como taxa de desemprego, Índice de Gini e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) não estarão presentes na prova. “Números que possam levar o candidato a questionar o atual governo, provavelmente serão evitados”, afirma.

Aquecimento global

Segundo Benedito Serafim, mesmo que as questões ambientais estejam sendo temas de debates na Europa, provavelmente o assunto não irá cair na prova, porque o atual governo do Brasil não considera a teoria do aquecimento global. “Assim como o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, o governo brasileiro acredita que as pessoas defendem bastante o meio ambiente e que isso deve ser minimizado em prol crescimento econômico.”, explica Benedito.

Conflitos no Campo

De acordo com o Hedy, os índios têm perdido espaço e vem sendo visto como alvo a ser introduzido na sociedade urbana. “A bancada rural é muito forte no atual governo”, explica o professor sobre o motivo pelo qual o assunto não estará na prova.

Nova Rota da Seda

O projeto chinês Nova Rota da Seda, conhecido também como One Belt, One Road que consiste na ideia de uma série de investimentos, principalmente nas áreas de transporte e infraestrutura, terrestres  e marítimos, também não estará na prova do Enem, segundo Benedito Serafim. “O governo brasileiro tem como tutor o presidente Donald Trump, portanto, como os EUA estão em uma guerra comercial com a China, este ponto positivo chinês não será abordado.

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PARA SEXTA

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A religião é um tema que tem grande importância e influência na cultura e na organização de todos os povos ao longo da história mundial. O Cristianismo, adotado por mais de uma religião com diversas igrejas espalhadas pelo mundo, tem muita influência no pensamento social, leis, costumes de alimentação, calendário e muitos outros aspectos tanto no mundo ocidental quanto no oriente médio, por exemplo. 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aborda questões de maneira interdisciplinar, usando textos que relacionam vários temas para que os estudantes demonstrem conhecimento de mundo de forma ampla. A prova de ciências humanas trata de temas de História, Sociologia, Geografia e Atualidades de forma integrada a questões que permeiam a vida cotidiana dos estudantes, além de avaliar seus conhecimentos sobre o que acontece no restante do mundo.

Assim, a influência do Cristianismo não deixaria de aparecer na prova, quer seja de forma direta ou indireta, através da contextualização dos temas. O LeiaJá entrevistou o professor Wilson Santos, que dá aulas de História, para explicar de que maneira o Cristianismo cai no Enem e de que maneira os feras podem se preparar para, no dia da prova, ter segurança de responder às questões sem dificuldades.

Processos Históricos 

O professor Wilson explica que o Enem costuma abordar de que maneira determinados processos históricos afetam a vida cotidiana na atualidade. Ele explica que o fato de a população brasileira ser majoritariamente católica e que “isso advém do processo de colonização, ou seja, do nosso passado, um passado que ainda se faz presente”, contou o professor. 

Outro ponto que ele aponta como uma abordagem possível e que já apareceu, por exemplo, como tema de redação, é a intolerância, muito comumente associada às religiões. Para o professor, temas como conflitos religiosos, submissão da mulher, debates sobre temas como o aborto na política e perseguição a pessoas que professam religiões não-cristãs também podem ser tocados pela prova. 

Ainda nesse contexto, questões sobre Antiguidade tocam diretamente o Cristianismo ao cobrar conhecimentos sobre o Império Romano, sua influência na região onde Jesus viveu, além da perseguição, tortura e humilhação dos cristãos na Roma Antiga.

A história do povo judeu também merece uma atenção especial dos feras. O período de escravidão no Egito, a libertação e a falta de território próprio são temas importantes. Além disso, o período da Segunda Guerra Mundial e a perseguição do regime Nazista de Adolf Hitler, com suas ideias de pureza racial, massacraram os judeus no holocausto e também sempre aparece no Enem.  

Geopolítica

O Oriente Médio e os conflitos que o permeiam sempre são assuntos abordados pelo Enem. O professor explica que o fato de essa parte do mundo ser o berço de três religiões com grande número de fieis (Judaísmo, Islamismo e o Cristianismo), sendo considerada sagrada por muitos povos que vivem em uma disputa por território, além de ser rica em petróleo, colocam as questões ligadas à guerra na Síria e ao conflito entre Israel e Palestina na nossa lista. 

Cultura 

A influência cristã também é muito perceptível em vários costumes e características do povo brasileiro e também de outras nacionalidades. A arquitetura das igrejas e mosteiros, a arte sacra, a literatura e construções do período colonial são exemplos de influências visíveis e que podem aparecer nas questões de ciências humanas e também de linguagem. 

O calendário, a gastronomia e as festividades brasileiras também são muito marcados por costumes que têm sua origem no cristianismo. O professor Wilson destaca como exemplos a Páscoa, o Carnaval, as festas juninas, padroeiras e padroeiros das cidades. 

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O LeiaJá inicia nesta quinta-feira (1º) a edição 2018 do programa Vai Cair No Enem. Nele, os estudantes conferem dicas exclusivas de professores que relacionam o cotidiano brasileiro com os principais assuntos cobrados na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O Vai Cair No Enem é exibido todas as quintas-feiras e contará com participações de professores de diversas disciplinas, integrantes de cursos preparatórios e escolas de Pernambuco. Nesta primeira edição, o professor Benedito Serafim traz um tema polêmico: governos de direita e esquerda. Além disso, temos uma grande novidade: o programa agora está no Instagram, com dicas diárias! Segue lá: @vaicairnonem

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Confira o vídeo na íntegra: 

Moscou - A imposição de sanções contra setores da economia da Rússia poderia resultar em declínio da atividade no país, declarou neste sábado o ministro da Economia russo Alexei Ulyukayev. Falando a uma rede nacional de TV, ele afirmou que o governo está preparado para três possíveis cenários e citou possíveis impactos em investimentos, renda e na inflação.

Na avaliação de Ulyukayev, as sanções poderiam variar desde uma proibição de exportações em bens de luxo como caviar e peles, até o fechamento de mercados do ocidente para uma variedade de produtos russos. A hipótese mais grave considerada por ele, porém, é a de que haja impedimentos para "setores inteiros da economia, como indústria de metais, fertilizantes, petróleo e gás, entre outros". Sobre a terceira possibilidade, ele considerou que ela levaria a economia da Rússia a uma "séria" retração.

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"Investimentos ficariam ainda mais negativos, a renda iria recuar e a inflação iria crescer enquanto reservas encolheriam", disse. Ele acrescentou, porém, que o efeito ao todo não seria "dramático" e que haveria formas de gerenciar os efeitos.

Ulyukayev afirmou que o Ministério está preparado para "um cenário de teste de estresse" para ver como a mais dura das sanções poderia impactar a economia nacional, mas ele não espera que tais sanções setoriais sejam impostas. Sem elas, a economia da Rússia deve crescer acima da previsão oficial de 0,5% em 2014, disse o ministro.

Até o momento, autoridades russas e empresários vêm dizendo publicamente que as sanções já aplicadas pelo ocidente têm tido baixo impacto na economia, mesmo que tenha se tornado mais difícil acessar os mercados financeiros internacionais.

A União Europeia, apoiada pelos Estados Unidos, deu nesta sexta-feira à Rússia o prazo de 72 horas para tomar passos concretos em direção a acalmar as tensões na Ucrânia ou o país enfrentará mais sanções. O presidente da Ucrânia ampliou para até segunda-feira o cessar-fogo que estava prestes a expirar.

Desde a anexação da região da Crimeia pela Rússia este ano, os Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções contra dezenas de políticos e homens de negócios considerados próximos do presidente russo Vladimir Putin. Também foram afetadas as companhias controladas por eles. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino III, endossou a pressão do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, para ampliar a importância do exército japonês.

Após encontro com Abe, Aquino mostrou apoio à proposta de reinterpretar a constituição pacifista do Japão, de modo a permitir que os militares defendam não apenas o Japão, mas também aliados sob ataque. O presidente filipino afirmou que as nações amigas só tem a se beneficiar com essa reinterpretação.

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O partido de Abe enfrenta difíceis negociações sobre o tema com a coalizão. Sob a atual interpretação, o Exército somente pode utilizar a força para defender o Japão.

O apoio de Aquino vem em um momento no qual Japão e Filipinas estreitam os laços face à expansão militar da China, que se engaja em disputas territoriais com as duas nações. Nenhum dos dois mencionou a China. Fonte: Associated Press.

O mercado internacional do petróleo está bem equilibrado, mas a situação geopolítica está representando um impacto sobre os preços da commodity, afirmou o ministro do Petróleo do país, Ali al- Naimi.

"O panorama geopolítico e as especulações estão impactando os preços", disse o ministro saudita em uma reunião em Seul, onde se reúnem ministros de Energia da Ásia e do Oriente Médio. "O mercado está bem equilibrado e os estoques permanecem dentro do alcance", completou, acrescentando que a Arábia Saudita e outros produtores "continuam dispostos e capazes de atender a qualquer demanda adicional."

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Os comentários foram feitos após bruscas flutuações dos preços de petróleo nos últimos dias. As oscilações foram determinadas pela possibilidade de uma intervenção militar liderada pelos Estados Unidos contra o regime da Síria, em resposta ao ataque de armas químicas contra os civis em 21 de agosto.

Nas últimas semanas, as incertezas sobre a crise na Síria e uma queda acentuada na produção de petróleo da Líbia fizeram com que os preços do petróleo ficassem voláteis e fomentaram os temores sobre o fornecimento de petróleo bruto no Oriente Médio, que produz cerca de um terço do petróleo do mundo.

Fonte: Dow Jones Newswires.

A visita de Estado da presidente Dilma Rousseff a Washington é moldada como mais uma oportunidade perdida nas relações bilaterais, de acordo com o presidente honorário da entidade Diálogo Interamericano, Peter Hakim. O encontro de Dilma com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, seguido de jantar de gala na Casa Branca em 23 de outubro, dificilmente selará as decisões necessárias dos dois lados para aprofundar os laços entre as duas maiores economias das Américas.

Na perspectiva dos EUA, nada poderia ser melhor do que o início da negociação de acordos de livre-comércio e de investimentos, além do contrato do Ministério da Defesa de compra dos caças F18 Super Hornet, da Boeing. As chances de esses três passos serem adotados pelo governo de Dilma, entretanto, são nulos. A gestão Obama está ciente disso e não oferecerá ao Brasil um degrau mais alto na escala internacional, como o apoio ao ingresso do País no Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) como membro permanente.

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Um dos sinais da antecipada frustração da Casa Branca surgiu com a remoção do embaixador norte-americano no Brasil, Thomas Shannon, para a Turquia antes da visita oficial, que será pilotada pela sucessora, Lilian Ayalde. De acordo com Hakim, se a pauta em 23 de outubro pudesse ter forte conteúdo, Shannon teria a chegada a Ancara postergada e acompanharia a presidente na capital americana.

"A visita traz a oportunidade para Dilma Rousseff e Obama tomarem grandes decisões e de explorar caminhos que não trilhariam sem esse novo encontro", afirmou o presidente honorário do Diálogo Interamericano. "Mas nada do que o Brasil aspira nem que os EUA desejam deve sair. Nenhum dos dois quer tomar as decisões necessárias", completou.

Em boa medida, a declaração desta terça-feira do secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antônio Patriota, refletiu a situação aguada da agenda entre os dois países. Kerry afirmou ser o Brasil uma das "parcerias essenciais do século 21" para os EUA e a classificou como "notável e dinâmica". Mas, ao chamar a atenção de uma área de avanço brasileiro e de possível acordo bilateral, escolheu a de mudança do clima.

Os EUA, surpreendeu-se Hakim, nem sequer têm uma política nacional sobre mudança de clima para falar em acordo com o País nessa área. Ao elogiar o acerto anterior sobre o envio de estudantes brasileiros a universidades americanas, o secretário de Estado dos EUA estaria rebaixando o país à condição de uma "Fundação Ford". Apesar da posição defensiva de Kerry ao ser questionado, no Palácio Itamaraty, sobre a espionagem americana em Brasília, Hakim afirmou acreditar ser o setor de segurança uma das raras áreas em que a relação pode avançar.

"Não há uma agenda real entre Brasil e EUA", avalia. "Em 28 anos de democracia no Brasil, os dois países conseguiram desenvolver bons laços econômicos, mas nunca chegaram a firmar acordos de comércio e investimentos. Se Obama e Dilma falarem em bolsas de estudos de novo, será uma perda de tempo", criticou. Antes do secretário de Estado, que se apresentou em Brasília com a missão de preparar a agenda da visita de Dilma, o secretário de Defesa, Chuck Hagel, e o vice-presidente americano, Joe Biden, estiveram no País. Nenhum indicou haver uma real oportunidade para elevar a relação bilateral.

A presidente, entretanto, fará a única visita de Estado agendada pela Casa Branca para 2013 - uma retribuição ao mesmo padrão oferecido pelo governo brasileiro a Obama, em março de 2011. Nos cinco anos anteriores, a Casa Branca recebeu com a mesma pompa os líderes da China, Índia, México, Grã-Bretanha e França. O último presidente brasileiro a ser acolhido dessa maneira foi Fernando Henrique Cardoso, em 1995.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou, neste domingo, que espera que os palestinos escolham um primeiro-ministro que possa trabalhar com os norte-americanos e "estabeleça confiança" no governo palestino.

Salaam Fayyad, o ex-premiê que renunciou no sábado (13), era visto como uma das figuras mais moderadas e respeitadas da Palestina. Kerry disse que Fayyad é um "bom amigo" que fez uma grande diferença para os palestinos. Sua renúncia ocorreu em meio às tentativas de Kerry de retomar o processo de paz entre palestinos e israelenses. Fayyad e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, estavam disputando sobre a extensão do poder do primeiro-ministro. As informações são da Associated Press.

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O Irã se prepara para realizar manobras militares "únicas" ao longo da fronteira com o Iraque, informou nesta quinta-feira a agência paraestatal de notícias Isna, do governo iraniano. A Isna citou o general Saed Arabloo, um comandante do Exército. Ele afirmou que os exercícios durarão três dias e começarão na próxima segunda-feira, envolvendo forças terrestres e aéreas. O Irã e o Iraque lutaram uma guerra de oito anos, na década de 1980, que deixou 1 milhão de mortos. O Irã realiza amplas manobras militares esporádicas, quando se exibe como potência regional.

As informações são da Associated Press.

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