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Recentes ataques de baleias a diferentes tipos de embarcação ao longo do litoral de Portugal e Espanha têm deixado cientistas surpresos.

Os incidentes, protagonizados pelas orcas, comumente chamadas de "baleias assassinas", têm sido relatados desde finais de julho.

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Desde então, pelo menos dois barcos já tiveram seus lemes danificados, enquanto outros apresentaram danos consideráveis devido a investidas das orcas, segundo publicou o jornal The Guardian.

O último dos incidentes se deu próximo de Coruña, na Espanha, na última sexta-feira (11). Na ocasião, a empresa Halcyon Yachts conduzia um barco de dez metros para o Reino Unido quando uma orca se chocou com a popa pelo menos 15 vezes. No vídeo abaixo é possível ver o momento em que a orca atingiu a embarcação.

Quase que simultaneamente, alertas por rádio foram feitos após orcas terem sido vistas a cerca de 110 quilômetros de Vigo, na Espanha, próximo de uma área de outras duas colisões.

Em 30 de agosto, um navio de bandeira francesa solicitou ajuda à Guarda Costeira espanhola relatando estar "sob ataque" de um grupo de orcas.

Enquanto isso, em 29 de julho, um barco próximo do cabo de Trafalgar ficou cercado por nove orcas. Batendo no casco da embarcação por cerca de uma hora, as baleias lograram fazer o barco girar 180 graus, danificando motor e leme da embarcação.

Segundo Victoria Morris, que estava no barco, a ação das baleias foi "totalmente orquestrada". Outros ataques semelhantes também foram reportados.

'Gangue de baleias'?

Embora não se saiba se os incidentes são protagonizados pelo mesmo grupo de baleias, de acordo com a especialista em baleias Ruth Esteban, é muito improvável que tal comportamento esteja sendo apresentado por dois grupos de baleias.

Por sua vez, Alfredo López, biólogo da Coordenação para o Estudo de Mamíferos Marinhos na Galícia, Espanha, as baleias vão para a costa no mês de setembro a partir do golfo de Cádiz para buscar atum na baía de Biscaia.

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Da Sputnik Brasil

Três especialistas em mamíferos marinhos e dois ex-treinadores entraram com uma ação contra o parque aquático SeaWorld, na Flórida, acusando-o de forçar cinco orcas a fazerem apresentações diárias. O Tribunal dos EUA argumenta que elas têm os mesmos diretos de proteção contra a escravidão, assim como os humanos.

O Sea World, por meio do corpo jurídico, alegou que o caso é um “desperdício de tempo e dinheiro”. Para eles, se o resultado for favorável às orcas, poderá haver consequências para parques, zoológicos e cães farejadores que auxiliam policiais na procura de entorpecentes.

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Não é a primeira vez que orcas do SeaWorld ganham espaços em periódicos. Em fevereiro de 2010, a orca Tilikum afogou sua treinadora diante dos espectadores, deixando o público do parque horrorizado.

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