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O presidente do Irã, Hassan Rouhani, conclamou neste domingo as potências ocidentais a deixarem a segurança do Golfo Pérsico para as nações regionais lideradas por Teerã, criticando uma nova coalizão liderada pelos Estados Unidos que patrulha as vias navegáveis da região.

Separadamente, Rouhani prometeu revelar um plano de paz regional nas reuniões de alto nível desta semana nas Nações Unidas. As tensões cresceram no Oriente Médio após uma série de ataques, incluindo um com mísseis e drones à indústria de petróleo da Arábia Saudita.

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Os EUA alegam que o Irã realizou o ataque de 14 de setembro ao maior processador de petróleo do mundo e a um campo de petróleo na Arábia Saudita. Embora os rebeldes houthis do Iêmen aliados do Irã tenham reivindicado o atentado, a Arábia Saudita diz que foi "inquestionavelmente patrocinado pelo Irã".

O Irã nega ser responsável e alertou que qualquer ataque de retaliação tendo como alvo o país resultará em uma "guerra total". Rouhani falou durante desfile militar em Teerã, com oficiais uniformizados das Forças Armadas do país e a Guarda Revolucionária paramilitar ao lado dele. Mais tarde, o clérigo observou soldados marchando com metralhadoras e lançadores portáteis de mísseis como parte da "Semana Santa da Defesa", que marca o início da guerra Irã-Iraque em 1980.

Rouhani disse que o Irã está disposto a "estender a mão da amizade e

irmandade" às nações do Golfo Pérsico e "pronto para perdoar seus erros passados". "Aqueles que querem vincular os incidentes da região à República Islâmica do Irã estão mentindo como em suas mentiras do passado que foram reveladas", disse o presidente. "Se eles são sinceros e realmente buscam segurança na região, não devem enviar armas, aviões de combate, bombas e armamentos perigosos para a região."

O presidente do Irã acrescentou que os Estados Unidos e os países ocidentais devem "se distanciar". "Sua presença sempre foi uma calamidade para esta região e, quanto mais longe vocês ficarem de nossa região e de nossas nações, mais segurança viria para nossa região", afirmou.

Ele disse ainda que o plano do Irã se concentrará em fornecer segurança no Golfo Pérsico, no Estreito de Ormuz e no Golfo de Omã "com a ajuda de países da região". O Irã impulsionou sua cooperação naval com China, Índia, Omã, Paquistão e Rússia nos últimos anos. Fonte: Associated Press.

O governo iraniano enviou, nesta terça-feira (23), uma advertência a Boris Johnson, novo premiê britânico, afirmando que Teerã vai proteger o Golfo, em meio à crise dos petroleiros entre a República Islâmica e o Reino Unido.

"Temos 1.500 milhas (cerca de 2.400 quilômetros) de costa no Golfo Pérsico. São nossas águas, e vamos protegê-las", tuitou o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohamad Javad Zarif.

Felicitando Johnson por sua vitória, Zarif lembrou a posição de Teerã, segundo a qual é "responsável pela segurança e pela liberdade de navegação no Golfo Pérsico".

Mais cedo, a página on-line do governo iraniano havia citado declarações similares do presidente Hassan Rohani, durante reunião com o primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdel Mahdi, na segunda-feira à noite.

"Ao longo da história, o Irã foi o principal guardião da segurança e da liberdade de navegação no Golfo Pérsico, no Estreito de Ormuz e no Mar de Omã, e continuará a sê-lo", declarou o presidente iraniano, Hassan Rohani, de acordo com um comunicado do governo.

"Os problemas na região precisam ser resolvidos pelo diálogo, negociação e cooperação entre [...] os países da região", disse Rohani, segundo a presidência iraniana.

Região estratégica para o tráfego global de petróleo, o Golfo atravessa um novo período de turbulência, desta vez ligado à exacerbação das tensões entre Teerã e Washington desde a retirada unilateral americana do acordo nuclear internacional de 2015.

Além disso, desde maio, sabotagens e ataques a navios no Golfo - imputados pelos Estados Unidos ao Irã, que rejeita as acusações -, mas também a destruição de um drone americano pelo Irã, aumentaram ainda mais a pressão.

- Confiscos cruzados -

Com o confisco na sexta-feira por parte do Irã do "Stena Impero", um petroleiro sueco de bandeira britânica, 15 dias após o apresamento de um petroleiro iraniano pelas autoridades britânicas em Gibraltar, a crise se complicou.

A Grã-Bretanha é um dos três Estados europeus do acordo nuclear (P5+1).

Segundo Teerã, uma nova "reunião extraordinária" para tentar salvar este pacto será realizada em 28 de julho, em Viena, entre os Estados-partes (Alemanha, China, França, Grã-Bretanha, Irã e Rússia).

A União Europeia, que presidirá a reunião, disse que se trata de uma iniciativa de Paris, Berlim, Londres e Teerã. Segundo o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, as três capitais trabalham em uma "missão de acompanhamento e observação da segurança marítima no Golfo", depois que o navio-tanque britânico foi retido.

Por meio deste acordo, Teerã prometeu nunca adquirir armas atômicas e concordou com restringir seu programa nuclear e passar por um rigoroso regime de inspeção, em troca de uma redução das sanções internacionais.

O restabelecimento das sanções americanas a partir de agosto de 2018 e a política de "pressão máxima" de Washington mergulharam a economia iraniana em uma recessão violenta e privaram o país dos benefícios econômicos esperados do pacto.

Em resposta à decisão americana de deixar o acordo e para forçar os europeus a tomarem medidas concretas, Teerã começou a abandonar alguns dos pontos do texto. Até então, o Irã respeitava seus compromissos, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

O governo iraniano ameaça dar mais um passo no início de setembro, se suas exigências não forem atendidas. Seus parceiros continuam a pedir ao Irã, porém, que continue a "respeitar integralmente" o acordo.

Na segunda-feira, o ministro britânico das Relações Exteriores, Jeremy Hunt, anunciou que deseja criar "o mais rápido possível" uma missão de proteção marítima liderada pela Europa na região do Golfo. Ele insistiu em que esta medida "não faz parte da política dos EUA de pressão máxima sobre o Irã, porque continuamos determinados a preservar o acordo nuclear".

De acordo com o porta-voz da diplomacia iraniana, o vice-ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, está a caminho da França, onde deve entregar uma mensagem escrita de Rohani ao presidente francês, Emmanuel Macron.

O ministro Le Drian disse que se reuniu com Araghchi e que a França pressiona "o Irã para voltar ao acordo de Viena".

Macron e Rohani conversaram várias vezes por telefone nas últimas semanas. Emmanuel Bonne, assessor diplomático de Macron, encontrou-se com Rohani em 9 de julho, como parte de uma visita para aliviar a tensão.

Nesta terça, a televisão iraniana exibiu imagens da tripulação do "Stena Impero" a bordo do navio retido no porto de Bandar Abbas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotou um tom ameaçador contra o Irã neste domingo (19). Por meio de sua conta no Twitter, ele afirma que o Irã será destruído caso queira um confronto contra seu país.

"Se o Irã quiser lutar, este será oficialmente o fim do Irã. Nunca ameacem os Estados Unidos novamente!", escreveu Trump.

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A mensagem vem após um míssil ter sido lançado à chamada Zona Verde de Bagdá, capital do Iraque, em local muito próximo à Embaixada dos Estados Unidos e à sede do governo iraquiano. Recentemente, os EUA enviaram navios de guerra para o Golfo Pérsico, com a justificativa de uma ameaça por parte do Irã que não foi detalhada.

Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira o envio de vários bombardeiros B-52 à região do Golfo Pérsico, para dissuadir um possível ataque a suas tropas liderado pelo Irã.

A mobilização, que inclui ainda um porta-aviões, se justifica diante de "sinais claros e recentes de que as forças iranianas e seus aliados estão se preparando para um possível ataque às forças americanas", destacou o Pentágono.

O assessor presidencial de Segurança Nacional, John Bolton, já havia anunciado no domingo o envio ao Golfo de um porta-aviões com seu grupo aeronaval e uma força de bombardeiros.

"O envio do (porta-aviões) USS Abraham Lincoln e de uma força especial de bombardeiros se considera um passo prudente diante das indicações de uma elevada preparação iraniana para realizar operações ofensivas contra as forças americanas e nossos interesses" na região, declarou o porta-voz interino do Pentágono Charles Summers.

Os B-52 são bombardeiros pesados de longo alcance, capazes de transportar mísseis de cruzeiro e até armas nucleares.

O porta-voz do Comando Central das Forças Armadas dos EUA, comandante Bill Urban, disse que a ameaça pode ser terrestre ou marítima, sem dar mais detalhes.

Há um ano, no dia 8 de maio, o presidente americano, Donald Trump, abandonou o acordo internacional firmado em 2015 que para impedir a fabricação por parte de Teerã de uma arma atômica, alegando que o tratado era pouco rigoroso.

Desde então, apesar da permanência de seus aliados europeus no pacto, Trump tem reforçado sua campanha de "máxima pressão" sobre o regime iraniano.

O presidente do Iêmen, Abed Rabbo Mansour Hadi, pediu aos países do Golfo Pérsico que intervenham militarmente contra os rebeldes xiitas que tomaram a capital e avançam na direção do sul do país, afirmou seu ministro de Relações Exteriores à mídia saudita nesta segunda-feira.

Riad Yassin disse que Hadi também pediu à Organização das Nações Unidas que imponhas uma zona de exclusão aérea para que os rebeldes, conhecidos como houthis, não possam usar os aeroportos que tomaram. Ele acusou os rebeldes de estarem sob as ordens do Irã, acusação negada por Teerã.

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Yassin falou à emissora de televisão saudita Al-Hadath nesta segunda-feira. Ele fez declarações semelhantes ao jornal Asharq al-Awsat.

O ministro saudita de Relações Exteriores Saud al-Faisal advertiu que "se o golpe houthi não terminar pacificamente, tomaremos as medidas necessárias em relação a esta crise para proteger a região".

Ele não deu mais detalhes. Riad também renovou sua oferta para sediar as conversações entre grupos iemenitas rivais, o que já foi rejeitado pelos rebeldes.

Os seis países do Conselho de Cooperação do Golfo - Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Emirados Árabes Unidos, Omã e Bahrein - advertiram no início do ano que agirão para proteger a segurança da Península Arábica e descreveram a tomada de partes do Iêmen pelos houthis como um ato "terrorista".

"O tempo está do nosso lado", declarou Yassin à Al-Hadath. Ele não disse quais seriam as consequências de uma intervenção militar, mas afirmou que o avanço houthi na direção da base de Hadi, na cidade de Áden, precisa ser interrompida. Segundo ele, os rebeldes querem prejudicar as tentativas de uma solução política.

Yassin disse que o pedido foi feito ao Conselho de Cooperação do Golfo depois que aviões realizaram ataques nas proximidades do palácio presidencial em Áden no final de semana. Hadi não ficou ferido no ataque.

A força militar emergencial dos países do Golfo Pérsico, conhecida como Escudo da Península, interveio no Bahrein em 2011 para ajudar a monarquia sunita a esmagar manifestantes apoiados pela maioria xiita.

O pedido de intervenção foi feito dias antes da uma cúpula árabe, que acontece no Egito. Não estava claro se Hadi conseguirá participara do evento.

A última vez que a Arábia Saudita interveio no Iêmen foi no final de 2009, quando foram realizados ataques aéreos e disparos de artilharia contra houthis nas proximidades da fronteira, depois que os rebeldes atacaram soldados sauditas. Mais de 130 soldados sauditas foram mortos.

Naquela época, os houthis faziam parte de uma insurgência contra o então presidente, Ali Abdullah Saleh, a quem agora se aliaram. Fonte: Associated Press.

O Irã vai retomar a realização de manobras navais no Golfo Pérsico e anunciou planos para outro exercício no estratégico Estreito de Ormuz para o fim desta semana, segundo relata a imprensa regional.

Unidades navais da Guarda Revolucionária começarão um exercício de quatro dias em águas iranianas em South Pars, um campo de gás conjunto do Irã e Catar, segundo um porta-voz da Guarda Revolucionária citado pela agência de notícias Fars.

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O exercício, chamado de "Fajr 91", visa aprimorar a "capacidades na execução de manobras defensivas e de segurança", segundo informou o almirante Alireza Nasseri, sem dar mais detalhes. A manobras começarão nesta sexta-feira.

Separadamente, as unidades da Marinha começam, também na sexta-feira, um exercício chamado "Velayat 91", cobrindo uma área que inclui o Estreito de Ormuz, o Mar de Omã e partes do Oceano Índico, segundo informou o almirante chefe Habibollah Sayari, em comentários reproduzidos pela agência de notícias ISNA.

Navios, submarinos e sistema de defesa de mísseis serão testados durante o exercício. "Nós vamos definitivamente respeitar as fronteiras marítimas dos nossos vizinhos, e conduzir nossas manobras com base nas regras internacionais. O Irã visa demonstrar suas capacidades de defesa naval ao realizar esse exercício, e enviar uma mensagem de paz e amizade para os nossos vizinhos", disse o almirante.

O Irã frequentemente realiza testes com mísseis e manobras navais para destacar sua força militar. Além disso, o país rotineiramente ameaça fechar o Estreito de Ormuz, um pequena passagem na entrada do Golfo Pérsico por onde passa quase um terço da produção mundial de petróleo.

Os EUA já alertaram ao Irã que qualquer tentativa de fechar o Estreito de Ormuz será vista como uma "linha vermelha", ou seja, uma ação que abre caminho para intervenção militar. As informações são da Dow Jones.

O Conselho de Cooperação do Golfo, que reúne seis países árabes do Golfo Pérsico, reconheceu nesta segunda-feira um novo grupo que reúne a oposição síria como legítimo representante do povo sírio, no primeiro endosso formal aos opositores que tentam derrubar o governo do presidente Bashar Assad. A Arábia e o Kuwait fazem parte do Conselho. No domingo, os vários grupos que fazem parte da oposição síria chegaram a um acordo para unificar a liderança, após uma semana de debates no Catar. O acordo também é apoiado pelos Estados Unidos e alguns países europeus.

Em comunicado, o Conselho de Cooperação do Golfo disse que oferecerá "apoio e endosso a esta entidade para que ela realize as aspirações e esperanças do povo sírio". O Conselho de Cooperação do Golfo é formado por Arábia Saudita, Kuwait, Bahrein, Catar, Omã e Emirados Árabes Unidos.

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As informações são da Associated Press.

O Irã se prepara para realizar manobras militares "únicas" ao longo da fronteira com o Iraque, informou nesta quinta-feira a agência paraestatal de notícias Isna, do governo iraniano. A Isna citou o general Saed Arabloo, um comandante do Exército. Ele afirmou que os exercícios durarão três dias e começarão na próxima segunda-feira, envolvendo forças terrestres e aéreas. O Irã e o Iraque lutaram uma guerra de oito anos, na década de 1980, que deixou 1 milhão de mortos. O Irã realiza amplas manobras militares esporádicas, quando se exibe como potência regional.

As informações são da Associated Press.

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Manifestantes entraram em choque com a polícia do Bahrein nesta sexta-feira, quando tentavam chegar à praça principal da capital Manama. Policiais dispararam gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral sobre a multidão, perto dos bazares históricos e nas ruas estreitas do centro de Manama.

Os choques nesta sexta-feira marcam o segundo dia de protestos em um mês no centro da capital do reino do Bahrein, governado pela família sunita Al Khalifa. A maioria da população é xiita e nos últimos meses têm mantido protestos, mas fora da capital.

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Mais de 50 pessoas foram mortas no Bahrein, desde que o conflito interno entre a minoria sunita e a maioria xiita começou em fevereiro de 2011.

As informações são da Associated Press.

Um navio de guerra da marinha norte-americana colidiu com um petroleiro neste domingo próximo ao estratégico Estreito de Ormuz. O acidente com petroleiro panamenho M/V Otowasan ocorreu à 1h da madrugada, no horário local. A colisão deixou um buraco à estibordo do USS Porter, mas ninguém se feriu em nenhuma das embarcações, afirmou a marinha norte-americana em comunicado.

A causa do acidente está sendo investigada, segundo a marinha, que também acrescentou que não houve vazamento nem por parte do USS Porter, nem pelo Otowasan. O USS Porter se dirigia à quinta frota dos EUA, cuja base fica em Bahrein. O porta-voz da marinha, Greg Raelson, disse que o USS Porter está ancorado agora no porto em Jebel Ali, em Dubai.

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O Estreito de Ormuz, localizado na foz do Golfo Pérsico, é por onde um quinto do petróleo do mundo é escoado. A tensão havia aumentado no local devido a ameaças iranianas de bloquear o tráfego em retaliação às sanções mais duras aplicadas pelo Ocidente.

Há três anos, o submarino nuclear USS Hartford com base em Groton, Connecticut, colidiu no estreito com o USS New Orleans, embarcação anfíbia com base em San Diego.

O tanque de combustível do New Orleans foi rompido e 15 marinheiros do outro navio sofreram lesões leves. O acidente causou US$ 2,3 milhões em danos ao New Orleans e US$ 102,6 milhões ao Hartford. O oficial em comando foi dispensado e o subchefe da embarcação, que assistia o primeiro oficial, foi realocado. Vários membros da tribulação foram punidos. As informações são da Associated Press.

O Ministério do Interior do Catar informou que 13 crianças estão entre as 19 pessoas mortas em um incêndio que aconteceu nesta segunda-feira em um dos maiores shopping centers do país do Golfo Pérsico. Entre os adultos, morreram quatro professoras e dois bombeiros. Outras 17 pessoas, a maioria bombeiros, ficaram feridas, disseram as autoridades.

Testemunahs disseram ter visto uma coluna de fumaça preta começar a ser emitida do shopping Villaggio ao redor do meio dia. O Ministério do Interior disse que o incêndio foi extinto algumas horas depois e que a causa do sinistro é investigada. O Villaggio foi aberto em 2006 como um dos maiores shoppings e centros de entretenimento do Catar. O shopping tem um rinque de patinação no gelo e canais imitando os de Veneza, onde as pessoas passeiam em gôndolas.

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As informações são da Associated Press.

Milhares de manifestantes fizeram uma passeata em Teerã nesta sexta-feira para protestar contra uma proposta de união da Arábia Saudita com o Bahrein, o primeiro passo que a monarquia sunita da Arábia tomou para se aproximar mais das cinco monarquias dos países árabes do Golfo Pérsico.

As autoridades iranianas instaram os cidadãos a protestarem contra o que foi chamado de "plano norte-americano para anexar o Bahrein à Arábia Saudita e expressarem a raiva contra os regimes dos Al Khalifa e Al Saud", ou seja, as dinastias sunitas que governam Bahrein e Arábia.

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A mídia iraniana mostrou fotos de manifestantes em Teerã, muitos gritando "morte" aos EUA, a Israel e aos "traidores" Al Khalifa e Al Saud, informa a agência France Presse (AFP).

A mídia estatal iraniana reportou nesta sexta-feira que Teerã convocou o chargé d'affaires (representante diplomático) do Bahrein à chancelaria do Irã, após o ministro do Exterior do Bahrein, o xeque Khaled bin Ahmad al Khalifa ter alertado o Irã na quinta-feira a parar de se envolver nos assuntos bareinitas.

Teerã rejeita "comentários feitos pelo chanceler bareinita e espera que o governo do Bahrein encontre uma solução razoável para os problemas que acontecem no país", disse um funcionário da chancelaria do Irã, citado pela mídia local. "A única maneira de resolver os problemas é responder às legítimas demandas do povo do Bahrein", disse o funcionário.

As informações são da Dow Jones.

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