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O olho do furacão Maria, que mantém a máxima intensidade na escala Saffir-Simpson, está sobre a ilha de Vieques, a 10 quilômetros de Porto Rico, de acordo com o último boletim divulgado pelo Centro Nacional de Furacões (NHC, sigla em inglês) dos Estados Unidos. A informação é da Agência EFE.

O furacão tinha, às 4h (horário local, 5h em Brasília), ventos sustentados de 109 quilômetros por hora (km/h) nessa região, enquanto em Fajardo, no extremo leste da ilha de Porto Rico, atingia 133km/h.

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No Aeroporto Internacional de San Juan, a capital porto-riquenha, os ventos chegam a 102km/h, segundo o NHC, com sede em Miami. O poderoso furacão tocará a terra na costa sul de Porto Rico nas próximas horas, informou a instituição.

O centro prevê que o Maria cruzará Porto Rico ao longo do dia e que manterá sua potência como um furacão "extremadamente perigoso", de categoria 4 ou 5.

Ele também prevê que o furacão passe pela costa norte da República Dominicana durante a noite e a manhã de quinta-feira (21), quando é esperado o início de "um lento enfraquecimento".

Da Agência EFE

É melhor pensar duas vezes antes de tentar economizar na hora de comprar um carregador para iPhone. Isso porque pesquisadores da organização internacional de testes de segurança UL atestaram que 99% dos carregadores piratas para smartphones da Apple não são considerados minimamente seguros para o uso cotidiano. As informações são do site ConvergeCom.

O perigo vai ainda além - 3% dos acessórios testados são tão mal projetados que apresentaram riscos de eletrocussão ao usuário. Os testes foram feitos com 400 carregadores piratas encontrados em vária partes do mundo. Deste total, apenas três exemplares conseguiram bons resultados.

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De acordo com os pesquisadores, os problemas são quase sempre relacionados a falhas fundamentais no projeto dos aparelhos ou na manufatura. Estes carregadores problemáticos podem comprometem até mesmo a bateria dos smartphones mais modernos do mercado.

"As baterias são componentes críticos quanto à segurança elétrica em quaisquer aplicações e devem ser projetadas, entre outros, para resistir ao calor e aos esforços mecânicos, além de dispor de circuitos de proteção para evitar eventual sobrecarga e descarga forçada", informou o  gerente de operações da divisão Consumer Technology da UL do Brasil, José Antonio de Souza Junior, em entrevista ao site ConvergeCom.

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O naufrágio do navio Capitão Ribeiro, na última quarta-feira (23), na Ponta Grande do Xingu, em Porto de Moz, reabre a discussão sobre a segurança da navegação na Amazônia. O acidente ocorreu na área de comando do 4º Distrito Naval. A embarcação saiu de Santarém, município localizado no oeste do Pará, às 18 horas de segunda-feira (21), e tinha escala nos municípios de Prainha, Monte Alegre e destino final em Vitória do Xingu. Segundo a Marinha do Brasil, o naufrágio foi o sexto ocorrido no Pará em 2017.

Naufrágios são muito frequentes no Estado do Pará, principalmente da região do Xingu. No dia 2 de agosto deste ano, um navio empurrador de balsas afundou próximo ao município de Óbidos, no oeste do Pará. Nove das 11 pessoas que estavam na embarcação no momento do acidente permanecem desaparecidas. É possível que elas não tenham conseguido sair do compartimento fechado da embarcação.

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O professor de Engenharia Naval Hito Braga de Morais, da Universidade Federal do Pará (UFPA), explica que para melhorar as condições de navegação na Amazônia é preciso que o governo do Estado do Pará invista em conscientizar a população sobre os cuidados necessários ao embarcar e na fiscalização dos portos. "É preciso que tenha um controle do embarque de pessoas. Acontece de passageiros embarcarem no meio da viagem. Essa embarcação clandestina pode acontecer à noite também, porque não tem nenhum fiscal, e o certo em uma situação de rio agitado, tempestades e ondas grandes era o passageiro já ser orientado para colocar o colete de segurança", afirma o professor.

Hito explica que a qualidade das embarcações, muita das vezes, não é boa e com a falta de opção, a população mais humilde acaba tendo que se arriscar em embarcações que não são seguras. "A comunidade ribeirinha da Amazônia é uma comunidade sem recursos que não pode pagar um transporte rápido e eficiente", diz. 

O professor acredita que um investimento do governo estadual em embarcações de aço ajudaria na diminuição dos acidentes. "Tirar a embarcação de madeira eu não concordo. O que eu concordo é o governo ter um programa para a construção de embarcações em aço mais baratas, tirar os impostos do aço, e quando for para navegação de passageiro, ele subsidia o aço da construção", explica.

As equipes de busca que trabalham na localização dos desaparecidos no naufrágio da embarcação Capitão Ribeiro encontraram, na manhã de sexta-feira (25), mais dois corpos, de duas crianças. Segundo as primeiras informações, elas estavam no porão do barco e foram localizadas no momento em que foram retiradas as mercadorias estocadas no local.

Os corpos, de uma menina de oito a 10 anos de idade, e de um menino, de um a três anos, foram levados para o município de Porto de Moz, onde está concentrada a estrutura montada pelo governo do Estado e onde será realizada a perícia médica. Com isso, são 23 mortos, 27 sobreviventes e dois desaparecidos os números do acidente que abalou o Pará. As buscas continuarão até que sejam localizadas todas as vítimas do naufrágio, que aconteceu na noite de terça-feira (22).

Por Letícia Aleixo e Geovana Mourão.

Apesar de tanta profissão em terra firme, tem gente que preferiu trabalhar nas alturas ou precisou se acostumar com a distância do chão para poder sobreviver e garantir seu ganha pão. Com a mesma tranquilidade de quem executa suas tarefas atrás de uma mesa de escritório, esses funcionários precisam muitas vezes ficar a mais de 100 metros do chão para conseguir realizar suas atividades. Em entrevistas ao LeiaJá, pedreiros, eletricistas e um alpinista industrial relataram um pouco de como é a sua rotina e como lidam com o medo e o perigo no ambiente de trabalho.  

É o caso do pedreiro Paulo Roberto, de 54 anos, que trabalha no 35° andar de uma construção da Moura Dubeux com 120 metros de altura, em Boa Viagem, no Recife. "Eu já estou nessa profissão há mais de 18 anos, sempre fazendo a mesma coisa, rebocando e aplicando pastilhas nas fachadas de prédios. No começo, eu tinha um certo medo, mas hoje trabalho a dezenas de metros do chão e já me acostumei. Eu precisei aprender a conviver com o medo e hoje vivo disso para sustentar minha família", explica o pedreiro.

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Enquanto algumas pessoas, reagem à altura com medo ou tontura, e até sentem a vista escurecer, esses profissionais aceitam desafios diariamente, percorrendo o topo de estruturas não só para ganhar a vida, mas também para apreciar a paisagem. Daniel Holder, por exemplo, é alpinista industrial. Ele executa suas tarefas em prédios com até 78 metros de altura, cerca de 26 andares, e utiliza as técnicas de rapel e escaladas que aprendeu nos treinamentos do esporte para limpar vidros e realizar manutenções em prédios.  

"Adquiri conhecimento na área de acesso por cordas e hoje tenho uma empresa que presta serviços em altura, como limpeza de fachadas, instalações, pintura, inspeção, resgate e manutenção de fachada. Como já sabia um pouco, só me especializei na área, mas eu que escolhi trabalhar com isso e me sinto muito feliz com minha profissão", comenta o alpinista.  

Diferentemente de Paulo e Daniel, Genilson Barbosa trabalha a no máximo 10 metros do chão, é eletricista da Celpe e responsável pelo monitoramento do trabalho de José Orlando, também eletricista da empresa, e que entrou há um mês. Em uma atividade de poda de árvores, por exemplo, eles chegam a subir no máximo 14 metros. 

"Hoje a gente está livrando a rede dos galhos das árvores e como José entrou agora pouco, estou responsável por ajudá-lo na execução da atividade. Eu tanto posso subir, como ele pode. Mas nesse caso, ele sobe e fico dando as instruções de segurança daqui de baixo", descreve Genilson. 

A altura enfrentada por Genilson e José Orlando é relativamente baixa, mas o trabalho em altura, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é qualquer função exercida dois metros acima do chão. E para exercer essas funções, esses profissionais precisam se adequar as regras de segurança e fazer todos os treinamentos necessários para evitar os acidentes.  

Não é qualquer pessoa que pode trabalhar em lugares altos 

De acordo com a técnica em segurança da Moura Dubeux, Vanessa Alves, quando o funcionário chega na empresa, a primeira coisa que ele passa é a integração. No caso dos profissionais que vão trabalhar a mais de dois metros de altura, é exigido uma série de exames para comprovar que esse funcionário estar apto para trabalhar em altura. Passando pelos exames médicos, eles recebem instruções e participam de palestras que podem ser mensalmente ou de seis em seis meses, dependendo do caso específico.

Profissionais que trabalham nas alturas precisam fazer diversos treinamentos de segurança. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

"Aqui a gente também tem o DDS (Diálogos Diários de Segurança), que acontece diariamente e sempre sobre algum tema que envolva essa área, como por exemplo, o uso do cinto de segurança. Só depois do treinamento de altura, que são 8 horas de palestra, e da comprovação dos exames exigidos é que eles podem exercer suas tarefas. Sendo assim, não é qualquer funcionário que pode atuar nessa área", conta a técnica de segurança.  

Dados 

Desde 1972, o Brasil conta com um serviço obrigatório de Segurança e Medicina voltado a empresas com mais de cem funcionários. Pelas regras, todas as empresas devem oferecer equipamentos de segurança aos trabalhadores, também conhecidos como EPIs – Equipamentos de Segurança Individual. 

"Os equipamentos que a gente usa vai depender muito da função. Para os funcionários que trabalham nas alturas, obrigatoriamente é necessário usar o cinto de segurança, capacete, óculos de proteção, em alguns casos luva ou protetor auricular no caso de uso de maquita (ferramenta usada para corte)", detalha Vanessa. 

Segundo uma pesquisa da Previdência Social feita em 2017, entre 2013 e 2015, o número de acidentes de trabalho no país passou de quase 725 mil casos para 612 mil ocorrências, ocasionando uma queda de 14%. Um dos motivos seria o investimento das empresas na área da segurança dos funcionários e sobretudo a aplicação das normas de segurança, que previnem e protegem os trabalhadores.  

Atualmente, 240.638 trabalhadores estão afastados do trabalho e recebem o auxílio-doença, que não tem limite. Isso porque, no Brasil, os trabalhadores estão amparados pela lei em casos de acidente. 

Perigo nas alturas 

Uma certeza é comum a todos os trabalhadores nas alturas: só cai quem desobedece às normas de segurança. "Só cai quem não tiver dentro das normas de segurança, quem não em comprometimento com o uso dos equipamentos. É muito difícil acontecer um acidente e de repente estar usando todos os materiais. A maioria das vezes, os peritos identificam que estava faltando algum EPI", revela o funcionário da Celpe que trabalha a mais de 10 metros do chão.  

O pedreiro da Moura Dubaux também conta que o perigo estar na entrada e na saída das balanças. "A primeira coisa que faço é colocar os equipamentos de proteção, aqui eu preciso usar o cinto de segurança, capacete, óculos e a luva. O trabalho aqui no alto tem seus riscos, mas também as suas recompensas, como o visual das cidades vistas de cima", revela o pedreiro. 

Assim como os treinamentos que os funcionários da Moura Dubeux recebem, os operários da MRV Engenharia também passam por uma série de instruções e exames antes de receberem a habilitação para trabalhar em lugares altos. A Engenheira de Segurança Nailma Cardoso explica como funciona na empresa e o eletricista da Celpe, Genilson Barbosa diz como se sente trabalhando em altura. Assista ao vídeo:

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*Fotos: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

O Alert-AS - Centro Virtual para Avisos de Eventos Meteorológicos Severos indica que o acumulado de chuva deixa várias cidades do estado em situação de perigo. Os riscos potenciais publicados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), no período de 5 de julho até hoje, sexta-feira (7), são de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios.

As 68 cidade em riscos potenciais são as localizadas nas regiões do Litoral, Zona da Mata, Agreste, Brejo, Cariri e Seridó Paraibano. O Alert-AS orienta que em casos como esses, os moradores devem colocar em lugares altos seus móveis e utensílios (bem protegidos), desligar aparelhos elétricos, quadro geral de energia, se observar rachaduras nas residências, procurar abrigos municipais, se identificadas rachaduras no terreno, colocar lona plástica para evitar que a água infiltre nas rachaduras.

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A lista das cidades nesses perigos estão disponíveis endereço eletrônico do Alert-AS.

Nas redes sociais, a Energisa, companhia responsável pelo abastecimento de energia na Paraíba, alertou que acompanhou no sistema meteorológico previsão de fortes chuvas para o estado. “Fortes chuvas acompanhadas de raios atingirão a Paraíba nos dias 7 e 8 de julho”, diz a nota.

As recomendações da Energisa são:

- Retirar todos os aparelhos eletrônicos das tomadas;

- Evitar contato com estrutura metálica que esteja ligada à eletricidade, como fogões, geladeiras e torneiras.

- E em caso de emergência ligar para 0800 083 0196 ou entrar em contato pelo aplicativo Energisa ON.

Vista há até algumas décadas como uma característica benéfica em crianças, a superdotação vem ganhando novos olhares na área de Educação. O fato é que, se não for acompanhada de maneira adequada, a alta habilidade pode se tornar um transtorno que leva a alterações no humor, desinteresse por algumas áreas do conhecimento e comportamento antissocial.

A pedagoga Jackeline Martins, especialista em Psicopedagogia com Habilitação em Educação Especial, explica que a superdotação costuma ser identificada nos primeiros anos escolares. "São aquelas crianças que vão além das expectativas. Você solicita algo e ela sempre traz um resultado a mais se comparada com os colegas, se diferenciando da inteligência comum", explica a profissional, que também é coordenadora do curso de Pedagogia da Faculdade UNINASSAU em Natal.

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Criatividade e aprendizado rápido são algumas das principais características. É a partir desses primeiros anos que o superdotado deve ser acompanhado por especialistas. Isso porque, além dos riscos de não se perceber que existe uma superdotação, essa característica especial rapidamente será percebida pelo aluno, gerando ansiedade."Esses indivíduos têm sinapses diferentes que produzem ideias e pensamentos acelerados, confundindo-os com os hiperativos. Porque conseguem aprender muito mais rápido que os demais eles ficam ansiosos por avançar nos estudos mas vêm que os colegas não o acompanham. Isso gera insatisfação, impaciência com os outros alunos e até com o próprio professor. As relações de sala de aula se tornam um desafio", descreve Jackeline.

O resultado desse cenário é um total desinteresse por algumas áreas, baixo rendimento escolar e uma falta de sustentabilidade nas escolhas: são capazes de passar em diversos concursos e vestibulares concorridos, mas não se identificam com nenhum segmento profissional ou de conhecimento. As mudanças de humor podem se traduzir em respostas ríspidas aos pais e educadores, mas até evoluir para violência física.

Para diagnosticar a superdotação e tratá-la de forma adequada, é necessário um trabalho multidisciplinar conforme explica a especialista: um neuropediatra e o psicopedagogo clínico são os principais. "Alguns exercícios ajudarão a criança a extravasar a necessidade exagerada de conhecimento. Dependendo do estágio, são prescritos medicamentos leves que diminuem a ansiedade", afirma.

Intervenções como a robótica e o uso de jogos digitais também têm sido usados com sucesso no tratamento dos superdotados. Ela acrescenta que o acompanhamento deve começar o mais cedo possível, tendo em vista que na idade adulta é a mais difícil de acomodar as sinapses cerebrais e adaptar o paciente ao convívio social.

Mesmo assim, não se deve ter a ideia de que estas crianças devem ser separadas do contexto educacional dos alunos típicos. "Não há necessidade de salas ou escolas especiais para elas. Um bom acompanhamento permite que ela conviva com as demais crianças e aproveite de forma adequada o ambiente de aprendizado".

Por Vinícius Albuquerque

Um novo vírus para dispositivos Android está à solta e já infectou mais de 36,5 milhões de aparelhos, segundo especialistas da empresa de segurança Check Point. Os pesquisadores apelidaram o malware de "Judy" e informaram que ele foi encontrado escondido em pelo menos 41 aplicativos na Google Play.

De acordo com a Check Point, o vírus foi aparentemente projetado para gerar receita publicitária aos hackers. O malware utiliza dispositivos conectados para gerar grandes quantidades de cliques fraudulentos nas propagandas do Google, gerando lucro para os cibercriminosos por trás dele, diz o relatório de segurança.

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Os especialistas informam que quando um usuário baixa um dos aplicativos maliciosos, ele estabelece silenciosamente uma conexão com o servidor gerido pelo hacker. A partir daí, o malware abre URLs em uma página da web oculta. Uma vez que o site alvo é alcançado, o vírus usa o código JavaScript para localizar e clicar em banners de anúncios do Google.

Ao clicar nos anúncios, o autor do malware recebe o pagamento do desenvolvedor do site. Mas, segundo os pesquisadores da Check Point, o Google já está ciente da campanha e removeu todos os aplicativos maliciosos da sua loja.

Cientistas da área de entomologia da Embrapa viajaram para Portel, no arquipélago do Marajó, no Pará, para reunião técnica que irá avaliar uma praga de gafanhotos em diversos municípios da região. Os insetos têm atacado lavouras de mandioca, assustando moradores, trazendo prejuízos econômicos, além de riscos ao meio ambiente e saúde da população, com o uso inadequado de inseticidas e outros defensivos.  A cultura da mandioca é uma das bases da economia local.

O pedido de socorro foi feito pela prefeitura de Portel, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), que articulou uma força tarefa junto a Emater e Adepará, e procurou a Embrapa para tentar entender e propor soluções de controle dos insetos. Relatos da secretaria informam que diversas comunidades rurais foram atacadas e lavouras inteiras dizimadas. A infestação teria provocado pânico entre os agricultores e ocasionado o uso sem controle de inseticidas e outros produtos químicos, o que preocupa as autoridades por não causar controle adequado dos gafanhotos, poder causar risco de contaminação dos rios e impactos no meio ambiente e na saúde da população que depende diretamente da água dos rios, conforme explicou Nogueira Júnior, diretor de agricultura da Sede.

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Os pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental Aloyséia Noronha e Roni de Azevedo,  especialistas em controle de pragas, atuarão para identificar a espécie que está atacando as lavouras e traçar estratégias de enfrentamento, por meio de palestras e práticas em campo para os técnicos, agricultores e lideranças comunitárias da região.

Segundo os pesquisadores, técnicos da Emater e da prefeitura enviaram relatórios e fotos das infestações, mas os cientistas alertam que é precipitado tentar identificar uma espécie de inseto apenas por imagens e relatos e se faz necessária uma visita técnica para coleta dos gafanhotos e ainda avaliar a real extensão da infestação e, junto aos técnicos e agricultores da região, analisar e pôr em prática as melhores formas de manejo integrado de pragas para o controle em lavouras de mandioca.

Para isso, os pesquisadores participam de uma intensa agenda durante três dias que irá envolver reuniões com técnicos dos municípios de Portel, Melgaço e Breves, todos atingidos pela infestação, visita na comunidade do rio Acutipereira, distante cerca de 25 km da sede do município e uma das mais atingidas pelo ataque dos insetos, além de palestras e práticas de campo.

De acordo os pesquisadores, a programação conta ainda com palestras sobre o controle integrado de pragas, que vai abordar técnicas para tentar minimizar a ocorrência e danos de insetos-praga, envolvendo uso de variedades de mandioca mais resistentes, rotação de culturas, favorecimento do controle biológico e controle químico quando necessário, usando produtos mais eficientes e seletivos aos inimigos naturais. Além de uma parte prática sobre o uso correto e seguro de agrotóxicos, com demonstração de regulagem e calibração de pulverizador costal.

Ameaça - Os pesquisadores Aloyséia Noronha e Roni de Azevedo explicaram que o ataque de gafanhoto e outros insetos-praga comprometem diretamente a produtividade da cultura atingida. No caso da mandioca, na qual os insetos se alimentam das folhas da planta, prejudica o processo de fotossíntese, que é essencial ao desenvolvimento das raízes.

Em Portel, a mandioca é a principal cultura econômica e alimentar da região, conforme explicou o técnico Jocimar Mendonça, responsável pela Emater no município. “A base econômica é o extrativismo e a mandioca, que além de renda, garante segunda alimentar à população”, explicou. Ainda de acordo com Jocimar, a Emater tem acompanhado casos de ataques de gafanhoto desde 2008, mas em casos isolados e de menor intensidade, e nunca havia registrado tamanha infestação como a de agora. “Lavouras já foram dizimadas e os enxames de insetos já atingem diversas comunidades e também há registros de ataques nos municípios de Bagre, Melgaço e Breves”, enfatizou o técnico.

As autoridades esperam que por meio da visita técnica seja possível descobrir formas imediatas de controlar o avanço dos insetos, mas também discutir soluções tecnológicas manejo para a prevenção e controle de futuras lavouras e ainda fortalecer uma parceria com a Embrapa para estimular outros cultivos, como hortaliças e frutas e assim diversificar a produção, estimulando a economia da região. Veja, abaixo, galeria de fotos com imagens da infestação de gafanhotos.

Com informações da assessoria da Embrapa.

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Um adolescente de 12 anos foi detido na Austrália depois de percorrer 1.300 km ao volante de um carro, a terceira parte de um trajeto pelo país, que ele pretendia atravessar de leste a oeste, anunciaram as autoridades neste domingo.

A aventura do jovem motorista acabou na cidade de Broken Hill. O adolescente foi traído por um para-choque, que arrastava pelo chão, de acordo com a polícia do estado de Nova Gales do Sul.

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"As verificações permitiram revelar que o motorista era um garoto de 12 anos, que desejava ir de Kendall a Perth", informou a polícia.

No total, 4.000 quilômetros separam o ponto de partida, a cidade de Kendall no leste da Austrália, de Perth, seu destino final, completamente ao oeste.

De automóvel, a difícil viagem pode durar 40 horas. A pessoa atravessa os desertos mais duros do mundo, como a grande região de Nullabor Plain, onde em meio ao intenso calor sobrevivem apenas pequenos animais e escassa vegetação.

A agência de turismo australiana aconselha os motoristas a prever seis horas de viagem apenas para atravessar Nullabor, com o transporte de "reservas adicionais de combustível, assim como muita água e alimentos".

O que não falta na internet são diferentes tipos de vírus. Enquanto alguns corrompem arquivos, outros simplesmente roubam dados bancários deixando suas vítimas no prejuízo. Mas um novo malware está dando o que falar. A ameaça virtual chamada Rensenware bloqueia o computador do usuário e só libera caso ele consiga 200 milhões de pontos em um jogo. Caso contrário, tudo continua travado. As informações são do site Kotaku.

Segundo informações divulgadas pelo Kotaku, o vírus foi criado por um programador coreano. Uma vez infectado pela ameaça, o computador não pode ter sua liberdade comprada. A vítima precisa conseguir marcar mais de 200 milhões de pontos no game "Touhou - Undefined Fantastic Object" na dificuldade mais avançada.

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Você pode até tentar, mas saiba que gastará várias tentativas para conseguir a pontuação. É algo tão complicado que nem mesmo o dono do vírus conseguiu. Arrependido, o coreano criou uma solução que elimina a praga e já a compartilhou na internet. Ele enviou um pedido de desculpas a todos aqueles que tiveram algum problema por causa da sua criação.

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Às vésperas da Páscoa, hackers desenvolveram campanha falsa que promete um ovo de chocolate grátis nas lojas Kopenhagen. De acordo com a PSafe, empresa brasileira de segurança e performance mobile, o golpe está sendo disseminado via aplicativos de mensagem, como o WhatsApp, e já afetou mais de 300 mil brasileiros apenas nas últimas 24 horas.

Segundo especialistas da companhia, a falsa campanha começa quando o usuário recebe, via mensagens de contatos conhecidos ou de algum grupo do WhatsApp, um convite para participar da promoção. Ao clicar no link do voucher, a vítima é direcionada para uma página na qual deve responder a três perguntas relacionadas à marca.

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Após respondê-las, a vítima é incentivada a compartilhar o link do cupom com dez amigos ou grupos via WhatsApp para, só então, ter acesso ao falso cupom que lhe dá direito a retirar um ovo de chocolate nas lojas Kopenhagen.

Após o compartilhamento com amigos, o usuário é encaminhado para se cadastrar em sites maliciosos – que podem causar prejuízos financeiros - ou a baixar aplicativos falsos em seu smartphone. O ataque ainda conta com comentários falsos elogiando a promoção, com o intuito de validar o golpe.

"Essa falsa campanha apresentou uma rápida curva de crescimento na quantidade de acessos nas últimas 24 horas, o que nos leva a crer que os cibercriminosos estão fazendo sua divulgação por meio de propagandas incentivadas em outras plataformas além do aplicativo de mensagens instantâneas", comenta o gerente de Segurança da PSafe, Emilio Simoni.

Em postagem no Facebook, a Kopenhagen orientou os consumidores a deletar a mensagem e não clicar no link. "Trata-se de um golpe que pode instalar um vírus em computadores e smartphones", informou a empresa.

Para não se tornar uma vítima de hackers, a PSafe alerta os brasileiros sobre a importância de terem em seus dispositivos móveis um antivírus com a função antiphishing instalada, garantindo desta forma uma navegação segura na internet já que campanhas falsas utilizando a reputação de grandes marcas no Brasil não param de crescer.

Além disso, é aconselhável adotar um comportamento preventivo ao navegar na internet. A PSafe recomenda, por exemplo, manter o sistema operacional dos smartphones sempre atualizado, só fazer download de aplicativos em lojas oficiais, como a Google Play, e desconfiar de promoções exageradas que chegam por mensagens.

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O grupo extremista Estado Islâmico (EI) poderia estar desenvolvendo uma bomba para ser inserida em dispositivos eletrônicos, como tablets e notebooks, informou a imprensa norte-americana nesta quarta-feira (22).

A emissora "ABC" disse que fontes do governo de Donald Trump afirmaram ter "indícios" de materiais explosivos dentro de equipamentos eletrônicos, o que teria motivado o republicano a vetar o transporte destes itens em bagagens de mão em voos proveniente de países do Oriente Médio e da África de maioria muçulmana. A mesma informação foi divulgada pela rede "CNN", mas citando a organização Al-Qaeda, e não o Estado Islâmico.

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A restrição anunciada ontem vigorará na Arábia Saudita, Jordânia, Catar, Egito, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Marrocos, nos aeroportos de Amã, Cairo, Kuwait City, Doha, Dubai, Istambul, Abu Dhabi, Casablanca, Riade e Jeddah. Os aeroportos são servidos por nove companhias aéreas com voos direitos aos Estados Unidos, como Royal Jordanian Airlines, Egypt Air, Turkish Airlines, Saudi Arabian Airlines, Kuwait Airways, Royal Air Maroc, Qatar Airways, Emirates e Etihad Airways.

A medida vem três meses após Trump banir a entrada de imigrantes de sete países (atualizados para seis em março) de maioria islâmica, como prevenção ao terrorismo.

O gesto, porém, foi criticado por ONGs de direitos humanos e juristas, desatando um caos nos aeroportos do mundo todo e uma batalha judicial nos EUA. Outros críticos afirmam que a restrição aos itens eletrônicos, em voos aos EUA, no entanto, tem caráter protecionista e comercial.

Na manhã desta quarta-feira (22), mais uma categoria irá se reunir para protestar contra a violência que assola o Estado de Pernambuco. Desta vez, os oficiais de justiça fazem manifestação em frente ao Fórum Rodolfo Aureliano, localizado na Joana Bezerra, para protestar pela falta de políticas públicas de segurança para a categoria. Segundo o sindicato, é comum que os oficiais sejam ameaçados e até agredidos.

Marco Albuquerque, presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Pernambuco (Sindojus-PE), relata que a Polícia Militar (PM-PE) se recusa a atender os profissionais em perigo. "É comum o destinatário do mandado tentar evitar o cumprimento da Ordem Judicial ameaçando os Oficiais de Justiça. Em vários casos essas ameaças descambam para violência: dependendo da situação, é preciso chamar a polícia solicitando reforço, porém, não adianta ligar para o Ciods, pois a determinação do Comando Geral é que eles não podem enviam viaturas para socorrer o Oficial de Justiça. O Comando Geral da PM diz que temos que voltar ao Fórum e requisitar do Juiz de ofício tal reforço policial - mesmo em situação de risco iminente, ameaça ou agressão”, afirmou.

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Dentre as histórias mais graves, está a do Oficial de Justiça, Ivo Wandark, que levou vários golpes de foice durante uma intimação no município de Poção/PE, no final de 2014. "Nós trabalhamos na rua sem equipamentos de proteção, não recebemos qualquer treinamento de defesa pessoal pelo Tribunal, nem temos um apoio efetivo da polícia militar. Se precisarmos de uma viatura, por exemplo, é preciso passar por um processo burocrático dentro do Tribunal", explicou o Presidente do SindojusPE.

Durante o protesto, os oficiais irão distribuir mil rosas brancas em sinal de paz, uma carta aberta a sociedade: explicando os perigos da profissão e exigindo melhorias para a categoria.

Com informações da assessoria

Um senhor de 92 anos se deslocou de cadeira de rodas elétrica, neste domingo (5), por vários quilômetros em uma auto-estrada no sul da Escócia - anunciou a Polícia escocesa.

No início da tarde, o idoso entrou na autoestrada M74, uma via que une a Inglaterra à Escócia, quando a Polícia foi avisada.

Uma patrulha interveio no momento em que o homem se encontrava nas proximidades de Motherwell (Escócia), 25 quilômetros ao sul de Glasgow.

"Os oficiais levaram-no de volta para casa", declarou um porta-voz da Polícia, sem informar se ele será multado.

Organizações bancárias em 31 países foram alvo de uma nova onda de ataques que está em andamento desde outubro de 2016. De acordo com informações divulgadas pela empresa de segurança virtual Symantec, os hackers usaram sites comprometidos para infectar usuários com um vírus ainda desconhecido.

Os ataques vieram à luz quando um banco polonês descobriu o malware rodando em vários de seus computadores. Em seguida, a instituição compartilhou as informações com outras organizações, que constataram invasões semelhantes.

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A Symantec afirma ter bloqueado tentativas de infectar clientes na Polônia, no México e no Uruguai. Segundo a empresa, o Brasil está em 4º lugar na lista dos países em que três ou mais organizações foram infectadas. A análise do malware ainda está em andamento.

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O Facebook estendeu, nesta quarta-feira (8), o recurso Safety Check para permitir que as pessoas ofereçam ajuda com abrigo, transporte ou comida em situações de emergência em que a ferramenta for ativada. O serviço é acionado durante tragédias ou desastres naturais para que as pessoas que estejam nas áreas afetadas avisem pela rede social que estão a salvo.

A novidade, no entanto, agora permite que os usuários utilizem a rede social para pedir uma ajuda extra em situações como estas. Os usuários poderão buscar ou oferecer auxílio como abrigo, transporte e suprimentos online. As publicações e posts deste recurso serão organizados por categorias e localização, facilitando que as pessoas encontrem o que e quem elas precisam.

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O Facebook disse que o recurso será inicialmente implantado nos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Índia e Arábia Saudita antes de ser lançado globalmente.

"Vimos a comunidade fazer isso por conta própria através de grupos e posts, como no rescaldo das enchentes em Chennai, na Índia, em dezembro de 2015, mas sabíamos que poderíamos fazer mais", explicou o Facebook, em um post de blog.

O Safety Check foi introduzido há três anos e foi expandido gradualmente desde então. Foi inicialmente usado apenas para desastres naturais, mas foi também já foi acionado durante ataques terroristas e outros problemas e agora é automaticamente disparado.

Pesquisadores japoneses dizem ter copiado com sucesso dados de impressões digitais de uma foto de uma pessoa fazendo o símbolo de paz e amor com dois dedos, levantando questões sobre o potencial roubo de tais informações.

Os especialistas alertam que a tecnologia de reconhecimento digital está se tornando cada vez mais comum, seja para desbloquear smartphones ou tablets ou até para acessar aplicativos de internet banking. E isso está começando a ser explorado por criminosos.

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Os cientistas japoneses copiaram impressões digitais com base em fotos tiradas por uma câmera digital a 3 metros de distância do indivíduo. "Fazer um sinal de paz na frente da câmera, por exemplo, pode tornar as impressões amplamente disponíveis", explicou o pesquisador Isao Echizen ao jornal Sankei Shimbun, que publicou a pesquisa.

O professor disse que a qualidade das câmeras dos smartphones e tablets já atingiu um nível onde os dados de impressões digitais podem ser obtidos de um selfie. "Se alguém hackear sua senha, você pode mudá-la, mas você está preso eternamente com as impressões digitais com as quais nasceu", informou.

A NTT Docomo, a maior operadora móvel do Japão, disse que não recebeu nenhum relatório de uso indevido de dados de impressões digitais em dispositivos de clientes. "Continuaremos a monitorar cuidadosamente a situação", disse o porta-voz Yasutaka Imai.

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A HP anunciou o recall expandido de mais de 100 mil baterias para alguns de seus notebooks vendidos em diversos países. Segundo a fabricante, os dispositivos afetados podem superaquecer, causando danos ao computador e, em alguns casos, até mesmo incêndios. Os aparelhos problemáticos foram comercializados entre março de 2013 e outubro de 2016.

Este recall expandido envolve baterias de íon de lítio contendo células da Panasonic que são usadas em computadores portáteis HP. Os componentes são compatíveis com os notebooks HP, Compaq, HP ProBook, HP ENVY, Compaq Presario e HP Pavilion.

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A princípio, somente consumidores dos EUA, Canadá e México devem se preocupar, porém aqueles que comparam um dispositivo da marca em alguma destas regiões devem entrar em contato com a empresa.

Os usuários também podem acessar uma página especial no site da HP para verificar se a bateria se qualifica para substituição. Segundo a entidade de proteção ao consumidor americana, os componentes afetados devem ser retirados imediatamente dos aparelhos, para não correrem o risco de pegar fogo.  

"Os clientes podem continuar a utilizar o computador portátil sem a bateria instalada, ligando o notebook a uma fonte de alimentação externa. A principal preocupação da HP é a segurança dos nossos clientes", informou a HP, em comunicado.

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As forças policiais europeias foram colocadas em alerta para as importações ilegais de um revólver conhecido como "iPhone Gun". Uma vez dobrada, a pistola de calibre 9 milímetros chama atenção pela aparência similar a do famoso smartphone da Apple. Com um clique, ela se desdobra para se tornar uma arma mortal, com mira a laser.

Um alerta enviado à polícia belga no fim de semana disse que, apesar de ainda não terem sido encontradas cópias, espera-se que as armas apareçam nas ruas europeias em breve. "A olho nu, nada pode distinguir a arma de um telefone móvel. A maioria das pessoas possui um smartphone, o que significa que esta arma pode passar completamente despercebida", disse o comunicado, relatado pelo jornal Derniere Heure.

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A arma é fabricada pela empresa americana Ideal Conceal, e custa US$ 395 (cerca de R$ 1.227) nos EUA. Ela foi concebida para ser transportada como um smartphone, em uma bolsa ou bolso traseiro da calça, para ser rapidamente aberta e permitir que seu usuário atire. Mais de 12 mil pré-encomendas já foram feitas para a pistola.

Kirk Kjellberg, presidente da empresa, disse que teve a ideia de transformar a arma em telefone depois que uma criança viu sua pistola em um restaurante e ficou assustada. "Os smartphones estão em todos os lugares, então sua pistola pode se misturar facilmente no ambiente atual", diz a Ideal Conceal, em seu site.

Na última sexta-feira (25), a personal trainer Dani Chaseliov relatou em seu Facebook que viveu o momento mais aterrorizante de sua vida. Na postagem, já com quase 60 mil compartilhamentos, ela conta que o vidro do box de seu banheiro, conhecido como blindex, estourou enquanto seu pequeno filho estava prestes a sair do banho.

"O estrondo mais aterrorizante que já escutei, seguido de gritos da Antonia e choro de desespero do Gui. Corri com o coração na boca, e me deparei com uma cena de terror. O blindex havia estourado e meu filho estava coberto de pedaços de vidro e sangue. Não dava pra identificar quantos cortes eram e nem a gravidade", postou a carioca. 

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Ela explicou que, em momento nenhum, o filho havia forçado o vidro, nem mesmo tocado. "O assustador é que simplesmente no momento em que ocorreu (Antonia presenciou tudo), ele estava prestes a sair do box, ainda com todo o corpo dentro. Ou seja, não encostou nem um dedo no Blindex". 

A criança foi socorrida para um hospital da região e passa bem, segundo informações da mãe. "A médica disse que João Guilherme teve muita sorte. Poderia ter ocorrido uma grande tragédia. Ele levou alguns pontos e ela utilizou cola em alguns locais". 

Na postagem da personal trainer, muitas pessoas comentaram que também já foram vítimas do material. A internauta Kellem Francini contou que também presenciou o blindex estourar. "Ao abrir a porta toquei apenas na fechadura de metal, o vidro espatifou inteiro em cima de mim. A força e o barulho me assustaram muito, e com o reflexo na hora me encolhi, o que protegeu meu rosto, cravando os cacos apenas em minhas mãos e pés". 

Especialistas já cobram uma nova regulamentação do Inmetro para os vidros temperados utilizados com frequência em banheiros. No Brasil, a Blindex é a principal fabricante de materiais do tipo. Procurada pela reportagem do LeiaJá, a empresa informou que tomou conhecimento do acidente e já entrou em contato com a cliente para prestar esclarecimentos. 

Em nota, a assessoria de comunicação da empresa explicou que o Box Blindex é produzido com vidro de segurança temperado, seguindo na íntegra a norma vigente para o produto (ABNT NBR 14207). "O vidro temperado é cerca de 5 vezes mais resistente e, em caso de quebra, produz pequenos fragmentos arredondados e menos cortantes do que o vidro comum. Por essa razão é considerado adequado para a aplicação em Boxes de Banheiro", conforme informações da Blindex.

A fabricante do produto também acrescentou que o material para banheiro tem que ser submetido à manutenção preventiva uma vez ao ano para preservar o seu funcionamento e garantir a segurança do produto.

"A grande maioria dos casos de quebra acontece por falta de manutenção preventiva. Não obstante, para aumentar ainda mais a segurança do produto e minimizar sensivelmente o risco de quebra com ferimentos, a Blindex lançou no ano de 2015 o Box Blindex + Segurança, dotado de uma película de segurança que mantém os fragmentos unidos e seguros em caso de quebra, permitindo que o usuário abra a porta e saia do box com segurança".

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