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O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania prestou solidariedade ao padre Julio Lancellotti, após o religioso receber ameaças anônimas, que ele tornou públicas neste domingo (27). A pasta ainda manifestou repúdio à intimidação e informou que cobrou providências das autoridades de São Paulo.

O padre Julio Lancellotti mantém, na capital paulista, um projeto de acolhimento da população em situação de rua, fornecendo alimentos e itens básicos, incluindo cobertores e roupas. Em seu perfil do Twitter, Lancellotti publicou uma foto com o bilhete que recebeu. A postagem na rede social teve mais de 2,7 milhões de visualizações.

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A mensagem de ameaça começa e termina com xingamentos dirigidos ao padre. Na ameaça, o autor escreve que o padre é "defensor dos direitos dos bandidos" e "petista". O autor ainda o acusa de "usar o povo para se favorecer". "Seu dia de reinado aki (sic) vai acabar, pode esperar", diz trecho da mensagem.

Segundo nota do ministério, o titular da pasta, Silvio Almeida, contatou, por telefone, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, após retornar de uma viagem à África. De acordo com a pasta, o governador informou ao ministro que a polícia prontamente identificou o autor da ameaça e o encaminhou às autoridades competentes.

"Infelizmente, não é a primeira vez que o religioso é ameaçado por causa do trabalho que realiza com pessoas e grupos em situação de vulnerabilidade. É inadmissível que um homem com sua trajetória e importância social continue sendo alvo de atos criminosos por parte de quem se opõe à luta pela justiça social", afirma o ministério.

"O MDHC se coloca à disposição para adoção de todas as medidas necessárias visando à proteção do Padre Júlio, que reconhecemos como grande defensor dos direitos humanos das pessoas em situação de rua", disse o ministério.

Cercado de polêmicas e alvo de investigações da Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) insiste em mostrar sua popularidade nas redes sociais. Um dia após deixar o Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, onde passou uma noite hospitalizado, Bolsonaro publicou um vídeo cumprimentando alguns apoiadores em um voo.

Informando a agenda desta sexta-feira (25) na legenda da publicação, o ex-chefe do Executivo foi recepcionado no voo por pessoas que desejavam registrar uma foto com ele. O ex-presidente estava a caminho de um evento na cidade de Barretos, no interior de São Paulo, a convite do governador Tarcísio de Feitas (Republicanos-SP), que o pediu que participasse da inauguração de uma estrada vicinal no município.

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Antes de comparecer na inauguração da estrada Wilson Vilela Lemos, Bolsonaro prestigiou a tradicional Festa do Peão, da qual participou em todas as edições desde 2017, quando ainda era deputado federal. Além disso, ainda esteve em uma cerimônia da Câmara Municipal da cidade, onde recebeu o título de cidadão honorário.

Durante a agenda, Bolsonaro ainda publicou outros vídeos em suas redes sociais para mostrar a reação dos seus apoiadores enquanto ele visitava a cidade paulista.

O encontro entre o ex-mandatário e Tarcísio de Freitas ocorre em meio às investigações sobre joias e presentes recebidos por Bolsonaro durante o período em que ocupou a Presidência da República.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), avalia dar entrada em um projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para retirar as multas de quem desrespeitou o uso obrigatório de máscara de proteção na pandemia.

Se a anistia for aprovada pelos deputados estaduais, o grande beneficiado será o ex-presidente Jair Bolsonaro, que acumula uma dívida de R$ 936 mil.

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Cerca de 10 mil multas foram aplicadas contra pessoas físicas, empresas e pequenos estabelecimentos em São Paulo durante a crise sanitária do Covid-19. Ao todo, o pagamento das infrações equivale a cerca de R$ 72 milhões para os cofres da gestão.

A base do governo na Alesp espera a proposta ser enviada desde o começo do ano. Ouvido pelo O Globo, o deputado e líder da situação na Alesp, Jorge Wilson (Republicanos), disse que falta a conclusão dos pareceres técnicos para que a matéria seja encaminhada.

"O projeto está em estudo. Ele depende de pareceres da [secretaria] da Fazenda e da Procuradoria Geral do Estado. Acredito que o governo deve enviar o quanto antes", explicou.

Dois textos sobre a mesma matéria já tramitam na Casa, um do deputado tenente Coimbra e outro produzido por Alex Madureira e Lucas Bove, todos do PL. "Muitos estabelecimentos foram multado sem ter culpa. Simplesmente porque alguém resolveu entrar no local sem usar máscara", defendeu Madureira.

Contudo, a anistia oferecida nos projetos pode ser considerada inconstitucional por ferir a competência exclusiva do Executivo em definir a rejeição da receita pelo Estado.

 

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que os alunos da rede estadual vão receber impresso, além de ter acesso digital, o material didático elaborado pelo governo paulista. A declaração foi feita no sábado (5), após a inauguração de uma creche em Biritiba Mirim, município que fica a cerca de 90 quilômetros da capital.

Na última terça-feira (1º), o governo paulista decidiu não aderir ao material didático e pedagógico do Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD), do Ministério da Educação (MEC), ação que gerou bastante polêmica ao longo da semana.

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O secretário da Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder, resolveu abrir mão de 10 milhões de exemplares para os alunos do ensino fundamental 2 (6º ao 9º ano) em 2024. E anunciou que não iria mais comprar livros para o ensino médio também.

A estratégia do governo de São Paulo atualmente é a de aulas organizadas em Power Point, com cerca de 20 slides, que são passados pelo professor em sala de aula. "A aula é uma grande TV, que passa os slides em Power Point, alunos com papel e caneta, anotando e fazendo exercícios. O livro tradicional, ele sai", disse, na ocasião, Feder ao Estadão.

O Ministério Público Estadual (MP) abriu inquérito para investigar a decisão do governo de São Paulo de dispensar livros didáticos nas escolas estaduais para usar apenas material digital.

Tarcísio reforçou que sua gestão está desenvolvendo este material didático. "Mas isso não é novidade no Estado de São Paulo, que já tem material próprio há algum tempo. Então, a gente está aperfeiçoando esse material e nós vamos encadernar esse material e entregá-lo também impresso", disse ele.

"Ou seja, se o aluno quiser estudar digitalmente, ele vai poder. Se ele quiser estudar no conteúdo impresso, ele também vai ter esta opção. Então, as duas opções vão estar disponíveis."

O governador afirmou que críticas podem surgir. "Acho que as coisas, às vezes, são mal comunicadas por nós mesmos. Ao longo deste ano, a gente fez um esforço muito grande de criar conteúdo digital. São aulas digitais, mais de 6 mil aulas que foram preparadas. Qual o objetivo disso? Facilitar o esforço do professor e também padronizar, uniformizar. Então, isso vai garantir que um aluno que estará na ponta do Vale do Paraíba vai ter o mesmo conteúdo que vai ser ministrado no Alto Tietê, no Vale do Ribeira, no oeste do Estado, e na capital paulista", disse Tarcísio.

Segundo ele, para isso, é necessário ter um material didático que seja compatível com as aulas que estão sendo elaboradas que possam aprofundar o conteúdo, ter exercícios e capacidade de treinamento.

"A gente precisa fechar o ciclo: aula digital, que vai ser ministrada em todas as escolas; o material didático que tem que ser coerente com a aula que será ministrada; tarefa de casa eletrônica, que será uma forma de acompanhar se o aluno está estudando no horário extra classe. Então, a gente fecha este ciclo", afirmou o governador.

Livros oferecidos no PNLD

Como mostrou o Estadão, muitos dos livros didáticos rejeitados pelo governo de São Paulo para a rede estadual são usados por escolas particulares de ponta na capital, como Bandeirantes, Miguel de Cervantes, Porto Seguro, Gracinha e Oswald de Andrade. Os exemplares são os mesmos vendidos no mercado privado, com pequenas adaptações de formato exigidos nos editais públicos.

A decisão de São Paulo tem sido criticada por especialistas, editoras e autores. Na quarta-feira passada, 2, entidades de livreiros do País publicaram um manifesto conjunto contra a decisão e dizendo que o PNLD "é um instrumento de garantia de pluralidade, qualidade didático-pedagógica e de transparência". Entre as organizações estão a Câmara Brasileira do Livro (CBL), a Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros) e a Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos (Abrale).

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse, nesta segunda-feira (31), que a operação da Polícia Militar no Guarujá ao longo do fim de semana deixou oito pessoas mortas. A ação foi desencadeada após a morte de um soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) no fim da semana passada. Questionado sobre denúncias da população local, o governador disse que "não houve excesso". "Houve atuação profissional que resultou em prisões e vamos continuar com as operações."

Tarcísio concedeu entrevista coletiva à imprensa nesta manhã para falar sobre a operação. Neste domingo, a Ouvidoria das Polícias relatou ter contabilizado dez pessoas mortas durante a operação da PM na Baixada Santista, mas o número confirmado pelo governo até aqui foi de oito mortes. A gestão estadual disse ainda que dez pessoas foram presas, incluindo o homem suspeito de atirar contra o soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos, morto na quinta-feira (27).

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"Não podemos permitir que a população seja usada, não podemos sucumbir às narrativas. Estamos enfrentando o tráfico de drogas, o crime organizado. A gente tem que ter consciência disso. A gente tem uma polícia extremamente profissional que sabe usar a força na medida que ela tem que ser usada. Não houve hostilidade, excesso, houve atuação profissional que resultou em prisões e vamos continuar com as operações", disse o governador.

Tarcísio disse que os casos que resultaram em mortes serão investigados pela Polícia Civil. "Cada ocorrência é investigada, não há ocorrência que não seja investigada. Todas vão ser investigadas." O governador pontuou que "a polícia quer evitar o confronto de toda forma".

"Nós temos uma polícia treinada e que segue a risca a regra de engajamento. A partir do momento que a polícia é hostilizada, do momento que há o confronto, do momento que a autoridade policial não é respeitada, infelizmente há o confronto", disse Tarcísio nesta manhã.

Ele destacou que "aqueles que resolveram se entregar, foram presos". "O autor do disparo foi preso, entregue à Justiça. A gente não quer o confronto, mas não vai tolerar a agressão porque a polícia reage e vai reagir para repelir a ameaça."

Ângulo do disparo superou proteção do colete do soldado

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, não foi apreendida ainda a arma que realizou o disparo contra o policial Reis. No entanto, a perícia mostrou que seria uma pistola de calibre de 9 milímetros. O secretário informou ainda que o PM utilizava colete a prova de balas quando foi atingido, mas a bala penetrou em seu ombro em um ângulo em que foi possível chegar até o peito do agente.

Entre as oito pessoas mortas na operação deste fim de semana, quatro já foram identificadas e têm passagens pela polícia, segundo o governo. Os outros 4 continuam em processo de identificação.

Derrite justificou as mortes dizendo que a violência parte dos criminosos e a polícia supostamente reage de maneira proporcional a ela. De acordo com ele, serão investigadas as imagens das câmeras das fardas dos PMs que participaram da operação para averiguar se houve excessos, mas a Secretaria entende que as denúncias de tortura e excesso de força policial não passam de "narrativas".

"Não chegou oficialmente nenhuma informação ou indício sobre caso de tortura", afirmou. Segundo Derrite, o vídeo gravado pelo suspeito de ter disparado contra Reis antes de se entregar a polícia, dizendo que faria isso para "acabar com a matança" foi uma instrução de seu advogado para "reforçar as narrativas".

O secretário disse que a operação contra o crime organizado e o tráfico de drogas na baixada santista continuará acontecendo por pelo menos 30 dias. Ela faz parte do projeto "Impacto Litoral". A Secretaria de Segurança Pública pretende aumentar o número de policiais militares na região a partir de 2024, com a contratação de novos agentes.

Nota fiscal de salgado levou investigadores a suspeitos

Derrite disse ainda que o homem que se apresentou como o autor do disparo contra o soldado é a pessoa que realmente está envolvida no crime, segundo apontam indícios coletados pelos investigadores.

A polícia teria encontrado uma nota fiscal no local do crime e, a partir disso, chegou a um estabelecimento comercial em que uma uma mulher - supostamente envolvida no crime e posteriormente presa - teria comprado um salgado horas antes. A partir disso, foram investigadas câmeras de segurança na região e encontrada a suspeita, que delatou outros criminosos, alguns deles também já presos.

"Temos provas testemunhais dos outros indivíduos presos confirmam que o Ericson foi o autor do disparo", disse Derrite. Um outro suposto envolvido no crime continua sendo procurado pela polícia.

Ouvidoria vai pedir imagens de câmeras dos policiais

Neste domingo, a Ouvidoria havia relatado dez mortes decorrentes da operação. "Temos registros de 8 boletins de ocorrência com 10 mortos. Mas temos uma informação ainda não confirmada de mais 2 mortes. Se confirmadas, serão 12 vítimas de quinta-feira até hoje", afirmou o ouvidor Claudio Aparecido da Silva ao Estadão.

O ouvidor afirma que vai pedir as imagens das câmeras corporais dos policiais envolvidos na operação. "Instauramos procedimento para acompanhar as apurações e vamos pedir as imagens das câmeras corporais. Vamos pedir os laudos necroscópico, balísticos, residuográfico e de local", afirmou. 

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), por meio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), pediu na Justiça que Jair Bolsonaro (PL) seja obrigado a pagar uma multa de R$ 43 mil, pela falta de uso de máscara durante a pandemia da covid-19. Nesta sexta-feira, 7, a Justiça confirmou que o ex-presidente não refutou esse pedido.

O pedido da PGE foi apresentado através de um recurso, do dia 23 de junho, em uma ação de autoria de Bolsonaro. Em agosto de 2022, o ex-presidente foi à Justiça para pedir que essa multa de R$ 43 mil lançada contra ele fosse anulada. O Estado chegou a esse valor por meio de um processo administrativo que concluiu que Bolsonaro reincidiu três vezes na infração de não usar máscara.

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Dois meses depois do começo da ação, que tramita no 4º Juizado da Fazenda Pública de São Paulo, Bolsonaro recorreu ao Tribunal de Justiça pedindo a suspensão da multa, até o fim do processo. No dia 31 de maio deste ano, saiu a sentença. A magistrada Nandra Martins da Silva Machado concedeu parte do pedido do ex-presidente, e reduziu a multa para R$ 524,59.

"Ainda que a ré (governo de São Paulo) tente justificar e fundamentar a aplicação da penalidade em grau máximo no Código Sanitário do Estado de São Paulo, está claro que o caso da infração sanitária cometida pelo autor está relacionado a um período de exceção vivenciado pela humanidade", argumentou a juíza na sentença.

O recurso apresentado pela PGE paulista diz que "a persistência em reincidir na mesma conduta, mesmo depois ter sido por diversas vezes penalizado, aliada à conhecida oposição do recorrido à adoção das medidas preventivas ao contágio da covid-19 evidenciam a existência de dolo". A entidade pede que o valor da multa do processo administrativo, R$ 43 mil, seja restabelecido.

Bolsonaro teve dez dias para apresentar réplica ao recurso, mas não o fez. O processo seguirá para a Turma Recursal do Tribunal de Justiça de São Paulo. A ausência de contrarrazões do ex-presidente pode pesar na decisão da Corte, mas não leva à concordância automática com o pedido da PGE.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de Tarcísio de Freitas e com a Secretaria de Comunicação do Governo do Estado. No entanto, não houve retorno.

Momento sensível entre aliados

Nesta semana, a relação de Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro vive momento sensível. A reforma tributária, aprovada pela Câmara dos Deputados na noite desta quinta, 6, com amplo apoio da Casa, é o motivo de atrito entre os dois.

O governador paulista avalizou a proposta de reforma do governo Lula, contra a qual Bolsonaro e parlamentares do PL se articularam. A posição de Tarcísio foi definida depois de uma reunião com Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Bolsonaro disse que "ficou chateado" com o governador por causa do gesto.

Nesta quinta-feira, 6, durante uma reunião do PL, à qual Tarcísio esteve presente, o deputado federal e ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP) disse que o governador não representa a direita e questionou a lealdade dele a Bolsonaro.

Nas eleições passadas, a vitória de Tarcísio teve o apoio do ex-presidente. Neste ano, os dois se encontraram algumas vezes durante as visitas de Bolsonaro a São Paulo e até compartilharam compromissos. Diante do cenário de inelegibilidade do ex-presidente, o governador paulista é apontado como o principal sucessor da liderança política da direita.

O Partido Liberal (PL) se reuniu nesta quinta-feira (6) em Brasília para decidir como seriam votadas as próximas propostas no Congresso Nacional. Na convocação, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, chamou os membros “a fim de tratar de interesses com governadores, bancadas do Congresso, presidentes regionais e deputados estaduais”.

Um dos temas mais debatidos durante o encontro foi sobre a votação da reforma tributária. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se posicionou favorável à proposta, causando um desentendimento com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que também estava presente na reunião.

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O chamado para o encontro do PL se deu sob a justificativa de apoiar Bolsonaro, após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de torná-lo inelegível por oito anos. Apesar dos pontos defendidos pelo ex-chefe do executivo nacional, de que todos os membros se posicionem contrários às propostas do governo atual, o encontro terminou sem um consenso definido.

O PL possui a maior bancada do Congresso Nacional, com 99 parlamentares dos 513. Pela lógica de Bolsonaro, se todos votarem contra, a reforma tributária não será aprovada. A votação acontece nesta quinta-feira à noite.

Um clima de animosidade tomou conta da reunião do PL nesta quinta-feira (6). O desconforto ficou claro entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os parlamentares presentes. Tarcísio gerou um desgaste no PL ao aceitar conversar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e se posicionar a favor da aprovação da reforma tributária. Bolsonaro já se colocou contrário e orientou os deputados do partido a seguirem a mesma linha.

Ao discursar no encontro do PL, Tarcísio foi vaiado quando falou sobre a proposta em tramitação no Congresso e precisou da ajuda do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, para conseguir terminar de se explicar. Na ótica de Tarcísio, é “arriscado a direita abrir mão da reforma tributária”.

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“A direita não pode perder a narrativa de ser favorável a reforma tributária, por que senão a reforma tributária é aprovada e quem aprovou? Posso explicar... O que estou tentando explicar é que acho arriscado a direita abrir mão da reforma tributária... Se vocês não acham que a reforma tributária não é importante, então não vota”, disse o governador.

Na mesma mesa, enquanto Tarcísio tentava falar e era interrompido constantemente, Jair Bolsonaro também pegou o microfone e questionou o prazo para o debate e consenso sobre o texto em tramitação, pedindo mais dias para a análise da proposta. Ao falar diretamente para Tarcísio, Bolsonaro foi direto: “Se o PL não estiver unido não aprova nada”.

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Em Portugal, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), participou do Fórum Jurídico de Lisboa, evento que reúne autoridades para discutir assuntos sobre governança digital, porém o gestor bolsonarista disse não saber o motivo de ter sido convidado para o evento. 

“Quero agradecer o convite, mas não sei exatamente por que que eu fui convidado para essa mesa, afinal de contas, eu estou no meio de juristas renomados e que vão falar aqui para juristas renomados. Eu sou um mero engenheiro”, disse. 

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Tarcísio, que faz viagem ao país europeu para cumprir compromissos de sua agenda oficial, participa do painel que aborda temas de defesa da democracia e os riscos enfrentados por um Estado Democrático. A mesa também conta com a presença do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB-MA) como um dos palestrantes. 

Ao debater os temas, Tarcísio apontou que “tenta” estudar mais sobre o Estado Democrático de Direito. Além disso, classificou que os riscos para a democracia no Brasil são baixos.

Na palestra, o governador não citou os atos golpistas contra a Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, protagonizados por apoiadores de seu aliado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).  “Eu sou otimista por natureza e tenho dito o seguinte: a democracia brasileira é forte a vibrante, ela tá revigorada e a gente não não tem grandes riscos”, disse o gestor do Republicanos. 

Ele justifica a sua análise pelos mecanismos de controle do poder político determinados pela Constituição Federal. Sobre a polaridade política no Brasil, Tarcísio defende o uso da “energia popular” para promover uma reforma. 

“A gente viu um choque de placas tectônicas do nosso País. Choque de placas de opiniões absolutamente divergentes. E esse choque de placa gera muita energia e talvez essa energia não tenha sido completamente dissipada. E aí nós temos uma grande oportunidade de promover uma reforma política", afirmou.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), encontrou um público menos hostil do que o advogado-geral da União, Jorge Messias, durante discurso na Marcha para Jesus, nesta quinta-feira, 8, na capital paulista.

Tarcísio foi recebido pela plateia do evento com aplausos, gritos e ouviu um "Tarcísio, eu te amo" do apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer, organizador da Marcha. Mais cedo, Messias, responsável por defender o governo federal em processos na Justiça, foi vaiado pelo público ao citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O governador fez um discurso carregado de referências bíblicas. "Se meu povo orar e buscar a minha face e converter dos maus caminhos então eu ouvirei dos céus, perdoarei seus pecados e sararei a sua terra", afirmou, ao reproduzir um trecho do livro de Crônicas, citado erroneamente como de Coríntios pelo governador.

"Isso vale para a nossa terra, o nosso Estado. O nosso País. A gente tem um caminho. O caminho é se afastar do pecado. Buscar a palavra de Deus, ser obediente aos seus ensinamentos", continuou, pedindo bênçãos a São Paulo e sendo aplaudido novamente pela plateia.

Tarcísio orou no palco ao lado do deputado estadual Carlos Cezar (PL), de secretários como o de Turismo, Roberto Lucena, e de Cultura, Marília Marton. O filho do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), Ricardo Nunes Junior, também acompanhou o governador, já que o prefeito está no exterior.

Além de Tarcísio e Messias, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, deve discursar no evento hoje. Lula foi convidado a participar, mas optou por passar o feriado de Corpus Christi na Bahia.

Hernandes sustentou que o ato não tem caráter político e disse que Lula seria bem recebido pelos evangélicos se estivesse presente. Ele afirmou que o petista não se recusou a estar no ato.

"Lula mandou uma carta muito bem elaborada, reconhecendo a importância da Marcha e se colocando à disposição. Por força de compromissos, ele não veio. Nós gostaríamos que ele viesse, por isso mandamos o convite. O receberíamos como presidente, com muita alegria, porque a marcha é apartidária", disse à reportagem.

Na carta citada por Estevam, Lula disse que um dos seus "maiores orgulhos" foi ter sancionado a lei que estabelece o Dia Nacional da Marcha para Jesus. O documento não faz menção à justificativa para a ausência, e aponta que a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) e o ministro Jorge Messias o representarão no evento.

O apóstolo apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022, ano de disputa eleitoral. Na ocasião, a Marcha para Jesus contou com participação do então presidente Jair Bolsonaro, candidato que tinha maior apoio entre os evangélicos.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estabeleceu o valor de R$ 1.550,00 para o salário mínimo paulista. A proposta de reajuste será enviada à Assembleia Legislativa do Estado na terça-feira, 2.

O novo valor unifica as duas faixas salariais que existem em São Paulo e representa um aumento porcentual de 20,7% em relação à faixa 1, que atualmente está em R$ 1.284,00, e 18,7% sobre a faixa 2, fixada até agora em R$ 1.306,00. A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 4,65%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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Na atual divisão a 1ª faixa salarial inclui trabalhadores domésticos, de serviços de limpeza e vendedores, por exemplo. Na 2ª faixa estão contemplados trabalhadores da área de transportes, comunicações, e de setores agropecuários e florestais.

O reajuste proposto pelo governo paulista é maior do que o estabelecido pelo governo federal. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou que o salário mínimo nacional será de R$ 1.320,00 a partir de 1º de maio. O valor era de R$ 1.212,00 no ano passado e subiu para R$ 1.302,00 em janeiro.

O novo piso salarial paulista ainda precisa ser aprovado no Legislativo e passa a valer no mês seguinte à sanção da lei.

O valor proposto por Tarcísio foi uma promessa de campanha do governador. Durante debate no segundo turno das eleições com Fernando Haddad (PT), realizado pela TV Globo no dia 27 de outubro, Tarcísio disse que, se eleito, o salário mínimo em São Paulo ficaria entre R$ 1.550,00 e R$ 1.600,00.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, porém, o Palácio dos Bandeirantes não via margem na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o mínimo paulista chegar aos R$ 1.550 prometidos por Tarcísio, uma vez que parte do reajuste também é incorporado pelo setor público. O movimento sindical defendia o valor final de R$ 1.806,59, mas não foi contemplado.

A medida atende a uma lei federal que autoriza Estados a instituírem pisos regionais superiores ao federal a partir das especificidades locais.

Em São Paulo, que costuma manter o mínimo acima do nacional, o piso da 1ª faixa salarial está defasado em relação ao federal. A distorção deve ser corrigida após sanção da nova lei.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para visitar o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Ao fazer um balanço dos primeiros cem dias de governo, Tarcísio disse ter enviado o convite e que receberá o ex-chefe “de braços abertos”.

“Se vier a São Paulo será muito bem recebido, vou recebê-lo de braços abertos, como não poderia deixar de ser. Tenho uma relação de amizade com o presidente, falo com ele com alguma frequência. Já fiz o convite para ele vir aqui no Palácio. É um amigo que eu tenho, é uma pessoa importante para mim, me abriu portas que ninguém abriria, me tornou ministro e sempre me incentivou muito”, disse.

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Freitas aproveitou o momento também para negar que haja qualquer aresta entre eles e agradeceu o apoio do ex-presidente.

“O presidente tem uma característica, ele nunca disse ‘eu fiz isso, eu fiz aquilo’. Era ‘ministro tal fez isso, ministro tal fez aquilo’. Então ele jogava o crédito para os outros. Ele me deu muito crédito”, declarou.

 

O conflito de Jair Bolsonaro com a Ciência deve mexer no bolso do ex-presidente. O Governo de São Paulo - gerido por Tarcísio de Freitas -, através da Procuradoria Geral do Estado, cobra R$ 568 mil em três multas por descumprimento do uso obrigatório de máscaras de proteção da Covid-19. 

Sem considerar o decreto estadual e a Lei Federal referentes às medidas de prevenção ao vírus, os bens de Bolsonaro poderão ser penhorados caso a dívida não seja quitada. Só de juros, são mais de R$ 54 mil. 

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As multas foram aplicadas pela Secretaria da Saúde de São Paulo, em dezembro de 2021, durante visitas às cidades de Miracatu, Ribeira e Eldorado. As cobranças foram julgadas entre janeiro e fevereiro do ano passado. 

O filho Eduardo Bolsonaro também foi multado por participar de eventos sem máscara. O valor da dívida é de R$ 113 mil e os juros já ultrapassam mais de R$ 10 mil. 

O próprio Tarcísio de Freitas foi autuado três vezes por retirar o item obrigatório de segurança quando esteve ao lado do ex-presidente. Contudo, o governador quitou seus débitos. "Tirei em algum momento, para tirar uma fotografia, fui multado, entendi que o estado estava exercendo o seu poder de polícia administrativa, concordei com a multa, paguei", afirmou ao g1 em agosto de 2022. 

O Palácio dos Bandeirantes confirmou, na manhã desta terça-feira (28), que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) precisará passar por cirurgia para retirada de um cálculo renal. O problema de saúde interrompe a agenda oficial que o governador mantinha tanto em Londres, onde se deu o problema de saúde, quanto em Madri e Paris. Os encontros de hoje em Londres e amanhã, quarta-feira, em Paris, serão conduzidos por Lucas Ferraz, secretário de negócios internacionais.

Segundo o governo, o objetivo da viagem pela Europa é atrair investimentos para o Estado e apresentar o portfólio de parcerias público-privadas e privatizações à CEOs, empresários e fundos de investimento interessados em consolidar negócios na capital paulista.

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A agenda do governador incluía encontros com autoridades espanholas e francesas, além de um "roadshow" com empresas locais. Antes do anúncio do afastamento de Tarcísio, o secretário Lucas Ferraz já havia participado de um almoço com representantes do setor financeiro na embaixada brasileira e de um debate com bancos, fundos de investimento e empresas na sede europeia da Bloomberg.

O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) encerrou o leilão de concessão do trecho Norte do Rodoanel Mario Covas de São Paulo com uma série de marteladas no símbolo da B3, a bolsa de valores de São Paulo, na capital paulista, nesta terça-feira (14). A ação viralizou nas redes sociais. 

O próprio governador publicou o vídeo das marteladas nas suas redes sociais. 

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) havia suspendido uma liminar que concedia para a Associação Brasileira de Usuários de Rodovias Sob Concessão (Usuvias) para impedir o leilão. Na publicação, Tarcísio exaltou a martelada que, antes, afirmou que “o pessoal está tímido ainda, mas vou mostrar como é que faz”.

“E que felicidade que o primeiro martelo batido como governador de São Paulo seja para tirar do papel uma obra tão emblemática como essa. Serão 44 km que passam por São Paulo, Guarulhos e Arujá para tirar cerca de 18 mil caminhões do trânsito e desafogar o fluxo. Serão 15 mil empregos gerados e R$3,4 bilhões em investimentos”, disse, nas redes sociais.

A Via Appia Fundo de Investimento em Participação em Infraestrutura, gerido pela Starboard Asset, venceu o leilão de concessão do trecho Norte do Rodoanel Mario Covas de São Paulo, que terá R$ 3,4 bilhões de investimento ao longo dos 31 anos de concessão.

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou no período da noite deste domingo (12) em sua conta oficial no Twitter que testou positivo para Covid-19. Disse, ainda, que tem sintomas leves e que seguirá "despachando normalmente da ala residencial do Palácio dos Bandeirantes".

Ainda conforme o governador, o médico Esper Kallás, presidente do Instituto Butantã, está acompanhando seu estado de saúde.

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, vetou o projeto de lei (PL) Menstruação sem Tabu, que previa a distribuição de absorventes gratuitos em escolas, presídios e para pessoas em situação de vulnerabilidade no estado. O PL 1177, de 2019, foi proposto pela bancada feminina da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e aprovado no final do ano passado.

“O PL buscava acesso a absorventes higiênicos não só em lugares públicos, mas onde realmente precisam estar. A falta de informação e de recursos para enfrentar a menstruação pode causar traumas e constrangimentos desnecessários, e é por isso que esse projeto era tão essencial”, apontou em nota a deputada estadual Marina Helou.

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A proposta ampliava o impacto da política pública que existia parcialmente com a distribuição de absorventes em escolas do estado. Esse foi um dos argumentos para o veto do governo estadual.

“O Programa Dignidade Íntima também promove a formação dos profissionais da escola e estudantes a respeito da pobreza menstrual e saúde da mulher, assim como o acesso à informação sobre e higiene menstrual, por meio de ações ou campanhas educativas”, diz o texto do veto.

A justificativa do governo, publicada no Diário Oficial, também pontua que o projeto prevê a adoção de mecanismos de renúncia fiscal pelo estado, para redução do preço dos absorventes higiênicos aos consumidores finais, mas não foi feita a estimativa do impacto orçamentário e financeiro decorrente da medida.

Além de Marina Helou, o projeto era assinado por deputadas de diferentes espectros políticos: Delegada Graciela, Janaina Paschoal, Beth Sahão, Edna Macedo, Leci Brandão e Patrícia Gama.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), uma entre dez estudantes no mundo tem dificuldades para manter a higiene íntima, com impactos importantes na vida escolar. Além disso, pelo menos 500 milhões de meninas e mulheres no mundo não conseguem ter um período menstrual seguro e higiênicos por falta de apoio e recursos.

O ex-ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, fará parte da equipe econômica do Governo de São Paulo, como conselheiro econômico na gestão estadual. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou, em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta segunda-feira (30). 

“A gente vai montar um conselho junto ao governo do estado, vai ter economistas de ponta e especialistas de algumas áreas importantes. E o Paulo Guedes vai fazer parte desse conselho. Não só fazer parte, mas presidir o conselho”, informou o governador. 

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Tarcísio reforçou que não vai “abrir mão de uma pessoa tão talentosa e genial” como o ex-ministro. “Qualificadíssimo, genial, fez um grande trabalho e eu quero uma pessoa do naipe dele do meu lado”, complementou. 

Ex-ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro (PL) - e lançado na carreira política pelo ex-presidente - o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), condenou os atos golpistas liderados por bolsonaristas, que culminaram na destruição em prédios Três Poderes no dia 8 de janeiro. No entanto, para o dirigente estadual, a democracia brasileira se provou "sólida", e agora é preciso "olhar para frente".

"A gente precisa juntar os cacos, remontar o nosso País, caminhar na direção da pacificação e aproveitar a oportunidade que nós temos", disse, em entrevista à CNN. Tarcísio cumpre agenda no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Segundo ele, este momento é o de reindustrialização e redivisão das cadeias globais de produção.

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"Entendo que a democracia no Brasil é uma democracia muito sólida e deu demonstrações disso. Passamos por um ataque que precisa ser repudiado veementemente, esse tipo de ação tem que ser combatida, mas está na hora de a gente olhar para frente", afirmou, quando questionado sobre a invasão dos Três Poderes, em Brasília.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, nesta quarta-feira (11), com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Freitas, que é conservador, foi apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, naturalmente, oposição a Lula. Após o encontro, o mandatário fez uma publicação nas redes sociais, destacando a cordialidade entre as esferas e que os trabalhos pelo estado do opositor já se iniciaram.

Na mensagem, o petista escreveu uma frase com o nome da coligação do ex-presidente Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2022: "Pelo bem do Brasil". "Conversei hoje com o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas. Na campanha, falei que respeitaria e trabalharia com todos os governadores, pelo bem do Brasil. É o que estamos fazendo", afirmou. 

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Antes de ser governador de São Paulo, Tarcísio foi ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro. Também participaram da reunião os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil), além do secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab. 

Em repercussão após o encontro, Tarcísio disse que Lula não "fechou as portas" sobre o megaleilão do Porto de Santos, que foi desenhado durante sua gestão como ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro. A concessão do porto foi abordada junto à construção de um túnel entre Santos e Guarujá, no litoral paulista. O novo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), que é ex-governador de São Paulo, é crítico da privatização do porto paulista. 

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