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A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou no começo deste mês o projeto de lei que classifica o vinho como alimento natural, a fim de atualizar a legislação em vigor, alinhá-la às práticas internacionais e promover o desenvolvimento sustentável do setor.

De autoria do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), o PL 3.594/2023 aguarda agora a designação de relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde será apreciado em caráter terminativo.  Em alguns países e blocos comerciais, como Espanha, Uruguai e União Europeia, o vinho já é devidamente tratado no arcabouço legal como alimento. Tal tendência, se seguida pelo Brasil, poderá levar a um aumento na comercialização desse produto de origem agropecuária e características funcionais, justifica Luis Carlos Heinze.

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Presidente da comissão e relator da matéria, o senador Alan Rick (União-AC) explica que o projeto fundamenta-se no crescente impacto econômico positivo da indústria do vinho no Brasil, bem como na sua importância para a cultura e a identidade do país.

O PL 3.594/2023 altera o artigo 3º da Lei 7.678, de 1988 — que dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho —, o qual passa a vigorar com a seguinte redação: “vinho é o alimento natural obtido exclusivamente da fermentação alcoólica, total ou parcial, dos açúcares do mosto de uva fresca, madura e sã, prensada ou não”. A redação atual estabelece que “vinho é a bebida obtida pela fermentação alcoólica do mosto simples de uva sã, fresca e madura”. A lei que resultar da aprovação do projeto entrará em vigor a partir da data de sua publicação.

“A classificação do vinho como alimento natural fortalecerá esse setor, estimulando investimentos, aumentando a demanda por trabalhadores e apontando para uma possível reconfiguração tributária que seja mais adequada às suas características. Ainda que um possível ajuste de alíquotas não seja automático a partir da redefinição do produto, ela é importante para tal discussão. Assim, se faz necessário que o vinho esteja corretamente classificado na lei de acordo com suas propriedades intrínsecas”, observa Alan Rick.

No Brasil, sobre o vinho incidem o ICMS, o IPI, o PIS e a Cofins. A soma de tais tributos chega a alíquotas que ultrapassam as da maioria dos países e regiões do mundo, destaca o relator. 

“Para se ter uma ideia, no estado mais populoso do país, São Paulo, a alíquota alcança 43%, sendo 25% de ICMS, mais 2% de contribuição para fundo estadual, 6,5% de IPI, e 9,25% de PIS/Cofins.

Em contraste, quando o brasileiro viaja para Nova Iorque, paga 8% de imposto sobre o vinho, já somados o imposto sobre valor agregado, mais os impostos específicos estadual e federal sobre bebida alcoólica. Na Flórida, 16%. Em Portugal, a alíquota total é de 13%. Na Alemanha, 19%. Na França e na Espanha, 21%, e 22% na Itália.

Na África do Sul é 23%, na Nova Zelândia, 27% e na Austrália, 29%. Essa carga tributária desproporcional incidente sobre o vinho no Brasil inibe seu consumo, o que se traduz em repressão da demanda e, consequentemente, menor atividade agrícola e menor renda para o homem do campo”, conclui Alan Rick. 

*Da Agência Senado

Uma correnteza formada por litros de vinho inundou as ruas de Anadia, a cerca de 30 km de Coimbra, em Portugal, no domingo (10). Dois depósitos da destilaria Levira estouraram e alagaram algumas partes da pequena cidade.

A indústria portuguesa de vinho atravessa um momento de produção excessiva e os depósitos estão lotados da bebida pronta para consumo. Sem mercado para atender à oferta, o governo propôs uma medida extraordinária para apoiar os produtores e financiar a retirada de cerca de 57,8 milhões de litros antes da próxima colheita.

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Apesar das imagens surpreendentes do rio de vinho, ninguém ficou ferido. A destilaria emitiu um comunicado e disse estar preocupada com os danos causados. A empresa também garantiu que vai arcar com a limpeza da região.

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"Assumimos total responsabilidade pelos custos associados à limpeza e reparação dos danos, tendo equipes disponíveis para o fazer de imediato. Estamos empenhados em resolver esta situação o mais rapidamente possível. Por favor, guarde registos fotográficos dos danos e prejuízos e entre em contato conosco”, apontou em nota.

Sobrevivente da Segunda Guerra Mundial, hoje, Joyce Jackman mora em um lar de idosos em Thorrington, na Inglaterra. Em seu aniversário de 102 anos, ela revelou os hábitos que fizeram chegar tão longe. 

Ex-chefe de cozinha da Força Aérea Real do Reino Unido desde o grande conflito europeu, a idosa recomendou um bom sexo e um bom vinho xerez para quem quer ultrapassar os 100 anos. 

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Antes de ingressar nas forças armadas, ela trabalhou em uma confeitaria e indicou que a presença dos doces na dieta também pode ter sido fundamental para sua longevidade. 

Residente do Care UK's Silversprings e longe dos fogões, ela ganhou um bolo de aniversário para celebrar a vida. A comemoração ao lado das cuidadoras do lar de idosos ocorreu no dia 9 de maio. 

Sua atual rotina é preenchida com palavras cruzadas, leitura de jornais diários e pela companhia dos amigos do abrigo. "Foi maravilhoso fazer parte do dia especial dela. Ficamos honrados em brindar com uma taça de xerez pela incrível vida de Joyce até agora e temos o privilégio de tê-la como parte de nossa família", disse a gerente Joanne Rix ao jornal britânico Metro

No mês em que se recorda a luta histórica das mulheres para terem condições de trabalho equiparadas a dos homens, também celebra os grandes nomes femininos do passado e presente. Fato é que muitas delas fizeram – e fazem até hoje – grandes contribuições para o mercado mundial de vinhos. Com isso, confira a seguir o destaque de mulheres emblemáticas do setor, desde nomes que revolucionaram técnicas até as que ajudaram a democratizar o mundo dos vinhos:  

Madame Clicquot (1777-1866): Madame Clicquot ficou conhecida como uma figura emblemática da viticultura francesa. Após a perda do marido, assumiu o controle da empresa. O destaque se dá por sua contribuição inovadora ao mercado de vinhos na França. Muito pouco se sabia sobre o processo de produção e como manter a qualidade dos espumantes. A empresa foi uma das pioneiras a defender o assemblage (mistura de diferentes tipos de uva) na produção dos espumantes, de modo a ter consistência no produto final.  

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Dona Ferreirinha (1811-1896): Foi uma das primeiras mulheres a empreender em Portugal e marcou a história do vinho do Porto. Assim como Madame Clicquot, ela assumiu a propriedade após a morte de seu marido e elevou a outro patamar – investiu em tecnologias da época para o combate à filoxera, introduziu novos métodos de produção e expandiu o negócio.  

Baronesa Philippine de Rothschild (1933-2014): Outro ícone francês que se interessou pelo processo de produção de vinho, estudou enologia e, com a morte do pai, trabalhou na vinícola da família. Continuou a produzir alguns dos melhores vinhos do mundo, ao receber muitos prêmios e reconhecimento por seu trabalho. Seus grandes feitos estão espalhados nos países como o Chile e a própria França. 

Susana Balbo: Considerada a primeira mulher argentina a se formar em enologia. Ela trabalhou em várias vinícolas dentro e fora da Argentina, e consolidou a uva Torrontés como uma das mais importantes do vinho argentino. Em 1999, fundou sua própria vinícola, aprimorou os processos de produção e investiu em terroirs nunca explorados, onde passou a produzir grandes vinhos. Ocupou por três vezes o cargo de presidente de Vinhos da Entidade Wines of Argentina, aumentando as exportações dos vinhos do país. 

Jancis Robinson: Uma das maiores autoridades mundiais em vinho, Jancis foi a primeira pessoa fora da indústria de vinho a se tornar Master of Wine, em 1984.Entre seus muitos títulos - escritora, crítica de vinhos, autora de guias importantes – o mais curioso deles é que ela é conselheira de vinhos para a família real britânica. Com sua linguagem acessível e didática em suas publicações, é a mulher que mais fez pela informação e democratização do vinho ao redor do mundo. 

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (9) a Operação Houdini. É para desarticular um “esquema milionário de descaminho [desvio] de vinhos de origem argentina”. Segundo a PF, mais de 100 policiais federais estão executando oito mandados de prisão preventiva e 28 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia.

Descaminho é a importação ou exportação de produtos permitidos pela legislação brasileira, mas sem o pagamento de tributos. A PF informou que está cumprindo ordens judiciais visando o bloqueio de veículos, bens imóveis e contas bancárias.

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“A investigação teve início em 2022, a partir da apreensão de uma carga de vinhos oriunda da Argentina, no município gaúcho de Horizontina, internalizados no Brasil sem a devida documentação legal”, informou a Polícia Federal.

Mapeamento

Durante as investigações, policiais mapearam os principais integrantes da organização criminosa e identificaram que, de dezembro de 2020 a abril de 2022, o grupo movimentou mais de R$ 100 milhões.

Segundo a PF, a entrada dos produtos no Brasil se dava pela fronteira noroeste do Rio Grande do Sul, em embarcações que utilizavam portos clandestinos na margem brasileira do rio Uruguai para descarregar a mercadoria. Na sequência, o vinho era transportado para São Paulo e Bahia, onde era comercializado.

“Durante as investigações, foram realizadas oito apreensões vinculadas à organização criminosa, totalizando mais de 17 mil garrafas de vinho”, finalizou a Polícia Federal.

As autoridades israelenses apresentaram nesta segunda-feira (11) os vestígios de um impressionante complexo de produção de vinho da época bizantina localizado no sul do país, perto da Faixa de Gaza, que seria o maior de sua época, com uma produção anual de dois milhões de litros.

Dentro de escavações realizadas em Yavne, uma cidade do sul de Israel que está em plena expansão, os arqueólogos desenterraram, nos últimos dois anos, um vasto local de produção de vinho de 1.500 anos. Lá, encontraram grandes prensas, milhares de fragmentos de garrafas e locais de armazenamento do vinho.

Nada indica que o local seria um vinhedo bucólico, mas sim uma verdadeira fábrica. A equipe de arqueólogos liderada pela Autoridade Israelense de Antiguidades descobriu cinco prensas de cerca de 225 m2 para amassar uvas, dois grandes barris octogonais para acumular o mosto e dois fornos de olaria para aquecer a argila das ânforas alongadas, chamadas "vasilhas de Gaza", nas quais o vinho envelhecia.

"Ficamos surpresos em descobrir aqui uma fábrica sofisticada para produzir vinho em quantidades industriais", declararam em comunicado conjunto os arqueólogos Elie Hadad, Liat Nadav-Ziv e Jon Selingman, que lideraram as escavações.

Naquela época, a Faixa de Gaza, um território palestino que hoje é governado pelos islamitas do Hamas, e a cidade adjacente de Ascalão, no sul de Israel, perto de Yavne, eram conhecidas pela qualidade de seus vinhos, que eram vendidos em toda a bacia do Mediterrâneo.

Além disso, graças às escavações foi possível comprovar a presença de prensas de vinho de 2.300 anos, quando o império persa aquemênida reinava em grande parte do Oriente Médio e, portanto, provar que a indústria do vinho local durou vários séculos, segundo os arqueólogos.

O complexo de Yavne será "protegido" e fará parte de um parque arqueológico que será aberto ao público, informou nesta segunda-feira a Autoridade Israelense de Antiguidades.

A Forneria 1121 lançou um novo rodízio para seus clientes: o de vinhos.O serviço vai funcionar no horário do almoço, aos sábados e domingos, nas unidades do restaurante localizadas nos Aflitos e no Pina. 

Os clientes da casa poderão participar do rodízio, nos finais de semana, no horário entre 12h e 15h30, pelo valor fixo de R$ 59,90. No serviço estão inclusos três tipos de vinhos - rosé, branco e tinto -, além de uma carta com seis rótulos entre brasileiros, chilenos, italianos e uruguaios. 

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A Forneria 1121 conta com duas unidades, uma na Zona Sul do Recife, localizada no bairro do Pina; e outra na Zona Norte, nos Aflitos. O rodízio estará disponível em ambas. 


 

Onze pessoas morreram no Camboja depois de beber vinho de arroz supostamente tóxico durante um funeral. Outras dez foram hospitalizadas e amostras da bebida estão em análise.

Nos últimos dois meses, mais de 30 pessoas morreram em três incidentes envolvendo vinhos do mesmo tipo, uma alternativa alcoólica barata que leva metanol, líquido altamente tóxico que pode causar cegueira.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma investigação da Polícia Civil de São Paulo resultou na prisão de uma mulher de 31 anos, acusada de furtar vinhos importados em adegas e supermercados em pelo menos sete cidades do interior paulista. De acordo com os agentes, além da primeira suspeita, a Justiça expediu mandados de busca e apreensão contra outras duas integrantes da quadrilha na cidade de Itatiba (a 83 km da capital).

A operação teve início quando alguns varejistas registraram Boletim de Ocorrência (B.O.) por darem falta da mercadoria nos estabelecimentos comerciais. Imagens registradas por câmeras de segurança de um dos varejistas mostram que duas mulheres pegavam os exemplares mais caros da bebida e colocavam dentro de caixas de cerveja vendidas em embalagens de papelão. Sem que as funcionárias do caixa percebessem, as suspeitas passavam o produto do roubo e pagavam apenas o valor das cervejas.

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Segundo a Polícia Civil, há indícios de que o trio feminino agiu em pelo menos 12 lojas de cidades como Bauru, Campinas, Cruzeiro, Hortolândia, Jundiaí, Marília e São José dos Campos. Em uma das lojas, o prejuízo chegou a R$ 70 mil.

No cumprimento da ordem judicial contra a primeira suspeita, a polícia encontrou cerca de R$ 4 mil em dinheiro, vinhos e outras bebidas destiladas de alto valor de mercado. Segundo a polícia, esta será a 17ª passagem da mulher pelo crime de furto. As outras duas acusadas foram identificadas, mas seguem foragidas.

Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) poderão levá-lo para sua bodega. Uma marca de vinhos está lançando dois rótulos em homenagem ao presidente, o Bolsonaro Il Mito. A bebida terá duas versões, vinho tinto e espumante que já estão disponíveis para venda na internet. 

O Bolsonaro Il Mito é produzido pela Bodegas y Viñedo De Aguirre, vinícola chilena. No Brasil, o produto será comercializado e distribuído pela Pacific Catering de Macaé Comércio de Produtos Alimentícios Eireli. A garrafa do vinho tinto, sai a R$ 139, já a de espumante custa R$ 198. 

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No Facebook, uma página de divulgação da bebida fala sobre a novidade como "um vinho histórico" que surge para "marcar este momento especial da história do Brasil". "Para os amantes de vinho, um vinho impecável, de excelente qualidade, das uvas Cabernet Sauvignon ou Carmenere, e para os amantes da pátria, um troféu para demonstrar todo o orgulho de fazer parte deste momento".

 

Com mais de 40 anos de carreira, e 63 de vida, Christiane Torloni impressiona pelo rol de papéis marcantes em sua trajetória e pela jovialidade. Na última quarta (30), a pele da atriz chamou muita atenção, durante sua participação no programa Saia Justa, e ela não hesitou em revelar seu segredo de beleza: “vinho e outras bebidas”.

Enquanto comentava alguns de seus trabalhos passados, a atriz foi interpelada pela apresentadora Astrid Fontenelle. “A sua pele está parando o Twitter. As pessoas estão enlouquecidas”. Torloni logo atribuiu à genética os motivos: “O meu avô, pai do meu pai, morreu com 103 anos de idade e tinha uma pele inacreditável. Então, essa questão do DNA é maravilhosa”. 

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Mas, em seguida, a atriz revelou qual seu real segredo para manter a pele com vigor e saudável. Detalhe que ela também aprendeu com o avô. “Acho que eu herdei dele o hábito de tomar vinho, de tomar grappa e de tomar fernet. Tudo com uma boa medida, né, porque enfim a gente precisa ter boas medidas. Mas eu acho que tudo isso faz bem para a saúde".

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Especialistas e pesquisadores de vinho, em parceria com professores da UNAMA - Universidade da Amazônia, criaram a roda amazônica de aromas do vinho, que mostra vários componentes presentes nos vinhos regionais, como especiarias, madeiras, frutos, minerais, vegetais, fermentações etc. A roda será usada nas aulas do curso de Gastronomia da UNAMA e também por degustadores e especialistas.

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Tatiany Falcão, especialista em vinho e uma das criadoras da roda, informou que a pesquisa técnica sobre os componentes da bebida já é antiga no mundo, porém existia a necessidade de trazer essa análise para a região amazônica, por ela ter o repertório aromático e a tipicidade completamente diferentes do que se estuda no mundo do vinho.

Nígima Amorim, sommelier e também criadora da roda, disse que a ideia surgiu em cursos de degustação. "Desde os momentos em que a gente participava de cursos de degustação, quando a gente sentia os frutos amazônicos na taça e via as pessoas que participavam dizendo que também sentiam. Muitas vezes eram aromas que não eram considerados válidos e isso incomodava muito a gente. Por que não é considerado válido se eu estou sentindo?", questiona .

Após isso, Nígima conversou com profissionais de outros ramos, como agrônomos, enólogos e engenheiros de alimentos, para ver se as dúvidas dela faziam sentido e todos concordaram. Ter essa aprovação foi o que motivou Nígima e Tatiany a pesquisarem sobre os componentes amazônicos no vinho. Elas analisaram cada fruta da região, como açaí, bacuri, cupuaçu, tucumã, uxi, e acharam os mesmos componentes das frutas nos vinhos.

"A roda representa um instrumento para a prática da técnica de degustação, principalmente para as pessoas que têm menor experiência e menor memória olfativa que remeta a esses alimentos mais específicos da nossa região", explica Keilla Cardoso, professora de enofilia no curso de Gastronomia da UNAMA. Segundo ela, muitos alunos entram no curso de Gastronomia sem percepção nenhuma da identificação de famílias de aromas e a roda servirá para nortear essas técnicas sensoriais, além de incentivar a pesquisa na temática de vinho voltada para a Amazônia.

Por Ana Luiza Imbelloni.

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O "vinho de cocô", o gim de formiga ou a vodca de escorpião são algumas das bebidas alcoólicas que podem ser vistas em uma exposição no Museu da Comida Repugnante (Museum of Disgusting Food), na cidade sueca de Malmö, sul do país.

"É a medicina tradicional coreana", disse o diretor do museu, Andreas Ahrens, que fez uma mistura com excrementos humanos para confeccionar esta bebida.

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"Costumava ser bebido para curar fraturas e contusões, era sobretudo um remédio", disse. "Agora cheira mais a álcool que a fezes", disse, levando a bebida ao nariz "mas quando você começa a fabricar, o odor é totalmente horrível".

Os visitantes, que lutam contra as náuseas com um sorriso, podem descobrir bebidas diferentes, algumas experimentais, como uma cerveja escocesa com 55% de teor alcoólico e que é vendida dentro de um esquilo empalhado.

Também há bebidas com uma produção mais importante, como o Fernet Branco italiano, uma cerveja a base de testículos de baleia islandesa ou o Waragi, uma bebida de Uganda. E outras como o pruno, um vinho de frutas elaborado por prisioneiros nos Estados Unidos e que fermenta nos banheiros.

Os visitantes também podem comparar os hábitos por países, como é o caso do Gammeldansk, uma bebida amarga dinamarquesa que tradicionalmente é tomada no café da manhã, "considerada bastante normal aqui na Suécia, na Dinamarca e na Noruega, mas totalmente repugnante no resto do mundo", afirmou Ahrens.

"O mesmo ocorre com todos os outros objetos da exposição. São coisas apreciadas pelas pessoas do local onde foram produzidas e que podem não ser agradáveis para quem não é dali", completou.

Uma visita "muito, muito, muito asquerosa mas muito emocionante e divertida. Mostra coisas muito inesperadas", explica Marie-Louise Syrjäläinen, que veio com a família.

Inaugurado há quase dois anos, o Museu da Comida Repugnante tem cada vez mais êxito, com exposições em outros lugares do mundo como Nantes (França), Berlim (Alemanha) e Los Angeles (Estados Unidos).

A atual crise de saúde obrigou o museu a fechar suas portas temporariamente pela falta de visitantes, mas com a exposição de bebidas, que terá duração de três meses, Ahrens espera receber novas visitas.

Um dos contratos suspeitos identificados na investigação sobre suposto esquema de desvio de recursos públicos destinados ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Amazonas envolveu uma importadora de vinhos. A empresa teria sido usada para revender respiradores superfaturados ao governo do Estado.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), uma fornecedora de equipamentos de saúde, que já havia firmado contratos com o Executivo do Amazonas, vendeu os ventiladores à adega por R$ 2,480 milhões. No mesmo dia, a casa de vinhos revendeu os equipamentos ao Estado por R$ 2,976 milhões, ou seja, com sobrepreço de R$ 496 mil. Após receber valores milionários em sua conta, a adega repassou o montante integralmente à organização de saúde, segundo o MPF.

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Além disso, respiradores teriam sido adquiridos por valor superior ao maior preço praticado no País durante a pandemia, com diferença de 133%. Os detalhes da investigação foram tornados públicos nesta terça, 30, quando MPF e Polícia Federal deflagraram a Operação Sangria para cumprir 20 mandados de busca e apreensão e outros oito de prisão. Os agentes vasculham a casa do governador, Wilson Lima (PSC), apontado como 'comandante' do esquema, e a sede do governo. A Secretária de Saúde, Simone Papaiz, foi presa na ação.

As medidas cumpridas hoje foram determinadas pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e incluem ainda o bloqueio de bens no valor R$ 2,976 milhões, de 13 pessoas físicas e jurídicas.

A investigação do MPF e da PF, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e Receita Federal, apura a atuação de uma "organização criminosa" que estaria desviando recursos públicos destinados ao combate do novo coronavírus. O Amazonas recebeu cerca de R$ 80 milhões repassados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) para o enfrentamento da doença.

Segundo os investigadores, além de compras superfaturadas de respiradores, foram identificados direcionamento na contratação de empresa, lavagem de dinheiro e montagem de processos para encobrir os crimes praticados "com a participação direta do governador", de outros agentes públicos e de empresários.

Há suspeita dos crimes de peculato, delitos da lei de licitações, organização criminosa, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO AMAZONAS

"O Governo do Amazonas informa que aguarda o desenrolar e informações mais detalhadas da operação que a Polícia Federal realiza em Manaus para, posteriormente, se pronunciar sobre a ação. Informa, ainda, que o governador Wilson Lima, que estava em Brasília para cumprir agenda de trabalho, está retornando para Manaus".

O rapper e produtor Snoop Dogg anunciou o lançamento de sua própria marca de vinho, a Snoop Cali Red. A bebida é produzida em parceria com a empresa australiana 19 Grimes e deve chegar ao mercado americano ainda em 2020.

"Sou fã deste vinho e estou empolgado por apresentar o meu Snoop Cali Red neste verão e compartilhar a experiência com todos os meus fãs", disse Snoop Dogg em comunicado à imprensa americana. "É uma das marcas mais bem-sucedidas do mercado, por isso estou mais do que ansioso para trazer essa colaboração ao mundo", complementa na nota.

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O artista não é o único empolgado com o lançamento. "Snoop Dogg, um ícone do entretenimento e da Califórnia, é o parceiro perfeito para o 19 Crimes 'Snoop Cali Red", disse o vice-presidente de marketing da empresa, John Wardley, no comunicado. "Snoop encarna o espírito de 19 Crimes: quebra de regras, criação de cultura e superação de adversidades. Estamos realmente empolgados em fazer parceria com Snoop e recebê-lo na família 19 Crimes", finalizou.

A empresa, que vale US$ 36 milhões na Austrália, é hoje considerada a principal do crescimento do mercado de vinhos nos Estados Unidos.

Para driblar a carência e tristeza que o isolamento social imposto pelo coronavírus podem trazer, três amigas da Inglaterra tiveram uma ideia. Doreen, Dotty e Carol, que são idosas e, portanto, pertencentes ao grupo de risco, resolveram mudar-se temporariamente para a casa de uma delas e passar a quarentena juntas. Para encarar a temporada, elas levaram dois ingredientes especiais: vinho e risadas. 

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Amigas de longa data, elas se mudaram para a casa de Carol. O objetivo era fazer companhia uma à outra e minimizar a dureza do autoisolamento. Em entrevista à BBC, feita via Skype, elas falaram com bom humor sobre sua estratégia. "Temos Netflix, então podemos assistir a The Crown", disse uma delas, ao que a amiga respondeu: "E cair no sono de novo". 

As três também mostraram o suprimento que levaram para animar ainda mais a quarentena: muito vinho. Caso a experiência dê certo, elas pretendem morar juntas após toda essa crise e, assim, espantar de vez a solidão. 


 

Os moradores de Settecani, uma cidade nos arredores de Castelvetro, na província de Modena, se depararam nesta quarta-feira (4) com uma situação inusitada ao perceberem que vinho tinto saía das torneiras de suas casas, em vez de água.

A distribuição do vinho Lambrusco Grasparossa ocorreu após uma falha acidental de uma válvula de um silo - reservatório para armazenamento de produtos - provocar o vazamento da bebida, em uma vinícola da região.

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"Parte do vinho foi parar nos canos que atendem as residências dos cidadãos. Um processo de engarrafamento do Lambrusco estava em andamento, mas havia um problema com uma torneira, conectada ao aqueduto, que geralmente é usada para deixar a água entrar na lavagem do contêiner", explicou o prefeito de Castelvetro, Fabio Franceschini, à ANSA.

Com isso, toda a bebida que vazou entrou nos canos que distribuem água para as residências. Em comunicado no Facebook, a prefeitura da cidade afirmou que a falha foi resolvida imediatamente e a companhia de água Hera foi notificada.

Diversas imagens e vídeos das "cachoeiras" de Lambrusco saindo de torneiras e chuveiros foram publicados nas redes sociais. "Eu acho que os cidadãos riram muito da situação. Certamente não é algo que acontece todos os dias", finalizou o prefeito italiano.

Da Ansa

Oito pessoas morreram e centenas foram hospitalizadas nas Filipinas depois que beberam vinho de coco que continha altos níveis de metanol, informaram as autoridades nesta segunda-feira.

As vítimas consumiram o vinho, conhecido localmente como "lambanog", fim de semana em Rizal, ao sudeste de Manila, e reclamaram de dores no estômago.

Nove pessoas estão em condição crítica, informou Jose Jonas Del Rosario, porta-voz do Hospital Geral da capital.

Quase 300 pessoas foram internadas. Todas beberam o mesmo tipo de vinho, de acordo com a polícia.

O governo local proibiu a venda da bebida, produzida de forma artesanal e muito consumida durante as festas de Natal.

Del Rosario afirmou que um dos produtos que permite a fermentação do vinho de coco é o metanol, que em altas doses pode provocar cegueira e até a morte.

No ano passado, mais de 10 pessoas morreram no país depois de beber vinho de coco adulterado.

Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiram liberar refeições com lagosta e vinhos importados contratadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas indicaram que o cardápio só seria compatível com eventos que contassem com a presença de ao menos duas "altas autoridades". Nesta quarta-feira, 4, o plenário da Corte julgou parcialmente procedente uma representação do Ministério Público e fez algumas considerações sobre a licitação de R$ 1,3 milhão feita pela Corte para "serviços de fornecimento de refeições institucionais". O Pregão não foi suspenso.

Os ministros seguiram o parecer do relator, Luciano Brandão Alves de Souza. Ele observou que, dado o "elevado grau de sofisticação dos alimentos e bebidas", os preços fechados com a empresa que venceu a concorrência aparentaram ser "razoáveis e compatíveis com sua finalidade".

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As refeições descritas na licitação previam itens como bobó de camarão, camarão à baiana, medalhões de lagosta com molho de manteiga queimada, bacalhau à Gomes de Sá, frigideira de siri, moqueca (capixaba e baiana), arroz de pato, vitela assada, codornas assadas, carré de cordeiro e medalhões de filé.

O teor do Pregão foi divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo no fim de abril e, no início de maio, o Ministério Público apresentou ao TCU uma representação para apurar supostas irregularidades na licitação.

No texto, o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, indicou que a notícia provocou "forte e negativa repercussão popular" e que os itens previstos no Pregão contrastavam "com a escassez e a simplicidade dos gêneros alimentícios acessíveis - ou nem isso - à grande parte da população brasileira que ainda sofre com a grave crise econômica que se abateu sobre o País há alguns anos".

Ao analisarem a representação nesta quarta-feira os ministros do TCU, acolheram alguns documentos do Ministério Público, mas não suspenderem o Pregão, como foi pedido em medida cautelar.

Segundo o acórdão, o contrato de R$ 481.720,88 fechado pelo Supremo Tribunal Federal a partir do pregão questionado tem preços "significativamente inferiores" aos de um contrato semelhante celebrado pelo Ministério das Relações Exteriores, em 2017.

O Pregão que resultou em tal contratação do Itamaraty foi o que serviu como exemplo para que o STF fizesse sua licitação de R$ 1,3 milhão.

Em seu voto, Luciano Brandão Alves de Souza registra que o contrato do Itamaraty tinha valores 57% maiores dos que o do STF.

Segundo o ministro, o fato indicaria que a contratação do Relações Exteriores teria "preços desalinhados aos de mercado".

O relator indicou então que a constatação fosse informada ao ministério para que o mesmo buscasse "repactuação do contrato".

O acórdão dá 90 dias para o Itamaraty informar ao Tribunal de Contas as providências que tomou com relação ao contrato.

Luciano Brandão Alves de Souza também explica o porquê da necessidade de presença de duas ou mais "altas autoridades" para justificar a realização de evento com os itens estabelecidos pela licitação.

Segundo ele, não houve especificação do número mínimo de "altas autoridades" que precisariam estar presentes nos eventos e, dessa maneira, seria possível concluir que bastaria a presença do Presidente do Supremo Tribunal Federal para que o banquete fosse servido.

"Esse parece ter sido um dos motivos da presente representação, o qual apontou suposta violação dos princípios da moralidade. Com efeito, trata-se aqui de serviços com alto grau de sofisticação que, embora possam ser compatíveis com atividades e relacionamentos institucionais próprios das altas funções de Poder da República envolvendo altas autoridades de outros Poderes ou de Estados Estrangeiros, podem não se mostrar compatíveis com atividades exclusivamente internas do Supremo Tribunal Federal", diz o relator em um trecho de seu voto.

O ministro ressaltou que a própria resposta da administração do STF indicaria o entendimento de que o contrato só seria utilizado quando houver pelo menos uma "alta autoridade" não integrante da Corte máxima.

O acórdão do TCU faz uma consideração sobre a exigência, no edital do Supremo, de que os espumantes e vinhos comprados tivessem sido contemplados com quatro premiações internacionais. "Não há maiores explicações para esse quantitativo de premiações internacionais e tampouco para o não aproveitamento de premiações nacionais", registrou o relator.

De 2,1 mil para 4,6 mil refeições

O dimensionamento das refeições licitadas também foi alvo de anotações do TCU, porque, segundo os ministros, não havia estudos técnicos que justificassem as quantidades de refeições descritas no texto final do Pregão.

Segundo o voto de Luciano de Souza, na primeira versão do termo de referência, elaborado em dezembro do ano passado, foram elencados sete tipos de eventos a serem realizados ao longo do ano para um total de 2.140 pessoas. No entanto, segundo a unidade técnica da Corte a configuração da lista foi "profundamente alterada" em fevereiro, quando passou a indicar 4.672 refeições.

Ainda em seu voto, o relator aponta que poderia ter sido feito um estudo estimativo das quantidades, com base na demanda histórica do Supremo.

Para Souza, a fixação de uma quantidade adequada dos produtos a serem consumidos atende "aos princípios licitatórios da busca pela maior competitividade".

"Entendo que a ausência de estudos que demonstrassem a necessidade dos quantitativos licitados indica que a condução do certame poderia ter sido objeto de aprimoramentos", arrematou.

Na próxima quinta-feira (18), o chef Joca Pontes vai abrir as portas do seu Villa Bistrô para uma experiência envolvendo sabores requintados. Localizado no Shopping Tacaruna, em Olinda, o restaurante irá promover um jantar harmonizado com vinhos portugueses.

O menu montado por Joca passará por cinco estapas. Serão apresentadas no cardápio as seguintes opções: pastinha de ricota com azeite de ervas, filé de tilápia empanada, steak tartare temperado ao molho de mostarda Dijon e arroz de pato. Para a sobremesa, o chef preparou um brownie com calda quente de chocolate e sorvete de morango.

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O jantar composto pelos vinhos Encruzado Cabriz (branco), Cabriz (tinto) e Cabriz Reserva (tinto), além do espumante Rio Sol Brut, sai por R$ 130 (por pessoa). O Villa Bistrô receberá os clientes a partir das 19h30. Informações sobre reservas de mesas estão disponíveis pelos telefones (81) 3426-2902 ou (81) 98889-5020.

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