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Assim como os balões foram retirados do imaginário junino, os fogos de artifício também podem estar com os dias contados. O fim dessa tradição é um antigo apelo da comunidade médica, que ganhou força no âmbito legislativo com a reivindicação de idosos, autistas, parturientes e defensores de animais. 

Despachado para análise das comissões da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 220/23 estende a Lei dos Crimes Ambientais para quem solta fogos com estampido em todo território nacional, com pena de um a quatro anos de reclusão.

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Os autores da proposta, os deputados Fred Costa (Patriota-MG) e Delegado Bruno Lima (PP-SP), lembram que o Decreto-Lei 4.238/42 já estabelece critérios mínimos de segurança e regras para a produção, mas consideram a norma insuficiente. 

“Nem mesmo todas as precauções legislativas são suficientes para evitar as tragédias ocorridas pelo mau uso dos explosivos", aponta o texto em análise. 

Em um dos estados em que a cultura do São João é mais presente, o deputado estadual Adalto Santos (PP), através da Indicação 2704/2023, pede que a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), volte a proibir a queima de fogueiras e de fogos de artifício. Em 2020 e 2021, a gestão estadual se mobilizou para impedir a propagação de fumaça no período de maior risco da pandemia. 

Fogueiras também estão ameaçadas. LeiaJá Imagens/Arquivo

Na solicitação, o deputado alega prejuízos ao meio ambiente, à rede elétrica e à saúde pública, com o aumento de internações por acidentes causados pelo manuseio dos artigos confeccionados em pólvora. Ele destacou que, "independente deste período, o uso dessas ferramentas ocasiona perigos para a população".  

"Compreendemos a importância dessas tradições na vida e religiosidade do povo nordestino, mas acreditamos que no momento precisamos dar extrema atenção à saúde das pessoas", argumentou no documento enviado à governadora. 

A tendência também ganha força nos municípios. No mesmo entendimento, ainda em 2021, a prefeitura do Recife editou um decreto que proíbe o uso de fogos de artifício com estampido sonoro em eventos públicos municipais. A norma municipal se estende para ambientes abertos e fechados destinados a eventos públicos e comemorações organizadas pela gestão. 

Para a programação do São João deste ano, a Prefeitura de Petrolina, no Sertão, voltou a adotar o show pirotécnico sem barulho. Todas as festas no Pátio Ana das Carrancas vão utilizar materiais que reduzem o ruído, sem causar uma grande explosão. 

Proibição na pandemia reduziu acidentes

O coordenador de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Miguel Arraes (HMA), Adauto Telino, apoiador do Junho Laranja, campanha em combate e prevenção aos acidentes por fogos e explosivos, alerta para o aumento da demanda durante os festejos junino e confirma a queda de casos durante a pandemia. 

“Normalmente, a gente tem um aumento da demanda de queimaduras, amputação de dedos, desarticulação de dedos e lesões na mão”, observou o médico.  

De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), uma em cada 10 pessoas tem um dos membros superiores amputados ao manusear fogos de artifício.

Em 2022, foram registrados 26 casos entre maio e julho, enquanto nos meses de janeiro a março ocorreram 18 casos. A comparação corresponde ao aumento de 45% nesse tipo de atendimento. 

O coordenador do HMA explicou que a maioria das vítimas são homens jovens, em plena capacidade produtiva. Eles geralmente são mantenedores dos seus lares e acabam incapacitados ou suspensos de exercer as atividades. 

“Isso requer um aumento inclusive no número de pacientes que vão ficar dependentes do Estado depois pelo INSS”, frisou Adauto. 

Além de deixar de vez de soltar fogos, a recomendação é não os manusear em vias públicas nem envolver crianças. Caso você seja vítima de um acidente, envolva imediatamente a área queimada com um pano limpo e busque uma unidade de saúde.

A lavagem com água corrente é importante se o local ferido estiver muito sujo. Evite tocar nas bolhas ou usar cremes, pomadas ou receitas caseiras antes da avaliação médica. 

O público de Gustavo Mioto levou um susto, no último domingo (16), durante o show dele na Expo Guaçu, em Mogi Guaçu (SP).  Algumas pessoas sofreram ferimentos leves após serem atingidas por fogos de artifício durante a apresentação. A equipe do artista pediu desculpas pelo incidente através de uma nota.]

Após o evento, a assessoria de Mioto enviou uma nota à imprensa lamentando o ocorrido e se desculpando com os fãs. “Após o show, o cantor recebeu os envolvidos em seu camarim e prestou solidariedade e pedido de desculpas as mesmas, se colocando à disposição".

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A nota também informou que o equipamento de fogos não será mais usado nos shows do cantor a fim de evitar novos acidentes. "A equipe e o empresário do cantor estão à frente do ocorrido e já estão em contato com as pessoas envolvidas prestando o suporte necessário. O uso do equipamento de efeitos será definitivamente suspenso dos próximos shows do cantor."

Uma britadeira que estava sendo transportada por um caminhão prancha caiu do veículo nesta terça-feira (21), na BR-101, no Recife, próximo ao Centro de Treinamento do Náutico, sentido Ceasa, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

A corporação informou, através de nota, que ninguém ficou ferido com o ocorrido e que o trânsito estava intenso no local na tarde de hoje. 

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Parentes das aranhas e dos carrapatos, os escorpiões são animais peçonhentos cuja picada pode causar sérios problemas à saúde. Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2021, foram registrados mais de 154 mil acidentes por picada de escorpião no Brasil. A pasta alerta que não há evidências científicas de que tratamentos caseiros funcionem e diz que, em caso de picada, o paciente deve procurar atendimento médico imediato.

Algumas espécies de escorpião já estão fortemente adaptadas ao ambiente urbano. Em caso recente registrado em Brasília, o menino Thomas Caitano, de 2 anos, foi picado pelo animal enquanto dormia, em um apartamento em Águas Claras. A criança permanece internada em estado grave, sem previsão de alta, e a família pede doação de sangue do tipo A+.

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O ministério reforça que, no verão, a atenção deve ser redobrada por causa do clima úmido e quente.

Espécies

No Brasil, existem quatro principais espécies de escorpião: escorpião-amarelo, encontrado em todas as regiões e o que mais preocupa, por ser o mais venenoso; escorpião-marrom, encontrado na Bahia e em alguns locais do Centro-Oeste, Sudeste e Sul; escorpião-amarelo-do-nordeste, mais comum no Nordeste, com registros em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina; e escorpião-preto-da-amazônia, principal causador de acidentes e mortes na Região Norte e em Mato Grosso.

Sinais e sintomas

De acordo com o ministério, quando a pessoa é picada por escorpião, a dor é imediata em praticamente todos os casos. Há ainda sensação de formigamento, vermelhidão e suor no local. Após alguns minutos ou horas, principalmente em crianças, que são mais vulneráveis ao veneno, podem aparecer sintomas como tremores, náuseas, vômitos, agitação incomum, produção excessiva de saliva e hipertensão.

A pasta destacou que todos os escorpiões são venenosos e diz que os riscos aumentam de acordo com a quantidade de veneno injetado e em quão nocivo o veneno de cada espécie é para o corpo humano. Os casos leves, que não necessitam da aplicação do antiveneno, representam cerca de 87% do total de acidentes.

O soro antiescorpiônico é disponibilizado apenas nos hospitais de referência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Prevenção

Os escorpiões que habitam no meio urbano alimentam-se principalmente de baratas e são comuns em locais onde há acúmulo de lixo. São animais que não atacam, mas se defendem quando ameaçados. Segundo o ministério, para evitar encontros indesejados, é importante manter sacos de lixo bem fechados, jardins e quintais limpos e evitar acúmulo de entulho, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das residências.

Em casas e apartamentos, é importante usar soleiras nas portas e janelas; telas em ralos do chão, pias e tanques; afastar camas e berços das paredes; evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão e manter o gramado aparado. Outra recomendação é não colocar a mão em buracos, embaixo de pedras ou em troncos apodrecidos e usar luvas e botas de raspas de couro para realizar atividades que representem certo risco, como manusear entulho e material de construção.

Nas áreas rurais, além de todas essas medidas, é essencial preservar os chamados inimigos naturais dos escorpiões: lagartos, sapos e aves de hábitos noturnos, como corujas.

“O Ministério da Saúde não recomenda a utilização de produtos químicos (pesticidas) para o controle de escorpiões. Esses produtos, além de não possuírem, até o momento, eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando o risco de acidentes.”

Junto com as festas juninas vem a tradição de soltar fogos de artifício. Por conta disso, o Procon Pernambuco está com uma programação de fiscalização e os consumidores devem ficar atentos. Em dois dias de ação, o órgão já recolheu 115 embalagens de fogos vencidos sendo comercializados no Recife.

Na segunda-feira (13), 73 embalagens de fogos inapropriados para uso foram recolhidos pelo Procon na Avenida Beira Rio, localizada no bairro da Torre, Zona Norte da capital pernambucana. 

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Durante fiscalização na tarde da terça-feira (14), mais 42 embalagens de diferentes tipos de fogos estavam sendo vendidos na Rua Professor João Medeiros, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.  

O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Marcelo Canuto, detalha que "o Procon-PE está com uma programação de fiscalizações voltada para o período junino como forma de oferecer ao consumidor opções de preços mais baratos de produtos e alimentos tradicionais da época e segurança com as fiscalizações em barracas de fogos".

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou nesta quinta-feira (2) um alerta de perigo devido à possibilidade de chuvas intensas em quatro estados da Região Nordeste. O alerta vale desta sexta-feira até a manhã de sábado (3) e os temporais são esperados para o litoral do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. Segundo o instituto, as chuvas podem variar entre 50 e 100 milímetros ao dia (mm/dia), com ventos intensos de 60 a 100 quilômetros por hora (km/h).

As chuvas devem atingir as capitais São Luís e Fortaleza e as regiões "norte cearense, noroeste cearense, leste maranhense, norte maranhense, oeste potiguar, oeste maranhense, metropolitana de Fortaleza, Jaguaribe, norte piauiense, sertões cearenses, central potiguar, centro-norte piauiense, agreste potiguar, leste potiguar".

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A meteorologia alerta que o volume de chuvas aumenta o "risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas".

O alerta ocorre na sequência das chuvas que atingiram Pernambuco e Alagoas nos últimos dias.

Em Pernambuco, o último balanço da Defesa Civil do estado divulgado na noite desta quarta-feira (1°) informa que o número de mortos chegou a 120 pessoas. O total subiu após os bombeiros resgatarem cinco corpos e a morte de nove pessoas em unidades de saúde.

Dois corpos foram resgatados na Comunidade Vila dos Milagres, na zona oeste da capital pernambucana. Uma das vítimas era uma criança, encontrada a três metros de profundidade. Outros dois corpos foram retirados em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. Uma das pessoas era uma mulher. O quinto corpo, de uma vítima carregada pela enxurrada, foi localizado em Limoeiro, no agreste do estado.

O total de desabrigados saltou para 7.312 pessoas. De acordo com o governo pernambucano, eles estão alojados em 66 abrigos em 27 municípios. Mais de 40 cidades de Pernambuco decretaram ou estão em processo de decretar situação de emergência.

Em Alagoas, o boletim da Defesa Civil estadual aponta que, até o início da tarde de ontem, 11.894 pessoas estavam desabrigadas ou desalojadas nos 33 municípios que tiveram a situação de emergência decretada.

Uma cliente da Gol tentou despachar um botijão de gás em um voo do Recife para São Paulo, na madrugada da quarta-feira (23). O cilindro destinado ao compartimento de cargas do avião foi encontrado por um funcionário da empresa, que advertiu a passageira sobre o perigo da bagagem. 

O momento em que o funcionário encontrou o cilindro foi gravado e mostra o homem retirando a embalagem de papelão e, em seguida, um saco que cobria o cilindro. Ele informou a passageira que o objeto ficaria retido por representar risco para o voo. 

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"Estou só mostrando aqui que isso aqui não pode ser despachado, não, certo? Isso aqui é praticamente uma bomba, a senhora derruba um avião com um negócio desses. Não pode embarcar”, disse. A mulher pergunta se, mesmo vazio, o botijão não pode ser despachado. "Vazio, cheio. Não pode", complementou o colaborador. 

Apesar do transtorno, ela conseguiu embarcar no voo 1611 do Aeroporto Internacional do Recife com destino ao Aeroporto de Guarulhos, sem o botijão. 

Em nota, a Gol Linhas Aéreas indicou que o funcionário cumpriu o procedimento padrão recomendado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para garantir a segurança dos passageiros e tripulantes, e que as regras de bagagens são disponibilizadas desde a compra da passagem. 

"O colaborador da companhia, em procedimento padrão de segurança, identificou que a bagagem possuía item perigoso e, de pronto, comunicou à cliente que o mesmo não poderia ser despachado, pois representaria um risco ao voo. Todo o procedimento transcorreu de forma tranquila e a cliente embarcou normalmente", apontou a companhia. 

"A companhia reforça que as regras de bagagem estão disponíveis para consulta e informação desde o momento da compra até o embarque, seja pelo site da companhia e demais canais de atendimento - físicos e online, ou mesmo pelos totens e equipe dos aeroportos", reforçou o comunicado.

O 99 Pop lançou um recurso com o interesse de garantir mais segurança aos motoristas e passageiros. Em casos de perigo ou ameaça durante as viagens, o Patrulha 99 envia equipes especializadas em motocicletas ou carros para prestar o suporte necessário. O serviço já é testado em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Diante de uma situação de emergência identificada, o patrulhamento é acionado pela inteligência artificial que monitora a plataforma. Exemplos de ocorrência são: desvio de percurso, paradas longas ou trajeto com tempo acima do previsto.

Em seguida, a Central de Atendimento compartilha informações da viagem com a Polícia e encaminha um veículo para o local onde está o carro parceiro. O patrulhamento presta o apoio e também pode acionar outros serviços de emergência.

A queda do muro do metrô em cima de Kemilly Kethelyn, de oito anos, durante uma festa de Dia das Crianças na Favela do Papelão, no bairro do Coque, área Central do Recife, evidenciou o grave risco estrutural que aflige os moradores do entorno do sistema da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O LeiaJá percorreu os arredores de quatro estações e identificou que as condições de insegurança se repetem ao longo da extensão das barreiras que dão acesso à linha eletrificada.

Em trechos das estações Joana Bezerra, Mangueira, Santa Luzia e Cavaleiro, a falta de reparos é percebida na degradação dos muros, que vulnerabiliza até mesmo quem caminha na área. Ferragens expostas, buracos, pedaços quebrados e a instabilidade das armações expõem o perigo iminente de queda das estruturas de concreto.

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A falta de algumas placas e de arames farpados ainda facilitam a invasão ao sistema, e torna comum ver pessoas transitando próximo aos trilhos. Além do perigo à vida, a negligência quanto à manutenção incide no bolso dos usuários, já que o serviço precarizado tem uma rotina de superlotação e é, segundo a CBTU, a condição decorrente do rendimento incompatível com os gastos necessários para garantir um sistema de qualidade.

“É sabido que o orçamento de custeio da Companhia é menor do que a necessidade existente, motivo esse que se faz necessário agir sobre demandas, mas sempre prezando pela segurança e confiabilidade do sistema”, argumentou em nota enviada ao LeiaJá.

O que diz a CBTU

No comunicado, a empresa explicou que, após o acidente com a menina no Coque, realiza vistoria sobre os 71km de muros e que as demandas serão enviadas ao setor de manutenção. O levantamento ainda não foi concluído.

A companhia reforça que as placas são “constantemente perfuradas para entrada ilegal no sistema, sofrem com ação do fogo na queima do lixo por parte das comunidades, sofre com o esgoto não encanado e com construções irregulares. Onde não há ações do tipo, as placas mantêm sua estrutura em perfeito estado”.

Nos primeiros dez meses de 2021, a CBTU contabilizou 41 pedidos de manutenção em seus muros e garante que todos os locais foram vistoriados, inclusive, atendeu alguns de imediato pelo grau de urgência, enquanto os demais foram programados.

Sobre o caso de Kemilly, a CBTU explica que já atendeu aos pleitos da família e se comprometeu em oferecer “suporte social”. A empresa comunica que criou o Comitê de Monitoramento das Ações Necessárias para analisar as áreas de risco.

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A Microsoft pediu nesta quarta-feira (7) que os usuários de computadores Windows instalem uma nova atualização para evitar que hackers explorem uma falha potencialmente séria no sistema operacional. A empresa explicou que os hackers poderiam explorar a vulnerabilidade conhecida como "PrintNightmare", que permitiria o controle do computador por meio do sistema de impressão usado em locais de trabalho com impressoras de rede.

"Um invasor que consegue explorar esta vulnerabilidade pode manipular arbitrariamente o código com privilégios de sistema", afirmou a Microsoft em uma mensagem divulgada na noite de terça-feira. “Um intruso poderia então instalar programas; visualizar, alterar ou excluir dados; ou criar novas contas com direitos totais de usuário”, completou a empresa.

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A Microsoft pediu para que a atualização seja instalada imediatamente e indicou que todas as versões do Windows são vulneráveis, mas não há atualizações de segurança para todas elas ainda. O problema envolve o programa da impressora e foi explorado por hackers, de acordo com pesquisadores de segurança cibernética.

O "kit covid", tratamento sem eficácia comprovada que combina o uso de azitromicina, hidroxicloroquina e ivermectina, está sendo consumido por parte da população contra a covid-19, muitas vezes com prescrição médica, mas vem sendo questionado por profissionais de saúde e contestado pela comunidade científica internacional. Isso porque o uso equivocado pode provocar hepatite medicamentosa.

Hepatite medicamentosa é uma grave inflamação no fígado causada pelo mau uso e pelo excesso de medicamentos. Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aponta que, além do kit não ter resultados positivos para o tratamento da covid-19, ainda pode causar graves riscos à saúde.

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Segundo o médico hepatologista Rafael Ximenes, o kit é um fator preocupante principalmente pela falta de eficácia das medicações, que não ajudam a prevenir nem a tratar a doença.”Esses remédios possuem efeitos colaterais, inclusive lesões no fígado. A azitromicina, por exemplo, causa lesão no fígado em torno de 1 a 2% das pessoas que a usam. O risco da ivermectina é menor e a hidroxicloroquina parece ser nesse aspecto a mais segura, mas pela escala que essas medicações estão sendo usadas, milhares, talvez milhões de pessoas estejam usando, mesmo com o risco de 1% passam a ser muito alto e muitas pessoas, infelizmente, vão ter lesões no fígado por isso”, afirma.

A manifestação da doença é variável. Os sintomas podem aparecer em poucos dias ou até depois de alguns meses após o início da medicação. “Os primeiros sintomas podem ser leves e inespecíficos, como fraqueza, desânimo, falta de apetite, desconforto no abdome e enjoos. Nos casos mais graves, após alguns dias da semanas destes sintomas, podem aparecer a icterícia e depois a encefalopatia hepática”, explica o doutor.

 Ainda de acordo com o hepatologista, já foram registrados casos fatais de pessoas que optaram pelo tratamento. “Já têm casos de pessoas que precisaram de transplante por causa do kit covid e alguns pacientes até faleceram por isso. Então recomendamos que a população tome muito cuidado e não se automedique”, alerta Rafael Ximenes.

Sobre o tratamento para a doença, o doutor conta que a principal medida é a suspensão imediata dos medicmentos. “Na maioria dos casos, o tratamento é suspender a medicação que causou a lesão e esperar o fígado se recuperar. Vale lembrar que o fígado é um órgão com alta capacidade de regeneração. Em alguns casos, há tratamento específico para a lesão por aquele medicamento. Vale ressaltar que este tratamento deve ser feito por médico hepatologista com experiência neste tipo de lesão, e nunca por conta própria”, relata.

Por Rebeca Costa.

 

 

 

A Anvisa divulgou nessa segunda-feira (5) o Comunicado 3/2021, que trata dos riscos à saúde da população causados pelo uso indiscriminado de medicamentos, sem orientação profissional, e também do processo de notificação de eventos adversos.

A automedicação, principalmente neste momento de pandemia, tem preocupado ainda mais as autoridades sanitárias em todo o mundo. É preciso que as pessoas se conscientizem dos riscos reais dessa prática, que pode causar reações graves, inclusive óbitos.

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Todo medicamento apresenta riscos relacionados ao seu consumo, que deve ser baseado na relação benefício-risco. Ou seja, os benefícios para o paciente devem superar os riscos associados ao uso do produto. Essa avaliação é realizada a partir de critérios técnico-científicos, de acordo com o paciente e o conhecimento da doença.

Para se ter uma ideia da dimensão e da gravidade do problema, a Organização Mundial da Saúde, a OMS, calcula que mais de 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada. Além disso, metade de todos os pacientes não faz uso dos medicamentos corretamente.

Notificação

É imprescindível que profissionais de saúde e cidadãos notifiquem as suspeitas de eventos adversos, mesmo sem ter certeza da associação entre o evento adverso e o medicamento. A notificação torna possível identificar novos riscos e atualizar o perfil de segurança dos medicamentos.

Os eventos adversos a medicamentos devem ser notificados pelo VigiMed. A qualidade dos dados inseridos no sistema é fundamental para subsidiar a análise pelas equipes especializadas. Importante identificar o produto e informar o fabricante e o número do lote.

Acesse a íntegra do Comunicado 3/2021.

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Com o passar dos anos, o acesso à tecnologia se tornou cada vez mais fácil e muitos se utilizam dela diariamente para várias finalidades, seja para trabalhar ou estudar, como também para momentos de lazer e diversão. Porém, em alguns casos, o consumo excessivo de internet pode gerar a chamada dependência digital, que é caracterizada pela extrema necessidade que uma pessoa tem de estar o tempo inteiro conectada a qualquer tipo de aparelho eletrônico pelo prazer instantâneo causado.

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De acordo com especialistas, algumas causas associadas à dependência digital são a depressão, dificuldade de interação com outras pessoas, problemas de autoestima, entre outros. A utilização excessiva dos aparelhos tecnológicos também pode fazer com que os usuários adquiram a nomofobia – medo irracional de ficar longe do celular e eletrônicos no geral.

Médicos também apontam que o uso abusivo de tecnologias pode causar insônia e dores nas costas, nas mãos, nos punhos, no pescoço e outras inflamações no corpo, humano devido à repetição de movimentos.

A psicóloga Carolina Fernandes associa a dependência digital ao fato de vivermos em uma sociedade imediatista. Segundo ela, as gerações mais novas, crianças e adolescentes, vão crescendo com a necessidade de que as coisas aconteçam e sejam resolvidas o mais rápido possível. O celular é um dos maiores responsáveis por isso.

“Tudo, absolutamente tudo, a gente já consegue resolver na palma da mão pelo celular. Esse é um dos motivos da dependência digital. Cada vez mais os meios digitais favorecem para que a gente não perca tempo e que as coisas aconteçam mais rápido”, observa Carolina.

A psicóloga diz que outra possível causa é a mudança de rotina. As crianças, explica, estão tendo acesso a tablets, computadores, aos canais do YouTube na internet cada vez mais cedo e isso acaba mantendo-as em casa. “A rotina dos pais da nossa sociedade é muito diferente da rotina de antigamente. Pais passam mais tempo na rua, a criança passa mais tempo na escola, com babá, com outro membro da família e, querendo ou não, também por causa da violência que a gente vive atualmente que é muito maior do que a violência de antigamente”, esclarece. 

Carolina diz que é possível identificar que o vício se torna algo fora do normal e disfuncional quando uma criança, um adolescente ou um adulto passa muito tempo fazendo uso de mídias sociais e de ferramentas digitais, a ponto de atrapalhar a sua rotina, e quando se sente irritado ao ficar sem elas. “Quando você começa a perceber que aquilo vira uma parte essencial na vida desse sujeito, já é um sinal de alerta”, informa.

A psicóloga também fala que a dependência digital pode afetar o estilo de vida de alguém a partir do momento em que a pessoa passa a preferir o cenário digital ao real, substituindo um pelo outro. “Ambiente sociais, pessoas reais e espaços em que você vai conversar 'olho no olho' perdem o sentido e essa pessoa prefere o estilo de vida em que ela conversa pelo celular”, explica.

Carolina afirma que, apesar de vivermos em uma sociedade extremamente digital e a nossa vida girar em torno disso, existe a possibilidade de transformar o uso excessivo dos meios digitais e plataformas virtuais em algo mais funcional. A psicóloga também alerta, em casos de crianças e adolescentes que ainda estão em processo de formação da personalidade, que os pais podem ajudar nessa fase de construção sendo referência para os filhos dentro de casa. No momento que surgirem os primeiros sinais de relação disfuncional com os meios digitais, orienta, é válido ligar o sinal de alerta e procurar ajuda.

“Acredito que inicialmente é muito pelo espelho mesmo que essa criança vê qual a referência que ela tem do uso dos meios digitais. Quando um pai ou mãe percebe um comportamento disfuncional do seu filho, a ajuda nesse processo é procurar terapia, um psicólogo que possa acompanhar essa criança e também encontrando meios de ressignificar o tempo dela”, complementa Carolina.

A dependência na juventude

Brena Patrícia Viana, 22 anos, estudante de Publicidade e Propaganda, conta como a relação com o mundo digital teve impacto na vida dela desde muito cedo. “Já fui ter celular a partir da pré-adolescência em diante. O uso da internet, ter redes sociais, ter uma dependência já foi mais na minha adolescência para a juventude por questões de estudos e outras necessidades”, revela.

Brena diz que percebeu que o consumo da internet era algo fora do normal quando a rede caía, quando ia para algum lugar sem acesso a ela ou quando ia passar muito tempo sem usá-la e ficava preocupada por causa disso, sentindo-se dependente da internet. “Mesmo que não fosse pra postar algo ou necessariamente pra falar com alguém, se comunicar. Era uma questão de realmente estar ultrapassando os limites, de ficar com o comportamento totalmente diferente por não ter internet, achar entediante”, conta.

A estudante relembra que já teve a experiência de ficar ansiosa ao ir para locais onde não teria acesso às redes. “Acabo mexendo no celular sem ter no que mexer, começo a olhar arquivos, fotos, vídeos, músicas. Mas você tem aquela dependência e você está mexendo mesmo sem ter o acesso à internet. Tem um lado bom, porque acabo tentando focar em outras coisas, tipo a leitura ou alguma outra coisa que tire aparelhos eletrônicos do caminho”, diz.

Brena destaca o período da pandemia como o momento em que mais se sentiu prejudicada e com o emocional afetado pelo uso excessivo de tecnologias. Por estar em casa, mesmo que tivesse outros afazeres, passou a estar ainda mais ativa nas redes sociais. “Fui percebendo que o excesso de informações, principalmente com a quantidade de fake news, me deixou completamente mal a ponto de ter crises de ansiedade, medo e vários transtornos por causa do uso da internet. Eu não estava sabendo equilibrar e fazer aquilo ser bom, procurar coisas boas”, explica.

Brena conta que, para contornar o vício, costuma organizar os horários que vai precisar para estudar ou para fazer trabalhos e que busca alternar os momentos em que faz o uso do celular durante o dia. A estudante também revela que tenta focar em outras coisas que não envolvam a internet, como a leitura.

“Claro que hoje, com a pandemia, dependo muito dos aparelhos eletrônicos pra ter acesso aos estudos, mas eu procuro outras formas para estudar que eu não tenha que usar nenhum dos dois (celular e internet). Então ler alguma coisa que for acrescentar, fazer outra coisa como arrumar a casa, o guarda-roupa, alguma coisa que tire totalmente do foco e deixe o celular de lado ao ponto de não precisar pegar nele pra fazer algo que vai me distrair”, complementa.

Os benefícios e malefícios da era digital

Wendel Castro, professor e coordenador dos cursos de computação da UNAMA - Universidade da Amazônia, explica que existem vários estudos indicando que os vícios tecnológicos tiveram início a partir do surgimento da internet, principalmente com o "boom" dos smartphones, e estão muito associados à presença das pessoas no meio digital e ao medo que elas têm de se sentirem excluídas digitalmente.

O professor cita a Organização Mundial da Saúde (OMS) que reconheceu, em junho de 2018, o vício em jogos, ou "gaming disorder", como um dos transtornos que afetam a saúde mental. Ele explica que os usuários da internet são sempre estimulados, de alguma forma, a estarem jogando ou a criarem redes sociais que podem ser divulgadas, curtidas e compartilhadas. “Isso vai pro ego das pessoas e faz com que elas fiquem viciadas nas informações, nas vidas das pessoas, dos famosos, o que estão fazendo, o que estão comendo”, complementa.

Wendel comenta que a internet em si é uma das maiores criações de todos os séculos e tem muitas vantagens, como a informação, conhecimento e aprendizagem. “Antigamente nós precisávamos ir a uma biblioteca pra achar um livro. Hoje nós conseguimos através de uma pesquisa, uma palavra-chave, buscar todos os livros possíveis. Teríamos que nos deslocar pra assistir aula, hoje a gente consegue assistir aula e cursos pelo YouTube”, exemplifica.

O professor também cita como benefícios da era digital a conectividade, o compartilhamento e a rapidez da comunicação, além da facilidade que as pessoas têm para realizar as coisas através da internet. “O vender e ganhar dinheiro também são benefícios voltados para a internet, onde as pessoas estão utilizando suas redes sociais como loja virtual”, diz.

Apesar de existirem inúmeras vantagens, Wendel alerta para os malefícios que vão além da dependência digital, como a invasão de privacidade, informações soltas devido ao aumento de popularidade em redes sociais, dados compartilhados de maneira muito mais rápida e que acabam deixando as pessoas cada vez mais expostas, entre outros. “Quando estou tendo acesso a tudo, esse tudo pode fazer com que eu tenha muitas vulnerabilidades”, complementa.

O professor também comenta como a própria tecnologia pode intervir no uso excessivo dela e que existem sites, programas e aplicativos de intervenção para tratar transtornos e vícios. “Existem, dentro desses sites, intervenções para educar essas pessoas em relação a tudo que elas estão vivendo de uma forma menos invasiva, menos agressiva e permitem que os clientes consigam acessar informações sobre o que eles estão passando, sintomas, distúrbios, e vão ter um diagnóstico, uma estratégia pro tratamento como um todo”, explica.

Wendel finaliza dando destaque para os sites e aplicativos que auxiliam as pessoas no tratamento de outros vícios, como o alcoolismo, por exemplo. “Temos hoje em dia essa intervenção terapêutica com um suporte mais humano em que, através de uma rede social, através de um feedback no e-mail, videochamada ou uma mensagem instantânea, conseguem estar conversando com essas pessoas – então a tecnologia ajuda mais uma vez nisso”, diz.

Por Isabella Cordeiro.

 

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A cadeia produtiva do açaí movimenta a economia de Curralinho, município localizado ao sul da ilha do Marajó, no Pará, a 139 quilômetros de Belém. No rio Canaticu os peconheiros coletam o fruto para consumo e venda. Em 2016, o Instituto Peabiru e parceiros fizeram um estudo na localidade e constataram que a extração do produto é uma das atividades mais perigosas do Brasil. Veja o vídeo acima.

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Mais da metade dos quase 34 mil habitantes mora em comunidades ribeirinhas. Muitos vivem do açaí. 

Na pesquisa do Instituto, 89% dos entrevistados disseram que alguém da família ou vizinho já sofreu um acidente de trabalho no açaizal (propriedade onde a palmeira açaizeiro é plantada). 

Picadas de insetos, espetadas nos olhos com a ponta de galhos e folhas, fraturas por conta de queda, escoriações pra descer do açaizeiro, corte nos braços pela faca, rasgadura, distensão muscular são algumas sequelas deixadas pela coleta artesanal.

Depois dos acidentes, as dificuldades para conseguir benefícios sociais aumentam devido à informalidade da atividade na relação de trabalho, pois não há vínculo empregatício. Mais difícil ainda é encontrar dados sobre os acidentes.  

Segundo a pesquisa do Peabiru, em 54% dos casos a consequência do acidente causou a internação do paciente. Depois de cirurgias ou melhora no quadro, alguns procuram atendimento no Centro de Reabilitação de Curralinho.

Na tentativa de mudar essa realidade, o mecânico Trajano José, de Tucuruí, sudeste do Pará, inventou a Colheitadeira de Açaí, uma máquina que dispensa a subida do apanhador até o cacho, evitando a queda repentina. O equipamento já foi testado pelos extrativistas de açaí do rio Canaticu, que não se acostumaram com a colheitadeira. Uma das reclamações é quanto à quantidade do fruto que é retirado, pois, com o equipamento, o volume de açaí colhido é muito menor se comparado à coleta pelo método tradicional.

Por Jesiel Farias.

 

 

No último domingo (13), diversos órgãos ligados ao governo dos Estados Unidos sofreram um ataque hacker que pode ter comprometido informações importantes do país. Um dos sistemas atacados pertence ao Departamento de Energia e Segurança Nacional Nuclear dos EUA, que controla, entre outros elementos, o arsenal nuclear do país norte-americano.

De acordo com o site Politico, o próprio departamento conseguiu coletar evidências que confirmam o acesso não autorizado às suas redes internas. O acesso teria sido possível por meio de um código embutido em um software da SolarWinds, companhia que prestava serviço a diversos órgãos afetados. 

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No total, a ação afetou ao menos seis agências governamentais em três estados norte-americanos. A porta-voz do Departamento de Energia, Shaylin Hynes, afirmou em comunicado oficial que até o momento, o malware teria atingido apenas redes de trabalho, sem afetar funções essenciais de segurança. Apesar disso, foi possível armazenar dados e ver comunicação por e-mails de usuários das plataformas internas.

Possível alvo dos cibercriminosos, a Microsoft também afirmou ter encontrado códigos maliciosos em seu sistema, o que pode apontar que a gigante dos computadores também seria uma vítima em potencial.  A empresa emitiu uma nota informando que mais de 40 grandes clientes em todo o mundo foram afetados pelo ataque, 80% deles nos Estados Unidos. 

O órgão mais atingido foi a Comissão Federal de Regulamentação de Energia (FERC), porém, o Departamento de Tesouro, de Segurança Interna e do Comércio, a Administração Nacional de Telecomunicações e outras agências federais também foram afetadas. A Rússia foi apontada como possível base dos hackers, mas o país negou participação no ataque. 

Recentes ataques de baleias a diferentes tipos de embarcação ao longo do litoral de Portugal e Espanha têm deixado cientistas surpresos.

Os incidentes, protagonizados pelas orcas, comumente chamadas de "baleias assassinas", têm sido relatados desde finais de julho.

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Desde então, pelo menos dois barcos já tiveram seus lemes danificados, enquanto outros apresentaram danos consideráveis devido a investidas das orcas, segundo publicou o jornal The Guardian.

O último dos incidentes se deu próximo de Coruña, na Espanha, na última sexta-feira (11). Na ocasião, a empresa Halcyon Yachts conduzia um barco de dez metros para o Reino Unido quando uma orca se chocou com a popa pelo menos 15 vezes. No vídeo abaixo é possível ver o momento em que a orca atingiu a embarcação.

Quase que simultaneamente, alertas por rádio foram feitos após orcas terem sido vistas a cerca de 110 quilômetros de Vigo, na Espanha, próximo de uma área de outras duas colisões.

Em 30 de agosto, um navio de bandeira francesa solicitou ajuda à Guarda Costeira espanhola relatando estar "sob ataque" de um grupo de orcas.

Enquanto isso, em 29 de julho, um barco próximo do cabo de Trafalgar ficou cercado por nove orcas. Batendo no casco da embarcação por cerca de uma hora, as baleias lograram fazer o barco girar 180 graus, danificando motor e leme da embarcação.

Segundo Victoria Morris, que estava no barco, a ação das baleias foi "totalmente orquestrada". Outros ataques semelhantes também foram reportados.

'Gangue de baleias'?

Embora não se saiba se os incidentes são protagonizados pelo mesmo grupo de baleias, de acordo com a especialista em baleias Ruth Esteban, é muito improvável que tal comportamento esteja sendo apresentado por dois grupos de baleias.

Por sua vez, Alfredo López, biólogo da Coordenação para o Estudo de Mamíferos Marinhos na Galícia, Espanha, as baleias vão para a costa no mês de setembro a partir do golfo de Cádiz para buscar atum na baía de Biscaia.

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Da Sputnik Brasil

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Pará, só neste ano já foram registradas cerca de 669 ocorrências de incêndios em edificações no Estado. Na Região Metropolitana de Belém, esse número chegou a 412, seguido por Santarém, com 34, Marabá, que registrou 30, Altamira e Castanhal, com cerca de 25 situações. Na RMB, por exemplo, a corporação estima um aumento de 2,74% do número de casos em relação ao ano passado, enquanto em Santarém há um aumento de 9,68%.

Os Bombeiros informam que as principais causas de incêndio ainda estão relacionadas aos chamados fenômenos termoelétricos em aparelhos eletroeletrônicos, como curto-circuito, sobrecarga de energia e instalações elétricas em mau estado de conservação.

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O executivo da área de Segurança da Equatorial Pará, concessionária de energia do Estado, Alex Fernandes, faz um alerta para a situação. “A gente tem que começar lembrando que as instalações elétricas internas de qualquer imóvel são de responsabilidade do cliente e somente um profissional habilitado deve ser chamado para fazer os reparos nessas fiações. É de extrema importância que essa manutenção seja realizada a cada cinco anos”, ressalta o executivo.

Além dos cabos elétricos que podem ficar deteriorados com a ação do tempo, há também a necessidade de cuidados com alguns hábitos do dia a dia, que se não forem feitos de forma correta podem causar prejuízos e acidentes graves. Um exemplo é o uso de benjamins com vários aparelhos ligados, o que pode causar superaquecimento e incêndios.

Confira algumas orientações sobre segurança:

- Usar protetores de tomadas sempre que estiverem fora de uso para evitar a exposição de crianças pequenas ao risco de contato com a eletricidade.

- Desligar o disjuntor no quadro de distribuição, antes de qualquer serviço que envolva o contato com a eletricidade em casa.

- Não fazer uso de eletrodomésticos e/ou eletroeletrônicos conectados à tomada durante tempestades e vendavais.

- Manter sempre limpos os ventiladores para que não haja acúmulo de resíduos, travando e gerando superaquecimento do aparelho.

- Evitar o uso permanente de benjamins, extensões e ts, preferindo a instalação de novas tomadas.

- Chamar sempre um profissional qualificado, que entenda os perigos e riscos da eletricidade, para realizar serviços no imóvel.

- Ao sair de casa, trancar as portas de todos os cômodos, pois caso ocorra um incêndio, na ausência de pessoas, as portas servirão como barreiras, retardando a propagação do incêndio.

Serviço

Em caso de incêndio, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado mediatamente, pelos números 190 e 193.

Com informações da assessoria da Equatorial Pará.

 

A volta às aulas pode representar um perigo a mais para cerca de 9,3 milhões de brasileiros (4,4% da população total) que são idosos ou adultos (com 18 anos ou mais) com problemas crônicos de saúde e que pertencem a grupos de risco de Covid-19. Isso porque eles vivem na mesma casa que crianças e adolescentes em idade escolar (entre 3 e 17 anos). A quantidade de pessoas que pode passar a se expor ao novo coronavírus foi calculada por análise da Fiocruz feita com base na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), que foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Laboratório de Informação em Saúde (LIS) da Fiocruz.

São Paulo é o estado com maior número absoluto de pessoas nessa situação, cerca de 2,1 milhões de adultos e idosos em grupos de risco com crianças em casa, seguido por Minas Gerais (1 milhão), Rio de Janeiro (600 mil) e Bahia (570 mil). O Rio Grande do Norte é o que possui a maior percentagem da população nesses grupos: 6,1% do total.

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Pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz) analisaram dados da PNS 2013 sobre dois grupos populacionais que se encontram nos chamados grupos de risco da Covid-19: os adultos com idade entre 18 e 59 anos que têm diabetes, doença do coração ou doença do pulmão, e os idosos (com 60 ou mais anos). Em seguida, cruzou os dados para verificar quantos desses dois grupos residem em domicílio com pelo menos um menor entre 3 e 17 anos – ou seja, em idade escolar. 

O resultado do estudo trouxe números preocupantes. Quase 3,9 milhões (1,8% da população do país) de adultos com idade entre 18 e 59 anos que têm diabetes, doença do coração ou doença do pulmão residem em domicílio com pelo menos um menor em idade escolar (entre 3 e 17 anos). Já a população idosa (60 anos e mais) que convive em seu domicílio com pelo menos um menor em idade escolar chega a quase 5,4 milhões de pessoas (2,6% da população). 

De acordo com o estudo, o retorno da atividade escolar, que vem sendo anunciado de forma gradativa por vários estados e municípios, coloca os estudantes em potenciais situações de contágio. Mesmo que escolas, colégios e universidades adotem as medidas de segurança (e elas sejam cumpridas à risca), o transporte público e a falta de controle sobre o comportamento de adolescentes e crianças que andam sozinhos fora de casa representam potenciais situações de contaminação por Covid-19 para esses estudantes. O problema é que, se forem contaminados, esses jovens poderão levar o vírus Sars-CoV-2 para dentro de casa e infectar parentes de todas as idades que tenham doenças crônicas e outras condições de vulnerabilidade à Covid-19, representando uma brecha perigosa no isolamento social que essas pessoas mantinham até agora.

Divulgado através da nota técnica 'Populações em risco e a volta as aulas: Fim do isolamento social', da plataforma MonitoraCovid-19, o estudo alerta para o fato de que “a discussão sobre a retomada do ano letivo no país não segue um momento em que é clara a diminuição dos casos e óbitos e ainda apresenta um agravante, que é a desmobilização de recursos de saúde e o desmonte de alguns hospitais de campanha”. 

Epidemiologista do Icict/Fiocruz, Diego Xavier, que participou do estudo, destaca que, até agora, a maioria desses milhões de brasileiros em grupos de risco e que têm algum estudante dentro de casa vinha se mantendo em isolamento social. “Mas a volta às aulas pode representar uma perigosa brecha nesse isolamento. Nós estimamos, no estudo, que se apenas 10% dessa população de adultos com fatores de risco e idosos que vivem com crianças em idade escolar vierem a precisar de cuidados intensivos, isso representará cerca de 900 mil pessoas na fila das UTIs. Além disso, se aplicarmos a taxa de letalidade brasileira nesse cenário, estaremos falando de algo como 35 mil novos óbitos, somente entre esses grupos de risco”, analisa Xavier. 

Christovam Barcellos, sanitarista e vice-diretor do Icict/Fiocruz, acha que seria recomendável que estados e municípios oferecessem aos pais informações necessárias para os cuidados que devem passar a adotar dentro de suas casas. “Se isso não for feito, muitos pais se sentirão inseguros frente à decisão de retomar os estudos presenciais dos seus filhos. Com a expansão da população exposta à infecção pelo vírus, deveriam também ser ampliadas as atividades de vigilância epidemiológica desses grupos vulneráveis por meio de testagens e acompanhamento clínico permanente”, afirma.

Da assessoria da Fiocruz

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A prefeitura de Bragança, no Pará, iniciou a campanha "Não corte uma vida", visando combater o uso de cerol e linhas chilenas, para evitar acidentes contra aves que têm sido vítimas frequentes dessa prática proibida. O crime está previsto no artigo 132 do Código Penal e resulta em detenção. 

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Administrada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), a campanha contará com o acompanhamento dos fiscais ambientais. Quem empinar papagaio de papel, pipa ou artefato congênere fazendo uso de cerol, linha chilena ou qualquer outro material cortante, nas proximidades de via pública, pode ser responsabilizado de acordo com os termos do Art. 132 do Código Penal, por exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo direto e iminente. A pena aos infratores é a detenção de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. 

O prefeito Raimundo Nonato, responsável pela efetivação da campanha, disse que a medida pretende evitar que brincadeira cause danos ambientais. "Somente na sexta-feira, 19 de junho, uma coruja e um gavião foram vítimas de linhas cortantes. Isso não pode continuar. A SEMMA, agora, não somente estará pronta para socorrer os animais vítimas dessa infração, mas, também, para atuar no combate a esse tipo de crime ao meio ambiente. Os fiscais da SEMMA estarão de prontidão para autuar quem estiver empinando pipas ou similares usando linha chilena ou com cerol e os responsáveis pelo crime receberão punição prevista no Código Penal Brasileiro”, concluiu o gestor. 

Para denúncias, entre em contato com os seguintes números: SEMMA: (91) 99916-6872 e Polícia Militar: 190.

Ascom/PMB

 

Nos primeiros seis meses do ano, já foram contabilizados em todo o Pará mais de 3.200 casos de falta de energia motivados por pipas em contato com a rede elétrica. Um levantamento feito pela Equatorial Pará mostra que a capital, Belém, foi a cidade que registrou o maior número, com 485 casos; seguida de Santarém, oeste do Pará, com 300 casos, e Ananindeua, na Região Metropolitana, com 171 casos contabilizados. 

Nesse contexto de pandemia, a energia elétrica tornou-se um item ainda mais essencial, principalmente para unidades básicas de saúde, hospitais e residências. A interrupção do fornecimento é preocupante.

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O executivo da área de segurança Alex Fernandes alerta para os cuidados que precisam ser tomados. "Sabemos que, com a suspensão das aulas, muitas crianças e jovens acabam indo brincar na rua, principalmente com as pipas, por conta da chegada do verão em nosso Estado. Mas é extremamente importante ficar em casa para manter o isolamento social e evitar soltar pipas. A brincadeira precisa ser feita com cuidado para resguardar o fornecimento de energia e principalmente a vida das pessoas", destaca.  

A distribuidora alerta para que ninguém tente resgatar uma pipa enroscada na rede. Além de causar desligamento de energia, um eventual acidente ou pode gerar vítimas fatais.

Veja recomendações

- Se as linhas das pipas ficarem presas em um fio elétrico, não tente resgatar. A recomendação sempre é brincar em espaços abertos, em que não exista nenhum cabo de energia. 

- Evite soltar pipas em canteiros centrais das ruas e locais em que existe fluxo de veículos e não utilize "rabiolas", pois elas podem enroscar nos fios elétricos, podendo ocasionar choque.

- Jamais utilize cerol, linha "chilena" ou papel alumínio na confecção da pipa, pois estes materiais podem provocar curtos-circuitos e colocam em risco à vida de quem brinca e de pessoas que circulam pelo local.

Da assessoria da concessionária Equatorial.

 

 

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