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Um curto-circuito elétrico causou o devastador incêndio em um hotel-cassino no Camboja que deixou 26 mortos — informaram autoridades locais neste sábado (31).

O incêndio começou na noite de quarta-feira no hotel-cassino Grand Diamond City, em Poipet, uma localidade próxima da fronteira com a Tailândia. As chamas se espalharam rapidamente pelo complexo, levando algumas pessoas a pularem de parapeitos e janelas para escapar do fogo.

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"O acidente foi causado por um curto-circuito elétrico", disse o vice-presidente do Comitê Nacional de Gestão de Desastres, Kun Kim.

O balanço de mortes é de 26 pessoas, incluindo 17 tailandeses, uma malaia e uma nepalesa, detalhou.

"Algumas morreram queimadas, outras, por falta de oxigênio, e outras ficaram feridas e morreram no caminho de saída", completou.

Kim reconheceu que as autoridades demoraram muito para extinguir as chamas, em parte, devido ao desenho do complexo e à falta de equipamentos de resgate.

As equipes de emergência interromperam as buscas na noite de sexta-feira. Kun Kim confirmou que todo complexo foi revistado.

Muitos dos feridos se recuperam na Tailândia, que cooperou nas tarefas de resgate. Suas autoridades disseram que há 50 pessoas hospitalizadas, 13 delas em estado crítico.

As autoridades do Camboja anunciaram que estão avaliando se processarão os proprietários do hotel.

O número de mortos no incêndio deflagrado no hotel-cassino Grand Diamond City, no Camboja, subiu para pelo menos 25 — informou uma autoridade local nesta sexta-feira (30).

"O número de mortos está em torno de 25", afirmou o diretor do Departamento de Informações da província de Banteay Meanchey, Sek Sokhom.

O incêndio começou às 23h30 de quarta-feira (13h30 em Brasília), no Grand Diamond City, um complexo de lazer localizado em Poipet (oeste), na fronteira com a Tailândia.

Centenas de pessoas estariam dentro do complexo, quando o fogo foi declarado. A imprensa local reportou que vários estrangeiros estavam no cassino.

Depois de suspender a operação durante a noite, centenas de policiais, militares e socorristas retomaram as tarefas de resgate na manhã de hoje, em meio aos restos queimados do prédio.

Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Tailândia afirmou que o país está trabalhando em coordenação com as autoridades do Camboja na transferência de feridos para Sa Kaeo, assim como com o envio de caminhões de bombeiros e de socorristas.

As imagens captadas durante o incêndio mostraram cenas apocalípticas, com pessoas abrigadas em varandas, ou parapeitos de janelas, para escapar das chamas monstruosas que engoliam o complexo.

O fogo "se espalhou rapidamente", disse um funcionário do hotel, em choque.

"No início, não foi um incêndio grande", acrescentou, pedindo para não ser identificado.

Um voluntário do grupo de resgate tailandês Ruamkatanyu Foundation disse que o incêndio começou no primeiro andar, mas que as chamas se propagaram rapidamente devido ao carpete altamente inflamável do edifício.

As autoridades cambojanas ainda não informaram a causa do incêndio, que deixou 50 pessoas hospitalizadas, 13 delas em estado grave.

Grand Diamond City fica a apenas 200 metros da fronteira com a Tailândia, país onde cassinos são proibidos. Isso leva muitas pessoas para os inúmeros complexos na fronteira com o Camboja, um dos países mais pobres da Ásia. Nele, a lei tolera o jogo, mas não a participação de seus próprios cidadãos.

Este ano, a região registrou outros incidentes similares.

Em agosto, um incêndio destruiu uma discoteca da Tailândia e deixou 26 mortos. Em setembro, as chamas em um bar de karaokê no sul do Vietnã provocaram 32 vítimas fatais.

A falta de fiscalização das normas de segurança na região é motivo de preocupação, em particular em bares, discotecas e outros locais de diversão.

Um grande incêndio em uma festa de fim de ano em 2009, no clube Santika, de Bangcoc, terminou em 67 mortos e mais de 200 feridos. O proprietário do Santika passou três anos preso após o incêndio, que começou quando fogos de artifício foram disparados enquanto uma banda de rock tocava no palco.

Ao menos 10 pessoas morreram e 30 ficaram feridas - 13 delas em estado crítico - em um grande incêndio nesta quinta-feira (29) em um hotel-cassino no Camboja, informou a polícia local.

O incêndio no hotel-cassino Grand Diamond City em Poipet, na fronteira com a Tailândia, começou na noite de quarta-feira (28), segundo a polícia cambojana.

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As autoridades tailandesas na província vizinha de Sa Kaeo informaram que 50 vítimas foram hospitalizadas da localidade.

Prapas Pookduang, secretário de Saúde da província tailandesa, disse à AFP que 13 pessoas estavam em sistemas de "respiração assistida".

O governador de Sa Kaeo, Parinya Phothisat, disse que quase 60 pessoas resgatadas do incêndio foram examinadas e liberadas dos hospitais da Tailândia.

De acordo com a polícia do Camboja, quase 400 pessoas trabalhavam no Grand Diamond City no momento do incêndio.

As imagens mostram o enorme complexo de lazer completamente dominado pelas chamas. Em alguns vídeos é possível observar pessoas pulando do edifício para escapar do fogo.

A imprensa local informou que vários estrangeiros estavam no cassino.

Uma fonte do ministério das Relações Exteriores da Tailândia afirmou que o país está trabalhando em coordenação com as autoridades do Camboja na transferência de feridos a Sa Kaeo e para o envio de caminhões de bombeiros.

O governador Parinya informou que os hospitais do país atenderam 79 tailandeses, 30 cambojanos e oito indonésios.

Um voluntário do grupo de resgate tailandês Ruamkatanyu Foundation disse que o incêndio começou no primeiro andar, mas que as chamas se propagaram rapidamente devido ao carpete do edifício.

- Hotéis e cassinos -

O Camboja é um dos países mais pobres do sudeste asiático e seus moradores são proibidos de apostar nos cassinos.

O Grand Diamond City é um dos vários hotéis com cassino situados ao longo da fronteira entre Camboja e Tailândia. Poipet é um famoso destino de férias para viajantes do reino vizinho, onde a maioria das apostas é proibida.

Este foi o terceiro incêndio de grandes proporções nos últimos meses em locais de entretenimento na região.

Em agosto, um incêndio destruiu uma discoteca da Tailândia e matou 26 pessoas. Em setembro, as chamas em um bar de karaokê no sul do Vietnã provocaram 32 vítimas fatais.

A falta de fiscalização das normas de segurança na região é motivo de preocupação, em particular em bares, discotecas e outros locais de diversão.

Um grande incêndio em uma festa de fim de ano em 2009 no clube Santika de Bangcoc terminou com 67 mortos e mais de 200 feridos.

O proprietário de Santika passou três anos preso após o incêndio, que começou quando fogos de artifício foram disparados enquanto uma banda de rock tocava no palco.

O bloco regional do Sudeste Asiático, a ASEAN, ganhou neste sábado (12) um novo membro surpresa do outro lado do mundo, pelo menos por um instante, graças a um deslize do presidente americano, Joe Biden.

"Quero agradecer ao primeiro-ministro pela liderança da Colômbia como presidente da ASEAN", declarou Biden, ao iniciar conversas com líderes regionais em Phnom Penh, presididas pelo primeiro-ministro cambojano, Hun Sen.

A Colômbia parece estar na mente do presidente americano, porque ele já havia cometido o mesmo erro ao deixar a Casa Branca para sua longa viagem à Ásia.

Biden disse aos jornalistas que estava "indo para a Colômbia", antes de se corrigir rapidamente: "quero dizer, Camboja".

O atual presidente dos Estados Unidos, que completa 80 anos este mês, é conhecido por suas inúmeras gafes cometidas durante grande parte de sua longa carreira em Washington.

O número de mortos no naufrágio de uma embarcação na costa do Camboja subiu para três, todos chineses, enquanto nove pessoas foram resgatadas em águas vietnamitas e oito continuam desaparecidas - informaram autoridades neste sábado (24).

Com 41 chineses a bordo, o barco começou a ter dificuldades na quinta-feira (22) na altura da cidade de Sihanoukville.

Kheang Phearom, porta-voz da província de Preah Sihanouk, no Camboja, disse à AFP que as equipes de resgate recuperaram mais dois corpos neste sábado, elevando o número de mortos para três.

Ontem, autoridades cambojanas anunciaram o resgate de 21 pessoas.

Um guarda de fronteira vietnamita em serviço no posto de An Thoi, na província de Kien Giang, informou, por sua vez, que um barco de pesca resgatou, na sexta-feira, nove cidadãos chineses em águas vietnamitas perto da ilha de Phu Quoc.

Sihanoukville, que já foi uma pacata vila de pescadores, foi transformada nos últimos anos pelo "boom" de investimentos chineses e pela abertura de dezenas de cassinos.

As autoridades cambojanas tentam combater o crescente tráfico de pessoas, especialmente de cidadãos chineses, mas também de outros países do Sudeste Asiático, levados para trabalhar na cidade, sob falsas promessas e de forma ilegal.

O aumento dos preços pode levar milhares de crianças a desnutrição no Camboja, um dos países mais pobres e vulneráveis ao clima da Ásia.

Superados os tempos de Covid-19, as tensões internacionais, como a guerra na Ucrânia, se fazem notar. Nesse contexto, comerciantes como Chhon Puthy afirmam que as vendas caíram pela metade.

Seus clientes, no povoado de Chroy Neang Nguon (norte), agora são mais escassos, devido ao aumento do preço da energia.

Os alimentos aumentaram em média 5,6% em um ano, o azeite subiu 35%, segundo dados publicados em maio pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA).

"A alta dos preços dos alimentos pode agravar os já elevados níveis de desnutrição infantil", alertou a agência de alimentação da ONU no Camboja.

- Preocupação com o desenvolvimento das crianças -

A inflação ameaça reverter os esforços para combater a desnutrição entre os mais novos. Duas de cada três crianças menores de cinco anos foram afetadas em 2014, segundo o governo.

No hospital infantil de Angkor, em Siem Reap, casos de desnutrição passaram de 59 em 2019 a 77 em 2021, incluindo a morte de um bebê de cinco meses.

"Nos preocupa seu crescimento futuro, especialmente seu desenvolvimento cerebral, que pode ser afetado quando forem à escola aos cinco ou seis anos", disse a enfermeira Sroen Phannsy.

Antes da pandemia, as enchentes de 2020 deixaram o país vulnerável à mudança climática, com longos períodos de seca que afetaram a agricultura.

Uma equipe do hospital percorre as zonas rurais para identificar os casos mais graves. ONGs também atuam há anos no país.

- Merendas gratuitas -

Há alguns meses, Chhon Puthy depende do programa de merendas gratuitas --arroz, caldo de peixe e verduras cultivadas na horta escolar -- para alimentar seus filhos e economizar um pouco de dinheiro.

O projeto, com o apoio do Programa Mundial de Alimentos (PMA), atende mais de 1.100 escolas. Na região de Siam Reap, há cerca de 50 hortas onde as crianças aprendem a cultivar suas próprias verduras.

"Este programa fornece aos alunos uma alimentação rica e suficiente e colabora para que frequentem as aulas regularmente. As faltas reduziram muito", afirma Long Tov, diretor de uma escola de Chroy Neang Nguon.

Neste centro educacional, após aulas de matemática ou ciências, os estudantes aprendem a coletar verduras. Vireak, de 12 anos, está contente: "Somos felizes na horta. Em casa planto uva, feijão e tomate", explica.

Após um vídeo de um grupo de mulheres segurando 'plantas pênis' se tornar viral, o governo cambojano pediu às pessoas que parem de colher a espécie, pois ela corre risco de extinção. O nome científico da planta com formato fálico é Nepenthes holdenii, uma espécie carnívora e rara, que geralmente cresce nas montanhas do país asiático. Pelo aspecto curioso, a Nepenthes chama a atenção dos visitantes.  

O Ministério do Meio Ambiente divulgou um comunicado na quarta-feira (18) alertando os turistas contra a colheita das plantas, juntamente com fotos das mulheres do vídeo. “O que elas estão fazendo é errado, não façam novamente no futuro! Obrigado por amar os recursos naturais, mas não colha, (ou) eles serão arruinados!”, disse o comunicado. 

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No vídeo viral de um minuto, as três mulheres são vistas gritando enquanto se aproximam das flores de aparência fálica. Uma mulher segura duas das flores em suas mãos enquanto acena em direção à câmera, e uma outra segura a folha mais curta, fazendo piadas sobre o tamanho do “pênis”. 

A Nepenthes holdenii é uma espécie protegida e está incluída no Apêndice II da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagens (CITES). São plantas carnívoras tropicais, frequentemente encontradas nas montanhas Cardamomo, no sudoeste do Camboja. 

Um porta-voz do Ministério do Meio Ambiente, Neth Pheaktra, explicou que cinco das 129 espécies de plantas carnívoras crescem em regiões do Camboja. O site do departamento também pediu às pessoas que não colham flores silvestres para manter a biodiversidade. 

“À medida que mais e mais cambojanos viajam para reservas naturais, tanto para recreação quanto para aventura, altos funcionários do Ministério do Meio Ambiente pedem aos turistas que cuidem do meio ambiente embalando e armazenando adequadamente os resíduos sólidos”, afirma o site. “E principalmente para cuidar da biodiversidade, não colha flores silvestres que são protegidas para guardar as sementes e manter a beleza da região para outros turistas que amam a natureza visitarem.” 

Os especialistas em remoção de minas no Camboja começaram a adestrar cachorros - que geralmente são usados para rastrear explosivos subterrâneos - para detectarem a Covid-19.

O país, elogiado pela rapidez de sua campanha de vacinação - 98% dos adultos já recebeu pelo menos uma dose, segundo o ministério da Saúde - está experimentando uma nova estratégia para detectar a presença do coronavírus.

Doze cachorros de raça malinois belga, treinados pelo Centro Cambojano de Ação contra as Minas (CMAC), se unirão ao combate à doença, para identificarem os pacientes que poderiam ser portadores do vírus sem saberem.

O centro espera colocar em prática seus conhecimentos técnicos em grandes reuniões, especialmente em eventos esportivos, declarou à AFP seu diretor-geral, Heng Ratana.

Os cães, criados no Camboja, são especialmente bons nesta tarefa. "Os cachorros são mais eficazes que outras ferramentas", afirmou.

"Depois de dois meses e meio, nossos cães estão em uma fase inicial de sucesso e já são capazes de farejar a Covid-19", disse à AFP Khom Sokly, adestrador do centro situado na província de Kampong Chhang (centro).

Quatro deles são capazes de detectar a Covid-19 colocada em um tubo de um metro de comprimento em menos de um minuto, afirmou, enquanto os outros oito praticam a detecção de odores em um espaço aberto.

"No futuro, espero que os cães possam participar da prevenção ou redução da Covid-19", destacou Khom Sokly.

Os funcionários do CMAC estimam que precisarão de mais alguns meses de treinamento.

Quase três décadas de guerra civil e bombardeios dos Estados Unidos a partir da década de 1960 transformaram o Camboja em um dos países mais minados do mundo. O reino se comprometeu a eliminar todos os dispositivos explosivos não detonados até 2025.

Várias organizações trabalham com especialistas em remoção de minas, cães farejadores e até mesmo ratos para alcançar este objetivo.

Outros países também usam cachorros na luta contra a Covid-19, como Equador e Itália, onde os animais são treinados para detectarem o vírus no suor humano em um hospital de Roma.

Camboja evitou em grande parte uma epidemia em massa durante todo 2020, mas os casos registrados passaram nos últimos meses de 20.000 para 110.000 e o país totaliza 2.200 mortes.

Onze pessoas morreram no Camboja depois de beber vinho de arroz supostamente tóxico durante um funeral. Outras dez foram hospitalizadas e amostras da bebida estão em análise.

Nos últimos dois meses, mais de 30 pessoas morreram em três incidentes envolvendo vinhos do mesmo tipo, uma alternativa alcoólica barata que leva metanol, líquido altamente tóxico que pode causar cegueira.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Saúde do Brasil anunciou nesta segunda-feira (24) a inclusão da Itália e outras nações europeias na lista de países em risco de transmissão do novo coronavírus. Na prática, o governo de Jair Bolsonaro irá considerar os passageiros vindos desses países que apresentarem sintomas da doença, como febre e tosse, como suspeitos.

Além da Itália e China, epicentro da epidemia, estão na lista Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Vietnã, Cingapura, Tailândia, Camboja, Austrália, Filipinas, Malásia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos. O secretário de vigilância em saúde, Wanderson de Oliveira, disse que a quantidade de nações pode diminuir ou aumentar com base nos dados de transmissão da doença.

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Segundo ele, os casos suspeitos no território brasileiro podem aumentar, já que os países incluídos na lista têm voos diretos, principalmente para São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, não existem medidas restritivas adotadas pelo governo, como o cancelamento de voos e a impossibilidade de entrar no país. A recomendação é tomar medidas preventivas, como lavar as mãos frequentemente com água, sabão e álcool em gel, cobrir a boca ao tossir e espirrar.

"É cada vez mais claro que a transmissão do vírus também pode ocorrer sem sintomas. Portanto, medidas de barreira não são recomendadas", afirmou Oliveira. O representante do Ministério da Saúde também relatou que há brasileiros em cidades em quarentena na Itália e sugeriu que seguissem as diretrizes das autoridades italianas.

Em relatório divulgado também divulgado ontem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que há 79.331 casos confirmados de covid-19 no mundo e um total de 2.618 mortes. 

Da Ansa

As autoridades do Camboja e a companhia Holland America, dona do cruzeiro "Westerdam", estão procurando mais de 1200 passageiros que desembarcaram na semana passada no porto de Sihanukville, depois que uma mulher americana foi diagnosticada com o novo coronavírus.

Após sair do navio no Camboja, a passageira, de 83 anos, foi para Kuala Lampur, na Malásia, onde foi submetida a testes que deram positivos para o COVID-19. A embarcação atracou depois que outros cinco portos asiáticos recusaram o desembarque por medo da doença. Na ocasião, a imprensa havia informado que nenhuma pessoa havia apresentado sintomas da epidemia.

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De acordo com as autoridades locais, pelo menos 145 pessoas do navio passaram pela Malásia para seguir viagem para seus países de origem. Já outros turistas estão em Phnom Penh e serão submetidos a testes antes de serem repatriados. No total, 233 passageiros e 747 tripulantes ainda estão no navio.

A Holland America afirmou que está trabalhando "em estreita coordenação" com vários governos, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com os centros de detecção do vírus nos Estados Unidos "para investigar e seguir as pessoas que possam ter estado em contato" com a americana.

Da Ansa

Uma americana que viajava no cruzeiro que atracou no Camboja na semana passada está infectada com o novo coronavírus - informou o operador do navio nesta segunda-feira (17). Depois de analisarem a embarcação hoje, as autoridades e o operador do navio autorizaram centenas de viajantes, incluindo a americana, a desembarcar.

Depois de ser proibido de atracar por cinco portos asiáticos, o cruzeiro "Westerdam" navegou por cerca de dez dias, sendo enfim autorizado a parar no porto Sihanoukville, no sul do Camboja.

Dos 1.455 passageiros, mais de 1.200 desembarcaram. Alguns estão em Phnom Penh e serão submetidos a testes antes de serem repatriados. Outros saíram do Camboja e tomaram vários voos comerciais de volta para seus países.

Destes, 145 passaram pela Malásia. Entre eles, uma turista americana de 83 anos, que foi diagnosticada com positivo para coronavírus no sábado, no aeroporto de Kuala Lumpur.

A companhia americana Holland America, operadora do "Westerdam", e as autoridades estão agora preocupadas com uma eventual contaminação de outros passageiros que já retornaram para seus países.

A Holland America disse que trabalha "em estreita coordenação" com vários governos, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com os centros de detecção do vírus nos Estados Unidos "para investigar e seguir as pessoas que possam ter estado em contato" com a turista americana.

Já o Ministério da Saúde do Camboja assegurou que "investiga ativamente todos os casos suspeitos" e pede à população que "não se preocupe excessivamente". Alguns passageiros do cruzeiro chegaram a passear por Sihanoukville depois de desembarcar. Ao todo, 233 passageiros e 747 tripulantes ainda estão no cruzeiro.

"Vamos extrair amostras de todas estas pessoas para que sejam submetidas a teste", declarou à AFP um funcionário local, acrescentando que permanecerão no barco até a divulgação dos resultados.

Até agora, a epidemia COVID-19 deixou 1.770 mortos e mais de 70.000 contagiados na China continental. Foram registrados outros cinco óbitos e mais de 800 casos em cerca de 30 países e territórios.

Os passageiros do navio de cruzeiro americano "Westerdam", que foi proibido de atracar em cinco portos asiáticos por temor de contágio do novo coronavírus, finalmente desembarcaram nesta sexta-feira (14) no Camboja.

O primeiro-ministro cambojano, Hun Sen, recebeu pessoalmente cerca de 100 turistas, que ganharam buquês assim que desceram da embarcação, após duas semanas vagando pelo mar em busca de um porto.

Esse primeiro grupo que desembarcou tinha voos de retorno para seus países de origem oferecidos pela empresa operadora do cruzeiro.

A viagem do "Westerdam", com 2.257 passageiros, começou em Hong Kong em 1º de fevereiro e seu destino final era o porto de Yokohama, no Japão.

Mas as pessoas a bordo do navio foram proibidas de desembarcar no Japão, Taiwan, Filipinas, a ilha americana de Guam e Tailândia, por conta de temores de contaminação pela doença COVID-19, que já fez mais de 1.400 mortos na China continental.

O Camboja, um firme aliado da China e de quem recebe um enorme volume de ajuda anual, concordou com o desembarque no porto de Sihanoukville.

Hun Sen declarou que todos os passageiros serão autorizados a desembarcar assim que for verificado que não há nenhum caso do COVID-19 a bordo.

Proibido de atracar em cinco portos asiáticos por temor de contágio do novo coronavírus, o navio de cruzeiro americano "Westerdam" chegou nesta quinta-feira (13) ao Camboja, onde seus passageiros poderão finalmente desembarcar.

Os 1.455 turistas a bordo do "Westerdam" embarcaram, com destino ao Japão, em 1º de fevereiro em Hong Kong, onde foram detectados cerca de 50 casos da doença COVID-19.

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Por temor da epidemia, que já fez mais de 1.300 mortos na China continental, o cruzeiro foi proibido por Japão, Taiwan, Filipinas, a ilha americana de Guam e Tailândia.

Os passageiros estão há mais de dez dias de um porto para o outro.

Na quarta-feira (12), o primeiro-ministro do Camboja, Hun Sen, decidiu autorizar o navio a desembarcar no porto de Sihanoukville, ao sul, para "pôr fim à doença do medo no mundo".

O Camboja é um aliado próximo de Pequim, que investiu milhões de dólares no reino. Hun Sen viajou à China na semana passada para dar seu apoio ao país, em meio a esta crise sanitária.

Segundo o operador do "Westerdam", a companhia Holland America Line, nenhum caso foi detectado a bordo.

Uma equipe médica entrou hoje no cruzeiro, ancorado frente à costa de Sihanoukville, para examinar os passageiros. Há 20 pessoas doentes a bordo, embora não necessariamente infectadas pelo novo coronavírus.

Ainda assim, seus testes serão enviados para o Instituto Pasteur de Phnom Penh para averiguar uma possível contaminação, disse à AFP o ministro cambojano dos Transportes.

"Não apresentam nenhum sintoma do COVID-19. Queremos apenas ter certeza de que está tudo bem", acrescentou.

A embarcação deve poder atracar na sexta-feira pela manhã. No porto, já há ônibus estacionados para levar os passageiros a Phnom Penh, de onde serão repatriados de avião para seus respectivos países.

"Estamos ficando sem países onde podemos tentar desembarcar (...), espero que isso funcione", desabafou Stephen Hansen, um turista do Canadá que está a bordo e foi ouvido pela AFP.

A vizinha Tailândia aceitou outros dois cruzeiros. Os passageiros e a tripulação "são europeus, diferentemente do 'Westerdam', onde há chineses e cidadãos de Hong Kong", alegou o vice-ministro tailandês dos Transportes, Atirat Ratanasate, no Facebook.

O número de mortes e pessoas contaminadas com o vírus COVID-19 aumentou drasticamente nesta quinta-feira.

As autoridades chinesas registraram 242 novas vítimas fatais em apenas um dia na província de Hubei, o que eleva para 1.355 o número mortos pela epidemia na China continental.

Além disso, também confirmaram 14.840 novos casos de contágio. Com isso, chega a quase 60.000 o total de portadores da doença, um aumento enorme provocado pela adoção de uma nova metodologia na definição dos casos relativos à epidemia do COVID-19.

Um tradutor cambojano que trabalhou para o canal russo RT em um documentário sobre o tráfico de prostitutas menores de idade no Camboja foi condenado nesta quinta-feira (27) a dois anos de prisão por esta reportagem, considerada pelas autoridades cambojanas uma "notícia falsa".

Rath Rott Mony foi contratado pelo RT para a reportagem "My mother sold me" ("Minha mãe me vendeu"), sobre o tráfico de adolescentes vendidas como trabalhadoras do sexo neste país com um regime autoritário.

O tradutor e guia foi considerado culpado de "criar 'fake news' com o objetivo de prejudicar a reputação do país", anunciou o porta-voz do governo, Phay Siphan.

Moy foi acusado de pagar as jovens que aceitaram dar seus depoimentos. "Isto não é uma condenação por ter falado de tráfico sexual [...] É uma mensagem ao público para que pare com as 'notícias falsas'", disse o porta-voz.

No documentário de 30 minutos, exibido em outubro de 2018, a equipe da RT acompanhou várias adolescentes vendidas por suas famílias. A emissora não respondeu aos pedidos da AFP de comentários sobre a condenação do tradutor.

O desabamento de um prédio em construção no Camboja deixou 18 mortos e 24 feridos, segundo novo balanço das autoridades locais um dia depois da tragédia.

O prédio de sete andares, propriedade de uma empresa chinesa e situado na localidade costeira de Sihanoukville, caiu quando havia dezenas de trabalhadores em seu interior.

Quatro pessoas foram detidas no âmbito da investigação do acidente, incluindo o proprietário chinês do edifício, o chefe da empresa de construção e da empreiteira.

Um proprietário de terras também foi detido na sede da província para interrogatório.

O prédio de sete andares estava 80% construído antes do desabamento, no acidente mais mortal do tipo no Camboja nos últimos anos.

As autoridades não estão cientes do número exato de desaparecidos, mas poderiam ser dezenas, disseram.

Pelo menos 24 pessoas ficaram feridas, várias delas em estado crítico, e pelo menos três dos mortos eram cambojanos, incluindo dois operários e um tradutor.

De acordo com o governador de Preah Sihanouk, Yun Min, 50 pessoas trabalhavam na construção.

Dezenas de soldados e policiais se juntaram à busca de sobreviventes.

"As equipes continuam buscando mais vítimas", informou em um comunicado uma autoridade local, acrescentando que uma investigação sobre o acidente havia começado.

O edifício pertencia a um cidadão chinês que pagava pelo aluguel do terreno a um proprietário cambojano. A construtora e a empreiteira também são de propriedade chinesa.

Sihanoukville era uma tranquila comunidade de pescadores até a chegada de mochileiros ocidentais, que foram seguidos por ricos turistas russos.

Nos últimos anos, a cidade conhecida por seus cassinos recebeu muitos investimentos chineses, o que deflagrou uma explosão imobiliária.

Atualmente, há 50 cassinos de cidadãos chineses e dezenas de complexos hoteleiros em construção.

Camboja, um dos países mais pobres do sudeste da Ásia, tem regulamentos pouco severos sobre a segurança na construção.

O general Le Duc Anh, que foi presidente do Vietnã nos anos 1990 e ajudou a derrubar o regime do Khmer Vermelho no vizinho Camboja, faleceu aos 99 anos. Le Duc Anh faleceu "após uma longa doença", anunciou a imprensa estatal.

Nascido em 1920, Le Duc Anh, cego de um olho, entrou para o Partido Comunista na década de 1930.

Ele participou nos combates contra a então potência colonial França e foi um dos "libertadores de Saigon" contra o governo apoiado pelos Estados Unidos durante a guerra do Vietnã.

Também teve um papel importante na invasão do Camboja pelas tropas vietnamitas, que terminou com a expulsão do Khmer Vermelho do poder em 1978 e instalou no país vizinho um regime apoiado por Hanói.

"Na época, o Khmer Vermelho tinha a intenção de chegar a Saigon", declarou em 2009 à imprensa vietnamita.

"Sem o nosso apoio, como os cambojanos conseguiriam libertar o próprio país?", completou.

Duc Anh foi presidente do Vietnã entre 1992 e 1997. Sempre defendeu o trabalho do regime comunista, apesar do país ter adotado a partir de meados dos anos 1980 uma série de reformas para ter acesso à economia de mercado.

Em 1995, ele assinou várias ordens de detenção contra os reformistas radicais dentro do partido que criticaram o monopólio do poder.

A água da represa hidrelétrica que se rompeu no Laos na última segunda-feira (23) e submergiu várias localidades, deixando 26 mortos e 131 desaparecidos, alcançou nesta quinta (26) o país vizinho Camboja, onde provocou inundações em 17 povoados e o deslocamento de milhares de pessoas.

De acordo com o porta-voz da província de Stung Streng, Men Kong, "17 aldeias foram inundadas por causa do colapso da represa do Laos".

"Evacuamos 5.600 moradores, porque suas casas estavam submersas", disse essa mesma fonte à AFP, sem citar mortos, ou desaparecidos.

As autoridades do Camboja, que estão organizando as eleições legislativas de domingo, esperam um aumento dos níveis das águas e novas evacuações.

Ao todo, 131 pessoas estão desaparecidas no Laos, declarou ontem o primeiro-ministro Thonglun Sisulith, em um primeiro balanço da catástrofe.

O isolamento da região, devido às torrenciais chuvas de monção, complicou as tarefas de resgate.

Os sobreviventes ouvidos pela AFP no Laos lamentam que não tenham sido advertidos sobre os riscos de colapso da represa com mais tempo. Alguns trabalhadores revelaram que a infraestrutura começou a apresentar danos pelas chuvas vários dias antes.

China, Vietnã e Tailândia enviaram equipes de resgate para o Laos nesta quinta.

O cônsul tailandês no Laos, Chana Miencharoen, que visitou o local do acidente, disse nesta quinta que foram recuperados 26 corpos. Segundo ele, nas aldeias próximas à represa a água chegava ao teto das casas.

A ONG International Hydropower Association (IHA) relata que existem mais de 50 projetos hidroelétricos no Laos. Várias organizações de defesa do meio ambiente advertiram para o impacto dessas represas no rio Mekong, em sua flora e fauna, assim como nas populações rurais.

Um grupo de ocidentais, a maioria turistas, foi preso no Camboja sob a acusação de pornografia e tráfico humano por “cantar e dançar pornograficamente” segundo a polícia local. Eles participavam de uma festa chamada “Let’s Get Wet” (“vamos nos molhar”, em tradução livre) anunciada pelas redes sociais que foi realizada na cidade de Siem Reap, que abriga o templo Angkor Wat.

A polícia conduziu mais de 70 participantes para a delegacia para prestar esclarecimentos e manteve seis pessoas presas. Se condenados, os detidos podem pegar até um ano de prisão. Em entrevista para a AFP um policial disse que alguns são expatriados e outros turistas que estão há vários meses no país. Segundo as autoridades, as pessoas estão sendo presas por desrespeitarem a cultura local. “Qualquer um que produza pornografia está infringindo as leis do Camboja”, declarou o promotor Samrith Sokhon, responsável pelo caso.

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Em 2015, as autoridades cambojanas prenderam três grupos de turistas que divulgaram nas redes sociais fotos nuas em templos religiosos e sítios arqueológicos do país. “Nós já intensificamos a segurança, mas parece que precisamos ir mais além já que as pessoas não entendem o quanto esses atos são ofensivos à cultura do Camboja”.

Um fazendeiro do Camboja decidiu vender esperma dos porcos da sua criação, no entanto, as imagens dos animais gerou repercussão. Isto porque, os mamíferos apresentavam estrutura corporal diferente. Com músculos bastante desenvolvidos, as pessoas denominaram “porcos mutantes”.

Ao custo de aproximadamente R$ 20, a empresa fornece o esperma em um “aplicador” em formato de pênis para possibilitar a inseminação artificial. Diante desse método e características dos animais, organizações de proteção animal resolveram se posicionar. Conforme a imprensa americana, a empresa de porcos modificou o DNA e tais animais sofriam sérios problemas de saúde. As organizações de proteção ainda apontam que eles tinham dificuldade de locomoção, no entanto, tudo isso era feito em busca do lucro dos vendedores de carne. 

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As vendas são ofertadas através de anúncio na página no Facebook da empresa, porém, diante disso, o grupo PETA de proteção animal alerta para a mutação genética e aponta que os animais gerados desta modificação sofrem desde o nascimento. 

 

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