Ministro sobre Bolsonaro: 'absurdo chamar de genocida'

"Se o presidente sai sem máscara e se expõe, cabe a quem está ali perto dele se cuidar", defendeu Anderson Torres

por Jameson Ramos sex, 30/04/2021 - 15:44
Carolina Antunes/PR Ministro deu sua primeira entrevista desde que foi empossado Carolina Antunes/PR

Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não dá mal exemplo por não seguir os protocolos de combate ao novo coronavírus, promovendo aglomeração e ao se negar a usar máscara, por exemplo.

“Se o presidente sai sem máscara e se expõe, cabe a quem está ali perto dele se cuidar. É um absurdo o chamarem de genocida. É uma covardia, num momento como este, misturar a tragédia com política”, defendeu o ministro em entrevista à Revista Veja.

Além disso, Torres disse ser "radicalmente contra as forças de segurança prenderem uma pessoa que está em uma praça pública, andando de bicicleta, vendendo algo na esquina ou surfando no mar".

Anderson Torres, que é próximo do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e do deputado Eduardo Bolsonaro, filhos do presidente da República, assumiu a pasta da Justiça e Segurança Pública no final do mês de março, fazendo parte das seis trocas em postos estratégicos do primeiro escalão do governo Bolsonaro.

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