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Fotógrafo subaquático desde 2015 e organizador de mergulhos recreativos (divemaster) desde 2022, Rafael Capuzzi Rosa Ferraz está acostumado a ver tartarugas marinhas, raias, tubarões-martelo e até baleias. Neste ano, ele uniu o trabalho a um esforço de contribuição à ciência: é um dos mergulhadores que participam do projeto "Viu raia?", da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que busca criar uma base de dados sobre as populações desses animais cartilaginosos no litoral paulista.

"A gente (mergulhadores) tem esse amor pelos animais marinhos, só que eu, por exemplo, não sou biólogo. Quando tem esses projetos que educam, fico muito feliz de estar junto", diz Ferraz.

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Trata-se de uma iniciativa de ciência cidadã, que prevê a participação da população na coleta de dados para pesquisa científica. "É essencial, porque as pessoas só cuidam daquilo que elas gostam e só gostam daquilo que elas conhecem", complementa o divemaster.

Ameaça de extinção

No caso do "Viu raia?", adotado agora em janeiro, o objetivo é coletar dados de espécies que foram avistadas, em quais épocas do ano e em que condições de visibilidade e temperatura da água. Das cerca de 600 espécies de raias conhecidas, 36% são consideradas ameaçadas de extinção - o que faz com que ganhem espaço na agenda global de conservação marinha.

Segundo o professor Fábio Motta, do Instituto do Mar (IMar) da Unifesp, que coordena o projeto, a participação dos mergulhadores recreativos é fundamental. "Principalmente nos últimos anos, as pessoas mergulham com câmeras digitais e muitas vezes coletam esses registros, que têm um valor imensurável para a ciência", afirma.

Ele explica ainda que os principais dados sobre as raias no litoral paulista vêm de estatísticas de pesca, discriminados em quilogramas e reunidos em uma mesma categoria - o que tem pouco valor para o planejamento de ações de conservação, por exemplo.

O projeto está presente em pontos de desembarque no Arquipélago de Alcatrazes, no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos e na Ilha da Queimada Grande, onde os mergulhadores são entrevistados.

Cerca de 500 já responderam o questionário, enquanto 144 operações de mergulho receberam orientações sobre a identificação das espécies. A bióloga e pesquisadora Luiza Chelotti é a responsável pelas entrevistas. "O pessoal se anima em responder, faz questão de nos mostrar fotos", diz.

Dados preliminares do projeto indicam a ocorrência de dez tipos de raias na região, com maior número de avistamentos em abril e maio, nas águas da Laje de Santos, em que a amostragem é semanal. Para um retrato mais preciso, é necessário seguir monitorando, principalmente em um cenário de mudança climática. "A gente tem de repetir para saber se este ano foi atípico", afirma a pesquisadora Luiza.

Os animais elasmobrânquios (com esqueletos de cartilagem), como os tubarões e raias, têm papéis importantes na manutenção do ecossistema marinho, principalmente por meio do controle populacional de suas presas. Os pesquisadores querem utilizar os dados coletados para aumentar a conscientização sobre a importância da preservação dos animais.

Para uma segunda etapa do projeto está sendo planejado um sistema de pagamento por serviços ambientais (PSA), em que pescadores artesanais que devolvam à natureza raias capturadas vivas sejam remunerados.

O "Viu raia?" é realizado em parceria com a Unesp e a Universidade do Estado do Rio (UERJ) e recebe o apoio da ONG Instituto Linha D'água.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma mulher de 37 anos denunciou ter sido estuprada por um homem em um sítio no município de Cruz, no litoral do Ceará, na última sexta-feira (29). Ela estava no local acompanhada de uma amiga; ambas são turistas de São Paulo e estavam na região para passar o revéillon. Segundo a Secretaria de Segurança do estado, além do estupro, o suspeito matou três cachorros envenenados no local.

À polícia, o dono do sítio e ex-marido da vítima, disse acreditar que o suspeito do crime seja um assistente de pedreiro, que teria entrado na casa por meio de um lago no entorno do sítio. O homem viajou para São Paulo e cedeu a propriedade para a ex-mulher e a amiga passarem o fim de ano. O crime teria acontecido no lago, após o abusador forçar a vítima a acompanhá-lo. As informações são do g1 CE.

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O proprietário também informou, com base no relato da vítima, que o homem estava encapuzado quando estuprou a turista. No local do crime, ficaram pegadas do suspeito e um desenho de um rosto no chão com um nome: “Rodrigo”. Não foi informado se Rodrigo seria o nome do assistente de pedreiro acusado de cometer o crime. O homem disse ainda que um suspeito teria sido preso em um posto de gasolina, mas foi solto.

A Secretaria da Segurança afirmou que equipes da Polícia Militar foram acionadas e realizaram buscas no local. O crime foi noticiado por meio de um boletim de ocorrência. A Polícia Civil segue apurando o caso com o foco de identificar e capturar o autor do crime.

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Uma embarcação com 3,6 toneladas de cocaína foi apreendida na costa de Pernambuco, nessa terça (19), em uma operação conjunta entre Marinha e Polícia Federal (PF). Essa foi a maior apreensão de cocaína realizada no mar brasileiro, frisou a Marinha.

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A operação "Ágata Nordeste" interceptou a embarcação "Palmares I" a cerca de 18 milhas náuticas de Recife, equivalente a 33 quilômetros da costa. O barco que seguiria para a África foi rebocado ao Porto do Recife.

Cinco tripulantes foram presos pela Polícia Federal por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. As penas para tais crimes podem chegar a 35 anos de reclusão.

A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou nesta terça-feira, 5, o fim da Operação Escudo na Baixada Santista. Desde o início da ação, em 28 de julho, a Polícia Militar matou 28 pessoas no litoral paulista.

Um dia antes, o soldado Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da PM paulista, foi morto enquanto realizava patrulhamento na Vila Zilda, no Guarujá. Para prender os responsáveis pela morte do policial, foi deflagrada essa operação.

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O anúncio do fim da Operação Escudo, nesta terça-feira, ocorreu no mesmo dia em que foi publicada decisão do juiz Renato Augusto Pereira Maia, da 11ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, determinando que o governo Tarcísio de Freitas se manifeste, em até 72 horas, sobre o pedido para que todos policiais envolvidos na ação sejam obrigados a usar câmeras corporais.

Ação impetrada pela Defensoria Pública de São Paulo e Conectas Direitos Humanos requereu que, caso a eventual ordem para uso obrigatório das câmeras não fosse cumprida, a Justiça ordenasse ao governo que suspendesse imediatamente a ofensiva. Há relatos de que a operação teria feito uso excessivo das forças de segurança, com execuções e torturas, o que é negado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Na segunda-feira, já havia sido publicada no Diário Oficial a troca no comando da Rota. Foi anunciada a promoção do tenente-coronel Leonardo Akira Takahashi no 1º Batalhão de Policiamento de Choque (BPChq) e a transferência de Rogério Nery Machado para o 4º BPChq.

Desde 28 de julho, 958 pessoas foram presas na Operação Escudo. Desse total, 382 eram procurados pela Justiça e estavam foragidas. No período, as forças de segurança apreenderam 117 armas e quase 1 tonelada de entorpecentes.

"Esperamos que novas operações não sejam necessárias, mas, caso se façam necessárias, caso o Estado seja afrontado, em qualquer ponto, operações como a Escudo serão desencadeadas", disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.

Relembre as operações policiais mais letais da história de São Paulo

- Carandiru (outubro, 1992): 111 pessoas morreram na intervenção policial na Casa de Detenção, localizada na zona norte de São Paulo. A ação foi feita para desmobilizar uma rebelião de presos. 30 anos depois, ninguém foi preso;

- Castelinho (março, 2002): uma ação da PM resultou na morte de 12 pessoas em uma praça de pedágio da Rodovia Senador José Ermírio de Moraes, a Castelinho. Os 53 policiais envolvidos foram absolvidos;

- Crimes de maio (maio, 2006): 505 civis e 59 agentes públicos foram mortos por arma de fogo em um intervalo de dez dias, segundo levantamento da Conectas Direitos Humanos em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Período foi marcado por escalada de violência do PCC;

- Morumbi (dezembro, 2017): Dez pessoas, suspeitas de integrar uma quadrilha de roubo a residências, morreram em um tiroteio com policiais civis no Jardim Guedala, região do Morumbi. Quatro policiais ficaram feridos por estilhaços;

- Guararema (abril, 2019): Onze suspeitos foram mortos pela polícia durante tentativa de assalto a dois bancos em Guararema, na região metropolitana de São Paulo.

A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta para a possibilidade de ventos fortes com intensidade de até 74 quilômetros por hora nos próximos dias em todo o litoral paulista. Conforme a previsão, as rajadas chegam ao litoral paulista nesta sexta-feira (1º) a partir das 21h, e permanecem na região costeira de São Paulo até as 9h de domingo (3). Quem pretende viajar para o litoral neste fim de semana deve ficar atento à previsão do tempo.

"A prática de esportes aquáticos ou influenciados pelo vento como surf, windsurf e kitesurf devem ser evitadas. Além disso, recomenda-se cuidado com embarcações e evitem adentrar em alto mar", alerta a Defesa Civil.

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A Prefeitura de Caraguatatuba, no litoral norte, também reforçou a orientação da Defesa Civil. "Jamais fique parado embaixo de árvores. Nas áreas litorâneas, a agitação marítima ficará mais intensa, logo, durante o período do alerta, não é recomendado que as pessoas permaneçam no mar e nas orlas da praia, mantendo atenção com as edificações, infraestruturas e vias que estejam em áreas vulneráveis à erosão e inundações costeiras", disse o município.

Em caso de emergência, a Defesa Civil pode ser acionada pelo telefone 199. O número funciona no regime de plantão de 24 horas.

A praia dos Carneiros é um dos destinos mais desejados do Brasil, reconhecido a nível internacional pela sua beleza natural. No entanto, o crescimento desordenado do turismo local desencadeou a necessidade de um ordenamento costeiro e marinho do estuário do Rio Formoso, no Litoral Sul pernambucano.

A Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha de Pernambuco (Semas-PE) em parceria com a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) elaborou o Zoneamento Ambiental e Territorial das Atividades Náuticas na região do estuário do Rio Formoso – Zatan. 

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O estuário do Rio Formoso abrange os municípios de Sirinhaém, Rio Formoso e Tamandaré e está inserido na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guadalupe. O estuário é aquela área de transição entre o rio e o mar, influenciado pela mistura entre água doce dos rios e águas oceânicas. Neste ambiente estão presentes manguezais, várzeas fluviais alagadas, terraços marinhos e praias.

Batizado de Zatan, o instrumento visa o ordenamento das atividades náuticas e socioeconômicas, como turismo, atividade de pesca e pesquisa. Além disso, estabelece uma definição de espaços para a área de lazer: pontos específicos para banhistas, pontos para mergulhos, para banhos de argila, para aluguéis de brinquedos náuticos e a lotação máxima de embarcações. 

Outros tipos de limitações do zoneamento são: ponto fixo de comércio na faixa de praia, construção e ampliação de marina, clubes, garagem náutica e outras atividades, a depender de local específico. 

Estudo 

O estudo "Experiências de um processo participativo" contou com o apoio do projeto TerraMar, por meio de uma consultoria especializada - além de atores locais, incluindo representantes da sociedade civil, iniciativas privadas e esferas públicas. O processo teve a participação de cerca de 360 pessoas, ao longo de dois anos.   

 

“A participação dos atores locais na construção do Zatan foi de extrema importância para a implementação do instrumento de gestão, pois quem poderia entender mais sobre as necessidades locais do que a pessoa que mora e vive ali? ”, ressalta a gestora técnica de áreas costeiras à frente desse trabalho, Andrea Olinto. 

   Placas sinalizadoras 

Recentemente, o Zatan deu um grande passo com a implementação de placas sinalizadoras na praia dos Carneiros, em Tamandaré. “O Zatan prevê a promoção do desenvolvimento econômico da região, fortalecendo o turismo sustentável e a preservação da biodiversidade local”, ressalta a gestora da APA de Guadalupe, Joany Deodato. 

 “Esse é mais um passo que o Governo de Pernambuco está dando para o ordenamento náutico da APA de Guadalupe, na praia de Carneiros. Há três anos, a gente vem construindo o Zatan, onde foram definidas as áreas de banhistas, áreas de embarque e de várias atividades náuticas econômicas. Agora, depois do processo de elaboração do layout e da confecção das placas, estamos implantando a sinalização para que esse zoneamento seja efetivado”, conta a gerente técnica de áreas costeiras da Semas-PE, Andrea Olinto. 

Zonas de atuação

O projeto abraça uma área de 58,3 km² de terra, mar e estuário, sendo a maior porção de água. Isso representa um território maior que o município de Olinda. Na linha costeira, o trecho fica entre a praia da Gamela (Sirinhaém) e a praia de Tamandaré (Tamandaré).   O zoneamento engloba todo o ambiente estuarino do Rio Formoso - que inclui os trechos dos municípios de Tamandaré, Sirinhaém e Rio Formoso - com uma faixa de 50m, desde as suas margens e o ecossistema manguezal até o seu entorno.   

O ordenamento é dividido em três grandes zonas que apresentam regramentos diferentes. São elas: Zona Marítima (visa a proteção do complexo recifal existente próximo à costa e da porção de mar no seu entorno): Atividades permitidas nesta zona: pesca com rede, tarrafa e anzol, fundeio de embarcações e prática de esportes náuticos. Visitação turística e recreativa nas piscinas naturais. Mergulho livre. Circulação de embarcações de pesca durante a semana, de recreação e turismo durante o fim de semana.

Zona de Ambiente Praial (contempla seis praias da região: Tamandaré, Carneiros, Argila, Guadalupe e A Ver o Mar): Atividades permitidas: Praia do Aver o Mar - pesca de anzol, banhos, grande quantidade de bares, estacionamento de barcos no pós-praia, chegada e saída de embarcações de passeios turísticos e pesca.

Praia de Guadalupe - pesca de anzol, frequência elevada de banhistas na baixa-mar no verão e feriado.   Praias de Tamandaré - banhistas, Projeto Praia Sem Barreiras, esportes náuticos, acessos a marinas, bares e quiosques em estruturas improvisadas, chegada e saída das embarcações de passeios turísticos, de pesca e de pesquisas.

Praia dos Carneiros - Banhos, esportes náuticos, chegada e saída de embarcações de passeios turísticos, restaurantes que vendem os passeios náuticos e coleta de mariscos.   Praia da Argila - Banhos, chegada e saída de embarcações de passeios turísticos e de transporte dos comerciantes, barracas de comidas, bebidas e cosméticos à base de argila.

Zona Estuarina Santuário do Mero (compreende a região dos rios Ariquindá, Porto Alegre, Lemenho, Pedras, Passos, além do Rio Formoso e sua foz).                          Atividades permitidas: Fluxo de embarcações de pesca, turismo, pesquisa e transporte de passageiros, coletas de mariscos e siris, pesca de camboa, tarrafa e linha de mão.

*Da assessoria 

Para esta segunda-feira (26), a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) anunciou a expectativa de chuvas com intensidade moderada na Região Metropolitana do Recife (RMR) e nas Matas Norte e Sul. O dia amanheceu com o registro de pancadas na capital. 

A agência explica que as precipitações são causadas pela atuação de um canal de umidade no Oceano Atlântico em direção aos estados de Pernambuco e da Paraíba. Um alerta de estado de observação foi emitido, com indicativo de risco moderado.  

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A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) renovou, nesta sexta-feira (23), o estado de atenção acerca das chuvas que podem atingir a Mata Sul e Região Metropolitana do Recife (RMR), durante o fim de semana (24 e 25). O alerta ainda reforça o estado de observação para a região da Mata Norte.

Segundo a Apac, a ocorrência de chuva se dará por um canal de umidade identificado em toda a extensão do litoral do estado. 

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“Esse canal de umidade favorece a ocorrência de chuva com uma constância maior o que pode elevar os acumulados e aumentar os riscos associados a chuva para moderado a alto”, informa a agência.

Os acumulados previstos para a Mata Sul e RMR podem ultrapassar os 50mm em 24 horas. Já na Mata Norte, a chuva nos municípios deve continuar com intensidade moderada.

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Moradores da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, e em cidades do Vale do Ribeira, no interior paulista, relataram tremores de terra na manhã desta sexta-feira (16). A movimentação foi registrada pela Defesa Civil de São Paulo, que confirmou dois abalos sísmicos na região da cidade de Miracatu, a 138 quilômetros da capital. O fenômeno ocorreu por volta de 8h35, de intensidade entre 4,7 e 4,9 na escala Richter. Ainda não há informações sobre estragos ou vítimas por causa do tremor de terra.

Já o Instituto de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) notificou abalo de 3,9 graus na região de Itariri, às 8h11 da manhã.

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Um alerta para tremor de 4,7 graus foi enviado para celulares de moradores da região, que publicaram imagens nas redes sociais, por volta das 8h22. Há relatos de moradores de Itanhaém, Peruíbe e Registro nas redes sociais.

A empresária Ana Paula Martins Bertoldi Gato, de 52 anos, disse ao Estadão ter sentido as vibrações em Registro, no Vale do Ribeira. "Estávamos na cozinha e, de repente, a minha cristaleira e copos começaram a bater. Saí correndo para a varanda da minha casa para ver se passava algum caminhão pela rua ou algo do tipo, mas imediatamente recebi as notificações de terremotos no celular", afirmou.

"Gente, eu estava dando aula e eu senti um tremor na janela e na lousa. Pensei que estava ficando louco, fui no Facebook e vi uma mulher falando que sentiu um terremoto em Cajati e descobri que realmente aconteceu um terremoto em Miracatu", escreveu um internauta, que se identificou como professor Yuri Pimentel.

"Tivemos um terremoto aqui em Peruíbe-SP. Nossos celulares receberam uma notificação, todos ao mesmo tempo, temos três aparelhos, sobre um terremoto com epicentro próximo daqui, o chão tremeu", publicou o perfil de Maik Freitas.

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Na madrugada deste sábado (8), uma embarcação com 12 turistas naufragou em Bertioga, no litoral de São Paulo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, nove foram resgatados, dois estão desaparecidos e uma morte foi confirmada. 

A ocorrência foi registrada aas 0h28, na altura do Mercado Municipal de Pescados. Os resgatados foram socorridos ao Pronto Socorro Central e relataram que uma onda forte causou uma rachadura no casco da embarcação. 

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Os passageiros estariam sem colete salva-vidas e boiaram com a ajuda de coolers de bebida e coletes soltos. 

“Uma das pessoas que estava na embarcação afirmou ter visto um ocupante (seu próprio pai) afundando nas águas do mar. As guarnições do Corpo de Bombeiros que atuaram no local informam que constataram diversos destroços da embarcação sinistrada nas proximidades da área do fato”, informou o Grupamento de Bombeiros Marítimo (Gbmar) em nota.  

O início do resgate foi feito pelo aposentado Junior Filho, que recebeu uma ligação do filho Thiago Vidal, funcionário de um hotel em frente à praia. Um homem que conseguiu sair do mar foi à hospedaria pedir ajuda e Thiago chamou o pai. Juntos, os dois entraram no mar e conseguiram tirar três pessoas a nado. 

O aposentado contou à CNN que ainda ligou para um amigo dono de uma embarcação e navegaram por cerca de três horas para encontrar mais vítimas.

Equipes com lanchas, motos aquáticas e um helicóptero Águia estão trabalhando para encontrar os desaparecidos. 

Um avião monomotor caiu na Ilha de Itamaracá, no litoral norte de Pernambuco, nesta sexta-feira (7), próximo à Praia do Sossego. Equipes do Samu, Corpo de Bombeiros e Grupamento Tático Aéreo estão no local.

Segundo a TV Jornal, a aeronave transportava duas pessoas, um pai e um filho. Em nota, o Samu disse que um dos acidentados morreu na queda e o outro precisou ser socorrido. Confira:

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A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife informa que, no início da tarde desta sexta-feira (7), o Samu Metropolitano do Recife foi acionado para socorrer duas vítimas de um acidente de queda de monomotor, na praia do Sossego, próximo a Itamaracá, litoral Norte de Pernambuco. Uma ambulância de suporte avançado e um helicóptero foram enviados ao local para atender a ocorrência. Uma das vítimas está com o quadro estável, sendo socorrida no local pelos profissionais do Samu. A outra veio a óbito no local do acidente.

Outras informações em breve

Subiu para 65 o número total de mortes confirmadas após o desastre causado por fortes temporais no litoral norte de São Paulo no feriado de carnaval. Foram 64 óbitos em São Sebastião e um em Ubatuba, segundo o último balanço divulgado às 17 horas deste domingo, 26, pela Defesa Civil de São Paulo.

As equipes do município de São Sebastião, com psicólogas e assistentes sociais, fazem um trabalho de acolhimento dos familiares das vítimas.

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Até o momento, 55 corpos já foram identificados e liberados para o sepultamento. São 20 adultos, 17 adultas e 18 crianças.

Segundo o comunicado, a prioridade segue no socorro às vítimas e no atendimento aos mais de 1.150 desalojados e 1.290 desabrigados.

Acolhimento

As primeiras 43 famílias desabrigadas foram abrigadas em um hotel disponibilizado por uma instituição financeira.

Alguns animais resgatados também estão no local.

O governo estadual afirma que segue buscando terrenos seguros, além dos três já escolhidos, para iniciar a construção de casas para as vítimas que ficaram sem moradia.

Estradas

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou que o tráfego está liberado para veículos leves e pesados nas rodovias da região de São Sebastião.

Apenas o trecho do km 82 da rodovia Mogi Bertioga (SP-098), em Biritiba-Mirim, junto à ponte do Rio Sertãozinho, permanece com interdição total.

O governo de São Paulo comunicou neste sábado, 25, que irá isentar de ICMS as empresas que fizerem doações de mercadorias ao Fundo Social de São Paulo ou entidades assistenciais de utilidade pública para distribuição aos municípios do Litoral Norte, castigados pelas chuvas do último final de semana.

"Não teria cabimento cobrar imposto das doações de empresas, então decidimos tirar o ICMS", explica o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

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Para ter o abatimento do imposto é necessário que a empresa doe ao Fundo Social de São Paulo, órgão que está concentrando o recebimento e distribuição dos donativos. Depois é só emitir o documento fiscal sem o destaque do ICMS, diz o boletim do governo do Estado.

A Petrobras informou que aprovou uma doação no valor de R$ 1 milhão para auxílio a comunidades atingidas pelas fortes chuvas que ocorreram no litoral de São Paulo. O montante será destinado ao Movimento União BR por meio do Instituto da Criança, entidade sem fins lucrativos.

Segundo a estatal, a doação será usada na aquisição de itens de primeira necessidade, como geladeira, fogão, alimentos, produtos de higiene e limpeza para a população afetada pelas chuvas nos municípios de São Sebastião, Ubatuba, Caraguatatuba, Ilhabela, Bertioga e Guarujá, no litoral de São Paulo.

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Entre os dias 18 e 21 de fevereiro, a região foi atingida pela maior chuva já registrada na história do País, chegando a um acumulado de 682 milímetros em 24 horas em algumas localidades, causando graves danos humanos, materiais e ambientais.

"Por meio dessas ações, colocamos em prática nossa política de Responsabilidade Social e reforçamos a solidariedade com as comunidades que foram atingidas por essa calamidade, somando esforços com o poder público e a sociedade civil para o apoio à região", afirmou em nota o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

O Movimento União BR/Instituto da Criança também atuou como parceiro da Petrobras em ação realizada em 2022 para atender comunidades vulneráveis atingidas por enchentes em Pernambuco.

Além da doação, a Petrobras, que tem operações na região por meio da sua subsidiária Transpetro, participa de outras ações emergenciais, como campanha de voluntariado para doações de itens de alimentação, limpeza e higiene para as famílias atingidas. A empresa disponibilizou, ainda, combustível de aviação, bases de apoio, equipamentos e equipes para apoiar as autoridades no resgate às vítimas e apoio às regiões afetadas.

O número de mortes causadas pelos fortes temporais que atingiram o litoral norte de São Paulo no fim de semana de carnaval subiu para 54. Do total, 53 são em São Sebastião e uma em Ubatuba, segundo o último balanço divulgado às 8h desta sexta-feira (24). Os trabalhos de buscas entraram no sexto dia. Até o momento, 38 corpos foram identificados e liberados para o sepultamento. São 13 homens adultos, 12 mulheres adultas e 13 crianças.

Ainda de acordo com o governo de São Paulo, equipes do município de São Sebastião, com psicólogas e assistentes sociais, fazem um trabalho de acolhimento dos familiares das vítimas. No momento, a prioridade permanece no socorro às vítimas, assim como no atendimento aos 2.251 desalojados e 1.815 desabrigados.

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O governo paulista orienta turistas a não viajarem para as regiões afetadas do litoral norte. "O objetivo é evitar sobrecarregar o atendimento em hospitais, o trânsito nas estradas e o abastecimento de água e de alimentos na região", disse, em nota.

A Polícia Militar acrescenta ainda que as rodovias da região precisam estar livres para que veículos de socorro e de resgate possam circular livremente. "A PM orienta também que as doações sejam feitas em postos que não estejam localizados nos municípios atingidos."

Estradas com interdições

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) liberou na noite de quinta-feira (23), o tráfego de veículos no km 174 da Rodovia Rio-Santos, no trecho entre São Sebastião e Ubatuba. "Desde a última quarta-feira (22), a circulação de veículos de serviço e emergência estava autorizada no local. A partir de agora, todos os veículos podem circular pelo trecho, que, no momento, funciona em operação comboio", disse o governo estadual.

A subida da serra pode ser feita pelo Sistema Anchieta-Imigrantes ou Rodovia dos Tamoios, a depender do ponto na Rio-Santos onde o motorista se encontra.

"Caso esteja na altura da Praia de Juquehy (km 176), no sentido de Bertioga, a rota é somente pelo Sistema Anchieta-Imigrantes. Para o motorista que estiver do outro lado da interrupção total da Rio-Santos, no km 174, as rotas alternativas podem ser pela Rodovia dos Tamoios ou pela Rodovia Oswaldo Cruz, disse, em nota.

Já as obras de reparo na Rodovia Mogi-Bertioga terão duração de até ao menos 180 dias. A liberação parcial, segundo o governo paulista, está prevista para ocorrer em dois meses.

O adolescente autista de 12 anos que desapareceu durante os temporais que chegaram ao litoral São Paulo no último final de semana foi encontrado após 14 horas desaparecido. Ele escapou do apartamento onde estava hospedado com a família em Bertioga após se assustar com o barulho da chuva que atingiu a cidade, que acumulou mais de 683 mm em 16 horas.

Com machucados pelo corpo e arranhões, ele foi encontrado por uma moradora na praia de São Lourenço, também em Bertioga, a cerca de meia hora do local de sua residência. Segundo uma prima do menino, os pais dele estavam dormindo, no sábado (18), quando ele “fugiu”. "Por volta das 19h os familiares chamaram por ele e não o encontraram no apartamento. Começaram a procurar e perceberam que ele tinha saído para a rua", explicou a parente em entrevista ao g1.

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De acordo com ela, o local estava totalmente alagado após o desaparecimento do menino, e os pais decidiram acessar as câmeras de segurança do condomínio. Assim, identificaram que a criança tinha saído do prédio por volta das 18h41. "Foi a última vez que ele foi visto passando pela água, correndo no meio da chuva".

Depois de confirmado o desaparecimento, houve uma mobilização entre os moradores e turistas do condomínio para tentar encontrá-lo. "Todos que estavam no condomínio de Riviera de São Lourenço saíram para procurar a pé, pois estava tudo alagado e não tinha como sair com os carros da garagem", contou.

Além da mobilização nos locais próximos, a família também iniciou uma campanha pelas redes sociais e muitas pessoas repassaram os conteúdos. "As divulgações foram essenciais. Conseguimos mais de 200 compartilhamentos. É impossível encontrar palavras para todos que nos ajudaram", disse. O menino foi localizado por volta das 10h30 do domingo (19).

A bancada paulista na Câmara dos Deputados deixou de lado as diferenças ideológicas para ajudar as vítimas das chuvas fortes no litoral norte de São Paulo. O grupo irá destinar R$ 4 milhões em emendas para as vítimas da tragédia, segundo o líder da bancada, o deputado federal Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP). No último final de semana, enchentes e desabamentos causados pelo alto índice pluviométrico resultaram em 48 mortos - até o final da manhã desta quarta-feira (22) - e deixaram cerca de 2,5 pessoas desalojadas e desabrigadas.

"A bancada paulista dos deputados federais, em um gesto de união e solidariedade, aprova o redirecionamento de parte dos recursos das emendas impositivas deste ano para socorrer às famílias dos municípios atingidos pela intensa chuva do final de semana no litoral paulista", define o documento aprovado pelo grupo, que reúne rivais políticos como Eduardo Bolsonaro (PL) e Guilherme Boulos (PSOL).

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Além do envio das emendas, os deputados iniciaram uma campanha nas redes para divulgar os pontos de arrecadação de cestas básicas, água e outros produtos. Os endereços foram divulgados pela deputada Tabata Amaral (PSB-SP), por exemplo.

Outros parlamentares também anunciaram ações solidárias. A deputada Carla Zambelli (PL-SP), por exemplo, informou quais bases da Polícia Militar do Estado estão recebendo doações e o deputado Ricardo Salles (PL) destacou a posição unida da bancada, mas sem deixar de criticar as "ocupações de áreas de risco".

A união dos deputados federais segue o exemplo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Tarcísio de Freitas (SP). Com ideias opostas sobre política, os dois entes do Executivo têm trabalhado juntos no auxílio das vítimas. O prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, também se uniu à dupla.

Na segunda-feira, dia 20, Tarcísio agradeceu a presença de Lula em São Sebastião e afirmou que a ida do presidente ao litoral paulista dá "amparo e conforto" ao Estado. "A gente precisa trabalhar em um regime de cooperação", afirmou.

Lula usou a oportunidade para fazer comparações com o passado, sem citar Bolsonaro: "Queria mostrar a vocês uma cena que há muito tempo vocês não viam: um governador, um presidente, um prefeito, sentados numa mesa em função de algo comum que atinge a todos nós", disse.

"A presença do governador e do prefeito dá demonstração de que é possível exercer nossa função na democracia mesmo quando temos partidos diferentes ou pensamos de forma divergente. O bem comum do povo é muito maior que nossas diferenças políticas", acrescentou Lula.

Redes sociais

Como mostrou o Estadão, a aproximação de Lula e Bolsonaro causou disputa de narrativas nas redes sociais. Aliados de Lula reforçaram a comparação feita pelo presidente e relembraram o episódio de dezembro de 2021, quando Jair Bolsonaro disse esperar "não ter de retornar antes" de suas férias em Santa Catarina no momento em que a Bahia enfrentava fortes chuvas. Já políticos bolsonaristas criticaram a quantia liberada pelo governo federal para socorrer as cidades atingidas pelo temporal, de R$ 2 milhões.

O número de mortos após o forte temporal no litoral norte paulista durante o carnaval subiu para 48, informou a major Luciana Soares, porta-voz do Corpo de Bombeiros, à Rádio Eldorado. Segundo ela, após as buscas serem interrompidas por causa de novas chuvas nesta terça-feira (21), os trabalhos de procura por desaparecidos foram retomados por volta das 5h desta quarta-feira (22).

De acordo com a major, ainda há riscos, mas as análises técnicas mostram que neste momento eles estão sob controle. Luciana afirma que há locais de ainda difícil acesso e há ajuda dos militares para chegar a esses pontos. São quase 200 bombeiros, além de cerca de 100 agentes do Exército, envolvidos nas operações. "A maior dificuldade é depender da condição climática", diz a major. Muitas vezes, acrescenta, os bombeiros são obrigados a parar por causa da volta das chuvas.

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Desaparecidos

A quantidade de desaparecidos, segundo ela, é de 36, mas ainda não foi feita atualização da lista após serem achados corpos. "Não temos como precisar (quando será) o término dessa operação", afirma. "É bem possível que esse atendimento se estenda por meses." Sobre a possibilidade de encontrar desaparecidos ainda com vida, a major afirmou que isso depende da obstrução das vias aéreas das vítimas.

Os temporais na região se tornaram os maiores registrados na história do Brasil. De acordo com o Centro Nacional de Previsão de Monitoramento de Desastres (Cemaden), as chuvas que caíram no último sábado (18) e domingo (19), resultaram no acumulado de 682 mm em Bertioga e 626 mm em São Sebastião, maiores valores acumulados já registrados no País.

Após as fortes chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo no fim de semana de carnaval e provocaram 48 mortes na região, rodovias ainda permanecem com interdições totais ou parciais. Conforme o governo de São Paulo, a subida da serra pode ser feita pelo Sistema Anchieta-Imigrantes ou Rodovia dos Tamoios, a depender do ponto na Rio-Santos onde o motorista se encontra.

"Caso esteja na altura da Praia de Juquehy (km 176), no sentido de Bertioga, a rota é somente pelo Sistema Anchieta-Imigrantes. Para o motorista que estiver do outro lado da interrupção total da Rio-Santos, no km 174, a rota é somente a Rodovia dos Tamoios", disse, em nota.

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Conforme o boletim mais atualizado do governo paulista, divulgado às 19h22 de terça-feira (21), ainda havia ao menos dois bloqueios totais e ao menos 17 pontos parcialmente interditados.

Diversos pontos da Rodovia Rio-Santos (SP-055), no entanto, que estavam totalmente obstruídos, foram liberados parcialmente para o tráfego pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) na terça-feira, entre São Sebastião e Ubatuba.

Já as obras de reparo na Rodovia Mogi-Bertioga terão duração de até ao menos 180 dias. A liberação parcial, segundo o governo paulista, está prevista para ocorrer em dois meses. De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, a expectativa o investimento estimado é de R$ 9,4 milhões. Na terça-feira, uma equipe do DER iniciou os serviços de recuperação no local.

"Foi uma chuva muito forte, atípica, a maior já registrada no País, com 600 milímetros em 24 horas. Na Mogi-Bertioga, serão necessários dois meses de trabalho para desobstrução parcial, e até seis meses para a liberação completa, porque iremos construir um novo muro de arrimo de contenção, reforçar o muro de arrimo existente e criar um novo sistema de drenagem", afirmou ela.

Veja a seguir as rodovias administradas pelo DER que estão com pontos de interdição total e parcial:

Total:

Rio-Santos (Rodovia Dr. Manoel Hyppólito Rego SP-055)

- Km 174+500 - queda de barreira (Praia Preta)

Mogi-Bertioga (SP-098)

- A via segue totalmente interditada, em razão do rompimento de tubulação, na altura do km 82, em Biritiba Mirim

Parcial:

Mogi-Bertioga (SP-098)

- Também há interdição parcial nos km 90 e 91, em razão de queda de barreira; e no km 87, por causa de uma erosão.

Rio-Santos (Rodovia Dr. Manoel Hyppólito Rego SP-055)

- Km 061 - queda de barreira (Praia do Lamberto)

- Km 066 - queda de barreira (Praia de Fortaleza)

- Km 084 - queda de árvore (Praia Tabatinga)

- Km 087- queda de barreira e árvores (Praia da Cocanha)

- Km 095 - alagamento (Praia Massaguaçu)

- Km 095 ao 096 - queda de barreira (Praia Massaguaçu)

- Km 116 - queda de barreira (Praia da Cigarra)

- Km 142 - queda de barreira e árvores (Praia do Toque Toque)

- Km 136 ao 142 - queda de barreira e árvores (Praia do Guaicá e Toque Toque)

- Km 157 ao 162 - queda de barreira (Praia de Maresias)

- Km 164 - queda de barreira (Praia de Boiçucanga)

- Km 180 - queda de árvore (Praia Preta)

- Km 188 - erosão (Praia de Boracéia)

- Km 189 - erosão (Praia de Boracéia)

Oswaldo Cruz (SP-125)

- Km 11 - queda de barreira

- Km 13 - queda de barreira

- Km 58 - queda de barreira

Travessia São Sebastião/Ilhabela

Segundo o Departamento Hidroviário (DH), a travessia de balsa São Sebastião/Ilhabela foi completamente restabelecida na terça-feira.

O Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que, entre as medidas tomadas pelo Governo Federal para ajudar a população atingida pelas fortes chuvas no litoral norte de São Paulo, está a liberação do FGTS para os moradores dos seis municípios em calamidade. O governo também orientou, disse, que os recursos do novo Minha Casa Minha Vida sejam alocados em locais mais seguros.

Neste primeiro momento, afirmou Padilha, está o apoio à população. "Nós temos uma situação muito crítica, é a maior chuva que já existiu nessa região", destacou o ministro em entrevista à CNN, acrescentando que há mais de 1000 pessoas desalojadas no litoral devido às chuvas.

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Padilha também destacou que o governo se reuniu com a Defesa Civil Nacional na última quinta-feira, 16, e alertou os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais alertando sobre as previsões de aumento de chuva. "Obviamente ninguém tinha a previsão do tamanho dessa chuva ... mas deixamos o sistema sob alerta", disse.

Segundo o ministro, há detalhamento ainda do orçamento necessário para recuperação da região, mas, segundo ele, será um "esforço grande", para recuperação de infraestrutura e estradas. O ministro destacou ainda que as ações do governo federal no litoral só foram possíveis por aprovação da PEC da Transição, que recompôs orçamento da Defesa Civil.

"O que o governo de transição encontrou de orçamento para desastres era gravíssimo", criticou.

O estado de calamidade pública foi decretado nos municípios de Guarujá; Bertioga; São Sebastião; Caraguatatuba; Ilhabela e Ubatuba. Segundo o ministro, o sobrevoo na região, feio por diversas autoridades ao longo desta manhã, deixa "evidente extensão da destruição".

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