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A cadeia produtiva do açaí movimenta a economia de Curralinho, município localizado ao sul da ilha do Marajó, no Pará, a 139 quilômetros de Belém. No rio Canaticu os peconheiros coletam o fruto para consumo e venda. Em 2016, o Instituto Peabiru e parceiros fizeram um estudo na localidade e constataram que a extração do produto é uma das atividades mais perigosas do Brasil. Veja o vídeo acima.

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Mais da metade dos quase 34 mil habitantes mora em comunidades ribeirinhas. Muitos vivem do açaí. 

Na pesquisa do Instituto, 89% dos entrevistados disseram que alguém da família ou vizinho já sofreu um acidente de trabalho no açaizal (propriedade onde a palmeira açaizeiro é plantada). 

Picadas de insetos, espetadas nos olhos com a ponta de galhos e folhas, fraturas por conta de queda, escoriações pra descer do açaizeiro, corte nos braços pela faca, rasgadura, distensão muscular são algumas sequelas deixadas pela coleta artesanal.

Depois dos acidentes, as dificuldades para conseguir benefícios sociais aumentam devido à informalidade da atividade na relação de trabalho, pois não há vínculo empregatício. Mais difícil ainda é encontrar dados sobre os acidentes.  

Segundo a pesquisa do Peabiru, em 54% dos casos a consequência do acidente causou a internação do paciente. Depois de cirurgias ou melhora no quadro, alguns procuram atendimento no Centro de Reabilitação de Curralinho.

Na tentativa de mudar essa realidade, o mecânico Trajano José, de Tucuruí, sudeste do Pará, inventou a Colheitadeira de Açaí, uma máquina que dispensa a subida do apanhador até o cacho, evitando a queda repentina. O equipamento já foi testado pelos extrativistas de açaí do rio Canaticu, que não se acostumaram com a colheitadeira. Uma das reclamações é quanto à quantidade do fruto que é retirado, pois, com o equipamento, o volume de açaí colhido é muito menor se comparado à coleta pelo método tradicional.

Por Jesiel Farias.

 

 

Terceira colocada na eleição para prefeito de Curralinho, na Ilha do Marajó, no Pará, Leila Maria Santos de Arruda (PT) foi assassinada nessa quinta-feira (19). O ex-marido da candidata é o principal suspeito do crime e foi detido para prestar esclarecimentos.

Segundo testemunhas ouvidas pelo UOL, o ex-marido não aceitava o fim do relacionamento e teria esfaqueado Leila até a morte. Em nota, o PT lamentou a morte da militante, filiada ao partido desde os 20 anos, e deu como certa a autoria do ex-companheiro.

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“O Partido dos Trabalhadores do Pará lamenta profundamente a morte da companheira Leila Maria Santos de Arruda, militante e, recentemente, candidata a prefeita no município de Curralinho, na Ilha do Marajó. Leila foi vítima de feminicídio nesta quinta-feira (19), em Belém, ao ser assassinada pelo ex-marido”, diz um trecho da nota.

Leila Maria Santos de Arruda tinha 49 anos e foi fundadora e militante do movimento de mulheres empreendedoras da Amazônia (MOEMA).

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A Prefeitura de Curralinho, no arquipélago do Marajó, abriu seleção para vagas em todos os níveis de escolaridade. O período de inscrições vai de 16 de maio a 17 de junho. Os preços são de R$ 50,00 para cargos de nível fundamental incompleto ou completo, R$ 60,00 para nível médio, técnico ou magistério, e R$ 80,00 para o nível superior.

Entre os empregos ofertados estão: vigia, agente de portaria, motorista fluvial, auxiliar administrativo, técnico em informática, técnico em eletricidade, orientador social, cuidador social, professor pedagógico classe A, professor de inglês, educador físico, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, assistente social, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, médico clínico geral, cirurgião, veterinário, odontólogo, pedagogo, terapeuta ocupacional.

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A remuneração dos cargos varia entre um salário mínimo e R$ 10 mil. As inscrições podem ser feitas online pelo site www.paconcursos.com.br.

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