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Populares unem forças para retirar o óleo das praias. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

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Mesmo sob o luto que aperta os corações dos cidadãos que amam o meio ambiente, o Nordeste resiste. As manchas não melaram a garra do povo que luta para combater o óleo derramado no litoral local, ainda de origem desconhecida, mas que já fez vítimas em várias praias nordestinas. De acordo com as autoridades, Pernambuco é o Estado mais afetado pelo derramamento.  

A Marinha do Brasil alega que tem atuado, desde 2 de setembro, início do aparecimento do óleo no litoral do Nordeste, para retirar a substância das praias com ações de monitoramento e redução de danos. Segundo a entidade militar, a Petrobras, que apoia os serviços de limpeza, coletou mais de 200 toneladas de resíduos oleosos (mistura de óleo e areia).

Ocasionando um cenário desolador ao meio ambiente e cercado por mistérios quanto a sua origem, o derramamento de óleo, além de maltratar animais e recursos ambientais, remete a assuntos educacionais. No âmbito do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), considerado hoje a principal avaliação pedagógica do Brasil, fatos relacionados ao desastre ambiental estão estreitamente associados a assuntos cobrados na prova, em disciplinas como geografia e biologia.

“É uma gosma bastante consistente que está se espalhando pelo nosso litoral. Você vendo pelas redes sociais é uma coisa, e vendo pessoalmente é muito triste, principalmente para mim que trabalho com conservação. Esse óleo, além de matar vários animais, como tartarugas marinhas e peixes, ele entra na cadeia alimentar”, lamenta o biólogo André Maia, que esteve na Praia de São José da Coroa Grande, litoral pernambucano, para se juntar a outros voluntários que trabalham arduamente em prol da retirada da substância. Confira no Instagram do Vai Cair No Enem.

Segundo o professor de biologia André Luiz Vitorino, o derramamento de óleo pelos mares e praias do Nordeste pode ser considerado um dos maiores desastres ambientais do País. Atrelados ao problema, existem assuntos da biologia que, corriqueiramente, aparecem na prova do Enem. Em entrevista ao LeiaJá, o professor elencou os temas:

Impacto ambiental

A camada de óleo impede a penetração de luz, prejudicando a fotossíntese.

Desmantelamento das cadeias alimentares com sequencial morte do fitoplâncton e do zooplâncton.

O óleo transita nas cadeias alimentares e atinge os últimos consumidores de cada cadeia alimentar, provocando o fenômeno da magnificação trófica.

Esse óleo, com o passar dos anos, vai se acumulando, nos tecidos de um ser vivo, ocasionando a bioacumulação.

Esse óleo, aquecido no ambiente, provoca maior liberação de gases tóxicos.

De acordo com o professor de geografia Dino Rangel, além dos problemas ambientais ocasionados pela proliferação da substância, questões políticas, envolvendo Brasil e Venezuela, por exemplo, podem aparecer no Enem. Confira os detalhes no vídeo a seguir:

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O impacto da aparição das manchas de petróleo cru no litoral pernambucano atinge diversas pessoas que dependem do mar para viver. Seja através da pescaria, ou do turismo. Mas além desses, outro grupo sofre com as consequências da tragédia ambiental. A comunidade do surfe teme o fim de toda história da modalidade no estado.

O surfe, para muito deles, é um modo de vida. Se comprometer em surfar é se comprometer em preservar. Regis Galvão, surfista há 42 anos, conversou na manhã desta segunda-feira (21) com o LeiaJá. O experiente atleta, que também faz parte da equipe de comunicação do ‘Surfe Nordeste’, demonstrou grande preocupação com o ocorrido.

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"Iniciei no surfe em 1967 pelas mãos do meu pai que foi o primeiro cara a produzir uma prancha em Pernambuco. Não há condição de surfe, os surfistas estão fazendo a coleta. Recebemos uma doação e estamos comprando água e quentinha. A doação é do Salve Maracaípe”, disse.

Regis e mais um grupo de surfistas estão atuando nas regiões afetadas. Ele lembrou que denunciou o aparecimento de manchas há mais de 60 dias, mas que ninguém agiu para conter o avanço.

“Estamos nessa guerra, é assustador o que está acontecendo. O surfe está praticamente todo de luto. Já estamos vivendo isso há 60 dias, no Paiva fomos os primeiros a registar um vídeo que viralizou e as pessoas ficaram dizendo que foi navio. Subestimaram a situação que estava acontecendo”, pontuou.

“Essa madrugada chegou para esses lados aqui do Paiva. Daqui da Enseada vamos descer para Itapuama para apoiar o pessoal e depois vamos para o Paiva no 'condomínio proibido' que a gente surfa no dia a dia. Dizem que já está chegando lá”, lamentou.

O experiente surfista relatou emocionado, que em mais de 40 anos de surfe teme que tudo se acabe. “Nunca vi isso acontecer. É um crime ambiental. O maior temor é o fim do surfe, da gente que vive do mar. O fim. Filme de terror”, cravou.

Em uma "live" na manhã desta sexta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro insinuou que o derramamento de petróleo que atinge o litoral do Nordeste poderia ter alguma relação com o leilão de petróleo. "Poderia ser uma ação criminosa para prejudicar esse leilão?", disse dirigindo-se ao ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e representantes da Marinha.

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Depois de o almirante Leonardo Puntel fazer uma rápida explicação sobre as ações do Grupo de Acompanhamento e Avaliação, composto por representantes da Marinha, do Ibama e da Agência Nacional do Petróleo, frisando que os trabalhos ocorrem desde o dia 2 de setembro, Bolsonaro questionou sobre as investigações.

Segundo ele, já se sabe que o petróleo não é fabricado no Brasil nem importado pelo País. "Com toda certeza, não vou bater o martelo aqui, esse petróleo seria da Venezuela?", perguntou a Puntel. "É uma possibilidade", respondeu o almirante.

Azevedo e Silva disse depois que "o importante é que provavelmente seja um crime ambiente". Ao que Bolsonaro comentou: "coincidência, ou não, temos aí o leilão da sessão onerosa. Eu me pergunto, mas a gente tem de ter muita responsabilidade no que fala... Poderia - os senhores não precisam responder não - ser uma ação criminosa para prejudicar esse leilão? É uma pergunta que está no ar."

Ninguém respondeu.

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O retorno das manchas de óleo no Litoral Sul de Pernambuco, nessa quinta-feira (17), ligou o alerta referente ao desenvolvimento econômico advindo da exploração ambiental na região. Grande parte da renda dos municípios da costa é mantida pela movimentação de turistas, que desfrutam de lugares paradisíacos e consome produtos locais, e do comércio de pescados. 

A cidade de São José da Coroa Grande - divisa com Alagoas - foi a primeira atingida pelo resíduo e cerca de 100 barcos pesqueiros estão impedidos do exercício. O município possui aproximadamente 1.500 pescadores cadastrados, que somados aos autônomos, totaliza 3.000 trabalhadores do mar, segundo a presidente da Colônia de Pescadores. Sem condições de trabalho, muitos unem-se à força tarefa para retirada do resíduo.

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"A felicidade da gente é que o mar tava muito cheio ontem, aí [o óleo] acabou passando por cima dos corais", ressaltou a presidente Enilde Lima. Ela calculou que 1,2 toneladas de resíduos foram retiradas do mar em dois dias, com auxílio do Governo do Municipal, Estadual, Marinha, Exército e da população.

Os voluntários reuniram-se com sacos plásticos e luvas de borracha para peregrinar nas areias da praia e recolher qualquer resquício percebido. “Não existe nenhum plano para conter esse óleo, nem preocupação. É um descaso total”, avaliou uma nativa que optou em não se identificar.

A secretária adjunta de Turismo Mônica Sueli reitera a importância dos visitantes para movimentação econômica na cidade, sobretudo, no período de férias que se aproxima. “Essa é a época que nos preparamos para ganhar dinheiro. Uma das maiores preocupações é receber o turista e o veranista”, destacou.

Mônica relatou que equipes para conter o polímero foram enviadas ao Rio Pissinunga, Rio do Una e na orla da cidade, onde foram colocadas mantas e redes. Sem saber quando o problema será efetivamente solucionado, ela também informou que um representante da Marinha afirmou que faria visitas periódicas entre 10 e 15 dias até que o desastre fosse sanado. “A gente não pode vender aquilo que você não gostaria de comprar. Não posso vender meu destino com ilusões”, declarou. 

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O secretário de meio ambiente do governo de Pernambuco, José Bertotti, classificou o Governo Federal como “absolutamente lento” nas ações para conter e investigar o petróleo na costa do Nordeste. Na manhã desta sexta-feira (18), o secretário confirmou fragmentos de manchas de óleo na Praia dos Carneiros, em Tamandaré, no Litoral Sul do estado. Na quinta-feira (17), uma força-tarefa coletou 1,2 mil litro de óleo em Alagoas, na divisa com o município pernambucano de São José da Coroa Grande.

“O governo federal foi absolutamente lento. Quando a gente fez o primeiro contato com o Ibama aqui em Pernambuco no dia 1º de setembro, a primeira tese era de uma mancha órfã”. Considerando a resposta insuficiente, o governo procurou a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “No dia 1º de outubro ainda não tinha uma equipe organizada para identificação da fonte de vazamento”, critica o secretário.

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Ele acrescenta: “O governo federal ficou fazendo algumas ilações sobre de onde veio, de onde podia vir, mas não colocou a Polícia Federal para trabalhar”. O secretário destaca que foram as agências ambientais do Nordeste que se reuniram no dia 1º de outubro e decidiram acionar a Polícia Federal. “Só no dia 7 de outubro que o presidente da República criou uma portaria. Já fazia 38 dias que o óleo tinha tocado a praia em João Pessoa”.

Bertotti também chama a atenção para a ausência da convocação de universidades e institutos de pesquisa na portaria. “São aqueles que podem dar uma notícia mais abalizada, com informações de satélites, movimentação de maré e correntes marítimas.”. Nesta manhã, o secretário realiza novo voo de helicóptero no Litoral Sul de Pernambuco.

Pernambuco tem priorizado o fechamento dos estuários do Litoral Sul. As barreiras de contenção foram entregues à Marinha pela Petrobras, mas são consideradas insuficientes pelo governo estadual. Na quinta-feira (17), Pernambuco requisitou por ofício que o Ministério do Meio Ambiente disponibilize mais material “para que a gente não tenha o problema de ter condições de trabalho e não ter equipamento”, explica o secretário.

O petróleo tocou a costa do Nordeste no dia 30 de agosto. Segundo o último relatório do Ibama, da quinta-feira, 77 municípios de nove estados foram afetados. Foram identificados 29 animais afetados, sendo duas aves com óbito, uma ave viva, 11 tartarugas marinhas vivas e 15 tartarugas marinhas com óbito. Houve a captura preventiva de 486 filhotes de tartarugas marinhas.

Na manhã desta quinta-feira (17) um helicóptero do Grupamento Tático Aéreo (GTA) e uma embarcação da Marinha intensificaram o monitoramento das manchas de óleo que poluem o litoral nordestino. Após a aparição de resíduos em Japaratinga, no Norte de Alagoas, nessa quarta-feira (16), as ações do Governo Estadual se intensificaram.

O helicóptero saiu do Recife, capital de Pernambuco, e fez imagens aéreas de áreas próximas à Alagoas para verificar se o produto retornou à costa pernambucana. Enquanto a embarcação realizou a fiscalização próxima ao ecossistema poluído.

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Um comitê de crise foi instalado pela Prefeitura de Ipojuca, no Grande Recife, e um posto avançado foi montado no município de São José da Coroa Grande, localizado no Litoral Sul, que faz divisa com o estado vizinho. Mantas de absorção e boias de contenção foram disponibilizadas para instalação.   

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Diante de um dos maiores desastres ambientais do Brasil, nessa quarta-feira (16) a Prefeitura de Ipojuca instalou um comitê de crise para minimizar o impacto das manchas de óleo que atingiram praias do município. A atenção foi redobrada no Litoral Sul de Pernambuco, após o surgimento de novas manchas em Japaratinga, localizada no Norte de Alagoas.

A intenção é unir diversas entidades para criar um plano estratégico e efetivo de contenção que reduza os impactos em Ipojuca. Além de secretarias locais, a prefeitura se une às secretarias estaduais de Meio Ambiente e Turismo, Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH), Ministério do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Marinha, elencou a prefeita Célia Sales.

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O petróleo que toma o litoral nordestino continua despertando o sinal de alerta dos governantes. Na madrugada desta quarta-feira (16), uma faixa de praia de aproximadamente 200 metros foi atingida em Japaratinga, litoral norte de Alagoas. Até o 'santuário do peixe-boi', em Porto de Pedras, está correndo risco de contaminação. 

Toda essa dificuldade foi constatada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). O órgão revela que essa mancha é a maior que surgiu no litoral alagoano desde o início da crise ambiental. 

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Em entrevista ao UOL, o chefe da Divisão Técnico-Ambiental do Ibama em Alagoas, Rivaldo Couto dos Santos Junior, afirmou que estão trabalhando. "Já estamos removendo, com várias pessoas ajudando, carregadeiras, caçambas. Vamos fazer o recolhimento", garantiu.

Confira a mancha

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Após circular a notícia que os consumidores com viagens marcadas para áreas afetadas por óleo no Litoral do Nordeste seriam ressarcidos em casos de cancelamento, o LeiaJá apurou o boato. De acordo com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE), a notícia é falsa.

O órgão destacou que não há qualquer ato oficial das autoridades responsáveis que efetivem a interdição da região, nem laudo que constate que as praias estão impróprias para banho. Em nota, pontuou que “o Nordeste é muito mais aprazível e rico de diversidade que apenas as nossas praias mundialmente famosas”.

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A entidade esclareceu que o direito ao cancelamento ou remarcação - sem multa - de pacotes de viagens e serviços de hospedagem para o litoral nordestino, sem custo de multa, "não condiz com o orientado pelos Procons Nordeste".

O pagamento de multa por parte da prestadora está previsto quando há risco no fornecimento do serviço contratado. Ou seja, caso o serviço possa ser prestado sem riscos à vida do consumidor, "não haverá o imediato e automático desfrute da condição de cancelamento do contrato, livre da cobrança de multas".

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O corpo do caruaruense, de 28 anos, que estava desaparecido no mar de Tamandaré, no Litoral Sul de Pernambuco, foi localizado nessa segunda-feira (14). No último domingo (13), Mayrom Raphael Januário de Farias desapareceu após tentar salvar a esposa. Só neste fim de semana, três homens morreram afogados em águas pernambucanas.

O turista passava o fim de semana no litoral com a esposa e amigos, quando ela escorregou em uma pedra próximo ao Hotel Marinas. Na tentativa de salvá-la, o rapaz acabou sendo puxado pela correnteza. A esposa passa bem.

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Os bombeiros foram acionados e iniciaram as buscas ainda na manhã do domingo. Com o auxílio de populares, o corpo de Mayrom foi localizado próximo ao local do afogamento e está sob os cuidados da Polícia Civil.

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Desde o domingo (13), um homem, de 28 anos, está desaparecido nas águas da Praia dos Carneiros, em Tamandaré, no Litoral Sul do Pernambuco. Ele é natural de Caruaru, no Agreste do Estado, e passava o fim de semana no local com amigos. O rapaz desapareceu após tentar salvar a esposa.

Mayrom Raphael Januário de Farias tentou salvar a mulher que havia escorregado de uma pedra. Entretanto, a forte correnteza o puxou para dentro do mar. Ela conseguiu se salvar, já o companheiro segue desaparecido.

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Na tentativa de localizá-lo, uma equipe do Corpo de Bombeiros realizou buscas na região; mas não obteve êxito. Os esforços para encontrá-lo foram retomados junto com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na manhã desta segunda-feira (14).

 

Uma investigação feita pela Marinha junto a Petrobras apontou que as manchas de óleo que atingiram 138 praias de nove estados do Nordeste trata-se de uma "mistura de óleos venezuelanos". O resíduo recolhido já soma 133 toneladas, equivale a mais de 500 barris de petróleo. Nessa terça-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro levantou a suspeita sobre uma possível ação criminosa.

“Isso indica que não é simplesmente a lavagem de um tanque de um navio. Alguma coisa extraordinária aconteceu, não sabemos o que é nem cabe à Petrobras, mas a outros órgãos, como Polícia Federal, Marinha, que têm essas atribuições”, destacou o presidente da Petrobras Roberto Castello Branco.

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Ele não comentou sobre o laudo enviado pela empresa ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que aponta compatibilidade entre o óleo vazado no litoral brasileiro com o produto produzido por países africanos e pela Venezuela. “Hipoteticamente, poderia ser um naufrágio de navio, que não vai transbordar petróleo imediatamente, e existe possibilidade de esse material ser liberado gradualmente", sugeriu.

Com informações do Estadão Conteúdo

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O resíduo escuro que contamina o litoral do nordeste desde o início de setembro é estrangeiro, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). O material já se espalhou por 46 municípios em oito estados e segue matando a fauna marinha.

A investigação revela que o produto tem a mesma origem e, de acordo com a Petrobras, trata-se de óleo cru - material não produzido no país - apontou o G1. Sete tartarugas, além de peixes e aves, já foram encontradas mortas próximas às praias.

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A entidade recomenda que banhistas e pescadores evitem contato com o resíduo e acionem órgãos ambientais. O material surgiu no mar e praias após um vazamento de óleo da Refinaria Abreu e Lima, entretanto, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) já havia negado envolvimento entre as ocorrências. Anteriormente o órgão investigou e garantiu que tratava-se de piche.

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No próximo sábado (7), é comemorado o Dia da Independência do Brasil. Como o feriado é justo em um dia do final de semana, muitas pessoas procuram lugares próximos para passear ou fazer pequenas viagens. O Leia Já separou cinco dicas de viagens bem próximas à capital paulista.

A pouco mais de 200 km da capital, o Parque Estadual de Ilhabela, litoral norte. É uma das opções para quem está com saudade de mar e quer descansar da vida agitada na cidade grande. As praias e a natureza exuberante são uma excelente opção para relaxar.

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Ilha Bela, litoral norte de São Paulo 

Para quem quer ficar mais próximo de casa ou fazer um bate e volta, a opção é Guararema. A cidade fica a 88 quilômetros da Grande São Paulo. Na cidade, os turistas também podem desfrutar de um passei com a Maria Fumaça, além dos doces caseiros da região.

Maria Fumaça de Guararema 

Águas de Lindoia também é opção para curtir o interior de São Paulo, a pouco mais de 190 km da capital. A cidade reúne várias opções de hoteis fazenda e pousadas. Como o próprio nome já diz, as principais atrações são as fontes de água e as piscinas de águas medicinais.

Águas de Lindoia reúne piscinas de águas medicinais

Para quem quer curtir o interior mas também procura diversão. A tradicional Festa de Flores e Morangos, acontece até o dia 22 de setembro em Atibaia. A cidade é considerada a maior produtora de morangos do Estado de São Paulo. Além do evento, a cidade oferece lindas paisagens à beira da represa. 

Atibaia é opção de diversão no interiror de São Paulo 

Vinhedo é outra opção bem pertinho, a menos de 80 km da capital. A cidade reúne diversas opções para a família inteira com parque de diversão e parque aquático. Além de diversas adegas de vinhos e programação noturna.

Vinhedo reúne opções de diversão para toda a família 

 

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Desde o último domingo (1º), turistas e banhistas das praias da Região Metropolitana do Recife denunciam a presença de uma espécie de óleo na areia e nas águas. A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) revelou que trata-se de piche, possivelmente jogado de uma embarcação no alto mar e trabalha com entidades para identificar o navio responsável.

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O material foi encontrado nas praias de Del Chifre, em Olinda; Boa Viagem, no Recife; Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Além da região do Cupe e Gamboa, em Ipojuca, todas no Grande Recife.

O piche faz parte do combustível das embarcações, e há a suspeita que o produto foi lançado ao mar por algum navio durante a limpeza dos tanques, de acordo com o diretor de Controle de Fontes Poluidoras, Eduardo Elvino.

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A missão agora é identificar as principais correntes marinhas que trouxeram o piche, para também identificar o navio que fez determinada rota, apontou Elvino. A legislação proíbe tal limpeza em alto mar e determina que o produto seja descartado em Portos, por empresas especializadas.

O CPRH ressalta que o fato não está relacionado ao vazamento de óleo ocorrido no último dia 26 de agosto, na Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca.

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Na manhã desta sexta-feira (30), uma baleia jubarte adulta, de aproximadamente 15 metros e 39 toneladas, foi vista encalhada no bairro de Coutos, litoral de Salvador, na Bahia. Um dia antes, outra jubarte foi encontrada morta no município.

Mesmo com o esforço de populares, que jogaram água no animal até a chegada do resgate, a baleia não resistiu.  É habitual ver jubartes na região entre julho e novembro, pois os mamíferos buscam águas quentes para a temporada de reprodução. Estima-se que cerca de 20 mil jubartes passem anualmente pelo litoral baiano.

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Acompanhe

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A Marinha emitiu um alerta de mal tempo entre esta sexta-feira (16) e sábado (17). Ventos com intensidade de 61 km/h, decorrentes de uma alta na pressão atmosférica, proporcionarão ondas de até 2,5 metros no litoral de Recife, em Pernambuco.

"A Capitania dos Portos de Pernambuco (CPPE) recomenda que embarcações de pequeno e médio porte evitem navegar no mar estes dias, e que as demais embarcações redobrem a atenção", assinala o comunicado.

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De acordo com o boletim meteorológico emitido pela Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), a previsão para os dias 16 e 17 é de um tempo parcialmente nublado com chuvas rápidas, fracas e moderadas.

 

Na manhã desta quinta-feira (8), um lobo-marinho foi encontrado na praia do Pontal de Coruripe, localizada em Alagoas. O animal foi retirado do mar por pescadores e colocado em uma caixa d'água até o resgate do Instituto Biota de Conservação (ICMBio). De acordo com os pesquisadores da entidade, o mamífero ainda não está na fase adulta e apresentava indícios de desidratação.

Mesmo com a atitude dos populares de salvar o animal encalhado, a prática não é recomendada por especialistas e biólogos, devido ao risco de ataque. A aparição chamou atenção pois o habitat do mamífero não é o litoral nordestino.

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Um garoto trans, de 19 anos, foi brutalmente agredido por conta de sua condição sexual. O fato aconteceu no bairro Sítio do Campo, em Praia Grande, litoral de São Paulo. A vítima foi abordada por dois homens quando caminhava pela rua. Os suspeitos estavam dentro de um carro, onde o jovem foi colocado e escutou: "vai apanhar igual menino".

Na abordagem, os suspeitos perguntaram as horas, mas o rapaz ignorou. Com a insistência dos suspeitos, a vítima acabou respondendo. Em seguida, os acusados disseram para o jovem entrar no carro. Depois de escutarem a recusa, um dos homens desceu e espancou o trans com socos e chutes. 

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Depois de cair no chão, a vítima foi jogada dentro do carro, onde continuou as agressões. Ao portal G1, a mãe do jovem, que não quis se identificar, relatou que, após a barbárie, o rapaz foi deixado na Travessa Armando Lichti Filho.

A vítima teve ferimentos no rosto, na costela e nas pernas, precisando ser socorrida para o Hospital Irmã Dulce - onde ficou em recuperação. O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande e segue sob investigação. 

O inverno no Hemisfério Sul começa oficialmente nesta sexta-feira (21). O período seguirá até o dia 23 de setembro, data em que começa o equinócio da primavera.

Em Pernambuco, a estação do inverno é caracterizada pela presença de chuvas no litoral, Zona da Mata e Agreste. As chuvas se estendem até o mês de agosto, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

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A data de início do inverno é marcada pelo momento do ano em que a noite é mais longa e o dia mais curto no Hemisfério Sul. Dessa forma, no decorrer da estação, as noites ficam gradativamente mais curtas e a iluminação do sol vai aumentando até ocorrer o equinócio de primavera.

Outra característica típica do inverno, de acordo com a Apac, é a intensificação dos ventos, principalmente no litoral. Este é o período em que ocorrem as menores temperaturas, chegando a valores inferiores a 15ºC no Agreste e Sertão do Estado.

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