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No mês em que se recorda a luta histórica das mulheres para terem condições de trabalho equiparadas a dos homens, também celebra os grandes nomes femininos do passado e presente. Fato é que muitas delas fizeram – e fazem até hoje – grandes contribuições para o mercado mundial de vinhos. Com isso, confira a seguir o destaque de mulheres emblemáticas do setor, desde nomes que revolucionaram técnicas até as que ajudaram a democratizar o mundo dos vinhos:  

Madame Clicquot (1777-1866): Madame Clicquot ficou conhecida como uma figura emblemática da viticultura francesa. Após a perda do marido, assumiu o controle da empresa. O destaque se dá por sua contribuição inovadora ao mercado de vinhos na França. Muito pouco se sabia sobre o processo de produção e como manter a qualidade dos espumantes. A empresa foi uma das pioneiras a defender o assemblage (mistura de diferentes tipos de uva) na produção dos espumantes, de modo a ter consistência no produto final.  

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Dona Ferreirinha (1811-1896): Foi uma das primeiras mulheres a empreender em Portugal e marcou a história do vinho do Porto. Assim como Madame Clicquot, ela assumiu a propriedade após a morte de seu marido e elevou a outro patamar – investiu em tecnologias da época para o combate à filoxera, introduziu novos métodos de produção e expandiu o negócio.  

Baronesa Philippine de Rothschild (1933-2014): Outro ícone francês que se interessou pelo processo de produção de vinho, estudou enologia e, com a morte do pai, trabalhou na vinícola da família. Continuou a produzir alguns dos melhores vinhos do mundo, ao receber muitos prêmios e reconhecimento por seu trabalho. Seus grandes feitos estão espalhados nos países como o Chile e a própria França. 

Susana Balbo: Considerada a primeira mulher argentina a se formar em enologia. Ela trabalhou em várias vinícolas dentro e fora da Argentina, e consolidou a uva Torrontés como uma das mais importantes do vinho argentino. Em 1999, fundou sua própria vinícola, aprimorou os processos de produção e investiu em terroirs nunca explorados, onde passou a produzir grandes vinhos. Ocupou por três vezes o cargo de presidente de Vinhos da Entidade Wines of Argentina, aumentando as exportações dos vinhos do país. 

Jancis Robinson: Uma das maiores autoridades mundiais em vinho, Jancis foi a primeira pessoa fora da indústria de vinho a se tornar Master of Wine, em 1984.Entre seus muitos títulos - escritora, crítica de vinhos, autora de guias importantes – o mais curioso deles é que ela é conselheira de vinhos para a família real britânica. Com sua linguagem acessível e didática em suas publicações, é a mulher que mais fez pela informação e democratização do vinho ao redor do mundo. 

Nesta quarta-feira (1º), Raquel Lyra (PSDB) completou seu primeiro mês no governo em meio a polêmicas, iniciativas apoiadas pelos pernambucanos e agendas junto à população. Como prometido, a chefe do Executivo Estadual não se distanciou do compromisso de "arrumar a casa", mas toda essa vontade resultou em alguns equívocos que fizeram ela voltar atrás. 

Um dia após assinar a posse ao lado da vice Priscila Krause (Cidadania), Raquel decretou a exoneração de  2.754 cargos comissionados e dispensou as funções gratificadas de uma só vez. Os efeitos desse primeiro ato travaram as funções mais básicas do serviço público, como a emissão de carteiras de habilitação pelo Detran. 

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O decreto manteve dirigentes de áreas essenciais como hospitais, presídios e escolas foram mantidos, mas, ainda assim, a matrícula de alunos na rede estadual de ensino também foi comprometida. A exoneração em massa foi duramente criticada por órgãos, entidades e pela população, com a limitação do acesso aos serviços mantidos pelo estado. Os prejuízos da sua primeira medida fizeram a governadora voltar atrás e incluir as funções gratificadas dos gestores escolares para normalizar o cadastro dos estudantes.

Corte de gastos da máquina- No dia 5, o "Plano de Qualidade de Gastos" foi lançado com o objetivo de economizar R$ 150 milhões até o fim do ano. Esse dinheiro ficaria nos caixas através de cortes em contratos públicos com combustível, diárias e veículos. Essa movimentação foi fundamental para ela estruturar os eixos da sua Reforma Administrativa. Os primeiros dias de governo também serviram para Raquel mostrar o compromisso com a pauta do abastecimento de água e começar a regularizar a distribuição na Zona Norte do Recife.

Tentativa de golpeO ataque golpista à Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal, no dia 8, repercutiu na agenda da gestora com uma reunião virtual de emergência com os governadores e líderes do governo federal. No dia seguinte, ela anunciou o envio de 50 policiais militares para reforçar a segurança de Brasília e viajou à capital federal para encontrar pessoalmente com o presidente Lula (PT) e debater com os demais governadores sobre as medidas tomadas por cada estado para conter as manifestações que pediam um golpe de estado. 

Reforço nas policiais- No dia 12, foi apresentada a Operação Pernambuco Seguro,  com o  aumento diário de 30% do efetivo policial lançado às ruas. A iniciativa com interesse em oferecer uma sensação de segurança aos pernambucanos foi viabilizada pelo investimento de R$ 7,5 milhões nas policiais Militar, Civil, Científica e no Corpo de Bombeiros.

Inércia diante do aumento dos salários- O início da segunda quinzena do mês foi marcado por uma nova polêmica sobre o aumento de 126% no salário da própria governadora. Raquel teve o prazo de 15 dias, mas não se manifestou sobre o projeto que reajustou a quantia de R$ 9,6 mil para R$ 22 mil. A lei também subia os salários da vice Priscila e do seu secretariado para R$ 18 mil.

Sem qualquer objeção da gestão estadual, a lei proposta pelo legislativo foi sancionada automaticamente com a assinatura do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Eriberto Medeiros (PSB). Também foi reajustada a remuneração dos deputados de R$ 25 mil para R$ 29,4 mil já em janeiro, com a previsão de um novo reajuste para R$ 31,2 mil em abril. A estimativa é que os novos salários custem R$ 25 milhões no orçamento do Estado neste ano. A norma ainda deixou programado os aumentos dos salários dos deputados para R$ 33 mil em fevereiro do próximo ano e R$ 34,7 mil em fevereiro de 2025.

No mesmo dia em que os parlamentares criaram os auxílios saúde, moradia e alimentação, que superaram R$ 12.377 mensais para cada um, 39 deputados estaduais aprovaram a Reforma Administrativa de Raquel. A proposta da governadora é reestruturar a organização das secretarias, o que gerou o aumento de servidores comissionados em relação à antiga gestão. O número de funcionários nomeados por indicação do secretariado passou para  2,7 mil, sendo 168 cargos novos. Entre as mudanças também foi estabelecido o aumento do teto de gratificações para R$ 3 mil e o ajuste no quadro de servidores de 2,1%, com o aumento de gastos do estado em R$ 25 milhões.

Diálogo com Prefeituras e pedidos a Lula- No meio dessa articulação com as Prefeituras, a governadora fez uma nova viagem para Brasília onde expôs ao presidente Lula que as pautas prioritárias para Pernambuco são a requalificação do metrô do Recife, o investimento em habitação de interesse social, a continuidade das obras da Transnordestina e a conclusão da transposição do Rio São Francisco.

O mês de setembro foi o quarto mais chuvoso na capital paulista desde 1995, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo. Segundo o órgão, foram registrados 134,8 milímetros (mm) de chuva no mês passado, 104,9% acima do esperado para setembro, de 65,8 mm.

De acordo com o CGE, houve chuva em 21 dias no mês. O dia 27 de setembro foi o mais chuvoso, com 35,1 mm. O dia mais chuvoso de setembro, na série histórica do centro, que começa em 1995, foi o dia 8 de setembro de 2015, quando caíram 69,3 mm de chuva na cidade.

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O ano de 2015 também teve o mês de setembro mais chuvoso da série histórica da prefeitura, com 198,6 mm de precipitação. Em 1996 foram 151,4 mm, e, em 2009, 151,4 mm.

As alterações na média de chuvas na capital paulista ocorreram, segundo o meteorologista do CGE Michael Pantera, devido a uma série de fenômenos ao longo do mês.

“Influência das temperaturas registradas no Oceano Atlântico, e até a passagem do furacão Ian [nos Estados Unidos e Caribe], ajudaram a conectar a umidade da Amazônia com os sistemas que atuaram sobre o estado de São Paulo, favorecendo a ocorrência de chuvas mais generalizadas, causando assim o elevado volume pluviométrico em setembro”, explicou.

Desde a última sexta (2), o pequeno Theo Santana, de apenas um mês de idade, vem contando com a solidariedade de estranhos para se alimentar. O bebê ficou privado de amamentação em razão do falecimento de sua mãe, Driele Júlia da Silva, de 33 anos, o que motivou uma campanha de arrecadação de leite materno em seu favor. A movimentação é articulada pelo pai da criança, o supervisor de logística Moisés Santana, de 38 anos, e por amigos da família. 

“As pessoas que estão me ajudando na campanha são aquelas que fizeram parte da minha história de amor com minha esposa e foram se tornando parte da família. Meu objetivo é realizar o desejo da minha esposa, de cumprir seis meses de amamentação de Theo com leite materno”, comenta Moisés.

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No momento, Theo só dispõe de dois recipientes contendo leite materno, com cerca de 120ml cada. “Estou complementando com a fórmula, mas ele sente muita cólica, então tento dar mais pelo horário da noite do que durante o dia, como a mãe dele fazia”, conta o pai. Prestes a encerrar a licença remunerada por morte, Moisés ainda não sabe como conciliará o emprego com os cuidados contínuos com o bebê. “Tenho algumas pessoas me ajudando, vindo cuidar dele, mas não tem quem possa passar 24 horas por dia com Theo. Ele sente muita falta da mãe, passava o dia todo com ela”, lamenta.

O supervisor de logística tenta conseguir, junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que o período de licença maternidade de sua esposa seja transferido em seu benefício. O protocolo do pedido já foi realizado, mas demanda prazo de 45 dias para resposta. “Minha esposa deixou uma missão muito difícil para mim com essa criança. Eu tomei a decisão de que, se for necessário, vou pedir meu desligamento do emprego e optar por cuidar do meu filho”, afirma Moisés.

Campanha

Potes para coleta de leite materno precisam ser de vidro e possuir tampa rosqueável. (Cintya Castro/cortesia)

Uma das responsáveis pelo mutirão de arrecadação, Cintya Castro, madrinha de Theo, explica que o grupo, de cerca de seis pessoas, trabalha para que as doadoras não precisem se deslocar para realizar nenhum procedimento. “Antes de tudo, a gente precisa saber se a pessoa possui cadastro no IMIP, porque se ela não tem, é preciso preencher uma ficha de pré-cadastro, que a gente manda por Whatsapp e depois vai buscar, junto com os exames de sífilis, HIV e hemograma”, explica Cintya.

O grupo também transporta o leite coletado pelas doadoras até a unidade de saúde, onde é realizado o procedimento de pasteurização, necessário para garantir que o bebê não seja contaminado por eventuais doenças durante a ingestão do líquido. “O IMIP só aceita que o leite coletado seja entregue em um pote de vidro, do tipo Nescafé. Estamos indo recolher esse leite na casa das pessoas, não é preciso sair para nada”, frisa.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o IMIP confirmou que o recipiente para coleta de leite materno precisa ser de vidro, com tampa rosqueável. Tais características viabilizam a condução dos potes na centrífuga onde é realizado o procedimento de pasteurização. 

Cintya frisa que o grupo já conseguiu uma boa quantidade de recipientes adequados. “Acredito que a gente já está com bastante pote, mas doadora sempre é preciso conseguir mais. Por isso que, depois, a gente queria fazer uma campanha para que houvesse mais doações para o IMIP. Se para a gente, com a visibilidade que conseguimos, está sendo difícil, imagino que para outras famílias deve ser mais ainda”, pontua a madrinha de Theo. 

A necessidade mensal por leite humano no IMIP é de 350 litros por mês, mas, no momento, a instituição só consegue atender a 46% desta demanda. "Precisamos de doadoras num hospital como o IMIP, que tem sua maternidade como centro de referência Covid no estado. Com mulheres gestantes e puérperas internadas, muitas graves, algumas entubadas e algumas que morrem de Covid, deixando órfãos prematuros em nossa UTI neonatal, necessitando de lei humano para sobreviver", explica a médica pediatra e coordenadora do Banco de Leite Humano da instituição, Vilneide Braga Serva.

Interessados em realizar doação de leite materno para Theo Santana, podem entrar em contato com os responsáveis pela campanha através dos telefones:

Cinthya: 081 99748-2140

Sheila: 081 99749-0777

Mayara: 081 99277-5136

Rosana: 081 98643-6612

As vendas aumentam no Dia Internacional da Mulher. Flores, chocolate, pelúcias em formato de coração. Apesar do apelo comercial, a data não tem nada com romance, afirma a socióloga e doutora em Antropologia Rachel Abreu. “O 8 de março é muito celebrado pela sociedade de consumo capital, mas na sua origem nada há de romantismo, e sim marca a força, luta e conquistas de relações igualitárias das mulheres e em busca de respeito em várias esferas da sociedade”, afirmou. Em conversa sobre as conquistas femininas, Rachel Abreu falou das origens da comemoração, expectativas para o futuro e da visibilidade da mulher na política.

Qual é o objetivo principal dessa comemoração?

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Essa data é resultado de um caminho de luta por igualdade. O Dia Internacional da Mulher tem como principal objetivo relembrar as batalhas enfrentadas pelas mulheres durante toda a história e dar foco às demandas por direitos que foram e que ainda são negados nos dias atuais. Esse dia é marcado por mobilizações em todo o mundo em prol dos direitos das mulheres, por coletivos, por grupos de debates e discussões sobre a relação entre homens e mulheres. A gente está falando de uma relação de gênero que é assimétrica, que não é igualitária, que é desigual e o tempo todo nós estamos buscando por um processo igualitário de visibilidade, respeito e justiça social para mulheres.

O que pode ser feito para conseguir a igualdade entre gêneros?

Isso é um processo que a gente tende a alcançar a partir do debate sobre a violência contra a mulher, a falta de respeito, a objetificação do corpo da mulher, o feminicídio. Temos vários elementos para pensar as relações de poder. Isso tem que estar em pauta na educação para que a gente possa ter mentalidades desconstruídas para termos práticas sociais diferenciadas no futuro. Vivemos em uma sociedade que tem o passado de relações assimétricas de gênero para analisar, um presente que é resultado desse passado e um futuro a alcançar, que vem a partir das prevenções do que a gente não quer que se repita.

No cenário atual, com aumento dos casos de violência doméstica devido ao isolamento social, como a senhora vê a importância do dia 8 de março no combate à violência contra mulher?

As restrições impostas pela covid-19 foram estabelecidas para manter a quarentena, com objetivo de ficarmos em casa e nos proteger e proteger os nossos. Muitas mulheres ficaram no alvo de seus algozes, sofrendo agressões físicas, psicológicas, simbólicas e vários outros tipos de violência. Esse cenário também dificulta o acesso dessas mulheres às redes de proteção e aos canais de denúncia. As estatísticas da segurança pública mostram esse aumento nos números e ainda tem casos que não chegam à tona para a grande sociedade. A data 8 de março é emblemática para que não esqueçamos quem são essas mulheres. Ser mulher no Brasil é um estado de alerta permanente. A realidade da mulher negra, indígena, homoafetiva, com deficiência física e outras deve ser visibilizada e respeitada, todos os dias, não somente em datas festivas.

Qual o papel dos homens nessa balança desigual e como conscientizá-los sobre a luta feminina?

Culturalmente, nós fomos educados a pensar e esperar e ter expectativa diferenciada para meninos e meninas a partir do sexo biológico. A sociedade traz uma educação e socialização em que a mulher está para o privado, para as emoções, família, sensibilidade, fragilidade e que os homens estão para o público para guerra, trabalho, rua e força. Isso é uma construção de poder. O homem já nasce empoderado. A mulher tem que construir o seu empoderamento. Esse modelo de socialização atribui valores distintos e assimétricos na vivência em sociedade, gerando relações desiguais e de violência. A sociedade precisa dialogar e entender como essas relações de poder se impõem e é necessário que esse debate esteja também partindo para os homens, que se dialogue com os eles sobre essa questão, para entender que a desigualdade não é natural, não é normal, é uma construção de relações de poder a partir do gênero, que manifesta uma potencialidade de violências que precisam ser percebidas, discutidas e desconstruídas. 

A senhora percebe mudanças na forma como a mulher é vista atualmente?

Sim. Hoje, a mulher chega ao mercado de trabalho e assume liderança de gestão, assume espaços de trabalho que antes eram eminentemente da área do homem e isso incomoda porque passa a ser uma ameaça para sociedade que se ergue a partir do patriarcado, a partir do machismo. Hoje, a mulher constrói a sua autonomia, identidade, exerce a sexualidade. A gente tem também mudanças na representatividade política. As últimas eleições mostram como as mulheres estão trazendo a representatividade política. Muitas mulheres se elegeram nas últimas eleições e isso é importante porque são mulheres que estão lá que sabem dessa cena feminina desigual e que podem lutar pelos nossos direitos. Essas mulheres (eleitas) entusiasmam outras mulheres a participar da política, da discussão e do debate.

O que a senhora espera para o futuro? Acredita que alcançaremos a igualdade total entre mulheres e homens?

A sociedade está em transformação. Espero que dias melhores possam vir, que a visibilidade, a justiça, o respeito para as mulheres possam vir a partir de toda essa movimentação que nós o tempo todo fazemos, trazendo esse tema para a roda de debate. Essa discussão não é somente acadêmica, ela tem que sair dos muros da universidade e ir para rodas de conversa, para o meio familiar. Ela tem que sair para o campo social e político para que a gente alcance a visibilidade e o respeito que as mulheres devem ter na sociedade brasileira.

Por Sarah Barbosa.

 

 

 

 

 

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), lançou na quinta-feira (11) as ações do Março Lilás. Com o tema "Autocuidado: todos juntos na prevenção do câncer", a campanha tem o objetivo de alertar as mulheres sobre a prevenção e controle do câncer de colo do útero.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de colo uterino, também chamado de cervical, é o único prevenível e a prevenção está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus humano (HPV).

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Segundo a médica Bianca Lastra, assistente em oncologia no Centro de Tratamento Oncológico (CTO), o câncer não tem sintomas no início. Os sinais aparecem quando a doença já está instalada e com certo grau de desenvolvimento.

“O diagnóstico é feito de forma muito simples pelo exame Papanicolau. O exame nada mais é do que a análise da secreção vaginal. Mulheres com vida sexual ativa devem fazer anualmente este exame. Ele é responsável por detectar o vírus e pode ser feito nas redes pública e privada por profissionais habilitados”, informou a médica.

A melhor forma de se prevenir do vírus é com a vacinação contra o HPV. Segundo a Coordenação Estadual de Imunizações, em 2020, a meta era atingir 80% da cobertura total, porém esse número não chegou a ultrapassar os 50%. A vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde para as meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos de idade.

Em 2020, 201 novos casos foram diagnosticados no Pará. A estimativa para este ano é que ocorram cerca de 720 novos casos de câncer de colo de útero no Estado, previsão do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Por Ana Vitória Melo e Matheus Oliveira.

 

 

O mês de outubro, encerrado no último sábado (31), trouxe os menores números de casos e óbitos no Recife desde o pico de casos, em maio. Na manhã desta terça-feira (3), o prefeito Geraldo Julio (PSB) destacou que neste mês, a cidade registrou 2.001 casos confirmados da doença, o menor número desde o início da pandemia.

Em maio, mês com mais casos confirmados, o número chegou a 11 mil. Em relação aos óbitos, em outubro foram registrados 23 no total, uma diminuição de 97,1%, quando comparado com maio, o pico da pandemia. Geraldo (PSB) destacou a manutenção das medidas de prevenção como essenciais para que os indicadores da pandemia permanecem em baixa na cidade.

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“É uma diferença muito significativa. A gente teve também o menor número de óbitos registrados por Covid que representam 3% do número de óbitos ocorridos no mês de maio. Mas é muito importante que a prevenção continue, nós estamos com 130 agentes fazendo a sanitização e já fizeram quase 120 mil visitas. É muito importante que a população continue tomando também todos os cuidados, a limpeza das mãos, o uso do álcool e uso permanente da máscara. É fundamental que todos utilizem a máscara para continuar controlando a covid em nossa cidade”, declarou o prefeito.

Os sete hospitais municipais e os leitos de covid abertos em outras duas unidades de saúde disponibilizam quase 21 mil atendimentos e mais de 6.800 internações, de acordo com a Prefeitura. Para dar conta dessa demanda, a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife contratou mais de quatro mil profissionais e adquiriu mais de 10 mil equipamentos médico-hospitalares, além 3,5 milhões de equipamentos de proteção individual (EPIs).

Com a queda dos indicadores da pandemia, foi possível desmobilizar seis dos hospitais de campanha. Ao todo, já foram desativados 796 leitos municipais, restando 232 leitos em funcionamento, sendo 110 UTIs e 122 enfermarias. Neles, estão internados hoje 147 pacientes – 67 nas enfermarias e 80 deles nas UTIs. O único hospital de campanha municipal que permanece funcionando completamente é o Hospital Provisório Recife 1, localizado na Rua da Aurora, em Santo Amaro.

Uma das medidas importantes implementadas pela PCR para prevenção de infecções por covid-19 foi a sanitização de espaços públicos - técnica reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De forma pioneira no Nordeste, a Secretaria de Saúde do Recife realizou, desde março, quase 120 mil visitas para desinfecção de espaços públicos.

Diariamente, mais de 130 profissionais da Vigilância Ambiental do Recife sanitizam cerca de 600 locais de grande fluxo de pessoas. Foram empregados, até hoje, mais de 630 mil litros da solução desinfetante com ação viricida de alto nível, cujo efeito tem início em até cinco minutos e o efeito residual atua por 24 horas.

Com informações da assessoria

Nesta quinta-feira (4), o município de Florianópolis comemora um mês sem mortes em decorrência do novo coronavírus. Desde o início das notificações, a capital catarinense registrou sete mortes e 710 casos confirmados da doença.

De acordo com a prefeitura, o último óbito ocorreu no dia 4 de maio. Com cerca de meio milhão de habitantes, embora o comércio já tenha reaberto parcialmente, o sucesso no combate à Covid-19 é resultado do cumprimento de medidas sanitárias, como a paralisação do transporte público desde o dia 19 de março, além da testagem ampliada aos assintomáticos.

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Enquanto o Ministério da Saúde apresenta a taxa de mortalidade de 5,6%, o prefeito Gean Loureiro (DEM) aponta que Florianópolis registra 0,8%. O índice seria o menor entre as capitais. O estado de Santa Catarina já notificou 10.034 casos confirmados e 152 óbitos

“Florianópolis não fez nada de extraordinário. Apenas estudou o que estava acontecendo no mundo, leu os artigos, pesquisou com profissionais de outros países. Não esperamos levar choque pra começar o isolamento”, explicou o prefeito nas redes sociais.

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A proliferação do novo coronavírus avança em Pernambuco e, este domingo (12), marca um mês que o Estado confirmou a primeira infecção. Desde então, medidas de isolamento foram reforçadas com a proibição de reunião de pessoas e suspensão da rede de ensino, junto ao comércio. De acordo com a Secretária de Saúde do Estado (SES), 72 mortes já foram registradas e 816 pacientes seguem em observação, desses 227 são profissionais da saúde. Diante da pandemia, o Governo disponibilizou 225 leitos de enfermaria e 161 UTIs.

A primeira notificação ocorreu no dia 25 de fevereiro. Com sintomas de febre e complicações respiratórias, cinco pessoas que haviam retornado da Itália, levantaram suspeita e passaram por testagem da doença. Em apenas mês depois, a SES confirmou a primeira vítima fatal. Tratava-se de um idoso, de 85 anos, que morreu cinco dias após ser internado no Hospital Oswaldo Cruz, na área Central do Recife. Ele sofria de diabetes, hipertensão e cardiopatia isquêmica.  

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Na época, o secretário de Saúde do Estado, André Longo, destacou a importância da conscientização para conter a disseminação. “Cada um de nós tem a opção de escolher ser um agente de proteção, ou de transmissão. Ficar em casa, neste momento, significa salvar vidas. O momento exige consciência e responsabilidade de todos”, declarou.

Ainda que o monitoramento tenha iniciado no fim de fevereiro, os primeiros pacientes confirmados com a Covid-19 só foram registrados no dia 12 de março. O resultado do teste de um casal com 71 e 66 anos, residente do bairro de Boa Viagem, na Zona Sul, e com histórico recente de viagem à Itália, acendeu o alerta das autoridades. Recife representa cerca de 60% das notificações em Pernambuco. As áreas nobres do próprio bairro de Boa Viagem e na Torre, Zona Norte, são os locais com maior incidência no município.

Transmissão comunitária

Cinco dias depois, a doméstica, de 47 anos, que trabalhava na residência do casal foi contaminada. Ela prosseguiu com as atividades, mesmo diante do diagnóstico dos patrões, que foram mantidos em isolamento domiciliar. Ainda no dia 17, o Estado confirmou a detecção de transmissão comunitária, quando não é possível identificar de onde partiu o contágio. O jeito foi proibir eventos com mais de 50 pessoas que, posteriormente, caiu para 10, no intuito de evitar aglomerações.

Um dia depois, 18 de março, toda a rede de ensino, dentre escolas, cursinhos e universidades tiveram as atividades suspensas. O prazo para reabertura foi programado para o dia 30 de abril, contudo, é provável que seja estendido. O comércio também precisou ser fechado, mas só no dia 22. A expectativa para o retorno é no dia 17 de abril, no entanto, a data também pode ser reavaliada.

Navio retido no Recife e vítima estrangeira

Transportando 609 pessoas de 18 nacionalidades, o navio Silver Shadow, de bandeira bahamenha, atracou no Porto do Recife no dia da primeira confirmação do novo coronavírus em Pernambuco (12). Durante o desembarque, um canadense, de 78 anos, apresentou sinais de infarto e, ao ser socorrido, foi verificado que os sintomas eram semelhantes ao dos pacientes acometidos pelo vírus.

Após exame, o idoso e a esposa foram confirmados com a Covid-19 e encaminhados para uma unidade particular de saúde. O turista morreu no dia 26. Os demais passageiros, que estavam impedidos de desembarcar, só começaram a ser retirados a partir do dia 20, em uma operação que durou dois dias.

Perfil dos infectados

Conforme o último levantamento feito pela SES, a maioria dos 816 contaminados estão entre 30 e 59 anos, representando 524 doentes. Já a incidência em pessoas acima de 60 anos, inseridas no grupo de risco, soma 201 idosos. Em um recorte de gênero, 361 homens foram infectados, enquanto a doença se espalha mais rápido entre as mulheres, que protagonizam 455 registros. Os dados do Ministério da Saúde apontam que em todo o Brasil, 19.638 pessoas estão com o novo coronavírus e 1.056 morreram pela infecção.

O Brasil completa um mês, nesta quinta-feira (26), do primeiro caso confirmado de coronavírus. Atualmente, o país vive o período exponencial da pandemia, quando o ritmo para dobrar o número de casos se mantém constante. Desde o primeiro caso, registrado em São Paulo, a população viu as ruas esvaziarem, os comércios fecharem e lidam agora com o sentimento de incerteza, enquanto o presidente da República e governadores discutem pela postura a ser adotada durante a pandemia.

 No último boletim, da quarta-feira (25), o Ministério da Saúde informou que já são 2.433 casos confirmados do novo coronavírus no país, com 57 mortes - 48 só em São Paulo.

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 A região Norte do país tem 105 casos confirmados e um óbito, no Amazonas. O Nordeste tem 390 casos e uma morte, em Pernambuco. A região Centro-Oeste contabilizava 221 casos e nenhum óbito - número que será atualizado, pois o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) confirmou a primeira morte em decorrência da Covid-19 no estado, de uma mulher de 66 anos, em Luziânia. A paciente era hipertensa, tinha diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica e teve dengue recentemente.

 A região Sul também terá os dados de óbitos atualizados. O último balanço do Ministério da Saúde registrava 313 casos e um óbito, no Rio Grande do Sul. Na noite da quarta-feira (25), foi confirmada a morte de um homem de 86 anos em Santa Catarina. Ele morreu na cidade de São José. 

 O Sudeste lidera o número de confirmações e mortes. Até a quarta, havia 1.404 casos confirmados, com 48 mortes em São Paulo e seis no Rio de Janeiro.

O dólar fechou o pregão de hoje (31) em alta de 0,66%, contado a R$ 3,7548 para venda, mantendo a tendência de valorização registrada ontem (30) de 0,33%. A moeda norte-americana fechou o mês de julho com uma queda de 3,16%, o que não ocorria desde janeiro, quando acabou o mês desvalorizada em 4,05%. Apesar da queda, o dólar segue valorizado em 13,29% no acumulado do ano.

O mercado financeiro também segue atento à política cambial do Banco Central, que indicou seguir com a rolagem de todo volume de swap cambial tradicional, equivalente a venda futura da moeda norte-americana.

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O índice B3, da bolsa de valores de São Paulo, Ibovespa, fechou hoje em queda de 1,31%, com 79.220 pontos. No mês de julho, a B3 acumula uma valorização de 9%. A queda no último pregão do mês de julho sofreu influência dos papéis das empresas de grande porte, chamadas de blue chip, que registraram baixa, com Itau registrando menos 3,98%, Bradesco em queda de 2,28% e Petrobras fechando em menos 0,90%.

Em mais um dia de forte valorização, o Ibovespa firmou-se no novo patamar histórico dos 85 mil pontos nesta sexta-feira, 26, impulsionado pela força das blue chips e em linha com a trajetória de seus pares no exterior. No primeiro pregão após a condenação em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o índice à vista fechou na máxima, aos 85.530,83 pontos, e alta de 2,21%. Com isso, acumula ganhos de 5,31% na semana de apenas quatro dias de pregão.

O volume financeiro, de R$ 16 bilhões, foi o dobro da média do mês e, segundo Aldo Muniz Filho, analista da Um Investimentos, mostra que quem apostou na ponta de venda antes do julgamento virou a mão e quem estava fora dos negócios da Bolsa acabou entrando.

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O fluxo dos investidores não residentes, que fizeram a diferença para impulsionar o Ibovespa durante todo este mês, se manteve firme. Tanto que as ações preferidas, tanto da Petrobras quanto do setor financeiro, figuraram entre as maiores altas do pregão.

Também contribuiu para o forte movimento de alta do Ibovespa, principalmente na primeira etapa do pregão, uma equalização entre as ADRs negociadas no exterior e suas respectivas no mercado doméstico, uma vez que na quinta-feira não houve negócios por causa do feriado pelo aniversário da cidade de São Paulo.

Para Filho, houve um mix de notícias domésticas favoráveis ainda no contexto de um cenário externo benigno. Segundo ele, dados do Caged sobre desemprego foram menores na comparação aos dois anos anteriores, as perspectivas de déficit fiscal estão abaixo do projetado, e houve aumento da pena para o ex-presidente Lula, o que dificulta suas chances de voltar a ocupar o Palácio do Planalto. Na leitura dos agentes de mercado, aumentam as possibilidades para um candidato com pensamento alinhado com o ajuste das contas públicas.

Raphael Figueredo, analista da Eleven Financial, ressalta que também as ações de setores ligadas à economia doméstica tiveram boa performance, como nas companhias de consumo, varejo e infraestrutura. Esse desempenho acompanha o cenário de redução da taxa básica de juros e da atividade econômica mais forte.

As férias escolares seguem até o final do mês de julho e ocupação é que não vai faltar para as crianças que optarem por participar das oficinas do Instituto Ricardo Brennand. Até o dia 26 de julho o castelo, que serve de inspiração para os sonhos infantis, vai sediar atividades lúdicas e oficinas. 

Entre os dias 23 e 26 de julho, o IRB oferece a oficina Chefs no Museu, dirigida aos pequenos de 3 a 6 anos. A partir de histórias e de narrativas sobre as origens dos alimentos e comidas, as crianças poderão aprender sobre as propriedades de alguns alimentos. Além disso, terá também a oficina de Origami voltada para crianças entre 8 a 12 anos.

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O Instituto Ricardo Brennand, que fica localizado na Alameda Antônio Brennand, no Bairro da Várzea, funciona normalmente de terças a domingo, das 13h às 17h, mas as oficinas são encaixadas pela manhã no período de férias. 

Confira programação:

De 23 a 26 de julho l 08h às 12h 

Oficina Chefs no Museu

Propositores: Poliana Oliveira & André Hélio

Sinopse: A partir de contação de histórias e também da história dos alimentos e comidas, pretendemos ensinar as crianças participantes, que eles podem aprender de maneira divertida, segura, descontraída e saborosa sobre alguns alimentos e como estes são preparados ? fazendo e provando, eles mesmos as receitas.

Idade: De 03 a 06 anos

Oficina: Origami

Propositores: Filipe Aca & Leonardo Siqueira.

Sinopse: Que tal aprender a dobrar e dar novos formatos ao papel? Que tal criar peças de decoração com origami? Nesta oficina os participantes aprenderão desde os origamis mais básicos aos tradicionais, modulares e geométricos.

Idade: De 08 a 12 anos

 

 

 

Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em leve alta nesta terça-feira, 30, com a cautela dos investidores antes das aguardadas decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central Europeu (BCE).

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para junho, ganhou US$ 4,70 (0,32%), fechando a US$ 1.472,10 a onça-troy. No mês de abril, no entanto, os preços registraram recuo de 7,8%, o maior recuo mensal desde dezembro de 2011.

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Os ganhos em sete das últimas nove sessões não foram suficientes para compensar a forte onda de vendas vista este mês.

Na quarta-feira, 1º de maio o Federal Reserve anuncia sua decisão de política monetária. No dia seguinte, será a vez do BCE. Uma parcela do mercado acredita que o atual cenário econômico exige reação das duas instituições. Indicadores ligados à produção ainda aquém do esperado, desemprego crescente e falta de confiança de consumidores e empresários em meio a um cenário de inflação controlada compõem o ambiente favorável a novos estímulos, argumentam.

As políticas monetárias acomodatícias dos bancos centrais elevam o risco de inflação e o ouro é usado como proteção nesse cenário. As informações são da Dow Jones.

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