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Chuvas intensas entre a noite de sábado (18) e a madrugada deste domingo (19), inundaram casas, interditaram rodovias e provocaram deslizamentos no litoral de São Paulo. Uma criança de 7 anos morreu vítima de um deslizamento em Ubatuba. Em São Sebastião, a Defesa Civil decretou estado de calamidade pública após mais de 600 milímetros de chuva em 24 horas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, uma pedra deslizou sobre uma residência na Rua Benedito Alves da Silva, no bairro de Perequê-Açu, em Ubatuba, na madrugada de domingo, matando a menina na hora.

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Em São Sebastião, as chuvas causaram alagamentos na área urbana e em praias afastadas do centro. No Itatinga, casas foram inundadas e carros foram arrastados pela correnteza. Houve deslizamentos na travessa Antônio Tenório e os moradores foram removidos para um abrigo montado na Escola Municipal Patrícia Viviane. Em Juquehy, as casas foram tomadas pela água com lama. Muitos moradores deixaram os imóveis e se abrigaram em casas de vizinhos.

Conforme a Defesa Civil, choveu 190 milímetros em algumas regiões do litoral norte nas últimas 12 horas e 250 mm no acumulado de um dia. Em Ilhabela, choveu 226 mm em poucas horas e o temporal arrastou carros e alagou até o interior de pousadas.

O transporte público entre Barra Velha e Borrifos foi suspenso, devido a erosões nas vias de acesso. O abastecimento de água na cidade está interrompido. A prefeitura cancelou todos os eventos de Carnaval previstos para este domingo.

Em Santos, na Baixada Santista, a chuva alagou ruas inteiras e invadiu as casas. A ponte Edgar Perdigão, onde os passageiros tomam as balsas para o Guarujá, foi invadida pela ressaca do mar. A travessia de barcas chegou a ser suspensa. A maré alta invadiu a praia. O Carnaval, no Centro Histórico de Santos, foi interrompido. Houve alagamentos também em São Vicente e Praia Grande.

Rodovias têm trechos bloqueados por queda de barreiras

Devido ao excesso de chuva, a pista antiga da Rodovia dos Tamoios, no trecho de serra, foi interditada às 2h30 deste domingo, devido ao risco de queda de barreira. O tráfego em direção a Caraguatatuba, no litoral norte, foi desviado para a pista nova, usada para subida.

Com isso, o trecho novo passou a funcionar com duas mãos de direção, tanto para a subida quanto para a descida da serra. Como ainda chove na região, não há previsão de liberação da pista interditada.

Trechos da rodovia Rio-Santos, em Ubatuba, foram interditados na madrugada deste domingo por conta da chuva. No km 63, entre São Sebastião e Ubatuba, houve queda de barreira. Já no km 97, um alagamento causou a interdição da rodovia.

A Rio-Santos chegou a ser fechada de madrugada também entre o km 10 e o km 35, na Praia de Itamambuca, devido ao risco de queda de barreiras, mas foi liberada pela manhã. Entre São Sebastião e Bertioga, há três pontos de interdição entre o km 164 e o km 180. A Polícia Rodoviária Estadual pede que os motoristas evitem trafegar pela rodovia.

O excesso de chuvas causou também a interdição da rodovia Mogi-Bertioga, acesso da Região Metropolitana de São Paulo ao litoral, na madrugada deste domingo. Conforme o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), houve o rompimento de uma tubulação na altura do km 82, em Biritiba-Mirim, causando erosão na pista. Não há previsão para liberação da estrada.

Os motoristas estão sendo orientados a usar como rotas alternativas as rodovias do Sistema Anchieta-Imigrantes e a Rodovia dos Tamoios, também parcialmente interditada devido às chuvas, para acesso ao litoral.

A colisão entre duas balsas provocou um incidente em alto mar no litoral da Bahia, nesta segunda-feira (6). De acordo com o Bahia Notícias, os veículos faziam a ligação entre Salvador e Itaparica. A colisão aconteceu no terminal de Bom Despacho, que fica ainda na armação oposta à de Salvador.  

Um vídeo mostra o momento da colisão, que aconteceu na chegada de uma das embarcações ao local. Nas imagens é possível ver uma das balsas paradas e a outra encostando na dianteira. Uma delas transportava veículos e tinha um grupo de pessoas sobre a plataforma. 

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O incidente causou pânico nas pessoas a bordo e é possível ver passageiros correndo, assustados. De acordo com a empresa que gere o terminal, houve um erro de aproximação durante a manobra da balsa. Ninguém ficou ferido. 

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Depois de uma madrugada de chuva intensa em todo o litoral de Pernambuco, nesta segunda-feira (6), a previsão da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) é de mais pancadas ao longo da manhã. Um boletim de estado de observação informa sobre o risco moderado no Grande Recife e nas Matas Sul e Norte do estado.

De acordo com a Apac, as chuvas foram causadas pela aproximação de um distúrbio ondulatório de leste com o litoral Pernambuco. O sistema deve manter instabilidades com intensidade moderada no período da manhã. A previsão deve ser atualizada no fim da manhã.

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O bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes foi a região que mais acumulou chuva nas últimas 24h, com 97,89mm. O Jardim Fragoso, em Olinda, aparece em seguida com 84,71mm. No Recife, no bairro do Ibura, choveu 75,57mm.

 

 

Os órgãos ambientais que monitoram o ressurgimento de fragmentos de óleo no litoral de Pernambuco decidiram suspender as vistorias diárias nas praias após 14 dias do primeiro vestígio. O comitê de monitoramento se reuniu mais uma vez na Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e identificou que houve uma queda na incidência do material nas faixas de areia, nos últimos sete dias. 

Diante da deliberação, a comissão formada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semas), CPRH, Ibama e Capitania dos Portos ressaltou que vai manter o monitoramento em situações excepcionais, através de informações das equipes de limpeza dos municípios ou de banhistas que acionarem através do telefone (81) 99488-4453. 

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Desde o último dia 25, 13 cidades do litoral do estado foram afetadas pelo reaparecimento do óleo. Porém, o banho de mar não chegou a ser proibido. Os municípios atingidos foram: Olinda, Recife, Paulista, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Sirinhaém, Tamandaré, Barreiros, São José da Coroa Grande, Itamaracá, Igarassu e Goiana.  

Parte do material foi enviado ao Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da UFPE, que encontrou ambiguidades entre este óleo e o que o material que impactou a costa brasileira em 2019. Conforme o estudo, houve diferenças entre os componentes de cada óleo, o que ainda impossibilita garantir que se trata do mesmo material. A análise dos componentes vai prosseguir, informou a Semas. 

Os órgãos ambientais que acompanham a reaparição de óleo no litoral de Pernambuco autorizaram que banhistas continuem frequentando as praias. Há uma semana, fragmentos do material voltaram a aparecer em municípios de toda a costa do estado.  

O Comitê de Monitoramento formado pela Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas-PE), Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Capitania dos Portos informou que, nos últimos dois dias, houve uma diminuição da quantidade de material recolhido nas praias. Nesta quarta-feira (31), foram encontrados pedaços do resíduo em Olinda, Paulista, Goiana e Ipojuca, em quantidade inferior aos últimos dias. 

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A orientação aos banhistas é que não toque no material e ligue para a emergência ambiental da CPRH: (81) 99488-4453. Parte do óleo recolhido já passa por análise em dois laboratórios. 

Um fenômeno surpreendeu banhistas do litoral paulista na manhã de domingo (29). Chamadas de "ruas de nuvens rolos", por volta das 11 horas, elas surgiram no céu de Santos e Bertioga, além de outras regiões litorâneas do Estado. Posteriormente, também alcançou praias do Rio de Janeiro. Essas formações acontecem a partir de mudanças de velocidade e direção dos ventos e da umidade do ar. Também têm relação com a mudança brusca de temperatura.

Segundo a MetSul, as imagens de satélite entre 10h e 11h de domingo mostravam uma sequência de nuvens rolo no Oceano Atlântico com extensão de várias centenas de quilômetros. "Uma destas nuvens rolo alcançou a costa na altura da Baixada Santista, gerando as imagens que impressionaram. As formações alcançaram ainda o litoral do Rio de Janeiro", informou a empresa de meteorologia.

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Conhecidas ainda como "cloud streets" no jargão da meteorologia em inglês, as "ruas de nuvens" não são perigosas nem raras. "As ruas de nebulosidade são longas fileiras de nuvens cumulus orientadas paralelamente à direção do vento. O nome técnico, mais especificamente, é rolos convectivos horizontais", conforme explica a MetSul.

De acordo com a meteorologia, primeiramente, o ar quente ascendente esfria gradualmente à medida que sobe para a atmosfera. Então, quando a umidade na massa de ar quente esfria e condensa, ela forma nuvens. Enquanto isso, o ar frio afundando em ambos os lados da zona de formação de nuvens cria uma área livre de nuvens. "Quando várias dessas massas de ar alternadas subindo e descendo se alinham com o vento, as ruas de nuvens se desenvolvem", disse a Metsul.

Desta vez, a formação das nuvens alinhadas no oceano se deu pelo avanço de ar mais frio a partir de uma massa de ar polar que se deslocou pelo Sul do País em direção à região Sudeste.

"Geralmente, as ruas de nuvens normalmente formam linhas bastante retas em áreas grandes e planas, como o oceano. No entanto, quando características geológicas como ilhas interrompem o fluxo do vento, podem ser criados padrões em espiral nas ruas de nuvens", explicou a Metsul.

Para que se formem estas fileiras de nuvens, conforme estudos, os ventos de superfície devem estar entre 20 km/h e 30 km/h e a direção quase constante com altura na camada convectiva. Há necessidade ainda de inversão ou camada estável para limitar o desenvolvimento vertical de correntes convectivas, geralmente a uma altura de 1,5 a 2 quilômetros. A velocidade do vento deve aumentar ainda com a altura até um máximo de pelo menos 40 km/h na parte média ou superior da camada de convecção. Acima destes níveis, o vento pode diminuir ou aumentar novamente.

Últimos dias de agosto registram baixas temperaturas em SP e no Rio

Depois de um fim de semana com temperaturas elevadas em diversas cidades do País, a chegada de uma frente fria do Sul para a região Sudeste do País ao longo de domingo voltou a derrubar os termômetros.

A partir desta segunda-feira (29), há possibilidade de ventos fortes e chuva volumosa principalmente para o litoral de São Paulo e as áreas do Rio de Janeiro que compreendem a Costa Verde e a Região Serrana, conforme a Climatempo.

No litoral paulista, a chuva forte que começou no decorrer do domingo se estende por grande parte desta segunda-feira, podendo acumular, em média, de 40 a 70 mm. Já na Costa Verde e na serra fluminense, no Rio, a estimativa é de 50 a 100 mm.

As rajadas de vento podem variar de 50 a 70 km/h pelos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

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As manchas de óleo ressurgiram no litoral de Pernambuco após três anos do desastre ambiental. Com o novo registro na quinta-feira (25), a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas-PE) passou a monitorar as praias e constatou que o resíduo também apareceu na Paraíba. Uma nova reunião para tratar do tema foi marcada para esta segunda-feira (29). 

A pasta coordena o trabalho com apoio da Companhia Pernambucana do Meio Ambiente (CPRH), da Marinha do Brasil e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que garantiu o suporte aéreo na costa e no alto mar. As vistorias também estão mantidas nas faixas de areia do litoral norte e sul do estado. 

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Até o momento, pedaços de óleo já foram encontrados em Sirinhaém, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Recife, Olinda, Paulista, Igarassu, Itamaracá e Goiana. As amostras do material seguiram para análise no Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

A Semas-PE pede que os populares que se depararem com as manchas, tirem fotos e acionem a CPRH. A pasta ainda orienta as prefeituras da faixa litorânea a intensificar suas equipes de limpeza nas praias. Todo resíduo encontrado deve ser encaminhado para um aterro sanitário industrial. 

Três anos depois de um dos maiores desastres ambientais registrados no litoral brasileiros, vestígios de óleo voltaram a ser encontrados em praias pernambucanas na última semana. Neste sábado (27), as manchas foram identificadas nas praias de Itapuama e Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, e na praia de Boa Viagem no Recife.

Em uma reunião emergencial realizada na última sexta-feira (26) foram destacadas equipes para realizar o monitoramento das praias. Participaram do encontro a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Marinha do Brasil.

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De acordo com a Semas, a praia de Boa Viagem foi a localidade onde foi encontrada a maior quantidade de vestígios de óleo durante o dia. O material estava espalhado pela linha de costa e a maior parte era de pequenos fragmentos. De acordo com os garis da Prefeitura do Recife, a quantidade localizada ontem foi menor do que a recolhida no dia anterior.

Ao longo da praia do Paiva foi recolhida meia sacola contendo fragmentos pequenos e algumas “bolotas” maiores do óleo. Já em Piedade, na faixa de areia em frente ao Sesc, o material encontrado estava mais concentrado e em pequenos fragmentos. Por fim, na praia de Itapuama, a quantidade de vestígios encontrados foi pouco significativa.

A CPRH também entrou em contato com as secretarias municipais de meio ambiente, para verificar a situação nas localidades. Tendo sido informada pelos municípios de Paulista, Itamaracá, Goiana, Sirinhaém, Rio Formoso e Tamandaré, que não foram encontrados vestígios de óleo durante todo o dia. Em Ipojuca, apesar de alguns relatos de moradores, ainda não houve confirmação.

As equipes destacadas fizeram a inspeção das faixas de areia até as 17h, quando pararam em razão das chuvas e da maré cheia. O trabalho de monitoramento será retomado neste domingo, a partir dos municípios de Paulista e Olinda. O Ibama acionou apoio aéreo para a realização de vistoria, com análise da costa e do alto mar, que ocorrerá na próxima segunda-feira (29).

O material recolhido foi encaminhado pela Semas para análise no Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Com informações da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade

Por causa da passagem do ciclone extratropical em cidades do Sul e Sudeste do Brasil, as baixas temperaturas devem continuar durante o fim de semana na capital paulista, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE). Os termômetros marcaram 13,6°C com sensação de 12°C na noite desta quinta-feira (11). Já no período da tarde, foi alcançada a menor máxima do inverno com 16,6°C. Nos próximos dias, o frio intenso deve permanecer, conforme as previsões.

Nesta sexta-feira, 12, a temperatura na capital paulista deve oscilar entre 9°C e 18ºC. No sábado, 13, a previsão é de que a mínima se mantenha em 9ºC e a máxima não deve ultrapassar 23°C. Somente no domingo, 14, os termômetros voltam a subir, de forma moderada, entre 11ºC e 23ºC.

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Segundo as previsões do CGE, o sol deve retornar nos próximos dias. Com isso, a expectativa é de que a sensação de frio diminua. As madrugadas, por sua vez, devem continuar geladas. Não há previsão de chuva significativa.

Litoral de SP

Além das baixas temperaturas, a frente fria também causou estragos em cidades do litoral norte de São Paulo. Apesar do ciclone extratropical se afastar gradativamente desta região, ao longo da noite desta quinta-feira, 11, a forte ventania destruiu estruturas em Ilhabela e São Sebastião.

Nas duas cidades, foram registradas quedas de árvores, destelhamentos e oscilação na rede elétrica.

Na região metropolitana da capital paulista, o Corpo de Bombeiros atendeu 98 ocorrências relacionadas a árvores tombadas nesta quinta-feira, 11. No dia anterior, a corporação havia registrado 198 pedidos deste gênero.

Um acidente envolvendo dois caminhões, um ônibus e quatro carros deixou três pessoas feridas. O caso aconteceu por volta das 12h40, no quilômetro 23 da BR-232, em Moreno, no sentido Recife. 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que havia fogo na vegetação quando aconteceu o engavetamento. O acidente acabou contribuindo para a lentidão no trânsito, já que os carros tiveram que seguir pelo acostamento da rodovia.

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Movimentação

Com a chegada do feriadão de Páscoa, muitos pernambucanos se deslocam entre as principais cidades da Região Metropolitana do Recife rumo ao interior do estado, para comemorar a Sexta-feira Santa junto de seus familiares e amigos. 

O tráfego nas rodovias de Pernambuco terá alterações até a próxima segunda-feira (18). É preciso estar atento às regularidades de trânsito para não ter problemas com a fiscalização, que será intensificada a partir ainda desta quinta-feira (14). Algumas lombadas também serão desligadas, de acordo com o Departamento de Estradas e Rodagens (DER-PE). 

O órgão atuará com uma programação especial para intensificar as operações de fiscalização nas rodovias estaduais e para a realização de ações de Educação de Trânsito. Para isso, atuará em conjunto com o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), integrando a Operação Lei Seca, que conta, ainda, com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Departamento de Trânsito de Pernambuco (Detran–PE), Secretaria Estadual de Saúde (SES) e com as autarquias de trânsito municipais conveniadas. 

Serão desligadas as seguintes lombadas eletrônicas: PE-035, em Itapissuma, nos km 7,3 e 7,9, no Litoral Norte; e na PE-060, no Cabo de Santo Agostinho, nos quilômetros 0,1; 2,5; 8,42; e 8,43 e em Ipojuca, no quilômetro 16,63, no Litoral Sul, das 5h do dia 14 de abril, até às 5h de 18 de abril. Os equipamentos de fiscalização eletrônica da BR-232, no bairro do Curado, já se encontram desligados desde 10 de março, em virtude das obras de triplicação daquele trecho da via. 

A ação visa dar mais fluidez ao trânsito nesses trechos, que devem receber um acréscimo entre 30% e 40 % no fluxo de veículos em relação aos dias normais.  

Rotas alternativas à BR-232 

Para evitar o trecho atualmente em obras na BR-232 no acesso ao Grande Recife, o DER sugere rotas alternativas aos motoristas. 

• Saindo da área Norte do Grande Recife: 

Seguir pela PE-005 (Camaragibe) e pegar o Ramal da Copa. Continuar até o entroncamento com a BR-408, nas proximidades da Arena de Pernambuco, entrando à esquerda na via federal e continuar até chegar à BR-232, pegando à direita para continuar a viagem sentido interior. 

• Saindo da área Sul do Grande Recife: 

Seguir pela BR-101 Sul, sentido interior, até a cidade de Primavera, já na PE-063, continuar até Amaraji e acessar a PE-071, seguindo até o entroncamento com a BR-232, em Gravatá, nas proximidades do posto da PRF. 

Litoral Sul 

As concessionárias do Grupo Monte Rodovias em Pernambuco contarão com operação especial desta quinta-feira (14) até o próximo domingo (17). Durante o período, cerca de 80 mil veículos devem passar pelo Sistema Viário do Paiva, administrado pela Rota dos Coqueiros, e Complexo Viário de Suape (com previsão de receber 55 mil veículos). 

Diante do fluxo intenso, as praças de pedágio contarão com serviço de papa-fila durante todo os quatro dias de operação especial. O reforço possibilita o pagamento da tarifa antes da chegada na cabine. As duas concessionárias dispõem ainda de pistas automáticas, com seis opções de operadoras: Conectcar, C6 Taggy, Move Mais, Sem Parar e Veloe. 

Para evitar os horários de pico, antes de pegar a estrada os condutores podem conferir o movimento através das imagens em tempo real disponíveis nos sites www.rotadoatlantico.com.br e www.rotadoscoqueiros.com.br

Desvio de tráfego

Os motoristas que vão trafegar pela PE-009, via principal do Complexo Viário de Suape, precisam manter atenção redobrada às sinalizações de trânsito do quilômetro 36 Sul da rodovia. O trecho passa por um período de manutenção de pista, com desvio de tráfego passando por pista simples de 600 metros de extensão, todo sinalizado com cones e super cones refletivos. Neste local a velocidade foi reduzida para 40 quilômetros por hora. 

Com informações de Jameson Ramos

As chuvas intensas que atingiram o litoral note de São Paulo entre a tarde de quinta-feira (31) e a madrugada desta sexta (1º), deixaram ao menos 34 pessoas desabrigadas e causaram a interdição da rodovia Rio-Santos (SP-55), em Ubatuba. Na cidade, ruas ficaram alagadas e uma casa foi destruída por um deslizamento, mas ninguém se feriu. Na manhã desta sexta, equipes da Defesa Civil ainda socorriam famílias que ficaram ilhadas.

A rodovia SP-55 que interliga as praias da região e dá acesso ao Rio de Janeiro sofreu deslizamentos e quedas de barreira. A pista continua bloqueada em três pontos: no km 61, na altura da Praia do Lamberto, no km 35, altura da Praia de Itamambuca, e no km 7, região da Picinguaba/Camburi. Nesse ponto, houve um deslizamento de uma rocha com mais de 40 toneladas sobre a pista, impedindo a passagem dos veículos.

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) decidiu manter a rodovia interditada e acionou o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Paulo. Conforme a prefeitura de Ubatuba, as chuvas começaram na tarde de quinta e se intensificaram durante a madrugada, persistindo na manhã desta sexta. O último balanço apontava 11 famílias, com um total de 34 pessoas, abrigadas na Escola Municipal Anchieta, que suspendeu às aulas para dar suporte aos flagelados.

As chuvas, que já acumulam mais de 300 milímetros, segundo a Defesa Civil, causaram estragos também na área urbana. No bairro Bela Vista, uma casa foi atingida por um deslizamento de terra e lama, mas os moradores não se feriram. Várias ruas e avenida amanheceram alagadas. Em algumas áreas, moradores foram removidos com o uso de barcos.

As férias do presidente Jair Bolsonaro (PL), juntamente com a comitiva presidencial, custou aos cofres públicos R$ 130.795,96 por dia. O valor foi referente a uma semana em que o Chefe de Estado e o grupo presidencial passaram no Guarujá, no litoral de São Paulo, na véspera do Natal.

Ao todo, de acordo com informações divulgadas pelo Palácio do Planalto, obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação pelo G1, foram gastos R$ 915.571,72. Neste período, Bolsonaro não participou de atividades oficiais e realizou passeios de moto e Jet Ski com a filha, Laura. Além disso, o presidente se encontrou com autoridades de modo informal.

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Ainda de acordo com informações do portal, a estadia durante o Natal contabilizou gastos maiores do que o período de Ano Novo, que contou com oito dias de repouso, também sem agenda oficial, e gasto diário de R$ 64.022,54, somando R$ 512.180,31.

O litoral do Ceará voltou a ser invadido por manchas de óleo. Ao menos 33 praias cearenses registraram a chegada do material nesta semana, conforme informações divulgadas pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) do Estado. Além de praias de Fortaleza na região metropolitana, o óleo chegou a diversas regiões do litoral cearense, como Aracati, Fortim, Beberibe, Barra Nova e Paracuru.

Ainda não há informações precisas sobre o que causou o vazamento. O óleo tem uma aparência de graxa. Sabe-se que a Petrobras tem desativado campos de petróleo na região, mas não há como vincular o problema com essas operações. Há equipes do Ibama se deslocando para o local para limpar a região.

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O caso é investigado por equipes da Sema e do Ibama. A hipótese de que se trataria de resquícios da tragédia ocorrida em 2019, quando todo o litoral do país foi atingido por manchas de óleo, foi descartada.

Veja quais praias e municípios já têm registro de manchas de óleo no Ceará:

Litoral Leste

- Aracati: Cumbe, Canoa Quebrada, Majorlândia, Quixaba e Lagoa do Mato;

- Fortim: Praia Canoé e Praia do Forte;

- Beberibe: Praia do Parajuru e Prainha do Canto Verde;

- Cascavel: Barra Nova, Barra Velha, Águas Belas e Caponga

Fortaleza e Região Metropolitana

- Aquiraz: Porto das Dunas, Japão, Prainha, Marambaia, Praia Bela, Praia do Presídio, Praia do Iguape, Praia do Barro Preto e Praia do Batoque;

- Fortaleza: Praia da Abreulândia, Sabiaguaba, Praia do Futuro e Praia da Leste Oeste;

- Caucaia: Praia do Cumbuco;

- São Gonçalo do Amarante: Praia da Taiba, Pecém e Barramar.

Litoral Oeste

- Paracuru: Praia do Quebra Mar, Praia Pau Enfincado e Praia do Vapor.

Após o temporal que acometeu a região de Praia Grande, no litoral paulista, entre a quinta-feira (30) e a sexta-feira (31), o vídeo de um grupo de turistas fugindo da chuva ganhou repercussão nas redes sociais. A razão? Os amigos utilizaram uma tenda de praia armada para proteger a todos de uma só vez. Com muito bom humor, os banhistas foram atravessando as ruas e chegaram a abrir espaço para permitir que um carro passasse debaixo da tenda. 

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De acordo com o G1, o corretor de imóveis Marcus Squillante, de 45 anos, gravou as imagens. Ele afirmou que o que chamou sua atenção foi a alegria do grupo. "Muito legal sentir essa energia perto do Ano Novo", destacou. 

O vídeo foi gravado por volta das 12h, quando o corretor de imóveis estava trabalhando no Canto do Forte. "O pessoal estava voltando da praia, com a chuva. Eles estavam cantando, alegres, e por isso gravei, porque apesar do temporal, eles estavam felizes", conta. 

Na gravação, é possível ver os turistas segurando uma tenda e cantando no caminho, mesmo embaixo da chuva. Ao verem que estavam sendo gravados, eles chegam a brincar e se divertir com a situação. O vídeo foi compartilhado por Squillante em alguns grupos de WhatsApp, mas conquistou as redes em seguida. 

"Eu não imaginava que teria tanta repercussão. Compartilhei em dois grupos de WhatsApp e muito rápido meu Instagram começou a tocar, todo mundo compartilhando, me marcando, várias páginas e pessoas que nunca vi. Mas foi bom, porque é um vídeo alegre e era o último dia do ano, então acho que valeu!", finaliza. 

A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta sobre fortes chuvas entre quarta-feira (29) e domingo (2) na Baixada Santista. O temporal registrado nesta quinta-feira (30) deixou municípios da região com muitos pontos de alagamento. 

Em mais uma manhã chuvosa, a previsão do tempo desta sexta-feira (17) em Pernambuco promete um clima parcialmente nublado, com pancadas fracas de chuva com maior incidência à noite. O monitoramento da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) indica a mesma previsão para o fim de semana.

Conforme a agência, nesta sexta (17) e sábado (18), o clima se mantém com chuvas isoladas nas primeiras horas da manhã e no período da noite no Litoral. Do Agreste em direção ao Sertão, as pancadas podem ocorrer à tarde.

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Nas últimas 24h, a cidade que mais recebeu chuva foi o Cabo de Santo Agostinho, que acumulou 32,07 mm em Ponte dos Carvalhos. Ipojuca (27,56 mm), Tamandaré (27,32 mm) e Sirinhaém (24,99 mm) foram os demais municípios com maior índice.

As chuvas que caem na Região Metropolitana do Recife (RMR) e em outras áreas de Pernambuco, desde a madrugada desta segunda-feira (13), devem perdurar nos próximos dias. A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) afasta o rico de inundação com a previsão de intensidade fraca e moderada.

A faixa litorânea do estado deve ser a que mais vai receber chuvas nos próximos dias. O Sertão terá pancadas isoladas nesta segunda e a RMR permanece com o clima parcialmente nublado.

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Nas últimas 24h, a área mais atingida no estado foi Paulista, que acumulou (46,88 mm), seguida por Abreu e Lima (26,96 mm).

 

A Polícia Militar de Pernambuco anunciou nesta terça-feira (7) a Operação Papai Noel. Até o dia 31 de dezembro, 7.940 policiais militares estarão mobilizados nas ruas, com ações ostensivas e preventivas para tentar garantir a segurança dos pernambucanos nesta época do ano, onde o fluxo de pessoas é maior nos principais centros comerciais do Estado. 

A operação deve atender as cidades do Litoral ao Sertão, no entanto, o maior número de PMs (6.282) estará concentrado no Recife e Região Metropolitana. Só na área central da capital pernambucana, cerca de 2.522 policiais estarão reforçando a segurança.

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"Esse policiamento será realizado de diversas modalidades e processos. Nós vamos ter policiamento motorizado, a pé, reforço de policiamento montado, que é a cavalaria, policiamento com motocicletas, com cães e teremos a presença da ciclopatrulha, que já é um policiamento lançado rotineiramente na área do centro da cidade”, detalha o coronel Alexandre Tavares. 

No Agreste de Pernambuco, a cidade de Caruaru ganha o reforço de 500 PMs na Operação Sulanca, enquanto Santa Cruz do Capibaribe e Toritama recebem 480 deles, na Operação Têxtil. Garanhuns recebe 360 agentes, enquanto as cidades do Sertão terão um efetivo maior de 318 policiais. 

“O policiamento é planejado para cobrir todo o período em que o comércio estará funcionando. A gente tem um policiamento que vai estar dedicado desde às 7h da manhã, até às 19h30, que é o horário em que o comércio está mais aquecido”, assevera o coronel Tavares.

Após esse horário, a segurança fica à cargo do policiamento ordinário do batalhão, que já era colocado em prática antes da Operação Papai Noel. 

O registro de ao menos três ataques a banhistas nas últimas duas semanas no litoral de São Paulo despertou a preocupação de moradores e turistas às vésperas da alta temporada nas praias. A presença de tubarões na região e a ligação deles com os casos ainda está sob apuração, mas o que especialistas ponderam é que, até aqui, os indícios não são suficientes para configurar um padrão de risco.

Os ciclos naturais dos animais na busca por alimento e reprodução, além de mais gente dentro da água, podem estar favorecendo os registros vistos neste mês, apontam pesquisadores. Também deve ser considerada a possibilidade de os casos não envolverem tubarões, mas sim outras espécies marinhas. No dia 3 e no dia 15 deste mês, pessoas acabaram feridas após ataques em Ubatuba e em Ilha Comprida, respectivamente. Um terceiro caso, também em Ubatuba no dia 15, está sob apuração.

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De acordo com Otto Bismark, professor de biologia de peixes marinhos da Universidade Estadual Paulista (Unesp), são esperados mais relatos de casos durante o verão. "Os tubarões aparecem mais próximos da costa nesse período para se reproduzir e nesta época tem mais gente na água, o que aumenta a possibilidade de contato", disse.

Pesquisador de tubarões há mais de 20 anos, Bismark disse que esses eventos exigem investigação cuidadosa. "É mais difícil investigar um ataque de tubarão do que a aparição de um Ovni (Objeto Voador Não Identificado). A divulgação apressada, sem confirmação, ajuda a criar um clima de histeria, em que as pessoas ficam mais atentas a qualquer acidente que acontece na água, independente de ser ou não com tubarão. É um fenômeno mais psicológico."

"Como é também a época com mais banhistas nas praias, pode acontecer um acidente. Se, em todo verão, a gente tiver um ou dois acidentes com tubarão aqui em São Paulo, isso não será nada de mais. Quando o tubarão está perto da praia, o problema maior é para ele, que pode ser capturado por um pescador, cair em uma rede ou engolir um pedaço de plástico", acrescentou o professor.

No caso da Ilha Comprida, um menino de 11 anos relatou ter sido ferido por um tubarão. O que a equipe técnica do Projeto Elasmocategorias, que analisou o caso, concluiu nesta terça-feira, 16, foi que o ferimento é compatível com um cardume de raia ou outro peixe ósseo.

Os especialistas descartaram a possibilidade de ataque de tubarão, como havia sido divulgado pela prefeitura e pelo Corpo de Bombeiros. "A análise do ferimento não foi compatível com ataque de cação (tubarão). É possível que alguma outra espécie de peixe possa ter sido responsável, ou até mesmo um esbarrão dessas raias", diz a nota divulgada na tarde desta terça-feira, 16, pela prefeitura.

Bismark lembra que os casos reportados no litoral paulista não se comparam em gravidade com os que acontecem no litoral do Pernambuco.

Em julho deste ano, um homem de 51 anos morreu após ser atacado por um tubarão em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Duas semanas depois, outro banhista de 32 anos ficou gravemente ferido, mas sobreviveu.

Prefeituras investigam, mas não vão restringir acesso a praias

Apesar da presença de tubarões, as prefeituras do litoral paulista não pretendem, ao menos por enquanto, restringir o acesso às praias. "Até o momento, não temos nenhuma restrição para banhos de mar", disse, em nota, a prefeitura de Ubatuba.

Segundo a nota, em conjunto com especialistas, o município está buscando mais informações sobre o ataque à idosa, que é moradora do interior de Minas Gerais.

Testemunhas relataram terem visto peixes de porte médio acompanhando as ondas. Conforme relatos em redes sociais, assim que a mulher foi socorrida, os salva-vidas retiraram os banhistas que estavam próximos ao local.

Em Ilha Comprida, a prefeitura informou que as praias continuam à disposição dos turistas e estão com movimento normal. A recomendação é que, ao perceber a presença de cardumes, o banhista evite se aproximar dos peixes.

O município vai aguardar a investigação do caso que resultou no ferimento à criança para estudar eventuais medidas. O acidente é investigado pela equipe do Elasmocategorias, projeto que monitora a pesca de tubarões e raias em todo o litoral sul de São Paulo.

Conforme o biólogo Paulo Santos, coordenador do projeto, a equipe técnica, integrada por outros três especialistas, já realizou a coleta de informações e analisa os vídeos e fotos feitos da praia e dos ferimentos.

"Ainda é cedo para confirmar um acidente com um tubarão. Os vídeos disponíveis não apresentam evidência concreta. Por exemplo, cardumes de raia são comuns nessa região e fazem movimentos semelhantes aos registrados nos vídeos que, inclusive, já foram relatados por pescadores que participam do projeto", disse. Segundo ele, assim que as análises forem concluídas serão apontadas as possíveis causas do acidente.

Para o oceanógrafo Rodrigo Cordeiro Mazzoleni, os tubarões sempre estiveram nos oceanos e, nas últimas décadas, sua população vem se reduzindo devido à pesca predatória. "Não acredito que os acidentes recentes estejam relacionados a ter mais tubarão perto das praias. O risco de contato sempre existiu, mas hoje a maioria das espécies está ameaçada de extinção, ou seja, existem em quantidade menor. O que há de novo é que temos muito mais pessoas no mar hoje do que há 20 ou 30 anos. Quanto mais pessoas procurarem os oceanos, maior a chance de acontecer algum tipo de incidente com seus seres vivos normais. Não só com tubarões, mas também com arraias, ouriços, siris e outras espécies de peixes."

Com obra na faixa de areia, Balneário Camboriú vê aproximação de tubarões

Em Santa Catarina, desde fins de agosto começaram a aparecer tubarões próximos da orla de Balneário Camboriú, um dos principais destinos turísticos do estado.

Até então, avistar estes animais perto da praia era fato raro. Até esta terça-feira, 16, foram registradas 34 aparições, mas não houve registro de ataques. A maior presença dos tubarões coincidiu com as obras de alargamento da faixa de areia da Praia Central, de 25 para 70 metros.

Conforme Jules Soto, curador do Museu Oceanográfico da Universidade do Vale do Itajaí, os tubarões foram atraídos pela movimentação do fundo do mar durante a remoção de areia para colocar na praia.

O especialista explicou que, neste período, por motivos naturais, como a busca de alimentação, a reprodução e a proteção dos filhotes, os tubarões se aproximam da costa.

Houve ataques em outras regiões do país. No dia 24 de janeiro, um domingo, um surfista foi mordido por um tubarão em uma praia de Navegantes (SC).

Ferido na sola e no peito do pé pela dentada, ele subiu na prancha e seguiu até a faixa de areia, onde foi socorrido por guarda-vidas e levado a um hospital. O curador do Museu Oceanográfico, Jules Soto, identificou como mordida de um tubarão-mangona que, provavelmente, estava em busca de alimento.

Segundo o especialista, o tubarão-mangona era bastante encontrado na costa catarinense, até ser praticamente dizimado pela pesca predatória.

Em fevereiro de 2019, o surfista Carlos Vinicius Cavalcanti, de 31 anos, relatou em redes sociais ter sido mordido por um tubarão na praia Cacimba do Padre, em Fernando de Noronha. Ele sofreu ferimentos na face, orelha e pescoço.

Ele contou que o ataque foi de um tubarão-limão, espécie comum no arquipélago, mas ressalvou que o caso foi uma fatalidade. Ele surfava sobre um cardume de sardinhas e, mesmo após avistar o tubarão, continuou surfando no local. Segundo postou, o espécime estava interessado apenas nas sardinhas, mas ele estava entre elas.

Diferentemente do que ocorreu em 2020, quando a pandemia estava no auge, os turistas que pretendem passar o réveillon no litoral paulista este ano não encontrarão barreiras pelo caminho. As nove cidades da Baixada Santista já decidiram que, com o avanço da vacinação, não haverá controle sanitário no acesso dos visitantes nem será exigida carteira de vacinação. A mesma decisão já foi tomada por São Sebastião, um dos quatro municípios do litoral norte. Já Ilhabela, Ubatuba e Caraguatatuba ainda avaliam o que farão.

No litoral sul, a decisão de liberar as praias foi tomada pelo Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), em reunião na terça-feira. Segundo o prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB), que preside o conselho, o momento atual da pandemia já não exige barreiras sanitárias. "Temos de ficar de olho no futuro e se o quadro epidemiológico não vai sofrer alteração. A decisão pode mudar caso a pandemia piore."

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QUEIMA DE FOGOS

Ainda não houve consenso sobre a queima de fogos na virada do ano, que costuma atrair muitos turistas. As prefeituras de Santos, São Vicente, Guarujá e Bertioga já anunciaram que não haverá show de fogos na virada. Um dos objetivos é reduzir as aglomerações. "A gente sabe que muita gente vem para a queima de fogos e isso seria incentivar a aglomeração", disse Santos.

A prefeitura de Praia Grande também decidiu, nesta quarta, não fazer queima de fogos. Cubatão e Peruíbe, porém, preveem shows pirotécnicos. O secretário de Turismo de Peruíbe, Edilson Almeida, diz que o evento está sendo licitado. "O evento só não ocorrerá no caso de impedimentos de outras esferas, como decisão estadual."

LITORAL NORTE

No litoral norte, a programação das festas ainda não está totalmente definida. São Sebastião fará o réveillon com queima de fogos, embora sem megaeventos. "Nossa temporada de verão terá shows apenas com artistas locais", disse o prefeito Felipe Augusto (PSDB).

Em nota, Caraguatatuba diz que deve ter uma definição sobre as festas após o feriado de Finados. As praias já estão abertas aos turistas, sem restrições.

Após ter sido o destino mais restrito do litoral no verão passado, com controle rigoroso do acesso pelas balsas, Ilhabela já retomou os eventos náuticos e esportivos. Para definir a festa do réveillon, será realizada uma reunião após o feriado. Já Ubatuba afirmou esperar definição do governo estadual sobre os feriados de fim de ano. As praias estão liberadas para turistas.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta sexta-feira (27), completa um mês que o banho de mar está proibido nas proximidades da igrejinha, na praia de Piedade, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. O trecho de 2,2 quilômetros está interditado por tempo indeterminado para evitar novos incidentes com tubarões.

Esta medida foi adotada depois que dois homens foram atacados, em apenas duas semanas. Marcelo Rocha Santos, 51 anos, foi morto no dia 10 de julho. Quinze dias depois, Everton dos Reis Guimarães, de 32 anos, sobreviveu ao ataque do tubarão depois de ser mordido na coxa esquerda e nas nádegas.

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Estudos estão sendo feitos por uma equipe de oceanólogos e biólogos para determinar como é possível evitar - ou diminuir os riscos - de ataques dos tubarões no local, que é considerado o mais perigoso para banho do Litoral pernambucano. Enquanto nada avança, quem sofre são os comerciantes que dependem da movimentação de banhistas para conseguir vender as suas mercadorias.

Laércio Francisco da Silva, 63 anos, trabalha nas proximidades da igrejinha há 22 anos e revela que está tentando “se virar” para conseguir sustentar a sua família. “Cada vez mais tem poucas pessoas aqui na praia e a gente não está podendo fazer mais nada. Vai chegar uma hora que a gente vai ter que desistir daqui porque não dá para aguentar isso”, aponta.

O comerciante revela que a Prefeitura de Jaboatão está ajudando com um auxílio emergencial no valor de R$ 180, que deve durar três meses. “Não é fácil. Na pandemia a gente recebia cesta básica e tinha uma certeza que iria voltar a trabalhar, mas agora estamos aqui com a incerteza de quando tudo isso vai passar. Parou tudo e a gente não tem certeza de nada, não sabemos como vai ficar. É um pesadelo”, diz Laércio.

José Augusto, 23 anos, trabalha no local há três anos. Ele revela que os recorrentes ataques de tubarão e a proibição do banho de mar fez com que quatro de seus colegas fossem dispensados do serviço, já que o dono da barraca não tem dinheiro para pagar a diária de todos. 

“A gente teve uma queda de 80% no movimento. Hoje a gente consegue contar nos dedos quantos clientes estão nas mesas. Mas a gente que é trabalhador, pai de família, não pode parar, estamos aqui arriscando pra ver se os clientes vão chegar para conseguir desenrolar a nossa diária”, pontua.

Diante das dificuldades, José Augusto tenta agradar os clientes da forma que dá. “Já que não pode tomar banho de mar a gente favorece uma piscina, um chuveirinho de água doce, tentando atrair a galera pra cá”, assegura. 

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O secretário executivo de Turismo de Jaboatão, Andre Trajano, explica que por conta das fortes chuvas e ventania de agosto, os estudos que estão sendo realizados no local dos ataques dos tubarões teve o andamento um pouco prejudicado, mas garantiu que na próxima segunda-feira (30), a prefeitura deve se reunir com o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (CEMIT) para definirem quais vão ser os próximos passos diante do que já foi observado.

“A gente está fazendo um trabalho de formiguinha, de sensibilizar os banhistas, os próprios comerciantes, que são a ponta da lança”, diz o secretário. No último domingo (15), um banhista que desobedeceu o decreto e desacatou um bombeiro precisou ser conduzido até a delegacia. 

André detalha que durante este primeiro mês, 57 pessoas foram flagradas descumprindo a proibição de entrar no mar. “Por mais que a gente faça esse trabalho educativo explicando para eles a preocupação, o pessoal ainda teima de entrar no mar”, aponta.

Interdição

Desde o dia 27 de julho que cerca de 65 comerciantes estão tendo que conviver com a interdição - por tempo indeterminado - de 2,2 quilômetros da praia de Piedade. O trecho vai das proximidades da Igrejinha até a divisa com o Recife.

A fiscalização na área está sendo realizada por um efetivo de 80 pessoas da Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Secretaria Municipal de Gestão Urbana e Meio Ambiente, Secretaria Executiva de Turismo e Cultura, e fiscais da orla. Quadriciclos, barcos, jet-skis, viaturas e ônibus de videomonitoramento também estão sendo utilizados na operação.

Além disso, mais bandeiras de alerta foram instaladas ao longo do trecho interditado. Quem infringir o decreto está sendo orientado pelos guardas-vidas e agentes de fiscalização. Caso insista em tomar banho de mar, o banhista será detido pela Polícia Militar, conduzido a uma delegacia e responderá pelo crime de desacato.

Registros de ataques de tubarão

Segundo dados do CEMIT, Dos 66 incidentes, e 26 óbitos, com tubarão em Pernambuco notificados nos últimos 29 anos, 13 ocorreram nas imediações da igrejinha, em Piedade. O principal risco da área é a falta de barreiras naturais que impeçam a proximidade do animal com os banhistas.

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