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O papa Francisco alertou nesta segunda-feira (5) que servir ao dinheiro é "pior que servir ao diabo".

A declaração foi dada durante um congresso no Vaticano e reforça o tom crítico do líder da Igreja Católica ao que ele define como "busca desenfreada pelo lucro".

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"Vem à mente uma passagem do Evangelho, quando Jesus nos diz que não se pode servir a dois senhores: 'ou você serve a Deus' - e eu esperava que ele dissesse 'ou serve ao diabo' -, 'ou você serve ao dinheiro'. Então o dinheiro é pior que o diabo", afirmou o pontífice.

De acordo com o Papa, os "servos do dinheiro" não são verdadeiramente livres, e o atual modelo econômico "produz descartes e favorece a globalização da indiferença".

"Ninguém se salva sozinho, e a redescoberta da fraternidade e da amizade social é decisiva não não cair em um individualismo que faz perder a alegria de viver", acrescentou Francisco.

Da Ansa

Uma mulher de 27 anos identificada como Josie Barnes se tornou alvo de críticas por batizar o seu filho de Lúcifer, nome dado ao anjo caído na religião cristã. A polêmica aconteceu em Devon, Inglaterra, onde a família mora. 

Ao programa Jeremy Vine TV, Josie revelou que a escolha do nome não teve nada a ver com religião, mas sim por gostar de nomes diferentes. 

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"Eu tinha alguns membros da família dizendo 'você não pode chamá-lo assim', mas eu disse que não sou religiosa, então não representa o que outras pessoas pensam que representa", disse a jovem.

Segundo o site Mirror, Josie contou que desde que apareceu na TV não para de receber críticas por conta da escolha do nome para o seu filho. "Eu recebi muito ódio desde que estive em Jeremy Vine, mas ainda não muda minha opinião, não me arrependo de escolher esse nome", afirmou.

A jovem mãe diz não achar que o nome representa o diabo. "Se o diabo fosse chamado de outra coisa, você também não gostaria desse nome. É sobre a mentalidade das pessoas com o nome. O nome não é diferente de Sarah ou Dom", afirmou.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), em mais um episódio de ataques aos opositores de Jair Bolsonaro (sem partido) no Twitter, publicou nessa terça-feira (26) uma montagem na qual faz uma comparação entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à caricatura do que seria o diabo, para a religião cristã, junto ao símbolo do comunismo; ao lado de uma imagem comparando Jair Bolsonaro (sem partido) a Jesus Cristo, junto à bandeira do Brasil. Na legenda entre as fotos, a sugestão: “escolha o seu lado”.

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Na plataforma, Zambelli recebeu críticas de eleitores da direita e da esquerda. A publicação se tornou piada em tempo real e muitos consideraram de mau gosto o uso da imagem de Cristo para falar de um “homem comum”, já outros disseram se tratar de “desespero”. A parlamentar está entre as 81 pessoas cujo indiciamento foi proposto pelo relatório final da CPI da Covid, sob acusação de incitação ao crime.

“O debate político no Brasil se transformou numa mistura de 5ª série B com grupo das tias do zap”, resumiu Antonio Tabet, do Porta dos Fundos.

“KKKKKKKKKKKKKK a pessoa pra acreditar que JESUS apoiaria o Bolso nunca abriu uma bíblia na vida”, respondeu um internauta.

Em continuidade à piada de que “a crise também é estética”, que faz referência aos layouts simples e geralmente grosseiros desse tipo de publicação, internautas sugeriram que a deputada contratasse novos designers.

“Carla, minha querida, esta imagem é brega demais! Precisa contratar designers melhores”, disse outro usuário do Twitter.

O escritor e professor Geovane Moraes criticou a associação entre Bolsonaro e o filho de Deus, à qual chamou de “afronta” e “escárnio”.

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O advogado Frederick Wassef afirmou que entrou em modo de guerra e mandou uma espécie de recado para a família Bolsonaro durante entrevista à revista Veja, publicada nesta sexta-feira (29). De acordo com a publicação, Wassef foi claro: “Entrei em modo guerra. Quando isso acontece, viro o diabo”, disparou, sem dar detalhes com quem estaria travando tal batalha.

O texto aponta também que o advogado tem passado noites em claro depois que o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), Fabrício Queiroz, foi preso em uma de suas residências em Atibaia, São Paulo. Após a detenção de Queiroz, Wassef se viu obrigado a deixar a defesa de Flávio e a equipe de advogados do presidente Jair Bolsonaro, o que possibilitava a ele livre acesso ao Palácio do Planalto. 

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Sem as credenciais juristas, Frederick Wassef, segundo a Veja, tem "alternado lampejos de euforia com mergulhos em momentos de depressão".

Na entrevista, Frederick diz que deu guarida a Queiroz porque "forças ocultas" haviam jurado ele de morte e a culpa recairia sobre a família Bolsonaro. Apesar disso, o advogado nega com veemência ser o "anjo" que deu nome a operação que prendeu Queiroz. 

Ainda segundo ele, nem o presidente nem Flávio sabiam do refúgio dado por ele ao ex-assessor do senador e depois da prisão chegou a procurá-los para pedir desculpas pelo "erro" e reafirmar que procurou protegê-los. Mesmo assim, perdeu o posto na defesa dos dois políticos. E, em outro momento de desabafo durante a conversa com os jornalistas da Veja, chegou a dizer que não se deve dar as costas para antigos aliados. "Não se deveria virar as costas para antigos aliados", cravou.

O roqueiro Will Carroll, 47 anos, baterista da banda Death Angel, afirmou ter conhecido satanás após um período de duas semanas em coma. Will foi diagnosticado com o Covid-19 e ficou internado no California Pacific Medical Center, em São Francisco, nos Estados Unidos.

 Após acordar novamente e estar se recuperando da doença, Will contou a sua experiência em uma entrevista para o jornal San Francisco Chronicle e chegou a dizer “Ele não é tão legal quanto eu achava”.

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 O músico foi diagnosticado com o coronavírus após retornar de uma turnê com a banda, que aconteceu na Europa no começo de março. No relato, Will conta que passou grande parte do seu período de coma “no inferno, com a companhia de Satanás e de uma mulher, que o transformou em um monstro parecido com o vilão Jabba, da franquia de filmes Star Wars”. 

 Will também contou que durante o período em que estava delirando, ele “não parava de vomitar até sofrer um ataque cardíaco e morrer”.

“Acordei no hospital com vários tubos entrando e saindo de mim, tinha uma enfermeira do meu lado e perguntei para ela, ‘eu ainda estou no inferno?’. Ela me ignorou”, contou o músico. 

Alegando estar 'possuído pelo Diabo', um homem, de 35 anos, passou do ponto na hora de requerer um exorcismo, na madrugada dessa quarta-feira (8). Atrás do volante, ele usou um veículo para invadir a Igreja São João Evangelista, em Toledo, na Espanha, e só parou no altar após destruir parte do templo.

Na arrancada, o carro modelo SUV quebrou a porta, alguns móveis, bancos e caixas de som da igreja. Segundo relato de uma testemunha ao NIUS Diário, após a invasão, o motorista apenas baixou o vidro e começou a gritar. A polícia foi acionada.

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De acordo com as autoridades, o homem é um fiel da própria igreja. No momento da autuação, ele apresentava escoriações e gritava no altar que estava possuído, repetindo que lá era o único local em que se sentia bem.

Ele foi atendido em um hospital do município e realizou teste de álcool e drogas. O resultado não é conhecido. Após o ocorrido, o condutor deverá ser indiciado por crime contra o patrimônio público.

Confira

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Uma denúncia sobre o armazenamento de armas de alto calibre, levou a Polícia Militar até a residência de Dênis Francisco dos Santos, de 27 anos, vulgo “Diabo”, que foi preso nessa segunda-feira (25). No local, em Sítio Santo Antônio, no município de Igarassu, Região Metropolitana do Recife, os agentes encontraram um verdadeiro arsenal. O acusado já havia efetuado vários disparos em uma festa, no último sábado (23).

Após confessar a posse das armas, a equipe da polícia revistou a casa, onde foram apreendidas: cinco espingardas (duas de calibre 32, uma calibre 36, uma calibre 20 e uma calibre 12); um revólver calibre 38; 91 munições deflagradas; oito intactas; oito munições de calibre 32; seis de calibre 36; duas de calibre 20; uma de calibre 44 uma de revólver e seis de calibre 7. Com o armamento encontrado, o acusado foi encaminhado para Delegacia de Paulista, no Grande Recife.

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Na imensa maioria das vezes, os mascotes dos times brasileiros são inspirados em animais da nossa fauna (como a cobra coral, o periquito) ou bichos conhecidos pela força (leão, tigre, etc). Porém, existem times que escolheram espécies mais exóticas ou até mesmo seres sobrenaturais para lhes representarem. Aproveitando o Halloween, o LeiaJá montou uma lista de clubes que optaram pelo excentricidade na hora de criar suas mascotes.

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Diabo

Começamos logo pelo príncipe das trevas. Apesar de o Brasil ser um país bastante cristão, Satanás é mascote de várias equipes, sobretudo as que têm o vermelho como cor dominante. Exemplos: América-RJ, Sergipe e Paranavaí.

Dragão

Ser mitológico, e muito popular em filmes e série, virou mascote de alguns times nacionais, principalmente pela sua força física. A lista conta com Confiança-SE, América-RN e Atlético-GO.

Fantasma

É para assustar os adversários? Então, nada melhor do que um fantasma. Outro caso em que a cor do escudo está diretamente ligado. Aqui, são times com uniforme preto e branco, como Americano-RJ, ASA e Operário-PR.

Bicho papão

Existem dois times do norte do país que se autodenominam "Papão". O Paysandu é o mais famoso, mas o Moto Club também já usou o apelido em algum momento da história. Porém, apesar da alcunha, nenhum deles tem o Bicho Papão como mascote oficial. A honraria pertence apenas ao Montes Claros Esporte Clube, do interior de Minas Gerais.

Bruxa

Outro personagem sinistro, que seduziu dois times de futebol do interior de São Paulo e virou a mascote do Grêmio Catanduvense de Futebol e da Associação Atlética Francana.

Corvo

Enquanto o primo rico do Rio de Janeiro tem o Urubu como símbolo, o Flamengo de Guarulhos escolheu um pássaro preto menor e muito ligado a histórias de terror. O corvo é até a figura principal do famoso poema do Edgar Alan Poe e já foi usado em diversos filmes.

ET

Conhecida em todo Brasil, depois dos acontecimentos de 1996, é claro que os times da cidade mineira de Varginha iriam adotar o ET como mascote: Varginha Esporte Clube e Boa Esporte.

Morcego

Morcego não é um bicho que tem lá muitos fãs e depois que ficou associado a vampiros, pelo fato de se alimentar de sangue, a coisa piorou. Mas o Andirá Esporte Clube, do Acre, não se incomodou com a fama do animal e o adotou, não só como símbolo, mas no nome, já que "andyrá", em tupi, significa "morcego".

Carranca

Escultura usada na proa das embarcações que navegam pelo rio São Francisco para espantar os maus espíritos, a carranca virou mascote justamente de um time daquela região: o Juazeiro Social Clube-BA.

Abóbora

Para fechar a lista do Halloween, nada melhor do que a Associação Atlética Rioverdense, de Goiás, cuja mascote é nada mais, nada menos que uma... abóbora.

O polêmico deputado federal Marco Feliciano (PSC) decidiu contar um pouco sobre o seu ingresso na política. O também pastor falou que há 30 anos ministra "a palavra de Deus" por todo o Brasil e pelo mundo afora, mas confessou que antes de se tornar parlamentar acreditava que a política estava relacionado com o "diabo". 

 "Sempre me perguntam o que me levou à política, à vida pública e eu sempre tento explicar da maneira mais rápida possível dizendo que a minha vida parlamentar é uma meia culpa. Meia culpa por um tempo em minha vida em que eu como um cristão neófito dizia que a política era do diabo. Com o tempo eu percebi o que o diabo fez com a política e que a minha falta de cidadania havia influenciado uma geração inteira", revelou.

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Feliciano falou que, por todo esse contexto, decidiu se tornar parlamentar. "Para mostrar às pessoas que era possível sercristão, um pastor cheio do espírito santo e fazer da vida pública um exemplo", ressaltou sem modéstia. 

Ele falou como desenvolveu dentro dele mesmo o pensamento da vida política. "Como eu não tinha condições de alcançar todo mundo tentando me desculpar pelo fiasco de um tempo passado onde eu dizia que a política era do diabo, eu vi que só havia uma maneira de poder curar aquela doença que eu havia criado nas pessoas que era o abandono da vida pública dentro da igreja. Então, só havia uma maneira. Era eu entregar a minha vida para a política e, dentro da política, mostrar que era possívelser um cristão e ajudar na transformação do país". 

O deputado ainda disse que chegou a ter depressão dentro da vida pública por causa da vida muito agitada e que chegou a ir até aos Estados Unidos para um retiro em um momento de reflexão. Segundo ele, nesse retiro teve "a resposta de Deus" de comoseria sua vida parlamentar dali para frente. "Entrei dentro de um lugar que tem 513 parlamentar e é um se esbarrando no outroe quase ninguém consegue uma projeção nacional". 

Marco Feliciano ainda disse, se referindo a ele mesmo, que "Deus levantou um moço que era cortador de cana, que se transformou em pastor".

 

Durante a coletiva de imprensa que concedeu nessa quinta-feira (22) no Recife, a pré-candidata a presidente do Brasil Marina Silva (Rede) mediu as palavras ao ser questionada pela imprensa sobre os diversos temas. No entanto, durante o evento realizado para a filiação do ex-prefeito Julio Lossio à Rede, logo após a coletiva, Marina subiu o tom afirmando mais uma vez que deseja vencer a eleição presidencial, mas afirmou seu propósito é "ganhar ganhando" e ressaltou que não vale tudo para ganhar uma eleição. 

Ela chegou a fazer uma alerta para os políticos que vencem "roubando" ou se juntando com o "diabo". "Quem ganha roubando, vai governar roubando. Quem ganha mentindo, vai governar mentindo. Queremos ganhar ganhando. Quem ganha se juntando com o diabo, como dizem por aí, não sei onde vai botar o rabudo depois. Nós temos que ganhar desta vez, se Deus quiser e se o povo brasileiro quiser, ganhando", repetiu propositalmente. 

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A ex-senadora criticou quem tenta vencer destruindo os outros candidatos. "Eu não preciso ser inimiga de Ciro Gomes, não preciso ser inimiga do Joaquim Barbosa, se ele for candidato. Você [se referindo a Julio Lossio] não precisa ser inimigo de Paulo Câmara. Vamos defender nossas propostas, nossas ideias, mas política não é um campo de guerra. Não se constrói nada no ódio", ressaltou.

"Estou vendo alguns candidatos dizendo que vão fazer e acontecer. Olha, no Brasil já roubaram o Banco do Brasil, já nos roubaram a Caixa Econômica, o BNDES, agora querem roubar a nossa paz. Vamos fazer guerra entre nós mesmos? Imagino o que a gente constrói nessa cultura do ódio. Hoje não dá para sentar um um restaurante, não dá para sentar nem no banco da igreja, as pessoas ficam brigando por causa do partido, porque é coxinha, mortadela", lamentou. 

Marina Silva ainda afirmou que não irá convocar o povo para colocar ninguém contra ninguém. "Vamos convocar o povo a favor do Brasil, da educação, da proteção do meio ambiente", discursou.

As propagandas espalhadas por vias movimentadas do Recife e nos jornais chamam atenção. “Trago seu grande amor em 130 dias”. Outros comerciais são “menos otimistas” e apenas apresentam o serviço: “jogam-se tarô, cartas e búzios”. Independente da propaganda, os serviços místicos ou religiosos são comuns e há anos mechem com a fé e a crença da sociedade. Se são verdadeiros ou se não há nada de verídico sobre eles, não consigo responder. Porém, é fato que muita gente ganha dinheiro com esse trabalho e cada vez mais tem a aceitação de novos clientes. E, justamente por alguns desses cartazes, que o LeiaJá foi conhecer a história de Sarah de Iemanjá.

Boa Viagem, Zona Sul do Recife. É na área nobre que funciona uma das “unidades” de trabalho da Sarah de Iemanjá. Antes de chegar ao local, nossa reportagem imaginou a personagem como uma senhora velha, de cabelos brancos. Contrariando todos, Sarah é uma jovem de 30 anos, pele levemente bronzeada, cabelos loiros, lisos e compridos, e com uma vaidade à tona: maquiada, cheia de joias, batom de forte cor vermelha, vestido branco, com as pernas a mostra e um corpo esbelto. “Não gosto de mostrar meu rosto porque as pessoas têm a imagem da Sarah velha, uma idosa cheia de rugas. Por eu ser nova, se colocasse meu rosto nas propagandas, talvez não passasse tanta credibilidade”, conta a jovem, que é descendente de ciganos.

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Natural de Salvador, na Bahia, desde os 7 anos ela mora em Pernambuco. Nessa idade, a cartomante conta que recebeu a irradiação de Iemanjá, se consagrando como filha do orixá. Ainda criança, ela começou a atender o povo, assim como sua mãe, que já desempenhava o trabalho. Porém, foi aos 18 anos que Sarah ganhou destaque como cartomante e cigana, viajando todo o Brasil realizando o trabalho. Atualmente, ela concentrou seus serviços em Pernambuco, com atendimentos no bairro do Janga, na cidade de Paulista, Região Metropolitana, e na própria unidade de Boa Viagem. “Tirei meu diploma com 18 anos. Não é algo exigido pelo Ministério do Trabalho, mas, é um documento de certificação dado por federações religiosas”, frisa a jovem.

No apartamento em Boa Viagem, assim como na unidade do Janga, para se consultar com a filha de Iemanjá é preciso agendar. Os atendimentos não têm tempos determinados, uma vez que variam de cliente para cliente, conforme o problema e o “corpos carregados”. Porém, os preços são muito bem definidos. O jogo de búzios, em que o orixá – intermediado pela Sarah – confirma fatos para os clientes, mas sem descrever nomes e números, custa R$ 90. Já as cartas ciganas, que segundo a cartomante desvenda coisas do passado e fala do presente, têm um valor de R$ 120 por consulta. O tarô, classificado como cartas mais complexas, trabalha o mapa astral da pessoa. Quem precisa desse serviço tem que desembolsar um valor de R$ 150. “Meu preço é mais caro porque meu serviço é de qualidade. Aqui, o cliente só paga pela consulta. O trabalho feito para organizar a vida das pessoas, após as consultas, é de graça”, comenta Sarah. Assim como num comércio - apesar da Sarah não descrever seu trabalho dessa forma -, até com cartão de crédito os clientes podem pagar pelas consultas. Curiosamente, os adesivos das bandeiras dos cartões ficam próximas a imagem de uma santa.

De acordo com a religiosa, os valores cobrados nas consultas servem para a manutenção de seus estabelecimentos e de sua vida familiar. A jovem já trabalhou em outras áreas, porém, é no “mundo das adivinhações” que quer continuar. Casada com um advogado e mãe de um garoto de oito anos, Sarah de Iemanjá é ciente da desconfiança e preconceito de muitas pessoas, entretanto, seu trabalho continua firme e forte e com perfis de clientes bem definidos. “Atendo, por dia, em torno de nove clientes. Meu público é formado por homens e mulheres de 40 a 50 anos. Geralmente eles me procuram para tirar dúvidas do que já sabem. Outros querem trabalhos sobre relacionamentos amorosos, mas, também temos um bom número do mundo dos negócios”, explica. Segundo ela, juízes, empresários, políticos, jogadores de futebol e até médicos estão entre seus clientes.

Clientes convictos, desesperados e os esperançosos

“O agir a tempo salva muitas vidas”. O depoimento é de uma cliente antiga da Sarah de Iemanjá, que conversou com a nossa reportagem enquanto a cartomante realizava um atendimento. A mulher de 58 anos e que se diz secretária, contou que há dois anos procurou os serviços para saber se um tio que estava com uma doença terminal iria sobreviver. De acordo com a cliente, Sarah confirmou que o homem não morreria. “Meu tio era uma caveira ambulante. Hoje, ele está vivo e muito bem. Desde então nunca deixei de procurar a Sarah. Nem sei dizer quanto paguei até aqui. Mas, você renovar sua espiritualidade não tem preço”, disse a cliente.

Indicada por uma amiga, Suely Maria da Silva, 53, que cuida de crianças em uma escola privada, foi pela primeira vez receber a consulta da Sarah. Ela intercedeu pela filha, que há anos sobre com depressão. “Me informaram que a Sarah é uma pessoa boa. Eu pago o que for para ver a minha filha bem. Espero que Deus faça que ela fique bem”, falou Suely. Logo depois do atendimento dela, uma amiga, que não quis ser identificada, aprovou o serviço místico. “Achei ótimo. Vi coisas que fiquei muito surpresa. A Sarah só me fez confirmar o que já sei”, contou, afirmando que pagou R$ 100 pelo serviço e que vai voltar várias vezes.

Teologia – Para o teólogo Carlos Moreira, que há 30 anos trabalha na área, religião e negócios sempre “andaram juntos”. “Lhe dar com o sagrado, seja de qualquer origem, sempre foi um bom negócios”, explica. Segundo eles, a busca pelo futuro e o místico fascinam as pessoas, fato que eleva a procura dos clientes.

Moreira, como teólogo e religioso, não é a favor dessas cobranças. “Não sou favorável. Eu acho que religião não deve se misturar com negócios”, opinou o teólogo.

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