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De camiseta branca e pouca maquiagem, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi a protagonista de uma propaganda do Partido Liberal (PL) em busca de novas filiadas para a sigla. O programa foi exibido nesta terça-feira (17), após o Jornal Nacional, horário nobre da televisão. A presidente nacional do PL Mulher é um dos nomes da linha sucessória de Jair Bolsonaro, inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Do norte ao sul do nosso País, existem mulheres incríveis que encontraram, no amor ou na fé, o propósito de ajudar, servir, educar, ensinar e fazer acontecer. Seja candidata a vereadora ou prefeita na sua cidade. Participe! Filie-se ao PL", diz Michelle no vídeo, que dura exatos trinta segundos.

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Desde o fim do mandato de Bolsonaro o clã do ex-presidente e o PL têm apostado no protagonismo de Michelle como forma de manter apoiadores e conquistar novos correligionários. A ex-primeira-dama é vista como uma liderança feminina forte no eleitorado evangélico e não carrega os ônus das declarações polêmicas do marido.

Desde que assumiu a presidência do PL Mulher em fevereiro deste ano, Michelle tem atravessado o País em palestras e eventos. No cargo, ela recebe o mesmo salário de um deputado federal, R$ 33,7 mil, além de ter as suas despesas de viagens bancadas pelo partido.

Diante do cerco que tem se fechado em torno de Bolsonaro, o PL dobrou a aposta e já apresenta Michelle como nome que representa a sigla. Em setembro, foi dessa maneira que o partido a apresentou em um evento para filiados que aconteceu a portas fechadas. A propaganda veiculada nesta terça sela a estratégia do partido de Valdemar Costa Neto.

Em junho, o TSE tirou Bolsonaro da corrida eleitoral ao declarar a sua inelegibilidade por oito anos por entender que houve abuso do poder político em uma reunião promovida com embaixadores do mundo todo, na qual o ex-presidente atacou o sistema eleitoral brasileiro. A Corte julga esta semana mais três ações de investigação judicial eleitoral que pedem novas decretações de inelegibilidade de Bolsonaro.

Paralelo a isso, a Polícia Federal avançou no caso das joias sauditas. A corporação suspeita que o ex-presidente seja mentor e beneficiário de um esquema internacional de venda de presentes que ele recebeu durante agendas oficiais. Michelle também é investigada no caso e foi interrogada pela PF.

O ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cesar Barbosa Cid, que ficou preso pela suspeita de envolvimento na fraude de cartões de vacinação de Bolsonaro e sua filha, fez um acordo de delação premiada. Os termos estão sob sigilo e o ex-presidente tenta acessar o conteúdo da delação, que pode comprometê-lo.

Esses fatores têm minado o apoio dos correligionários de Bolsonaro na direita, que questionam a influência política que o ex-presidente tem. Ao lado de Valdemar Costa Neto, ele tem costurado as candidaturas para 2024. Uma das apostas do PL é o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), cuja proximidade com Bolsonaro é vacilante.

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Além de ter acabado de ser anunciada no elenco da terceira temporada de De Volta aos 15, Larissa Manoela ainda surgiu realizando uma propaganda para uma rede de lanchonetes e chamou atenção com uma de suas falas no vídeo publicitário.

A atriz, que está se deliciando com dois hambúrgueres que fazem parte de uma promoção, fez referência à polêmica com os pais Silvana e Gilberto. Um mês após a bombástica entrevista ao Fantástico, em que fez diversas revelações sobre como eles controlavam sua vida financeira e detinham seus bens, a artista soltou um comentário bem-humorado na propaganda.

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O vídeo já começa com uma imagem sóbria focada no rosto de Larissa, que declara: "Sim, né, estou aqui porque realmente todo mundo só fala disso agora".

Enquanto segurava o lanche na mão após falar sobre a promoção, ela ainda disparou: "Não vou dividir com ninguém, eu que comprei, o dinheiro é meu".

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Meta, a empresa matriz do Facebook, anunciou nesta terça-feira (29) que eliminou milhares de contas da rede social que fariam parte de uma operação de propaganda chinesa on-line.

A campanha teria estado ativa em mais de 50 plataformas e fóruns, incluindo Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e Twitter (rebatizado como X), segundo informe publicado pela Meta.

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"Trata-se da maior, embora fracassada, e mais prolífica operação de influência secreta de que tivemos conhecimento até agora", disse o chefe de Inteligência sobre Ameaças Globais do gigante americano, Ben Nimmo.

As equipes das Meta conseguiram vincular a campanha "a indivíduos associados às forças da ordem chinesas", disse a empresa.

Mais de 7.700 contas do Facebook e cerca de 15 contas do Instagram foram removidas, a maior operação do gênero, acrescentou.

As equipes de segurança do grupo conseguiram determinar que as contas estavam vinculadas a uma série de atividades de spam (mensagens não solicitadas) que ocorriam desde 2019.

"Pela primeira vez conseguimos vincular essas séries e confirmar que fazem parte da mesma operação", disse Nimmo.

- Pouco público -

A rede publicava regularmente comentários positivos sobre a China e a província de Xinjiang, onde se encontra a minoria uigure, ao mesmo tempo em que criticava os Estados Unidos, a política externa dos países ocidentais e aqueles que criticam o governo chinês, "incluindo jornalistas e pesquisadores", relata o informe.

A operação tinha origem na China e era dirigida especificamente para Taiwan, Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e Japão, assim como para o público de língua chinesa em todo o mundo.

As contas e páginas em questão foram removidas por não respeitarem os termos de uso das plataformas do grupo. Pareciam ter baixa audiência, e os comentários denunciavam, principalmente, as afirmações falsas.

Além disso, as contas estavam vinculadas a diferentes localizações da China, com um ritmo de atividade que parecia corresponder ao horário comercial.

A operação também se apoiou, em grande medida, no Medium, Reddit, X, YouTube, Soundcloud e Vimeo, de acordo com a equipe de ameaças da Meta.

- Operação "Doppelganger" -

Algumas das táticas usadas foram parecidas com as de uma rede russa identificada em 2019, o que, segundo Nimmo, sugere que estas operações aprendem umas com as outras.

O relatório da Meta também fez uma análise de uma campanha denominada "Doppelganger", descoberta há um ano por suas equipes.

A operação se concentrou em fazer cópias ("doppelganger” em inglês) de sites dos principais meios de comunicação europeus para publicar notícias falsas sobre a guerra na Ucrânia e depois divulgá-las na Internet, explicou o chefe da Política de Segurançada Meta, Nathaniel Gleicher.

As empresas envolvidas nesta campanha, que no início se concentrou principalmente na Alemanha, França e Ucrânia, e mais tarde nos Estados Unidos e em Israel, foram recentemente alvo de sanções por parte da União Europeia.

"Conseguimos bloquear seus recursos operacionais em nossas plataformas, mas os sites continuam ativos", afirmou Gleicher.

Esta foi a maior e mais avançada operação de influência implementada pela Rússia desde 2017, completou.

A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL) vem intensificando publicações de cunho político nas suas redes sociais e para o Carnaval deixou seu recado sobre o “não é não”. Em vídeo produzido pelo seu partido e compartilhado nas suas redes sociais na noite da sexta-feira (17), vestida de rosa, ela pediu respeito às mulheres que vão brincar o Carnaval.

Frisando o tema do Carnaval deste ano: “Minha fantasia não é convite! Não é não”, Michelle orientou que mulheres que sofram assédio podem pedir ajuda pelo 190 e denunciar pelo 180.

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Eleições 2026

A publicação reforça ainda mais a sinalização do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto sobre a possibilidade de Michelle ser a candidata da legenda à presidência da República em 2026, caso Bolsonaro desista ou esteja impossibilitado de ser o candidato natural do partido.

 

A Xiaomi pode se livrar de vez dos inconvenientes anúncios que aparecem em seus diferentes aplicativos quando se usa a MIUI (interface que inclui várias características, tais como tema de suporte). A informação não foi confirmada, mas indica que a MIUI 14 vai remover as propagandas para ajudar os celulares da marca a ficarem mais atrativos para os novos clientes. O rumor vem do site “MyDrivers”, traduzido pelo “GizChina”.  

Aparentemente, essa é uma iniciativa para atrair pessoas que nunca consideraram ter um Xiaomi, e segue uma tendência que foi vista na estreia da MIUI 13. A MIUI 13 já reduziu muito o bloatware (várias versões de um programa de computador) que vem nos aparelhos da Xiaomi, os apps pré-instalados que nunca usam. Segundo o GizChina, o Xiaomi 12 na China veio com menos apps já instalados do que os aparelhos da Samsung ou iPhones. A MIUI 14 então deve ter o bloatware ainda mais reduzido e vir sem anúncios no sistema para ajudar. As propagandas da MIUI aparecem em alguns apps da Xiaomi, e afetam usuários de maneiras diferentes.  

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Elas aparecem mais em celulares mais baratos, e também seriam mais frequentes em mercados emergentes. Parece uma maneira de contrabalançar os preços competitivos dos celulares mais baratos da marca. No entanto, a MIUI 14 não deve parar seus atrativos na redução de bloatware e remoção de propagandas. A nova versão do sistema operacional da Xiaomi deve fazer várias melhorias em utilidades.

Também é esperado um modo “arquivos”, que ajudaria na interação entre os celulares e os desktop. O lançamento da nova linha Xiaomi 13 está previsto para o fim deste mês e a estreia oficial do MIUI 14 ocorrerá ao mesmo tempo.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse, nesta sexta-feira (28), que se arrependeu de levantar suspeitas sobre falhas nas inserções em emissoras de rádio após apoiadores de Bolsonaro (PL) terem usado o tema para pedir o adiamento das eleições. Na segunda-feira (24), ele e Fabio Wajngarten, coordenador de comunicação da campanha do presidente, convocaram uma coletiva de imprensa para apresentar denúncias sobre as supostas irregularidades. 

Uma ação sobre o caso foi protocolada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela campanha de Bolsonaro. Ao jornal O Globo, Faria confessou ter se afastado quando o assunto ganhou corpo. “Entrei nesse tema para resolver inserção via inserção, para tentar mediar um acordo entre o TSE e a campanha. Quando o assunto escalou, eu saí. Me arrependi porque o assunto escalou. Se fosse o tema só a inserção, tudo bem. Mas como entraram em outro assunto. Ele não escalou [as inserções] só por isso, escalou pela denúncia do funcionário do TSE quando pediram adiamento [das eleições]”, contou.

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Faria se referia à exoneração do servidor Alexandre Gomes Machado, responsável pelas inserções da propaganda eleitoral pelo TSE. No entanto, o órgão informou que a exoneração foi motivada por “indicações de reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política, que serão devidamente apuradas”. 

O ministro de Comunicações chegou a afirmar à Folha de S.Paulo que o erro foi do PL por não perceber as falhas, não do TSE. 

A ministra Maria Isabel Gallotti, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta segunda-feira, 24, a suspensão de propaganda do presidente Jair Bolsonaro (PL) que acusa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "ser corrupto", "ladrão" e "orquestrador" do maior esquema de corrupção do País. Na decisão, a ministra cita três precedentes recentes da Corte que impedem a campanha de Bolsonaro à reeleição de atacar o petista com alegações de corrupção.

No último dia 10, a Corte decidiu, por unanimidade, que as acusações de "corrupto" e "ladrão" a Lula ferem a "legislação eleitoral regente e a regra de tratamento fundamentada na garantia constitucional da presunção de inocência ou não culpabilidade". Em sua decisão nesta segunda, a ministra Gallotti ainda negou direito de resposta a Lula pelos ataques da campanha de Bolsonaro e impediu o presidente de repetir as ofensas.

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A Coligação Brasil da Esperança, que apoia a candidatura de Lula, apresentou ação ao TSE contra a propaganda de Bolsonaro que chama Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) de "farinha do mesmo saco" por terem declarado apoio ao ex-presidente no segundo turno. A peça publicitária reproduz falas de Ciro em que ele diz ter conhecimento de que Lula é corrupto e um "grande corruptor".

A campanha de Lula acusou Bolsonaro de ter transmitido "falsa conclusão" e "fatos sabidamente inverídicos" com o objetivo de "influir na lisura do processo eleitoral", por meio da 'produção artificial de estados mentais, emocionais e passionais no eleitorado".

A campanha eleitoral do ex-presidente Lula (PT) divulgou, nesta segunda-feira (17), a primeira inserção na propaganda eleitoral do rádio e da TV com a senadora Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições e declarou apoio ao petista. Na inserção, a senadora salientou estar com Lula “apesar das diferenças”.

“Em quatro anos de Bolsonaro a vida piorou: deboche com a pandemia, descaso com meio ambiente, um desastre na pandemia. 33 milhões de brasileiros passam fome. Quase 80% das famílias estão endividadas. O Brasil não aguenta mais Bolsonaro. Agora, podemos mudar. Por isso, estou com Lula. Apesar das diferenças, o que nos une é muito maior: a democracia e o futuro do nosso País”, destacou Tebet. Ela também levantou questões que eram suas principais pautas de campanha, como o endividamento das famílias brasileiras e a fome. 

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nesta quinta-feira (13), por unanimidade, referendar a decisão do ministro Paulo Tarso Sanseverino que proibiu a campanha do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de acusar o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) de "canibalismo".

A campanha de Lula veiculou na propaganda eleitoral gratuita trecho de um vídeo antigo de Bolsonaro dizendo, em entrevista ao jornal The New York Times, que "comeria um índio sem problema nenhum". No vídeo, Bolsonaro relata suposta experiência em uma aldeia indígena. Disse que "é a cultura deles" e que só não comeu carne humana porque ninguém que estava na comitiva quis acompanhá-lo.

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Sanseverino entendeu que as falas de Bolsonaro, feitas quando ele era deputado federal, foram retiradas de contexto para sugerir que o candidato consumiria carne humana em qualquer situação. Após a concessão da liminar, em 8 de outubro, Lula reclamou da decisão e disse que a propaganda veiculada por sua campanha "não é fake news".

A ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta quarta-feira (12), a remoção das redes sociais, sob pena de multa de R$ 10 mil, de conteúdos que acusam falsamente presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de dizer que venceria as eleições "com ajuda do pai Xangô" e que iria acabar com o cristianismo.

As afirmações foram reproduzidas como se tivessem sido publicadas por Lula no Twitter - o que não aconteceu. Agências de checagem confirmaram que se trata de um tuíte falso.

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A campanha do petista argumentou que apoiadores do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) insistem que Lula compactua com uma alegada perseguição aos cristãos. Na última segunda-feira (10), o TSE já havia mandado apagar das redes um vídeo em que o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) diz que Lula fecharia igrejas. Na semana passada, o tribunal também determinou a remoção de conteúdos que associam o petista ao satanismo.

"Os representados, ao que tudo indica, estão compartilhando um tuíte montado, fraudulento, jamais postado pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em claríssima e gravíssima situação configuradora de desinformação, a impor imediata atuação corretiva desta Justiça Eleitoral", escreveu a ministra na decisão.

O ministro Paulo Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a suspensão de propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL), veiculada na televisão, que se refere ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como "ladrão". Na avaliação do ministro, a mensagem contra o petista "desrespeita regra de tratamento decorrente da presunção constitucional de inocência". Sanseverino fixou multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão.

"Resulta presente a plausibilidade jurídica do pedido de suspensão da divulgação da propaganda impugnada, pois foram ultrapassados os limites da liberdade de expressão, porquanto se trata de publicidade que não observa normas constitucionais e legais, o que justifica a atuação repressiva desta Justiça Especializada", escreveu o ministro em despacho assinado na noite desta quarta-feira (12).

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A decisão acolhe um pedido da Coligação Brasil da Esperança, que se insurgiu contra a "transmissão ao público de fatos inverídicos e ofensivos a honra" do ex-presidente, uma vez que a propaganda veiculada pela campanha do opositor, Bolsonaro, "conduz o eleitor a falsa informação de que Lula não é inocente". A campanha petista sustenta que, "segundo os ditames constitucionais, o estado de inocência somente pode ser infirmado com o trânsito em julgado de eventual sentença penal condenatória".

A avaliação de Sanseverino foi a de que a propaganda eleitoral questionada é ilícita, "pois atribui ao candidato à conduta de 'corrupto' e 'ladrão', não observando a legislação eleitoral regente e a regra de tratamento fundamentada na garantia constitucional da presunção de inocência ou não culpabilidade".

"É inviável que se utilize de espaço público de comunicação para reduzir absolutamente o alcance de um direito ou garantia constitucional e, em contraponto, empregar máxima relevância às condenações criminais anuladas pelo Poder Judiciário, que não permitem afirmar culpa no sentido jurídico-penal. A Constituição Federal é clara ao estabelecer o marco temporal final da presunção de inocência, nos termos do art. 5º, LVII, de que: "Ninguém será considerado culpado, até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória'", registra trecho da decisão.

Segundo o ministro do TSE, a ilegalidade da propaganda de Bolsonaro se encontra no uso das expressões "corrupto" e "ladrão", "atribuídas abusivamente" ao petista, "em violação a presunção de inocência" e a dispositivo do Código Eleitoral, que veda calúnia, difamação ou injúria em propagandas eleitorais.

"Não há mera menção a fatos pretéritos referentes às condenações posteriormente anuladas pelo STF, mas atribuições ofensivas que desborda da mera crítica política, pois transmite mensagem que imputa ser o candidato 'corrupto' e 'ladrão', desrespeitando regra de tratamento decorrente da presunção constitucional de inocência e que viola os preceitos normativos previstos nos arts. 243, IX, do Código Eleitoral e 22, X, da Res.-TSE nº 23.610/2019", registra trecho do despacho.

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta quinta-feira (6), por unanimidade, o plano de mídia para a propaganda eleitoral gratuita na TV e no rádio durante a campanha do segundo turno das eleições. Pelo calendário eleitoral, as peças audiovisuais devem voltar a ser veiculadas amanhã (7).

Pelo plano de mídia aprovado, os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, que disputam a Presidência da República, terão 5 minutos cada nos dois blocos diários de propaganda eleitoral.

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Os horários dos blocos seguem os mesmos do primeiro turno: na TV, as propagandas irão ao de segunda-feira a sábado, das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40. No rádio, a propaganda para presidente vai ao ar de 7h às 7h10 e de 12h às 12h10.

O primeiro a se apresentar será o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por ter obtido maior número de votos no primeiro turno. A partir daí é feita a alternância com o presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição e ficou em segundo lugar.

No caso dos governadores, os blocos também são de 10 minutos, indo ao ar das 13h10 às 13h20 e das 20h40 às 20h50 na TV. No rádio, o horário é de 7h10 às 7h20 e das 12h10 às 12h20.

Os candidatos também têm 25 minutos de inserções por cargo, de segunda-feira a domingo, para veicular peças de 30 segundos a 60 segundos ao longo da programação do rádio e da TV.

Em menos de um mês, o aplicativo Pardal, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já recebeu 10.870 denúncias de propaganda eleitoral irregular, conforme dados divulgados na segunda-feira (12). A maior parte delas envolve campanhas a deputado estadual e Pernambuco é o Estado com mais queixas.

O app criado em 2014, foi atualizado e voltou a funcionar em julho, mas recebendo principalmente denúncias de propaganda antecipada. Com o início do período de propaganda eleitoral, em 16 de agosto, já com candidatos registrados, passou a receber denúncias de anúncios irregulares, além de compra de votos, uso da máquina pública e outros crimes eleitorais.

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Conforme o TSE, as denúncias são distribuídas para a Justiça Eleitoral, de acordo com o município informado. A apuração delas compete ao Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral).

Sudeste é a região com mais denúncias de propaganda irregular (3.590), seguido de Nordeste (3.159), Sul (2.056), Centro-Oeste (1.275) e Norte (790). Entre os Estados, Pernambuco lidera, com 1.511 registros. São Paulo (1.311), Minas Gerais (1.195) e Rio Grande do Sul (1.086) aparecem logo depois no ranking.

Em relação aos cargos em disputa, a maioria das denúncias é referente a candidatos a deputado estadual (3.683). Na sequência, estão as campanhas para deputado federal (3.476), presidente (1.485) e governador (738).

O app é gratuito e está disponível nas lojas virtuais Apple Store e Google Play. Nele, há orientações sobre o que é permitido pela lei eleitoral e o que não é. As denúncias podem ser anônimas, porém, é necessário ter provas da suposta irregularidade, como fotos, áudios ou vídeos.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu uma peça da propaganda eleitoral do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com a primeira-dama Michelle Bolsonaro. O pedido da suspensão foi feito pela presidenciável Simone Tebet (MDB) e acatado pela ministra Maria Claudia Bucchianeri.

Tebet argumentou que na peça onde Michelle se direciona para as mulheres nordestinas, ela excedeu o tempo que poderia aparecer como "apoiadora". "Ao meu olhar, Michelle Bolsonaro qualifica-se tecnicamente como apoiadora do candidato representado, e sua participação, embora claramente legítima, não poderia ter ultrapassado os 25% do tempo da propaganda na modalidade inserção", entendeu a ministra do TSE. 

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A propaganda havia sido veiculada nesta semana, após o presidente Bolsonaro atacar a jornalista Vera Magalhães e a própria Simone Tebet no debate da Band, realizado no último domingo (28). Michelle tem atuado na campanha de seu marido na tentativa de melhorar a imagem dele justamente com o público feminino, onde o presidente tem uma grande rejeição. 

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) definiu, através de sorteio, o tempo e ordem da propaganda eleitoral dos candidatos ao Governo de Pernambuco nas Eleições 2022. A listagem diz respeito à veiculação das campanhas na televisão e na rádio, a partir do dia 26 de agosto. Políticos fizeram parte da audiência pública que anunciou as definições neste sábado (20). 

A coligação da federação PSDB e Cidadania será a primeira a ser exibida no guia eleitoral. O grupo é encabeçado por Raquel Lyra (PSDB), que disputa o Governo, ao lado de Priscila Krause (Cidadania), postulante a vice, e Guilherme Coelho (PSDB), que concorre a um assento no Senado. 

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Confira, abaixo, a listagem completa: 

Ordem de exibição 

Raquel Lyra (PSDB)  

Marília Arraes (SD) - Coligação Pernambuco na Veia 

Miguel Coelho (UB) - Coligação Pernambuco com Força de Novo 

Pastor Wellington (PTB)  

João Arnaldo (PSOL) - Federação PSOL/Rede 

Danilo Cabral (PSB) - Frente Popular de Pernambuco 

Anderson Ferreira (PL)  

Tempo de exibição 

Raquel Lyra (PSDB) - 49 segundos por bloco; 

Marília Arraes (SD) - 1 minuto e nove segundos por bloco;  

Miguel Coelho (UB) - 2 minutos e 13 segundos por bloco; 

Pastor Wellington (PTB) - 19 segundos por bloco; 

João Arnaldo (PSOL) - 20 segundos por bloco; 

Danilo Cabral (PSB) - 4 minutos e 22 segundos por bloco; 

Anderson Ferreira (PL) - 44 segundos por bloco. 

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A candidata a presidente pelo MDB, Simone Tebet, tem como principal desafio ser identificada como presidenciável. Por isso, a propaganda eleitoral no rádio e na TV, que contará com mais de 2 minutos de duração, vai buscar explorar na primeira semana a sua atuação na CPI da covid-19 no ano passado, que ajudou a projetar a sua imagem nacionalmente.

"O desafio maior é o porcentual menor da população que ainda não me conhece de jeito nenhum", disse Tebet ao deixar o primeiro evento de campanha, um encontro com cerca de 40 representantes do setor cultural na capital paulista. "Não é uma corrida de 100 metros, são corridas de obstáculos e temos tudo bem planejado", completou.

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A expectativa da campanha da candidata é que entre duas e três semanas de horário de televisão, os eleitores comecem a identificá-la como candidata. Segundo ela, a propaganda vai mencionar que "tem uma candidata, é mulher, é ficha limpa, tem história, experiência de gestão, foi prefeita" e em chapa formada por duas mulheres. Tebet conta com apenas 2% de intenção de votos, segundo as últimas pesquisas.

A campanha da candidata do MDB também deve começar a fazer um "trabalho consistente" nas redes sociais, segundo Tebet. De São Paulo, ela viaja para Brasília nesta tarde para participar da cerimônia de posse de Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Ministério Público do Paraná abriu uma investigação para apurar o uso do muro de uma igreja presbiteriana em Cascavel (PR) para propaganda ilegal de armas e a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso foi revelado pelo Estadão. As peças publicitárias foram colocadas por uma loja de armas vizinha ao templo religioso.

A promotoria paranaense informou, em nota, que serão apurados o suposto crime eleitoral e possível desrespeito à legislação que proíbe publicidade de armas. O Estatuto do Desarmamento só permite em publicações especializadas.

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"O Ministério Público do Paraná, por meio da 12ª Promotoria de Justiça de Cascavel, irá instaurar notícia de fato para apurar o caso - tanto do ponto de vista eleitoral, quanto da proibição de veiculação de propaganda sobre armamentos - e adotar eventuais providências cabíveis", informou o órgão.

A imagem das peças publicitárias vinha circulando nas redes sociais. Há três quadros de pistolas vendidas pela loja, que fica ao lado da igreja. O muro divide os dois terrenos. Além das armas, o outdoor traz uma foto de Bolsonaro com a frase "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", slogan usado pelo presidente para atrair o público cristão em 2018.

O templo pertence à Igreja Presbiteriana do Brasil, cuja cúpula discutiu recentemente uma proposta para afastar os cristãos da esquerda. O pastor da unidade de Cascavel, reverendo Ednaldo Batista Ribeiro, é apoiador de Jair Bolsonaro.

Na campanha de 2018, ele fez uma pregação dizendo que "esta praga do PT tem que acabar, em nome de Jesus". Em abril deste ano, fez uma nova pregação dizendo ter uma mensagem divina para orientar os fiéis sobre como votar nas eleições de 2022. "Se aquele candidato é comunista, ele está contrário à Palavra de Deus", disse.

Ao Estadão, o líder religioso afirmou que o anúncio foi colocado pela loja de armas Pesca & Cia, que vende armas, munições e artigos esportivos. Ednaldo disse que não concordou com a propaganda, mas não teve o que fazer.

"Fica ruim para a igreja essa propaganda porque alguém que olha pensa que é nosso. Lamentamos, mas não temos o que fazer. Como estamos aqui há muitos anos, não vamos arrumar briga com o vizinho", disse o pastor. Procurados, os responsáveis pela loja não quiseram se manifestar.

O muro de uma igreja evangélica foi usado como outdoor para fazer propaganda de armas e do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Cascavel, no interior do Paraná. A congregação pertence à Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) e é liderada por um apoiador do presidente. O anúncio foi colocado por uma loja de armas e munições que fica ao lado do templo religioso. A propaganda é ilegal por descumprir o Estatuto do Desarmamento, de acordo com especialista ouvido pelo Estadão.

O anúncio foi compartilhado por internautas nas redes sociais e ainda está no local. A igreja fica na região central de Cascavel, município de aproximadamente 330 mil habitantes no oeste do Paraná. A propaganda exibe três pistolas vendidas pela loja, que fica ao lado da igreja. Quem passa pela rua vê a publicidade e, na sequência, a fachada do templo com uma cruz. O muro divide os dois terrenos. Além das armas, o outdoor traz uma foto de Bolsonaro com a frase "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", slogan usado pelo presidente para atrair o público cristão já em 2018.

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O pastor da igreja, reverendo Ednaldo Batista Ribeiro, é apoiador de Bolsonaro. Na campanha de 2018, ele fez uma pregação dizendo que "esta praga do PT tem que acabar, em nome de Jesus". Em abril deste ano, o pastor fez uma nova pregação dizendo ter uma mensagem divina para orientar os fiéis sobre como votar nas eleições de 2022. "Se aquele candidato é comunista, ele está contrário à Palavra de Deus", disse o reverendo da Igreja Presbiteriana, a mesma que discutiu recentemente uma proposta para afastar os cristãos da esquerda.

Ao Estadão, o líder religioso afirmou que o anúncio foi colocado pela loja de armas Pesca & Cia, que vende armas, munições e artigos esportivos. Como o muro é dividido, o estabelecimento colocou o anúncio no lado que pertence à loja. "Fica ruim para a igreja essa propaganda porque alguém que olha pensa que é nosso. Lamentamos, mas não temos o que fazer. Como estamos aqui há muitos anos, não vamos arrumar briga com o vizinho", disse o pastor.

Ele reforçou que a igreja não tem um candidato oficial e que o armamento é tratado pela instituição como um assunto de foro íntimo. "Se a pessoa quer ter uma arma, se ela tem condição psicológica para ter, dentro das normas e da lei, é um direito dela. Tem que desarmar os bandidos. Na igreja, ninguém vem armado, evidentemente."

O Estadão entrou em contato com o proprietário da loja, Adalberto Lavratti, mas ele desligou o telefone quando informado sobre o teor da reportagem. A reportagem também telefonou à loja em busca de manifestação sobre o caso. Não houve respostas.

Fazer propaganda de armas é ilegal no Brasil. A única exceção, autorizada pelo Estatuto do Desarmamento, é para publicações especializadas, como revistas destinadas a quem consome esses equipamentos. A multa prevista para quem descumprir a lei varia de R$ 100 mil a R$ 300 mil. Nesse caso, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) é responsável por fiscalizar e aplicar sanções no âmbito administrativo. A propaganda pode ser derrubada pela Justiça, se houver um processo questionando a publicidade.

"Na minha leitura, a propaganda é ilegal porque a publicidade só pode ser feita em revista especializada. Ou seja, ela está fora do padrão e extrapola o limite", afirmou o advogado André Luís de Paula, especialista em processo legislativo, ao analisar o anúncio em Cascavel. O jurista assessorou a elaboração do parecer ao projeto de lei que libera a propagada de armas na Comissão de Segurança Pública da Câmara.

A proposta que autoriza a propaganda é de autoria do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro. Na justificativa do projeto, o parlamentar cita uma frase do pai ao dizer que "um povo armado jamais será escravizado" e uma declaração atribuída a Jesus Cristo na Bíblia: "o homem sem uma espada deve vender sua veste e comprar uma". O relator, deputado Eli Corrêa Filho (União-SP), apresentou um parecer contra o projeto na Comissão de Segurança Pública. O relatório, no entanto, foi derrotado e a comissão acabou aprovando a mudança, no dia 7 de junho deste ano. O texto ainda depende da análise de outras comissões da Câmara para avançar.

Presidente licenciado do Progressistas, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, vem tentando minimizar o apoio que seu partido tem dado à candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em diversos Estados. Após o Estadão mostrar que o próprio ministro escondia em sua base eleitoral, o Piauí, a imagem do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, o Progressistas desautorizou uma aliança formal com os petistas no Ceará. O gesto, no entanto, foi limitado.

Na sexta-feira passada, último dia das convenções partidárias, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anulou a intervenção e retomou a aliança da sigla com a legenda de Lula. Além disso, o partido governista continua companheiro do PT em várias outras disputas estaduais.

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PT e Progressistas estão juntos em Mato Grosso, no Maranhão, no Espírito Santo, no Pará e em Pernambuco, mas, como o candidato a governador da coligação não é petista, as alianças nem chegaram a ser proibidas pela direção nacional.

Satisfação

Um integrante da Executiva Nacional do Progressistas disse que não haverá "censura" para quem quiser apoiar Lula, mas o partido não permitirá que o ex-presidente apareça na propaganda eleitoral dos candidatos da sigla.

O ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE), aliado do PT no Estado, avaliou o veto como uma forma de dar satisfação a Bolsonaro.

Em ano eleitoral, o governo de Jair Bolsonaro (PL) aumentou em 75% o gasto com publicidade na TV Globo entre janeiro e junho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2021. Neste mesmo período do ano passado, o Governo Federal injetou R$ 6,5 milhões para divulgar materiais publicitários na maior emissora do país.

Neste ano, esse valor saltou para R$ 11,4 milhões. Os dados são da própria Secretaria Especial de Comunicação Social, que é responsável pelas contratações na área de publicidade e propaganda do governo.

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Segundo o UOL, neste ano o Executivo Federal está dando prioridade para campanhas institucionais categorizadas como campanhas institucionais, responsáveis por mostrar feitos do governo Bolsonaro, o que pode inflar a popularidade do mandatário justamente no ano em que deve concorrer à reeleição. 

Em 2021, foram 46 inserções de "utilidade pública" e 10 para materiais institucionais. De 1º de janeiro a 21 de junho deste ano já são 72 campanhas institucionais e apenas duas de "utilidade pública". 

Até agora, a TV Globo já faturou mais do que a Record, que antes detinha a maior fatia de arrecadação por contas das publicidades do governo veiculadas no canal do Bispo Edir Macedo. Foram R$ 9,8 milhões repassados à emissora desde janeiro.

Inclusive, nestes sete meses de 2022, a Globo já lucrou mais com o Palácio do Planalto do que todo o ano de 2019 (R$ 7,1 milhões), 2020 (R$ 2,4 milhões) e R$ 2021 (R$ 6,4 milhões). 

Neste ano, Globo, SBT, Record, BAND e Rede TV, os cinco maiores canais da TV aberta do Brasil, recebam juntas pouco mais de R$ 33 milhões, soma maior desde 2019, primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro - naquele ano, as emissoras faturaram R$ 30,4 milhões.

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