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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou seu antecessor, Jair Bolsonaro, de "genocida" por causa de seu comportamento na pandemia de Covid-19 e o acusou de ter tentado dar um "golpe".
Em seu programa semanal nas redes sociais, o mandatário disse também que um de seus objetivos é "acabar com o ódio", cuja disseminação no Brasil ele atribui a Bolsonaro.
"Eu sempre falo que ele vai ser julgado ainda como genocida, porque não é brincadeira terem morrido 700 mil pessoas [de Covid], uma grande parte por falta de cuidado e orientação do governo, por falta de respeito à medicina e à ciência", declarou Lula.
Em seguida, o presidente cobrou uma "investigação correta sobre por que morreu tanta gente no Brasil". "Fora as outras coisas que estão aparecendo por aí", acrescentou o presidente, em referência ao escândalo das joias que deveriam ter sido incluídas no patrimônio do Estado e teriam sido vendidas ilegalmente por aliados de Bolsonaro nos EUA.
"Um cidadão que não tem coragem de passar a faixa, um cidadão que se esconde porque estava prevendo um golpe.

*Da Ansa

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu críticas sobre limitação feitas por deputados ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem considerou uma pessoa limitada. Ele também criticou a atuação do ex-presidente ao longo da pandemia da covid-19. As declarações geraram burburinho no plenário e bate-boca entre os deputados.

"Deputado Evair (Vieira de Melo, do PP-ES), o seu conceito de limitação é diferente do meu. O senhor acha o Bolsonaro uma pessoa pouco limitada, eu acho ele a pessoa mais limitada que já vi na minha vida", disse o ministro. Após essa fala, a polêmica imperou entre os parlamentares.

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Haddad disse, então, que a atuação de Bolsonaro durante a pandemia foi ruim, citando que o Brasil tem 2,7% da população mundial e Bolsonaro foi responsável por 11% das mortes por covid.

"Os correligionários do ex-presidente deveriam se limitar ao debate e não falar sobre limitação. Ofensa pessoal não é uma coisa que vai nos levar a lugar nenhum. Tratei todos com respeito e espero ser tratado com respeito", afirmou.

O ministro participa nesta quarta-feira de sessão conjunta de comissões da Câmara dos Deputados.

Na manhã deste sábado (10), durante comício em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, Lula (PT) afirmou que o homem assassinado a facadas após brigar com um colega de trabalho bolsonarista, no interior do Mato Grosso, foi vítima "do genocida chamado Bolsonaro". Ele prestou solidariedade à família da vítima e afirmou que o PT tem obrigação de ajudar.  

O crime ocorreu na madrugada da sexta (9), durante uma discussão sobre política. O candidato disse que foi informado que o trabalhador morava em Santana do Araguaia, no extremo Sul do Pará, e solicitou que o senador Paulo Rocha acompanhasse ao enterro, mas soube que ele havia sido sepultado no mesmo dia.

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Lula deixou para o senador a missão de localizar a família e culpou Jair Bolsonaro (PT) pelo homicídio. "Então, pedi para o nosso senador ir procurar a família dele. Se ele tem mulher e tem filho, o PT tem obrigação de saber de todas as coisas para ajudar essa família que foi vítima do genocida chamado Bolsonaro", afirmou aos apoiadores. 

O Ministério Público Eleitoral (MPE) disse que não vê infração eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por chamar o presidente Jair Bolsonaro (PL) de "genocida".

O parecer do vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, foi enviado neste sábado, 20, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele afirma que as críticas "tendem a subir de ponto em tempos próximos de eleições", mas considerou que a declaração de Lula tem "conotação admissível no debate político".

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"Não é de se discernir, na referência a ‘genocida’ impugnada pela representação, para além do propósito de crítica ácida à condução de política públicas, teor de malignidade que o torne incluído no domínio do ilícito eleitoral", escreveu.

Gonet Branco também disse que, no período de campanha, a "liberdade ampla" é a regra e os "rigores na apreciação das palavras" usadas pelos candidatos devem ser "suavizados".

Embora tenha sido contra punir Lula pelo uso da expressão "genocida", o procurador defendeu multa para a campanha petista por considerar que o ex-presidente pediu votos antes do início oficial da campanha. A Maria Claudia Bucchianeri, do TSE, já havia mandado remover vídeos do discurso do ex-presidente por ver propaganda antecipada.

A representação contra Lula foi feita pelo Partido Liberal (PL), legenda pela qual o presidente Jair Bolsonaro vai disputar a reeleição. O partido questionou o evento ‘Vamos Juntos Pelo Brasil’, organizado pelo PT em Teresina, no Piauí, no dia 3 de agosto.

"Nós não vamos permitir que o genocida que está lá em Brasília, o genocida que não derramou uma lágrima por quase 700 mil pessoas que morreram [na pandemia], o genocida que não derramou uma lágrima pelas pessoas que morreram nas enchentes nos Estados do Nordeste e nem em Petrópolis, o genocida que não se preocupa em conversar com os sindicatos, quilombolas e indígenas, o genocida que quer desmatar a Amazônia, o cerrado e a caatinga, esse genocida não pode se apoderar da bandeira brasileira", disse Lula aos apoiadores.

A sigla tem se voltado contra diversas publicações, discursos e propagandas da campanha petista junto ao TSE. Em outra ação do PL contra o ex-presidente, o ministro Raul Araújo determinou que vídeos em que Lula também chama Bolsonaro de "genocida" fossem excluídos pelas redes sociais. O PT entrou com recurso para tentar reverter a decisão.

O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral, exigiu a remoção de vídeos em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chama o presidente Jair Bolsonaro (PL) de "genocida" durante diferentes eventos de pré-campanha no Nordeste e no Distrito Federal. O conteúdo foi publicado no YouTube e, no total, há sete vídeos com ofensas do mesmo teor em publicações no canal de Lula. A plataforma tem até 24 horas para realizar a remoção. 

A decisão torna vitoriosa a solicitação do Partido Liberal, que apontou para a existência dos vídeos. O partido de Bolsonaro declarou que "o termo 'genocida' não é um adjetivo qualquer, mas sim palavra de conteúdo pejorativo gravíssimo" e que Lula fez uma "imputação grosseira, rude e desinibida, individual e direta, de crime de genocídio ao Presidente Jair Bolsonaro, responsabilizando-o, sem peias, por mortes em profusão". 

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"É notório que o discurso proferido pelo pré-candidato petista está permeado de robustas irregularidades éticas e jurídicas", disparou o PL. O conteúdo, porém, poderá ser republicado, desde que as edições necessárias sejam feitas para que não mais se impute a Jair Bolsonaro a alcunha de “genocida”. 

Na decisão, o ministro escreveu que a "palavra ou expressão 'genocida' tem o sentido de qualificar pessoa que perpetra ou é responsável pelo extermínio ou destruição de grupo nacional, étnico, racial ou religioso". "O genocídio é crime e está previsto na Lei nº 2.889/1956, que foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988", acrescentou. 

O magistrado do TSE também apontou que os "participantes do processo eleitoral devem orientar suas condutas de forma a evitar discursos de ódio e discriminatório, bem como a propagação de mensagens falsas ou que possam caracterizar calúnia, injúria e difamação". Os setes vídeos exigidos para a remoção foram publicados nos canais do YouTube do ex-presidente Lula, do PT (Partido dos Trabalhadores), e veículos de comunicação. 

 

A deputada federal Carla Zambelli (PL) foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios a indenizar as deputadas Talíria Petrone e Sâmia Bomfim, ambas do PSOL, por associá-las ao termo "esquerda genocida" em publicação feita nas redes sociais. 

Zambelli deverá apagar as postagens e pagar uma indenização de R$ 30 mil por danos morais a cada uma das parlamentares psolistas atacadas. Além disso, a deputada bolsonarista foi condenada a pagar as custas processuais e os honorários advocatícios de Petrone e Bonfim. Ainda cabe recurso.

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As deputadas comemoraram a decisão.

"Mais uma vez as mentiras de Carla Zambelli vêm à tona, dessa vez num processo meu e de Sâmia Bomfim contra ela. O motivo da condenação por parte da Justiça não é surpresa. Não é de hoje que ela e a claque bolsonarista perdem tempo em nos atacar. Mas essa turma que só consegue se mobilizar pelo ódio não vai durar muito tempo", escreveu Talíria Petrone.

A deputada Sâmia também falou sobre a vitória contra Zambelli.

"Venceu a verdade contra a difamação e o ódio. A Justiça acaba de condenar Carla Zambelli, notória propagadora de Fake News, por danos morais contra mim e Talíria Petrone. A internet não é terra sem lei e os bolsonaristas terão que aceitar isso nem que seja na marra", publicou em seu twitter.

Zambelli confirmou por meio de suas redes que foi condenada a pagar R$ 60 mil para as deputadas do PSOl e garantiu que vai recorrer da sentença.

"Vamos recorrer. Mas será que a Justiça será isonômica caso acionamos deputados do PSOL por usar o mesmo adjetivo [genocida] para nos atacar sistematicamente?", indagou.

Ao protocolar a abertura de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, nessa terça-feira (12), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) assegurou que o primeiro convocado para dar explicações ao Senado seria o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras. O vice-presidente da antiga CPI entende que Aras não tomou providências diante da gravidade do que foi exposto no relatório final da investigação.

"Aras será o primeiro convocado para explicar quais providências tomou", publicou o senador. "Se a PGR não cumpre seu papel, o Senado vai cumprir", reforçou em outro post.

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Responsável por abrir investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), até o momento, o PGR não se posicionou sobre os depoimentos e documentos colhidos durante os seis meses de CPI que apontam supostos crimes cometidos pelo Governo.

"Não é aceitável, diante de tamanha irresponsabilidade, nós congressistas ficarmos inertes. Não é aceitável nós assistirmos impávidos o PGR não tomar nenhum tipo de providência", destacou o parlamentar.

Sem respeitar a autonomia da lista tríplice, Bolsonaro interrompeu a tradição da Associação Nacional dos Procuradores da República e nomeou Aras ao cargo.

Com o objetivo de identificar outros possíveis crimes, Randolfe quer apurar o compromentimento do Governo Bolsonaro com o enfrentamento da pandemia a partir de novembro de 2021. Ele sugere que o comportamento da Presidência piorou conforme a crise sanitária foi se estabelecendo.

Na manhã desta quarta-feira (24), o Congresso Nacional recebeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a solenidade de entrega da Medalha do Mérito Legislativo 2021, entregue em sessão do plenário. O chefe do Executivo recebeu, das mãos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), uma medalha de mérito, como retribuição pelo que seria entendido como bom desempenho, dentre outras virtudes, enquanto líder político. À ocasião, membros da oposição e governistas disputaram o espaço com gritos de “genocida” e “mito”.  

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A medalha tem o objetivo de reconhecer o trabalho de autoridades, personalidades, instituições ou entidades que tenham prestado serviços importantes ao Legislativo ou ao país. Bolsonaro, que se aproxima dos 31 anos de carreira política - sendo 28 como deputado federal e três enquanto presidente -, agora foi agraciado com a mais alta comenda da Câmara dos Deputados. 

Em um rápido discurso antes de ser homenageado, o presidente agradeceu a indicação de Vitor Hugo e o trabalho de Lira à frente da Câmara. 

“Arthur Lira, muito obrigado pela deferência e pela forma como você se relaciona conosco”, declarou o presidente. “Muito me honra. Estou muito feliz neste momento”, completou Bolsonaro sobre a condecoração. 

Ao início da sessão, Lira discursou em nome dos beneficiados pelo evento e ressaltou o trabalho da Câmara durante a pandemia do novo coronavírus. 

"[Passamos] por momentos mais desafiadores, circunstâncias fizeram enfrentar uma tempestade perfeita, com pandemia, mortes, impactos pela economia, inflação e desemprego. Em meio à fúria, o parlamento permaneceu firme como farol iluminando o caminho seguro a ser seguido", disse Lira. 

"Mas não trabalhamos sozinho. Para que o legislativo pudesse dar as respostas mais certas nas horas mais incertas, a contribuição, a inspiração e o apoio dos agraciados deste ano foram fundamentais", completou. 

Outro ponto levantado pela oposição, além da discordância sobre o mérito de Jair Bolsonaro ao receber o prêmio, é que o conservador diz não ter se vacinado ainda contra a Covid-19, mas entrou livremente na Casa. Pelas regras do Congresso, o presidente não poderia entrar sem as duas doses ou, pelo menos, sem apresentar um resultado negativo do exame PCR. Até o momento, a Câmara não confirmou o recebimento do exame. 

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Políticos do PSOL ironizaram a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tentou justificar a sua ida para o PL, partido do Centrão. Guilherme Boulos afirmou que Bolsonaro não passaria nem na porta do PSOL. "Aqui não entra genocida nem miliciano".

O presidente, que já está quase certo para se filiar ao PL, que tem como presidente o ex-deputado Valdemar Costa Neto, envolvido em escândalos de corrupção, disse em entrevista que tem gente criticando a sua ida para o PL.

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"Pessoal critica: ah, tá conversando com o Centrão. Quer o quê? Que eu converse com o PSOL? Com o PCdoB? Tem 513 deputados e 81 senadores. Essa é minha lagoa, esses são os peixes na lagoa e eu tenho que convencê-los a votarem nas minhas propostas", declarou.

A menção ao PSOL gerou burburinho nas redes. Confira a reação de outros integrantes do partido. 

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Pabllo Vittar começou a semana imunizada. A primeira postagem da cantora, nesta segunda (16), foram fotos de sua ida a um posto de vacinação para receber uma das doses do imunizante contra a Covid-19. Na legenda, ela aproveitou para deixar um recado bastante direto contra a atual gestão do país.

Vestida de forma discreta, porém sem deixar transparecer um grande sorriso por trás da máscara, Pabllo também fez a já tradicional foto do momento da vacinação. Sem muitos detalhes sobre onde ela recebeu o imunizante, a cantora fez uma publicação nas redes sociais para registrar o momento e incentivar o público.

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Na legenda, Vittar aproveitou para se posicionar politicamente. Além de celebrar o SIstema Único de Saúde, o SUS< a artista também teceu críticas ao atual governo brasileiro. “Viva o Sus. #vacinaparatodos #vivaosus #foragenocida”. 

Na tarde deste sábado (10), o ex-presidente Lula participou do Encontro de Cultura, na cidade de São Paulo, onde voltou a criticar o atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido). Acompanhado pelo ex-ministro da Educação Fernando Haddad, o petista também falou que ainda não se decidiu a respeito de uma possível candidatura à presidência da república.

“Esse país era um protagonista internacional, poucas vezes na história, esse país foi respeitado como éramos respeitados [...] Hoje, ninguém respeita esse genocida, ninguém quer tirar fotografia com ele, ninguém convida ele, ninguém respeita ele. Como é que pode? Um país que era a sexta economia do mundo, no nosso governo, está virando um pária internacional”, afirmou Lula.

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O petista também mencionou o desemprego recorde experienciado pelo Brasil. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), a taxa de desemprego no Brasil subiu 14,7% no primeiro trimestre de 2021, chegando ao pico de 14,8 milhões de brasileiros desocupados. “O PIB cresce, a bolsa cresce, mas a bolsa cresce e o desemprego cresce também. A bolsa cresce e a massa salarial cai. O emprego está precarizado, o tal do trabalho intermitente, a carteira Verde e Amarela é um retrocesso”, afirmou Lula.

Segundo a pesquisa Datafolha divulgada na última sexta (9), o petista venceria o presidente Jair Bolsonaro em um possível segundo turno na disputa presidencial de 2022, por 58% a 31% dos votos. “Eu ainda não decidi se vou voltar a ser candidato a presidente da república. Ninguém acredita quando eu falo isso mas é verdade, eu ainda não decidi. Para mim só faz sentido voltar se for para fazer muito mais do que já fiz. Eu não posso voltar para fazer igual. Então nós temos que ter política econômica mais forte, política cultural mais forte, nós vamos ter que fazer mais universidade, mais escolas técnicas, mais institutos federais. Nós vamos ter que fazer muito mais porque o país retrocedeu”, declarou Lula.

O professor e secretário estadual do Partido dos Trabalhadores (PT-Goiás), Arquidones Bites Leão, foi preso pela Polícia Militar, na cidade de Trindade, Região Metropolitana da capital, na última segunda-feira (31), após se recusar a tirar uma faixa do capô de seu carro, com a mensagem “Fora Bolsonaro Genocida”. 

Em um vídeo gravado no momento da abordagem, o policial cita o artigo 26 da Lei 7.170, de Segurança Nacional, que prevê como crime “caluniar ou difamar o presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime”.

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O professor prestou depoimento na sede da Polícia Federal de Goiânia e foi liberado. No momento da soltura, Arquidones fez um discurso no qual chamou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de genocida novamente. 

“Não sei se vocês sabem, mas meu irmão caçula, nós somos 19 irmãos, foi morrer justamente o caçula. Por causa que o presidente da República, esse genocida, não comprou vacina no tempo hábil. Além disso, ele saiu nas ruas provocando ‘aglomeramento’, em todo momento ele dizia que era simplesmente uma gripezinha. Não podemos aceitar isso”, declarou, emocionado.

Durante a fala, o Arquidones disse ainda que foi “quase enforcado" durante a prisão, e que também levou “empurrões e socos”. O policial envolvido na detenção do professor foi afastado das suas funções operacionais e será investigado pela Corregedoria da Polícia Militar.

A Secretaria de Segurança Pública do estado também ressaltou o caráter inadequado da abordagem. “O policial militar, envolvido nesse fato lamentável, foi afastado de suas funções operacionais. Ele responderá a inquérito policial e procedimento disciplinar para apuração de sua conduta. O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Segurança, informa que não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, venha de onde vier. Assim sendo, todas as condutas que extrapolem os limites da lei são apuradas com o máximo rigor, independentemente do agente ou da motivação de quem a pratica”, disse a SSP-GO, em nota.

Confira, abaixo, os vídeos dos momentos em que o professor foi abordado e, posteriormente, solto:

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), entraram em discussão durante evento da Infraestrutura no Estado na tarde desta sexta (28). Em seu discurso, a parlamentar defendeu as ações de Jair Bolsonaro (sem partido) diante da pandemia da Covid-19, questionando toques de recolher e medidas restritivas, em alfinetada indireta ao tucano, pelas normas aplicadas em território paulista para conter a doença.

"Bolsonaro não fechou comércios. Bolsonaro não decretou lockdown. Bolsonaro não fez toque de recolher e também não destruiu empregos", afirmou a conservadora, imediatamente interrompida por Doria, que retrucou, repetidas vezes: “Destruiu vidas! Genocida!”. O governador foi aplaudido por parte dos servidores e também da população presente.

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Surpresa com a interrupção, Carla respondeu: "Governador, o senhor está sendo deselegante. Não se faz isso com uma mulher quando ela está no microfone. Agora, é natural vindo de um governador que já mandou eu engraxar botas de militares", disse Zambelli, ao som de vaias. Ela ainda completou dizendo que engraxa, sim, botas de militares, com muito orgulho, inclusive as do seu marido. A paulista é esposa do Coronel Aginaldo de Oliveira, comandante da Força Nacional.

Minutos depois, nas redes sociais, a deputada comentou o episódio. "Na inauguração de unidades habitacionais em SP, João Doria interrompeu meu discurso e gritou feito louco contra o PR (presidente da República). Nunca imaginei passar por este tipo de saia justa. Mais amor, Governador. Sigamos: já temos 90 milhões de doses de vacinas distribuídas pelo Governo federal", afirmou.

Doria não comentou a discussão e, no mesmo intervalo, publicou uma foto com uma das famílias beneficiadas. "Dia de realizar o sonho da casa própria de 413 famílias na Zona Leste da capital", escreveu.

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Na tarde desta sexta-feira (30), a comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi recebida a ovadas por manifestantes que estavam em frente ao prédio da Bolsa de Valores de São Paulo. O grupo, junto com o presidente, participou do leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae). 

O leilão tratou da concessão dos serviços de saneamento em 35 cidades do Estado do Rio de Janeiro. 

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Centenas de manifestantes, ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) foram os responsáveis pelo ato político contra o governo Bolsonaro e a forma que conduz a pandemia.

Segundo o G1, os presentes gritavam palavras de ordm e chamaram o presidente de "genocida", lembrando as mais de 400 mil mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil. Alguns apoiadores do presidente também estavam no local e reagiram ao protesto chamando Bolsonaro de "mito". A Polícia Militar acompanhou a manifestação. 

Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não dá mal exemplo por não seguir os protocolos de combate ao novo coronavírus, promovendo aglomeração e ao se negar a usar máscara, por exemplo.

“Se o presidente sai sem máscara e se expõe, cabe a quem está ali perto dele se cuidar. É um absurdo o chamarem de genocida. É uma covardia, num momento como este, misturar a tragédia com política”, defendeu o ministro em entrevista à Revista Veja.

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Além disso, Torres disse ser "radicalmente contra as forças de segurança prenderem uma pessoa que está em uma praça pública, andando de bicicleta, vendendo algo na esquina ou surfando no mar".

Anderson Torres, que é próximo do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e do deputado Eduardo Bolsonaro, filhos do presidente da República, assumiu a pasta da Justiça e Segurança Pública no final do mês de março, fazendo parte das seis trocas em postos estratégicos do primeiro escalão do governo Bolsonaro.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recuperou oficialmente os seus direitos políticos, com a anulação da condenação no caso do Triplex do Guarujá. Na noite dessa quinta-feira (15), Lula afirmou que “se houver necessidade”, ele entrará na disputa pelo comando da Presidência da República em 2022.

O líder petista deixou claro que participaria da corrida eleitoral para ganhar de “um fascista que se chama Bolsonaro, um genocida, por ser o maior responsável pelo caos na pandemia”.

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Entretanto, ao canal de TV argentino C5N, o ex-presidente salientou também que “não necessariamente” será ele o postulante do PT. “Tenho boa saúde, mas não tem, obrigatoriamente, que ser eu. Podemos escolher alguém que possa representar os setores progressistas do Brasil”, frisou.

Também na noite dessa quinta, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou sobre a eventual candidatura de Lula. Bolsonaro disse que se Lula for eleito “por um voto auditável, tudo bem”.

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), afirmou, nesta segunda-feira (12), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é um retrato de insegurança e caos para o Brasil. A afirmativa foi publicada pelo pedetista no Twitter depois que, também na manhã de hoje, Bolsonaro usou o Facebook para dizer que a situação do país estaria pior caso Ciro tivesse sido eleito em 2018 para o comando da Presidência.

Com um tom duro, como costuma fazer, Ciro escreveu: "Bolsonaro é um símbolo permanente de violência, insegurança e caos. A pandemia no Brasil se tornou uma das grandes ameaças no mundo por causa da sua irresponsabilidade criminosa!"

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O ex-governador foi ainda mais incisivo e pediu: "Impeachment e cadeia para este genocida!"

Situação pior?

Ao citar Ciro Gomes na publicação que fez no Facebook, Jair Bolsonaro também mencionou outro adversário na disputa de 2018, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), e disse que os dois seriam uma suposta ameaça a liberdade do povo. 

"Se a facada tivesse sido fatal, hoje você teria como Presidente Haddad ou Ciro. Sua liberdade, certamente, não mais existiria", sugere Bolsonaro, que chamou de 'protótipos de ditadores' os gestores que tomaram as medidas restritivas para conter o avanço do vírus. 

Em visita à Universidade de São Paulo (USP), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi recebido por alunos da Faculdade de Medicina que protestavam contra a gestão da pandemia pelo governo federal. "Bolsonaro genocida! Mais vacina e menos cloroquina!", gritaram os manifestantes.

Os alunos também levantaram placas e cartazes com dizeres em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Logo na entrada da universidade, os manifestantes estenderam uma faixa com a frase: "A gripezinha já matou 300 mil brasileiros #BolsonaroGenocida".

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Centros acadêmicos também prepararam manifestos escritos para o ministro, cobrando medidas eficazes no combate à pandemia e pedindo a aceleração no Programa Nacional de Imunizações (PNI). "Quem vai avaliar minha gestão é a História. Vamos olhar para a frente, vamos deixar de gerar calor. Nós queremos é luz. Luz, não calor", disse Queiroga. O ministro participou de uma reunião da Congregação da Faculdade de Medicina da USP, entidade que reúne 72 professores titulares do curso.

A detenção dos cinco opositores de Jair Bolsonaro na manhã desta quinta-feira (18), por participarem de um protesto contra o presidente com cartaz que continha a frase "Bolsonaro genocida" foi conciderada artitrária por deputados federais. Os políticos alegam que a detenção representou mau uso da Lei de Segurança Nacional, sob a qual foi argumentada a voz de prisão, e também ferimento à democracia. Um dos envolvidos foi identificado como o militante petista Rodrigo Pilha, e vários membros do Partido dos Trabalhadores foram às redes em solidariedade aos presos.

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do partido, compartilhou saiu em defesa dos manifestantes no Twitter, além de tecer diversas críticas ao governo Bolsonaro. “Nosso companheiro e mais quatro pessoas são as novas vítimas da perseguição de Bolsonaro. Foram levados pela Polícia Federal e vão ser enquadrados na Lei de Segurança Nacional por abrirem faixa chamando o genocida de genocida. Acionamos advogado e estamos indo pra PF”, disse a líder.

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A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) também foi às redes para lamentar o ocorrido, sob a afirmação de que a gestão bolsonarista é ‘facista’ e que a prisão foi oriunda de perseguição à oposição.

“O Gov Bolsonaro escancara, a cada dia, seu fascismo. 4 militantes do PT foram presos hoje após estenderem uma faixa com os dizeres “Bolsonaro Genocida”. Entre os companheiros enquadrados pela Lei de Segurança Nacional está Rodrigo Pilha. É um atentado contra a democracia!”, disse a pernambucana.

Erika Kokay (PT-DF), deputada federal que acompanhou o caso de perto, foi mais uma figura do meio político que comparou a situação ao período ditatorial. “Prender militantes do PT que estenderam a faixa “Bolsonaro genocida” em frente ao Palácio do Planalto é inaceitável. Pior ainda é enquadrar na Lei de Segurança Nacional. Já estamos numa ditadura?”, questionou.

O enquadro da LSN, no entanto, foi descartado. A informação foi dada pela advogada e deputada federal Natália Bonavides (PT-RN), que representou a defesa do grupo e usou das redes sociais pessoais para comentar o caso e o andamento na delegacia. Segundo a representante, o delegado da PF descartou o enquadramento na Lei de Segurança Nacional, os pertences foram devolvidos e os manifestantes, liberados.

“Estamos analisando medidas concretas para combater o avanço autoritário que utiliza esse entulho da ditadura que é a Lei de Segurança Nacional. O governo Bolsonaro é genocida sim! Usar LSN para impedir que isso seja dito é agir como a ditadura fez para impedir a denúncia de seus crimes”, compartilhou a parlamentar, no Twitter.

Felipe Neto

Recentemente, se movimentando em organizações de esquerda, o YouTuber Felipe Neto também comentou o caso e ofereceu à Bonavides e aos opositores suporte para a cobertura legal, caso necessário. O criador de conteúdo criou a frente de defensores para militantes “Cala Boca Já Morreu”, após ele mesmo ser intimado por críticas à presidência.

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A juíza Gisele Guida suspendeu a investigação da 38ª Vara Criminal do Rio contra Felipe Neto nesta quinta-feira (18), informou a coluna de Ancelmo Gois. Após pedido do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), o youtuber foi intimado pela Polícia Civil por chamar o presidente da República, Jair Bolsonaro, de "genocida".

A magistrada reconheceu que a instauração do procedimento criminal era ilegal e determinou a imediata suspensão da investigação.  

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Carlos Bolsonaro havia registrado queixa alegando que Felipe Neto cometeu crime contra a segurança nacional. O delegado responsável pela intimação já havia indiciado o youtuber por suposta corrupção de menores. 

Também nesta quinta-feira, a coluna de Monica Bergamo divulgou que Felipe Neto está montando uma rede de advogados para defender de graça pessoas que forem investigadas ou processadas por criticarem o presidente ou alguma autoridade pública. A iniciativa foi intitulada "Cala a Boca Já Morreu".

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