Tópicos | crucifixo

Em mais uma reportagem do InterceptBR sobre as mensagens vazadas da Lava Jato, o site revelou detalhes de como investigação encabeçada pela Polícia Federal do Paraná quase prendeu o ex-presidente Lula tendo como fundamentação uma pista falsa retirada da internet. O material divulgado, nesta quinta-feira (11), relata que havia uma suspeita correndo, dentro da Lava Jato, que Lula teria roubado um crucifixo que ficava em seu gabinete presidencial durante seu mandato.

A peça, de aproximadamente 1,5m de altura, era de um Cristo crucificado, feita de madeira de tília, e acreditava-se que havia sido feita por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, em meados do século XIX.

##RECOMENDA##

O que o ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, procurador Deltan Dallagnol, também acreditava, era que, ao levar a peça consigo após o seu mandato, o ex-presidente havia cometido o crime de peculato, e poderia ser preso em flagrante, uma vez que o Cristo fosse encontrado em sua posse.

A articulação foi feita junto com outros investigadores da Operação. Em março de 2016, foram descobertas caixas de papelão armazenadas em um cofre de uma agência do Branco do Brasil em São Paulo, no nome da então mulher do ex-presidente, Marisa Letícia, e de Fábio Luis, o Lulinha, seu filho mais velho. Agentes da Polícia Federal foram à agência no dia 9 daquele mês e encontraram 132 itens guardados em 23 caixas lacradas. Os objetos estavam sendo procurados pela Lava Jato havia muito tempo, e os policiais federais comemoraram ao confirmar que o crucifixo estava no cofre.

Em conversas divulgadas pela reportagem, houve uma animação e um dos grupos de mensagens no Telegram, entre delegados e agentes da PF. O delegado Igor Romário de Paula informava “pegamos tudo”, enquanto o delegado Marcio Anselmo confirmava o possível crime de peculato: “prende em flagrante”, orientou.

Enquanto aguardavam a liberação do mandado de busca e apreensão para tomar posse do crucifixo, em conversa com o então juiz Sergio Moro, Dallagnol informava os passos que estavam sendo tomados. “Caro, já deve ter sido informado de que acharam o Cristo… Aguardamos confirmação de 100% de que é o mesmo”, informou o procurador.

No entanto, pouco tempo depois, ele recebeu outra mensagem, dessa vez do procurador Januário Paludo, um dos veteranos da Operação. Era uma reportagem da revista Época, datada de 2011, informando sobre a procedência da escultura de madeira, entre outros bens pessoais do ex-presidente. A informação de que a peça havia sido roubada era, de fato, falsa.

“Em princípio, não é proibido que o presidente receba um presente de um particular. No caso do crucifixo, se correta a história da Época, não haveria irregularidade em ele levar o crucifixo se recebeu durante o mandato. Poderia haver alguma irregularidade administrativa por não se submeter à tal comissão especial, mas não seria peculato.”, informou o procurador Paulo Roberto Galvão, em uma das conversas interceptadas e divulgadas.

Encontrar um pato na praia não é um achado comum. No entanto, o fato aconteceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da capital fluminense resgataram uma ave na Praia da Macumba, região oeste. E o que mais chamou a atenção do grupo de salvamento foram as meias, postas nos membros inferiores do animal, e um crucifixo de madeira amarrado no pescoço do bicho.

De acordo com o CCZ, embora os itens estivessem amarrados para evitar que o animal se locomovesse pela praia, o pato não apresentava sinais de maus-tratos.  A boa aparência da ave surpreendeu as equipes de resgate.

##RECOMENDA##

Os agentes municipais encaminharam o bicho aos cuidados dos veterinários da prefeitura carioca para exames. Após o resgate e a averiguação clínica, o pato passa bem.

"Quando um cristão carrega a cruz no cordão, coloca na parede de casa, usa estampada na camiseta ou em uma tatuagem, não carrega apenas a recordação do assassinato de Jesus, carrega um ideal". É assim que o teólogo e editor da Revista Vozes, Welder Lancieri Marchini, analisa um dos maiores símbolos do cristianismo.

Tanto no catolicismo romano quanto no ortodoxo, a cruz representa a vida e a morte de Jesus Cristo e também o estilo de vida por ele propagado. "Seja com a imagem de Jesus, que chamamos de crucifixo, ou sem a presença do Cristo, a cruz que habita os altares, o alto das torres ou mesmo a parede de nossas casas nos lembra que o cristianismo não é apenas uma teoria um uma ideia, mas é um projeto de vida, um ideal que foi vivenciado com doação total pelos credores do homem de Nazaré", explica Marchini.

##RECOMENDA##

A pedagoga Suely Batista Rios, 51 anos, é católica e afirma que a cruz sempre esteve presente em sua casa. "Cresci ouvindo as histórias por meio de minha mãe, que sempre foi muito religiosa. Carrego um crucifixo, assim como o uso do escapulário em todos os lugares que vou. É meu amuleto", comenta.

Hoje utilizado como um objeto de proteção, a cruz já foi sinônimo de tortura, humilhação, fracasso e morte. "Povos antigos como os romanos e até os judeus utilizavam a cruz para expor pessoas condenadas por grandes crimes, como uma forma levá-las a vergonha pública", explica o doutorando em teologia Valdecir Ferreira.

Ao longo do tempo, a cruz foi ressignificada diversas vezes. "A cruz ganhou espaço pelas obras de arte. Foi pintada, esculpida, poetizada, escrita, teatralizada, tocada e cantada. São muitas as formas de representação da cruz. Ora popularizada pela via artística, ora revivida nas muitas cruzes do nosso povo, esse objeto se atualiza e é mostrado de inúmeras vias: em pessoas passando fome, morrendo sem assistência e dignidade, nas mães, nos trabalhos desumanos, na falta de dignidade, nas guerras, nas doenças incuráveis e em tantas outras formas de sofrimentos que se atualizam todos dos dias", comenta Valdecir, que considera a cruz também como um símbolo de renovação. "O adereço ou o enfeite cederá espaço para a memória contínua daquele que nos garante que a morte não é o fim e que o sofrimento é uma passagem que nos insere na dinâmica do mistério do próprio Jesus Cristo", finaliza.

 

Um crucifixo localizado no Alto da Sé, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi depredado na madrugada deste sábado (8). O suspeito de ter danificado a estrutura foi identificado e está custodiado no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, na RMR. Ele teria se machucado com a cruz quebrada.

O homem foi localizado por meio de câmeras de segurança na área. De acordo com a Companhia Independente de Apoio ao Turista (Ciatur), o suspeito foi socorrido após ter dois dedos do pé esmagados. Ele também teria fraturado a perna.

##RECOMENDA##

Uma equipe da Secretaria de Patrimônio, Cultura, Turismo e Desenvolvimento Econômico esteve no local para fazer estudos do dano. A Prefeitura de Olinda deverá fazer um projeto de restauro.

O Crucifixo é um patrimônio histórico, considerado elemento de destaque na cidade. Os blocos de pedra derrubados serão recolhidos para o restauro. O caso será investigado pela Polícia Federal, por se tratar de um equipamento do Sítio Histórico de Olinda, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Papa já havia visitado a peça, no dia 15. (Filippo MONTEFORTE / AFP)

##RECOMENDA##

Um crucifixo de mais de 500 anos tido como milagroso pela religião católica foi levado para a Praça de São Pedro, no Vaticano. Os fiéis acreditam que, em 1522, o objeto, ao ser carregado pelas ruas de Roma, ajudou a conter o avanço da peste na Itália, país europeu que agora é o mais afetado pelo coronavírus. Nesta quinta (26), o papa Francisco realizou uma oração pelas vítimas da covid-19.

O crucifixo fica exposto na igreja de San Marcello al Corso, em Roma. O local, inclusive, foi visitado por Francisco, no último dia 15. Na ocasião, o papa rezou pelo fim da pandemia.

De acordo com a agência de notícias do Vaticano, a Vatican News, a devoção ao crucifixo nasceu em 1519. Neste ano, um grande incêndio se abateu sob uma importante igreja e apenas a peça permaneceu intacta.

[@#video#@]

Uma cruz de 20 metros de altura, feita de carros e restos de motocicletas no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), será inaugurada neste sábado (14). O monumento lembra as vitimas de acidentes nas estradas, além das que sobreviveram, mas com sequelas.

O projeto que idealizou o Crucifixo Automotivo, como foi chamado, foi realizado pelo Instituto Ser Educacional, em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) e o Departamento de Estrada e Rodagem (DER).

##RECOMENDA##

O evento será promovido em Gaibu em alusão ao Dia Internacional de Homenagem às Vítimas de Trânsito, lembrado no domingo (15). “Homenagear essas vítimas é muito importante, já que se trata de um dia que marca a lembrança das pessoas que perderam suas vidas no trânsito”, diz o coordenador do Instituto, Sérgio Murilo.

Além de lembrar as vítimas, a ideia é sensibilizar todos os condutores em relação aos altos índices de acidentes. Segundo o diretor-presidente Detran-PE, Charles Ribeiro, em 2014 foram registrados quase 46 mil acidentes de trânsito, sendo 75% deles com motos. No âmbito nacional, homens e jovens de 18 a 34 anos são a maioria das vítimas. 

“Precisamos, definitivamente, nos conscientizar de que somente um trânsito seguro, humano e responsável vai garantir a queda nos números de vítimas. Acredito que motorista bem educado é motorista consciente e responsável pela sua vida e a do outro”, afirma Ribeiro.

Na ocasião, haverá também atividades educacionais e recreativas como apresentação cultural por alunos da rede municipal, pintura e soltura de balões com os nomes das vítimas do trânsito. Estarão presentes representantes da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, do Detran-PE, do DER e do Clube de Motos e de uma associação de vítimas.

No sábado e no domingo, equipes da Coordenação de Educação de Trânsito do Detran vão realizar uma blitz educativa, reforçando as leis.

O papa Francisco confessou, nesta quinta-feira (6), que pegou a cruz de rosário de seu falecido confessor quando ele estava no caixão. O pontífice, que completa um ano de papado no dia 13 de março, disse que carrega o crucifixo até hoje, em uma pequena bolsa debaixo de sua batina, esperando ter metade da misericórdia do sacerdote. Francisco fez a declaração em uma reunião informal com sacerdotes de Roma, enquanto falava sobre a necessidade de ser compreensivo com os fiéis.

Francisco contou a história de um "grande confessor" de Buenos Aires, que escutava as confissões da maioria de seus sacerdotes, incluindo as do papa João Paulo II, quando visitou a argentina. Quando o sacerdote de Buenos Aires morreu, Francisco foi rezar perante o seu caixão aberto. Disse que viu o rosário que o religioso tinha em suas mãos e imediatamente lhe "despertou o ladrão que todos levamos conosco". "Enquanto organizava as flores, tomei a cruz", contou, lembrando ainda as palavras que mencionou no momento: "me dê a metade de sua misericórdia".

##RECOMENDA##

Francisco acrescentou que, quando chegou ao caixão, ficou assombrado porque ninguém havia levado flores. "Esse homem havia perdoado os pecados de todos os sacerdotes de Buenos Aires e não tinha nem uma flor sequer", recordou. Ele disse que foi, então, comprar um ramo de rosas. "Cada vez que algum mau pensamento sobre alguém me assalta, minha mão se dirige para ela (a cruz), sempre", declarou.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando