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O medalhista olímpico Esquiva Falcão prepara seu retorno ao boxe profissional. Longe dos ringue desde 1º de julho do ano passado, quando perdeu para o alemão Vincenzo Gualtieri a disputa do título mundial dos pesos médios, versão Federação Internacional de Boxe, o capixaba de 34 anos assinou contrato com outro empresário e deverá fazer seu próximo combate em março ou abril.

"Nosso planejamento é que Esquiva lute três vezes em 2023. Uma em março/abril, outra em junho/julho e mais uma em setembro/outubro. Se tudo correr bem, ele pode até disputar o título mundial no fim do ano", disse o espanhol Erik Alonso, da empresa No Limits Sports Agency.

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A ideia é que o boxeador brasileiro lute diante de um adversário que esteja entre os 20 primeiros colocados do Conselho Mundial de Boxe. "Esquiva tem potencial para ser campeão mundial", declarou. Para finalizar sua preparação para as lutas, o lutador vai realizar sua concentração na Europa.

"Estou muito confiante. Ele tem um plano bom, com boas lutas. Tenho certeza de que vou conseguir retomar a carreira", disse Esquiva, que está com a família no Espírito Santo.

Medalha de prata na Olimpíada de Londres-2012, Esquiva tem um cartel de 30 vitórias (20 nocautes) e uma derrota. Foi empresariado por 11 anos pela empresa Top Rank, do lendário Bob Arum. Teve uma chance de conquistar o título mundial, mas foi derrotado por pontos, após 12 assaltos, em decisão unânime dos jurados.

Há exatos 95 anos, nascia o lendário norte-americano Martin Luther King Jr. Ele se tornou um dos mais importantes líderes mundiais da luta contra a discriminação racial nos Estados Unidos e recebeu o prêmio Nobel da Paz, em 1964, quatro anos antes de ser assassinado na sacada de um hotel onde estava hospedado na cidade de Memphis, no estado do Tennessee.

O leitor deve estar se perguntando o que King e sua história tem a ver com o esporte? O LeiaJá relembra alguns fatos marcantes do ativista, que não foi atleta, mas sabia da importância prática esportiva na luta por igualdade e paz.

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Paixão pelo beisebol

Ainda quando era adolescente, Martin Luther King foi testemunha ocular do ingresso de Jackie Robinson nos Brooklyn Dodgers, sendo assim o primeiro negro a atuar na liga principal do beisebol americano, acontecimento que quebrou a barreira racial em um esporte tão popular no país.

Dez anos depois, já em fim de carreira, Robinson passou a ser porta da voz da luta por direitos civis. Impulsionado por King, ele fez excursões no sul dos EUA para dar palestras. Em uma de suas frases mais célebres, dizia.

“Se eu tivesse que escolher amanhã entre o Hall da Fama de Beisebol e plena cidadania para o meu povo eu escolheria a cidadania plena uma e outra vez.”

Braço direito de Muhammad Ali

Martin Luther King também foi importante em apoiar Muhammed Ali (à época Cassius Clay) para que ele pudesse para que pudesse ser declarado muçulmano sem sofrer perseguições pelos Estados Unidos. Os dois foram flagrados juntos uma vez em uma manifestação pela habitação justa na cidade natal de Ali, Louisville.

Ainda na década de 1960, mais precisamente em 1967, King invocou o pugilista em um de seus discursos, dizendo: “Como Muhammad Ali coloca, somos todos pobres vítimas do mesmo sistema de opressão.”

Os panteras negras

No ano seguinte, em 1968, os Estados Unidos se encontravam no auge da luta contra o racismo. Malcolm X havia sido assassinado há três anos e Martin Luther King meses antes dos Jogos Olímpicos da Cidade do México. Os dois assassinos teriam cometido o crime por vieses racistas.

O americano Tommie Smith venceu os 200 metros rasos, sendo o primeiro atleta a correr abaixo dos 20 segundos, e John Carlos ficou com o bronze na mesma prova. No pódio, ao invés de olharem para a bandeira e cantarem o hino, os atletas abaixaram a cabeça e ergueram o punho fechado, sinal do Movimento Panteras Negras, organização criada para combater a violência policial nos bairros negros.

Até hoje, o gesto no pódio é uma das imagens mais emblemáticas da história do esporte mundial.

Referência: “MLK wasn’t an athlete, but he understood importance of sports”. Artigo de Dave Zirin, 18/1/2010. Revista Sports Illustrated.

 

A "Terra dos Altos Coqueiros" deixou Santiago, no Chile, com a sensação de dever cumprido após a disputa dos Jogos Pan-Americanos de 2023. Se o Brasil terminou na segunda colocação geral, atrás apenas dos Estados Unidos, alguns pernambucanos provaram o sabor de faturar medalhas, sejam elas de ouro, prata, ou bronze. De quebra, também vieram vagas para as Olimpíadas de Paris, no ano que vem.

Um daqueles que representaram bem Pernambuco na capital chilena atende por Cristiano Rocha, técnico da seleção feminina de handebol, medalhista de ouro após vencer a Argentina por expressivos 30 x 18 na grande decisão. Orgulhoso do feito, Cristiano falou da emoção de ter levantado a bandeira pernambucana em entrevista exclusiva à reportagem do LeiaJá.

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"Quando a gente está lá (no Chile), sempre estamos muito focados. A ficha começa a cair quando a gente já está voltando (...), mas é a sensação de ter todo um trabalho sendo recompensado. É a minha segunda medalha. Nos Jogos de 2019, eu estava como auxiliar técnico, e agora como treinador. A gente fica muito feliz pela realização profissional porque não é um caminho que todos conseguem trilhar, de representar bem o Brasil e o nosso estado", confessou.

Além do treinador, outras duas atletas do time são pernambucanas: a goleira Renata Arruda e a ponta Fernanda Lima. Ambas atuam no handebol europeu. "São duas jogadoras de muito talento. Renata, apesar de nova, já se tornou uma bicampeã Pan-Americana. Tinha 20 anos na última edição e agora tem 24. A Fernanda tem 22 e já vem dando conta do recado", pontuou Cristiano.

Na sequência, o time que emplacou seis ouros seguidos no Pan - 2003, 2007, 2011, 2015, 2019 e 2023 - se prepara para o mundial da categoria e para as Olimpíadas de Paris (2024) em busca da primeira medalha da categoria nos Jogos Olímpicos. A melhor colocação do handebol foi nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, quando terminou em quinto.

"Estamos focados no mundial, que acontece neste mês (novembro). Uma competição muito difícil, mas que vamos priorizar. Para depois, pensar nas Olimpíadas. Claro que vai ser uma emoção muito grande disputar os Jogos de Paris. São as 12 melhores equipes do planeta e vamos ter que trabalhar bastante para conquistar a primeira medalha olímpica. A gente sabe que vai ser difícil, mas vamos estar motivados", cravou.

Outros pernambucanos

O ouro no handebol não foi o único a levar a veia pernambucana. Também pelo Feminino, a pugilista Carol Almeida estreou nos Jogos Pan-Americanos e já faturou sua primeira medalha de ouro, no Boxe, na categoria até 50 quilos.

Na final, ela derrotou a norte-americana Jennifer Lozano por decisão unânime dos juízes, se juntando às brasileiras Jucielen Romeu (até 57kg), Beatriz Ferreira (até 60kg) e Bárbara dos Santos (até 66kg), que também chegaram ao primeiro lugar do pódio.

Carol estreou com o pé direito no Pan (Miriam Jeske/COB)

Indo do ringue às pistas de atletismo, aparece José Fernando Ferreira Santana, o Balotelli. Ele faturou a medalha de prata no decatlo, competição de atletismo composta por 10 provas: 100 metros rasos, salto em distância, arremesso de peso, salto em altura, e 400 metros rasos (primeiro dia); e 110 metros com barreiras, lançamento de disco, salto com vara, lançamento de dardo, e 1,500 metros (segundo dia).

O pernambucano encerrou a primeira bateria de provas na quinta colocação. No segundo dia, contudo, foi crescendo, apesar de ter ido mal na prova do lançamento de disco, errando suas primeiras tentativas e marcando apenas 34,98 m. Balotelli reagiu na sequência, com 4,90m no salto com vara e 63,71 m no lançamento do dardo, fazendo as melhores marcas entre os decatletas, o que o fez subir para o segundo lugar mais alto do pódio.

Balotelli comemora resultado da última prova (Alexandre Loureiro/COB)

Além desses, Pernambuco também faturou medalhas de bronze no judô: Kayo Santos, na categoria até 100 quilos, e Amanda Lima, na categoria até 48 quilos.

O boxeador porto-riquenho Felix Verdejo foi condenado, neste sábado, à prisão perpétua pelo assassinato de Keisha Rodriguez, de 27 anos, sua ex-namorada grávida ocorrido em maio de 2021. A sentença foi do juiz federal Pedro Delgado.

Uma queixa do FBI, com base no depoimento de uma testemunha não identificada, acusou Verdejo de dar um soco no rosto de Rodriguez, injetar nela uma substância não identificada comprada em um conjunto habitacional público por intermédio de uma seringa. Ele também amarrou os braços e pés com arame, vinculados a um bloco e, em seguida, jogou-a de uma ponte.

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Verdejo, que é casado e tem uma filha pequena, se entregou às autoridades dias depois e ficou detido sem fiança. Ele foi acusado de sequestro e roubo de carro, resultando em morte e matando intencionalmente um feto, além de usar e portar arma de fogo durante um violento crime. Também foi acusado no caso Luis Antonio Cadizi, amigo de Verdejo, e que o ajudou no crime.

Verdejo, de 30 anos (27-2, 17 nocautes) representou Porto Rico nos Jogos Olímpicos de 2012 e tornou-se boxeador profissional naquele ano, competindo no peso leve. Foi apontado como uma joia de Porto Rico e sucessor de lendas como Felix Trinidad e Miguel Cotto.

Bia Ferreira cumpriu seu papel nos Jogos Pan-Americanos de Santiago da melhor maneira possível. A maior representante do boxe no Chile não deu chances para Angie Valdes, a prodígio pugilista colombiana, conquistando a medalha de ouro por decisão unânime dos jurados. Com nove representantes nas decisões, a nobre arte nacional teve de poupar dois finalistas por lesão, mesmo assim celebrou mais três ouros, com Caroline Barbosa, Jucielen Romeu e Maria Bárbara dos Santos. Ainda viu Keno Marley Machado protagonizar grande combate com cubano Julio Cesar La Cruz, bicampeão olímpico, em prévia de possível final para Paris-2024 e acabar com a prata apesar de resultado contestado. Tatiana Chagas e Wanderley Pereira também ficaram em segundo.

Beatriz Ferreira repensou muito sua decisão de adiar a aposentadoria do boxe amador para se profissionalizar e aceitou tentar buscar nova medalha olímpica após a prata em Tóquio-2020. Para isso, precisava ir até a final da categoria 60kg. Atropelando suas adversárias, ela não só garantiu a vaga para Paris-2024 como ainda subiu ao topo do pódio, confirmando que está em grande forma paras defender as cores do País, em breve, apenas como profissional, onde já fez três lutas.

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"Missão dada é missão cumprida. Classifiquei e, de brinde, peguei o ouro", brincou Bia Ferreira. "Estou muito feliz. Jogos Olímpicos já estão aí e eu quero pegar a mãe de todas, a (medalha) dourada. Meu último ciclo (como lutadora amadora), era para ser em Tóquio, mas fui desafiada, um ciclo menor (três anos até Paris). Quis repetir as competições, trazendo ouro novamente, e está dando tudo certo. Acredito que lá em Paris vou estar no pódio e brigando pelo ouro", previu.

O dia das finais do Brasil no boxe do Pan começou com a confirmação de que Abner Teixeira e Michael Andrade não entrariam no ringue por causa de lesões sérias. Pela vaga olímpica, Abner aceitou ir para o Pan, mesmo com o ligamento do joelho rompido. Se garantiu em Paris ao passar pela semifinal e foi convencido a se contentar com a prata. Já Michael rompeu o ligamento do braço na semifinal e também acabou dando WO.

"Infelizmente não vou lutar a final dos Jogos Pan-Americanos. Foi uma decisão tomada pela minha comissão técnica, entre médicos, fisioterapeutas e treinadores, devido a uma lesão ligamentar em meu joelho. Eu queria muito lutar, já ganhei deste americano que está na final no ano passado", lamentou Abner, da categoria até 92kg, em vídeo.

"Mas eu confio muito em minha comissão técnica e se acha melhor não lutar agora por objetivo maior, sigo confiando nela. Sou muito orgulhoso e para mim é muito difícil tomar essa decisão, mas já consegui a classificação que era o objetivo", completou o boxeador, que volta para São Paulo neste fim de semana para continuar a fisioterapia. A volta aos ringues será só em fevereiro de 2024.

A terceira prata do Brasil veio com Tatiana Chagas, na final até 54kg. A brasileira até equilíbrio a luta, mas acabou superada pela favorita colombiana Yeni Arias, por decisão dividida dos árbitros (3 a 2).

Keno Marley entrou no ringue em Santiago disposto a ir além da prata de Lima-2019. Mas sabia que a missão diante de Julio Cesar La Cruz era complicada. O cubano é bicampeão olímpico. Mesmo assim, o brasileiro ganhou o primeiro round. Mas levou a virada, contestável, perdendo a prévia de possível final de Paris-2024 (caso não se cruzem antes), por 4 a 1.

O segundo ouro do dia veio com Caroline Barbosa dominando todo o combate com a americana Jennifer Lozano nos 50kg. Agressiva, a brasileira celebrou a medalha com decisão unânime. Logo depois, foi a vez de Jucielen Romeu entrar no rinque do Centro de Entretenimento Olímpico de Santiago na categoria 57kg. Pela frente, a colombiana Valeria Arboleda, que não foi páreo e também saiu derrotada por 5 a 0 em nova festa verde e amarela.

As mulheres do Brasil deram show, com Maria Bárbara garantindo a quarta conquista do dia nos 66kg, atropelando a americana Morelle McCalle. As seis representantes do País em Santiago levaram medalha, já que Viviane Pereira levou o bronze nos 75kg.

Wanderley Pereira fechou as finais nos 80kg diante do cubano Arlen Lopez e não conseguiu se dar bem diante do favorito. Com decisão unânime, acabou com a prata, mas feliz pelo desempenho e a vaga olímpica. Todos os brasileiros finalistas se garantiram em Paris-2024, com 12 dos 13 representantes em Santiago indo ao pódio.

O boxe brasileiro se classificou, nesta quinta-feira (26), para a disputa de nove finais nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Cinco mulheres e quatro homens estarão em ação a partir das 11 horas em busca da medalha de ouro. Com a vaga na final, todos garantiram presença nos Jogos Olímpicos de Paris no ano que vem.

"Campanha extraordinária. Cinco finais no feminino que viemos com seis atletas. Isso é muito representativo. E quatro em sete no masculino. Chegamos com 12 atletas na semifinal", festejou o técnico Mateus Alves.

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O destaque ficou para a bicampeã mundial Beatriz Ferreira, que superou a americana Jajaira Gonzalez, por 4 a 1 na opinião dos jurados, na categoria 60 quilos. No masculino, Wanderley 'Holyfield' Pereira dominou o haitiano Cedrick Belony, em decisão unânime, nos 80 quilos.

Keno Marley, nos 92 quilos, nem precisou entrar no ringue. Seu adversário, o canadense Elis Colwell, não passou no exame médico e o brasileiro acabou vencendo por WO.

Abner Teixeira vibrou muito depois de eliminar o colombiano Camilo Salcedo (4 a 1) na categoria acima dos 92 quilos. Os três rounds foram bastante disputados.

Luiz Oliveira, o Bolinha, neto do lendário Servílio de Oliveira, primeiro medalhista olímpico do boxe, foi eliminado pelo americano Jahmal Harvey (5 a 0), nos 57 quilos. Yuri Falcão, irmão dos medalhistas olímpicos Esquiva e Yamaguchi Falcão, perdeu para o canadense Wyatt Sanford (5 a 0), nos 63,5 quilos.

Nos 66 quilos, Maria Barbara dos Santos teve de suar bastante para ganhar da colombiana Gabriela Bravo (3 s 2). "Foi uma luta muita acirrada tive de mudar a estratégia no meio da luta. Deu tudo certo e eu estou muito feliz. Ter a ajuda de bons treinadores faz toda a diferença", disse a brasileira.

Outros resultados: 54 quilos - Tatiana de Jesus bateu a chilena Arlette Bravo (4 a 1); 75 quilos - Viviane Pereira perdeu para a panamenha Atheina Bilon (5 a 0); 50 quilos - Caroline Barbosa bateu a colombiana Ingrit Valência (4 a 1); 57 quilos - Jucielen Romeu passou pela venezuelana Carolina Segovia 4 a 1; 51 quilos - Michael Trindade derrotou o argentino Nicanor Quiroga (4 a 1).

"Sabia que seria difícil, mas tive ajuda moral dos técnicos. Ele tinha mais experiência, mas consegui a vaga com muita garra, com o coração na ponta da luva", disse Michael Trindade.

A equipe brasileira foi para Santiago com 13 atletas e apenas um ficou fora das semifinais. Para o quadro de medalhas, o Brasil já tem três bronzes. No boxe não há disputa do terceiro lugar e os atletas derrotados na semifinais garantem vaga no pódio.

O boxe brasileiro foi para o Pan de Santiago com 13 atletas e já garantiu, nesta quarta-feira, 12 medalhas. Depois de Beatriz Ferreira (60 quilos), foi a vez de Jucielen Romeu e Yuri Falcão vencerem nas quartas de final e terem pelo menos a medalha de bronze na competição.

No boxe não há disputa de terceiro lugar e os pugilistas derrotados nas semifinais ficam com a medalha de bronze. A disputa pelas vagas nas finais começam nesta quinta-feira.

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Nos 57 quilos feminino, Jucielen Romeu garantiu um lugar no pódio, ao eliminar a peruana Nelly Bamberger, em decisão unânime dos cinco jurados.

No masculino, na categoria dos 63,5 quilos, Yuri Falcão, irmão dos medalhistas olímpicos Esquiva e Yamaguchi Falcão, derrotou o salvadorenho George Contreras também em decisão unânime.

Bia Ferreira confirmou o favoritismo e conquistou a primeira vaga do Brasil no Boxe na Olimpíada de Paris-2024 ao avançar à semifinal na categoria até 60kg dos Jogos Pan-Americanos de Santiago nesta quarta-feira. Bicampeã do mundo e prata na Olimpíada de Tóquio, ela venceu a costa-riquenha Pamela Sanchez no primeiro round.

"Eu fico muito emocionada, eu sei o quanto todo mundo se dedicou bastante, o quanto a gente treinou, o quanto a gente se preparou e é emocionante né, eu tô muito feliz de estar fazendo parte desse time e de estar aí na briga nesse momento histórico que vai ter", afirmou a brasileira.

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Bia Ferreira ainda é e atual campeã do Pan-Americano. Ela está em busca de mais um título na carreira e já conquistou para o Brasil ao menos a medalha de bronze, já que no boxe não tem decisão do terceiro lugar.

"Eu sei que vou ter de ser uma guerreira, eu sei que as meninas estão com muita vontade de também ser campeã Pan-Americana, mas minha vontade é maior, eu tô muito mais preparada e eu vou pra cima, não vou deixar barato, vou buscar esse bicampeonato até o fim. É isso, é continuar acreditando, ficar concentrada, manter o foco porque a competição ainda não terminou", disse. "Claro, tirei um caminhão das costas, mas ainda estou na disputa, estou na briga pra poder trazer essa medalha aí dourada", disse.

A brasileira não deixou Pamela Sánchez crescer dentro da luta e resolveu a situação logo no primeiro round. Bia Ferreira precisou de apenas 1 minuto e 30 segundos para garantir sua classificação à semifinal. Ela terá pela frente a americana Jajaira Gonzalez.

Foto: Reinaldo Reginato/Foto Arena/Estadao Conteudo

BASQUETE FEMININO ESTREIA COM VITÓRIA

No basquete feminino, o Brasil brilhou na estreia do Pan de Santiago ao derrotar o Máximo por 72 a 54, com destaque para a pivô Salsa com 12 pontos, cinco rebotes e duas assistências. Érika e Maria Albiero também tiveram grandes atuações.

O Brasil começou acelerando o jogo e conseguiu converter dez chutes de três, em dez tentativas, para largar na frente no primeiro quarto por 16 a 12. O México deu trabalho no segundo quarto, mas a seleção brasileira conseguiu administrar a vantagem, o que facilitou muito no segundo tempo.

O técnico João Camargo, inclusive, aproveitou para fazer alguns testes na equipe no último quarto, quando o México já não esboçava mais reação, principalmente após um terceiro quarto frustrante para as mexicanas.

"É normal essa ansiedade, esse nervosismo. Tanto eu que tô aqui há 28 anos (jogando basquete pela seleção), com 41 anos jogando essas meninas, ainda me sinto nervosa. Mas sempre tento acalmar, controlar a ansiedade de todas elas. Mas o importante é que conseguimos fazer o trabalho que o [treinador] Camargo pediu, que viemos treinando durante toda a semana e conseguimos sair com a vitória, conseguimos encaixar o jogo, isso foi o mais importante. Elas me passam juventude, eu passo experiência e tranquilidade", disse Érika.

O próximo desafio da seleção brasileira é diante da Venezuela, na quinta-feira, às 10h30 (horário de Brasília), no Complexo Multiesportivo de Santiago.

OUTROS ESPORTES

O Brasil estreou nesta quarta-feira no hóquei sobre grama masculino, mas não teve tanta sorte. A equipe brasileira perdeu para o Canadá por 2 a 0. O próximo compromisso é diante de Trinidad e Tobago, nesta sexta-feira.

No handebol feminino, a seleção brasileira feminina venceu o Uruguai com extrema facilidade, por 28 a 9, conquistando o segundo triunfo na competição. A primeira fase terminará nesta quinta, diante de Cuba, às 12h30 (horário de Brasília).

No tênis, Carol Meligeni brilhou ao derrotar a boliviana Noelia Zeballos por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/2 na quadra central, em 1h22 de confronto. A adversária nas quartas de final sairá entre a chilena Fernanda Labraña e a argentina Lourdes Carle.

No tiro esportivo, na final da carabina três posições, Geovana Meyer terminou a disputa em quinto lugar. Os Estados Unidos ficaram em primeiro e em segundo, com Mary Tucker e Sagen Maddalena, respectivamente. A última vaga olímpica ficou com o Canadá, com Shannon Westlake, em terceiro.

O Brasil somou mais uma vaga para os Jogos Olímpicos de Paris ano que vem. Nesta segunda-feira, Isabela Abreu terminou em nono lugar na prova feminina do pentatlo moderno nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, mas foi classificada por ser a melhor sul-americana, ficando com uma das duas vagas do continente.

A medalha de ouro e de prata ficaram para as irmãs mexicanas Mayan e Catherine Mayran. O bronze foi conquistado por Sophia Hernandez, da Equipe de Atletas Independentes (EAI).

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No boxe, Keno Marley garantiu presença na semifinal na categoria até 92 quilos, ao vencer o equatoriano Marlon Hurtado, por pontos, após três assaltos, em decisão unânime dos cinco jurados.

Keno vai disputar uma vaga na final com a medalha de bronze garantida porque no boxe não há disputa de terceiro lugar e os perdedores na semifinal já garantem a premiação.

BRONZE NO ESQUI SLALOM

A primeira medalha do dia veio com Felipe Simioni Neves no esqui aquático. O brasileiro levou o bronze na categoria slalom, garantindo o País no pódio da modalidade pela primeira vez. Nathan Smith, dos Estados Unidos, levou o ouro.

REMO SEM MEDALHA

O primeiro dia de finais do remo foi de lamentação para o Brasil, que bateu na trave do pódio duas vezes. Na categoria Skiff Quádruplo feminino, o País terminou no quarto lugar, com 6min41s18 de prova. O ouro foi para os Estados Unidos, com 6min26s04, seguido por Chile (6min26s81) e Canadá (6min35s62).

Milena Matias e Marcia Clara Lewenkopf também não se deram bem na decisão do Dois Sem, com o Brasil somando novo quarto lugar, com 7min22s63, desta vez atrás de Estados Unidos, Canadá e Paraguai, que liderou boa parte da final e acabou perdendo o fôlego no fim. Já entre os homens, no M2, Alef Fontoura e Bernardo Boggian Timm terminaram na sexta colocação, com 6min46s17. Estados Unidos, Uruguai e México formaram o pódio.

A cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, acontece na sexta-feira (20), mas o Brasil já entra em ação um dia antes, em duas modalidades diferentes. A seleção brasileira tem jogo difícil diante da Venezuela, pelo Grupo B do beisebol.

Há também representantes do Brasil no boxe. Luiz Oliveira, o Bolinha, enfrentará o canadense Victor Tremblay na categoria até 57kg.

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Confira a programação do dia do Pan de Santiago:

BEISEBOL

9h30 - Fase de classificação - Panamá x República Dominicana

15h - Fase de classificação - Brasil x Venezuela

BOXE

11h30 - Boxe masculino - até 57kg - oitavas de final (Luiz Oliveira x Victor Tremblay-CAN)

11h45 - Boxe masculino - até 63,5kg - oitavas de final

12h15 - Boxe feminino - até 66kg - oitavas de final

12h30 - Boxe masculino - acima de 92kg - oitavas de final

17h - Boxe masculino - até 57kg - oitavas de final

17h45 - Boxe masculino - até 63,5kg - oitavas de final

18h15 - Boxe feminino - até 66kg - oitavas de final

18h45 - Boxe masculino - até 80kg - oitavas de final

19h - Boxe masculino - acima de 92kg - oitavas de final

O ex-boxeador porto-riquenho Felix Verdejo foi considerado culpado por duas acusações relacionadas à morte de uma mulher de 27 anos grávida de seu filho. O veredicto veio após um julgamento de 25 semanas em que o júri ouviu detalhes horríveis sobre o assassinato de Keishla Rodríguez em abril de 2021, que chocou Porto Rico.

O júri condenou Verdejo pela acusação de sequestro que levou à morte e outra acusação de causar óbito de um feto. Os 12 jurados não chegaram a veredictos unânimes sobre a acusação de interceptação e roubo de veículo com a consequência de causar uma morte ou a acusação de porte de arma para cometer um crime violento.

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O juiz distrital dos Estados Unidos, Pedro Delgado Hernandez, marcou uma sessão de sentença para 3 de novembro, na qual Verdejo pode enfrentar uma pena de até prisão perpétua.

Os promotores federais confiaram no depoimento de mais de 30 pessoas, incluindo a testemunha-chave Luis Antonio Cádiz, um amigo de Verdejo que também foi acusado no caso. Ele se declarou culpado no ano passado depois de chegar a um acordo judicial com os promotores, mas não foi condenado.

Cádiz testemunhou que Verdejo, que é casado, pressionou Rodríguez a fazer um aborto antes que ela fosse morta. Ele afirmou que, no dia do assassinato, Verdejo deu um soco em Rodríguez e injetou nela uma substância que Cádiz acreditava ser heroína antes de ambos amarrarem seus membros a um bloco de cimento e jogá-la de uma ponte movimentada em plena luz do dia. Um patologista testemunhou que a mulher, de 27 anos, ainda estava viva quando foi jogada na lagoa abaixo da ponte.

Cádiz disse que fez uma ligação anônima para a polícia dias depois para fornecer a localização do corpo de Rodríguez. Uma autópsia determinou que a mulher tinha fentanil e xilazina, um sedativo usado para cavalos e outros animais, em seu organismo.

A morte de Keishla Rodríguez indignou muitos em Porto Rico, que continuam exigindo que as autoridades façam um trabalho melhor na proteção das vítimas de violência doméstica.

Verdejo representou Porto Rico na Olimpíada de 2012, em Londres, e tornou-se boxeador profissional naquele ano. Ele encerrou a carreira no peso leve com um cartel de 27 vitórias e duas derrotas, com 17 nocautes. Ele chegou a ser comparado com astros do boxe porto-riquenho como Hector 'macho' Camacho, Felix Trinidad e Miguel Cotto.

A gente sabe que Enzo Celulari puxou muito de seus pais e é um verdadeiro colírio para os olhos de muitas pessoas. O influenciador adora dividir com seus fãs e seguidores nas redes sociais tudo o que acontece em sua vida.

E claro, ele mostra todo os momentos fofos ao lado de seus três irmãos e agora decidiu focar seu tempo livre em dar duro em uma atividade física específica que é o boxe. Enzo Celulari então postou um vídeo nas redes fazendo um maior suspense.

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Pois é, o bonitão surgiu em um vídeo dando duro durante um treino de boxe e comentou na legenda da publicação que deu a largada na preparação de algo que está por vir por aí. Será que ele vai seguir os passos de Whindersson Nunes e vai desafiar alguém para um combate?

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Whindersson Nunes não foi coroado campeão do torneio High Stakes. Realizada nesse sábado (15), em Dublin, na Irlanda, a competição voltada para celebridades acabou nomeando King Kenny o grande vencedor da noite. Derrotado pelo inglês, o humorista brasileiro foi às redes sociais para repercutir sua desenvoltura no ringue.

Após surgir com o rosto machucado, Whindersson divertiu os internautas com a seguinte mensagem: "Agora é assistir a reprise [da luta] na Globo e torcer por mim lá pra ver se eu ganho. Nada é impossível". No Twitter, diversas pessoas entraram no clima da brincadeira e fizeram postagens sobre o assunto.

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"Toda vez que eu vejo algo de Whindersson lutando eu lembro de Pete, o namorado rico de Monica em Friends, que não tinha mais com o que gastar e inventou que queria ser um astro do UFC. Same energy", escreveu uma pessoa. Outra disparou: "Sou teu fã, irmão. Consegue atacar a mão do adversário com o rosto".

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A influencer americana Elle Brooke elogiou a brasileira Jully Poca durante encontro de pré-luta de boxe, na última sexta-feira (14). Elas vão lutar neste sábado (15), e no momento da encarada, Brooke disse duas vezes que Poca “cheira bem”. 

A estrela do OnlyFans também tocou nos braços da atleta brasileira e apontou para suas pernas definidas. A disputa marca a semifinal do High Stakes, na 3Arena, em Dublin, na Irlanda. O comediante e lutador Whindersson Nunes também participa da competição, na ala masculina. 

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O volume de transações financeiras digitais por pessoa praticamente dobrou desde o lançamento do Pix no fim de 2020, acompanhado, no mesmo período, de uma redução mais acelerada dos saques de dinheiro físico no País, afirmou o Banco Central. As operações per capita por meio digital eram de 242 em 2020 e passaram a 453 em 2022. Em 2012, eram 131.

No ano passado, o sistema de transferências instantâneas criado pelo BC já alcançou a maior participação em número de transações em relação aos demais meios de pagamento, de 29%. Por outro lado, a quantidade de saques em caixas eletrônicos e agências bancárias caiu de 3,4 bilhões em 2020 para 2,6 bilhões no ano passado. Em valores, a queda foi de R$ 2,5 trilhões para R$ 2,1 trilhões. Em 2012, o número era de 3,9 bilhões, com movimentação financeira de R$ 4,5 trilhões.

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"A quantidade e o volume financeiro de saques em ATMs e agências bancárias vêm se reduzindo ao longo do tempo de forma gradual. De 2020 em diante, essa redução de uso parece ser mais acentuada, o que pode ser explicado pelas mudanças comportamentais da pandemia, a introdução do Pix e o aumento de transações com cartões", detalhou o BC.

As avaliações foram feitas no boxe "Evolução de Meios Digitais para a Realização de Transações de Pagamento no Brasil", que faz parte do Relatório de Economia Bancária de 2022, a ser divulgado na íntegra no dia 6 de junho, às 8 horas.

Segundo o BC, o avanço das transações digitais antecede o Pix e as mudanças provocadas pela pandemia de covid-19, embora tenha se tornado mais vigoroso nos últimos dois anos.

Um marco, diz o órgão, é a criação formal das instituições de pagamento, conforme regulação do órgão em 2016. Houve ainda o crescimento da utilização do telefone celular para fins de realização de transações financeiras, hoje o principal canal de relacionamento da população brasileira com o sistema.

Em relação à participação de cada instrumento de pagamento na quantidade total de transações financeiras de 2012 a 2022, o BC observou um crescimento mais acelerado no uso de cartões, com possível relação, segundo o órgão, da entrada de instituições de pagamento, que emitem cartões de crédito e cartões pré-pagos.

Com o uso do Pix, a partir do fim de 2020, houve redução relativa da utilização dos demais meios de pagamento, mas a autarquia pondera que, em termos absolutos, há contínuo aumento da utilização de cartões, com estagnação de boletos e redução acelerada no pagamento com cheques.

Em 2022, o cartão de crédito representou 20% da quantidade de transações, o de débito, 19%, e o pré-pago, 9%. O conjunto de cartões representava 39% de participação em 2012, mas não havia a modalidade pré-pago. Já o boleto representou 11% do volume de transações no ano passado, contra 28% em 2012. O cheque apresentou participação quase nula em 2022 ante 7% em 2012.

"Em apenas dois anos de operação, entre novembro de 2020 e dezembro de 2022, o Pix tornou-se o instrumento com maior quantidade anual de transações (participação de 29%)", destacou o BC, acrescentando papel importante do meio de pagamento na inclusão de pessoas que nunca haviam realizado transferências.

"As instituições de pagamento vêm tendo papel relevante na inclusão financeira, ao proporcionar contas de pagamento a pessoas que anteriormente não tinham nenhum relacionamento com o sistema financeiro", completou.

Em relação ao valor transacionado por meio de pagamento, o BC ressaltou que as transferências inter e intrabancárias continuam liderando, respondendo por cerca de 65% do volume financeiro transacionado em 2022. O Pix representou 12%, atrás ainda do boleto (13%).

A luta entre Popó e Naldo Benny não vai acontecer. Nesta semana, o cantor oficializou que não poderá enfrentar o ex-boxeador porque não tem mais tempo para seguir sua preparação. Como resposta, o tetracampeão mundial de boxe reclamou que o cancelamento o fez perder quase R$ 1 milhão em patrocínios para o combate.

A luta estava marcada para 26 de agosto e dependia apenas da assinatura do cantor, de acordo com o ex-boxeador. O combate entre os dois foi idealizado pelo próprio Naldo nas redes sociais e os dois passaram a se provocar com isso. Na última semana, Popó tinha informado que tudo estava certo de sua parte para o evento.

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"Neste momento, não vai rolar a luta. Não por culpa de ninguém, eu estou escolhendo. Não tem lance de pipocar, eu não pipoquei, o Popó também não. É questão de tempo. Eu uso muito o critério da inteligência com as coisas e da verdade para mim. Quando estava fazendo os treinos, estava com tempo", explicou Naldo.

"A minha carreira deu uma alavancada de uma forma que eu não estou conseguindo ter tempo para treino, e não gosto de fazer as coisas pela metade ou mal feito. Não vou conseguir tempo para que entregue uma parada bacana. Eu não sou lutador. Se fosse medo, não teria nem topado. Mas aí, fui vendo que não tenho tempo", completou.

Um dia após Naldo falar sobre o motivo do cancelamento da luta, Popó se posicionou. De acordo com o ex-boxeador, a atitude do cantor o fez perder quase R$ 1 milhão e Popó deixou claro que a decisão aconteceu por "medo de apanhar".

"Ele ficou com medo de apanhar porque é o tipo do cara que só bate em mulher. Todas as mulheres que me mandam direct pedem para eu arrebentar com ele por causa disso. Ele já agrediu uma mulher na vida dele. (...) Eu estava fechando um patrocínio para ser garoto-propaganda de uma empresa por quase R$ 1 milhão visando essa luta. Quem vai pagar as contas? Será que ele vai pagar? Isso é passível de um processo", comentou Popó na rádio Transcontinental.

DENÚNCIA DE POPÓ

A reclamação de Popó relembra um fato ocorrido no passado de Naldo. Em 2017, o cantor foi preso por agredir e ameaçar sua mulher, Ellen Cardoso. Na época, o cantor foi preso em flagrante, solto após pagamento de fiança e teve a pena de quatro meses de prisão suspensa.

O brasileiro Esquiva Falcão vai disputar o título mundial dos pesos médios, versão Federação Internacional de Boxe, dia 1º de julho, em Dusseldorf, na Alemanha, diante do alemão Vincenzo Gualtieri. A negociação foi definida nesta segunda-feira, após leilão realizado em New Jersey, nos Estados Unidos.

A Top Rank, empresa de Bob Arum, que cuida de Esquiva, ofereceu US$ 375 mil, enquanto a Agon colocou na mesa US$ 410 mil. O valor será dividido entre os atletas.

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"Fiquei um pouco triste porque pensava em lutar nos Estados Unidos e com um tempo a mais de treino. Mas eu ia lutar no Casaquistão contra o GGG, na Austrália diante do Michael Zerafa e agora vou lutar na Alemanha contra o Vincenzo Gualtieri", disse o número 1 do ranking da FIB, referindo-se a outras lutas que poderiam ter ocorrido anteriormente.

"Vou para qualquer parte do mundo para trazer este título para casa", afirmou o medalhista de prata na Olimpíada de Londres/2012, que deverá viajar esta semana para a Califórnia, nos Estados Unidos, onde vai treinar para o importante combate, sob orientação do treinador Robert Garcia.

Aos 33 anos, Esquiva Falcão está invicto como profissional, ao somar 30 vitórias, com 20 nocautes). Gualtieri, tem 30 anos e soma 20 vitórias (sete nocautes) e um empate.

A equipe olímpica brasileira de boxe mostrou mais uma força, ao conquistar, neste domingo, quatro medalhas de ouro no tradicional torneio Belgrado Winner, na Sérvia. Luiz Gabriel Oliveira (o Bolinha), Wanderley Pereira, Wanderson Oliveira e Keno Machado foram campeões do torneio. Abner Teixeira ficou com a prata.

Como demonstração da força da equipe brasileira, duas conquistas foram sobre pugilistas locais. E por unanimidade. Entre os 71 quilos, Wanderson "Shuga" Oliveira bateu Igor Rogic, enquanto Keno Machado, nos 92 quilos, superou Miladin Kostic.

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Nos 57 quilos, Luiz Gabriel Oliveira, neto do lendário Servílio de Oliveira (bronze na Olimpíada do México/1968), não teve problemas para superar o italiano Michele Baldassi e venceu em decisão unânime dos jurados.

Já Wanderley Pereira teve muito trabalho frente ao russo Beshto Shavlaev na decisão dos 80 quilos. Depois de cada atleta vencer um assalto a decisão foi para o terceiro. O brasileiro, esbanjou preparo físico, conseguiu uma queda e venceu também por decisão unânime dos jurados. Wanderson foi eleito o destaque da competição.

A única derrota do Brasil foi na última luta do torneio, quando Abner Teixeira perdeu a decisão dos super pesados (+92kg) para o francês Djamili Moindze em decisão dividida.

"Nós estamos satisfeitos com o desempenho físico, técnico e tático da equipe. Agora é voltar para o Brasil e fazer os ajustes para viajar para o Usbequistão dez dias antes para o Mundial. Estamos indo fortes", disse Mateus Alves, técnico principal da seleção olímpica permanente do Brasil. O Mundial Masculino de boxe acontece entre os dias 30 de abril e 14 de maio em Tashkent, no Usbequistão.

O Brasil terminou na liderança do quadro de medalhas do torneio masculino do Belgrado Winner, com quatro medalhas de ouro e uma prata. França, Rússia e Sérvia levaram as outras medalhas douradas, com três cada.

Domingo histórico para o boxe brasileiro: a pugilista baiana Beatriz Ferreira, de 30 anos, faturou pela segunda vez na carreira o título mundial.  Vice-campeã olímpica em Tóquio e atual número 1 no ranking mundial, a brasileira derrotou hoje (26) na final da categoria até 60 quilos a colombiana Angiel Paola Valdez Pana, em decisão unânime dos árbitros, em Nova Delhi (Índia). Bia Ferreira é a primeira pugilista do país a disputar três finais seguidas na competição: foi ouro em 2019 e ano passado ficou com a prata.

O desempenho do boxe feminino brasileiro no Mundial também é o melhor da história.  Além da medalha de ouro, o país também subiu ao pódio nesta edição com Bárbara Santos, que levou o bronze nos 70 kg (categoria não-olímpica). Antes, a campanha mais exitosa do Brasil havia sido a do ano passado, quando Bia foi vice-campeã e a pernambuca Caroline Almeida levou o bronze nos 52 kg. 

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Na decisão do título nesta manhã, Bia Ferreira sobrou no ringue desde o primeiro round. A baiana, nascida em Salvador, começou mais agressiva: desferiu um golpe de esquerda e, na sequência, investiu mais três vezes contra a adversária. No segundo round, a colombiana esboçou uma reação, mas Bia soube se defender bem. O melhor momento da brasileira foi no início do terceiro round, quando encaixou um cruzado de esquerda, e depois seguiu na defensiva até o término da luta. 

A vitória deste domingo (26), por decisão unânime dos juízes, foi a quarta consecutiva no Mundial. Antes de se classificar à final, Bia derrotou a australiana Danielle Scanlon na estreia, e depois derrotou a japonesa Tagachi Ayaka e, na semifinal, bateu a sul-coreana Oh Yeonj.

Bia Ferreira chegou ao Mundial como favorita ao título, após o boicote de alguns países ocidentais à competição organizada pela Associação Internacional de Boxe Amador (IBA), que não vetou a participação de atletas russas e bielorrussas no Mundial em Nova Delhi.  Entre as nações que aderiram ao boicote estão Estados Unidos, Canadá,  Suécia e Grã-Bretanha. 

O título mundial conquistado hoje (26) por Bia Ferreira a mantém no topo do ranking mundial. Tradicionalmente, a pontuação contaria na busca por vaga para a Olimpíada de Paris 2024.  No entanto, a IBA está suspensa pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), o que a impede de definir os critérios de classificação para a próxima Olimpíada. 

De acordo com a Confederação Brasileira de Boxe (CBboxe), a classificação para Paris 2024 ocorrerá este ano nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), de 20 de outubro a 5 de novembro. 

“O Mundial segue sendo o campeonato mais importante do ano, mesmo com os boicotes. Um título mundial ainda é muito relevante para a carreira dos boxeadores e o campeonato reúne as melhores atletas do mundo inteiro, é importante sabermos como estão as adversárias em ano pré-olímpico”, afirmou a CBboxe, por meio da assessoria de imprensa. 

A competição mundial em Nova Delhi reuniu  atletas de 23 países. Além das medalhistas  Bia Ferreira e Bárbara Santos, a delegação brasileira viajou à Índia com outras cinco atletas: Beatriz Soares (66 kg), Tatiana Chagas (54 kg), Caroline “Naka” Almeida (50kg), Jucielen Romeu (57kg) e Viviane Pereira (75kg).

O desfecho do torneio de boxe de Strandja, na Bulgária, foi o melhor possível para o esporte brasileiro. Abner Teixeira já havia garantido um bronze para o país e, neste domingo (26), Bia Ferreira e Keno Marley somaram mais dois ouros para o Brasil. Com isso, o boxe nacional alcançou sua melhor performance em 74 anos de história da competição.

A primeira a subir no ringue foi Bia Ferreira, pela final da categoria 60 kg. A medalhista de prata nos Jogos de Tóquio venceu os três rounds diante da chinesa Yang Wenlu e foi consagrada vitoriosa por decisão unânime dos juízes. Este foi o terceiro título da baiana em Strandja.

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Já Keno Marley teve pela frente um velho conhecido e recente carrasco. O equatoriano Julio Castillo havia derrotado o brasileiro na final dos Jogos Sul-Americanos em 2022, mas desta vez Keno se impôs, vencendo os dois primeiros rounds e sendo declarado campeão da categoria 92 kg também por decisão unânime dos juízes. Foi a primeira vez que um atleta masculino do país sagrou-se campeão em Strandja.

Com dois ouros e um bronze, o resultado em 2023 superou o de 2019, quando o Brasil voltou com um ouro e três bronzes. 

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