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Desde a sua criação, em meados de julho, o programa Desenrola Brasil já atendeu a 10,7 milhões de brasileiros para renegociar R$ 29 bilhões em dívidas. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Fazenda e B3 em um balanço da ação. O governo também anunciou que estenderá o prazo do Desenrola para mais três meses em 2024 e diminuirá os requisitos de acesso à plataforma, que deixará de exigir o certificado prata e ouro do gov.br.

O representante da B3, Adriano Pahoor, detalhou os dados e reiterou a importância da mudança da exigência de certificado para que o programa alcance mais pessoas. "Cerca de 40% do público é classificado como bronze e terá acesso ao programa pela plataforma", pontuou.

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Pahoor detalhou as renegociações feitas na segunda fase do Desenrola, que incluiu dívidas bancárias (como cartão de crédito) e contas atrasadas de outros setores (eletricidade, água e saneamento e comércio). Nesta etapa, foram atendidas 1 milhão de pessoas para renegociação de R$ 5 bilhões em dívidas. Os descontos somaram R$ 4,36 bilhões e envolveram 2,2 milhões de contratos.

A maioria dos brasileiros optou pela renegociação parcelada: foi a modalidade escolhida para 79% dos montantes devidos e 53% dos contratos. O tíquete médio para pagamento à vista foi de R$ 248, com descontos médios de 90%. Já para o parcelado, o tíquete médio foi de R$ 791, com média de descontos de 85%. A média de parcelas foi de 11, com juros a 1,8% ao mês.

Pahoor apresentou alguns casos de renegociação, por maiores descontos ou melhores condições. Um dos casos foi de uma dívida de R$ 75,5 mil, em sete contratos, que foi quitada por R$ 15,5 mil à vista. Em outro, um débito de R$ 17,9 mil foi renegociado para R$ 5,3 mil, parcelado em 59 vezes com juros mensais de 1,49%. Para os descontos mais polpudos, uma dívida de R$ 835,02 foi quitada por R$ 10,91 - 98,6% de abatimento. Em outro caso, a pessoa tinha um débito de R$ 2.254,04 e obteve desconto de 95,79%, pagando R$ 94,93.

Ainda de acordo com o balanço, os serviços financeiros somaram R$ 3,3 bilhões em dívidas renegociadas. Já para os serviços de outros setores, as contas de energia elétrica foram as mais discutidas. O balanço aponta que 82.337 renegociaram R$ 143 milhões em débitos. O montante com os descontos ficou em R$ 52 milhões.

A maior parte das renegociações ocorreu no Sudeste: São Paulo (244 mil ou 24% do total), Rio de Janeiro (111,5 mil ou 11%) e Minas Gerais (80,2 mil ou 8%). Em todo o país, moradores de 5.491 cidades discutiram os débitos.

A migração de dados de servidores locais para o armazenamento em nuvem é uma tarefa para todo tipo de negócio. Essa transição se torna ainda mais delicada quando a companhia B3, uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo, está no ramo. Nesse caso, coube à BRLink, uma empresa da Ingram Micro e líder de mercado na área de serviço em cloud, realizar a transferência dos dados on-premise de uma das plataformas da B3 para um ambiente de Big Data na nuvem AWS nesta quarta-feira (26). 

A plataforma de processamento de dados atendia o segmento de financiamento da B3 e funcionava de forma total como on-premise, ou seja, seu ecossistema de hardwares e softwares estava instalado em data center dentro da empresa. O modelo, já defasado e restrito do ponto de vista de recursos, exigia alto custo de manutenção e não entregava as capacidades analíticas necessárias para atender às demandas da companhia e de seus clientes. Em 2021, a B3 contratou a AWS como sua fornecedora de cloud para a área de dados, que então, indicou a BRLink para a construção da plataforma de dados na nuvem. Juntas, as empresas trabalharam em etapas, conectividade e criação do framework para a realização da migração de dados. Com isso, o desafio era desativar o ambiente e migrar uma quantidade de dados para a nuvem e garantir que todas as funcionalidades estivessem validadas e funcionando sem prejuízo.  

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No passo seguinte, as bases de dados foram divididas em três grandes grupos: plataforma e sistemas transacionais; dados de parceiros e dados originados de provedores. Alguns dos desafios para a migração foram os volumes expressivos dos dados, a orquestração das arquiteturas, o refinamento de informações, a validação e a verificação dos dados migrados e o tempo de implementação. Também foram criadas rotinas de validação dos dados, a fim de detectar informações sensíveis para atender os requisitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Para agilizar o trabalho, a solução foi aprovada por um framework com o objetivo de padronizar funcionalidades e estruturas já programadas, além de garantir produtividade e qualidade no desenvolvimento do projeto e na criação e monitoramento. Dessa forma, todos os servidores passariam a funcionar de forma correta e a carga de trabalho seria distribuída uniformemente entre eles. 

Para mais informações sobre a BRLink e suas soluções, acesse o site oficial a seguir: https://www.brlink.com.br/.

 

O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) encerrou o leilão de concessão do trecho Norte do Rodoanel Mario Covas de São Paulo com uma série de marteladas no símbolo da B3, a bolsa de valores de São Paulo, na capital paulista, nesta terça-feira (14). A ação viralizou nas redes sociais. 

O próprio governador publicou o vídeo das marteladas nas suas redes sociais. 

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) havia suspendido uma liminar que concedia para a Associação Brasileira de Usuários de Rodovias Sob Concessão (Usuvias) para impedir o leilão. Na publicação, Tarcísio exaltou a martelada que, antes, afirmou que “o pessoal está tímido ainda, mas vou mostrar como é que faz”.

“E que felicidade que o primeiro martelo batido como governador de São Paulo seja para tirar do papel uma obra tão emblemática como essa. Serão 44 km que passam por São Paulo, Guarulhos e Arujá para tirar cerca de 18 mil caminhões do trânsito e desafogar o fluxo. Serão 15 mil empregos gerados e R$3,4 bilhões em investimentos”, disse, nas redes sociais.

A Via Appia Fundo de Investimento em Participação em Infraestrutura, gerido pela Starboard Asset, venceu o leilão de concessão do trecho Norte do Rodoanel Mario Covas de São Paulo, que terá R$ 3,4 bilhões de investimento ao longo dos 31 anos de concessão.

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A presença de crianças e adolescentes no mercado financeiro quase triplicou desde 2020. Segundo dados da B3 - a Bolsa brasileira -, o número de investidores com menos de 18 anos estava próximo dos 11 mil (10.911) em março de 2020. Hoje, dois anos depois, esse número saltou 181%, para 30.732 pessoas.

João Diniz Altmann, de 14 anos, iniciou a sua trajetória no mundo dos investimentos há menos de um mês. Por enquanto, ele realiza aplicações financeiras mais conservadoras para não ter risco de perder dinheiro. "Eu invisto em Tesouro Direto", afirma. Mas diz que quer ganhar mais experiência para se sentir seguro ao investir em ações.

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Esse caminho já foi percorrido por Mateus Gusmão, de 14 anos, investidor desde 2019. Ele conta que começou após ter contato com conteúdos sobre finanças na internet e entender que era possível ganhar mais dinheiro por meio de aplicações.

"Eu tinha um pouco de dinheiro guardado (que recebeu dos pais e de familiares em datas comemorativas) e queria saber como poderia multiplicá-lo. Então, fui aprendendo sobre investimentos e comecei a investir com menos de R$ 100 em fundos imobiliários", diz o jovem, responsável por todas as suas aplicações. "Não tenho o objetivo fixo de ter R$ 50 milhões ou R$ 100 milhões. Quero ter uma vida confortável financeiramente", ressalta o jovem investidor.

O interesse no mercado financeiro trouxe a mãe do adolescente, a arquiteta Rose Gusmão, para o mundo dos investimentos. "Eu não conhecia nada sobre mercado financeiro e achava que era uma realidade bem distante. Foi por causa dele que a gente (pais de Mateus) começou a investir na Bolsa também", conta, sobre a iniciativa do filho, que hoje em dia, além de investir, produz conteúdo no YouTube com dicas para outros jovens que querem dar os primeiros passos na Bolsa.

A chegada de investidores cada vez mais novos à Bolsa tem relação com o crescimento do conteúdo sobre finanças pessoais e investimentos na internet. "Isso acaba por democratizar e fortalecer movimentos de expansão do número de investidores de todas as idades", avalia João Daronco, analista da Suno Research, destacando o número crescente de influenciadores digitais no setor.

COMO FAZ?

Segundo a B3, cada corretora de investimentos estabelece os seus procedimentos para a abertura de conta para menores de 18 anos.

Na Ágora Investimentos, o processo é feito com os pais ou por meio de um responsável legal. Segundo Ellen Steter, especialista em investimentos da Ágora, a senha para a realização de operações financeiras fica sob responsabilidade do tutor. "O principal objetivo é que os pais sejam os condutores de educação financeira para as crianças e os adolescentes. Os pais podem abrir a conta, mostrar e explicar como funcionam as operações financeiras", diz Steter.

A Rico Investimentos também permite a abertura de contas para o público abaixo dos 18 anos. Assim como no caso da Ágora, a corretora estabelece os pais como responsáveis pelas decisões de investimentos.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Nubank fincou sua bandeira na Bolsa e se tornou a instituição financeira mais valiosa na América Latina. A fintech alcançou o valor de US$ 9 por papel em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Assim, o banco vai estrear hoje na Bolsa de Nova York (Nyse) e na brasileira B3 com valor de mercado de US$ 41,7 bilhões na partida - ou R$ 233 bilhões, considerada a taxa de câmbio de R$ 5,60.

Com essa avaliação, a fintech ultrapassa com folga o valor de mercado do Itaú Unibanco, de R$ 213 bilhões na B3, instituição que até então ocupava a primeira posição no ranking. Ainda no mercado local, o Bradesco tem um valor de mercado de R$ 188 bilhões. A seguir, vêm Santander (R$ 125 bilhões) e Banco do Brasil (R$ 93 bilhões) - veja ao lado quadro com comparativo com outras instituições.

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Na oferta precificada ontem, o banco do cartão roxo arrecadou US$ 2,6 bilhões, considerando o lote principal de papéis. O dinheiro será utilizado para gastos com capital de giro e despesas operacionais, segundo aponta a instituição no prospecto da operação. Fora isso, os recursos levantados poderão ser utilizados em investimentos e aquisições.

A estreia da instituição financeira na Nyse e na B3 ocorrerá oficialmente hoje. O código de negociação escolhido foi "NU". Por aqui, o papel que será negociado será um BDR (Brazilian Depositary Receipts), que é um certificado de uma ação listada fora do País. Isso ocorrerá porque a Bolsa dos Estados Unidos será o mercado primário da fintech. No Brasil, o código será "NUBR33".

VOLATILIDADE

O Nubank não escapou da maior volatilidade do mercado, situação agravada com o aparecimento da variante Ômicron do coronavírus, que provocou ainda mais dúvidas sobre o crescimento da economia global em 2022.

Além de ter cortado suas ambições de preço (inicialmente, o banco projetava um preço de US$ 11 por papel), o Nubank acabou costurando com um grupo de fundos globais um acordo para investir no IPO, que somou US$ 1,3 bilhão, o que ajudou a instituição financeira a driblar a alta volatilidade do mercado nas últimas semanas.

Além da oferta ter sido acompanhada de perto pelos grandes bancos brasileiros, os digitais globais olharam o processo com lupa, já que a leitura é de que essa oferta servirá como base para outras ofertas do setor que já estão na fila. Muitas fintechs brasileiras, conforme adiantou ontem a Coluna do Broadcast, pensam em migrar para o mercado dos EUA, mais amigável a negócios de tecnologia que, a exemplo do Nubank, ainda não dão lucro.

Foram coordenadores da oferta os gigantes Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi, além do próprio Nubank, por meio de seu braço de investimentos, o Nu Invest.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em menos de 24h da inauguração, o "Touro de Ouro" colocado em frente à sede da Bolsa de Valores brasileira (B3), no Centro de São Paulo, foi alvo de protesto. Com cerca de três metros de altura, a estátua em fibra de vidro foi instala nessa terça-feira (16) para motivar os investidores como uma representação do famoso Touro de Bronze de Wall Street, nos Estados Unidos.

O Touro de São Paulo amanheceu com um lambe-lambe escrito "FOME" em letras garrafais. O ato foi publicado pelo coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL), que parabenizou a ação de movimentos sociais.

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"AGORA EM SP! O touro ganhou a marca do Brasil de Bolsonaro! Parabéns ao Coletivo Negro Raiz da Liberdade e a Fogo no Pavio pela ação de denúncia!", publicou o psolista.

Os grupos já haviam invadido a Bolsa de Valores para protestar contra a desigualdade alimentar no mês passado. "O que para eles simboliza a força do mercado financeiro, para nós é um símbolo da fome, da miséria e da superexploração do trabalho", escreveu a Juventude Fogo no Pavio em seu perfil nas redes sociais.

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Na primeira transmissão ao vivo nas redes sociais desde que entrou em isolamento, o presidente Jair Bolsonaro ironizou nesta quinta-feira (23) setores do mercado, após a ocupação da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), ocorrida mais cedo.

"Eu já ouvi muita gente do mercado aí contra mim, favorável à esquerda. Ah, tiveram um pequeno exemplo agora da esquerda que não voltou ao poder, como eles adoram a iniciativa privada, a propriedade privada", afirmou Bolsonaro. "Guilherme Boulos e sua turminha de gente fina invadindo a Bolsa de Valores de São Paulo", disse ainda o presidente, em uma crítica ao líder do movimento, que é do PSOL e foi candidato à prefeitura de São Paulo em 2020. No ano que vem, Boulos deve disputar o governo paulista.

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O chefe do Executivo fez a Live dessa quinta-feira sozinho. Ele está em isolamento desde quarta (22), após ter contato, na terça-feira (21), com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que testou positivo para a Covid-19 ainda em Nova York, quando participava, junto do presidente, da 76ª Assembleia-geral das Nações Unidas (ONU). Bolsonaro fará novo exame de coronavírus no final de semana. Se receber resultado negativo, deixará a quarentena.

O MTST ocupou a B3 nesta quinta-feira em um protesto contra a inflação e o desemprego. "Ô, Boulos, querer me culpar da fome no Brasil e desemprego? Você está de sacanagem, é um paspalhão, realmente", disparou Bolsonaro, voltando a jogar a crise econômica no colo de governadores e das políticas de contenção da pandemia.

Na tarde desta sexta-feira (30), a comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi recebida a ovadas por manifestantes que estavam em frente ao prédio da Bolsa de Valores de São Paulo. O grupo, junto com o presidente, participou do leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae). 

O leilão tratou da concessão dos serviços de saneamento em 35 cidades do Estado do Rio de Janeiro. 

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Centenas de manifestantes, ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) foram os responsáveis pelo ato político contra o governo Bolsonaro e a forma que conduz a pandemia.

Segundo o G1, os presentes gritavam palavras de ordm e chamaram o presidente de "genocida", lembrando as mais de 400 mil mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil. Alguns apoiadores do presidente também estavam no local e reagiram ao protesto chamando Bolsonaro de "mito". A Polícia Militar acompanhou a manifestação. 

A migração das pessoas físicas para a Bolsa, em um cenário de juros historicamente baixos, se intensificou na pandemia de Covid-19. Esse movimento atraiu também os investidores mais velhos. Nos primeiros nove meses da pandemia, a Bolsa paulista, a B3, viu um aumento de 21,7% no número de investidores acima de 56 anos, para um total de 460 mil.

Esse público concentra boa parte dos recursos de pessoas físicas na Bolsa. Segundo dados da B3 de dezembro, os investidores na faixa etária de 56 a 65 anos são responsáveis por 20,6% do volume financeiro, ou R$ 93,2 bilhões. Já os investidores com mais de 66 anos possuem R$ 153,2 bilhões investidos, cerca de 33,9% do total.

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O grupo "56+" é dono de 54,44% de todo o dinheiro transacionado por investidores pessoas físicas, o que corresponde a R$ 315,45 bilhões. "É uma população que estava habituada a investir em renda fixa, que manteve recursos por longos anos nessas aplicações", explica Luciana Ikedo, presidente de Ikedo Investimentos. "Agora eles também estão em busca de rentabilidade, afinal não querem deixar o patrimônio acumulado durante toda a vida ser afetado pelos juros (reais) negativos."

Esse é o caso do professor de química e meio ambiente Ervalino Sousa Matos, de 65 anos. Ele começou a investir na B3 no segundo semestre de 2019 - antes disso, aplicava apenas em fundos de previdência privada e na poupança, que hoje rende apenas 70% da Selic, ou seja, cerca de 0,11% ao mês.

"Começou a render muito pouco, aí parti para os fundos de ações. Meu objetivo é rentabilizar ao máximo o patrimônio, porque, à medida que vou envelhecendo, fica mais difícil de trabalhar", afirma Matos. "Quando veio a pandemia, a Bolsa caiu muito, os fundos desvalorizaram bastante, mas eu não saí deles. Depois, quando o mercado foi recuperando, eu notei que os fundos de ações estavam demorando mais para retomar, aí comecei a fazer homebroker com orientação de assessores. Estou indo bem."

Matos explica que tem visão de médio e longo prazos para os investimentos e não se abala com as oscilações de mercado. "A Bolsa me deu uns sustinhos no ano passado, mas a gente continua. Não sou ansioso."

De acordo com Ikedo, as dificuldades trazidas pela pandemia do coronavírus ajudaram a acelerar a busca pela renda variável na população mais velha. "Hoje essa faixa etária é ativa e acredito que a restrição de circulação imposta, principalmente a esse público, funcionou como um estímulo para que esses investidores estudassem e operassem mais", afirma Ikedo. "No meu escritório, o investidor mais velho tem 94 anos e começou a operar no ano passado."

Gênero

De acordo com os dados da Bolsa, em dezembro do ano passado as mulheres representam 25,97% dos investidores pessoas físicas na B3. Isto é, dos 3,2 milhões de CPFs na Bolsa, pouco mais de 847 mil pertencem ao sexo feminino.

Entre os "56+" o cenário muda um pouco: dos 460 mil investidores nessa faixa etária, 145 mil são mulheres, ou 31,5% do total. Em comparação a março de 2020, início da pandemia, a representatividade avançou alguns pontos dentro desse grupo: há pouco menos de um ano, elas representavam 29,96% dos então 377,9 mil investidores com mais de 56 anos na B3.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os investidores estrangeiros retiraram R$ 1,616 bilhão da B3 no pregão da última quarta-feira, 8. Naquele dia, o Ibovespa fechou em queda de 0,36%, aos 116.247,03 pontos, com giro financeiro de R$ 24,3 bilhões.

Com isso, o saldo de janeiro está negativo em R$ 3,065 bilhões, resultado de compras de R$ 52,298 bilhões e vendas de R$ 55,364 bilhões.

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O receio de uma desaceleração global e a guerra comercial entre China e Estado Unidos, que se arrasta desde 2018, já seriam razões suficientes para diminuir o apetite por risco do investidor internacional. Além disso, o cenário vivido na América Latina, com suspeitas de fraude eleitoral na Bolívia, protestos no Chile e a eleição de Alberto Fernando e Cristina Kirchner na Argentina, contribuem ainda mais para a falta de confiança no mercado brasileiro.

"A situação da economia mundial andou de lado. A percepção de risco não mudou. De longe, o gringo vê a América Latina e os emergentes de uma forma só, parecida", diz o economista da corretora BTG Digital, Álvaro Frasson.

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Para o professor do Insper, Michel Viriato, o medo de recessão global é menor hoje do que há um ano, mas não pode sair do radar do investidor. "Se surgir uma tempestade internacional, o Brasil, que não se recuperou completamente, sofreria muito." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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