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Os casos de acidentes com escorpião aumentaram 22% em 2022 na comparação com o ano anterior, mostra levantamento do governo paulista. O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) alerta que o risco de aparecimento desse animal peçonhento aumenta no verão. Em 2021, foram 34,5 mil casos registrados. Em 2022, o número passou para 41,1 mil. Comparado a 2020, o aumento foi menor, de 10%, com 38,1 mil casos.

Em nota, a diretora da Divisão de Zoonoses do CVE, Roberta Spínola, diz que as picadas de escorpião podem ser letais, principalmente em crianças de até 10 anos, e orienta que, em caso de acidente, a vítima deve procurar uma unidade de saúde o quanto antes para receber o tratamento necessário. 

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O estado de São Paulo tem centros de referência para atendimento em casos de acidentes com animais peçonhentos, sendo 211 unidades espalhadas por várias regiões.

Os escorpiões se multiplicam em locais quentes e úmidos. Sendo assim, as orientações para evitar o surgimento deles é manter os ambientes da casa mais organizados e limpos, evitando o acúmulo de lixos, entulhos e o surgimento de baratas e moscas, que podem servir de alimento para os escorpiões.

Esses animais também podem entrar por ralos, então o recomendado é usar telas nesses locais. Escorpiões e aranhas podem se esconder em roupas e sapatos e, por isso, outra orientação é sacudir esses objetos antes de usá-los. Em situações em que é preciso colocar a mão ou pisar em buracos, entulhos e pedras, é necessário usar calçados e luvas de couro. 

Vídeos de problemas no Congresso Nacional começaram a ser divulgados após a primeira-dama Janja Silva criticar as más condições em que o Palácio da Alvorada foi entregue pelo ex-presidente Jair Bolsonaro  (PL). 

De acordo com o jornalista Victor Irajá, no Twitter, fontes do Congresso “relataram que as condições de gabinetes e lideranças na Câmara dos Deputados são precárias e têm, pasme o leitor, escorpião pingando dos dutos de ar-condicionado do prédio no subsolo de um dos anexos da Casa”. 

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Os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) abriram licitações ao longo dos últimos anos para contratar empresas para reformas no Congresso Nacional. 

Em nota enviada ao Metrópoles, a Câmara dos Deputados afirmou que foi notificada da “chuva de escorpião” e que já realizou uma desinsetização no local. De acordo com a Casa, a desinsetização é realizada a cada três meses. 

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Parentes das aranhas e dos carrapatos, os escorpiões são animais peçonhentos cuja picada pode causar sérios problemas à saúde. Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2021, foram registrados mais de 154 mil acidentes por picada de escorpião no Brasil. A pasta alerta que não há evidências científicas de que tratamentos caseiros funcionem e diz que, em caso de picada, o paciente deve procurar atendimento médico imediato.

Algumas espécies de escorpião já estão fortemente adaptadas ao ambiente urbano. Em caso recente registrado em Brasília, o menino Thomas Caitano, de 2 anos, foi picado pelo animal enquanto dormia, em um apartamento em Águas Claras. A criança permanece internada em estado grave, sem previsão de alta, e a família pede doação de sangue do tipo A+.

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O ministério reforça que, no verão, a atenção deve ser redobrada por causa do clima úmido e quente.

Espécies

No Brasil, existem quatro principais espécies de escorpião: escorpião-amarelo, encontrado em todas as regiões e o que mais preocupa, por ser o mais venenoso; escorpião-marrom, encontrado na Bahia e em alguns locais do Centro-Oeste, Sudeste e Sul; escorpião-amarelo-do-nordeste, mais comum no Nordeste, com registros em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina; e escorpião-preto-da-amazônia, principal causador de acidentes e mortes na Região Norte e em Mato Grosso.

Sinais e sintomas

De acordo com o ministério, quando a pessoa é picada por escorpião, a dor é imediata em praticamente todos os casos. Há ainda sensação de formigamento, vermelhidão e suor no local. Após alguns minutos ou horas, principalmente em crianças, que são mais vulneráveis ao veneno, podem aparecer sintomas como tremores, náuseas, vômitos, agitação incomum, produção excessiva de saliva e hipertensão.

A pasta destacou que todos os escorpiões são venenosos e diz que os riscos aumentam de acordo com a quantidade de veneno injetado e em quão nocivo o veneno de cada espécie é para o corpo humano. Os casos leves, que não necessitam da aplicação do antiveneno, representam cerca de 87% do total de acidentes.

O soro antiescorpiônico é disponibilizado apenas nos hospitais de referência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Prevenção

Os escorpiões que habitam no meio urbano alimentam-se principalmente de baratas e são comuns em locais onde há acúmulo de lixo. São animais que não atacam, mas se defendem quando ameaçados. Segundo o ministério, para evitar encontros indesejados, é importante manter sacos de lixo bem fechados, jardins e quintais limpos e evitar acúmulo de entulho, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das residências.

Em casas e apartamentos, é importante usar soleiras nas portas e janelas; telas em ralos do chão, pias e tanques; afastar camas e berços das paredes; evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão e manter o gramado aparado. Outra recomendação é não colocar a mão em buracos, embaixo de pedras ou em troncos apodrecidos e usar luvas e botas de raspas de couro para realizar atividades que representem certo risco, como manusear entulho e material de construção.

Nas áreas rurais, além de todas essas medidas, é essencial preservar os chamados inimigos naturais dos escorpiões: lagartos, sapos e aves de hábitos noturnos, como corujas.

“O Ministério da Saúde não recomenda a utilização de produtos químicos (pesticidas) para o controle de escorpiões. Esses produtos, além de não possuírem, até o momento, eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando o risco de acidentes.”

Segundo dados do Ministério da Saúde, os casos de mortes por envenenamento de escorpião cresceram 76% em 2022. Devido ao cenário atual, é importante saber como evitar o animal nas suas casas e o que fazer em caso de picadas. Segue as recomendações:

 Para evitar a entrada de escorpiões na sua residência, para posteriormente evitar a picada do animal, deve-se manter jardins e quintais limpos, evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das casas; Evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas; manter a grama aparada; limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres, entre outros.

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O Ministério da Saúde recomenda que em casos de picadas, deve-se ir imediatamente ao hospital de referência mais próximo. Se possível, levar o animal ou uma foto para identificação da espécie, permitindo assim uma avaliação mais eficaz sobre a gravidade do acidente.

O antiveneno é indicado em casos moderados ou graves. Outra medida é limpar o local da picada com água e sabão, que funciona como medida auxiliar, desde que não atrase a ida ao serviço de saúde.

Um passageiro foi picado por escorpião dentro de avião durante voo entre Campinas-SP e Fortaleza-CE na noite da sexta-feira (8). O caso foi confirmado pela companhia aérea Gol. 

Segundo a companhia, o passageiro foi atendido por equipe médica após o pouso em Fortaleza. Ele não apresentou sintomas e foi liberado.

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A aeronave decolou do Aeroporto de Viracopos. Nas redes sociais, uma imagem mostra o escorpião que teria picado o homem. 

Em nota, a Gol diz que realizou um reforço da dedetização no avião. Confira o posicionamento na íntegra:

“A GOL informa que, durante o voo G3 9185 (Campinas - Fortaleza), realizado ontem (8), um passageiro relatou ter sido picado por um escorpião encontrado a bordo.

A Companhia, prontamente, ofereceu assistência médica ao Cliente, que não apresentou sintomas e foi liberado do posto médico.

A empresa ressalta ainda que já realizou um reforço da dedetização da aeronave e que conta com procedimentos rígidos de limpeza e higienização de seus aviões.

A GOL lamenta o ocorrido e informa que está em contato com o Cliente para oferecer todo o suporte necessário.” 

Uma menina de apenas 5 anos morreu após ser picada por um escorpião em sua casa, na Zona Rural de Tremedal, no interior da Bahia. Bianca Oliveira Silva chegou a ser socorrida para um hospital da cidade e depois foi transferida para o Hospital de Base, em Vitória da Conquista, mas não suportou o efeito do veneno do artrópode.

Segundo reportagem do G1, o caso ocorreu na última terça (1º), quando a menina dormia no mesmo quarto dos pais. Ela chegou a reclamar de dores, mas a mãe só percebeu que a filha tinha sido vítima do escorpião quando viu o animal no chão.

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"Bianca era filha única do casal. Era uma menina muito esperta para a idade dela. Os pais estão arrasados com a perda", lamentou a agente de saúde Natalice Pereira de Amorim, ao G1.

O "vinho de cocô", o gim de formiga ou a vodca de escorpião são algumas das bebidas alcoólicas que podem ser vistas em uma exposição no Museu da Comida Repugnante (Museum of Disgusting Food), na cidade sueca de Malmö, sul do país.

"É a medicina tradicional coreana", disse o diretor do museu, Andreas Ahrens, que fez uma mistura com excrementos humanos para confeccionar esta bebida.

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"Costumava ser bebido para curar fraturas e contusões, era sobretudo um remédio", disse. "Agora cheira mais a álcool que a fezes", disse, levando a bebida ao nariz "mas quando você começa a fabricar, o odor é totalmente horrível".

Os visitantes, que lutam contra as náuseas com um sorriso, podem descobrir bebidas diferentes, algumas experimentais, como uma cerveja escocesa com 55% de teor alcoólico e que é vendida dentro de um esquilo empalhado.

Também há bebidas com uma produção mais importante, como o Fernet Branco italiano, uma cerveja a base de testículos de baleia islandesa ou o Waragi, uma bebida de Uganda. E outras como o pruno, um vinho de frutas elaborado por prisioneiros nos Estados Unidos e que fermenta nos banheiros.

Os visitantes também podem comparar os hábitos por países, como é o caso do Gammeldansk, uma bebida amarga dinamarquesa que tradicionalmente é tomada no café da manhã, "considerada bastante normal aqui na Suécia, na Dinamarca e na Noruega, mas totalmente repugnante no resto do mundo", afirmou Ahrens.

"O mesmo ocorre com todos os outros objetos da exposição. São coisas apreciadas pelas pessoas do local onde foram produzidas e que podem não ser agradáveis para quem não é dali", completou.

Uma visita "muito, muito, muito asquerosa mas muito emocionante e divertida. Mostra coisas muito inesperadas", explica Marie-Louise Syrjäläinen, que veio com a família.

Inaugurado há quase dois anos, o Museu da Comida Repugnante tem cada vez mais êxito, com exposições em outros lugares do mundo como Nantes (França), Berlim (Alemanha) e Los Angeles (Estados Unidos).

A atual crise de saúde obrigou o museu a fechar suas portas temporariamente pela falta de visitantes, mas com a exposição de bebidas, que terá duração de três meses, Ahrens espera receber novas visitas.

Pesquisa financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) e desenvolvida pelo Instituto de Patologia e Medicina Tropical da Universidade Federal de Goiás (UFG) poderá criar alternativas de tratamento da tuberculose, a partir dos venenos do escorpião e das vespas. O veneno desses insetos (artrópodes) contém pedados de proteína, chamados de peptídeos, que têm ação antimicrobiana.

Esses peptídeos protegem vespas e escorpiões de contágios, porque se fixam na parede das bactérias e não permitem que haja troca de nutrientes com o meio externo e, assim, provocam a morte das bactérias. Os cientistas da UFG conseguiram modificar a proteína, aplicar em testes com camundongos para verificar o efeito sobre diversas doenças. Eles colheram bons resultados contra a tuberculose.

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“Não tem como a bactéria montar um mecanismo de resistência”, assinala Ana Paula Junqueira Kipnis, coordenadora do projeto e professora do Instituto de Patologia e Medicina Tropical.

Segundo sua comparação, os outros antibióticos “têm que entrar na bactéria, interferir com enzimas no metabolismo para conseguir matá-la. A bactéria, no entanto, cria mecanismos para impedir a ação desses fármacos, jogando a droga para fora ou produzindo enzimas que quebram o remédio.”

A tuberculose é uma doença infecciosa, transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch, que propaga pelo ar após fala, espirro ou tosse das pessoas infectadas, atingindo principalmente os pulmões. A forma de prevenção da tuberculose em crianças é a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin). O tratamento em pessoas infectadas é feito com quatro fármacos e observação direta. A vacinação e o tratamento são ofertados gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

“No Brasil, a doença é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A epidemia do HIV e a presença de bacilos resistentes tornam o cenário ainda mais complexo. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose”, informa o ministério, acrescentando que o risco de adoecimento é maior entre pessoas de rua, pessoas que vivem com HIV/Aids, presos e indígenas.

Superbactérias e patentes

Os cientistas da UFG também descobriram que as substâncias contidas no veneno da vespa servem para tratar pessoas infectadas com superbactérias, como aquelas adquiridas em unidades de terapia intensiva em hospitais. De acordo com Ana Paula Junqueira Kipnis, essa é a primeira vez no mundo que se faz pesquisa com o veneno de vespa para desenvolvimento desse tipo de fármaco.

O eventual uso de novos fármacos a partir das pesquisas da UFG pode demorar até uma década. Além do depósito de patentes para registro e publicação dos resultados da pesquisa em revistas científicas, é preciso desenvolvimento de mais estudos que exigem parceria entre a universidade e empresas farmacêuticas. Antes de qualquer remédio poder ser utilizado em seres humanos, inclusive como teste, o medicamento deve ser submetido a testes clínicos exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em geral, a produção de medicamentos é investimento que exige longo prazo. Afora os testes, a indústria farmacêutica precisa custear a síntese que produz o peptídeo microbiano em laboratórios com capacidade de fabricação em massa, para eventual comercialização. O laboratório que venha a se associar para a produção do medicamento deverá fazer o respectivo registro para a venda.

 

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Um chinês, de 30 anos, foi preso no aeroporto de Colombo, no Sri Lanka, ao tentar viajar para Guangzhou, na China, com 200 escorpiões escondidos na mala. Os aracnídeos estavam distribuídos em sete caixas de plásticos.

"Esses escorpiões foram capturados em diversas áreas do Sri Lanka. Eles são venenosos, mas não letais, e são protegidos por lei", afirmou a porta-voz da alfândega do aeroporto de Bandaranaike, Sunil Jayarathana, à CNN.

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O contrabandista ficou detido temporariamente, mas foi liberado ao pagar uma multa de aproximadamente R$ 2.300. Acredita-se que os escorpiões seriam usados na medicina tradicional chinesa, que manipula os animais para aliviar dores musculares e nos nervos.

Um menino de três anos morreu, neste domingo (22), em decorrência da picada de um escorpião, em Franca, no interior de São Paulo. A vítima, João Gabriel Borges da Silva, havia sido ferida no peito pelo aracnídeo, quando brincava em sua casa, no Jardim Brasilândia. O menino foi levado para o Pronto-Socorro Infantil e transferido para a Santa Casa da cidade, onde ficou internado. A criança foi medicada e tratada, mas não conseguiu se recuperar.

Já são pelo menos sete óbitos causados por escorpiões, este ano, no Estado de São Paulo. Estatística do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado apontava seis mortes até o dia 14 de outubro, quando foi divulgado o último boletim. Os casos haviam sido registrados nas regiões Presidente Venceslau, 2, Franco da Rocha, Marília, São José do Rio Preto e Taubaté. Houve um total de 4.638 casos de picadas no mesmo período.

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O número de mortes este ano, até agora, é menor que o de 2018, quando aconteceram 13 óbitos, mas já se igualou ao de 2017. Os acidentes com escorpiões, em 2019, já mataram mais que as picadas de serpentes - 5 mortes -, e aranhas - 1. Ataques de abelha, no mesmo período, foram responsáveis por 8 mortes. No Estado de São Paulo, os ataques mais frequentes e de maior gravidade são causados pelo escorpião amarelo (Tityus serrulatus). A picada do escorpião marrom (Tityus bahiensis), que também é bastante comum, causa muita dor, mas o efeito do veneno geralmente é menos grave.

Na última quarta-feira (27), o município de Guarulhos, na Grande São Paulo, começou uma força tarefa para prevenir o surgimento de escorpiões em áreas urbanas. A ação começou no bairro Parque Continental, que só neste ano, já registrou mais de 23 chamados no Centro de Controle de Zoonoses para captura do animal.

O escorpião costuma viver até dois metros abaixo do solo e só sobem até a superfície para acasalar e se alimentar, geralmente em épocas quentes, como a primavera e o verão. 

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A recomendação para a população é evitar o acúmulo de lixo, mato e entulho nas residências, caso os moradores não cumprirem as orientações, o proprietário será notificado para realizar a limpeza e, se não cumprir pode ser autuado. Além disso, é importante ficar atento antes de vestir alguma roupa ou calçado, pois são lugares onde os escorpiões gostam de se esconder.

Um inseto de aparência estranha chamou a atenção de um morador do estado de Nova Hampshire, nos Estados Unidos. Ele registrou o encontro e chegou a cutucar o animal com uma caneta.

Após a publicação, um internauta revelou o mistério. No comentário, ele afirmou que o inseto era uma vespa Pelecinus. O animal é natural da América do Norte e América do Sul e utiliza o abdômen estendido para depositar ovos sobre larvas de besouros enterrados.

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Uma criança, de cinco anos, foi picada por um escorpião enquanto dormia na ala pediátrica do Hospital da Restauração (HR), localizado na área Central do Recife, na noite desse domingo (11). O animal peçonhento foi encontrado no leito pela mãe da vítima, que deu entrada na unidade de saúde para tratar um quadro de dores abdominais e febre.

Após o ataque, o garoto se queixou de dor e disse que havia sido picado por uma formiga. A mãe tirou a criança do leito, momento que encontrou o escorpião. Ela relatou que o menino começou a reclamar de dormência no braço recebeu apenas uma medicação para o alívio da dor. Representantes da unidade de saúde explicam que o menino não tomou soro antiescorpiônico por não haver reação alérgica. 

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A assessoria do HR confirmou o caso e informou que o escorpião caiu de uma fissura do teto. A direção lamenta o ocorrido, e reitera que realiza higienização e prevenção em toda a área hospitalar, inclusive nos 833 leitos.

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 Enquanto esperava o início do filme "O Rei Leão", Michael Rodrigues Bueno, de 32 anos, foi picado por um escorpião no cinem do Shopping Jaraguá, em Araraquara, São Paulo, na noite desta última segunda-feira (29). O homem precisou ser socorrido para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). 

Na sala onde a vítima foi picada estava também a esposa, que está grávida, e os dois filhos do casal, de 4 e 10 anos. Ao G1, Michael revelou que os responsáveis pelo cinema só demonstraram preocupação em continuar com a sessão. Mesmo depois de ter sido picado pelo escorpião, o socorro demorou mais de duas horas. 

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A Moviecom, responsável pelo cinema, informou que lamenta a situação que classificou como "fortuito e pontual". Eles informaram ainda que realizam dedetização nas instalações e a última foi feita no dia 15 de julho. Depois do episódio, a empresa garante que realizou uma nova dedetização.

Um escorpião de 30 centímetros foi encontrado dentro de uma aeronave da companhia aérea Lion Air, em Jacarta, na Indonésia. O animal foi descoberto quando uma passageira abriu o compartimento de bagagem de mão. 

O escorpião é de uma espécie venenosam considerada uma das mais agressivas que existem, e não foi capturado. “Ele estava acima das nossas cabeças. Corremos o mais rápido que pudemos", afirmou o passageiro Karim Taslin em entrevista ao jornal The Sun.

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A companhia área acredita que o animal estava na aeronave há pelo menos uma semana.

Foto: reprodução Twitter

 

Durante o ano de 2018, 2.028 ocorrências relacionadas a acidentes com animais peçonhentos foram registradas pelo Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-PE). O dado representa 43% dos atendimentos da entidade, que em sua maioria foram por ataques de escorpiões e serpentes, 1.349 e 493 respectivamente. 

Os animais peçonhentos são aqueles que produzem veneno e têm o aparelho inoculador da substância. Diferente dos venenosos que apenas produzem a substância, mas não injetam na vítima. A maioria das espécies sobreviveu a todos os acontecimentos históricos e adaptou-se às ações do homem, por isso os peçonhentos ainda preocupam a sociedade contemporânea.

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Na civilização egípcia, os sacerdotes já sabiam do perigo e da relevância desses animais para a sociedade e o ecossistema. Por isso, cultuavam a deusa escorpião Serket, que para eles facilitava a respiração de recém-nascidos e curava os sintomas causados pela picada do artrópode. “Ele se adaptou bem, por isso não existe veneno para escorpião. Se colocarmos nessa sala, os sensores dele vão detectar a presença do veneno. Então ele vai se desalojar e esperar o efeito passar para poder voltar. Você não consegue acabar com o escorpião facilmente", apontou a coordenadora do Ceatox Lucineide Porto, antes de enfatizar a dedetização na tentativa de livrar-se de acidentes, "é importante por que mata os pequenos insetos e acaba com o alimento dele”, aconselhou.

Segundo Lucineide, o clima quente deixa-os mais ativos, entretanto, quando chove, eles são desalojados e vão procurar abrigo próximo às residências. Ela explica que “o veneno atua nas terminações nervosas e dá uma paralisia. A vítima, sobretudo crianças, podem ter dificuldade de respirar, do coração bater e podem ter convulsões. O efeito causa manifestações bem diversas já que atua em todo organismo", elucidou a coordenadora. Caso o ataque não seja evitado, ela sugere que o animal deva ser colocado em um recipiente de vidro com álcool, ou se possível, fazer uma foto que possa identificá-lo para ajudar nos procedimentos do tratamento.

Um caso recente envolvendo uma criança ocorreu no dia 14 de janeiro, em Timbaúba, Zona da Mata Norte de Pernambuco. Enquanto a pequena Bianca, de cinco anos, procurava um brinquedo no quarto, foi picada por um escorpião. “Ele chegou e se amoitou. Quando ela baixou, que pegou [a caixinha de brinquedo], já foi logo atacada", relatou a mãe Joselânia Freitas. Ela também contou que a filha não apresentou febre, vômito ou desmaio, mas ainda assim foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, antes de ser encaminhada ao Hospital da Restauração (HR), no Recife. Lá, a menina ficou seis horas em observação, tempo que Joselânia constatou que a incidência desses casos é alta. “Inclusive tinha outras crianças picadas lá também. Aí a médica de plantão explicou que é pra fazer isso mesmo. Levar logo pra uma UPA ou hospital mais perto”. Um caso parecido aconteceu na última terça-feira (29), no interior de São Paulo. Porém, a vítima de apenas quatro anos veio a óbito.

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Além dos escorpiões, o cuidado com as serpentes também é importante 

A história dos animais peçonhentos realmente se fundi com a egípcia. Segundo uma linha de pesquisa, Cleópatra, a “última rainha do Egito”, teria morrido após ser mordida propositalmente por uma serpente, para evitar a rendição ao Exército Romano. O professor doutor do centro de zoologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Pedro Nunes, garantiu que “esses animais não são agressivos gratuitamente. Geralmente eles respondem ao que consideram uma ameaça, como um pisão”, declarou.

De acordo com os dados do Ceatox-PE, 90% dos ataques em todo Brasil envolvendo serpentes são pela espécie Jararaca. Lucineide Porto explica como identificar as cobras venenosas. “Elas têm um órgão sensorial, um orifício entre o olho e a boca, nomeado fosseta loreal. Com esse dispositivo, ela sente a presença de calor no ambiente. A única peçonhenta que não tem esse órgão é a cobra coral”, finalizou.

O professor não acredita que o aumento no número de ataques esteja relacionado ao aumento da população animal. Para ele, “os ataques estão mais relacionados com a expansão das cidades e do desmatamento. O que aumenta o contato com os seres humanos, e acaba sendo consequência natural", afirmou.

Já que os seres humanos ocuparam os espaços naturais desses animais, é válido tomar medidas de prevenção para evitar o contato. “Não acumular lixo doméstico, entulhos ou materiais de construção, manter a casa limpa, tapar os ralos e frestas de portas e janelas. Além de bater os sapatos antes de calçar e tomar cuidados na hora de se vestir”, são ações que podem lhe salvar de uma picada, segundo a coordenadora do Ceatox-PE.

Durante o ano de 2018 houve um aumento de 3,7% no número de ocorrências envolvendo casos de intoxicação e acidentes com animais peçonhentos. De acordo com o Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox), localizado na Boa Vista, área Central do Recife, no ano passado 4.707 ocorrências foram atendidas; enquanto em 2017 houve 4.537 casos.

De acordo com o levantamento da entidade, 43% das ocorrências de 2018 estavam atreladas à acidentes com animais peçonhentos e venenosos. A maioria dos 2.028 chamados foi por ataques de escorpiões e serpentes, 1.349 e 493 respectivamente. “Orientamos o que fazer em caso de picadas ou acidentes com serpentes peçonhentas e qual unidade de saúde procurar para que seja aplicado o soro antiofídico. Quanto mais rápida a assistência for dada, menor o risco de sequelas e óbitos”, afirmou a coordenadora Lucineide Porto.

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“Existem muitos mitos do que fazer em caso de acidente com animais peçonhentos. Mas o indicado é lavar a área com água e sabão e procurar uma unidade de saúde. A central telefônica do Ceatox também está à disposição para tirar as dúvidas e dar o suporte necessário”, frisou a coordenadora.

Além de acidentes envolvendo animais, em 2018 foram registradas 1.292 ocorrências relacionadas à intoxicação por medicamentos. A representante fez um alerta sobre a dosagem errada e o uso de remédios sem orientação médica, entretanto, a maior preocupação recai sobre os casos que envolveram crianças. “Os responsáveis precisam ficar atentos ao armazenamento dos fármacos, que muitas vezes são coloridos e podem ser confundidos por alguma guloseima. É importante que os medicamentos de uso contínuo sejam guardados em armários altos e com chave. Também é preciso sempre averiguar a data de validade, para fazer o descarte correto sempre que necessário", reforçou Lucineide.

Ainda no ano passado, o Ceatox atendeu 313 ocorrências relacionadas à intoxicação por “chumbinho”. Comercializado de forma errada como raticida, não se sabe ao certo a composição do agrotóxico agrícola, o que dificulta a prestação da assistência. Um simples contato com a pele, ou até mesmo através da respiração, leva a intoxicação que pode se agravar com a ingestão. “O chumbinho pode causar problemas no sistema nervoso, respiratório, cardiovascular, digestivo, matando em poucas horas. Orientamos que ninguém compre o produto, além de denunciar aos órgãos competentes a venda”, alertou a representante.

Serviço

O atendimento do Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox) é realizado através do telefone 0800.722.6001

Os centros de referência para tratamento de acidentes com animais peçonhentos são:

Hospital da Restauração – Recife (cobra e escorpião)

Hospital Jaboatão Prazeres - Jaboatão dos Guararapes (escorpião)

Hospital João Murilo - Vitória de Santo Antão (escorpião)

Hospital Belarmino Correia - Goiana (escorpião)

Hospital Mestre Vitalino – Caruaru (cobra e escorpião)

Hospital Regional Ruy de Barros Correia – Arcoverde (cobra e escorpião)

Hospital Professor Agamenon Magalhães - Serra Talhada (cobra e escorpião)

Hospital Regional Inácio de Sá – Salgueiro (cobra e escorpião)

Hospital Regional Fernando Bezerra – Ouricuri (cobra e escorpião)

Hospital Universitário – Petrolina (cobra e escorpião)

Como evitar acidentes com animais peçonhentos

§  No amanhecer e no entardecer, evitar a aproximação da vegetação muito próxima ao chão, gramados ou até mesmo jardins, pois é nesse momento que serpentes estão em maior atividade;

§  Não mexer em colmeias e vespeiros. Caso estejam em áreas de risco de acidente, contatar a autoridade local competente para a remoção;

§  Inspecionar calçados, roupas, toalhas de banho e de rosto, roupas de cama, panos de chão e tapetes antes de usá-los;

§  Afastar camas e berços das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários;

§  Não depositar ou acumular lixo, entulho e materiais de construção junto às habitações;

§  Evitar que plantas trepadeiras se encostem às casas e que folhagens entrem pelo telhado ou pelo forro;

§  Não montar acampamento próximo a áreas onde normalmente há roedores (plantações, pastos ou matos) e, por conseguinte, maior número de serpentes;

§  Evitar piquenique às margens de rios, lagos ou lagoas, e não encostar-se a barrancos durante pescarias ou outras atividades;

§  Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede e terrenos baldios (sempre com uso de EPI);

§  Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés;

§  Utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos;

§  Manter limpos os locais próximos das residências, jardins, quintais, paióis e celeiros;

§  Controlar roedores existentes na área e combater insetos, principalmente baratas (são alimentos para escorpiões e aranhas);

§  Caso encontre um animal peçonhento, afaste-se com cuidado e evite assustá-lo ou tocá-lo, mesmo que pareça morto, e procure a autoridade de saúde local para orientações.

 

O que fazer em caso de acidente

§  Procure atendimento médico imediatamente;

§  Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo de animal, cor, tamanho, entre outras;

§  Se possível, e caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local da picada com água e sabão (exceto em acidentes por águas-vivas ou caravelas), mantenha a vítima em repouso e com o membro acometido elevado até a chegada ao pronto socorro;

§  Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados;

§  Não amarre (torniquete) o membro acometido e, muito menos, corte e/ou aplique qualquer tipo de substancia (pó de café, álcool, entre outros) no local da picada;

§  Especificamente em casos de acidentes com águas-vivas e caravelas, primeiramente, para alívio da dor inicial, use compressas geladas de água do mar. A remoção dos tentáculos aderidos à pele deve ser realizada de forma cuidadosa, preferencialmente com uso de pinça ou lâmina. Procure assistência médica para avaliação clínica do envenenamento e, se necessário, realização de tratamento complementar;

§  Não tente “chupar o veneno”, essa ação apenas aumenta as chances de infecção local.

Um menino de três anos morreu neste sábado (5), duas semanas depois de ter sido picado por um escorpião, em Itapetininga, interior de São Paulo. Essa é a primeira morte de crianças em decorrência de acidentes com escorpião este ano. No ano passado, houve 12 óbitos, a maioria de crianças. Enzo Gabriel Fernandes Alexandrino brincava na casa de uma tia, no bairro Nova Itapetininga, no dia 22 de dezembro, quando recebeu a picada na mão.

A criança recebeu o soro antiescorpiônico no pronto-socorro do Hospital Leo Orsi Bernardes, na cidade, mas não reagiu. Dois dias depois, com o quadro agravado, o menino foi transferido para o Hospital Regional de Sorocaba, recebeu medicação, mas entrou em coma. O corpo foi sepultado no fim da tarde de sábado (5), no Cemitério São João Batista, em Itapetininga.

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Conforme boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica (CEV) do Estado, de janeiro a 17 de dezembro de 2018, houve 26.929 ataques de escorpiões no Estado, causando 12 mortes. Os números são maiores que em igual período de 2017, quando foram 21.711 ataques e 7 mortes.

Em dezembro último, a Secretaria de Saúde de São Paulo expediu comunicado de alerta aos serviços de saúde sobre os ataques de escorpiões, pedindo a imediata notificação dos casos. Conforme o alerta, o aracnídeo Tityus serrulatus, conhecido como escorpião amarelo, é responsável pela maior parte dos acidentes no Estado. Os municípios foram alertados para realizar ações de controle do animal peçonhento.

Um menino de 9 anos morreu neste domingo (25) após ser picado por um escorpião enquanto dormia, em Araçatuba, cidade do interior de São Paulo. É a segunda morte seguida de criança por acidente com esse aracnídeo em dois dias na mesma região. No sábado (24) uma menina da mesma idade morreu em Bariri, após receber uma picada. Desde o início do ano, nove crianças morreram no interior paulista em decorrência de picadas de escorpião.

O menino Pablo Henrique Araújo Laureto dormia na casa da avó, no bairro Guanabara, quando acordou, na madrugada de sábado, reclamando de dores na região do ouvido. Os pais foram chamados e ele recebeu o primeiro atendimento no Pronto Socorro Municipal, de onde foi encaminhado para a Santa Casa de Araçatuba.

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Como o estado de saúde era grave, ele foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu. O corpo da criança será sepultado na manhã desta segunda-feira (26).

Pablo é a segunda criança que morre após ser picada por escorpião este ano em Araçatuba. Em abril, a menina Priscila Claudenícia de Oliveira Silva recebeu a picada quando brincava na casa da avó e não resistiu. A cidade já havia registrado duas mortes de crianças em 2017. Dados divulgados na última sexta-feira, 23, pelo município indicam que 1.036 pessoas foram picadas por escorpiões na cidade desde o início do ano.

No interior de São Paulo, este ano, outros óbitos aconteceram em Ourinhos, Santa Bárbara d'Oeste, Sumaré, Barra Bonita, Miguelópolis e Bauru. Os casos levaram o Ministério Público Federal (MPF) a acionar Estado e União para disponibilizar o soro antiescorpiônico em 11 municípios da região. O antídoto já foi fornecido.

Uma menina de 4 anos morreu após ser picada por um escorpião escondido em sua blusa, nesta segunda-feira, 22, em Ourinhos, interior de São Paulo. O acidente aconteceu na casa da família, na Vila Sândalo. A pequena Giovana Guedes Martins preparava-se para ir à escola quando reclamou de frio e pediu à mãe, Janaína Martins, de 33 anos, que a vestisse com um moletom. Em seguida, a criança começou a gritar de dor e a mãe se deparou com o escorpião no interior da manga do agasalho.

Ao tentar retirar o aracnídeo, a mulher também foi picada por ele. Elas foram levadas para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) e tiveram atendimentos distintos. Enquanto a mãe, que recebeu uma dose menor do veneno, foi só medicada, a menina foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Infantil da Santa Casa da cidade. Apesar de medicada, seu estado de saúde piorou e ela teve parada cardiorrespiratória por causa da ação do veneno. O corpo de Giovana foi sepultado, na manhã desta terça-feira, 23, no Cemitério da Saudade, em Ourinhos.

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As crianças foram as principais vítimas de escorpiões, este ano, no Estado. Em abril, a menina Priscila de Oliveira Silva, de 5 anos, morreu após ser picada em sua casa, em Araçatuba. No mesmo mês, o aracnídeo causou as mortes da menina Yasmin Lemos Campos, de 4 anos, em Cabrália Paulista, e do garoto Brian Gabriel Alves, de 6, em Barra Bonita. Em maio, João Victor Souza de Paula, de 8 anos, morreu após ser picado em Ribeirão Preto. No mês de julho, Nicolas Benette, de 7 anos, recebeu a picada quando calçava o sapato, em Sumaré, e não resistiu.

De acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica (CEV) da Secretaria Estadual de Saúde, este ano, até 16 de agosto, foram registrados 14,3 mil casos relacionados a ataques de escorpiões no Estado. Em todo o ano passado, foram 21,7 mil casos. Nos dois anos, a média é a mesma, de 1,8 mil casos por mês. Em 2017, houve 7 óbitos por escorpiões. Já este ano, até agosto, foram contabilizados 6 - a estatística não inclui a morte da pequena Giovana. Conforme a Vigilância, as ações de combate e prevenção relacionadas a zoonoses, como os ataques de escorpião, competem aos municípios.

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