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A Polícia Federal (PF) apreendeu um notebook da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em um dos endereços ligados ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no Rio de Janeiro. A apreensão ocorreu durante a operação Vigilância Aproximada, deflagrada na manhã desta segunda-feira (29) para apurar a rede criminosa que se instalou no órgão com o intuito de espionar oposicionistas do Governo Bolsonaro. Carlos seria a principal pessoa da família a receber, ilegalmente, informações da “Abin paralela”, segundo a PF. 

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro (CMRJ) informou que policiais federais estiveram no gabinete do vereador para cumprir mandado judicial de busca e apreensão, também na manhã desta segunda-feira, entre as 7h e 9h. Os agentes foram acompanhados pela segurança da Casa e por um assessor do parlamentar. 

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A Polícia Federal indicou, ainda, que Carlos teria sido o idealizador do grupo paralelo, com o objetivo de se aproveitar da estrutura da Abin para monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas. Nenhum nome foi citado. Ao todo, a PF cumpriu oito mandados de busca e apreensão, cinco deles no Rio de Janeiro e os demais em Brasília, Formosa (GO) e Salvador (BA). O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, é quem assina a autorização para os mandados. 

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão contra Carlos Bolsonaro, foram encontrados equipamentos que seriam de propriedade da Abin. Diante disso, a coordenação de comunicação social da agência informou que "iniciou imediatamente apuração sobre o caso". Quem divulgou que o equipamento se trataria de um notebook foi a colunista Daniela Lima, do g1. 

LeiaJá também: 'Família Bolsonaro saiu de barco antes da chegada da PF'

 

A aceleração digital e o trabalho remoto trouxeram mudanças para o segmento corporativo. A fim de atender diferentes necessidades desse setor, a Positivo Tecnologia conta hoje com um portfólio de soluções em hardware e de atendimento e suporte aos seus clientes. As opções incluem a venda tradicional de computadores para o ambiente de trabalho, como os notebooks corporativos da VAIO; a locação e instalação de computadores realizadas pela Positivo As a Service e até mesmo a assistência técnica in loco promovida pela Positivo Tech Services. 

Em hardware, marca de notebooks de origem japonesa e representada no Brasil pela Positivo Tecnologia, a VAIO tem a proposta de acelerar a transformação digital a partir do notebook VAIO Pro Px, modelo voltado para a área corporativa e que apresenta um design compacto e minimalista. Conta também com um ângulo de visão e cores otimizadas pela exclusiva tecnologia TILT, que permite inclinar o teclado para melhor posição de digitação, além de proporcionar rapidez na sua inicialização por conta de seu SSD PCIe e Gen4.   

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Já a Positivo As a Service tem um modelo de negócios voltado ao segmento corporativo, que oferece às empresas a locação de computadores, celulares e servidores com uma série de benefícios financeiros e de desempenho, aumentando a vantagem competitiva dessas empresas. Entre outros pontos de destaque, permite aos clientes reduzirem as despesas com aquisições de produtos – e ainda oferece a segurança de uma ampla garantia durante todo o período de contrato. 

No ambiente de servidores e data centers, a Positivo Servers & Solutions é especialista na produção e comercialização desses produtos, além de oferecer soluções de infraestrutura de TI para negócios e serviços. A marca apoia os desafios tecnológicos de seus clientes corporativos, instituições de ensino e entidades governamentais, tendo como um dos grandes diferenciais o comprometimento das equipes, agilidade e personalização do atendimento. 

A Positivo Tech Services permite à companhia atender clientes de mais de 5.500 municípios brasileiros com manutenção técnica e suporte in loco. Para os clientes, o suporte da Positivo Tech Services possibilita, entre outros benefícios, reduções de custos com máquinas e manutenção, segurança de dados, constância e alta disponibilidade do serviço, e um menor impacto ambiental, uma vez que a marca cuida de toda a logística reversa e descarte sustentável dos dispositivos usados, entregando até mesmo um certificado ambiental. 

Nesta terça-feira (14), o primeiro computador do mundo, o ENIAC (abreviação de Electronic Numerical Integrator and Computer), foi apresentado pela Universidade da Pensilvânia. O ENIAC foi um computador digital completo, capaz de ser reprogramado para resolver uma ampla gama de problemas de computação. Projetado para calcular tabelas de artilharia de balística do exército dos Estados Unidos no Laboratório de Pesquisa, seu primeiro uso foi em cálculos para a bomba de hidrogênio.

ENIAC foi concebido e desenhado por John Mauchly e J. Presper Eckert, da Universidade da Pensilvânia.  A equipe de engenheiros de design ajudou no desenvolvimento, incluindo Robert F. Shaw (tabelas de função), Chu Chuan, Thomas Kite Sharpless (programador master), Arthur Burks (multiplicadores), Harry Huskey (leitor / impressora), Jack Davis (acumuladores) e Iredell Eachus Jr.

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O design e a construção do ENIAC foram financiados pelo Exército dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. O contrato de construção foi assinado em 05 de junho de 1943 e o trabalho no computador foi iniciado em segredo pela Universidade da Pensilvânia a partir do mês seguinte, sob o nome de código "Project PX". 

A máquina foi  concluída em 14 de fevereiro de 1946 na Universidade da Pensilvânia, com custo de quase US $500 mil (cerca de US $6 milhões em 2008, ajustada pela inflação). O primeiro computador do mundo foi formalmente aceito pelo Exército Norte Americano em Julho de 1946. O ENIAC foi desligado em 09 de novembro de 1946 para uma renovação e uma atualização de memória, e foi transferido para Aberdeen Proving Ground, Maryland em 1947. Lá, em 29 de julho de 1947, foi ligado e esteve em funcionamento contínuo até às 23h45 de 02 de outubro de 1955. 

A Sega anunciou que vai lançar Judgment e Lost Judgment para computador. O sistema de combate dos games será o mesmo que em Like a Dragon, com novos personagens e temáticas.

Aos amantes do protagonista Takayuki Yagami, original da série Ryu Ga Gotoku Studio, vão poder vivenciar o universo Yakuza no computador. O Judgment chega por R$ 199,95 e o Lost Judgment por R$ 299,95, mas os game de investigação e confrontos poderão ser adquiridos de forma separada ou juntos no Judgment Collection.

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   O primeiro computador de uso pessoal, o Apple 2, da norte-americana Apple, completa 45 anos do lançamento nesta sexta-feira (10). O aparelho foi criado por Stephan Wozniak e Steve Jobs, então sócios na recém-formada Apple Computer Company. A empresa é uma  das principais multinacionais da atualidade,  e vem desde então conquistando seus usuários, cada vez mais adeptos de seus produtos ao redor do mundo. 

História 

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O Apple II, descendeu o primeiro computador da marca o Apple I, que apresentava algumas limitações como número muito limitado e vendido na forma de um kit para montar. A partir desse modelo, a empresa decidiu lançar um novo modelo baseado no anterior, porém era envolvido num revestimento plástico que o tornava esteticamente mais agradável para um mercado doméstico. Outra novidade que continha no aparelho, era uma única  placa de circuitos impressos contendo cerca de 30 chips. Inicialmente começou a ser vendido por US$666,66. 

Processador 

O processador que vinha no Apple II era MOS Technology 6502 a 1 MHz possuía também uma saída de vídeo composto que permitia a exibição de gráficos até 16 cores, placa de som de um canal, teclado (apenas para maiúsculas), oito slots de expansão internas, um interpretador de BASIC integrado na ROM de 12 KB. Ele tinha duas possibilidades diferentes para a memória RAM: o utilizador podia escolher entre um modelo com 4 KB ou um com 48 KB de memória, sendo que o primeiro permitia a expansão da memória em módulos de 4 ou 16 KB até ao máximo dos 48 KB. 

Evolução Apple 

O primeiro computador lançado da empresa foi o Apple I, em 1976. Este aparelho era um kit como placa principal, que continha um processador 1MHz e memória RAM de 8KB. No ano seguinte, foi lançado uma evolução do primeiro, o Apple II. Neste novo modelo, a carcaça era de plástico e na cor branca, também foi o primeiro desktop a usar uma interface gráfica e também com melhorias no processador, memória RAM e ainda incluindo 2 unidades de disquete. 

Após o grande sucesso do modelo anterior, em 1984 a Apple lança o Macintosh. Na época, foi considerado o aparelho revolucionário, que tinha um processador de 8MHz, 64KB de memória ROM e 128KB de memória RAM, acompanhando ainda teclado, monitor e mouse. Após esse modelo, a Apple lançou o imac G3, o Power Macintosh G4 Cube, iMac G4, Power Macintosh G5.   

IMac 

Em 2007, a Apple lançou um dos computadores mais desejados do mercado, o Imac. Seu modelo continha processador Core 2 Duo de 2.0GHz, memória RAM de 4GB e placa de vídeo ATI Radeon 2600 Pro, câmera iSight e wireless Airport Extreme 802.11n. A partir daí a Apple, investiu variações desse aparelho. Cinco anos depois, o imac mudou de formato, passou a ter uma espessura mais fina, com processadores i5 e i7. 

O Mac Pro foi lançado 2013, tendo sido também completamente remodelado com formato cilíndrico, duas placas de vídeo AMD e processador de 12 núcleos Intel Xeon. O último lançamento foi o iMac 24 que oferece resolução 5.120 x 2.880 pixels, com tela de 27 polegadas, processador i5, 8GB de memória e placa de vídeo AMD Radeon R9 M290X com 2GB. 

Um experimento da Universidade de Cambrigde, na Inglaterra, deu mais um passo para ampliar o uso de energia limpa. Um sistema com algas foi desenvolvido por cientistas e abasteceu um microprocessador ininterruptamente por um ano.

Do tamanho de uma bateria AA, o sistema acomoda a espécie não tóxica synechocustis e gera corrente elétrica através da fotossíntese. A produção energética é captada por um eletrodo de alumínio e abastece um microprocessador Arm Cortex M0+. "Tem potencial como uma maneira confiável e renovável de alimentar pequenos dispositivos", apontou a instituição.

Divulgação

Baixo custo

Confeccionado com material reciclado, os cientistas esperavam produzir energia por algumas semanas, mas foram surpreendidos pelo resultado do experimento.

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"Isso significa que pode ser facilmente replicado centenas de milhares de vezes para alimentar um grande número de pequenos dispositivos como parte da Internet das Coisas", acrescentou.

Dependência da luz solar

O professor do departamento de Bioquímica Christopher Howe explicou que o sistema não funciona como uma bateria, pois ainda precisa de energia solar para a produção.

O Google está preparando novidades para o seu sistema operacional Android 13. Ainda em desenvolvimento, uma das coisas que ele deve proporcionar é que telefones da linha Pixel possam transmitir apps do celular para o computador. 

Segundo detalhado pelo site 9to5Google, a empresa americana quer proporcionar que os usuários possam transmitir os aplicativos do seu celular para o computador, que poderão ser usados de forma independente, como se estivesse instalado no PC - mas sem a necessidade das instalações. 

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Uma vez aberto, você pode interagir com o aplicativo como se estivesse aberto nativamente em seu laptop/desktop, incluindo clicar, tocar e digitar - o que facilitará o uso de seus aplicativos de mensagens favoritos.

Mesmo o Google anunciando que esse recurso seria exclusivo para o Chrome OS, no teste feito pelo 9to5Google também foi possível ativar essa funcionalidade em um dispositivo Windows 11. 

Além disso, a nova função do Android 13 funciona em computadores com o Linux e Macs, mas o recurso apresenta uma melhor integração nos dispositivos com o Chrome OS, por meio da opção Phone Hub, que exibe notificações e oferece acesso às configurações do telefone no computador.

Ainda não há detalhe se essa funcionalidade será exclusiva para celulares Pixel.

A Nuuvem, distribuidora brasileira de jogos digitais, anunciou a promoção 'Black Week 2021'. São mais de dois mil títulos de PC com preços promocionais e descontos que podem chegar até 90%. 

A loja virtual detalha que os preços só poderão ser aproveitados até o dia três de dezembro. Mafia: Definitive Edition, Horizon Chase Turbo, Dark Souls III, The Dark Pictures Anthology – Triple Pack e Dead Space 2, são alguns dos jogos mais baratos que poderão ser adquiridos.

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Confira a lista com algumas ofertas

Mafia: Definitive Edition (50% de desconto, de R$ 229,90 por R$ 114,95);

Horizon Chase Turbo (70% de desconto, de R$ 49,99 por R$ 15);

Dark Souls III (50% de desconto, de R$ 159,90 por R$ 79,95);

The Dark Pictures Anthology – Triple Pack (38% de desconto, de R$ 296,79 por R$ 184,01);

Devil May Cry 5 (34% de desconto, de R$ 74,99 por R$ 49,49);

Mega Man 11 (50% de desconto, de R$ 69,99 por R$ 34,99);

Dead Space 2 (75% de desconto, de R$ 78,49 por R$ 19,62);

Star Wars Battlefront II: Celebration Edition (80% de desconto, de R$ 174,99 por R$ 35);

The Sims 4 (88% de desconto, de R$ 174,99 por R$ 21);

Hitman – Game of the Year Edition (80% de desconto, de R$ 115,93 por R$ 23,19);

No site da Nuuvem, o consumidor pode acessar a lista completa com todas as promoções que estão sendo oferecidas.

A novidade está disponível na versão 2.2146.5 do WhatsApp Web beta. (Pixabay) 

A versão experimental do Whatsapp Web permitirá que os usuários ajustem o “visto por último” através do computador. No último sábado (20), o WABetaInfo liberou a opção, junto com outras mudanças de privacidade.

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A novidade está disponível na versão 2.2146.5 do WhatsApp Web beta, por meio da qual os usuários conseguem acessar os ajustes de privacidade, bem como nas versões para celulares Android e iPhone (iOS). As definições são praticamente as mesmas do celular.

Outra mudança é a possibilidade de selecionar se todos os contatos ou nenhum terão acesso à “foto de perfil”. Também é possível ocultar o recado e o status para algumas pessoas, assim como desativar as confirmações de leitura.

As novas configurações também incluem os grupos. Os usuários poderão escolher quem poderá adicionar o seu número em conversas coletivas. Por sua vez, a relação de contatos bloqueados foi movida para o novo menu Privacidade.

Um computador Apple original, construído à mão pelos fundadores da empresa Steve Jobs e Steve Wozniak há 45 anos, foi vendido por US $ 400.000 em um leilão nos Estados Unidos nesta terça-feira (9).

Esperava-se que o funcional Apple-1, tataravô dos elegantes Macbooks de cromo e vidro de hoje, alcançasse US $ 600.000 no leilão na Califórnia.

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O chamado "Chaffey College" Apple-1 é um dos 200 feitos por Jobs e Wozniak no início da odisseia da empresa, que passou de um empreendimento de garagem a um gigante de US $ 2 trilhões.

O computador é ainda mais exclusivo porque é revestido de madeira koa, uma madeira nativa do Havaí. Apenas alguns dos 200 originais foram feitos com esse material.

Jobs e Wozniak vendiam o Apple-1 por peças. Uma loja de informática que recebeu um pedido de cerca de 50 unidades decidiu revestir algumas delas com madeira, segundo a casa de leilões.

"Este é um tipo de cálice sagrado para os colecionadores de eletrônicos antigos e tecnologia informática", explicou o especialista em Apple-1 Corey Cohen ao Los Angeles Times.

A casa de leilões John Moran Auctioneers disse que o dispositivo, que vem com um monitor de vídeo Panasonic 1986, teve apenas dois proprietários.

"Foi comprado originalmente por um professor de eletrônica do Chaffey College em Rancho Cucamonga, Califórnia, que mais tarde o vendeu para um de seus alunos em 1977", explica a casa de leilões em seu site.

O Los Angeles Times informou que o estudante, que não foi identificado, pagou apenas US $ 650 por ele na época.

Embora os US $ 400.000 representem um grande retorno sobre o investimento para o ex-aluno, o preço está muito longe do recorde de tal dispositivo.

A casa Bonhams vendeu um Apple-1 funcional que chegou ao mercado em 2014 por mais de US $ 900.000.

A Apple pegou a estrada para o sucesso no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, mas quebrou depois que Jobs e Wozniak saíram.

A empresa foi revitalizada no final da década de 1990 e Jobs voltou ao rebanho como CEO.

Ele supervisionou o lançamento do iPod e, posteriormente, do iPhone, o telefone que mudou o mundo, antes de sua morte em 2011.

Nesta terça-feira (5), o mundo relembra o legado deixado por Steve Jobs, personalidade controversa à frente da Apple desde a sua criação, em 1977. Dez anos após sua morte em decorrência de um câncer de pâncreas, o gênio ainda é apontado como um dos responsáveis por mudar a história da humanidade através da tecnologia.

Para celebrar o patrimônio deixado por Jobs, o LeiaJá separou uma lista com fatos relevantes sobre a trajetória do ícone, que permanece inspirando novas gerações de empreendedores, investidores e executivos. Confira, a seguir:

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Da garagem dos pais para o mundo: surge a Apple

Nascido na Califórnia (EUA) em 1955, Steve Jobs teve a adolescência embalada pela efervescência tecnológica do Vale do Silício, onde jovens montavam o que seria, no futuro, o computador. As invenções, no entanto, eram engenhocas complicadas, direcionadas apenas para uso de quem entendia do assunto.

Já com 21 anos, Jobs, que não possuía curso superior, mostrou um dos primeiros indícios de que sua mente era, de fato, revolucionária. Ao lado de Steve Wozniak, na garagem dos pais, ele criou a primeira versão de um computador pessoal, o Apple l. Naquele momento, a máquina consistia em um modelo que hoje conhecemos como CPU (Central Processing Unit). Nascia, então, a Apple. 

Pouco tempo depois, surgia o Apple ll, uma “evolução” da máquina anterior, já pronta para ganhar um mercado ainda inexplorado: ambientes domésticos e pequenas empresas. Com teclado, monitor e CPU, proporcionando uma experiência de usuário até então inédita, o produto foi um sucesso de vendas.

Apple Lisa e Macintosh

Com o computador Apple Lisa, lançado em 1983, o já milionário Steve Jobs apresentou ao mundo sua outra face: excêntrica, polêmica e, considerada por muitos, arrogante. Em aparente coincidência, a máquina foi batizada com o nome da primeira filha do gênio. Até aquele ano, contudo, Jobs não tinha reconhecido a paternidade da menina, mesmo com o teste de DNA positivo.

Além dos rumores sobre a razão pela qual o nome foi escolhido, o computador também chamou a atenção por ter uma interface diferenciada. Criada por engenheiros de uma empresa chamada Xérox e comprada por Jobs, a identidade visual deu ao computador comandos intuitivos, além de ícones que, até hoje, permanecem nos aparelhos, a exemplo da “lixeira”.

Ademais, este foi o primeiro modelo de computador a acompanhar o mouse, já que antes todos os atalhos eram concentrados no teclado. Tudo isso culminou no lançamento do Macintosh, em 1984. Mais uma vez, Steve Jobs mudou o mundo ao tornar a informática algo fácil de usar por qualquer um.

Saída da Apple e nascimento da Pixar

O ano seguinte ao lançamento do Apple Macintosh, considerada a melhor invenção de Jobs até então, não foi como o gênio esperava. Os atributos de sua personalidade intempestiva e os casos de assédio moral que se acumulavam culminaram em uma verdadeira reviravolta na história: em 1985, ele foi demitido da Apple.

A derrota, no entanto, tornou-se uma espécie de motivação para que o entusiasta da tecnologia mergulhasse em outro nicho. Desafiando o mercado, que avaliou a iniciativa como “uma decisão estúpida” para o ano de 1986, Steve Jobs comprou a Pixar. 

Em um espaço de tempo que durou cerca de 9 anos, a empresa tornou-se uma gigante da animação: ganhou 28 prêmios da Academia, o conhecido Oscar, seis Globos de Ouro e três Grammys, além de muitos milhões arrecadados em filmes aclamados pela crítica, a exemplo de “Toy Story”.

O retorno à empresa da maçã com foco em inovação

A Apple não teve a mesma sorte do seu criador e empreendedor nato. Com a administração de John Sculley e Gil Amelio a empresa da maçã entrou em declínio e experimentou o sabor da quase falência. O cenário caótico foi interrompido em 1997, com o retorno de Jobs à empresa.

Na “volta para casa” do gênio, a Apple foi praticamente recriada, mais uma vez com foco na inovação e criatividade de seus funcionários. O ritmo de trabalho intenso culminou no lançamento do iMac, em 1998, que salvou a gigante da tecnologia do ostracismo.

Apesar disso, foi só em 2001 que Steve Jobs, mais uma vez, mudou o mundo através da tecnologia. Com o lançamento do iPod, minúsculo apetrecho que permitia o fácil acesso à músicas e vídeos, a Apple ajudou a combater a pirataria e abriu caminho para, em 2007, o lançamento do primeiro iPhone.

O modelo de celular inteligente possibilitou aos usuários, pela primeira vez, concentrar serviços essenciais em suas mãos. De uso simplificado e conectado à internet, o aparelho permitiu a criação de uma série de aplicativos que, rapidamente, tornaram-se essenciais.  Em 2010, buscando combinar elementos do celular e do computador, surge o iPad.

“Permaneça faminto. Permaneça tolo”

Assim que retornou à Apple, Steve Jobs lançou a campanha “Think Different (“Pense Diferente”). O comercial sugeria que personalidades marcantes da história viviam a vida sem preocupações com julgamentos externos, exercitando a coragem. Dessa forma, foi impossível ignorar nomes como Pablo Picasso ou Albert Einstein.

A mensagem defendida por Jobs ressalta a importância de fazer movimentos ousados para obter resultados brilhantes, aceitando o risco de ser interpretado como “louco”. Em um dos seus discursos mais marcantes, em 2005, o criador da Apple afirmou que “as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são as que, de fato, mudam”.

Na ocasião, Jobs concluiu a palestra com uma frase do “Catálogo do Mundo Inteiro”, uma publicação de contracultura que circulou entre os anos 1968 e 1971. Ela dizia: “Permaneça faminto. Permaneça tolo”. As palavras, assim como o legado de Steve Jobs, ainda estão vivas naqueles que se inspiram no gênio da tecnologia para buscar, incessantemente, o novo.

Docentes cadastrados no programa 'Professor Conectado' já podem escolher o computador desejado e responder pesquisa sobre a situação pedagógica. Para essa nova etapa do projeto, foram disponibilizados quatro modelos de equipamento. 

Para realizar a escolha, o profissional de educação necessita acessar o Portal da Secretaria de Educação e Esportes (SEE) de Pernambuco e realizar login. Após isso, o usuário realizará todas as etapas contidas na plataforma. Ao escolher o computador, o professor tem até sete dias para mudar a opção. Todos os docentes receberão confirmação por e-mail e devem esperar, de 30 a 90 dias, o recebimento do equipamento. 

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“Esta é mais uma importante etapa para os nossos profissionais. Em breve os equipamentos estarão chegando nos endereços indicados e estarão contribuindo ainda mais para que o profissional desenvolva suas atividades. Este é um importante projeto. O governador Paulo Câmara sempre priorizou a educação e nós vamos continuar trabalhando para oferecer um ensino de excelência para todos os estudantes de Pernambuco”, frisou o secretário estadual de Educação e Esportes, Marcelo Barros, por meio da assessoria. 

Lançada nesta quarta-feira (18), a pesquisa TIC Domicílios 2020, edição Covid-19, constatou que o Brasil acumula 152 milhões de usuários de internet, número que corresponde a 81% da população do país com 10 anos ou mais. Em relação a outras edições do levantamento, essa é a primeira vez em que identifica-se uma proporção maior de domicílios com acesso às redes (83%) do que indivíduos usuários (81%). O crescimento foi de 12 e 7 pontos percentuais, respectivamente, quando comparado a 2019.

O estudo foi promovido pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil (GCI.br) e pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Como consequência do isolamento social, as entrevistas foram realizadas, em sua maioria, por telefone, entre outubro de 2020 e maio deste ano.

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Em nota, o gerente do Cetic.br e NIC.br, Alexandre Barbosa, declarou que “durante a pandemia a internet foi mais demandada em razão da migração de atividades essenciais para o ambiente digital”. A adoção de hábitos como o trabalho remoto e o consumo de aulas on-line, por exemplo, podem justificar o aumento vertiginoso.

Consumo de atividades on-line: aulas e outros serviços

Embora boa parte dos brasileiros tenha intensificado o uso da internet, a pesquisa localizou uma espécie de desigualdade social no acesso às tecnologias. Os usuários pertencentes a classe C, por exemplo, apresentaram crescimento com relação ao consumo de aulas e cursos à distância, mas ainda em proporções inferiores aos usuários da classe A, onde estão as pessoas com maiores rendas médias.

O levantamento apontou também que mais usuários procuraram (42%), ou até mesmo realizaram (37%) serviços públicos on-line no ano passado. O marcador social, porém, permanece decisivo: as atividades são mais presentes entre moradores de áreas urbanas, com maior escolaridade, e das classes A e B. Houve ainda um crescimento de transações financeiras no cyber-ambiente (43% face a 33% em 2019), com destaque para indivíduos das classes C e DE.

Domicílios conectados à web

Um dos trechos mais importantes do estudo indica o crescimento da proporção de domicílios com acesso à internet aconteceu em todos os segmentos analisados: nas áreas urbanas e rurais, em todas as regiões, em todas as faixas de renda familiar e estratos sociais. Os domicílios das classes C (91%) e DE (64%), no entanto, demonstraram as maiores diferenças em comparação a 2019, quando o percentual de acesso era de 80% e 50%, respectivamente.

O computador (desktop, tablet ou portátil), que em 2019 figurava em apenas 39% dos lares, também apresentou uma mudança de tendência, com 45% em 2020.

Usuários de internet

Com relação a proporção de usuários de internet em comparação com o ano de 2019, o estudo localizou um aumento, sobretudo, entre moradores das áreas rurais (de 53% em 2019 para 70% em 2020). Entre os habitantes com 60 anos ou mais, o percentual subiu de 34% para 50%, nas classes DE, houve uma escalada de 57% para 67%.

“Em 2020 houve uma aceleração do uso da rede entre parcelas mais vulneráveis da população. Apesar do maior alcance da Internet no Brasil, os indicadores apontam a persistência das desigualdades no acesso, com uma prevalência de usuários de classes mais altas, escolarizados e jovens”, acrescentou Alexandre Barbosa, também por meio de nota.

A Microsoft anunciou, nesta quinta-feira (29), que a versão 2200.10 do Windows 11, apresentada originalmente na semana passada (22), agora está disponível para os inscritos no beta aberto. Os usuários poderão acessar a prévia do sistema operacional (SO) através do programa Windows Insider.

A nova versão do SO carrega todas as alterações oferecidas pelo update exclusivo para o canal de desenvolvedores (Dev Channel), menos a implementação de conversas do Microsoft Teams. De acordo com o site Tecmundo, a novidade será introduzida nas próximas semanas.

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Windows 11 22000.100

A build 22000.100 apresentou mudanças de design na barras de tarefas, um novo sistema de aletas e um atalho para o assistente de foco. Além disso, outras alterações de falhas e correções de bugs também foram feitas.

Para experimentar a atualização do sistema operacional, o usuário deve seguir os seguintes passos:

- Entre no site do Windows Insider e clique no botão "Register"

- Faça login com a mesma conta da Microsoft utilizada no seu PC com Windows 10 e aceite os termos de participação.

- Em seu computador, acesse a página "Configurações" e clique em "Atualização e Segurança".

- Encontre a aba "Windows Insider", presente no fim da página, e clique em "Começar Agora"

- Vincule sua conta registrada anteriormente no Windows Insider com o sistema e escolha o "Canal Dev" para receber o sistema instantaneamente. 

- Após escolher o canal, reinicie o computador, volte para a aba "Atualização e Segurança" e busque por atualizações.

Caso o PC não atenda os requisitos ideais para rodar o Windows 11, uma mensagem de aviso deve aparecer.  A edição disponível ainda está em fase de testes e pode apresentar problemas durante o uso.

O computador quebrou ou o smartphone. O que fazer com o aparelho que não funciona mais? Essa é uma dúvida muito comum. Pode ir para o lixo ou deve ter algum tipo de destino específico? A Agência Brasil mostra como é preciso ter cuidado com os equipamentos eletrônicos e dar um destino correto a eles para evitar problemas.

O lixo eletrônico tem o nome técnico de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE). Ele abrange não somente computadores e celulares, mas qualquer tipo de eletrodoméstico, como micro-ondas, geladeiras e máquinas de lavar.

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Também inclui aparelhos menores, como furadeiras, panelas elétricas, mixer, processador de alimentos, purificador de água, secador de cabelo, ventiladores e liquidificadores, além de qualquer tipo de pilha ou bateria.

Tanto os equipamentos quanto as baterias possuem substâncias que se jogadas no lixo e enviadas a aterros sanitários podem produzir danos importantes ao meio ambiente.

“Os produtos eletroeletrônicos descartados no lixo comum impossibilitam a reciclagem deles por entidades e claramente prejudicam o meio ambiente. De certa forma, impede que esses produtos tenham uma destinação correta, como é a atividade de entidades gestoras”, explica a gerente executiva da Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree), Mara Ballam.

Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305, de 2010) atribui ao fabricante a obrigação de dar o destino, processo também chamado de “logística reversa”. Cabe aos proprietários dos equipamentos entregá-los para que possam ser corretamente descartados e reciclados.

Decreto Nº 10. 240, de 12 de fevereiro de 2020, normatizou o sistema de logística reversa no Brasil. Ele estabelece um percentual de equipamentos a serem coletados e de municípios com serviços de logística reversa, visando a chegar a 400 até 2025. Cada cidade dessas deverá instalar um ponto de coleta a cada 25 mil habitantes.

Há diferentes iniciativas criadas para auxiliar as pessoas a descartar o lixo eletrônico corretamente. A Abree tem em seu site um sistema para consulta de  locais que recebem produtos eletrônicos e dão encaminhamento ambientalmente adequado. A associação conta com mais de 1.300 pontos de coleta.

A Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee) passou a trabalhar com uma gestora de logística reversa chamada “Greeneletron”. No site é possível encontrar endereços de pontos de entrega de equipamentos.

Um estudo divulgado esta semana pela Pesquisa Game Brasil (PGB) mostra que o consumo de games no país subiu de 72% para 75,8% durante a pandemia de Covid-19. O levantamento envolveu 12,4 mil pessoas, que admitiram jogar mais durante o isolamento social, desde março de 2020. A pesquisa foi realizada entre 7 e 22 de fevereiro deste ano.

Os dados também mostram que o público que mais consome videogames compreende a faixa etária de 20 a 29 anos e representa 41% do montante. Entre as plataformas mais acessadas para jogos está o smartphone; 41,6% dos jogadores brasileiros preferem a atividade pelo celular.

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O estudo também revela a preferência entre homens e mulheres. Nesse contexto, entre elas, 62,2% preferem smartphone para consumir games, 40,4% usam o computador e 38,1% utilizam console. Já entre eles, o cenário se inverte: 61,9% têm preferência por console, em seguida o computador apresenta a preferência de 59,6%, e 37,8% usam o smartphone.

A PGB revela outros números sobre o modo de consumo dos brasileiros, que foi moldado durante a pandemia. É que 51% dos entrevistados afirmaram que os convites para jogar online aumentaram na pandemia, e 61% chegaram a conclusão que consumiram mais conteúdo online durante o isolamento social.

Nesta quinta-feira (4), o WhatsApp liberou chamadas de voz e vídeo no computador. A novidade requer que o usuário baixe um aplicativo para Windows e Mac, e não funciona na versão Web.

A ferramenta restringe as ligações para apenas um contato e ainda não permite chamadas em grupo. Já as chamadas de vídeo são dimensionadas nos modos paisagem e retrato, mas podem ser alteradas. A configuração do modo vídeo faz com que a janela sempre fique em primeiro plano em relação às demais.

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 A atualização foi feita em todo o mundo, mas a opção pode não aparecer para todos os clientes do aplicativo de mensagem. A plataforma põe a mudança em prática aos poucos.

Saiba como realizar ligações e chamadas de vídeo pelo WhatsApp no computador:

I- Baixe o aplicativo do WhatsApp para Windows ou Mac;

II- O login deve ser feito com o seu WhatsApp.  Para iPhone, vá na aba Ajustes e clique em "WhatsApp Web/Computador". Já no Android, clique nos três pontinhos na parte superior da tela e selecione "WhatsApp Web";

III- Em seguida escaneie o QR Code;

IV- Abra uma conversa e clique no ícone de ligação por voz ou vídeo, localizado ao lado da foto do seu contato.

A LG lança o aplicativo Virtoo, que possibilita integração via Bluetooth entre os celulares da empresa e computadores com Windows 10. A funcionalidade permite aos usuários atender, recusar e finalizar chamadas, além de gerenciar notificações e utilizar softwares de mensagens como WhatsApp pelo PC.

Por utilizar conexão Bluetooth, o Virtoo não funcionará em computadores desktop que não dispõem da tecnologia de conexão. Até o momento, o aplicativo também não dispõe das funções de "arrastar e soltar", usada em arquivos de fotos, textos e vídeos. Além disso, ele também não será compatível para execução de programas mais pesados, como jogos.

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O Virtoo será um concorrente do aplicativo Seu Telefone, da Microsoft, que também utiliza modelo de conexão semelhante e é compatível com a maioria dos smartphones Android.

A LG ainda não informou quais modelos de celulares serão compatíveis com o Virtoo, mas alertou que alguns aparelhos podem não ser compatíveis. Até o momento, o aplicativo não possui previsão de lançamento no Brasil.

Neste domingo (24), se encerra a aplicação da edição impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, iniciada no último dia 17 em meio a diversas polêmicas e judicialização em torno da prova. Os participantes que compareceram poderão acessar os gabaritos até a próxima quarta-feira (27), uma vez que o prazo dado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para divulgação das respostas oficiais foi de 3 dias úteis após a última prova, no site ou app do Enem para Android e IOS

Já os resultados individuais (notas) de cada participante do Enem Impresso estão previstos para 29 de março, uma vez que a expectativa do Ministério da Educação (MEC) é abrir as inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em abril de 2021. 

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Segundo o edital, os participantes treineiros só receberão suas notas um pouco depois, 60 dias após os resultados de estudantes que já concluíram o ensino médio. Em ambos os casos, o login só será feito na página do Participante ou aplicativo do Enem mediante inserção do número do CPF e da senha do participante. Após a divulgação dos resultados, os participantes poderão ter acesso à vista de sua prova de redação exclusivamente para fins pedagógicos, também por meio da Página do Participante, em data a ser definida pelo Inep. 

É importante lembrar que os candidatos do Amazonas deverão fazer a reaplicação da prova nos dias 23 e 24 de fevereiro. O Estado não teve condições sediar as provas nesses domingos devido aos aumentos nos casos de Covid-19. Também em 23 e 24 de fevereiro, farão o Exame os alunos que sofreram problemas de logística.

 Novo formato

O MEC e o Inep anunciaram, em 2019, o projeto de digitalização do Exame Nacional do Ensino Médio a partir da edição 2020, quando não se imaginava que a prova seria realizada em meio a uma pandemia. 

A aplicação piloto do novo formato de prova, com aproximadamente 100 mil participantes em cidades selecionadas, será no próximo domingo (31) e no dia 7 de fevereiro, a partir das 13h30 e término às 19h no primeiro dia e às 18h30 no segundo. No Recife, serão 840 vagas. Não há possibilidade de fazer a prova em casa e todos os participantes deverão se dirigir ao local de aplicação determinado no seu respectivo cartão de confirmação de inscrição.

Segundo o Inep, o plano é expandir o exame digital gradativamente ano após ano, até chegar à digitalização completa em 2026. A única exceção à transição está no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL), que só será digitalizado em 2026. 

Na primeira aplicação, não haverá recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência, nem serão permitidas inscrições de treineiros (estudantes que não concluíram o terceiro ano do ensino médio). As provas terão a mesma estrutura do Enem Impresso, com 45 questões de múltipla escolha em cada prova e redação feita a mão, como é feito no exame tradicional. 

Opiniões

As diversas possibilidades de elaboração de questões interativas no formato digital animam muitas pessoas para a novidade, mas há receio por parte dos estudantes que não têm hábito de resolver provas on-line, temem problemas logísticos na aplicação e/ou se sentem mais à vontade e seguros com a prova impressa. O LeiaJá ouviu professores e estudantes para saber o que esperam do processo de transição para o modelo digital e como enxergam essa mudança. 

Giovana Nascimento tem 19 anos, mora no município de Carpina (PE) e deseja fazer o curso de licenciatura em ciências biológicas. A jovem vê com incertezas e receio o processo de digitalização do Enem por desconfiar da capacidade do Inep de cuidar de sua eficiência logística.  

“Eu acho a transição para o modelo digital uma verdadeira incógnita, visto que eu tive problemas no início do ano para gerar o boleto [de pagamento da taxa de inscrição], assim como muitos tiveram, e não sei se a plataforma vai ser de fato boa. Eu acho que não temos estrutura para um Enem 100% digital nas escolas. E se travar? Não confio nesse Inep que não aguenta nem muitos acessos durante a inscrição (visto que muitos até um dia antes, não tinham acesso ao local de prova), imagina aguentar um Enem digital? Contudo, nos resta esperar para ver”, disse a estudante.

Algumas questões mais pessoais no que diz respeito à resolução de provas também fazem com que Giovana prefira o modelo tradicional no papel. “Gosto de riscar tudo e marcar tudo na questão, eu sempre vou preferir impresso, mas se só tiver opção on-line, vou me adaptar bem, acho que a EAD me preparou para o Enem digital. Muitos pdfs eu respondi on-line, pois não tinha como imprimir todos”, explicou ela.

Outro receio da aluna, que atinge tanto o formato digital quanto o impresso, é a correção da prova. O medo de falhas na atribuição das notas se deve a erros do Inep nos resultados de parte dos participantes do Enem 2019. “Estudante reza todo dia por uma correção justa, meu maior medo é ter uma correção injusta. Eu espero muito que não tenha erros, porque eu não tenho saúde mental para isso, não”, disse Giovana.

O professor de matemática Erotides Marinho vê a introdução do modelo digital no Enem 2020 com ressalvas, devido ao ano letivo difícil e atípico para estudantes e educadores e à alta abstenção de estudantes inscritos no modelo tradicional. “Este momento, afetado por tanta abstenção, não deveria ser o adequado para testagem do modelo digital”, opinou Marinho. 

O tempo escolhido pelo Inep para a transição digital, na visão do professor, só será suficiente se vier com a garantia de “uma política de implantação da tecnologia de modo irrestrito, atingindo escolas de todas as camadas sociais, sem gerar exclusão, atrelando a isso a capacitação dos professores também". "Cumprindo esses requisitos, esse tempo é suficiente para implementar a prova digital”, completou o docente.

Na visão do professor, agora que a transição será iniciada, para que haja a correta adaptação dos estudantes ao novo formato de prova, “é preciso redesenhar o formato de aulas online para os jovens estudantes da educação básica, pois não funcionam de modo tão linear como na realidade de nível superior, com EAD”. 

Igor de Angeli tem 21 anos, mora em Vitória (ES) e faz provas do Enem desde 2016.  Ele, que já faz medicina em uma instituição privada e tenta uma vaga em universidade pública, acredita que a mudança de modelo de provas do Enem vai causar muitas polêmicas. 

“Há inúmeros lares e estudantes pelo Brasil afora que não possuem internet ou até mesmo um dispositivo para estudar. Então, essa adesão pode ser bem mais lenta do que aparenta ser. E mesmo que na aplicação das provas haja uma grande estrutura preparada pelo Inep, creio que os estudantes ficariam receosos de fazer uma prova pelo computador por medo de não salvar as respostas, pane no sistema ou até mesmo falta de energia elétrica”, afirmou o estudante. 

Igor afirma que se sente preparado para esse tipo de prova, pois o curso onde estuda introduziu o modelo digital durante o ano letivo de 2020, diante da necessidade de ter aulas e provas a distância. Apesar de estar adaptado ao formato, o jovem ainda prefere provas tradicionais. “Gosto de rabiscar na prova. Gosto de ir grifando as partes mais importantes de um texto, por exemplo, ou até mesmo marcar dados essenciais para uma prova de matemática. Não que eu sinta dificuldade, mas sinto que meu rendimento cai. Realmente, sou fã do bom e tradicional papel na hora da prova”, disse ele.

A segurança de correção de provas digitais é outro fator que preocupa Igor. “Durante esse ano de preparação, fiz provas pelo computador através do meu cursinho preparatório aqui em Vitória. Havia momentos de sobrecarga no sistema e o envio de respostas ficava comprometido. Tive até amigos que ficaram com a nota comprometida, pois algumas respostas não foram computadas”, contou ele.

Para o professor de biologia Carlos Bravo, a digitalização da prova é um processo “inevitável”. Com cerca de 35 anos de experiência preparando alunos para o Enem e outros vestibulares, ele alega que há grande preocupação com a operacionalização do Exame após o período de transição. “Este ano é piloto, com poucos candidatos. O futuro vai ser essa parte digital, ninguém pode sair desse caminho, principalmente depois da experiência que foi adquirida nesse período de pandemia. São coisas que vieram para ficar. Claro, vai ter que ser aprimorado. Essa prova digital é uma economia muito grande, mas temos que ver os critérios de acesso e sigilo para evitar que a prova vaze”, analisou Bravo.

Carlos Bravo é professor de biologia há mais de 30 anos. Foto: Cortesia 

Já André Luiz Vitorino, também professor de biologia, vê a mudança com bons olhos, mas lamenta pelo momento em que a aplicação será testada. “Pena que chegou em um momento de pandemia. Acho que pode atrapalhar um pouco, mas é uma tendência mundial as coisas serem digitalizadas. Vejo com muito bons olhos e acredito que dentro do possível será um bom Enem Digital”, comentou.

André conta que ainda prefere o formato impresso, mas vê vantagens na possibilidade de fazer um bom uso da tecnologia aplicada à educação. “A vantagem é o bom uso da tecnologia e a desvantagem é que eu acho que nosso país, em termos de tecnologia, está bem aquém para fazer uma prova desse nível. Estão falando que a prova digital vai ter uma segurança maior. Não sei se isso vai condizer com a verdade”, argumentou o professor.

No Brasil, há, disponível nas escolas, em média, menos de um computador para cada quatro estudantes de 15 anos. Essa situação coloca o país em penúltimo lugar em um ranking de 78 países e regiões com respostas para esta questão disponíveis no quinto volume de análise dos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2018, divulgado hoje (29) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 

Aplicado a cada três anos, o Pisa avalia o desempenho de estudantes de 15 anos em leitura, matemática e ciências. Além das provas, as escolas respondem a questionários que ajudam a entender melhor a situação de cada país participante. Na última avaliação, de 2018, foram 79 países e regiões. O estudo divulgado nesta terça-feira, Políticas Eficazes, Escolas de Sucesso, é o quinto de seis volumes previstos com análises dos resultados do Pisa.   

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De acordo com o relatório, em média, os países da OCDE possuem cerca de um computador por estudante para fins educacionais. Países como Áustria, Islândia, Luxemburgo, Macau (China), Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos, possuem até mesmo mais de um computador, chegando a uma média de 1,25 ou mais aparelho por estudante de 15 anos.

Na outra ponta, em países como Albânia, Brasil, Grécia, Kosovo, Montenegro, Marrocos, Turquia e Vietnã, havia apenas um computador ou menos disponível para cada quatro alunos. 

O estudo mostra que a relação entre um melhor desempenho dos estudantes e a disponibilidade de computadores varia. Nem sempre estudantes com maior acesso vão melhor nas provas. Mas, no Brasil, assim como, por exemplo, na Estônia, Cazaquistão, Malásia, Nova Zelândia e Ucrânia, estudantes de escolas com mais computadores pontuaram mais em leitura.

Desigualdade

Apesar de os resultados serem de 2018, antes da pandemia do novo coronavírus, de acordo com a OCDE, já é possível notar desigualdades entre países, regiões e entre escolas mais ou menos favorecidas economicamente dentro de um mesmo país que podem ter impacto neste período. Em média, entre os países da OCDE, 27% dos estudantes estavam matriculados em escolas cujos diretores relatam que a aprendizagem é prejudicada pela falta de professores e a falta de pessoal. "Aqueles que podiam, continuaram ensinando e aprendendo online; aqueles que não tinham computadores ou acesso à internet tiveram mais dificuldade", diz o texto. 

Segundo o relatório, garantir que todas as escolas tenham recursos adequados e de alta qualidade, e o apoio apropriado, é fundamental para que os alunos de todas as origens tenham oportunidades iguais de aprender e ter sucesso na escola.

Os resultados mostram que, em casa, assim como na escola, o ambiente de estudos nem sempre favorece a aprendizagem. Em média, entre os países da OCDE, 9% dos estudantes de 15 anos não têm um lugar silencioso para estudar. Essas porcentagens variam entre os países. Na Indonésia, Filipinas e Tailândia, por exemplo, mais de 30% dos alunos não têm um local para estudar.

O estudo remoto, que passou a ser amplamente difundido por conta do fechamento das escolas devido a pandemia, requer também, muitas vezes, um computador. O relatório mostra que, enquanto na Áustria, Dinamarca, Islândia, Lituânia, Holanda, Noruega, Polônia, Eslovênia e Suíça, mais 95% dos alunos relataram que têm um computador em casa para usar nos trabalhos escolares, essa porcentagem é 34% entre os alunos na Indonésia. 

Já a conexão da Internet varia entre estudantes com maiores vantagens e desvantagens econômicas. Essas porcentagens chegam, no México, por exemplo, a 94% dos estudantes com maiores vantagens econômicas com acesso a internet contra apenas 29% daqueles economicamente em desvantagem. 

Pisa 2018

O Pisa 2018 foi aplicado em 79 países e regiões a 600 mil estudantes de 15 anos. No Brasil, cerca de 10,7 mil estudantes de 638 escolas fizeram as provas. O Brasil teve uma leve melhora nas pontuações de leitura, matemática e ciências, mas apenas dois a cada 100 estudantes atingiram os melhores desempenhos em pelo menos uma das disciplinas avaliadas

O desempenho na avaliação posicionou o Brasil no 57ª lugar entre os 77 países e regiões com notas disponíveis em leitura, na 70ª posição em matemática e na 64º posição em ciências, junto com Peru e Argentina, em um ranking com 78 países. China e Singapura lideram os rankings das três disciplinas. O Brasil, nos três, fica atrás de países latino americanos como Costa Rica, Chile e México. Supera, no entanto, Colômbia e Peru em leitura e a Argentina em leitura e matemática. 

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