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Apontada como responsável pela morte das carpas dos espelhos d'água do Palácio do Alvorada, Michelle Bolsonaro culpou o governo Lula. Em seu perfil nas redes sociais, a ex-primeira-dama admitiu que ordenou a limpeza dos tanques e a coleta das moedas deixadas por visitantes.

Criticada após um funcionário da limpeza revelar a ordem de um servidor de confiança de Michelle para que as moedas fossem recolhidas, a esposa de Jair Bolsonaro afirmou que os peixes morreram em uma limpeza feita após a saída do casal do Alvorada.

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A ex-primeira-dama admitiu que solicitou a retirada das moedas do espelho d'água antes de viajar aos Estados Unidos, no dia 30 de dezembro. Ela explicou que o dinheiro foi doado, no dia 8 de janeiro, para uma instituição que atende 80 pessoas com deficiência, no Distrito Federal.

Para comprovar sua versão, Michelle compartilhou o vídeo em que o coordenador da Vila do Pequenino Jesus, Jorge Eduardo Deister, mostra sacos com moedas e agradece à ex-primeira-dama. Ele diz que a instituição recebeu R$ 2.281, mas, na postagem seguinte, o recibo assinado por ele aponta que foram doados R$ 2.213.

Reprodução/Redes Sociais

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Declarações que retiram da Rússia a responsabilidade pela queda de um míssil em território polonês ontem retiraram parte do impulso que o dólar havia ganhado após as primeiras indicações de uma possível escalada do conflito. A moeda americana vinha subindo com a perspectiva de uma eventual escalada de tensões envolvendo diretamente um integrante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas os indícios de que não houve um ataque russo, reforçados por autoridades polonesas e americanas, amenizaram a situação.

O índice DXY caiu 0,12%, aos 106,281 pontos. Ao fim da tarde, o dólar subia a 139,35 ienes, o euro avançava a US$ 1,0400 e a libra tinha alta a US$ 1,1923.

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O presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou a repórteres hoje que o míssil que atingiu o país e matou duas pessoas provavelmente era uma arma de fabricação russa disparada por um sistema de defesa aéreo ucraniano. "Atualmente não temos evidências de que o míssil foi disparado pelo lado russo", disse ele. A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Adrienne Watson, afirmou que a administração tem "total confiança nas investigações do governo polonês" sobre as explosões próximas à fronteira com a Ucrânia e que não encontraram "nada que contradiga que a explosão provavelmente foi resultado de um míssil ucraniano de defesa".

Para a Convera, o dólar encontrou algum apoio seguro depois que o atingiu a Polônia e alimentou temores de uma guerra crescente entre a Rússia e a Ucrânia. No entanto, os relatos de que a Rússia pode não ter disparado o míssil que ajudaram a acalmar a situação. "Ainda assim, as tensões geopolíticas permanecem elevadas e podem ajudar a retardar a queda do dólar induzida por dados", avalia.

No caso da libra, a Convera lembra que os preços ao consumidor britânico aceleraram a um ritmo anual de 11,1% em outubro, o mais rápido em 41 anos, contra previsões de 10,7%. Enquanto isso, a cautela antes de um novo orçamento do Reino Unido nesta quinta-feira retardou a ascensão da libra. "Mas uma atualização fiscal que ganhe apoio e respeito do mercado pode ajudar a manter a libra tendenciosa para cima", avalia.

O dólar operou em alta nesta segunda-feira em relação a moedas concorrentes, com o avanço dos rendimentos dos títulos da dívida pública dos Estados Unidos, os Treasuries, apoiando a apreciação da divisa americana. Indicadores de atividade do país que vieram acima do esperado e a fraqueza do euro diante da possibilidade de recuperação mais lenta na Europa também ajudaram o dólar.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 106,83 ienes, enquanto a libra recuava a US$ 1,3922. O euro, por sua vez, cedia a US$ 1,2046. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de outras moedas fortes, subiu 0,18%, a 91,039 pontos.

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A aprovação do Plano de Resgate americano de US$ 1,9 trilhão na Câmara dos Representantes aumentou a perspectiva de alta inflacionária nos EUA, o que intensificou o movimento dos investidores de venda dos títulos públicos americanos. Com a alta nos rendimentos dos Treasuries, o mercado se curvou à segurança do dólar. "Quando a volatilidade do mercado volta a despertar, os investidores tendem a procurar proteção no dólar, a moeda mais líquida do mundo", afirmou o analista sênior de mercados do Western Union, Joe Manimbo, em relatório enviado a clientes.

Ele apontou ainda para a divulgação de indicadores econômicos durante a manhã de hoje nos EUA como outro fator de impulso ao dólar, com destaque para a alta do índice de atividade industrial do país calculado pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), além do avanço dos investimentos em construções informado pelo Departamento de Comércio do país. Também foi divulgado o índice de gerentes de compras industrial, medido pelo IHS Markit, que, apesar do recuo, indica um "quadro saudável no setor" dos EUA, de acordo com a empresa.

Em movimento contrário, o euro, principal componente do DXY, registrou fraqueza hoje com investidores de olho na possibilidade de uma recuperação mais lenta da economia europeia este ano. Para o Wells Fargo, a distribuição gradual de vacinas contra a covid-19 e a implementação modesta de estímulos fiscais sugerem que o ritmo de uma recuperação a médio prazo "não será especialmente robusto". Em comentário à Dow Jones Newswires, o Danske Bank diz esperar que a moeda comum siga em trajetória de baixa ante o dólar este ano, reagindo à alta nos bônus dos Treasuries e ao arrefecimento do crescimento econômico da China.

Apesar disso, alguns analistas preveem que a retomada robusta nos EUA por meio da vacinação e do pacote de estímulos deve pressionar a moeda americana em 2021. O CIBC projeta que o índice DXY termine o segundo trimestre em 88,2 pontos, e o terceiro trimestre próximo dos 87,0 pontos. Para o banco canadense, será necessário esperar até a segunda metade do ano que vem para ver o dólar ter desempenho superior ao de concorrentes estrangeiras de forma sustentada.

A instituição ainda projeta a depreciação do iene japonês ante o dólar a médio prazo. De acordo com o CIBC, é possível que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) pressione o iene ao cogitar reduzir ainda mais a taxa de juro, que já está em território negativo, em uma tentativa de acelerar a inflação do país à meta desejada pela entidade monetária.

 

*Com informações de Dow Jones Newswires

Depois de ter operado em alta na sessão anterior, o dólar fechou em queda ante moedas concorrentes nesta terça-feira, 26, com o mercado à espera da decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que será divulgada nesta quarta-feira e pode evidenciar uma postura "dovish" da instituição, apesar de não serem esperadas mudanças na política monetária. A demanda de investidores pela moeda americana também acabou pressionada por um certo apetite por risco sustentado em Nova York, durante parte do pregão, pela temporada de balanços das empresas.

Perto do fim da tarde em Nova York, o dólar cedia a 103,63 ienes, após o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) sinalizar por mais estímulos à economia do país, segundo ata da última reunião de política monetário da entidade. Já o euro subia a US$ 1,2167 e a libra esterlina avançava a US$ 1,3738. O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis outras divisas fortes, fechou em baixa de 0,24%, a 90,170 pontos.

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As duas principais moedas europeias apreciaram apesar das preocupações quanto ao avanço da pandemia de coronavírus no continente, além de um possível atraso no processo de imunização em países da União Europeia (UE). O bloco chegou a ameaçar processar a AstraZeneca caso a empresa não entregue as doses de sua vacina para a covid-19 dentro do prazo estipulado.

De acordo com o BBH, uma postura "dovish" do Fed é esperada pelo mercado, contribuindo para a queda do dólar durante as negociações de hoje. Para o primeiro trimestre deste ano, o banco espera que a melhora dos números do coronavírus por meio da vacinação nos Estados Unidos se somará ao Fed, de forma com que a moeda americana atinja seu nível mais baixo em 2021.

O mercado também monitora a perspectiva por mais estímulos nos EUA, diante da maioria democrata no Congresso americano. Em meio às incertezas quanto ao tamanho do pacote fiscal proposto pelo presidente Biden e que passará pelo Legislativo do país, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, reafirmou que as negociações com os parlamentares seguem dentro do ritmo esperado. Enquanto isso, senadores e deputados democratas propuseram hoje em ambas as Casas uma lei para aumentar o salário mínimo nos EUA de US$ 7,25 para US$ 15 a hora até 2025, em proposta que consta no plano de recuperação da crise do governo Biden.

O dólar se desvalorizou fortemente nesta terça-feira, 1º, e atingiu o menor valor desde meados de 2018 em sua referência em comparação a rivais. Perspectivas de mais estímulos monetários e fiscais e de aprovação de uma vacina contra o coronavírus alimentaram o apetite por risco nos mercados financeiros e, como consequência, reduziram a demanda pela divisa americana.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia levemente 104,35 ienes. O índice DXY, que mede a variação da moeda dos EUA ante uma cesta de seis pares de países desenvolvidos, fechou em baixa de 0,58%, a 91,268 pontos, no nível mais baixo desde abril de 2018. "Otimismo pela recuperação econômica e busca por risco têm sido os inimigos do dólar neste ano", resume o analista Joe Manimbo, do Western Union.

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Um dia após a Moderna pedir à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos EUA autorização para uso emergencial de sua vacina para covid-19, a Pfizer e a BionTech fizeram pedido semelhante ao regulador da União Europeia. A expectativa é de que as farmacêuticas recebam um retorno ainda este mês.

Impulsionado pelas perspectivas pelo imunizador, o euro avançava a US$ 1,2064 no horário em questão, acima da marca de US$ 1,2 pela primeira vez desde maio de 2018. A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reiterou hoje que a instituição está pronta para "recalibrar" seus instrumentos monetários para apoiar a atividade econômica durante a segunda onda coronavírus na Europa.

Analista da BK Asset Management, Kathy Lien também atribui o desempenho da moeda comum à indicadores econômicos um pouco melhores que o esperado. A IHS Markit divulgou, esta manhã, que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona do euro caiu de 54,8 em outubro para 53,8 em novembro, melhor que a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 53,6.

"Embora a expectativa seja de que o BCE adicione mais estímulos na semana que vem, esse plano foi claramente elaborado para permitir que investidores descontassem a medida. Portanto, mesmo que os prospectos de relaxamento sejam negativos para o euro, a falta de supresa poderá ser positiva para a moeda", explica Lien.

No Reino Unido, o PMI industrial subiu de 53,7 para 55,6 em novembro, também acima do consenso, de 55,2. Em reação a isso, a libra saltava a US$ 1,3423. A moeda britânica segue sensível aos desdobramentos das negociações por um acordo comercial pós-Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia que será oficializada em 1 de janeiro de 2021.

Ante emergentes, o dólar também demonstrou fraqueza: cedia a 20,0537 pesos mexicanos e a 15,4915 rands sul-africanos.

O dólar operou misto ante algumas das principais moedas rivais nesta quinta-feira, 26, em dia marcado pela baixa liquidez do mercado, o avanço do coronavírus e a repercussão da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). A percepção de que o Fed pode expandir a sua política de afrouxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) nos próximos meses alimentou a busca do mercado por ativos de risco, o que enfraqueceu o dólar, mas o aumento de casos da covid-19 fez investidores buscarem segurança na moeda americana.

O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de outras seis moedas fortes, fechou com variação positiva de 0,04% no pregão desta quinta, aos 92,029 pontos. Entre as principais divisas concorrentes do dólar, o iene esteve entre as que mais acumularam ganhos, fazendo com que a moeda americana recuasse a 104,26 ienes. Já a libra acumulou perdas ante o dólar e fechou o dia cotada a US$ 1,3360.

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A movimentação do índice refletiu em grande parte a taxa de câmbio em relação ao euro, que no começo do dia se desvalorizava após divulgação da ata da reunião mais recente do Banco Central Europeu (BCE). Segundo o documento, os dirigentes do BCE entenderam que seria necessário "recalibrar" os instrumentos de política monetária a partir do mês que vem, considerando perspectiva mais pessimista para a economia por conta da pandemia.

As considerações dos dirigentes contidas na ata aumentaram a percepção do mercado de que o BCE estaria preparando mais medidas de estímulo, e ao longo do dia o euro reduziu as perdas ante o dólar e fechou as negociações cotado a US$ 1,1916.

O mercado ainda repercute a ata do Fed, divulgada no fim da tarde de ontem. Segundo o documento, dirigentes da autoridade monetária dos EUA discutiram a possibilidade de aumentar suas posições na compra de títulos públicos, expandindo sua política de QE, para "sustentar o funcionamento regular do mercado e ajudar a promover condições financeiras acomodatícias". Em conformidade com o BCE, o Fed avaliou que a pandemia do novo coronavírus continuará afetando a economia no curto prazo, além de oferecer riscos à médio prazo.

O avanço da covid-19, aliás, continua sendo um fator a pressionar os mercados. Segundo a Universidade Johns Hopkins, já são mais de 60 milhões de infectados em todo o mundo, com diversos países batendo recordes diários em meio à uma segunda onda, incluindo os EUA.

Segundo analistas de mercado, porém, a previsão é de que o dólar seja enfraquecido à curto prazo, com investidores acompanhando a evolução das vacinas contra a covid-19 e projetando uma recuperação acelerada da economia. Um recente comentário de estrategistas do Citigroup previu uma queda acumulada de 20% do dólar em 2021. Para o estrategista de múltiplos ativos do Goldman Sachs, Christian Mueller-Glissmann, o dólar está "sobrevalorizado e os investidores estão com excesso de peso nos ativos dos EUA". A potencial melhora dos ativos de empresas listadas nas bolsas de Nova York, taxas de juros que não acompanham a inflação e uma recuperação do crescimento global deve pesar sobre o dólar, segundo ele.

Esta previsão não se confirmará caso os países falhem em combater o novo coronavírus no primeiro semestre do ano que vem, dizem os analistas. Para o head global de macroeconomia da Fidelity International, Salman Ahmed, a possibilidade de um contingente relevante de pessoas se recusarem a tomar uma vacina contra a covid-19 é um risco que está sendo subestimado. Pesquisas da Pew Research Center, por exemplo, constataram que o número de adultos norte-americanos dispostos a se vacinarem caiu de 72% ,em maio, para 51%, em setembro.

O dólar se enfraqueceu na comparação com rivais nesta quinta-feira (17) um dia após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sinalizar que deve manter juros em níveis perto de 0% até, pelo menos, 2023. A fraqueza da libra e o bom desempenho do iene também chamaram atenção no mercado cambial nesta data, em reação às decisões de Banco da Inglaterra (BoE) e Banco do Japão (BoJ).

Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o dólar caía a 104,70 ienes.

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Após anúncio de manutenção da atual orientação da política monetária, o presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, reiterou que a instituição pretende considerar adotar novas medidas de estímulo, se julgar necessário, e irá monitorar as oscilações do câmbio de perto.

Na avaliação da Capital Economics, apesar das medidas expansionistas, as perspectivas para a divisa japonesa em médio prazo são de alta. Isso porque, para a consultoria, o BoJ não tem tanta margem de manobra quanto seus pares em economias avançadas. "Embora nossas previsões para o final de 2020 e 2021 para a taxa de câmbio iene-dólar estejam em 105, não muito longe do nível atual, acreditamos que os riscos para essa previsão são de um iene mais forte", analisa.

O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou em baixa de 0,26%, a 92,970 pontos. No fim da tarde, o euro avançava a US$ 1,1852 e a libra subia a US$ 1,2972. Mais cedo, contudo, a divisa britânica ficou sob forte pressão, em resposta à informação de que o BoE deixou aberta a porta para implementação de juros negativos.

Na avaliação da TD Securities, a reação do mercado foi exagerada. "Ainda acreditamos que o BoE tem mais probabilidade de aumentar o relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) novamente, já que tem muito espaço de compra restante", analisa.

Ante emergentes, o dólar se fortalecia a 75,3151 pesos argentinos. Na quarta, a Argentina anunciou uma série de medidas de controle cambial. O presidente do país, Alberto Fernández, defendeu a decisão: "é preciso comprar dólar para produzir, não para economizar", disse. No entanto, para analistas, essa estratégia pode implicar riscos.

O dólar recuou ante a libra e o iene nesta quinta-feira, em meio a um apetite por risco maior no mercado, mas avançou sobre o euro após uma reunião do Conselho Europeu frustrar expectativas de investidores.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 107,56 ienes, enquanto o euro recuava a US$ 1,0786 e a libra subia a US$ 1,2348. O índice DXY, por sua vez, avançou 0,04%, a 100,433 pontos.

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O otimismo que prevaleceu em boa parte do pregão, diante do movimento de recuperação do petróleo, fez com que os investidores diminuíssem a busca por dólares. No entanto, a fraqueza do euro permitiu que o DXY registrasse um ganho marginal, já que a moeda única é a que tem maior peso no índice.

Após uma reunião virtual do Conselho Europeu, em que os líderes concordaram com um fundo de recuperação econômica contra o coronavírus, mas não apresentaram detalhes, o euro acelerou as perdas. Na visão do economista Claus Vistesen, da Pantheon Macroeconomics, o anúncio foi "uma decepção" e pode refletir divergências internas. "O tempo está passando", resume, ao comentar a frustração dos investidores.

A fraqueza do euro, porém, já era vista desde a manhã, após índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro e da Alemanha terem atingido a mínima histórica em abril. "Dados da Europa soaram os alarmes recessivos, enviando o euro para mínimos de um mês", afirma o analista de mercado Joe Manimbo, do banco americano Western Union.

Ante moedas emergentes e ligadas a commodities, a moeda americana subia a 19,0974 rands sul-africanos, a 66,2825 pesos argentinos e a 24,7343 pesos mexicanos, no final da tarde em Nova York, mas recuava a 74,855 rublos russos e a 1,4064 dólares canadenses. As divisas da Rússia e do Canadá foram beneficiadas hoje pelo rali do petróleo, que avançou pelo segundo dia consecutivo, após as quedas históricas do início da semana.

O dólar recuou ante rivais nesta sexta-feira, embora tenha fechado a semana em alta, após uma queda inesperada do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos na leitura preliminar de fevereiro. Além disso, as divisas europeias se fortaleceram após alta acima do esperado de indicadores na zona do euro.

No fim da tarde de Nova York, o dólar caía a 111,58 ienes, o euro subia a US$ 1,0852 e a libra avançava a US$ 1,2963. O índice DXY, que mede o dólar ante outras moedas principais, registrou baixa de 0,60%, a 99,262 pontos, mas teve alta de 0,14% na semana.

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Depois de ter avançado durante a semana sobre moedas rivais, o dólar foi pressionado hoje pelo recuo dos PMIs composto e de serviços nos Estados Unidos, na leitura preliminar de fevereiro, ao menor nível em 76 meses.

"O rali do dólar tomou um ar", comenta o analista sênior de mercado Joe Manimbo, do Western Union. Na visão do banco holandês ING, no entanto, "o dólar deve ao menos reter sua força, com uma chance de mais valorização" nos próximos dias.

Por outro lado, indicadores com alta acima do esperado na zona do euro, no Reino Unido e na Alemanha fortaleceram o euro e a libra. "Ainda assim, o sentimento decididamente de baixa que envolveu o euro ameaça minar ralis e o deixa vulnerável a renovadas pressões de venda", pondera Manimbo.

Fica no radar dos investidores, ainda, o avanço do surto de coronavírus, que tem impulsionado um busca por segurança no mercado que beneficia o dólar. Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que já são mais de 75 mil pessoas infectadas pelo vírus na China, com pelo menos 2.239 mortes.

Ante moedas emergentes e ligadas a commodities, o dólar subia a 18,9017 pesos mexicanos e a 61,7601 pesos argentinos, mas caía a 14,0060 rands sul-africanos, no fim da tarde em Nova York.

O dólar subiu ante o iene e o euro nesta quarta-feira, 12, com uma busca menor pela segurança da moeda japonesa, na esteira da diminuição da cautela em relação ao coronavírus, e apoiado pela fraqueza da divisa europeia devido a um dado abaixo do esperado na zona do euro.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 110,08 ienes, o euro caía a US$ 1,0874 e a libra registrava alta a US$ 1,2959. O índice DXY, que mede a moeda americana ante outras divisas principais, avançou 0,33%, a 99,049 pontos.

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há mais de 44 mil casos de coronavírus na China e pelo menos 1.114 mortes. A entidade disse nesta tarde que é cedo para prever o fim do surto, mas que o avanço do vírus fora da China "não parece ser agressivo". Além disso, o número de novos casos no país asiático diminuiu.

Analista sênior de mercado do Western Union, Joe Manimbo ressalta que o "aumento do sentimento de risco" pode fazer com que o dólar suba menos, já que a moeda americana foi impulsionada nas últimas semanas "pela busca de refúgios", além da percepção de que a economia dos Estados Unidos está forte.

Hoje, no entanto, a fraqueza do euro apoiou a alta do DXY, com a moeda europeia cedendo ao menor valor em 21 meses. Segundo Manimbo, a queda na produção industrial da zona do euro em dezembro ante novembro aumentou "o risco de recessão no continente".

Ante moedas emergentes e ligadas a commodities, o dólar recuava a 18,6390 pesos mexicanos, mas subia a 14,8618 rands sul-africanos e a 61,2650 pesos argentinos, no fim da tarde em Nova York, após o governo da Argentina ter adiado o pagamento do principal de uma dívida.

O dólar subiu ante rivais nesta quarta-feira, fortalecido pela geração de empregos no setor privado dos Estados Unidos acima do esperado e com o avanço do coronavírus no radar.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 109,82 ienes e a 0,9737 francos suíços, o euro recuava a US$ 1,1001 e a libra caía a US$ 1,2995. O índice DXY, que mede o dólar ante outras moedas principais, subiu 0,35%, a 98,301 pontos.

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Dados divulgados hoje pela ADP mostraram criação de 291 mil empregos nos EUA em janeiro, acima da expectativa. A diretora-gerente de estratégia de câmbio do BK Asset Management, Kathy Lien, comenta que o otimismo predominou no mercado hoje, em geral, mas que "ativos dos EUA e o dólar americano se beneficiaram, em particular, dos dados mais fortes".

Segundo Lien, a melhor performance hoje entre as moedas foi a do dólar e a pior foi a do euro, após dados de atividade mistos na Europa e comentários "desencorajadores" da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

O surto do coronavírus também continua no radar. Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou alta diária recorde nos casos da doença e surgiram relatos de produção de medicamentos e vacinas na China e no Reino Unido. De acordo com o analista sênior de mercado Joe Manimbo, do Western Union, "está longe de ser claro" o impacto que o surto terá no crescimento global.

Ante as moedas emergentes e ligadas a commodities, o dólar recuava a 18,6224 pesos mexicanos, a 14,7842 rands sul-africanos e a 62,917 rublos russos, no fim da tarde em Nova York.

O dólar se fortaleceu diante de outras moedas principais, recuperando perdas registradas na sexta-feira e também em meio a alguns indicadores em geral positivos nos Estados Unidos. Em um quadro de maior apetite por risco, a divisa americana recuou frente a várias moedas de países emergentes e ligados a commodities.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 108,69 ienes, o euro recuava a US$ 1,1061 e a libra tinha baixa a US$ 1,2993. O índice DXY, que mede o dólar ante outras moedas principais, subiu 0,42%, a 97,800 pontos.

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O BBH lembra em nota que o rali do dólar já ocorria logo cedo, apesar de uma leitura mais fraca do que o esperado do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de Chicago, na semana passada. Hoje, dados mistos foram divulgados nos EUA, mas houve leituras positivas, como o índice de atividade industrial do país do Instituto para Gestão da Oferta (ISM). O MUFG destacou que o setor industrial dos EUA voltou a crescer na pesquisa, em um quadro de maior confiança.

Continua, porém, a haver certa cautela com os desdobramentos do surto de coronavírus. A IHS Markit e o JPMorgan registraram avanço em janeiro no PMI da indústria global, mas o banco advertiu que a retomada será interrompida pelo problema na China e seus impactos.

Já a Western Union destacou a fraqueza da libra, atribuindo isso ao fato de que a retórica comercial inicial do premiê do Reino Unido, Boris Johnson, deu espaço a um tom menos amigável, o que "fez pouco para inspirar confiança" sobre a negociação de um acordo comercial com a União Europeia. Com a incerteza sobre os desdobramentos do Brexit, mesmo um dado positivo da indústria britânica ficou em segundo plano, apontou ainda a Western Union em relatório, na qual ressaltou ainda que o euro acabou também pressionado pela fraqueza da libra.

Com o maior apetite por risco, ante as moedas emergentes e ligadas a commodities, o dólar recuou a 18,8288 pesos mexicanos, a 14,8917 rands sul-africanos e a 63,739 rublos russos.

O dólar recuou diante de outras moedas principais, mas teve alta frente a divisas de países emergentes e commodities, em um quadro de aversão ao risco por causa dos impactos do surto de coronavírus. Além disso, a libra se fortaleceu, no dia da saída do Reino Unido da União Europeia e, sobretudo, ainda na esteira da decisão do dia anterior de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE).

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 108,36 ienes, o euro avançava a US$ 1,1092 e a libra tinha alta a US$ 1,3202. O índice DXY, que mede o dólar ante outras moedas fortes, teve baixa de 0,49%, a 97,390 pontos.

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O coronavírus continuava a se disseminar, com novos casos dentro e fora da China. Com isso, analistas calculavam os possíveis impactos na economia. O JPMorgan cortou em 0,3 ponto porcentual sua previsão de alta no Produto Interno Bruto (PIB) global no primeiro trimestre, para 2,3%. O Barclays, por sua vez, citou em relatório que na própria China o crescimento pode ser afetado entre 0,1 e 1,3 ponto porcentual todo o ano, a depender de quanto tempo durem os problemas causados pelo surto. A Capital Economics, por sua vez, projeta que o crescimento chinês pode ficar em cerca de 3% no primeiro trimestre, de uma estimativa anterior de 5,7%.

O ING, por sua vez, destacou em outro relatório a "montanha russa" vivida pelo dólar nas últimas sessões. O banco diz que o temor com o coronavírus tende a apoiar a moeda americana, mas a notícia também volta a acender esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa relaxar mais sua política monetária, o que pressiona a divisa. Segundo o ING, além do coronavírus, o foco na próxima semana estará nos números do relatório mensal de empregos (payroll), que sai na sexta-feira.

Na Europa, a Western Union comentou que a libra estendeu hoje um rali motivado pelo BoE. O banco central britânico manteve os juros, quando alguns no mercado apostavam em corte. A Western Union lembra ainda em relatório que o dia de hoje marca a saída formal do Reino Unido da UE, o Brexit, mas diz que a incerteza sobre um acordo comercial com o bloco continuará como um tema delicado, mantendo a libra "vulnerável" no futuro próximo.

Ante as moedas emergentes e commodities, o dólar avançou, por exemplo, a 18,9206 pesos mexicanos, a 60,2869 pesos argentinos e a 15,0339 rands sul-africanos.

O dólar recuou levemente ante rivais nesta quarta-feira, 29, com exceção do euro e da libra, após a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e com o avanço do coronavírus no radar.

No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 109,08 ienes, o euro caía a US$ 1,1010, e a libra recuava a US$ 1,3015, quase estável. O índice DXY, que mede o dólar ante outras divisas principais, registrou leve queda de 0,03%, a 97,991 pontos.

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O Fed decidiu manter a taxa de juros, mas o presidente da instituição, Jerome Powell, mencionou preocupações com incertezas globais e disse não estar confortável com a inflação abaixo da meta.

"O anúncio de política monetária do Fed provou ter sido marginalmente negativo para o dólar", comenta Kathy Lien, diretora-gerente de estratégia de câmbio do BK Asset Management.

Em seu discurso, Powell citou o coronavírus como uma "questão muito séria". Na China, o número de pessoas infectadas já passou de seis mil e há pelo menos 132 mortes. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, marcou para amanhã uma reunião para decidir se declara ou não emergência de saúde global por causa do vírus.

"O dólar continua se beneficiando das preocupações de que o vírus mortal da China possa causar danos à economia mundial", afirma Joe Manimbo, analista sênior de mercado do Western Union.

Ante divisas emergentes e commodities, o dólar subia a 60,1643 pesos argentinos e a 14,6077 rands sul-africanos, mas caía a 18,6994 pesos mexicanos, no fim da tarde em Nova York.

A lendária banda britânica Queen se tornou, nesta segunda-feira (20), o primeiro grupo de rock homenageado com uma moeda de colecionador, a qual inclui todos os instrumentos de seus membros - entre eles, o piano de seu falecido cantor Freddie Mercury.

"Uma das bandas de rock mais emblemáticas de todos os tempos", o Queen inaugura, assim, uma série de moedas dedicadas às lendas da música, informou a Real Casa da Moeda.

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"É realmente um momento em que você pensa 'quem poderia ter imaginado uma coisa dessas?'. Quando começamos, mesmo o primeiro degrau da fama parecia inalcançável", afirmou o guitarrista Brian May, em um comunicado divulgado pela Universal Records.

"Ter nossa banda e nossa música reconhecidas desta maneira é muito emocionante e uma verdadeira honra", acrescentou.

Os preços destas moedas comemorativas de coleção, em edição limitada, vão de 13 libras (US$ 17) por uma moeda de 5 libras, até 2.020 libras (US$ 2.620) pela moeda de ouro de 100 libras.

O dólar subiu ante o iene nesta segunda-feira, 6, com os investidores à espera de mais informações sobre a escalada no conflito entre os Estados Unidos, o Irã e o Iraque, após os americanos terem assassinado na quinta-feira o general Qassim Suleimani, que comandava as Forças Quds, unidade da Guarda Revolucionária do Irã. Já as moedas europeias avançaram após indicadores locais.

Perto do horário do fechamento das bolsas de Nova York, o dólar subia a 108,44 ienes, enquanto o euro avançava a US$ 1,1194 e a libra esterlina registrava alta a US$ 1,3163. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou o dia em queda de 0,17%, a 96,671 pontos.

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Na falta de informações concretas sobre possíveis retaliações do Irã aos EUA, o mercado manteve no radar declarações de autoridades. O ministro de relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, disse em sua conta oficial no Twitter que a ação americana que resultou na morte de Suleimani liberou "a fúria global antiamericana e um rancor mundial - em uma escala nunca vista na memória recente".

Os EUA, por sua vez, criticaram a Rússia e a China após os dois países terem impedido o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) de emitir uma declaração condenando o ataque à embaixada americana no Iraque, fato que antecedeu a ação dos EUA contra o Irã.

"Os mercados estão à espera de possíveis repercussões do agravamento das tensões entre Washington e Teerã", avalia Joe Manimbo, analista sênior de mercado do Western Union. O BBH, por sua vez, não espera um "conflito direto" entre os dois países.

Já o euro e a libra se fortaleceram hoje, após a divulgação de dados econômicos positivos na Europa. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, por exemplo, subiu de 50,6 em novembro para 50,9 em dezembro. Já o PMI composto do Reino Unido avançou de 49,3 para 50,0, na mesma base comparativa.

Ante divisas emergentes, o dólar recuava a 18,8763 pesos mexicanos e a 14,2416 rands sul-africanos, mas subia a 59,8358 pesos argentinos, no final da tarde em Nova York.

O dólar recuou ante o iene nesta sexta-feira, 3, em meio à busca por segurança impulsionada no mercado internacional pelo aumento das tensões entre os Estados Unidos e o Irã, após um bombardeio americano no Aeroporto Internacional de Bagdá ter matado o general Qassim Suleimani, comandante das Forças Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária do país islâmico.

Perto do horário do fechamento das bolsas de Nova York, o dólar caía a 108,07 ienes, enquanto o euro recuava a US$ 1,1163 e a libra esterlina registrava queda a US$ 1,3075. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou o dia quase estável, em leve alta de 0,008%, a 96,838 pontos, com queda semanal de 0,08%.

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Nesta tarde, o presidente americano, Donald Trump, disse que o país "agiu para evitar uma guerra e não para começar uma" ao matar o general Qassim Suleimani, comandante das Forças Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã. O líder da Casa Branca também afirmou que os EUA vão "encontrar e eliminar terroristas" e que "o mundo está mais seguro" sem Suleimani.

Depois do ataque americano na noite de ontem, o Irã prometeu "retaliação severa" e o primeiro-ministro do Iraque, Adel Abdul-Mahdi, também condenou a operação. Segundo oficiais de defesa consultados pela NBC News, os EUA enviarão cerca de 3.500 soldados adicionais ao Oriente Médio após a morte de Suleimani.

As tensões entre os dois países aumentaram recentemente quando membros do Kataib Hezbollah, grupo de milícias apoiado pelo Irã, tentaram invadir a embaixada americana em Badgá, em resposta a um ataque dos EUA ao grupo. Os americanos, por sua vez, acusam o Kataib Hezbollah de uma série recente de ataques contra tropas americanas posicionadas no Iraque.

Na avaliação do ING, o iene deve continuar em alta, "especialmente contra as moedas sensíveis ao risco diretamente expostas às exportações de petróleo pelo Estreito de Ormuz".

Ante divisas emergentes, o dólar subia a 18,9426 pesos mexicanos e a 14,3160 rands sul-africanos, mas caía a 59,7625 pesos argentinos, no final da tarde em Nova York.

O dólar subiu ante outras moedas fortes nesta quinta-feira, 2, mas recuou ante o iene, em meio à expectativa pela assinatura da chamada "fase 1" do acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, em um dia de fraqueza do euro e da libra após dados da Europa terem mostrado recuo na indústria do velho continente.

Perto do horário do fechamento das bolsas de Nova York, o dólar caía a 108,53 ienes, enquanto o euro recuava a US$ 1,1171 e a libra esterlina registrava queda a US$ 1,3143. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou o dia em alta de 0,47%, a 96,846 pontos.

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Os mercados reagiram hoje ao anúncio feito na terça-feira pelo presidente americano, Donald Trump, de que o pacto preliminar entre Washington e Pequim será formalizado no dia 15 de janeiro. O líder da Casa Branca também indicou que irá à China em uma data futura para avançar nas negociações.

Além disso, o otimismo do mercado também foi influenciado por uma redução dos compulsórios dos bancos chineses anunciada ontem pelo Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês).

Diretora de estratégia de câmbio do BK Asset Management, Kathy Lien avalia que a eleição presidencial nos EUA será o evento mais importante do ano. Segundo ela, "historicamente o dólar americano costuma ter um bom desempenho nos anos eleitorais". "Portanto, embora a história nem sempre se repita, com base no desempenho passado, há uma boa chance de 2020 ser outro ano bom para o dólar", afirma.

A libra e o euro, por sua vez, se enfraqueceram hoje, em um dia de divulgação de índices de gerentes de compras (PMIs) da Europa. O PMI industrial do Reino Unido caiu de 48,9 em novembro para 47,5 em dezembro e o mesmo dado da Alemanha recuou de 44,1 para 43,7 em igual período. Já na zona do euro, o PMI da indústria caiu de 46,9 em novembro para 45,9 em dezembro.

Ante divisas emergentes, o dólar recuava a 18,8598 pesos mexicanos, avançava a 14,1158 rands sul-africanos e caía 59,8442 pesos argentinos, no final da tarde em Nova York, em um dia em que o governo da Argentina anunciou que emitirá até US$ 1,3 bilhão em Letras do Tesouro Nacional (Letes), subscritas pelo Banco Central da República Argentina (BCRA), com prazo de dez anos, para pagar dívidas.

Apesar da pressão maior sobre o câmbio, verificada principalmente nos meses de agosto e novembro, a desvalorização do real em 2019 foi menor que a de várias moedas de países emergentes. Levantamento feito pelo Estadão/Broadcast com base em 44 moedas negociadas no mercado à vista mostra que o real foi apenas a nona moeda (entre as de emergentes) que mais perdeu valor ante o dólar americano.

Até o fechamento de sexta-feira (27), o dólar à vista acumulou alta de 4,50% ante o real em 2019 no mercado internacional. No mesmo período, a moeda americana subiu 58,85% em relação ao peso argentino e 16,29% ante o peso uruguaio. Mesmo em relação a divisas conversíveis, como a coroa sueca, o dólar apresentou valorização superior ao visto em relação ao real.

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O movimento de alta do dólar no exterior esteve ligado a fatores como o crescimento da economia americana, acima da média de outros países, e a guerra comercial entre Estados Unidos e China.

No Brasil, o câmbio também foi influenciado ao longo de 2019 pelas idas e vindas da reforma da Previdência no Congresso e, no segundo semestre, por fatores técnicos. Com a Selic (a taxa básica de juros) nos menores níveis da história - atualmente, em 4,50% ao ano - tornou-se vantajoso para diversas multinacionais quitarem dívidas no exterior e se refinanciarem no Brasil.

Pagamentos

Com isso, a partir de agosto essas companhias intensificaram um movimento de busca por dólares, para o pagamento dos compromissos em outros países. A Petrobras liderou esse movimento, mas outras multinacionais também passaram a realizar o que o Banco Central chamou de "pré-pagamento" de dívidas.

Para fazer frente à maior demanda por dólar, o BC passou a realizar, no fim de agosto, leilões diários de moeda americana. Simultaneamente, a instituição promovia operações de swap cambial (reverso e tradicional), o que permitiu aos agentes interessados trocar posições compradas em dólar no mercado futuro pela moeda americana à vista - aquela que, de fato, era demandada pelas empresas.

Essa dinâmica reduziu a volatilidade no câmbio, mas para alguns analistas também evitou que a cotação do dólar recuasse de forma mais intensa ante o real - algo que ocorreria se os leilões fossem apenas de venda à vista de dólares, sem os swaps.

O fato é que, com as atuações no mercado, o BC evitou uma pressão. Tanto que, após ter subido 8,71% ante o real em agosto, pela cotação spot do mercado internacional, o dólar ficou praticamente estável em setembro (+0,27%) e recuou em outubro (-3,26%).

Em novembro, surgiu nova pressão para o câmbio, devido ao resultado do leilão de petróleo do pré-sal ter ficado abaixo do esperado pelo mercado. Em dezembro, o movimento arrefeceu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dólar recuou ante rivais nesta sexta-feira, 27, com investidores ajustando posições às vésperas de 2020. O baixo volume de negociações e o noticiário esvaziado não ofereceram um driver claro ao mercado cambial.

Perto do horário do fechamento das bolsas de Nova York, o dólar caía a 109,42 ienes, enquanto o euro subia a US$ 1,1178 e a libra esterlina avançava a US$ 1,3078. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou o dia em queda de 0,63%, aos 96,919 pontos, após apresentar aceleração gradual de suas perdas durante a tarde.

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A baixíssima liquidez e a agenda fraca nas sessões entre o Natal e o Ano Novo não ofereceram um driver claro para investidores do mercado de câmbio, que operam ajustando suas posições para 2020. Como resultado, o dólar recuou ante outras moedas.

"Dezembro foi um mês difícil para o dólar, mas o declínio ocorre após um forte novembro", diz Kathy Lien, diretora-gerente de estratégias cambiais da BK Asset Management. "Em geral, 2019 foi um bom ano para o dólar, mas o pico foi no final de setembro, com as perdas se acelerando em dezembro".

A força da moeda americana ao longo do ano responde à aparente resiliência da economia dos Estados Unidos em meio a um processo de desaceleração do crescimento mundial.

O presidente americano, Donald Trump, foi a público diversas vezes ao longo de 2019 para criticar a força do dólar ante outras moedas principais, considerando que isso tiraria competitividade dos EUA em exportações. O republicano utiliza da retórica cambial para pressionar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a cortar a taxa básica de juros do país, o que tende a depreciar a moeda.

"Para o futuro, a semana do Ano Novo é tipicamente mais movimentada para as moedas", antecipa Lien, prevendo mais negociações nas próximas sessões.

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