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Uma brasileira de 37 anos foi detida pela Polícia Nacional da Colômbia, nesta segunda-feira (29), quando tentava embarcar no Aeroporto Internacional El Dorado, em Bogotá, levando 130 sapos venenosos na bagagem.

Os animais, de uma espécie ameaçada de extinção, estavam acondicionados em embalagens plásticas de filmes fotográficos. Os pequenos anfíbios estavam asfixiados e desidratados, segundo a Secretaria do Meio Ambiente de Bogotá. A brasileira foi autuada pelo delito de tráfico de fauna.

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Conforme a prefeitura da capital colombiana, os anfíbios da espécie Oophaga histrionica, conhecidos popularmente como sapo venenoso arlequim, são considerados como uns dos mais peçonhentos do mundo.

A passageira foi abordada quando se preparava para embarcar em voo com destino a São Paulo, com escala no Panamá. Durante a inspeção de bagagens, a polícia aeroportuária flagrou 130 frascos camuflados em uma mala, cada um contendo um espécime do anfíbio.

Segundo as autoridades colombianas, a espécie está em risco de extinção por ser alvo de tráfico internacional de animais.

Colecionadores internacionais de espécies silvestres chegam a pagar mil dólares por cada exemplar desses sapos, levando em conta sua beleza exótica e a procedência, já que a espécie só é encontrada nos bosques tropicais úmidos da região do Pacífico colombiano.

De acordo com nota divulgada pela prefeitura de Bogotá, os funcionários solicitaram à mulher a licença ambiental para o transporte de fauna silvestre, mas a brasileira alegou que havia recebido as rãs como presente de comunidades étnicas de Nariño, região localizada a 800 quilômetros da capital.

"Ante a quantidade de espécies transportadas e o dano considerável ao ecossistema, demos início a um processo de judicialização pelo crime de tráfico de fauna", disse o comandante operacional da Polícia Metropolitana, Juan Carlos Arévalo Rodriguez.

Com o acompanhamento da Seccional de Carabineiros e Proteção Ambiental, os animais receberam tratamento veterinário e estão em recuperação no Centro de Atenção e Valorização de Flora e Fauna Silvestre para serem devolvidos ao seu habitat.

Segundo a prefeitura de Bogotá, a brasileira foi colocada à disposição da Procuradoria-Geral da Nação. As leis colombianas punem com rigor o tráfico de animais. Além da ação penal, a multa a que a mulher está sujeita pode chegar a 58 milhões de pesos colombianos - cerca de R$ 70 mil.

A brasileira não teve o nome divulgado pelas autoridades colombianas. A reportagem pediu informações sobre o caso ao Ministério das Relações Exteriores e aguarda retorno.

Uma jovem brasileira que estava desaparecida havia quase um mês em Washington, nos Estados Unidos, foi localizada na quarta-feira, 13, de acordo com o Departamento de Polícia da capital do país. Manuela Keller Cohen, de 17 anos, havia sido vista pela última vez no dia 20 de novembro e foi encontrada fisicamente bem, de acordo com a família.

Segundo o pai da jovem, Bruno Cohen, Manuela foi localizada no fim de tarde de quarta-feira em uma cidade em Maryland, a cerca de 30 minutos de Washington, onde a jovem mora com a família, que é natural de Brasília, há seis anos.

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"Fisicamente, ela está bem. Mas psicologicamente, ela não está bem. Ela está bem abalada. Ela afirmou para gente que ela estava lá porque ela queria. Isso é compreensível, mas a gente está aqui para amparar, para cuidar dela, para ela ter todo o amparo, todo o amor que a gente possa dar para ela", disse Bruno em um vídeo publicado nas redes sociais.

Manuela estava desaparecida desde o dia 20 de novembro. Ela havia sido vista pela última vez no noroeste de Washington, vestindo uma jaqueta verde escura, camisa preta e calça de moletom vermelha. O último contato dela com a família foi uma mensagem avisando que estava em Baltimore, a uma hora de Washington.

A jovem, que realizava tratamento para ansiedade e depressão, teve envolvimento com drogas nos Estados Unidos e chegou a ter uma overdose de fentanil, conforme o relato de sua mãe, Sofia, ao portal Brazilian Times.

"Em nome de mim e da Sofia, estou vindo agradecer a todo o compartilhamento, toda palavra de amor, toda oração, todo o comprometimento com a minha família. Eu nunca mais vou esquecer. Obrigada por tudo. Agora a Manu não quer falar nada, mas ela vai voltar e vai falar com todos vocês", disse o pai no vídeo.

Uma brasileira foi encontrada morta na casa em que vivia na cidade de Marlborough, Massachusetts, nos Estados Unidos, na quarta-feira (29). A polícia local suspeita que Kethlen Paula Alves Trindade da Rocha, de 28 anos, foi vítima do também brasileiro Marlon Moreira Costa, de 29. Ele se suicidou após o crime, de acordo com a polícia local.

Segundo o Ministério Público do Condado de Middlesex, a polícia de Marlborough recebeu uma ligação sobre um tiroteio em uma residência na Rice Street por volta das 10h (12h no horário de Brasília). Ao chegar, a polícia localizou duas mulheres e uma criança do lado de fora, que relataram ter ouvido disparos de tiros dentro de casa.

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Uma vez lá dentro, a polícia disse ter encontrado a mulher de 28 anos que morava na casa e um homem de 29 anos morto por aparentes ferimentos à bala. A investigação preliminar sugere que os dois tiveram um namoro, conforme aponta a Promotoria. Marlon Costa supostamente não aceitava o fim do relacionamento, de acordo com a imprensa local.

Na noite anterior ao crime, na terça-feira (28), Costa teria ameaçado Kethlen. Na quarta-feira, ele chegou à casa da brasileira, forçando a entrada por uma janela. Dentro da residência, ele ameaçou novamente Kethlen antes de atirar nela e depois em si mesmo, segundo a polícia.

Junior Dantas, um amigo de Kethlen, disse ao Boston 25 News que eles namoravam havia poucos meses e que tiveram "problemas pessoais". Segundo o amigo, toda a família de Kethlen vive no Brasil. O corpo será cremado e suas cinzas serão enviadas para Governador Valadares, em Minas Gerais, onde ela nasceu. Segundo a imprensa norte-americana, Marlon era natural de Ipatinga, também em Minas.

Uma brasileira de 43 anos foi encontrada morta em Sydney, na Austrália, no último sábado, 25. De acordo com a imprensa australiana, o corpo de Catiuscia Machado, uma pedagoga natural de Canoas, no Rio Grande do Sul, foi descoberto na banheira de seu apartamento no bairro de Chiswick, e o suspeito do crime é seu namorado, Diogo de Oliveira, 40, natural de Vila Velha, no Espírito Santo.

Segundo a rede de televisão australiana 9News, o corpo de Catiuscia estava em uma banheira junto com pacotes de comida congelada. O casal teria discutido na noite de sexta-feira, 24, enquanto Catiuscia preparava banho, e Diogo supostamente a empurrou e ela teria batido a cabeça e caído na banheira. A polícia foi acionada no sábado, por um amigo do casal, após ele receber um telefonema de Diogo.

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O brasileiro foi preso e acusado de homicídio relacionado com violência doméstica. Na segunda-feira, 27, Diogo compareceu ao Tribunal Local de Burwood. Ele terá de comparecer novamente ao tribunal em janeiro.

A mãe de Catiuscia, Eliaide Machado, disse em entrevista ao programa Gaúcha Mais, da Rádio Gaúcha, que foi acordada na madrugada de segunda-feira (27) por policiais da Austrália. Ela disse ter suspeitado do comportamento da filha já na sexta-feira, quando ela não respondia - a mãe conta que elas costumavam conversar, rotineiramente, por pelo menos 15 minutos no telefone. A última mensagem da filha foi informado que iria viajar para a Tailândia no dia seguinte, sábado, quando foi encontrada morta.

Quem era Catiuscia Machado?

Catiuscia foi morar na Austrália em março de 2022 para dar aulas e melhorar seu inglês. Para a Rádio Gaúcha, Eliaide contou que a filha pretendia voltar a morar no Brasil em 2024. Ela estava em um relacionamento com Diogo há cerca de dois anos. Eles se conheceram quando Catiuscia foi para o Espírito Santo estudar e viajaram juntos para a Austrália. Familiares relataram à imprensa que já tinham conhecimento do histórico de violência doméstica do capixaba e que tinham pouco contato com o homem.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira, 7, que os brasileiros deveriam ter direito de "invadir Portugal". Dino fez o comentário referindo-se a um vídeo que circula nas redes sociais onde uma mulher portuguesa afirma que os brasileiros estão "invadindo" o país europeu.

Em tom de ironia, Dino afirmou que os brasileiros teriam direito a "reciprocidade" já que os portugueses invadiram o Brasil a partir de 1500. O ministro afirmou ainda que até concordaria com a repatriação de brasileiros por Portugal se o país europeu devolvesse o ouro que levou de Minas Gerais.

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"Ela diz assim no vídeo, 'vocês estão invadindo Portugal'. Bom, se for isso, nós temos direito a reciprocidade porque em 1500 eles invadiram o Brasil e nós estamos tudo de acordo. Concordo até que eles repatriem todos os imigrantes que lá estão, devolvendo junto o ouro de Ouro Preto e aí fica tudo certo, a gente fica quite", afirmou o ministro.

A fala de Dino foi feito durante o lançamento dos cursos do Bolsa-Formação, projeto do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2). O ministro ministrou uma aula magna no Palácio da Justiça, em Brasília, na manhã desta terça.

Brasileira foi vítima de xenofobia em aeroporto português

Uma brasileira de 35 anos foi vítima de xenofobia no aeroporto da cidade de Porto, em Portugal, nesta segunda-feira, 6. Imagens gravadas pela própria vítima, que não quis revelar sua identidade ao jornal português Gazeta Bragantina, mostram uma mulher, que se identifica como portuguesa, chamando a brasileira de "porca" e mandando-a "voltar para a sua terra".

As ofensas xenofóbicas começaram quando a mala de uma amiga da portuguesa caiu no pé da brasileira enquanto elas desciam escadas rolantes. Ela disse "ai, doeu" e a portuguesa respondeu: "Doeu? É problema seu" começando, então, a ofendê-la, dizendo que ela "não era bem vinda em Portugal" e "volte para seu país, sua porca". Em meio ao ataque, a mulher também disse que os brasileiros estão "invadindo Portugal".

Para assistir ao vídeo com a fala de Flávio Dino, basta clicar aqui.

Uma brasileira de 35 anos foi vítima de xenofobia no aeroporto da cidade de Porto, em Portugal, na segunda-feira (6). Imagens gravadas pela própria vítima, que não quis revelar sua identidade ao jornal português Gazeta Bragantina, mostram uma mulher, que se identifica como portuguesa, chamando a brasileira de "porca" e mandando-a "voltar para a sua terra".

As cenas ocorreram quando a brasileira, que tem família em Bragança Paulista, no Estado de São Paulo, estava voltando para Barcelona, onde atualmente mora e trabalha. Ela, que tem cidadania italiana, vive na Europa há sete anos e relatou ao jornal português que não havia passado por nada parecido.

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As ofensas xenofóbicas começaram quando a mala de uma amiga da portuguesa caiu no pé da brasileira enquanto elas desciam escadas rolantes. Ela disse "ai, doeu" e a portuguesa respondeu: "Doeu? É problema seu" começando, então, a ofendê-la, dizendo que ela "não era bem-vinda em Portugal" e "volte para seu país, sua porca". Em meio ao ataque, a mulher também disse que os brasileiros estão "invadindo Portugal".

A vítima acionou um segurança e gravou as ofensas. Em frente às câmeras, a portuguesa grita: "você pode filmar o que você quiser. Você pode por na internet. Olha aqui a minha carinha. Sua porca. Vai para a sua terra, sua porca. Sou portuguesa de raça. Você, que é brasileira, vai para a sua terra".

"Viajo pela Europa há anos e nunca passei por nada parecido. Precisei voltar à Barcelona por conta do trabalho, mas pretendo tomar providências para que isso não volte a acontecer, não apenas comigo, mas com todos os brasileiros que vivem e trabalham aqui", relatou a vítima ao Gazeta Bragantina.

Entenda o que é xenofobia

A xenofobia é caracterizada pelo ódio, rejeição, preconceito ou hostilidade em relação a aquele que nasceu de um lugar diferente do seu, como outro país ou região. A ONU descreve o termo como: "atitudes, preconceitos e comportamentos que rejeitam, excluem e frequentemente difamam pessoas, com base na percepção de que eles são estranhos ou estrangeiros à comunidade, sociedade ou identidade nacional".

De 2021 a 2022, a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial de Portugal apontou um aumento de 505% nas denúncias de xenofobia contra brasileiros. O fenômeno se dá num momento em que a quantidade de imigrantes vindos do Brasil cresce em Portugal. Em 2022, o número de estrangeiros subiu no país pelo sétimo ano consecutivo, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

O Itamaraty confirmou, na manhã desta sexta-feira, 13, a morte de mais um brasileiro, vítima do atentado do grupo Hamas contra Israel, no dia 7 de outubro. A vítima é a carioca Karla Stelzer Mendes, de 42 anos. Com isso, já são três as vítimas brasileiras do conflito.

Karla era a última brasileira desaparecida desde quando a guerra foi deflagrada no sábado, 7. Na terça-feira, 10, o Ministério das Relações Exteriores havia confirmado a morte de outros dois brasileiros, Ranani Nidejelski Glazer e Bruna Valeanu.

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Em nota, o governo brasileiro lamentou o falecimento da carioca. "Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o Governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil", escreveu.

Na quinta-feira, 12, o Brasil enviou a sexta aeronave da "Operação Voltando em Paz" para a repatriação de brasileiros em Israel.

O acionamento foi feito em caráter de urgência. O avião tem capacidade para 40 passageiros. A aeronave trata-se da VC-2 (Embraer 190), da presidência da República, que foi cedida para a missão.

Na madrugada desta sexta, o avião pousou em Roma, na Itália, país que tem servido como escala na operação. No momento, a aeronave aguarda autorização para pousar no Egito e repatriar 28 brasileiros que estão em na Faixa de Gaza.

O governo do Brasil confirmou nesta sexta-feira a morte da brasileira Karla Stelzer Mendes, que estava desaparecida desde o ataque cometido no último sábado (7), em Israel, pelo grupo radical Hamas contra um festival de música eletrônica nos arredores da Faixa de Gaza.

"O governo lamenta e manifesta seu profundo pesar com a morte da cidadã brasileira Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, terceira vítima fatal dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel", diz uma nota do Ministério das Relações Exteriores.

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"Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o governo reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil", acrescenta o Itamaraty.

Além de Karla, as outras duas vítimas brasileiras são Ranani Nidejelski Glazer e Bruna Valeanu, ambos também mortos pelo Hamas no festival de música eletrônica. 

*Da Ansa

A brasileira Bruna Valeanu, de 24 anos, que estava entre os desaparecidos após o ataque terrorista do Hamas, no sábado, 7, em uma rave no sul de Israel, foi encontrada morta. A informação foi confirmada pela organização StandWithUs Brasil e pela irmã de Bruna, Florica, nas redes sociais. Bruna estava em um festival de música realizado no sábado, alvo de um atentado.

A jovem, natural do Rio de Janeiro, se mudou para Israel em 2015 e morava em Petah Tikva, cidade a 10 quilômetros da capital Tel Aviv, com sua mãe, Roza Valeanu, também carioca. Ainda no Brasil, ela trabalhou em um movimento sionista religioso chamado Bnei Akiva e estudou na escola judia bilíngue TTH Barilan, que tem duas unidades no Rio.

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Atualmente, Bruna estudava Comunicação, Sociologia e Antropologia na Universidade de Tel Aviv, com competência em Marketing. Ela já trabalhou como representante de vendas e foi instrutora de tiro nas Forças de Defesa de Israel por dois anos, entre 2018 e 2020.

De acordo com o comunicado publicado pela irmã de Bruna, o funeral da brasileira acontecerá nesta terça-feira, 10, às 21h30, em Petah Tikva.

Nesta terça-feira, o governo brasileiro confirmou a morte de Ranani Glazer, gaúcho que também estava na rave com outros dois brasileiros - a namorada, Rafaela Treistman, e o amigo, Rafael Zimerman - em uma festa a 5 km da Faixa de Gaza.

Com a notícia da morte de Ranani e Bruna, há somente uma brasileira ainda considerada desaparecida, a carioca Karla Stelzer Mendes, de 41 anos de idade.

A cidadã brasileira encontrada morta em uma praia da Sardenha, no sul da Itália, no último domingo (24), se afogou, aponta um laudo médico divulgado na noite de terça-feira (26).

Segundo autópsia realizada pelo médico legista Roberto Demontis, antecipada pelo jornal italiano L'Unione Sarda e confirmada pela ANSA, a psicóloga Renata Moraes Rios, de 45 anos, ingeriu água e areia.

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A turista brasileira estava na Sardenha para participar de um congresso internacional de ecopsicologia e se hospedava em um camping no balneário de Is Arenas, em Narbolia, província de Oristano.

Em um horário ainda incerto, mas provavelmente de madrugada, ela teria saído para tomar um banho de mar após ter participado de uma festa e não voltou.

A água estava agitada, e Rios pode ter perdido o equilíbrio por conta da força das ondas. Uma das hipóteses dos investigadores é de que ela tenha passado mal durante o banho de mar e, por causa da força das ondas, não conseguiu sair e se afogou.

O corpo da vítima será devolvido em breve à família. De acordo com nota enviada ao portal UOL, o Ministério das Relações Exteriores reforçou que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Roma, presta assistência aos familiares.

Da Ansa

A psicóloga Renata Moraes Rios, de 45 anos, foi encontrada morta em uma praia da Sardenha, na Itália, no domingo (24). Ela trabalhava como técnica judiciária no Distrito Federal. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que presta assistência aos familiares e conversa com as autoridades locais sobre o fato, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Roma.

Segundo a agência italiana de notícias Ansa, a principal suspeita da polícia é de que ela tenha morrido afogada enquanto nadava à noite na praia de Is Arenas, onde foi encontrada. O resultado da autopsia deve ser divulgado nesta terça-feira (26).

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Renata estava na Itália para participar de um congresso de psicologia, que se realizou de quarta-feira (20) até domingo (24). Durante o evento, ela daria um workshop. A psicóloga se hospedou em um acampamento perto da praia.

O Ministério das Relações Exteriores afirmou que "em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos familiares diretos".

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aumentou a projeção de crescimento da economia brasileira em 2023 de 1,2% para 2,1%. A justificativa foi a alta do PIB do setor agropecuário no primeiro trimestre, que cresceu 21,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em suas redes sociais, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, comemorou as expectativas de crescimento. "Em 1º de junho, o presidente @LulaOficial disse que o FMI se surpreenderia com o crescimento do Brasil. Hoje, na sua revisão das previsões econômicas, o Fundo Monetário Internacional projetou a maior revisão de crescimento da nossa economia, de 0,9 para 2,1%", publicou Alckmin. 

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O IBGE frisou ainda que o impacto da alta no campo trouxe reflexos no setor de serviços. Apesar disso, as projeções de aumento do PIB para o ano que vem sofreram queda, passando de 1,5% para 1,2%.

No mundo, a expectativa é de desaceleração no ritmo de crescimento. Depois de a economia global ter avançado 3,5% no ano passado, a sinalização para 2023 é de uma expansão de 3%. O movimento de queda é consequência da movimentação dos bancos centrais no sentido de conter a inflação.

A influencer americana Elle Brooke elogiou a brasileira Jully Poca durante encontro de pré-luta de boxe, na última sexta-feira (14). Elas vão lutar neste sábado (15), e no momento da encarada, Brooke disse duas vezes que Poca “cheira bem”. 

A estrela do OnlyFans também tocou nos braços da atleta brasileira e apontou para suas pernas definidas. A disputa marca a semifinal do High Stakes, na 3Arena, em Dublin, na Irlanda. O comediante e lutador Whindersson Nunes também participa da competição, na ala masculina. 

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O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, criticou nesta quinta-feira (6) a iniciativa de um sindicato italiano de lançar uma coleta de fundos para os três policiais acusados de espancar uma mulher transexual brasileira no fim de maio.

A vaquinha foi lançada na quarta-feira (5) pelo Sindicato Italiano Unitário dos Trabalhadores da Polícia (Siulp), com o objetivo de ajudar a pagar as despesas processuais dos agentes.

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"Me parece uma coisa anormal, imprópria. Eu respeito os agentes de polícia, nunca me comportei de forma ideológica ou demagógica.

Mas, como vimos, erros foram cometidos. Acredito que essa seja uma iniciativa um pouco negligente", afirmou o chefe do Executivo milanês.

A agressão contra a brasileira, que estava no chão e desarmada, aconteceu em frente à biblioteca da Universidade Bocconi. O episódio foi registrado em vídeo, e as imagens, que mostram os policiais atacando a mulher com chutes e golpes de cassetete, inclusive na cabeça, provocaram indignação na Itália.

O Ministério Público de Milão abriu um inquérito contra três agentes da polícia local por lesões com agravante de abuso de poder. A prefeitura também apura o caso através de um procedimento disciplinar.

O secretário do Siulp na Lombardia, Daniele Vicini, justificou a realização da vaquinha: "Não podemos permitir que policiais, no cumprimento de seu dever de ofício, sejam retratados como monstros e condenados a priori". A entidade também ofereceu advogados para os agentes.

Da Ansa

Um sindicato da Itália lançou nesta quarta-feira (5) uma coleta de fundos em prol dos três policiais acusados de espancar uma mulher transexual brasileira em Milão, no fim de maio.

A vaquinha é realizada pelo Sindicato Italiano Unitário dos Trabalhadores da Polícia (Siulp) e busca arrecadar recursos para ajudar a pagar as despesas processuais dos agentes.

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"Não podemos permitir que policiais, no cumprimento de seu dever de ofício, sejam retratados como monstros e condenados a priori", disse o secretário do Siulp na Lombardia, Daniele Vincini. A entidade também ofereceu seus advogados para os agentes.

A agressão contra a brasileira ocorreu diante da biblioteca da Universidade Bocconi, e os vídeos do episódio provocaram indignação na Itália.

Nas imagens, é possível ver os policiais atacando a mulher com chutes e golpes de cassetete, inclusive na cabeça, embora ela estivesse no chão e desarmada.

O Ministério Público de Milão já abriu um inquérito contra três agentes da polícia local por lesões com agravante de abuso de poder, e os envolvidos no caso também são alvos de um procedimento disciplinar por parte da prefeitura. 

Da Ansa

A brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, foi condenada a 11 anos de prisão por tráfico de drogas, na madrugada desta quinta-feira (8), na Indonésia. Os advogados comemoraram o que consideraram um "milagre" - a pena branda para esse tipo de crime. No país asiático, o tráfico de entorpecentes é crime gravíssimo, muitas vezes punido com prisão perpétua e até pena de morte. Em 2015, dois brasileiros foram executados após condenação à morte por esse crime.

De acordo com o advogado Davi Lira da Silva, que atuou no Brasil pela defesa da jovem, o acórdão dado pelos três juízes que atuaram no julgamento agradou à família de Manuela - o pai mora no Pará, onde ela nasceu, e a mãe em Santa Catarina. "Embora estivéssemos confiantes, depois que o Ministério Público pediu que ela fosse condenada a 12 anos, havia a expectativa de uma pena mais alta. A decisão é histórica, pois mostra que a Indonésia está a caminho de humanizar a aplicação da justiça", disse.

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Segundo ele, além do crime de tráfico pela lei de narcóticos vigente no país, Manuela teve aumento de pena por incorrer em crime previsto na lei de psicotrópicos. Ela levava para uso próprio cinco comprimidos do medicamento clonazepam, para tratamento de crises de pânico e ansiedade, proibido naquele país.

A pena dada à jovem inclui o pagamento de 1 milhão de rupias, equivalentes a R$ 331, em multas. A brasileira cumprirá pena em regime fechado. O advogado calcula que, com a possível progressão de regime, ela deve ficar na prisão de 6 a 7 anos.

Logo após a leitura da sentença, Manuela usou o celular do advogado na Indonésia para agradecer aos que torceram por ela. "Obrigada Deus por tudo. Tu sabes o que é melhor para mim. ... Gratidão! Nunca esquecerei quem não me abandonou. Amo vocês", escreveu, em postagem publicada na página #ajudemanuelavitoria no Instagram.

'Milagre'

O advogado brasileiro, que acompanha o caso a pedido da família, disse que o advogado contratado na Indonésia e seu assistente consideraram "um milagre" a sentença dada à brasileira. Julgamentos anteriores por crimes semelhantes terminaram com os réus condenados à prisão perpétua.

"A Indonésia é um país que ainda emprega o castigo físico. Esta semana teve o caso de um brasileiro que foi condenado a 30 chibatadas por estar embriagado na rua. Por isso a sentença da Manuela abre um precedente importante."

Ainda segundo Silva, a possibilidade de a jovem conseguir a transferência para um presídio brasileiro é muito remota. "Depende de um conjunto de tratados internacionais e diplomáticos que agora vamos passar a estudar, mas não houve casos assim."

Segundo ele, a jovem está sendo assistida na prisão por uma igreja local e por um grupo de amigos. "O regime prisional de lá permite que ela tenha contatos frequentes com os familiares. Ela não ficará desassistida", disse.

Como ocorreu a prisão

Manuela Vitória foi presa na noite de 31 de dezembro do ano passado, ao desembarcar de um voo da Qatar Airways na Ilha de Bali, na Indonésia, com duas malas, levando 3,6 quilos de cocaína. A jovem trabalhava com vendas de perfumes e lingeries em Florianópolis (SC) e, segundo o advogado, foi cooptada por uma quadrilha de traficantes. Eles teriam oferecido um curso de surfe à jovem em Bali, caso ela viajasse levando uma encomenda.

Após a prisão, familiares e amigos se mobilizaram pelas redes sociais para conseguir recursos para pagar advogado na Indonésia. Também foi contratado um tradutor, uma exigência da Justiça. A família só conseguiu contato com a jovem, pela internet, em fevereiro deste ano.

O julgamento teve início em abril. A defesa explorou o fato de Manuela ser muito jovem e ter sido enganada por uma quadrilha de narcotraficantes, sendo usada como "mula" (intermediária) para o transporte da droga.

Brasileiros foram executados

Dois casos anteriores de brasileiros flagrados com quantidade significativa de drogas na Indonésia resultaram em execuções. Em maio de 2015, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, então com 42 anos, foi morto por fuzilamento após mais de dez anos preso. Em 2005, ele tentou entrar no país com 6 quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe.

Em janeiro de 2015, foi colocado à frente do pelotão de fuzilamento o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, flagrado com 13 quilos de cocaína acondicionados na estrutura de uma asa delta.

A brasileira Manuella Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, presa por tráfico de cocaína na Indonésia, pediu desculpas "por ofender o país" durante audiência realizada na terça-feira (30). O ato de penitência faz parte de uma estratégia da defesa para evitar que os juízes a condenem à pena de morte ou de prisão perpétua. A decisão será dada no dia 8 de junho. O país asiático é um dos poucos que ainda aplicam a pena capital para o tráfico de drogas. Nos últimos dez anos, dois brasileiros foram executados após condenação por esse crime.

A família da brasileira ficou confiante em uma pena mais branda depois que o Ministério Público da Indonésia acolheu o argumento da defesa de que ela não tinha a exata noção do crime que estava cometendo e pediu que seja condenada a 12 anos de prisão. "Os familiares ficaram muito esperançosos, mas temos de ser realistas e aguardar o acórdão dos juízes. Eles não são obrigados a acatar o que foi proposto pelo Ministério Público, mas é o que normalmente acontece", disse o advogado Davi Lira da Silva. Ele explicou que a decisão, na forma de acórdão, é dada por três juízes.

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Na audiência, além da manifestação da acusada reconhecendo seu erro e pedindo desculpas, o advogado contratado pela família na Indonésia solicitou que sejam levados em conta a pouca idade da jovem, a ausência de antecedentes criminais e o fato dela ter sido coagida a levar a droga sem ter a ideia da gravidade do caso.

Manuela foi presa ao desembarcar de um voo da Qatar Airways na Ilha de Bali, na Indonésia, na noite de 31 de dezembro do ano passado, com duas malas. Em uma delas, a polícia encontrou 1,6 kg de cocaína e na outra, cerca de 2 kg da droga. Segundo o advogado, a jovem vendia perfumes e roupas em Florianópolis (SC) e foi cooptada por uma quadrilha de traficantes para levar uma encomenda para Bali. Em troca, eles pagariam as despesas dela e um curso de surfe, seu esporte preferido, naquele país. Quando a jovem, desconfiada, tentou recuar, eles a ameaçaram.

A família é do Pará, onde Manuela nasceu, mas a mãe vive em Santa Catarina. Familiares e amigos se mobilizaram pelas redes sociais para conseguir recursos para pagar o advogado na Indonésia. O dinheiro obtido ajudou também na contratação de um tradutor.

Uma página criada no Instagram já reúne mais de 3 mil seguidores e publica informações atualizadas sobre o processo. A Embaixada do Brasil no país asiático acompanha o caso e presta assistência consular à brasileira.

Brasileiros mortos

Dois brasileiros foram condenados à morte e executados na Indonésia, após serem flagrados com grande quantidade de cocaína. Em maio de 2015, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, então com 42 anos, foi morto por fuzilamento após mais de dez anos na prisão. Ele havia sido preso em 2005 com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Em janeiro de 2015, já havia sido executado o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, aos 53 anos, acusado de entrar no país com 13,4 kg de cocaína camuflados em uma asa delta desmontada.

A brasileira Fernanda Santos de Oliveira, de 44 anos, que estava desaparecida desde o último dia 6, em Paris, na França, foi encontrada pela polícia francesa, na manhã desta segunda-feira, 22. Ela foi vista entrando em seu apartamento e os vizinhos acionaram a polícia. De acordo com sua irmã, Maria Aparecida Santos Oliveira, que mora no Brasil, Fernanda estava debilitada e foi levada para um hospital francês, onde foi medicada e ficou em observação.

Segundo a irmã, que falou com Fernanda quando ela dava entrada no hospital, a brasileira passaria por exames, já que estava desidratada e com a saúde fragilizada por ter ficado vários dias sem se alimentar. "Falamos rapidamente porque ela estava indo para o atendimento e não foi possível saber exatamente o que aconteceu. O mais importante é que ela está bem. Já avisei o filho dela e os netinhos também estão sabendo. Agora, é esperar o que será decidido sobre o futuro dela", disse.

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Fernanda saiu do apartamento, no dia 6, levando apenas o passaporte, uma bolsa de mão e um patinete elétrico. Quando deixou de fazer contato, a irmã pediu ajuda ao governo brasileiro e o Consulado-Geral do Brasil em Paris mobilizou as autoridades locais.

A polícia francesa esteve no apartamento e verificou que Fernanda não tinha levado outros documentos, nem o telefone celular. Os policiais também foram ao restaurante onde ela trabalhava e receberam a informação de que ela estava faltando ao trabalho.

Grupos de apoio a imigrantes se mobilizaram nas buscas pela brasileira. O grupo Amis du Brésil (Amigos do Brasil) usou as redes sociais na tentativa de localizar Fernanda. Nesta segunda, a página do grupo no Facebook informava que a brasileira tinha sido encontrada "sã e salva".

A Associação Mulheres na Resistência, de Paris, presidida por uma brasileira, realizou mutirões de busca e distribuiu cartazes com foto da brasileira em pontos estratégicos da capital francesa. Houve também buscas em hospitais e institutos de medicina legal.

De acordo com Nelma Barreto, coordenadora da associação, as buscas começaram no dia 11 de maio, depois que a irmã da brasileira entrou em contato com a entidade.

Segundo ela, as causas do desaparecimento podem estar relacionadas à situação irregular da brasileira no país. A polícia francesa deve apurar se Fernanda teria sofrido assédio sexual ou outro tipo de ameaça que, devido à situação de clandestinidade, ela não viu formas de denunciar à polícia.

No último dia 17, a polícia francesa informou em comunicado que a brasileira foi vista nos dias 8 e 9 de maio na cidade de Melun, no departamento de Sena e Marne, a 40 km de Paris. Foram organizadas buscas na cidade, sem sucesso. A polícia apurou que Fernanda havia sofrido um surto em seu local de trabalho alguns dias antes de sumir e chegou a ser atendida pelo serviço médico dos bombeiros.

Para a irmã, que mora em Botucatu, interior de São Paulo, o mais importante é que ela está viva. "Agora, com calma, vamos saber o que aconteceu e ajudá-la a resolver a situação. Graças a Deus, está viva e voltou sozinha para casa. Se ela quiser voltar ao Brasil, ficaremos todos felizes. Mas se for da vontade dela continuar na França, vamos ver se isso é possível e ajudar. Ela sempre estava disposta para o trabalho. Além do restaurante, fazia bicos em limpeza. É uma mulher forte, vai sair desta."

Fernanda deixou o Brasil em abril de 2022 com uma prima, com destino à França. As duas viajaram juntas pela Europa e a prima embarcou para os Estados Unidos. Sem visto para o país norte-americano, Fernanda decidiu permanecer na França.

Ela é técnica de enfermagem e tem curso de radiologia, mas só conseguiu emprego no restaurante, em Boulogne-Billancourt, no subúrbio de Paris. Antes de desaparecer, ela falava diariamente com a irmã de Botucatu, que estranhou quando os contatos cessaram e pediu ajuda.

A reportagem entrou em contato com o Itamaraty, que acompanha a situação da brasileira, e ainda aguarda retorno.

Uma brasileira de 44 anos está desaparecida desde o dia 6 de maio, em Paris, na França. A polícia francesa iniciou as buscas por Fernanda Santos de Oliveira em hospitais e unidades de medicina legal da capital do país europeu. O grupo de voluntários Amis du Brésil (Amigos do Brasil) auxilia nas buscas. De acordo com o Itamaraty, o Consulado do Brasil em Paris já acompanha o caso.

De acordo com Maria Aparecida Santos de Oliveira, de 52 anos, irmã de Fernanda, as duas se falavam diariamente desde que a irmã mais jovem viajou para a Europa no dia 1º de abril de 2022. O último contato foi na tarde do último dia 6, um sábado. "Eu liguei e conversamos rapidamente porque ela estava no metrô e estava chegando em sua estação. Ela disse que me ligava assim que chegasse em casa, mas não ligou. Depois, não consegui mais contato", contou.

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Segundo a irmã, Fernanda viajou para Paris com uma amiga da família. "Foi passear, mas acabou gostando de lá e ficou. A amiga foi para os Estados Unidos e ela ficou morando sozinha. Ela conseguiu emprego em um bom restaurante de lá e tinha dois bicos como faxineira. Estava feliz, com várias propostas de trabalhos melhores", disse. Fernanda trabalhava no restaurante Pedra Alta, em Boulogne Billancourt, no subúrbio da capital francesa, e desde o dia 5 ela não comparece ao trabalho.

A brasileira deixou um filho de 23 anos e um casal de netos em Botucatu. "Nós todos estamos muito aflitos pela falta de notícias. Falávamos com ela todos os dias e, de repente, ela desapareceu. Foi uma surpresa, um mistério ela ter sumido assim, por isso pedimos ajuda para tentar encontrá-la. Esse grupo de brasileiros de lá está nos ajudando e passando as informações que eles recebem da polícia. Neste momento, estão fazendo buscas em hospitais", disse, na manhã desta segunda-feira (15).

Membros do Amis du Brésil espalharam cartazes com a foto de Fernanda em pontos estratégicos de Paris. Eles também divulgaram fotos da brasileira em jornais franceses. Em sua página na rede social, a organização pede informações.

"Fernanda Santos de Oliveira não dá notícias há mais de 10 dias, não foi ao trabalho como era de costume e não responde e nem atende o celular. Ela está sozinha em Paris (mora em Paris há mais de 1 ano), foram à sua casa e ela não está lá. Saiu com uma bolsa de mão, trotenete (patinete) e passaporte", diz a mensagem.

Fernanda deixou o celular em casa, junto com outros documentos. O aparelho foi entregue à polícia para perícia. Vizinhos a viram saindo de casa como de costume, sem que demonstrasse qualquer situação anormal.

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Paris, informou que mantém contato com autoridades locais com vistas a acompanhar a apuração das circunstâncias do desaparecimento da nacional brasileira. "O Consulado presta assistência consular aos familiares", disse, em nota.

O Ministério das Relações Exteriores informou, nesta sexta-feira (7), que a Rússia pôs fim ao embargo à carne bovina brasileira. As restrições haviam sido impostas em 1º de março após um caso “atípico e isolado” de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como mal da vaca louca, no Pará.

“O anúncio, que se soma à recente reabertura do mercado das Filipinas, lograda em 28 de março, e à reabertura de outros mercados, representa a plena normalização do comércio do produto com a Rússia”, afirmou o Itamaraty.

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Segundo comunicado da pasta, diferentemente da forma clássica da enfermidade, a forma atípica é de ocorrência natural e espontânea no rebanho bovino, não representa risco à saúde pública e tampouco justifica restrições à importação, conforme diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Até hoje, o Brasil não registrou casos clássicos de vaca louca.

Ainda assim, em função do caso, a Rússia suspendeu a importação de carne bovina de animais com mais de 30 meses de idade provenientes do Pará.

“O Ministério das Relações Exteriores, por meio de sua rede de embaixadas, em conjunto com as adidâncias agrícolas do Ministério da Agricultura e Pecuária em países estratégicos, segue atuando desde a ocorrência do caso de encefalopatia espongiforme bovina para evitar fechamentos indevidos de mercados”, informou a pasta.

Em 2022, as exportações de carne bovina para a Rússia somaram cerca de US$ 165 milhões, equivalente a 24 mil toneladas do produto. Já as Filipinas são o sexto destino das exportações de carne bovina do Brasil, chegando a US$ 275 milhões em 2022 (61 mil toneladas).

A doença

Causado por um príon, molécula de proteína sem código genético, a encefalopatia espongiforme bovina é uma doença degenerativa. As proteínas modificadas consomem o cérebro do animal, tornando-o comparável a uma esponja. Além de bois e vacas, a doença acomete búfalos, ovelhas e cabras.

A ingestão de carne e de subprodutos dos animais contaminados com os príons provoca, nos seres humanos, a encefalopatia espongiforme transmissível. No fim dos anos 1990, houve um surto de casos de mal da vaca louca em humanos na Grã-Bretanha, que provocou a suspensão do consumo de carne bovina no país por vários meses. Na ocasião, a doença foi transmitida aos seres humanos por meio de bois alimentados com ração animal contaminada.

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