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Os dois dias de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 já passaram. Agora, os estudantes que se prepararam para o vestibular devem saber o que fazer quando receberem o resultado para ingressar no ensino superior.

Os participantes do exame que não são treineiros podem utilizar sua nota para aplicar em alguma instituição privada ou até internacional, como de Portugal. O Enem Portugal é o programa de acordos interinstitucionais com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e instituições portuguesas.

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O programa funciona desde 2014 e, hoje, 51 universidades, institutos politécnicos e escolas superiores portuguesas já fazem parte. Cada uma das mais de 50 instituições definem as suas próprias regras e os pesos para uso das notas do vestibular nacional.

Além destas oportunidades, o governo também oferece os programas de acesso ao ensino superior pelo Acesso Único, são eles o Sisu, ProUni e Fies. Conheça os programas:

SiSU

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é um dos carros chefe do pós-enem, ele faz parte do programa de acesso único para os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Através do Sisu, os candidatos podem cadastrar sua nota pela plataforma virtual e concorrer a vagas em universidades de todo o Brasil, a depender da nota de corte.

Mesmo não passando na nota de corte do curso desejado, os participantes ainda poderão aguardar na lista de espera para conseguir a vaga. A inscrição no Sisu é gratuita e é a forma mais utilizada para unificar o processo de ingresso nas instituições de ensino superior nacional.

Todos os participantes que não zeraram a prova do Enem podem se inscrever no Sisu. O período de inscrição do Sisu inicia apenas após o lançamento dos resultados do vestibular.  

ProUni

O Programa Universidade para Todos (Prouni) também utiliza a nota do Enem para disponibilizar bolsas de estudos, parciais ou integrais, em instituições de ensino superior privadas. A inscrição é aberta para qualquer candidato que tenha atingido, no mínimo, 450 pontos na média do exame e não tenha zerado a redação. 

Para participar do programa com bolsa integral, ou seja, 100% de gratuidade, o candidato deve ter uma renda familiar bruta mensal de até um salário mínimo e meio por pessoa. Para bolsa parcial, deve ter uma renda bruta mensal de até três salários mínimos por pessoa.

O estudante deve escolher o curso que deseja e aguardar as duas chamadas dos pré-selecionados pelo sistema. Após as duas chamadas, ainda há a lista de espera do ProUni. O período de inscrição abre apenas após o resultado do Enem.

Fies

O terceiro método de acesso ao ensino superior pelo Acesso Único com a nota do Enem é o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O Fies financia cursos de graduação não gratuitos para estudantes de baixa renda que fizeram o exame e conseguiram nota superior a 450 na média, sem zerar a redação.

Para ser adepto do Fies, é necessário ter uma renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos. O fundo possui uma escala de financiamento conforme a renda familiar do participante. A taxa efetiva de juros do FIES é de 3,4% ao ano para todos os cursos. Há também a oferta de juros zero para os candidatos com requisitos descritos no edital.

O programa inicia suas inscrições no primeiro semestre do ano.

A aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 simboliza os 25 anos do vestibular. Essa marca ressalta a sustentação de uma prova essencial para o país, mas com uma bagagem repleta de mudanças, adaptações e novidades ao longo destas duas décadas e meia.

No Brasil, as provas como processo seletivo em escolas, universidades e concursos já apareciam no início do século XX, segundo pesquisas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os testes continham mais perguntas escritas e orais.

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Em 1998, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ministro da educação Paulo Renato Souza, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado e  mudou a realidade da educação e dos processos seletivos para o ensino superior. 

O começo 

Originalmente, a prova do Enem era resumida a uma avaliação do sistema de ensino brasileiro e foi inspirada na Conferência Mundial da Educação para Todos que aconteceu em Jomtien, na Tailândia, em 1990.

Sua primeira edição teve apenas 157 mil inscritos e a prova foi aplicada em um único dia, em 184 municípios, com 63 questões, além da redação, que, naquele ano, teve o tema “Viver e Aprender”.

A redação devia ter título e tinha apenas um texto motivador, a letra da música “O Que É O Que É” de Gonzaguinha. A parte objetiva do exame era avaliada de 0 a 100, gerando uma nota global, assim como a redação. Em 1998, uma redação poderia ser desconsiderada se houvesse fuga de tema ou de estrutura, se estivesse assinada ou se estivesse personalizada.

Apesar de surgir com intenção de medir o nível de conhecimento dos brasileiros que terminaram a escola, o Enem, em 1999, já era utilizado como seleção, mesmo que parcial, para 93 instituições de ensino. O número cresceu significativamente em 2004, com a sanção do Programa Universidade para Todos (ProUni) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

O Ministério da Educação (MEC) apresentou o programa com a finalidade de conceder “bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior.” As instituições que aderem ao programa também recebem isenção de tributos.

Logo em 2005 o ProUni foi responsável pelo aumento significativo no número de inscritos no vestibular nacional, foram 3 milhões de pessoas, um marco histórico. Foi então em 2009 que o Enem passou pelas maiores transformações, ficando mais próximo do que conhecemos do exame hoje em dia.

Ainda presidente, Lula anunciou, junto com o ministro da educação da época, Fernando Haddad, que o Exame Nacional do Ensino Médio iria ser reestruturado para se tornar um “processo nacional de seleção para ingresso na educação superior e certificação do ensino médio”. 

“Neste ano, mais de 70% dos 4.018.050 inscritos afirmaram que fizeram o Enem para entrar na faculdade ou conseguir pontos para o vestibular. A aplicação em 1.437 municípios foi em 30 de agosto”, documenta o site oficial do Inep.

Após uma década

O ano de 2009 foi decisivo para o exame que conhecemos hoje. O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi estruturado e o formato do vestibular mudou. Agora, as 63 questões se tornaram 180, com 45 perguntas para cada área do conhecimento - ciências humanas, ciências da natureza, matemática e linguagens, e redação. Naquele ano, a aplicação também passou a ser em dois dias.

“Além disso, as matrizes de referência são reformuladas com base nas Matrizes de Referência do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). Nesta edição, 4.138.025 pessoas se inscreveram no Enem, aplicado em 5 e 6 de dezembro, em 1.830 cidades”, destaca a página do Inep.

Porém, o ano não foi apenas de boas notícias, a edição de 2009 é sempre lembrada pelo vazamento da prova ainda na gráfica, o que resultou no cancelamento da aplicação e uma nova data foi marcada. O escândalo prejudicou mais de 4,1 milhões de estudantes inscritos.

Na nova data marcada após a turbulência com o Enem, muitos candidatos desistiram de fazer a prova. O momento se tornou um dos maiores índices de abstenção da história do exame, com 37,7% ausentes. Os que fizeram o vestibular tiveram outra dor de cabeça: a divulgação de gabaritos veio com erros e os corretos só foram publicados dias depois.

Os acontecimentos serviram de experiência para a edição de 2010, quando as notas do Enem se tornaram aceitos pelo Financiamento Estudantil (Fies). Foi nesta edição que o Inep começou a coletar dados sobre deficiência ou condição especial dos inscritos. Ao todo, 20.413 candidatos conseguiram recursos de acessibilidade para aplicação do vestibular.

A nota do exame nacional passou a ser mais abrangente nos anos de 2013 e 2014. Quase todas as instituições brasileiras aceitavam o Enem como critério de ingresso e, logo em seguida, as universidades de Coimbra e Algarve, em Portugal, também começaram a receber estudantes pela nota do Enem.

Com o passar do tempo, a aplicação se tornou mais popular e a segurança teve que ser maior. Uso de detectores de metais, como conhecemos hoje, surgiu em 2016 para se juntar à sacola de guardar objetos e garantir que a prova aconteceria sem fraudes.

O Enem

Prestes a completar duas décadas de existência, a edição de 2017 é uma das mais importantes da história do vestibular, pois o governo realizou uma consulta pública com a população para buscar melhorias na sua forma de aplicação.

A mudança mais marcante e que prevalece até hoje são os dias de realização da prova. Antes, os dois dias de provas eram seguidos: sábado e domingo. Após a pesquisa, os dias foram divididos em uma semana: dois domingos seguidos.

As questões também passaram por mudanças. De 2009 a 2016, o primeiro dia contava com perguntas sobre ciências humanas e ciências da natureza, enquanto o segundo dia tinha matemática, linguagens e redação. Agora, o primeiro dia é dedicado para ciências humanas, linguagens e redação, e o segundo dia para matemática e ciências da natureza.

“O exame ficou ainda mais acessível com a estreia da videoprova em Libras para surdos e deficientes auditivos. Outra novidade foi a estreia da prova personalizada com nome e número de inscrição do participante, e a adoção de novo recurso de segurança: identificador de receptor de ponto eletrônico. As mudanças impulsionaram, ainda, a criação de um novo logotipo e um novo Site do Enem. O Inep registrou 6.763.122 inscrições”, ressalta o Instituto.

Hoje, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) completa 25 anos sendo um dos vestibulares mais reconhecidos no mundo, que democratiza a educação e o acesso ao ensino superior. A edição de 2023 teve 3,9 milhões de inscritos e o tema “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”.

“Qualquer pessoa que já concluiu o ensino médio ou está concluindo a etapa pode fazer o Enem para acesso à educação superior. Os participantes que ainda não concluíram o ensino médio podem participar como “treineiros” e seus resultados no exame servem somente para autoavaliação de conhecimentos”, documenta o site de apresentação do exame.

A professora de preparatório para o Enem Tereza Albuquerque explica que a principal mudança do Enem nesses anos foi na sua estrutura. As perguntas se tornaram mais interdisciplinares e capilares. Anteriormente, a prova era “mais conteudista e tinha uma segunda fase”. 

“O Enem exige uma prova mais interdisciplinar. Então isso é muito importante, porque o aluno não tem que ter só o conteúdo, ele tem que saber fazer pontes entre a questão que ele está fazendo ali, por exemplo, com outras áreas de conhecimento, como física, química, biologia, língua portuguesa. Então isso é o que o Enem traz de mais especial”, explica a docente.

Albuquerque reforça a oportunidade que o vestibular dá para todos os estudantes em nível nacional, através do SiSU, como uma porta de entrada para a universidade. Para a profissional, em relação ao formato da prova, nestes 25 anos de existência “o Enem está de parabéns”.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é dividido em dois dias. Na edição de 2023, foi o domingo (5) e será o próximo, 12 de novembro. No primeiro dia, os estudantes responderam questões de linguagens e ciências humanas, mais a redação. Já no segundo domingo será a prova de matemática e ciências da natureza. 

Após um longo dia de vestibular, com mais de 5h em sala resolvendo questões, é comum que o estudante se sinta cansado ou desanimado. O professor de matemática Ricardinho explica que as costas e a cabeça pode doer, mas é preciso ter foco no seu objetivo para realizar um bom exame no segundo dia.

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O docente lembra que o estudante deve ter um dinamismo em traçar as quatro disciplinas com duas áreas de conhecimento, matemática e ciências da natureza (biologia, física e química). Para Ricardinho, é importante fazer um balanço durante a semana, entre descansar e revisar os conteúdos.

“Vai ter o momento dele (o aluno) descansar, mas ele também tem que ter um foco em resolver algumas questões das quatro disciplinas porque é a última semana dele”, explica o profissional.

“Então não pode ter um esgotamento mental, ele precisa ter um equilíbrio e ele vai fazer exercício, ele vai treinar, vai assistir alguns alunos, algumas dicas, relaxamento também é importante o treinamento dele, somente prévia da prova, um dia antes relaxar bastante, mas durante a semana é bom ver o que mais cai e fazer um treinamento para poder aperfeiçoar o que ele já sabe”, declara.

Ricardinho indica que os estudantes comecem a semana revisando os assuntos que eles têm mais facilidade nas quatro áreas de conhecimentos, observar a matemática, acessar naturezas e pegar questões mais simples dos últimos anos do Enem para praticar.

Essa prática é importante, em especial, para o TRI, a Teoria de Resposta ao Item, em que acertar questões fáceis contam mais para o estudante do que acertar difíceis e errar fáceis, técnica veio para tentar evitar fraude no exame. 

“O aluno precisa ter esse direcionamento, resolver questões dos anos anteriores, questões mais fáceis. Em matemática tem mais razão, proporção, porcentagem, regra de três simples, composta”, destaca o docente.

“É o foco, o sonho, para poder conseguir o objetivo dele (do aluno). Então, é semana de revisar, semana de levantar a cabeça, semana de foco total, até porque ele estudou o ano inteiro e ele tem essa semana apenas para concluir o que ele tentou durante o ano inteiro”, finaliza Ricardinho.

Após um longo ano de espera, o dia da primeira aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2023 está mais perto que nunca. Mais de 3,9 milhões de pessoas que se inscreveram irão fazer a prova neste domingo (5), com questões de linguagens, redação e ciências humanas.

Nas redes sociais as expectativas se tornam piadas e viralizam na internet com as reações dos vestibulandos na véspera do exame. Confira algumas publicações:

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Enem 2023

A aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 está prevista para os dias 5 e 12 de novembro. No primeiro dia, os candidatos responderão questões de Linguagens (artes, educação física, português, literatura e língua estrangeira) e Ciências Humanas, que conta com as disciplinas de filosofia, história, sociologia e geografia, além de uma redação. 

Já o segundo domingo contará com 80 perguntas de matemática e Ciências da Natureza, prova composta por biologia, física e química. Os estudantes devem apresentar um documento oficial de identificação com foto e uma caneta preta de tubo transparente.

Para acessar mais informações sobre o exame, basta acessar a Página do Participante.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma prova completa e que exige muito dos estudantes para resolução de diversas questões. O aluno pode passar cinco horas dentro de sala para finalizar 90 perguntas, além de meia hora a mais para o dia de redação.

É normal que o corpo precise de um reforço para manter o foco e a energia durante esse tempo. Por isso, é importante que os estudantes saibam o que levar para recarregar seu corpo e a mente.

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Pensando nisso, o LeiaJá conversou com o nutricionista André Nascimento para obter dicas de lanches fáceis e práticos.

“Para garantir o foco e concentração durante as horas das provas, o importante é consumir alimentos que contenham baixos teores de açúcares e gorduras. Pois o excesso deles pode prejudicar a concentração durante as provas”, afirma o profissional.

Confira a lista completa:

1. Banana

Rica em triptofano, que melhora concentração.  

2. Chocolate amargo

Fonte de cafeína e rico em magnésio, que auxiliam na memória e concentração. 

3. Oleaginosas

São ricas em zinco, um antioxidante que auxilia na redução do estresse. 

4. Sanduíches naturais de atum

O atum é uma excelente fonte de energia e rico em ômega 3, que ajuda na função cognitiva. 

5. Barras de proteínas

São opções que garantem a saciedade por mais tempo, auxiliando no controle da fome emocional do aluno.   

Além de indicações do que levar, Nascimento destacou quais comidas também devem ser evitadas, como biscoitos, chocolates ao leite e pipocas industrializadas, por exemplo. O profissional explica que esses alimentos são ricos em açúcares, o que pode prejudicar a concentração durante as provas.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quarta-feira (1º), dados completos sobre os vestibulandos inscritos na edição de 2023 do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem.

A edição deste ano alcançou 3,9 milhões de pessoas, um aumento de 13,1%, em relação a 2022, que teve 3,4 milhões de inscrições. Os locais de prova estarão disponíveis em todas as 27 unidades da federação, com 9.399 locais de aplicação, em 1.750 cidades.

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As mulheres são a grande maioria entre os inscritos, com 2,4 milhões de inscrições, 61,3% do total, contra 1,5 milhões de homens (38,7%). Quase metade das pessoas (48,2%) já finalizaram o ensino médio, enquanto os concluintes deste ano alcançam 35,6% e os treineiros aparecem com 637,4 mil representantes (16,2%).

O levantamento mostrou uma maior participação de jovens aos 17 anos, com 26,4%, seguido por participantes com 21 a 30 (19,4%) e, em terceiro lugar, o grupo de 16 anos ou menos, com 15,5%, muito próximo dos com 18 anos, com 15,4%.

Os inscritos de 31 a 59 anos são 9,1%, seguidos por participantes de 19 anos, com 8,4%, e a idade dos 20 anos com 5,5% do total. Por fim, com menos participação, estão os sexagenários, com 0,3%. Ao todo, 1,5 mil pedidos de tratamento pelo nome social serão atendidos pelo Instituto.

Entre as 3,9 milhões de inscrições, apenas 37% foram pagas e 63% tiveram seus pedidos de isenção aprovados. Além disso, 38.101 solicitações de atendimento especializado foram atendidas para acessibilidade da prova. A maior parte dos pedidos foram por pessoas com déficit de atenção (13.686), seguidas por pessoas com baixa visão (6.504).

O Inep terá também 70.411 recursos de acessibilidade disponíveis para os participantes, como o auxílio para leitura que teve 10.721 requisições, correção diferenciada, com 8.703 pedidos, auxílio para transcrição, com 7.507, e sala de fácil acesso, que teve 6.449 solicitações.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) trabalha com assuntos que envolvem o mundo e movimentam a sociedade: as atualidades. O professor Marcelo Rocha conversou com o LeiaJá sobre a importância de estudar atualidades para a prova. 

Estes assuntos aparecem de forma interdisciplinar em conteúdos como história, geografia, linguagens, filosofia, sociologia e podem ajudar, inclusive, em redação. Os temas podem ajudar o estudante a entender o mundo ao seu redor.

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“A atualidade ajuda a gente a entender o contexto em que nós estamos, desenvolver essa habilidade crítica. E segundo, porque é repertório sócio-cultural. Para se escrever uma boa redação, você tem que estar bem antenado com o que está acontecendo no mundo”, explica o profissional.

“O Enem, no geral, é uma prova interdisciplinar, então o conhecimento de atualidade ajuda a entender um fato, uma coisa que está acontecendo de uma forma mais ampla, sem falar que atualidade não é importante só para o Enem, é importante para a vida como um todo”, finaliza.

Para ajudar os estudantes nestas perguntas, Marcelo Rocha separou uma lista com os cinco principais assuntos de atualidades que podem aparecer na prova. Confira a lista completa abaixo:

Mudanças Climáticas e Sustentabilidade

Questões sobre o meio ambiente, mudanças climáticas e iniciativas de sustentabilidade são temas recorrentes no exame, afirma o professor.

Economia Brasileira

Perguntas de desigualdade social e economia brasileira também podem aparecer, como o papel do Brasil no mercado global.

Tecnologia e sociedade

O impacto da tecnologia na sociedade, questões éticas relacionadas à inteligência artificial, privacidade online, entre outros são assuntos que podem estar presentes.

Direitos Humanos e diversidade

Questões relacionadas a direitos humanos, diversidade, inclusão social e igualdade de gênero são muito presentes e importantes especialmente na redação.

Problemas urbanos

Mobilidade urbana, favelização, violência nas grandes cidades, exclusão social, problemas ambientais urbanos, ilhas de calor e impermeabilização do solo são conteúdos que podem cair no Enem.

Uma das preocupações dos estudantes que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é com as disciplinas que exigem cálculos e que precisem de fórmulas. Decorar as estruturas pode causar receio, mas não precisa ser difícil.

O LeiaJá, em parceria com o Vai Cair No Enem, listou, com ajuda de professores das áreas de Ciências da Natureza e matemática, algumas das fórmulas mais importantes que podem ser cobradas no Enem. Confira:

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Matemática – Rick Araujo

Escala

E = d/D

Onde:

E = Escala

d = distância representada no mapa/desenho

D = distância Real

Importante:

Se a Escala relacionar a área do desenho sobre a área do Real (a/A) deve-se colocar a Escala ao quadrado e o mesmo vale para o volume que se coloca a Escala ao cubo.

Probabilidade

P(A) = n(A)/n(S)

Onde:

S = Espaço amostral

A = Evento do espaço amostral

n(S) = número total de casos possíveis

n(A) = números de casos favoráveis ao evento  

Dica do professor:

Prob. = Desejo (O que eu quero) / Possível (O que eu tenho) 

Importante: 

Entre os assuntos que mais caem no Enem. Probabilidade é o evento sobre o espaço amostral.

Probabilidade condicional

P(A/B) = n(A ∩ B)/n(B)

Dica do professor:

Prob.Cond. = Quero Restrito / Restrição

Importante: 

Sejam A e B eventos não vazios de um espaço amostral Ω. Denominamos de probabilidade condicional da A em relação a B e indicamos por P(A/B) a probabilidade de ocorrer o evento A, já tendo ocorrido o evento B.

Matemática financeira – Juros simples 

J = C . i. t

Onde:

C = Capital

i = taxa (em porcentagem)

t = o tempo

Importante:

A taxa e o tempo "andam de mão juntas" ou seja, elas estão relacionadas, se a taxa cresce ao mês o tempo deve está em mês e assim sucessivamente a outros casos.

Matemática financeira – Montante

M = C + J

Onde:

M = Montante

C = Capital

J = Juros

Importante:

É possível calcular o Montante (valor referido ao que eu tenho após a aplicação dos juros)

Matemática financeira – Juros compostos

M = C [(1 + i) elevado a t]

Importante: 

A cotação de um Juros compostos é dado de mês a mês, cresce em cima do mês anterior e assim segue, como o regimento de uma PG, ou faz-se referência a uma função Exponencial.

Diferentemente do Juros Simples que o regimento do juros segue conforme uma PA ou, na visualização de função, uma função Afim.

Física – Gustavo Bruno

Lei de Ohm - Elétrica

U = R.i 

Velocidade média - Cinemática

V = d/t (v)

Equação fundamental da ondulatória - ondulatória

V = F. ¥ 

Calor sensível - calorimetria

Q = m.c.t 

Calor latente - calorimetria

Q = m.L 

2º lei de Newton - Mecânica

F = m.a 

Resistores em série - elétrica

Req = R1 +R2 … 

Resistores em paralelos - elétrica

1/req = 1/R1 + 1/R2… 

Química – Danylla Teles

Número de massa

A = p + n 

Onde:

A = número de massa

p = número de prótons

n = número de nêutrons 

Densidade

d= m/v

Onde:

d = densidade

m = massa

v = volume

Estudo dos gases 

Pv = nRT

Onde:

p = pressão

v = volume

n = número de substância

R = constante ideal dos gases

T = temperatura

Biologia – Leonardo Carrasco

Genética das populações – Fórmula do equilíbrio de Hardy-Weinberg

p² + 2pq +q² = 1

Onde:

p = Frequência de homozigotos dominantes 

pq = Frequência de heterozigotos

q = Frequência de homozigotos recessivos

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um vestibular de questões fechadas e objetivas, com exceção para redação no primeiro domingo de provas, com um espaço aberto para os alunos desenvolverem um texto dissertativo-argumentativo para compor sua nota.

Por essa diferença, a redação costuma ser a principal preocupação de muitos estudantes que irão fazer a prova. Como fazer o texto e, além disso, como estar preparado para fazer um texto sobre qualquer assunto?

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Para acalmar os vestibulandos, o Vai Cair no Enem conversou com a professora de redação Marcela Silva sobre quais estratégias utilizar quando, mesmo depois de ler e reler o tema, não saber o que escrever na hora da prova de redação.

A docente começa explicando que os temas da redação do Enem sempre buscam um cunho social para justificar os problemas. Por isso o aluno pode desenvolver seu texto com base nestes conceitos.

"Então você pode trazer ali como culpa o governo, a educação, a mídia, a sociedade, a família. Então o primeiro passo é você ter esse senso de que o tema da redação é social, vai retratar algum problema que está atrelado à sociedade brasileira", detalha a profissional.

Outro ponto é fazer uma leitura detalhada do tema e dos textos de apoio. Marcela destaca que todo tema possui palavras norteadoras que irão dar o recorte que a redação deve levar dentro do assunto principal, e essas palavras são as primeiras que o aluno deve procurar na hora da prova. Alguns exemplos destas palavras são: desafio, estigma, impasse, prevenção, entre outras. 

“Se estamos debatendo uma redação a respeito da democratização do acesso ao cinema no Brasil, a gente precisa encontrar qual é a palavra de cunho responsável para o assunto. Então se eu escrever uma redação sobre democratização, vai ter o mesmo sentido de eu escrever uma redação sobre o cinema em si? Então a palavra chave, nesse caso, seria ‘cinema’ e ‘democratização’, a palavra norteadora”, exemplifica.

A professora explica que o Enem trabalha com, geralmente, três textos motivadores, cada um com um objetivo específico. Os temas das últimas edições tinham sempre, por exemplo, um infográfico relacionado ao tema, com informações por região, porcentagens, etc. Além deste conteúdo, peças publicitárias ou campanhas também são muito usadas para apoio de redação no exame.

Os textos motivadores aparecem de diferentes tipologias e o estudante pode fazer esta análise para conseguir desenvolver sua opinião e o esboço da tese que ele pode levantar na hora de escrever. Para ficar mais atento, a docente defende que o aluno grife as palavras mais importantes que podem ser utilizadas no texto, além de grifar algumas ideias para ajudar no repertório.

Por fim, ainda no assunto de repertório, a docente explica que o um texto pode ter mais credibilidade se atrelar o repertório ao eixo temático do tema. Marcela demonstra que “se o tema fala da democratização do acesso ao cinema, nós sabemos que isso tem relação com a cultura, tem relação com a cidadania, então é interessante que os elementos de repertório, de respaldo pro texto, eles sejam ali, de certa forma, possíveis de reutilizar”.

Não é necessário que o aluno utilize um repertório muito específico do tema, mas que ele saiba debater e respaldar sua opinião. Para explicar melhor, no tema de invisibilidade de registro civil, o aluno pode levantar uma argumentação sobre o governo não se mostrar eficaz na garantia de direitos:

“Ele pode utilizar a Constituição para respaldar que ‘todo cidadão, segundo o artigo 5, tem acesso à educação, saúde de qualidade, moradia, alimentação e na prática não acontece dessa forma porque…’ aí entra o momento de culpa, de tese, de opinião, de justificativa é o momento que o aluno expõe o causador daquele problema então ele pode registrar ali, por exemplo, que esse problema existe e que esse problema acontece porque as pessoas não possuem seu registro de nascimento, não possuem seu registro civil”, finaliza a docente.

Os estudantes pré-vestibulandos do Rio de Janeiro (RJ) puderam assistir, na manhã deste sábado (21), ao aulão especial do Vai Cair No Enem, preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023.

Na UNINASSAU Rio de Janeiro, os alunos tiveram um reforço nos conteúdos de linguagens, com o professor Felipe Rodrigues; matemática, com Ricardinho e redação, com Eduardo Pereira. 

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Aqueles que não puderam comparecer ou que foram e querem rever as aulas, podem acessar o canal oficial do Vai Cair no Enem no YouTube e estudar de casa. Para ver o aulão completo, clique aqui.

Vai Cair no Enem Pelo Brasil

O Vai Cair no Enem pelo Brasil viaja por diferentes estados promovendo aulas gratuitas de revisão para ajudar os vestibulandos a revisar os conteúdos mais importantes do Enem. Iniciativa já passou pelo Pará, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco.

O professor de redação Eduardo Pereira participou, neste sábado (21), do aulão no Rio de Janeiro para o projeto Vai Cair no Enem Pelo Brasil. Com dicas de como organizar o texto, Pereira trouxe uma aula recheada de cartas curingas para os estudantes dominarem a redação do Enem.

Um dos primeiros medos dos estudantes é sobre qual será o tema da redação. Logo no início da aula, o docente defendeu o pensamento que “o meu sucesso na redação do Enem não depende que eu saiba antecipadamente do tema, porque eu não preciso disso.”

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Nesse contexto, Pereira apresentou uma aula recheada de dicas e estratégias de o que fazer e como fazer para ter um bom texto dissertativo-argumentativo. Algumas dicas envolvem o uso de conectivos, apresentar a tese na introdução, prática de escrita e desenvolvimento da sua própria estratégia na hora de escrever.

Para melhorar o repertório de conclusão do estudante, o profissional destacou o artigo 6 da constituição federal, que defende “a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados”.

Ao fim do aulão, o docente trouxe uma redação nota mil para destrinchar cada detalhe junto com os alunos presentes na transmissão, dividida pela introdução, desenvolvimento e conclusão.

Vai Cair no Enem Pelo Brasil

O Vai Cair no Enem pelo Brasil viaja por diferentes estados promovendo aulas gratuitas de revisão para ajudar os vestibulandos a revisar os conteúdos mais importantes do Enem. Iniciativa já passou pelo Pará, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco.

 

No aulão do Rio de Janeiro deste sábado (21), o professor de matemática Ricardinho trouxe questões para a aula do Vai Cair no Enem pelo Brasil para ajudar a responder os problemas da disciplina no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Ricardinho afirmou que o conteúdo mais recorrente da prova é estatística, então trouxe explicações sobre o tema com moda, média e mediana. O docente abordou também o conteúdo “desvio padrão e variância”, uma aposta do profissional para a prova desta edição, também no conteúdo de estatística. 

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Para colocar os ensinos em prática, o professor chamou ao palco dois estudantes que estavam presentes na UNINASSAU Rio de Janeiro. Eles responderam questões de matemática em uma dinâmica de cobrança de pênaltis no futebol.

Dinâmica de perguntas e respostas. Foto: Gustavo Arland/LeiaJá

Os discentes responderam, juntos, o total de 20 questões sobre estatística nesta dinâmica, com direito a comemoração de gol quando acertavam as respostas.

A aula encerrou de forma descontraída e o matemático ainda complementou com a dica: “Estatística é um conteúdo muito presente na prova do Enem e eu tenho certeza que vocês vão acertar esse tipo de questão de moda, de média, de mediana, de desvio padrão, de variância. Porque todos os anos cai na prova esse tipo de conteúdo”. 

Vai Cair no Enem Pelo Brasil

O Vai Cair no Enem pelo Brasil viaja por diferentes estados promovendo aulas gratuitas de revisão para ajudar os vestibulandos com os conteúdos mais importantes do Enem. Iniciativa já passou pelo Pará, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco.

O professor de linguagens Felipe Rodrigues participou do aulão do Vai Cair no Enem deste sábado (21), no Rio de Janeiro. O docente optou por trazer explicações sobre os termos básicos de linguagens.

A aula procurou fazer com que os alunos entendessem “o intuito de se produzir um texto e, consecutivamente, observar essas funções predominantes”, nas palavras de Rodrigues, que reforçou o conteúdo de figuras e funções de linguagens, com emissor, receptor, contexto, código, mensagem e canal.

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“Vocês dominando essa técnica gramatical… Presta atenção, tem uns assuntos que são muitos recorrentes em técnica: funções, figuras, tipologia textuais, crase, sinais de pontuação e uso de pronomes. O resto é ler e interpretar. Fazer análises de infográfico…”, defende o professor.

O docente também trouxe uma revisão de estrutura de redação, com introdução, desenvolvimento e conclusão, e as cinco competências que garantem a nota do estudante no texto dissertativo-argumentativo. 

Felipe também apresentou alguns pensadores diferentes para melhorar o repertório do texto. Ao fim da aula no Rio de Janeiro, o professor tirou dúvidas dos discentes presentes na transmissão.

Vai Cair no Enem Pelo Brasil

O Vai Cair no Enem pelo Brasil viaja por diferentes estados promovendo aulas gratuitas de revisão para ajudar os vestibulandos. Iniciativa já passou pelo Pará, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco.

 

Neste sábado (21), a partir das 9h, o Vai Cair No Enem Pelo Brasil promove mais um aulão gratuito para os estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O evento será na UNINASSAU Rio de Janeiro. A inciativa contará com resolução de questões e aulas de Linguagem, com o professor Felipe Rodrigues; Matemática, com Ricardinho; e Redação, com Eduardo Pereira.

O evento também será transmitido ao vivo através do Vai Cair No Enem no YouTube. As inscrições são gratuitas e ainda têm vagas disponíveis. Para participar presencialmente, o estudante deve se inscrever clicando aqui.

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O Vai Cair No Enem Pelo Brasil é um projeto que leva aulões gratuitos preparatórios para o Exame do Ensino Médio (Enem) em todo o Brasil. Pará, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco foram os estados escolhidos para as aulas. As provas do Enem 2023 estão previstas para os dias 5 e 12 de novembro.

A prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é temida por muitos jovens pela sua dificuldade e pela quantidade de questões que exige resistência dos participantes. Dividida por cadernos, a prova possui o total de 90 questões por dia, sendo 45 delas totalmente dedicadas à matemática, matéria chave do vestibular.

Edu Coelho, professor de matemática, contou ao LeiaJá que os vestibulandos precisam trabalhar a interpretação e a correlação entre os diversos assuntos e temas do cotidiano. Segundo ele, “a prova de matemática do ENEM demanda mais que o simples conhecimento dos tópicos da disciplina”.

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O docente destaca o processo de avaliação do exame, pela teoria de resposta ao item, mais conhecida como TRI. Através desse sistema, os alunos que possuem uma uniformidade de conhecimento conseguem uma nota maior, por acertar mais questões de nível fácil do que ter o mesmo número de acertos em questões com dificuldades variadas.

Pensando no funcionamento do TRI para garantir uma maior nota dos estudantes, Edu Coelho listou três assuntos estratégicos no conteúdo de matemática que irão ajudar o jovem a incrementar sua nota. Confira a lista abaixo:

1. Aritmética

O professor alerta: “Matemática básica cai (muito!). É importante garantir o conhecimento referente às quatro operações, operações com frações e números decimais, potenciação e radiciação, sistemas numéricos, etc. Esse deve ser o ponto de partida de todo candidato. Antes de partir para qualquer assunto deve se certificar que o alicerce está bem estruturado.”

2. Razão e Proporção

O matemático reforça que, neste tema, podem ser agrupados um grande número de tópicos que estão presentes em todas as edições do Enem:

– Proporcionalidade;

– Regra de três;

– Divisão proporcional;

– Porcentagens;

– Cálculo de escala.

3. Geometria plana

É importante revisar os principais teoremas da geometria plana e as fórmulas de áreas nesta reta final do vestibular, assunto certo em qualquer ano do Enem. 

Edu finaliza: “Importante dedicar uma atenção especial aos triângulos, mais especialmente ainda aos triângulos retângulos. Um conhecimento sólido de geometria plana potencializa o desempenho em geometria espacial, outro tópico certo na prova”.

Enem 2023

O Exame Nacional do Ensino Médio de 2023 acontece nos domingos 5 e 12 de novembro. Esta edição já passa de 3,9 milhões de estudantes inscritos. Para saber mais informações sobre a prova, o aluno deve acessar a Página do Participante.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023 está a menos de 50 dias da primeira aplicação e os participantes devem estar ligados no calendário correto para não perder nenhuma data.

Esta edição da prova recebeu mais de 3,9 milhões de inscritos e os vestibulandos precisam se organizar para conseguir fazer sua prova sem nenhum transtorno. Confira o guia para a prova feito pelo LeiaJá:

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Calendário:

Aplicação da prova: 5 e 12 de novembro

Divulgação dos gabaritos: 24 de novembro

Divulgação dos resultados: 16 de janeiro de 2024

Horários: 

Abertura dos portões: 12h

Fechamento dos portões: 13h

Início das provas: 13h30

Término das provas no 1º dia: 19h

Término das provas no 2º dia: 18h30

Todos os horários acima estão definidos pelo fuso horário de Brasília-DF.

Locais:

O Enem 2023 será aplicado em todas as regiões do Brasil, em 1.750 municípios. O local de prova individual de cada participante ainda não foi divulgado, porém a informação deve estar presente na Página do Participante antes do dia da primeira aplicação.

No edital, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirma que “é de responsabilidade do participante acompanhar a situação de sua inscrição e a divulgação do seu local de prova pelo endereço <enem.inep.gov.br/participante>.

Mais informações:

Todos os detalhes sobre a prova, seu objetivo, estrutura, atendimentos, local e horário do exame, identificação e obrigações do participante, eliminações, correção da prova, resultados e reaplicação podem ser conferidas em detalhe no edital publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O 15 de setembro celebra o dia internacional da democracia. Definida pela Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) em 2007, a data visa fortalecer os princípios e a ideia de democracia no mundo. De extrema importância na atualidade brasileira, o tema democracia pode ser conceito chave em perguntas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023.

O LeiaJá conversou com professores de linguagens, redação e história para discutir como o tema pode aparecer em questões do Enem ou, até mesmo, como argumentação na prova dissertativa, a redação. O professor de história Mardock defende que o aluno estude sobre a história da democracia brasileira, por ser um “marco importante para a garantia das liberdades individuais que foram violadas ao longo dos séculos por regimes imperiais e ditatoriais”.

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História

“Democracia pode ser definida como uma forma de organização da sociedade, na qual o poder político é exercido por uma parcela do povo ou um regime político que os cidadãos têm o direito de participar, de maneira igualitária, nas questões políticas de um país. Isso é feito por meio de eleições, referendos ou plebiscitos”, explica o docente.

“O termo democracia tem origem grega e quer dizer governo do povo. Ele surgiu na Grécia Antiga, mais especificamente em 510 antes de Cristo, na pólis de Atenas. Naquela época, cidadãos comuns eram selecionados aleatoriamente para ocupar cargos na administração e no judiciário do governo. Além disso, uma assembleia legislativa era composta por todos os cidadãos atenienses. Essa prática política foi a responsável por desenvolver o regime democrático como é conhecido atualmente e influenciou instituições políticas das várias partes do mundo, começando pela República Romana”, continua Mardock.

O historiador detalha que a democracia se desenvolveu durante os anos por meio de revoluções e guerras. Já no Brasil, a democracia só foi instituída em 1889, com a proclamação da república. Porém, em 1964, foi interrompida com a ditadura militar brasileira. O governo militar durou 30 anos e é caracterizado pela censura, repressão aos opositores e combate à liberdade de expressão.

Uma nova constituição só foi promulgada três anos depois, a Constituição da República Federativa, mais conhecida como Constituição de 1988, que garantia o direito de votar e se expressar livremente no Brasil. O docente lembra que o tema “varia no tempo e espaço”, então ela pode ser cobrada de diversas formas no Enem.

Alguma dessas formas é perguntar da democracia na sua criação, lá na Grécia antiga. Por isso é importante entender o modelo que existia naquela época, como um conceito novo que possui uma organização política, pela primeira vez. Mas Mardock alerta: “É fundamental saber, também, quem era considerado cidadão na época e de que forma essa cidadania era exercida na pólis por meio do debate público”.

Outra abordagem para a prova pode ser os modelos democracia direta, democracia representativa e democracia participativa. A direta foi prática em Atenas, na Grécia Antiga, que os cidadãos atenienses podiam atuar de maneira direta no estado, propondo projetos de lei e votando em algumas propostas.

Já a democracia representativa dá abertura apenas para o exercício indireto e universal da cidadania por meio da votação de representantes para o poder Executivo e o Legislativo. Por fim, a democracia participativa situa-se entre a democracia direta e representativa, na qual há a eleição de representantes para os poderes. 

“Por último, não deixe de lado o estudo sobre a história da democracia no Brasil que, apesar de jovem no nosso país, representou um marco importante para a garantia das liberdades individuais que foram violadas ao longo dos séculos por regimes imperiais e ditatoriais”, destaca Mardock.

Linguagens e redação

Em acordo com o historiador, o professor de linguagens e redação Felipe Rodrigues também fala da importância do aluno reforçar o conteúdo e se aprofundar no contexto histórico e social da democracia para o vestibular. Em especial, utilizar disso como munição para o texto redacional, junto às críticas sociais no desenvolvimento da escrita.

“Compreender democracia e a importância dessa data é observar o coletivo e os regimes que antecederam. Observar também a organização do Brasil frente à democracia que se iniciou de formas avessas com os votos de cabresto e daí por diante… Inclusive teve uma pausa nessa democracia com o golpe militar acabado em 1985, né? Com a "Diretas Já!". Então, esse estudante ele vai ter todos esses recordes históricos mas também esses aprendizados para levar isso na argumentação crítica dentro de um ponto”, conta Rodrigues.

Alguns dos levantamentos que o aluno pode fazer é sobre o exercício da cidadania ao cidadão ou a ausência deste exercício de cidadania, que o professor defende que é, “prioritariamente, elencado à falta do conhecimento e a crise educacional do Brasil” e que pode aparecer dentro da prova.

“Essa não execução do estado democrático cidadão, ele (o aluno) pode encontrar isso dentro de minorias sociais, dentro da nossa prova de linguagens e códigos, minorias estas, como por exemplo, a questão dos indígenas que já vem também como tema redacional. Aquele pessoal que vai estar dentro dos quilombos, povos originários em si, eles são exemplos claros de pessoas que têm em si o termo cidadania. Também há muitos que não têm registro civis”, compartilha o docente.

Felipe aconselha os vestibulandos a realizar paralelos históricos dentro da prova de linguagens e de humanas, pois o assunto pode aparecer com força. O profissional reforça que o tema é muito importante para a prova dissertativa, podendo ser utilizada no contexto de minorias sociais, de pessoas sem o direito garantido, pessoas invisíveis para o Estado, utilizando a constituição cidadã que é o que compõe a democracia.

“Esse dia importantíssimo é a compreensão de que democracia é coisa séria e é um exercício prioritário, ao menos quando a gente fala sobre o Brasil, mas também diversos países do mundo, para se exercer esse papel cidadão, esse papel constituinte e prioritariamente coletivo, frente às demandas também coletivas”, encerra o profissional, destacando a importância da celebração da data 15 de setembro.

Na o aulão do Vai Cair no Enem pelo Brasil, neste sábado (9), em Fortaleza, a professora de redação Josicleide Guilhermino apostou na explicação detalhada de cada etapa de realização de um texto, para tornar a redação mais fácil aos olhos dos alunos. Contudo, a professora defende: a prática é essencial.

“Lembrando que redação é uma disciplina prática. Você pode entender todos os processos teóricos que eu vou abordar aqui, porém, se você chegar em casa, e não houver essa prática, dificilmente a gente vai sair do lugar. Portanto, redação não é receita de bolo”, defende a docente.

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Guilhermino destaca a importância de saber encontrar palavras-chaves na proposta de redação para que os estudantes não fujam do tema totalmente ou parcialmente. Segundo a profissional, é importante entender qual a problemática para se garantir na parte dissertativa-argumentativa da prova.

Para tornar a aula ainda mais completa, a professora trouxe o tema “Suicidio: um problema de saúde pública?” para nortear e montar uma redação junto com os estudantes no palco. Logo na introdução, Josicleide salienta a importância de trazer um repertório sociocultural para diferenciar o texto do vestibulando dos demais.

A docente explica que a introdução deve mencionar o tema da redação e apresentar a tese que o aluno irá seguir, já o primeiro parágrafo de desenvolvimento (D1) deve abordar a tese que foi levantada na introdução, seguido do D2, ou segundo parágrafo do desenvolvimento, que detalha o segundo elemento da tese, e, por fim, a conclusão, que deve trazer a proposta de intervenção do estudante, em que ele mostre seu posicionamento sobre o tema.

Vai Cair no Enem pelo Brasil – Fortaleza

Para conferir a aula de redação, os alunos podem acessar o canal do YouTube do Vai Cair no Enem e baixar o caderno de questões do dia 9 de setembro por este link.

Responsável pelo assunto de química, o professor Berg Figueiredo veio ao aulão do Vai Cair no Enem deste sábado (9), em Fortaleza, e utilizou da dinâmica prática e participação dos estudantes para passar os assuntos mais importantes para o Enem.

Para representar a diferença entre reações químicas e reações físicas, Figueiredo utilizou um papel e colocou fogo no mesmo, modificando a natureza química da matéria. Contagiando os alunos com o fogo, o docente conseguiu ensinar a diferença de forma memorável.

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Mantendo a interação com os estudantes, diversos alunos foram personagens principais das explicações de Berg na hora de ensinar os principais fatores que alteram a velocidade das reações químicas: temperatura, superfície de contato, pressão, concentração, presença de luz, catalisadores e inibidores.

David, Raissa e João são os nomes de alguns dos alunos presentes no aulão que foram utilizados pelo professor para explicar a química na prática e cada um dos fatores. Duas práticas foram feitas no palco, a primeira, mais criativa, utilizou uma representação dos alunos, e a segunda, mais técnica, trouxe um experimento real para a aula.

Dinâmica criativa de catalisador no aulão do Vai Cair no Enem. Foto: Camilla Assis/LeiaJá Imagens

Para explicar o fator catalisador, dois estudantes subiram no palco, junto ao apresentador do Vai Cair no Enem, Arcanjo Rodrigues, e o docente, com uma barra de metal, fez um obstáculo para que o aluno pudesse pular duas vezes, da primeira com a barra alta, e na segunda com a barra baixa. Mostrando que, com o uso do catalisador, a reação é mais rápida por diminuir os obstáculos, ou a energia de ativação.

Com o uso do peróxido de hidrogênio, uma aluna teve a chance de participar do experimento de catalisador real. A substância, em contato com o detergente, estava produzindo gás oxigênio com formação de espuma, mas lentamente. Para acelerar o processo, a estudante adicionou um catalisador na mistura, que formou uma grande espuma e impressionou a audiência.

O docente finalizou sua aula com uma paródia chamada “Cinética é Paixão” e resolução de questões. Após encerrar sua aula, a produção do Vai Cair no Enem passou, ainda, um episódio da série ‘Bateu a Química’, com os professores Berg Figueiredo e Walter Júnior.

Vai Cair no Enem pelo Brasil – Fortaleza

Para conferir a aula de química, os alunos podem acessar o canal do YouTube do Vai Cair no Enem e baixar o caderno de questões do dia 9 de setembro por este link.

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