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A inteligência artificial (IA) deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade em um mundo cada vez mais digital e orientado por dados. Empresas e profissionais que não adotarem a IA nos próximos anos terão impactos significativos em sua competitividade e, muito provavelmente, ficarão ultrapassados. Já pode-se dizer que tal tecnologia é essencial para manter-se relevante e eficiente no mercado, mas o que pouco se fala é do quanto o ambiente em nuvem (cloud) será importante para esse advento tão disruptivo. 

A IA veio revolucionar a forma como as empresas operam e deve ser usada para melhorar a eficiência, aumentar a produtividade, aprimorar a experiência do cliente e desenvolver novos produtos e serviços. São inúmeros exemplos de aplicação dessa tecnologia capaz de automatizar tarefas repetitivas e demoradas, liberando os profissionais para atividades mais criativas e estratégicas e aumentando a eficiência de suas rotinas. Será um momento em que os seres humanos poderão ser mais humanos, investindo mais tempo nas habilidades humanas e comportamentais.

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Além disso, a IA pode ser usada para melhorar os resultados e eficiência das empresas, fornecendo aos gestores responsáveis insights baseados em dados, em informações concretas, e até ajudando a desenvolver novos produtos e serviços para atender às necessidades dos clientes. Quando combina a inteligência artificial com a computação na nuvem, passa a usufruir de um instrumento sem parâmetros comparativos, pois o ambiente de cloud computing é elemento-chave para a implementação de projetos de IA. Certamente, esta é uma das tendências mais importantes da tecnologia. 

Segundo o instituto de pesquisa Gartner, até 2024, 60% das empresas brasileiras utilizarão IA na nuvem. Muitos serviços atrelados à inteligência artificial já estão disponíveis diretamente nas plataformas de nuvem, facilitando a adoção e a execução dos projetos. A nuvem e a IA podem ser usadas para melhorar a eficiência, a produtividade e a segurança de uma ampla gama de aplicações, isto porque a nuvem permite armazenar e processar grandes volumes de dados – essencial para a aprendizagem de máquina (machine learning). Mais do que isso, a nuvem oferece alta capacidade de processamento e flexibilidade, possibilitando treinar modelos de IA complexos para identificar padrões e tendências. 

Na robótica, por exemplo, a cloud pode ser usada para controlar e monitorar robôs à distância ao mesmo tempo em que a IA permite a tomada de decisões. Já na cibersegurança, a nuvem propicia o armazenamento e o processamento de dados de forma segura ao passo que a IA identifica e impede ataques cibernéticos em tempo real. Bancos já estão usando cloud e IA para melhorar o atendimento ao cliente, detectar fraudes e gerenciar riscos; empresas de saúde estão utilizando a combinação para desenvolver novos tratamentos, melhorar a precisão dos diagnósticos e fornecer atendimento mais personalizado aos pacientes.

De acordo com o 8º Relatório Anual do Estado da Produção Inteligente: Edição Especial para o setor automotivo produzido pela Rockwell Automation, 31% dos fabricantes automotivos pretendem investir ou já investiram em tecnologias de IA e aprendizado de máquina. Ou seja, a nuvem fornece a infraestrutura e os recursos necessários para hospedar e executar modelos, enquanto a IA fornece a inteligência para analisar e processar os dados. A

lém de possibilitar a criação de conteúdos impressionantes por meio da IA generativa e permitir a personalização da experiência do cliente com sistemas de recomendação, esse avanço tecnológico confere mais assertividade e velocidade às análises de dados, otimizando processos e aprimorando o atendimento ao cliente. A inteligência artificial está abrindo caminhos para novos modelos de negócios e tornando as empresas mais ágeis e eficientes.

Em resumo, a IA é uma força transformadora que redefine a maneira como os negócios operam e interagem com seus consumidores. Na empresa BRLink, por exemplo, um dos grandes diferenciais é o suporte das empresas que querem utilizar a inteligência artificial de modo personalizado e seguro para impulsionar seus resultados e de seus parceiros, obtendo insights baseados em dados, melhorando a lucratividade e aprimorando a experiência do cliente. À medida que a tecnologia continua a evoluir, ainda podemos esperar ver a nuvem e a IA serem usadas para resolver alguns dos desafios mais importantes do mundo moderno.

 

Uma tempestade de poeira tomou a maioria dos bairros de Goiânia e Aparecida na manhã deste sábado (19). A região está há mais de dois meses sem chuva e sofre com a mistura de tempo seco e ventos fortes.

A visibilidade dos moradores ficou comprometida pelo fenômeno. Segundo relatos nas redes sociais, a nuvem de poeira foi vista do Parque Amazônia, no Sul, até as proximidades ao Passeio das Águas Shopping, na região Norte.

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A previsão do tempo indica a umidade na região em variação de 17% a 44% e ventos a 14 km/h. O gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) André Amorim comentou sobre os aspectos que culminaram no fenômeno.

“Estamos há mais de 65 dias sem chuvas na parte Centro-Sul e Centro-Norte do estado. Com isso, a terra começa a desagregar, de modo a deixar partículas soltas a superfície. Diante da ventania trazida pelo avanço de uma frente fria, esse pó é elevado em direção à atmosfera, provocando essa nuvem de poeira”, afirmou.

Conforme o monitoramento do Cimehgo, ainda não há expectativa de chuva no estado. “A frente fria ainda não chegou a Goiás de fato, mas a expectativa é de que continue avançando, com possibilidade de trazer pancadas de chuva isoladas em todo o estado”, completou.

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A migração de dados de servidores locais para o armazenamento em nuvem é uma tarefa para todo tipo de negócio. Essa transição se torna ainda mais delicada quando a companhia B3, uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo, está no ramo. Nesse caso, coube à BRLink, uma empresa da Ingram Micro e líder de mercado na área de serviço em cloud, realizar a transferência dos dados on-premise de uma das plataformas da B3 para um ambiente de Big Data na nuvem AWS nesta quarta-feira (26). 

A plataforma de processamento de dados atendia o segmento de financiamento da B3 e funcionava de forma total como on-premise, ou seja, seu ecossistema de hardwares e softwares estava instalado em data center dentro da empresa. O modelo, já defasado e restrito do ponto de vista de recursos, exigia alto custo de manutenção e não entregava as capacidades analíticas necessárias para atender às demandas da companhia e de seus clientes. Em 2021, a B3 contratou a AWS como sua fornecedora de cloud para a área de dados, que então, indicou a BRLink para a construção da plataforma de dados na nuvem. Juntas, as empresas trabalharam em etapas, conectividade e criação do framework para a realização da migração de dados. Com isso, o desafio era desativar o ambiente e migrar uma quantidade de dados para a nuvem e garantir que todas as funcionalidades estivessem validadas e funcionando sem prejuízo.  

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No passo seguinte, as bases de dados foram divididas em três grandes grupos: plataforma e sistemas transacionais; dados de parceiros e dados originados de provedores. Alguns dos desafios para a migração foram os volumes expressivos dos dados, a orquestração das arquiteturas, o refinamento de informações, a validação e a verificação dos dados migrados e o tempo de implementação. Também foram criadas rotinas de validação dos dados, a fim de detectar informações sensíveis para atender os requisitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Para agilizar o trabalho, a solução foi aprovada por um framework com o objetivo de padronizar funcionalidades e estruturas já programadas, além de garantir produtividade e qualidade no desenvolvimento do projeto e na criação e monitoramento. Dessa forma, todos os servidores passariam a funcionar de forma correta e a carga de trabalho seria distribuída uniformemente entre eles. 

Para mais informações sobre a BRLink e suas soluções, acesse o site oficial a seguir: https://www.brlink.com.br/.

 

A Huawei, multinacional de nfraestrutura para Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, em parceria com 22 instituições de ensino superior e técnico de todas as regiões do país, ofertar cursos sobre 5G, inteligência artificial (IA) e Nuvem. As formações fazem parte do programa ICT Academy.

O curso para capacitação em 5G é voltado para estudantes e profissionais com conhecimento básico em informática e tecnologia. As instituições de ensino que oferecem esse curso são: Universidade de Fortaleza (UNIFOR); Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Instituto Federal da Paraíba (IFPB); Instituto Federal do Paraná (IFPR); Universidade de Brasília (UNB); Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); Universidade Federal da Bahia (UFBA); Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC): Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Universidade Estadual do Ceará (UECE).

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O curso de Artificial Intelligence (Certificação HCIA AI 3.0) promove o conhecimento sobre desenvolvimento e configuração de ferramentas com uso de técnicas de inteligência artificial. O aluno que concluir o curso terá certificado suas habilidades sobre linguagem básica de programação em IA, Deep Learning, reconhecimento de imagem, de fala e matemática.

As instituições de ensino responsáveis por essa temática são: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Universidade Federal do Amapá (UNIFAP); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO); Instituto Federal do Sergipe (IFSE) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI).

Já a formação sobre nuvem está afinada aos serviços da Huawei Cloud, que contemplam armazenamento, bases de dados, big data, migração, segurança e serviços de aplicações. Para esse tema, as instituições com o curso disponível são: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE); SENAI - Minas Gerais e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

 

Internautas do interior de São Paulo publicaram fotos do céu encoberto de poeira nas redes sociais na sexta-feira, 11, e neste sábado, 12. Cidades como Araraquara, Morro Agudo e Viradouro foram algumas em que o fenômeno foi relatado. Essa formação de tempestade de areia, segundo a Climatempo, é comum em regiões áridas e semiáridas e pode voltar a se repetir na região ao longo do feriado prolongado por conta das condições climáticas.

De acordo com a empresa de serviços meteorológicos, a poeira no céu geralmente é provocada pelo aumento da velocidade do vento em uma área ampla antes de tempestades fortes, como as que ocorreram na sexta em alguns dos locais atingidos. Com o vento, uma grande quantidade de poeira é levantada, invadindo o céu.

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Além disso, a aproximação de linhas de instabilidade e fortes variações de pressão associadas a sistemas frontais e ciclones, que podem ser extratropicais, tropicais e subtropicais, também são capazes de provocar o fenômeno.

No fim de semana, na segunda-feira, 14, e no feriado da Proclamação da República, 15, a previsão do tempo para a região é de pancadas fortes de chuva, com alagamentos repentinos. Por isso, pode ser que ocorram novas tempestades de areia antes da chegada da chuva.

"Essas nuvens de chuva forte, com raios, são as Cumulonimbus (nuvens em formato vertical com grande capacidade de chuva) e muitas vão se formar sobre todo o Estado de São Paulo nos dias que se seguem e no feriadão. É muito comum ocorrer vento forte quando elas estão por perto. E não dá para descartar também a ocorrência de granizo", disse o Climatempo, em nota.

A instabilidade, diz a Climatempo, avançou de Mato Grosso do Sul para São Paulo e provocou, no início do dia, chuva em áreas do centro-oeste e noroeste paulista.

Com o avanço dessa linha, houve registro de rajadas de vento de 41km/h em São José do Rio Preto (dados do aeroporto), o que fez a poeira se levantar e reduzir a visibilidade no aeroporto local. Neste caso, não houve tempestade de areia, conforme a Climatempo, mas movimentação de poeira.

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Um fenômeno surpreendeu banhistas do litoral paulista na manhã de domingo (29). Chamadas de "ruas de nuvens rolos", por volta das 11 horas, elas surgiram no céu de Santos e Bertioga, além de outras regiões litorâneas do Estado. Posteriormente, também alcançou praias do Rio de Janeiro. Essas formações acontecem a partir de mudanças de velocidade e direção dos ventos e da umidade do ar. Também têm relação com a mudança brusca de temperatura.

Segundo a MetSul, as imagens de satélite entre 10h e 11h de domingo mostravam uma sequência de nuvens rolo no Oceano Atlântico com extensão de várias centenas de quilômetros. "Uma destas nuvens rolo alcançou a costa na altura da Baixada Santista, gerando as imagens que impressionaram. As formações alcançaram ainda o litoral do Rio de Janeiro", informou a empresa de meteorologia.

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Conhecidas ainda como "cloud streets" no jargão da meteorologia em inglês, as "ruas de nuvens" não são perigosas nem raras. "As ruas de nebulosidade são longas fileiras de nuvens cumulus orientadas paralelamente à direção do vento. O nome técnico, mais especificamente, é rolos convectivos horizontais", conforme explica a MetSul.

De acordo com a meteorologia, primeiramente, o ar quente ascendente esfria gradualmente à medida que sobe para a atmosfera. Então, quando a umidade na massa de ar quente esfria e condensa, ela forma nuvens. Enquanto isso, o ar frio afundando em ambos os lados da zona de formação de nuvens cria uma área livre de nuvens. "Quando várias dessas massas de ar alternadas subindo e descendo se alinham com o vento, as ruas de nuvens se desenvolvem", disse a Metsul.

Desta vez, a formação das nuvens alinhadas no oceano se deu pelo avanço de ar mais frio a partir de uma massa de ar polar que se deslocou pelo Sul do País em direção à região Sudeste.

"Geralmente, as ruas de nuvens normalmente formam linhas bastante retas em áreas grandes e planas, como o oceano. No entanto, quando características geológicas como ilhas interrompem o fluxo do vento, podem ser criados padrões em espiral nas ruas de nuvens", explicou a Metsul.

Para que se formem estas fileiras de nuvens, conforme estudos, os ventos de superfície devem estar entre 20 km/h e 30 km/h e a direção quase constante com altura na camada convectiva. Há necessidade ainda de inversão ou camada estável para limitar o desenvolvimento vertical de correntes convectivas, geralmente a uma altura de 1,5 a 2 quilômetros. A velocidade do vento deve aumentar ainda com a altura até um máximo de pelo menos 40 km/h na parte média ou superior da camada de convecção. Acima destes níveis, o vento pode diminuir ou aumentar novamente.

Últimos dias de agosto registram baixas temperaturas em SP e no Rio

Depois de um fim de semana com temperaturas elevadas em diversas cidades do País, a chegada de uma frente fria do Sul para a região Sudeste do País ao longo de domingo voltou a derrubar os termômetros.

A partir desta segunda-feira (29), há possibilidade de ventos fortes e chuva volumosa principalmente para o litoral de São Paulo e as áreas do Rio de Janeiro que compreendem a Costa Verde e a Região Serrana, conforme a Climatempo.

No litoral paulista, a chuva forte que começou no decorrer do domingo se estende por grande parte desta segunda-feira, podendo acumular, em média, de 40 a 70 mm. Já na Costa Verde e na serra fluminense, no Rio, a estimativa é de 50 a 100 mm.

As rajadas de vento podem variar de 50 a 70 km/h pelos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

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O Google informou que seu serviço de computação em nuvem teve um falha global nesta terça-feira, 8, atingindo um "pequeno número de clientes". Empresas como Spotify, Nubank e Discord tiveram instabilidade de acesso durante o período da tarde, e são usuários do serviço do Google que passou por uma pane temporária.

Na página de status do serviço de computação em nuvem do Google, o problema foi reportado em horário próximo ao de uma instabilidade global de acesso ao serviço de músicas Spotify - especialmente, no aplicativo da empresa para celulares.

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O problema no serviço do Google começou às 15h07 e ainda estava sob investigação perto das 17h. O Spofity ficou instável, deixando alguns usuários sem acesso, por volta das 15h30 e voltou ao normal cerca de uma hora depois.

O Nubank informou que enfrentou apenas uma "oscilação temporária" e a operação foi rapidamente normalizada.

No site DownDetector, o serviço de nuvem da AWS, da americana Amazon, também teve relatos de instabilidade na tarde desta terça-feira.

Os serviços voltaram ao funcionamento normal na noite desta terça-feira.

A Nuuvem, distribuidora brasileira de jogos digitais, anunciou a promoção 'Black Week 2021'. São mais de dois mil títulos de PC com preços promocionais e descontos que podem chegar até 90%. 

A loja virtual detalha que os preços só poderão ser aproveitados até o dia três de dezembro. Mafia: Definitive Edition, Horizon Chase Turbo, Dark Souls III, The Dark Pictures Anthology – Triple Pack e Dead Space 2, são alguns dos jogos mais baratos que poderão ser adquiridos.

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Confira a lista com algumas ofertas

Mafia: Definitive Edition (50% de desconto, de R$ 229,90 por R$ 114,95);

Horizon Chase Turbo (70% de desconto, de R$ 49,99 por R$ 15);

Dark Souls III (50% de desconto, de R$ 159,90 por R$ 79,95);

The Dark Pictures Anthology – Triple Pack (38% de desconto, de R$ 296,79 por R$ 184,01);

Devil May Cry 5 (34% de desconto, de R$ 74,99 por R$ 49,49);

Mega Man 11 (50% de desconto, de R$ 69,99 por R$ 34,99);

Dead Space 2 (75% de desconto, de R$ 78,49 por R$ 19,62);

Star Wars Battlefront II: Celebration Edition (80% de desconto, de R$ 174,99 por R$ 35);

The Sims 4 (88% de desconto, de R$ 174,99 por R$ 21);

Hitman – Game of the Year Edition (80% de desconto, de R$ 115,93 por R$ 23,19);

No site da Nuuvem, o consumidor pode acessar a lista completa com todas as promoções que estão sendo oferecidas.

Um dos cartões postais mais visitados do Recife, a orla de Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana, está ganhando novo colorido. A segunda edição do projeto Salva-Arte: Cores Inclusivas convocou seis artistas locais para repaginar os  postos salva-vidas dispostos ao longo da praia. As intervenções vão homenagear ritmos musicais do Estado e, além de apreciar as pinturas, o público poderá, também, ouvir playlists criadas especialmente para cada uma das obras. 

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Os postos salva-vidas da orla de Boa Viagem datam de 1940. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

O Salva-Arte foi criado em 2015, pelo publicitário Wellington Ferraz, com o objetivo de dar nova cara aos postos salva-vidas de Boa Viagem, equipamentos arquitetônicos projetados em 1940. Em parceria com a Nuvem Produções, as seis unidades ganharam novas cores ainda naquele ano. “Era um resgate da história recifense, já esquecida por uma grande parte da população, principalmente as novas gerações”, explica, em entrevista exclusiva ao LeiaJá,  a produtora Claudia Aires, diretora da Nuvem.  

Agora, o projeto volta com patrocínio da Copergás e apoio da Prefeitura da Cidade do Recife e a participação de seis artistas locais. Para a empreitada, que nesta segunda edição tem como tema ritmos tradicionais da cultura pernambucana - frevo, ciranda, maracatu, coco de roda, brega e manguebeat -, foram escalados nomes que, segundo Cláudia, pudessem  “com os seus trabalhos, retratar o espírito dessas manifestações culturais”. As intervenções começaram na última quinta (16) e a previsão é que os seis postos sejam entregues na próxima segunda (27). 

Jade Mota pintou o coco de roda. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

Além disso, a iniciativa buscou por uma convocatória mais inclusiva, abrindo espaço para minorias representativas da cidade e novos talentos da cena recifense. Sendo assim, assinam as obras Ianah Maia, Max Motta, Jota Zer0ff, Jade Matos, Jeff Alan e Abròs. “Tecnicamente, pintar um posto salva-vidas desses, que tem em média 8m de altura, e em 3 dias, não é uma tarefa simples. A curadoria, dessa etapa, foi feita baseada na experiência e capacidade de cada artista em executar o trabalho em um prazo tão exíguo”, diz Cláudia.

A música também tem destaque especial dentro do projeto. Além de dar mote para as intervenções artísticas, cada posto vai receber uma placa explicativa e um QR code que, quando acessado, levará o visitante a uma playlist com músicas do gênero. A curadoria musical ficou à cargo da própria Cláudia, que também atua como DJ sob o alter ego de Claudinha Summer, e do  DJ e agitador cultural recifense Evandro Q? (Iraq Club). “A curadoria foi baseada tanto em obras tradicionais dos ritmos propostos quanto em releituras mais contemporâneas dos mesmos. É uma verdadeira viagem musical e geracional”. 

Max Motta ficou como maracatu. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens


 

 

A Microsoft anunciou nesta terça (24) está trazendo seu serviço Xbox Cloud Gaming, o “xCloud”, para os consoles Xbox One e Xbox Series S/X nos próximos dias. A integração do xCloud permitirá aos proprietários de Xbox simplesmente clicar em jogar em um jogo Xbox Game Pass e transmiti-lo imediatamente, assim os jogadores podem experimentar os jogos antes de se comprometerem com o processo de downloads longos para os títulos mais pesados.

Mais de 100 títulos do Xbox Game Pass estarão disponíveis como parte dessa integração inicial do xCloud, e os jogadores do Xbox poderão experimentar os jogos enquanto aguardam o download completo. Essa integração com o xCloud também permite que os jogadores do Xbox entrem em jogos multijogador assim que os amigos enviam um convite, evitando ter que esperar até que a instalação seja concluída.

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A desenvolvedora atualizará seu painel do Xbox nos consoles Xbox One e Xbox Series S/X para incluir um ícone de nuvem e mostrar quais jogos podem ser transmitidos instantaneamente. Muito parecido com o resto do Xbox Cloud Gaming, os streams suportam até 1080p e 60 fps, então não será uma substituição para aqueles com TVs 4K ainda. A Microsoft está promovendo isso como uma tentativa antes de você baixar o serviço.

Como a novidade também está chegando no Xbox One, isso significa que jogos exclusivos do Xbox Series S/X como o Microsoft Flight Simulator e o The Medium também estarão disponíveis nos consoles do Xbox One mais antigos em breve. A empresa não falou em datas para o Microsoft Flight Simulator no xCloud ainda, mas disse que está "chegando no futuro".

Esta nova integração com o xCloud estará disponível para o Xbox Insiders neste outono, antes do lançamento mais amplo, e a Microsoft planeja anunciar os detalhes dos testes em breve.

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O Projeto xCloud, tecnologia de jogos em nuvem da Microsoft, já tem data para chegar ao Brasil. A novidade, que deve permitir aos jogadores acessar seus jogos favoritos em qualquer plataforma, começa a funcionar na versão teste a partir do dia 18 de novembro. A notícia foi anunciada na última quarta-feira (11) pela empresa e chega como mais um atrativo para atrair novos jogadores, junto com o lançamento dos consoles Xbox Series X|S.

O serviço estará disponível em quatro novos países, Brasil, Austrália, Japão e México, e as inscrições para o teste já começaram. De acordo com a empresa, os jogos em nuvem usam hardware Xbox One S personalizado, instalado nos datacenters Azure da Microsoft, o que garantiria uma maior proximidade dos jogadores. 

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Atualmente, o Project xCloud é suportado em telefones e tablets com Android instalado por meio do aplicativo Xbox Game Streaming, que também está em fase de Preview. É possível fazer o download da ferramenta na Google Play Store, em inglês, japonês, espanhol e português. O objetivo do programa é  fazer com que os próprios usuários testem e deem feedbacks sobre o sistema para que ele possa passar para a próxima fase, em 2021.

Inscrições e jogos 

Para se inscrever e tentar ter a chance de testar o projeto é preciso acessar a página dedicada da Microsoft. A versão de testes funcionará mesmo para quem está chegando agora no universo do Xbox. 

Confira a lista de jogos disponíveis

ARK: Survival Evolved (AU, BR, MX, JP)

Batman™: Arkham Knight (AU, BR, MX)

Black Desert (AU, BR, MX, JP)

Bloodstained: Curse of the Moon (AU, BR, MX, JP)

Borderlands: The Handsome Collection (AU, BR, MX, JP)

CODE VEIN (AU, BR, MX, JP)

Cricket 19 (AU)

DayZ (AU, BR, MX)

Dead by Daylight (AU, BR, MX)

Destiny 2 (AU, BR, MX, JP)

Devil May Cry 5 (AU, BR, MX, JP)

eFootball PES 2020 (AU, BR, MX)

F1® 2019 (AU, BR, MX)

Forza Horizon 4 (AU, BR, MX, JP)

Gears 5 (AU, BR, MX)

Gunvolt Chronicles: Luminous Avenger Ix (JP)

Halo Wars 2: Standard Edition (AU, BR, MX, JP)

Halo: The Master Chief Collection (AU, BR, MX, JP)

Hellblade: Senua's Sacrifice (AU, BR, MX)

HITMAN™ (AU, BR, MX)

Just Cause 4 (AU, BR, MX)

Killer Instinct: Definitive Edition (JP)

Minecraft Dungeons (AU, BR, MX, JP)

Mitsurugi Kamui Hikae (JP)

Ori and the Will of the Wisps (AU, BR, MX, JP)

PLAYERUNKNOWN'S BATTLEGROUNDS (AU, BR, MX, JP)

ReCore (JP)

RESIDENT EVIL 7 biohazard (AU, BR, MX, JP)

Sea of Thieves (AU, BR, MX, JP)

Shadow of the Tomb Raider (AU, BR, MX)

Sid Meier's Civilization VI (AU, BR, MX, JP)

Skyforge (AU, BR, MX, JP)

SMITE (AU, BR, MX, JP)

Stellaris: Console Edition (AU, BR, MX, JP)

Tekken 7 (AU, BR, MX, JP)

WWE 2K20 (AU, BR, MX, JP)

Yakuza 0 (AU, BR, MX, JP)

O governo argentino recebeu um alerta sobre uma nova nuvem de gafanhotos no País. Na última sexta-feira, 31, o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa), uma agência do governo, foi informada por um produtor local sobre uma quarta nuvem de gafanhotos em Salta, na Argentina.

De acordo com o governo argentino, ainda não há informações sobre o tamanho desta quarta nuvem. Uma equipe do Senasa deve ir até o local para verificar a presença das pragas e apresentar a extensão dessa nuvem.

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No Brasil, os pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) têm apresentado simulações e estimativas da trajetória das nuvens de gafanhotos, da espécie Schistocerca cancellata, que estão se deslocando pelo Paraguai e Argentina desde maio.

A primeira nuvem, já acompanhada pelos pesquisadores, foi localizada em maio, vinda do Paraguai para a Argentina e foi praticamente dizimada na última semana em Federación, divisa da Argentina com o Uruguai. O município de Federación fica a aproximadamente 90 km, em linha reta, de Barra do Quaraí no Rio Grande do Sul.

A segunda nuvem de gafanhotos foi localizada no Paraguai no dia 16 de julho, na província del Chaco, Argentina e se encontra atualmente em El Pintado. Simulações para esta nuvem foram apresentadas pelos pesquisadores no dia 22 de julho, quando a nuvem estava em General Güemes, mas com a chegada do frio o enxame se manteve sem grandes deslocamentos desde então.

A terceira nuvem foi localizada pelo governo da Argentina no dia 21 de julho e se encontra em Ingeniero Juárez, província de Formosa, na Argentina. De acordo com os pesquisadores, eles monitoram esta nuvem e as primeiras simulações devem ser apresentadas.

Entenda como se forma a nuvem de gafanhoto

Segundo o entomologista Dori Edson Nava, do Núcleo de Fitossanidade da Embrapa Clima Temperado, unidade de pesquisas localizada em Pelotas (RS), que acompanha a movimentação dos insetos, há basicamente três hipóteses: ondas de temperaturas mais elevadas, que favorecem a proliferação; vitória na luta natural desses insetos contra outras espécies no meio ambiente; e componentes econômicos, quando, por exemplo, o produtor agrícola reduz o uso dos controles recomendados de pragas, provocando o aumento da população.

Para o entomologista, a aglomeração dos insetos é um problema ambiental regional, que pode ter um ciclo que vai de 8 a 15 anos a partir de longos períodos de temperaturas altas.

Segundo ele, há ocorrência de temperaturas mais elevadas nos últimos quatro anos na região que vai do norte da Argentina à Bolívia, passando pelo Paraguai. Isso projeta, portanto, uma possível existência de pragas ainda por um período de mais 4 a 5 anos, segundo o pesquisador da Embrapa.

A nuvem de gafanhotos que está na Argentina desde maio foi reduzida ainda mais na segunda-feira (27). Segundo o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar do país (Senasa), 87% dos insetos foram eliminados com pulverizações aéreas e terrestres de inseticidas realizadas na quinta-feira (23), no sábado (25) e na segunda. Ainda restam aproximadamente 50 milhões de insetos que permanecem na cidade de Federación, na província de Entre Rios, a 10 quilômetros da divisa com o Uruguai e a cerca de 90 quilômetros da cidade gaúcha de Barra do Quaraí - divisa com o Brasil.

Apesar das baixas temperaturas e da chuva, observadas na região desde domingo (26) limitarem a movimentação do gafanhotos, fiscais estaduais agropecuários do Rio Grande do Sul afirmam que o alerta sobre a entrada destes insetos no território brasileiro permanece.

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Os insetos remanescentes estão estacionados em copas de eucaliptos e laranjeiras, disse o Senasa. Técnicos da entidade preveem eliminar o aglomerado restante até o fim desta semana com novas aplicações de inseticidas. "O objetivo principal era romper a nuvem e não permitir a junção novamente, o que não aconteceu até o momento. Durante o dia de ontem, foram detectados gafanhotos vivos, a maioria isolados, mas as ações em campo continuam nos próximos dias", afirmou o coordenador do Programa de Controle de Gafanhotos e Tucuras do Senasa, Héctor Medina, em nota divulgada para a imprensa.

Uma segunda nuvem de insetos, localizada no norte da Argentina, na província de Chaco, também continua sendo monitorada. Técnicos do Senasa ainda não identificaram a sua localização exata por estar em área de difícil acesso, mas afirmam que o aglomerado se desloca em curso semelhante à direção tomada pela primeira nuvem e em baixa velocidade. Estima-se que esta nuvem tenha o dobro do tamanho da primeira infestação, de cerca de 800 milhões de insetos.

O Paraguai tem uma outra nuvem de gafanhotos (um total de três é monitorado pelos países da América do Sul), localizada no Departamento Central do Chaco, em Boquerón, próximo à divisa com o norte da Argentina, a cerca de 200 quilômetros, segundo o Serviço Nacional de Saúde e Segurança Vegetal do Paraguai (Senave). De acordo com fiscais agropecuários brasileiros, esta nuvem está cerca de 600 quilômetros distante da fronteira com o Brasil.

A nuvem gigante de gafanhotos que estacionou desde sábado em Entre Ríos, na Argentina, a cerca de 100 quilômetros da divisa do Rio Grande do Sul e a 10 quilômetros do Uruguai, só deve se movimentar novamente a partir de quinta ou sexta-feira, quando as baixas temperaturas na região voltarem a subir para a casa dos 25 ou 30 graus centígrados. A avaliação é do entomologista Dori Edson Nava, do Núcleo de Fitossanidade da Embrapa Clima Temperado, unidade de pesquisas localizada em Pelotas (RS), que acompanha a movimentação dos insetos. O deslocamento dos insetos e uma eventual chegada deles ao Brasil preocupa autoridades do Ministério da Agricultura.

Com a onda de frio na região, que registra temperaturas mínimas de 5 graus e máximas de 20 graus, neste último final de semana, autoridades sanitárias argentinas intensificaram o combate aos insetos e conseguiram reduzir em até 85%" o volume de gafanhotos no local. A nuvem era calculada em cerca de 400 milhões de insetos, alcançando 10 km2, segundo informes da Senasa, órgão de controle do setor no país vizinho.

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A ação contra os gafanhotos no local ocorreu com uso de inseticidas por aviões, mais a ajuda de pulverizadores movidos por tratores dos produtores da região. "Somente quando a temperatura voltar a subir, lá por quinta-feira ou sexta, é que poderemos saber se o grupo vai voltar a se mover e em qual direção", explicou o pesquisador da Embrapa, que acompanha as informações sobre o deslocamento da nuvem formada na região do Chaco, e que migrou para o sul do continente.

Ciclos

Para o entomologista da Embrapa, porém, a aglomeração dos insetos é um problema ambiental regional que, quando ocorre, pode ter um ciclo que vai de 8 a 15 anos a partir de longos períodos de temperaturas altas. Ele explicou que o atual ciclo tem apresentado temperaturas mais altas nos últimos 4 anos na região, que vai do norte da Argentina à Bolívia, passando pelo Paraguai. A ocorrência dessas temperaturas mais altas projeta, portanto, uma possível existência de pragas ainda por um período de mais 4 a 5 anos, argumentou o pesquisador da Embrapa.

Nestes casos, segundo Nava, em vez dos dois ciclos reprodutivos anuais, verão e inverno, o gafanhoto pode produzir uma terceira geração de filhotes no ano. Ele lembrou que a Argentina já registrou em 2020 "outras cinco ou seis nuvens" e que há pelo menos outras duas aglomerações do inseto em formação. "Uma, na província de Formosa, na Argentina, e uma outra, mais recente, que se formou num parque no Paraguai", disse.

Nava explicou também que há mais duas hipóteses para a formação do acúmulo dos gafanhotos, além da ideia de ocorrência de proliferação por conta de ondas de temperaturas mais elevadas. A segunda hipótese, segundo o entomologista, é a de que o gafanhoto possa ter sido favorecido na luta natural contra outras espécies no meio ambiente. E a terceira teoria, que tem componentes econômicos: "Quando o valor de mercado dos produtos agrícolas é bom, o produtor segue todas as regras de controle, mas quando há anos nos quais há secas e o preço dos produtos cai", prosseguiu o cientista. "isso desestimula o produtor e ele reduz os controles recomendados, o que faz com que o inseto aumente a sua população".

Segundo o entomologista, quando a população de gafanhotos aumenta muito na região do Chaco, o inseto fica sem comida e é estimulado a migrar. "Ele tem um comportamento gregário, consegue formar grupos, essas nuvens, e ele migra para se alimentar e também para se reproduzir", contou. O pesquisador argumentou que os técnicos que acompanham a movimentação das nuvens na Argentina informam que a nuvem que está em Formosa, próxima da divisa com Assunção, capital do Paraguai, é ainda maior do que aquela que atualmente preocupa as autoridades em Entre Ríos. "Pelo que o pessoal tem comentado nos grupo, essa é maior e tem cerca de 20 km2", disse Nava.

A novidade, neste caso, é que essa nuvem estaria se descolando não no sentido do Brasil, nas indo na direção da província de Santiago Del Estero, para o lado da Cordilheira dos Andes, localizou o pesquisador. A outra nuvem, do parque no Paraguai, foi encontrada há uma semana, mas ainda não foi dimensionada. "O local é de difícil acesso, com vegetação baixa, espinhosa, uma área semidesértica no Paraguai", explicou Nava.

Ele argumentou ainda que, nesta época do ano, há poucas culturas no campo. O plantio de soja, milho, arroz, por exemplo, segundo Nava, só vai começar a partir de setembro e outubro. "O que se tem agora são os cereais de inverno, trigo, centeio e cevada, pastagens e algumas frutíferas", afirmou. Nava não quis fazer projeção de prejuízos. "Ainda não dá para quantificar prejuízos", alegou. "Fala-se de um milhão de dólares por dia, mas esse é o cálculo levando-se em conta a pior situação no pior cenário. É preciso aguardar", afirmou. Segundo ele, as próprias autoridades argentinas dizem que a nuvem assusta mais do que o estrago que ela faz, ela impressiona mais pelo tamanho do que o dano causado. Mas é preciso acompanhar", alertou.

Nava lembrou ainda que os últimos ciclos de nuvens de gafanhotos ocorreram nos anos 40, há 70 anos. "Naquela época, chegou ao centro do País, mas não se tinha nem como saber o tamanho exato das nuvens, que poderiam ser muito maiores do que as atuais", disse. "Hoje, temos condições e técnicas de acompanhar a nuvem, fazer o controle", argumentou. "Lá atrás, nos anos 40, ainda estavam surgindo os primeiros inseticidas e praticamente não havia os produtos que existem hoje e as formas de controle e monitoramento", explicou.

Dados da Embrapa

O gafanhoto em movimento na Argentina é do filo Artropoda, classe Insecta, ordem Orthoptera e família Acrididae. A espécie se chama Schistocerca cancelatta. É gafanhoto migratório sul-americano, não tem cor vistosa, podendo ter uma tonalidade marrom escura. Chegam a medir cerca de 7 a 8 cm, na fase adulta. Na fase jovem, evoluem do tamanho de um mosquito até atingir entre 4 e 5 cm. Podem viver cerca de dois meses. Os machos são menores que as fêmeas.

Eles não são preocupação para o aparecimento de doenças, não trazendo seu contato prejuízos para os humanos. Esse gafanhoto passa por três estágios de desenvolvimento: ovo, ninfa (jovem) e adulto. As fêmeas fazem a postura no solo e os ovos são colocados numa espécie de estojo. Desses ovos, eclodem as ninfas. As ninfas têm cinco fases de desenvolvimento. Conforme avança o desenvolvimento das ninfas, há um aumento do consumo de folhas.

Elas consomem mais folhas que os adultos. Os jovens não têm asas desenvolvidas, mas possuem o terceiro par de pernas do tipo saltatório (a locomoção é por meio de saltos), por isso a partir do terceiro momento são chamadas de saltões, locomovendo-se por pequenas distâncias. É nessa fase que se deve fazer o controle. Os adultos se alimentam de cera de 400 espécies vegetais. Ao migrar, o gafanhoto adulto pode chegar a percorrer cerca de 150 Km por dia, dependendo da velocidade do vento.

A nuvem de gafanhotos que está na província de Corrientes, Argentina, pode chegar na próxima quarta-feira (22) ao Rio Grande do Sul, segundo técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado. O movimento migratório dos insetos foi impulsionado pela onda de calor que atingiu a região no último fim de semana. Até a manhã desta segunda-feira, estima-se que a nuvem esteja entre 120 km e 130 km da fronteira brasileira - do município gaúcho de Barra do Quaraí.

O tempo quente e seco, favorável para a movimentação dos insetos, deve permanecer na região até a próxima quinta-feira. Em comunicado, a Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul informa que aumentou a vigilância sobre a possível entrada da nuvem no Estado. "Com essa condição climática, precisamos estar preparados", afirmou o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da pasta, Ricardo Felicetti. Ele também disse que a secretaria está apreensiva, mas preparada para o caso de uma eventual ocorrência da praga no Estado com um plano operacional de emergência. A eventual chegada dos insetos poderia afetar a área destinada às culturas de inverno e à pastagem.

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O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) informa que a nuvem de gafanhotos ainda restante no país permanece na província de Corrientes. Apesar da menor velocidade de movimentação, o Senasa não afasta a possibilidade de um novo deslocamento dos insetos, em virtude do aumento da temperatura na região desde domingo. Em um possível novo voo, os insetos poderiam se deslocar para a província de Entre Ríos - fronteira com o Brasil.

Conforme o levantamento do Senasa, a área ocupada pelos gafanhotos abrange um perímetro de 2,7 quilômetros em 36 hectares. Estima-se que a nuvem tenha 400 milhões de insetos. Em seu comunicado mais recente, publicado no sábado (18), o Departamento relatou que técnicos do governo argentino realizaram uma nova aplicação de inseticidas sobre a nuvem.

Produtores gaúchos monitoram também o deslocamento de outra nuvem de insetos no Paraguai. A nuvem está no Norte do país, cerca de 300 km distantes da Argentina, segundo o Senasa. Os técnicos do Serviço Nacional de Saúde e Segurança Vegetal do Paraguai (Senave) tentam localizar os insetos para aplicação de produtos químicos.

A movimentação da nuvem de gafanhotos que está sendo monitorada pelas autoridades brasileiras se estabilizou em território argentino. A queda acentuada das temperaturas e a previsão de chuva para os próximos dias devem impedir que os insetos ingressem no País pelo Rio Grande do Sul. Nesta quinta-feira (25) o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou no Diário Oficial da União uma portaria declarando estado de emergência fitossanitária no Estado gaúcho e em Santa Catarina.

A nuvem da praga Schistocerca cancellata se desloca desde o Paraguai rumo ao sul do continente e está a 150 quilômetros da fronteira brasileira, perto da cidade gaúcha de Barra do Quaraí. "Na quarta-feira (24), eles se deslocavam para o sul da Argentina. Nesta quinta, a nuvem se estabilizou. Acreditamos que em virtude da chuva e da temperatura baixa essa nuvem diminuiu sua atividade", explicou Ricardo Felicetti, chefe da divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria de Agricultura do RS.

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Segundo Felicetti, há algumas informações desencontradas de diferentes fontes sobre a movimentação dos insetos. Por isso, a autoridade agropecuária gaúcha está admitindo apenas os dados repassados pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) ao MAPA. "Estamos menos apreensivos do que antes, principalmente porque as condições meteorológicas não são propícias para estes animais. Mas ainda há o risco do ingresso no Brasil, caso haja alguma alteração climática", advertiu. Conforme a previsão do tempo para os próximos dias no Estado, a chuva dará lugar para o frio intenso antes do retorno da umidade na semana na próxima semana.

400 milhões de gafanhotos

Imagens de satélite indicam que a nuvem de gafanhotos possui cerca de 10 quilômetros quadrados. "Admitimos que ela seja formada por cerca de 400 milhões de gafanhotos", disse Felicetti. Como os insetos comem em média metade de seu peso por dia (os Schistocerca cancellata medem de dois a três centímetros e possuem massa de cerca de dois gramas), a nuvem pode consumir diariamente 400 mil toneladas de vegetais.

"O risco maior é o prejuízo nas lavouras de invernos, como trigo, aveia e cevada, além das plantações de citrus e oliveiras, e em hortaliças e pastagens", explicou o técnico. Ele afirma que os insetos não são nocivos a pessoas e animais, mas podem causar danos em equipamentos mecânicos, no trânsito e para a aviação de baixa altitude.

O Ministério da Agricultura disse, nesta quarta-feira (24), ter sido informado pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) que a nuvem de gafanhotos, em movimento dentro do território argentino, está se deslocando ao sul daquele país, em direção ao Uruguai, conforme a previsão inicial. "De acordo com os dados meteorológicos para a região Sul do Brasil, previstos para os próximos dias, é pouco provável - até o presente momento - que a nuvem avance em território brasileiro", disse a pasta em nota.

Segundo o ministério, o grupo de trabalho do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas (DSV) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) permanece mobilizado, assim como as equipes técnicas das Superintendências Federais de Agricultura e dos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, assim como as unidades de vigilância agropecuária do Ministério localizadas na fronteira com o Rio Grande do Sul.

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"Com base neste cenário, estão sendo trabalhadas estratégias passíveis de adoção para um eventual surto da praga no Brasil, caso ocorram alterações climáticas favoráveis ao deslocamento da nuvem de gafanhotos para o nosso país. O deslocamento da nuvem de gafanhotos pode ser acompanhado por meio de mapas atualizados pelas autoridades argentinas, no link: https://geonode.senasa.gob.ar/maps/1806"

Ainda conforme a Agricultura, desde 2015, a formação de nuvens desses insetos na Bolívia, Paraguai e Argentina tem sido relativamente frequente. "Em virtude destes registros, o Mapa está, entre outras medidas, trabalhando na elaboração de um manual de orientações de ações de controle da praga, direcionado aos produtores rurais e aos órgãos estaduais de defesa agropecuária e de extensão rural."

Diversos fatores podem originar o aumento das populações de gafanhotos, como climáticos (temperatura, umidade relativa do ar e precipitação pluviométrica acumulada), assim como predadores, parasitóides e doenças, explica a pasta.

As pragas de gafanhotos-peregrinos são extremamente difíceis de controlar e de fazer parar, uma vez que são milhares de insetos que voam juntos e podem invadir vastos territórios.

Com muita frequência gafanhotos-peregrinos devoram plantações e colheitas podendo pôr em risco a situação de segurança alimentar em uma região.

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David Hughes, biólogo da Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA, partilhou vídeos arrepiantes de gafanhotos invadindo por completo territórios no Quênia.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (UN FAO, na sigla em inglês), a mais recente praga de gafanhotos no Quênia pode ser a pior dos últimos 70 anos.

Além disso, os cientistas dizem que as invasões atuais de gafanhotos-peregrinos no Quênia não vão terminar em breve, sendo que os seus ovos eclodirão já em março e abril, criando uma "segunda rodada de invasão".

Gafanhotos muitas vezes devoram plantações e colheitas, podendo agravar a situação de segurança alimentar na região e deixar pessoas sem alimento.

Biólogos têm tentado melhorar os seus métodos de previsão para que as pessoas possam estar preparadas para usar inseticidas químicos contra gafanhotos antes que eles comecem a invadir as colheitas. Mas sendo que estas espécies habitam enormes quantidades de quilômetros quadrados de terrenos em África e no Oriente Médio, tais previsões tornam-se extremamente desafiadoras.

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Da Sputnik Brasil

A forma como nos conectamos com os jogos e suas plataformas está mudando. Este ano, diversas empresas anunciaram que estão investindo em serviços de jogos on-demand, os famosos streaming de games, para seus títulos. Alguns desses serviços devem chegar com a próxima geração de consoles, como o PS Now que, de acordo com a Sony, estará integralmente disponível para o PlayStation 5, em 2020.

E ela não está sozinha. No próximo dia 19 de novembro, o Stadia - streaming do Google - chega ao mercado para se juntar ao time das empresas que vão disponibilizar jogos na nuvem. O objetivo é permitir ao usuário acessar qualquer título em diversos dispositivos eletrônicos, sejam eles tablets, celulares ou laptops. Mas você sabe quais as companhias que vão oferecer o serviço? E o que será que essas novidades vão trazer? Confira os detalhes para saber e escolher qual dos streamings de jogos é mais interessante para você. 

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Playstation Now

A Sony foi uma das primeiras grandes empresas a entrar no mundo dos streamings de games. Em 2012, a gigante comprou a Gaikai - que havia criado uma das primeiras plataformas de streaming de jogos lançadas no mundo. Na época, o serviço não deu muito certo por conta da qualidade da rede de internet. Porém, em 2014, foi relançado com o nome PlayStation Now, oferecendo acesso a títulos de PS2, 3 e 4 e finalmente começou a ganhar público. Nessa versão, seria possível que os jogadores tivessem acesso aos seus títulos favoritos, em diversos dispositivos diferentes como celulares, tablets, PCs, além do console da empresa.

Atualmente, são mais de 700 jogos disponíveis no Playstation Now que agrega títulos de todas as versões do Playstation e do Vita, seja por tempo limitado ou em caráter definitivo. O serviço não está disponível no Brasil e, lá fora, custa US$ 9,99 no plano mensal e US$ 59,99 no plano anual, após o reajuste em seus preços.

Steam

Depois de lançar o Steam Link versão beta, em maio, a Steam parece está querendo se inserir cada vez mais nas tecnologias que marcam os streamings. O app permite fazer streaming de jogos instalados no PC para o celular e agora a Valve anunciou que, deverá testar ainda este mês, uma ferramenta que vai possibilitar o modo multiplayer local online na Steam. Essa nova função, chamada de "Remote Play Together", possibilitará que o jogo seja compartilhado com outro usuário via streaming. Por ainda estar em fase de testes o serviço chega sem nenhum adicional.

Stadia

Um dos serviços de streaming mais falados e esperados do momento, o Google Stadia, é uma das promessas do segmento. Desde o começo do ano a gigante da internet divulga informações como o preço e design dos controles, títulos disponíveis, entre outros detalhes. Ao todo, estão confirmados 36 títulos disponíveis no catálogo, entre eles Red Dead Redemption 2, Mortal Kombat 11, Kine e muito mais. Todos compatíveis com dispositivos de TV, laptop, desktop, tablets e smartphones. 

Para dúvidas sobre quais dispositivos são suportados, requisitos de conexão à Internet de banda larga e detalhes sobre o Stadia Pro, a empresa disponibiliza essas informações no site do Stadia. É importante lembrar que o produto ainda não tem previsão de chegar ao Brasil e está na pré-venda custando $129 (cerca de R$ 535). 

Microsoft xCloud

Para não ficar para trás na corrida do streaming de games, a Microsoft também iniciou suas próprias pesquisas para a plataforma. O Project xCloud ganhou aplicativo para testes, disponível apenas para telefones com Android instalados. De acordo com o site do Xbox, inicialmente, serão 4 jogos disponíveis, mas outros serão adicionados ao longo do tempo. Para testar não é preciso possuir os jogos ou um console da empresa, mas existem algumas regrinhas para que o serviço funcione corretamente.

A primeira delas é que você precisa ser convidado para o teste. Qualquer um pode se inscrever a Microsoft vai selecionar aqueles que terão a oportunidade de testar o serviço em primeira mão. Além disso, é preciso ter um dispositivo móvel compatível com Android versão 6.0 ou superior, luetooth versão 4.0 ou superior controle sem fio Xbox compatível com Bluetooth, Wi-Fi de 5 GHz ou conexão de dados móveis de 10 Mbps e - é claro - o aplicativo de streaming de jogos do Xbox (versão prévia). Ainda não há valores ou data de lançamento confirmados.

Amazon

Quem parece também estar de olho nessa fatia de mercado é a Amazon. No começo do ano rolaram rumores que a gigante estaria criando seu próprio streaming de jogos. A empresa já é uma das maiores provedoras de computação em nuvem do mundo e - dado a ampliação de seus serviços ao redor do globo. Apesar da expectativa, não há indícios recentes de que a empresa esteja prestes a lançar a plataforma.

GeForce Now

Para fechar a nossa lista, em agosto deste ano, a Nvidia anunciou seu serviço de streaming de jogos, o Nvidia GeForce Now, estaria disponível para telefones Android. Recentemente o 

serviço entrou em fase de testes, na Coreia do Sul, e lá o usuário pode fazer login em sua conta na plataforma, para testar o jogo que desejar. A vantagem do serviço é que ele imita o desempenho de hardwares mais potentes para o celular baseado na velocidade da conexão de dados.

Como a empresa não conta com uma biblioteca própria, como no caso do Stadia, o GeForce Now pretende disponibilizar acesso aos títulos dos principais fornecedores de jogos, como Steam, Epic Games, entre outras. Dessa forma, os jogadores poderão utilizar seus próprios pagando apenas uma assinatura para utilizar o sistema. O valor cobrado é feito por hora, e depende da placa gráfica utilizada para transmissão dos jogos.

O novo serviço de armazenamento em nuvem do Google, chamado Google One, foi lançado esta terça-feira (28) no Brasil. A novidade traz preços mais baixos, serviços estendidos e algumas vantagens em relação ao Google Drive. As ofertas variam de 100 GB a 30 TB, por preços a partir de R$ 6,99 por mês.

"O Google One oferecerá especialistas para ajudar a tirar o máximo proveito de nossos produtos e serviços, em português. Além disso, você terá acesso a benefícios adicionais de produtos Google – como créditos no Google Play. Com o passar dos meses, vamos acrescentar novas vantagens para os usuários", explica o Google, em um post de blog.

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O Google One permite colocar até cinco parentes num mesmo plano, simplificando o pagamento pelo espaço numa única conta. Cada integrante tem direito a uma capacidade própria de armazenamento, e pode desfrutar dos benefícios individualmente.

Assim como no Google Drive, o usuário ganha os primeiros 15 GB de armazenamento gratuitamente. Mas existem algumas diferenças entre os dois serviços. O Google One inclui um suporte de atendimento ao cliente, que só está disponível para quem pagar por um plano.

Nas próximas semanas, todos os planos pagos de armazenamento do Google Drive terão um upgrade para o Google One. Essa mudança não terá efeito para os clientes corporativos. Inicialmente, o lançamento do Google One na América Latina acontece no Brasil, na Argentina e no México.

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