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A ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta quarta-feira (12), a remoção das redes sociais, sob pena de multa de R$ 10 mil, de conteúdos que acusam falsamente presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de dizer que venceria as eleições "com ajuda do pai Xangô" e que iria acabar com o cristianismo.

As afirmações foram reproduzidas como se tivessem sido publicadas por Lula no Twitter - o que não aconteceu. Agências de checagem confirmaram que se trata de um tuíte falso.

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A campanha do petista argumentou que apoiadores do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) insistem que Lula compactua com uma alegada perseguição aos cristãos. Na última segunda-feira (10), o TSE já havia mandado apagar das redes um vídeo em que o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) diz que Lula fecharia igrejas. Na semana passada, o tribunal também determinou a remoção de conteúdos que associam o petista ao satanismo.

"Os representados, ao que tudo indica, estão compartilhando um tuíte montado, fraudulento, jamais postado pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em claríssima e gravíssima situação configuradora de desinformação, a impor imediata atuação corretiva desta Justiça Eleitoral", escreveu a ministra na decisão.

A Páscoa pode ser considerada a grande festa cristã. Nessa data, é celebrada a ressurreição de Jesus Cristo. No entanto, a Páscoa já existe desde a Antiguidade, embora com outro significado. Até hoje, simboliza coisas diferentes para judeus e cristãos.

Em entrevista ao LeiaJá, o teólogo Mario Tito Almeida, professor da UNAMA - Universidade da Amazônia, fala sobre a origem da Páscoa, seu verdadeiro significado e sobre como a data está presente em diferentes religiões, entre outras coisas.

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Para o teólogo, Páscoa quer dizer a passagem de uma situação boa para uma ruim. ”A palavra Páscoa origina-se de uma palavra hebraica pessach, que significa passagem. O que significa exatamente a ideia da saída de uma situação ruim para uma situação boa, ou seja, a passagem de uma situação de morte para uma situação de vida; ou melhor, a passagem de uma situação que não é satisfatória para uma situação em que você é feliz. Esse é isso significado da palavra Páscoa”, disse o professor.

Nesse sentido, destaca Mario Tito, a Páscoa passou a ser entendida como uma ação de Deus para uma situação boa acontecer. “Páscoa é exatamente essa passagem para uma vida feliz, para uma vida melhor, para uma vida cheia de mais realizações. Celebrar a Páscoa é celebrar a festa religiosa da ação de Deus para que a pessoa se sinta melhor, se sinta viva, se sinta realizada", afirma.

Mario Tito explica a diferença entre a celebração antes e depois de Jesus. ”A Páscoa dos judeus é uma Páscoa que mostra a saída da escravidão para uma realidade de liberdade em busca da Terra Prometida. Já a Páscoa dos cristãos dá um novo significado para essa situação, não é mais a saída da escravidão física, mas é na verdade a celebração da Ressurreição de Jesus. A ressurreição de Jesus acaba sendo uma nova forma de libertação da escravidão, da escravidão do pecado, para a nova vida da Graça de Deus, da presença de Deus”, destaca.

Para o professor, celebrar a Páscoa significa, acima de tudo, celebrar a vida. ”A grande questão que se coloca na celebração da Páscoa, a pergunta fundamental, é: quem ainda não tem vida plena? Quem ainda está sofrendo? Quem são aqueles que não gozam de direitos? Quem são aqueles que não vivem de forma humana, digna? A Páscoa, mais que apenas uma celebração, é uma vivência de um mistério que nos leva a fazer com que esta Páscoa aconteça também para as pessoas que mais necessitam”, diz.

O professor comenta as semelhanças entre a Páscoa judaica e a cristã. “Eles (os judeus) celebravam a Páscoa lembrando essa saída do Egito para a terra prometida, quase que repetindo gestos daquele povo que saiu às pressas, ervas amargas, pão ázimo, comer com pressa, porque foi assim que foi a primeira Páscoa: se fez uma refeição rápida, se pegou aquilo que se tinha no momento e se saiu efetivamente daquela situação. Já a Páscoa cristã, não, ela se celebra exatamente como celebração da vida, por isso se dá ao redor da mesa também, mas ao redor da mesa com fartura, porque se mostra claramente que essa nova vida celebrada é uma vida também em que a alimentação inspira solidariedade, inspira também uma alegria, inspira também festa”, comenta.

O teólogo explica a mudança de data da festa religiosa. “Interessante essa história, porque na verdade a Páscoa Cristã é marcada sempre no final de semana de lua cheia, após a primavera do hemisfério norte, portanto do continente europeu. Falando de hemisfério norte, lá tem as estações muito bem definidas. Então, no período da primavera, quando acontece na primavera, se conta quando será o fim de semana de lua cheia. E aí se marca a Páscoa. Mutável a cada ano, a celebração da Páscoa muda também por conta de que essa primeira lua cheia depois da primavera acontece em datas variáveis”, explica.

Sobre a relação do coelho com a Páscoa, Mario Tito comenta que é mais uma questão mercadológica do que religiosa. “É uma questão mais cultural e até mercadológica, na verdade. O coelho foi colocado como o símbolo da fertilidade, mas ele não está diretamente ligado à questão da Páscoa Cristã. Ela tem muito mais como símbolo o Círio Pascal, aquela grande vela, aquela grande luz para dizer que Jesus ressuscita e ilumina as trevas do pecado”, avalia.

Por Rodrigo Sauma e Caio Ribeiro (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

Uma mulher de 27 anos identificada como Josie Barnes se tornou alvo de críticas por batizar o seu filho de Lúcifer, nome dado ao anjo caído na religião cristã. A polêmica aconteceu em Devon, Inglaterra, onde a família mora. 

Ao programa Jeremy Vine TV, Josie revelou que a escolha do nome não teve nada a ver com religião, mas sim por gostar de nomes diferentes. 

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"Eu tinha alguns membros da família dizendo 'você não pode chamá-lo assim', mas eu disse que não sou religiosa, então não representa o que outras pessoas pensam que representa", disse a jovem.

Segundo o site Mirror, Josie contou que desde que apareceu na TV não para de receber críticas por conta da escolha do nome para o seu filho. "Eu recebi muito ódio desde que estive em Jeremy Vine, mas ainda não muda minha opinião, não me arrependo de escolher esse nome", afirmou.

A jovem mãe diz não achar que o nome representa o diabo. "Se o diabo fosse chamado de outra coisa, você também não gostaria desse nome. É sobre a mentalidade das pessoas com o nome. O nome não é diferente de Sarah ou Dom", afirmou.

Uma das principais tradições do Natal é trazer a árvore perene (real ou artificial) para dentro de casa. Muitas vezes, a decoração é utilizada para pendurar enfeites e presentes, mas a realidade é que a árvore natalina carrega grande significado para os cristãos e tem até mesmo dia para ser montada e desmontada — o que varia de acordo com a tradição e com a região. Assim, o que a árvore de Natal representa? Vejamos um pouco do simbolismo da árvore de Natal e quando é comum desmontá-la aqui no Brasil.

Na maior parte das culturas latinoamericanas, como a brasileira, a árvore, a decoração e o presépio devem ser desmontados no Dia de Reis (6 de janeiro), que acontece na próxima quinta-feira, mas tem celebração solene no próximo domingo (9).

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Já o dia da montagem, que ocorreu em 28 de novembro, deve acontecer sempre quatro domingos antes do Natal. Esses são os domingos de Advento, o tempo de preparação para o nascimento de Jesus Cristo. Logo, os domingos de Advento em 2021 foram 28 de novembro; e 5, 12 e 19 de dezembro.

Em 2022, o período do Advento inicia em 27 de novembro (dia da montagem), e contempla os dias 4, 11 e 18 de dezembro. A véspera e o dia de Natal caem, respectivamente, em um sábado e um domingo.

História

A árvore de Natal começa a surgir como tradição cristã germânica, entre o século 16 e 17, quando surge o hábito da decoração, e então, um movimento nos festivais e nas grandes cortes reais com essas árvores com folhas de ouro e decorações de papel com velas. Nas culturas pagãs, o costume já estava presente há alguns séculos. De acordo com a tradição, a árvore representa vida, renascimento e resiliência. Os enfeites representam qualidades associadas à fé e amor cristão, como a paz e a prosperidade.

A árvore perene é uma árvore que mantém sua cor ao longo do ano. Mesmo no auge do inverno, a árvore segue viva. Esta característica de vida eterna representa a vida que os cristãos enxergam em Cristo e é baseada em muitos preceitos bíblicos, o mais popular deles João 3:16— “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna”.

A forma triangular da árvore de Natal tem sido frequentemente usada para fazer referência à Santíssima Trindade. Para muitos cristãos, velas ou luzes na árvore significam como Jesus veio como a luz ao mundo. A estrela colocada no topo da árvore representa a estrela que os magos seguiram para Belém.

O pedetista Ciro Gomes, pré-candidato à presidência da República em 2022, afirmou em vídeo publicado nas redes sociais nesta segunda-feira (21) que a presença do Estado laico não deve apagar a importância do cristianismo na criação das leis e da vivência em sociedade. Em nova proposta nos seus conteúdos pré-campanha, o dito progressista dá o primeiro aceno ao fundamentalismo religioso, mais associado ao espectro da direita. O discurso é visto como uma tentativa do ex-governador de conquistar o eleitorado de diversas frentes políticas.

A novidade surpreendeu parte dos apoiadores e dividiu opiniões nas redes. Muitos acreditam que dialogar com a direita mais conservadora pode ser positivo para a candidatura do economista. Já o eleitorado de esquerda passa a se ver um pouco mais distante das propostas de campanha do maior nome do PDT.

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“O Brasil é uma república laica, ou seja, o Estado tem vida independente das igrejas e as igrejas têm vida independente do Estado. Mas esses livros (Bíblia e Constituição) não são conflitantes. Nossas leis não permitem favorecer uma religião sobre as outras, nem os brasileiros que têm fé sobre os que não têm. Esse princípio republicano, porém, não nos deve levar à negação de uma realidade histórica, com consequências sempre atuais: o Brasil se formou no berço do cristianismo”, diz Ciro Gomes, ao iniciar a mensagem.

O vídeo tem cerca de dois minutos e foi gravado com uma sinfonia clássica de fundo, típica em eventos religiosos do catolicismo. Ainda no posicionamento, o centrista reafirma que a humanidade foi criada à "imagem e semelhança de Deus” e que para se possuir uma vida digna, é preciso haver recursos e suporte, sendo essa uma das pontes entre os princípios cristãos e a elaboração das regras do Estado.

O mote não é tão diferente do utilizado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2018, quando o PR associou à sua campanha o “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

“Somos um Estado laico, mas a Bíblia e a Constituição não são livros conflitantes. O mesmo acontece com a religião e a política. Se observamos bem, veremos que ideias centrais do cristianismo inspiram a vida de todos nós que lutamos por um Brasil melhor”, escreveu ainda o político, em publicação no Twitter junta ao vídeo e à hashtag “ReligiãoEPolítica”.

Assista o vídeo

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Durante a missa do "Domingo da Misericórdia" hoje (11), o papa Francisco pediu para os fiéis não viverem "uma meia-crença" e ajudarem o próximo, porque a partilha dos bens "não é comunismo, é cristianismo na sua forma mais pura".

O Pontífice alertou que em uma fé "estéril" não existe compartilhamento nem atenção ao sofrimento dos outros.

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"Se o amor acaba em nós mesmos, a fé evapora-se num intimismo estéril. Sem os outros, torna-se desencarnada. Sem as obras de misericórdia, morre", declarou, na homilia da celebração na igreja do Espírito Santo, em Sassia, junto à Praça São Pedro.

A declaração recordou a passagem dos Atos dos Apóstolos que fala sobre a vida da primeira comunidade cristã, após a ressurreição de Jesus, indicando que "ninguém chamava seu ao que lhe pertencia", mas tudo era "comum" e "não havia ninguém necessitado".

Segundo Jorge Bergoglio, os discípulos tornaram-se misericordiosos e compartilhar os bens parecia uma "consequência natural". "Não é comunismo, mas Cristianismo no seu estado puro", ressaltou.

O líder da Igreja Católica convidou os católicos a superar a indiferença perante os outros, para que não vivam uma fé "pela metade, que recebe mas não dá, que acolhe o dom mas não se faz dom".

"Hoje é o dia de nos perguntarmos: 'Eu, que tantas vezes recebi a paz de Deus, o seu perdão, a sua misericórdia, sou misericordioso com os outros? Eu, que tantas vezes me alimentei do seu Corpo, faço alguma coisa para matar a fome a quem é pobre?".

Por fim, o Papa defendeu que os católicos devem ser "testemunhas de misericórdia", a partir da experiência de receber a misericórdia de Deus, para quem cada pessoa é "insubstituível".

"Deus acredita em nós mais do que nós acreditamos em nós mesmos", afirmou. "Para Deus, ninguém é falho, ninguém é inútil, ninguém é excluído".

O argentino ainda recordou a experiência dos discípulos de Jesus, que recuperaram a paz após o encontro com Cristo ressuscitado, passando "do remorso à missão". Com este exemplo, ele disse que todos devem "abrir o coração para se deixar perdoar" e recomendou a Confissão, como sacramento da "ressurreição, misericórdia pura".

Da Ansa

O papa Francisco, defensor de corredores humanitários para acolher os migrantes na Europa, insistiu em um novo livro, divulgado nesta segunda-feira (23), que "a migração não é uma ameaça ao cristianismo".

"Rejeitar um migrante em dificuldades, seja de qual confissão religiosa for, por medo de diluir nossa cultura 'cristã' é uma falsificação grotesca tanto do cristianismo quanto da cultura", escreveu o papa no livro intitulado "Vamos sonhar juntos", amplamente inspirado em suas reflexões sobre a pandemia do novo coronavírus.

"A migração não é uma ameaça para o cristianismo, exceto na imaginação daqueles que se beneficiam simulando-o. Promover o Evangelho e não acolher o estrangeiro necessitado, nem afirmar sua humanidade como filho de Deus é querer fomentar uma cultura cristã apenas de nome; vazia de toda a sua novidade", reitera Francisco.

A insistência do sumo pontífice em repreender os países ricos, sobretudo na Europa, pelo tema dos migrantes, lhe rende às vezes críticas que o acusam de ingenuidade, inclusive entre os católicos.

Mas, o papa considera que estas críticas vêm frequentemente de cidadãos pouco praticantes.

"Uma fantasia do nacional-populismo em países de maioria cristã é defender a 'civilização cristã' de supostos inimigos, seja do islã, dos judeus, da União Europeia ou das Nações Unidas", afirma.

"Esta defesa é atraente para aqueles que com frequência não são mais crentes, mas que consideram o patrimônio de sua nação como uma identidade. Aumentam seus medos e sua perda de identidade, ao mesmo tempo em que diminui sua participação nas igrejas", ressalta.

Em seu novo livro, o papa insiste na precariedade dos migrantes, que vivem confinados em acampamentos insalubres em plena pandemia do novo coronavírus.

"Estes acampamentos de refugiados transformam o sonho de conquistar uma vida melhor em câmaras de tortura", escreveu, acrescentando: "se a covid entrar em um campo de refugiados, pode gerar uma verdadeira catástrofe".

Para Jorge Bergolgio, neto de migrantes italianos radicados na Argentina, "a dignidade dos nossos povos exige corredores seguros para migrantes e refugiados, de forma que possam se mudar sem medo de zonas de morte a outras mais seguras".

"É inaceitável deixar que centenas de migrantes morram em perigosas travessias marítimas ou em travessias pelo deserto", avaliou.

Nesta nova declaração, o papa lembrou que os migrantes "mal pagos" costumam constituir a mão de obra de sociedades mais desenvolvidas e continuam sendo "desprezados".

"Quando um cristão carrega a cruz no cordão, coloca na parede de casa, usa estampada na camiseta ou em uma tatuagem, não carrega apenas a recordação do assassinato de Jesus, carrega um ideal". É assim que o teólogo e editor da Revista Vozes, Welder Lancieri Marchini, analisa um dos maiores símbolos do cristianismo.

Tanto no catolicismo romano quanto no ortodoxo, a cruz representa a vida e a morte de Jesus Cristo e também o estilo de vida por ele propagado. "Seja com a imagem de Jesus, que chamamos de crucifixo, ou sem a presença do Cristo, a cruz que habita os altares, o alto das torres ou mesmo a parede de nossas casas nos lembra que o cristianismo não é apenas uma teoria um uma ideia, mas é um projeto de vida, um ideal que foi vivenciado com doação total pelos credores do homem de Nazaré", explica Marchini.

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A pedagoga Suely Batista Rios, 51 anos, é católica e afirma que a cruz sempre esteve presente em sua casa. "Cresci ouvindo as histórias por meio de minha mãe, que sempre foi muito religiosa. Carrego um crucifixo, assim como o uso do escapulário em todos os lugares que vou. É meu amuleto", comenta.

Hoje utilizado como um objeto de proteção, a cruz já foi sinônimo de tortura, humilhação, fracasso e morte. "Povos antigos como os romanos e até os judeus utilizavam a cruz para expor pessoas condenadas por grandes crimes, como uma forma levá-las a vergonha pública", explica o doutorando em teologia Valdecir Ferreira.

Ao longo do tempo, a cruz foi ressignificada diversas vezes. "A cruz ganhou espaço pelas obras de arte. Foi pintada, esculpida, poetizada, escrita, teatralizada, tocada e cantada. São muitas as formas de representação da cruz. Ora popularizada pela via artística, ora revivida nas muitas cruzes do nosso povo, esse objeto se atualiza e é mostrado de inúmeras vias: em pessoas passando fome, morrendo sem assistência e dignidade, nas mães, nos trabalhos desumanos, na falta de dignidade, nas guerras, nas doenças incuráveis e em tantas outras formas de sofrimentos que se atualizam todos dos dias", comenta Valdecir, que considera a cruz também como um símbolo de renovação. "O adereço ou o enfeite cederá espaço para a memória contínua daquele que nos garante que a morte não é o fim e que o sofrimento é uma passagem que nos insere na dinâmica do mistério do próprio Jesus Cristo", finaliza.

 

Uma igreja evangélica localizada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, foi interditada por duas vezes por estar funcionando sem permissão, em horário não permitido e com aglomeração de fiéis que não seguiam nenhuma proteção contra a Covid-19. O pastor gritou para a fiscalização que "Covid não existe e quem manda é Deus".

O templo religioso foi interditado pela primeira vez na última quinta-feira (30), quando a prefeitura e o Ministério Público Estadual (MPE) fiscalizavam o cumprimento do toque de recolher. Na igreja, os fiscais se depararam com 60 pessoas, sem máscaras, e funcionando em horário não permitido.

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Segundo o G1, na abordagem o líder religioso disse que "a Covid não existe. Quem manda aqui é Deus e não promotor, prefeito ou governador". Uma confusão foi formada e o pastor rasgou o auto de infração. 

Na noite da sexta-feira (31), mesmo depois da equipe de Vigilância Sanitária interditar a igreja colocando lacre na porta principal, à noite, uma equipe de fiscalização da prefeitura flagrou - novamente - o local funcionando normalmente, com 30 pessoas presente.

O pastor disse que elas entraram pela porta lateral e que o lacre não tinha sido retirado. O culto foi encerrado e, sob pena de ser encaminhado para a delegacia de polícia, o pastor prometeu não desobedecer a ordem pública.

Mesmo em meio à pandemia do coronavírus, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) segue com cronograma mantido. Algumas datas comemorativas do nosso calendário, como a Páscoa, festividade religiosa celebrada no próximo domingo (12), pode indicar abordagens cobradas na prova. Estabelecendo uma interdisciplinaridade entre filosofia, sociologia e história, professores analisam as questões para o Enem .

Em entrevista ao LeiaJá, o professor de história, sociologia e filosofia Hilton Rosas explica que, desde o início dos tempos, existem marcas da relação do ser humano com alguma religião. Trata-se de uma relação que culmina na formação dos indivíduos através do tempo, considerada uma instituição social.

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Construídos em uma correlação entre as filosofias das épocas, existiram os costumes pagãos e adaptações. “A religião é embasada em seus elementos culturais, que definem outras relações da complexa vida em sociedade. Sendo assim, é nossa necessidade quase que essencial nos prendermos ao metafísico como contemplação ou satisfação no que remete ao espiritualidade”, completa o professor.

Rosas ainda explica que esta relação ocorre em mesmo nível para os ocidentais, regidos pela moral judaica-cristã. Desde a queda do Império em 476 d. c., a Igreja Cristã inicia a sua consolidação, mesclando pensamentos de “Platão com a filosofia patrística de Agostinho de Hipona, e relacionando os conceitos filosóficos do autor citado aos dogmas da Igreja, enquanto instituição”.

Neste primeiro momento do Cristianismo, esses conceitos foram fundamentais para “criar um pensamento de ideias, juízos e valores que determinaram a imposição cultural do Cristianismo durante a Idade Média na Europa como ideologia dominante”. Através das obras de Aristóteles, resgatadas pelos muçulmanos, os cristãos passam a conhecer e desenvolver “dentro da filosofia aristotélica a sua conciliação com os dogmas da instituição religiosa".

"Neste período medieval, o Cristianismo vem a sofrer seu primeiro cisma [separação de um grupo, organização ou movimento]. O oriente dividindo-se em católico e ortodoxa”, explica o professor.

Já na Idade Moderna, teremos a segunda divisão através da reforma protestante. Neste período, a Igreja Católica era acusada de corrupção e com isso perdia fiéis para os princípios protestantes. Para se recuperar das perdas, a Igreja de Roma instituiu o contragolpe para difundir a instituição de roma pelo Novo Mundo, o continente Americano. “Foi pela mão do colonizador que a os catequistas, missionários de Roma, impuseram o etnocentrismo [quando uma cultura se sobrepõe a outra] aos povos nativos [povos indígenas]”, aponta o professor de história. “Hoje, por exemplo, nós brasileiros somos cristãos por uma imposição cultural”, ressalta Rosas.

Agora, entendendo melhor como o Cristianismo tomou forma ao longo do tempo, estudantes que se preparam para o Enem devem ficar atentos às abordagens durante o Exame. O LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair no Enem (@vaicairnoenem), preparou uma lista com exemplos de abordagens do tema na prova. Para traçar as resoluções, tivemos ajuda dos professores de história Hilton Rosas, Thaís Almeida e Everaldo Chaves, parceiros do projeto. Confira as questões: 

Questão 1

Uma explicação de caráter histórico para o percentual da religião com maior número de adeptos declarados no Brasil foi a existência, no passado colonial e monárquico, da:

A) Incapacidade do cristianismo de incorporar aspectos de outras religiões.

B) Incorporação da ideia de liberdade religiosa na esfera pública.

C) Permissão para o funcionamento de igrejas não cristãs.

D) Relação de integração entre Estado e Igreja.

E) Influência das religiões de origem africana.

Resolução: A resposta correta é: letra “D”. No período colonial, quando o Brasil estava subordinado ao governo português, a religião católica era oficial e a única admitida. Qualquer outra expressão religiosa estava proibida e sujeita a perseguição. Após a independência, o Brasil manteve essa tradição e se constituiu como um ‘Estado Católico’, ainda oficial, no qual a Igreja estava subordinada ao Estado através de práticas como o padroado e o beneplácito.

Questão 2

Na América inglesa, não houve nenhum processo sistemático de catequese e de conversão dos índios ao cristianismo, apesar de algumas iniciativas nesse sentido. Brancos e índios confrontaram-se muitas vezes e mantiveram-se separados. Na América portuguesa, a catequese dos índios começou com o próprio processo de colonização, e a mestiçagem teve dimensões significativas. Tanto na América inglesa quanto na portuguesa, as populações indígenas foram muito sacrificadas. Os índios não tinham defesas contra as doenças trazidas pelos brancos, foram derrotados pelas armas de fogo destes últimos e, muitas vezes, escravizados. No processo de colonização das Américas, as populações indígenas da América portuguesa:

A) Foram submetidas a um processo de doutrinação religiosa que não ocorreu com os indígenas da América inglesa.

B) Mantiveram sua cultura tão intacta quanto a dos indígenas da América inglesa.

C) Passaram pelo processo de mestiçagem, que ocorreu amplamente com os indígenas da América inglesa.

D) Diferenciam-se dos indígenas da América inglesa por terem suas terras devolvidas.

E) Resistiram, como os indígenas da América inglesa, às doenças trazidas pelos brancos.

Resolução: A resposta correta é: letra “A”. Os dois processos de colonização ocorreram em contextos distintos. A América portuguesa teve sua colonização iniciada no século XVI, época da contra reforma apoiada no Concílio de Trento, quando a questão religiosa era determinante, principalmente nos reinos católicos. A América inglesa foi colonizada no século XVII e aqueles que buscaram o novo continente o faziam para exploração, no Sul, usando o escravo africano; ou como refugiados, no Norte, dada a situação de crise da Inglaterra devido à Revolução Puritana e a seus efeitos. Não havia, por parte da igreja anglicana ou dos protestantes, uma política de conversão dos nativos.

Questão 3

O texto a seguir reproduz parte de um diálogo entre dois personagens de um romance: - Quer dizer que a Idade Média durou dez horas? perguntou Sofia. - Se cada hora valer cem anos, então sua conta está certa. Podemos imaginar que Jesus nasceu à meia-noite, que Paulo saiu em peregrinação missionária pouco antes da meia-noite e meia e morreu quinze minutos depois, em Roma. Até às três da manhã a fé cristã foi mais ou menos proibida. (...) Até às dez horas as escolas dos mosteiros detiveram o monopólio da educação. Entre dez e onze horas são fundadas as primeiras universidades. Adaptado de GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia, Romance da História da Filosofia. São Paulo, Cia. das Letras, 1997. O ano de 476 d.C., época da queda do Império Romano do Ocidente, tem sido usado como marco para o início da Idade Média. De acordo com a escala de tempo apresentada no texto, que considera como ponto de partida o início da Era Cristã, pode-se afirmar que:

A) As Grandes Navegações tiveram início por volta das quinze horas.

B) A Idade Moderna teve início um pouco antes das dez horas.

C) O Cristianismo começou a ser propagado na Europa no início da Idade Média.

D) As peregrinações do apóstolo Paulo ocorreram após os primeiros 150 anos da Era Cristã.

E) Os mosteiros perderam o monopólio da educação no final da Idade Média.

Resolução: A resposta correta é: letra “A”. Se o texto apresentado considera que cada hora corresponde a um século, a queda do Império Romano, no século V, ocorreu às 5 horas e as grandes navegações do século XV ocorreram às 15 horas; mesmo momento em que se iniciou a Idade Moderna em 1453. A Propagação do cristianismo começou na primeira hora, no primeiro século da Era Cristã e os mosteiros perderam o monopólio da educação entre os séculos X e XI, sendo que a Idade Média termina no século XV.

Questão 4

Tomás de Aquino, filósofo cristão que viveu no século XIII, afirma: a lei é uma regra ou um preceito relativo às nossas ações. Ora, a norma suprema dos atos humanos é a razão. Desse modo, em última análise, a lei está submetida à razão; é apenas uma formulação das exigências racionais. Porém, é mister que ela emane da comunidade, ou de uma pessoa que legitimamente a representa. GILSON, E.; BOEHNER, P. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado). No contexto do século XIII, a visão política do filósofo mencionado retoma a/o:

A) Pensamento idealista de Platão

B) Conformismo estoico de Sêneca

C) Ensinamento místico de Pitágoras

D) Paradigma de vida feliz de Agostinho

E) Conceito de bem comum de Aristóteles

Resolução: A resposta correta é: letra “E”. Essa questão faz referência à um período importante da história do cristianismo, que é o período da Baixa Idade Média. Nele, a igreja já era institucionalmente forte e coesa, sendo a maior detentora de terras. Então o poder do clero era grande e a doutrina da cristã, da qual Aquino é um dos mais importantes representantes e tinha forte influência nas mentalidades sociais. Fica evidente, na questão, quando observamos que a filosofia cristã está legitimando o poder da lei a partir dos princípios que vinculam razão e cristianismo. Além de evidenciar a forte influência da produção filosófica clássica na construção da filosofia cristã.

Questão 5

O cristianismo incorporou antigas práticas relativas ao fogo para criar uma festa sincrética. A igreja retomou a distância de seis meses entre os nascimentos de Jesus Cristo e João Batista e instituiu a data de comemoração a este último de tal maneira que as festas do solstício de verão europeu com suas tradicionais fogueiras se tornaram “fogueiras de São João”. A festa do fogo e da luz no entanto não foi imediatamente associada a São João Batista. Na Baixa Idade Média, algumas práticas tradicionais da festa (como banhos, danças e cantos) foram perseguidas por monges e bispos. A partir do Concílio de Trento (1545-1563), a Igreja resolveu adotar celebrações em torno do fogo e associá-las à doutrina cristã. CHIANCA, L. Devoção e diversão: expressões contemporâneas de festas e santos católicos. Revista Anthropológicas, n. 18, 2007 (adaptado). Com o objetivo de se fortalecer, a instituição mencionada no texto adotou as práticas descritas, que consistem em:

A) Promoção de atos ecumênicos

B) Fomento de orientação bíblicas

C) Apropriação de cerimônias seculares

D) Retomada de ensinamentos apostólicos

E) Ressignificação de rituais fundamentalistas

Resolução: A resposta correta é: letra “C”. Após a adoção do cristianismo como religião oficial na Europa ocidental e, principalmente, a partir do início do feudalismo no século V, a igreja católica, diante da necessidade de conversão dos pagãos à nova religião, acabou por sincretizar celebrações seculares, ou seja, pagãs, aos ritos católicos.5

Representantes das três religiões monoteístas - cristianismo, judaísmo e islamismo - assinaram e entregaram ao papa Francisco um documento no qual se pronunciam contra a eutanásia e a morte assistida, consideradas "moral e intrinsecamente incorretas".

Estas práticas devem ser "proibidas sem exceção" e "qualquer pressão ou ação sobre os pacientes para incitá-los a terminar com suas próprias vidas é categoricamente rejeitada", afirma o documento.

Os representantes das "religiões abraâmicas", o rabino David Rosen, diretor de Assuntos Religiosos do Comitê Judaico Americano; o bispo Vincenzo Paglia, presidente da Academia Pontifícia para Vida; o representante Metropolitano (ortodoxo) de Kiev, Hilarion; e o presidente do Comitê Central da Muhammadiyah de Indonésia (Associação Sociocultural Muçulmana), Samsul Anwar, assinaram o texto em um evento solene no Vaticano.

A ideia da declaração foi proposta ao papa pelo rabino Avraham Steinberg, copresidente do Conselho Nacional de Bioética de Israel.

O documento também autoriza a objeção de consciência para profissionais da área da saúde em todos os hospitais e clínicas.

"Nenhum operador de saúde deve ser coagido ou pressionado para ajudar direta ou indiretamente a morte deliberada e intencional de um paciente por morte assistida ou qualquer forma de eutanásia", afirma o texto.

Este direito deve ser "universalmente respeitado", mesmo "quando tais atos tenham sido declarados legais a nível local ou para determinadas categorias de pessoas".

Na Itália, o Tribunal Constitucional descriminalizou recentemente a morte assistida, que pode ser considerada legal no caso de cumprimento de uma série de condições.

O documento pede "uma presença qualificada e profissional para os cuidados paliativos, em todas as partes e acessível a todos".

"Mesmo quando é difícil suportar a morte, estamos comprometidos moral e religiosamente a proporcionar consolo, alívio da dor, proximidade e assistência espiritual à pessoa que está morrendo e a sua família", afirmam os signatários.

Sob o princípio de que "a vida merece ser respeitada até seu fim natural", as três religiões prometem "apoiar as leis e políticas públicas que defendem os direitos e a dignidade dos pacientes com doenças terminais para evitar a eutanásia e promover cuidados paliativos".

Também se comprometem a proporcionar o "máximo de informações e ajuda aos que enfrentam enfermidades graves e a morte".

As três religiões desejam "sensibilizar a opinião pública sobre os cuidados paliativos com uma capacitação adequada e a implementação de recursos para o tratamento do sofrimento e da morte", completa o texto.

A Páscoa é a época de lembrar a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Cristãos do mundo inteiro celebram a data, que serve para refletir sobre os dias em que o filho de Deus viveu sobre a Terra e e compartilhou seus ensinamentos.

Quando pensamos no tema ligado ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), podemos analisar sob diversos aspectos, entre eles acerca do cenário político social da época e o surgimento do Cristianismo como segmento religioso. O Vai Cair no Enem, programa do LeiaJá, traz uma aula com o professor de história Everaldo Chaves, realizada na Capela Dourada, no Centro do Recife, e com registros da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, no Agreste de Pernambuco. Confira o vídeo:

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Na noite dessa quarta-feira (1º), alguns seguidores do Twitter não aprovaram uma publicação na conta brasileira das Nações Unidas (ONU). Os usuários do microblog discordaram do conteúdo destinado ao cantor Johnny Hooker, que na última sexta-feira (27), durante um show no 28º Festival de Inverno de Garanhuns, disse que "Jesus é travesti".

"Usando a arte para sensibilizar a sociedade sobre os direitos das pessoas #LGBTI, o cantor Johnny Hooker é Campeão da Igualdade da Campanha 'Livres e Iguais' no Brasil", diz a mensagem compartilhada pela ONU. A repercussão da postagem gerou revolta entre os internautas que foram contrários à declaração do artista pernambucano no FIG.

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"Então vocês apoiam quem vilipendia a religião dos cristãos, chamando Jesus Cristo de bicha e drag queen? É esse tipo de gente que vocês apoiam? Por isso queremos que o Brasil saia dessa porcaria de ONU", comentou um dos seguidores. "Quero ver todo esse talento representando um Maomé gay também", escreveu outra pessoa.

Na segunda-feira (30), o advogado Jethro Ferreira, da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas, entrou com uma notícia-crime contra Johnny Hooker, alegando que o cantor ofendeu os apoiadores do cristianismo. "Qualquer afirmativa diferente desses dogmas é considerada uma ofensa à fé cristã", declarou Ferreira. 

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A China proibiu que exemplares da Bíblia sejam vendidos na internet. A medida foi anunciada no último fim de semana, mas somente agora surtiu efeito e o livro sagrado cristão agora está indisponível nos principais varejistas chineses. Sites que pararam de vender a publicação incluem a Amazon, Taobao e JD.com. As informações são do jornal The Sun.

No entanto, alguns varejistas ainda oferecem materiais relacionados - como livros de histórias ilustradas ou análises acadêmicas da Bíblia. Segundo reporta o jornal americano The New York Times, a medida é uma tentativa da China de limitar a crescente cena religiosa do país.

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Em 2014, o professor de sociologia Fenggang Yang previu que a China se tornaria o maior país cristão do mundo em breve, superando os EUA em 2025. Falando ao The Sun, um porta-voz da entidade de caridade Christian Solidarity Worldwide disse que a proibição é preocupante.

"Estamos vendo grupos cristãos não registrados serem forçados a fechar e, em alguns casos, os edifícios da igreja foram completamente demolidos", informou o porta-voz. A prática religiosa na China é rigidamente controlada pelo governo, com as cinco religiões reconhecidas - budismo chinês, islamismo, catolicismo, protestantismo e taoísmo - supervisionadas por organizações oficiais.

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PARA SEXTA

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A religião é um tema que tem grande importância e influência na cultura e na organização de todos os povos ao longo da história mundial. O Cristianismo, adotado por mais de uma religião com diversas igrejas espalhadas pelo mundo, tem muita influência no pensamento social, leis, costumes de alimentação, calendário e muitos outros aspectos tanto no mundo ocidental quanto no oriente médio, por exemplo. 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aborda questões de maneira interdisciplinar, usando textos que relacionam vários temas para que os estudantes demonstrem conhecimento de mundo de forma ampla. A prova de ciências humanas trata de temas de História, Sociologia, Geografia e Atualidades de forma integrada a questões que permeiam a vida cotidiana dos estudantes, além de avaliar seus conhecimentos sobre o que acontece no restante do mundo.

Assim, a influência do Cristianismo não deixaria de aparecer na prova, quer seja de forma direta ou indireta, através da contextualização dos temas. O LeiaJá entrevistou o professor Wilson Santos, que dá aulas de História, para explicar de que maneira o Cristianismo cai no Enem e de que maneira os feras podem se preparar para, no dia da prova, ter segurança de responder às questões sem dificuldades.

Processos Históricos 

O professor Wilson explica que o Enem costuma abordar de que maneira determinados processos históricos afetam a vida cotidiana na atualidade. Ele explica que o fato de a população brasileira ser majoritariamente católica e que “isso advém do processo de colonização, ou seja, do nosso passado, um passado que ainda se faz presente”, contou o professor. 

Outro ponto que ele aponta como uma abordagem possível e que já apareceu, por exemplo, como tema de redação, é a intolerância, muito comumente associada às religiões. Para o professor, temas como conflitos religiosos, submissão da mulher, debates sobre temas como o aborto na política e perseguição a pessoas que professam religiões não-cristãs também podem ser tocados pela prova. 

Ainda nesse contexto, questões sobre Antiguidade tocam diretamente o Cristianismo ao cobrar conhecimentos sobre o Império Romano, sua influência na região onde Jesus viveu, além da perseguição, tortura e humilhação dos cristãos na Roma Antiga.

A história do povo judeu também merece uma atenção especial dos feras. O período de escravidão no Egito, a libertação e a falta de território próprio são temas importantes. Além disso, o período da Segunda Guerra Mundial e a perseguição do regime Nazista de Adolf Hitler, com suas ideias de pureza racial, massacraram os judeus no holocausto e também sempre aparece no Enem.  

Geopolítica

O Oriente Médio e os conflitos que o permeiam sempre são assuntos abordados pelo Enem. O professor explica que o fato de essa parte do mundo ser o berço de três religiões com grande número de fieis (Judaísmo, Islamismo e o Cristianismo), sendo considerada sagrada por muitos povos que vivem em uma disputa por território, além de ser rica em petróleo, colocam as questões ligadas à guerra na Síria e ao conflito entre Israel e Palestina na nossa lista. 

Cultura 

A influência cristã também é muito perceptível em vários costumes e características do povo brasileiro e também de outras nacionalidades. A arquitetura das igrejas e mosteiros, a arte sacra, a literatura e construções do período colonial são exemplos de influências visíveis e que podem aparecer nas questões de ciências humanas e também de linguagem. 

O calendário, a gastronomia e as festividades brasileiras também são muito marcados por costumes que têm sua origem no cristianismo. O professor Wilson destaca como exemplos a Páscoa, o Carnaval, as festas juninas, padroeiras e padroeiros das cidades. 

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Nesta Semana Santa, o Vai Cair No Enem visitou o Museu de Arte Sacra de Pernambuco, situado em Olinda. E nesse importante espaço cultural do Estado, recebemos os professores Marlyo Alex, Cristiane Pantoja e Luiz Fernando; eles mostraram como história, filosofia e literatura têm relação com o Cristianismo e de que forma o tema pode ser abordado no Exame Nacional do Ensino Médio.

O programa Vai Cair No Enem é publicado pelo LeiaJá todas as quintas-feiras, sempre com aulas exclusivas para os feras que participarão da prova. Nós também estamos no Instagram - @vaicairnoenem – com dicas diárias, concursos criativos e outras inúmeras informações sobre o Exame. Confira o programa desta semana:

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14 pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas durante um ataque a cristãos na cidade de Omoku, na região de Port Harcourt, no sul da Nigéria.

O ataque aconteceu quando dois grupos saíram de duas missas que aconteceram na madrugada desta terça-feira (2). Segundo a polícia local, extremistas religiosos armados abriram fogo contra os grupos de fiéis.  

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De acordo com o jornal local Nigeria Independent, os atiradores coordenaram o ataque para atuar em dois lugares diferentes simultaneamente.   

Os autores dos disparos ainda estão foragidos.

 Apesar da região de Port Harcourt ser conhecida por conflitos com grupos criminosos devido a abundancia do petróleo, o ataque aos cristãos não foi associado a nenhuma facção conhecida.  

Quinta-feira, 19h. Dez pessoas estão reunidas às margens do Rio Capibaribe, na aresta da Rua do Sol com a Ponte Duarte Coelho, no Centro da cidade. Outras vão chegando aos poucos. Em pé, algumas entregam folhetos aos transeuntes. Sentadas, as demais se conectam ao que a fé lhes dirige. Em um microfone conectado a um amplificador, participantes fiéis do ponto de pregação "Gideões de Cristo" se alternam em cânticos, orações e mensagens.

O encontro - que ocorre todas as quintas e, nesta semana, completou 19 anos - não é vinculado a nenhuma instituição religiosa. Ele surgiu do ensejo de amigos, irmãos, evangélicos das mais diversas denominações, de pregar a palavra que há séculos norteia o cristianismo e seus seguidores.

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As falas são de encorajamento, pacifismo e mudança de vida. O convite é para qualquer um que deseje sentir o que os participantes chamam da "presença do Espírito Santo". As histórias de vida dos membros do ponto de pregação conotam a trajetória árdua de quem encontrou na fé o amparo para as dores do mundo. 

Conheça um pouco mais dos "Gideões de Cristo" na matéria em vídeo abaixo. 

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Cientistas que investigam o lugar onde se encontra o suposto túmulo de Jesus comprovaram que os materiais de construção utilizados são do século IV, confirmando assim crenças antigas de que os romanos construíram o monumento três séculos depois de sua morte, afirmou nesta terça-feira (28) um especialista que participou do estudo.

O estudo não oferece nenhuma evidência de se Jesus está ou não enterrado nesse local de Jerusalém, mas ratifica a crença histórica de que os romanos construíram o monumento 300 anos após sua morte.

É a primeira vez que se realiza esse tipo de estudo no local, que fica onde hoje é a Basílica do Santo Sepulcro, no interior de um santuário construído depois.

A análise dos componentes da argamassa do local foi feita no âmbito de novos trabalhos de restauração do monumento, e por isso o lugar onde se acredita que Jesus foi enterrado foi aberto pela primeira vez em muitos séculos.

Antonia Moropoulou, coordenadora e chefe científica dos trabalhos de restauração, disse que os resultados da análise condizem com a crença histórica de que os romanos construíram o monumento no suposto túmulo de Jesus na era de Constantino, O Grande, por volta do ano 326.

"É uma descoberta muito importante porque confirma que foi Constantino, O Grande, como afirmam as evidências históricas, o responsável por ter coberto o leito de rocha do túmulo de Cristo com as lousas de mármore do santuário", afirmou Moropoulou, especialista em preservação da Universidade Técnica Nacional de Atenas.

A datação da argamassa mostra a continuidade histórica do lugar, desde a era bizantina, passando pelas Cruzadas e pelo período de antes e depois do Renascimento.

Segundo as crenças tradicionais, Constantino construiu o monumento para Jesus no local onde se acreditava que ele foi enterrado, no início da transição do Império romano para o Cristianismo, no século IV de nossa era. Outros monumentos foram construídos depois sobre o lugar.

Em meio ao conflito diplomático aberto entre a Turquia, a Alemanha e a Holanda, o ministro de Relações Exteriores turco, Mevlüt Cavusoglu, advertiu hoje (16) sobre a possibilidade de  "guerra religiosa" na Europa. Segundo a agência estatal de notícias turca Anadolu, ao mesmo tempo, o presidente turco, Recep Erdogan, voltou a denunciar um "novo nazismo" e acusou a Europa de voltar "aos dias anteriores à segunda guerra mundial". As informações são da DPA.

Falando para seguidores na cidade de Sakaria, no oeste do país, Erdogan criticou a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia segundo a qual as empresas podem proibir, em determinadas circunstâncias, que suas empregadas usem o véu islâmico.

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“Entre a cruz e a meia lua”

"Meus queridos irmãos, começou uma batalha entre a cruz e a meia lua (símbolo do Islã). Não pode haver outra explicação", disse Erdogan. Além disso, ele acusou a Holanda pelo massacre de Srebrenica, na Bósnia. "Sua democracia é uma vergonha", disse o presidente turco. El e ressaltou que a Holanda "pagará" por proibir seus ministros de realizar atos em território holandês.

"Ei, Rutte, teu partido venceu as eleições, mas deves saber que perdeste um amigo como a Turquia", afirmou Erdogan, em referência à vitória do primeiro-ministro holandês Mark Rutte nas eleições ontem. O chefe de governo da Holanda já havia rechaçado as acusações turcas, que qualificou de inaceitáveis e de uma "deplorável falsificação da história".

Inaceitáveis

Do mesmo modo, a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente da França, François Hollande, rechaçaram hoje as acusações lançadas por membros do governo turco contra ambos os países. Merkel e Hollande mantiveram uma conversa telefônica em que concordaram que "as comparações com o nazismo e outras declarações contra a Alemanha e outros Estados são inaceitáveis", comunicou Steffen Seibero, porta-voz da chanceler alemã.

Da Agência DPA

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