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Uma mulher entrou com uma ação acusando o ex-campeão de boxe Mike Tyson de estupro no início dos anos 90, depois que ela o conheceu em uma casa noturna na cidade de Albany, nos Estados Unidos. A mulher, que o está processando por US$ 5 milhões (cerca de R$ 25,6 milhões), disse que Tyson a estuprou em uma limusine e que ela sofreu "danos físicos, psicológicos e emocionais" desde então.

A declaração da mulher não diz a data do suposto abuso, mas afirma apenas que aconteceu no início dos anos 90 - mais ou menos na mesma época em que Desiree Washington disse que Tyson a estuprou em Indianápolis. Tyson foi condenado por esse caso em 10 de fevereiro de 1992 e cumpriu três anos de prisão.

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A ação legal em Nova York foi movida sob a Lei de Sobreviventes Adultos (Adult Survivors Act) do estado, que dá às vítimas de agressão sexual uma janela de um ano para abrir processos por agressões que aconteceram anos ou mesmo décadas antes.

A mulher disse em seu depoimento que entrou na limusine de Tyson e o boxeador imediatamente começou a tocá-la e a tentar beijá-la. "Eu disse várias vezes que 'não' e pedi para ele parar, mas ele continuou a me atacar", disse a mulher. "Ele então puxou minhas calças e me estuprou violentamente."

A mulher está tentando manter seu anonimato porque, disse ela, a publicação de seu nome "certamente representaria um risco para mim de mais danos mentais, assédio, ridículo ou constrangimento pessoal".

O advogado da mulher, Darren Seilback, disse em um documento separado que seu escritório não simplesmente aceitou a palavra da mulher, mas investigou suas alegações e determinou que elas são "altamente confiáveis". Seilback afirmou na terça-feira que não poderia comentar mais sobre o caso. Uma mensagem da reportagem solicitando comentários de Tyson sobre o caso foi enviada a uma agência que o representa.

O presidente do Conselho Mundial de Boxe, Mauricio Sulaiman, afirmou em entrevista ao The Telegraph que a entidade fará uma chamada global em 2023 para que atletas trans se apresentem com o objetivo de criar uma liga separada das demais.

Segundo Sulaiman, atletas trans não poderão competir contra pugilistas não trans. Há a possibilidade de a regra adotada ser a de que um lutador trans nascido homem só poderá competir com outro lutador trans nascido homem, por exemplo.

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“É a hora de fazer isso, e estamos fazendo isso por segurança e inclusão. Temos sido os líderes em regras para o boxe feminino - então os perigos de um homem lutando contra uma mulher nunca vão acontecer por causa do que vamos implementar”, afirmou.

"No boxe, um homem lutando contra uma mulher nunca deve ser aceito independentemente da mudança de gênero. Não deve haver uma área cinzenta em torno disso, e queremos entrar nisso com transparência e com decisões corretas”, completou.

Nos últimos anos, o Boxe internacional teve um caso de atleta trans que obteve sucesso dentro do esporte. Patricio "Pat" Manuel começou o tratamento hormonal em 2014 e estreou no boxe masculino em 2018. Na ocasião, Pat derrotou Hugo Aguilar, em Indio, na Califórnia. Antes da transição, ele foi pentacampeão amador feminino nos EUA.

Um dos maiores nomes do boxe atual, o norte-americano Gervonta Davis, de 28 anos, foi preso, nesta quarta-feira, por ter agredido uma mulher no rosto. Um relatório da prisão obtido pela Associated Press informou que o boxeador peso leve (até 61,2 quilos) cometeu a agressão em sua casa, em Parkland, Flórida, na terça-feira, causando uma pequena lesão na parte interna do lábio superior.

Davis está em uma prisão do Condado de Broward sob a acusação de violência doméstica, que causou danos corporais, de acordo com registros criminais feitos por um funcionário da prisão.

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Dono de um cartel invicto de 27 lutas, com 25 vitórias, Davis é o atual campeão mundial dos leves pela Associação Mundial de Boxe. Em seu currículo, o pugilista também ostentou o cinturão dos superpenas.

Davis tem luta marcada para 7 de janeiro, contra Hector Luis Garcia, que serviria como preparação para o grande duelo com o compatriota Ryan Garcia, previsto para abril. Mas toda esta programação corre o risco de ser cancelada.

A situação de Gervonta Davis poderá ficar ainda pior, pois em 16 de fevereiro vai enfrentar 14 acusações de um suposto atropelamento em 2020.

Kalyl Silva, filho do lendário Anderson Silva, estreou com vitória por nocaute no boxe. O boxeador, de 23 anos, derrotou, no sábado (17), Paulo Roberto Santos, que também fazia sua primeira luta profissional, no quarto assalto. O duelo foi disputado na categoria meio-médio (66,678 quilos), mas com peso combinado de 70 quilos.

Com boa movimentação de pernas, Kalyl acertou boas sequências, mas também revelou algumas falhas na defesa, normais para pugilistas em início de carreira. Uma das falhas foi a demora em retomar a guarda após a aplicação do jab.

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O jovem boxeador é treinador pelo experiente Luiz Dórea, que cuidou de parte da carreira de Acelino Popó Freitas e treina Anderson Silva, além dos campeões olímpicos Robson Conceição e Herbert Conceição.

Hebert, inclusive, também se apresentou como peso supermédio (até 76, 204 quilos) e obteve a quarta vitória consecutiva na carreira profissional, ao nocautear o compatriota Morrama Araújo, por nocaute no terceiro assalto.

Depois de autorizar neste ano que os boxeadores voltassem a ter carreira profissional, o governo de Cuba liberou a prática da 'nobre arte' para as mulheres, impedidas de calçar as luvas desde a revolução liderada por Fidel Castro em 1959.

Uma das maiores potências do boxe olímpico no masculino, Cuba vai tentar o mesmo sucesso no feminino, a partir dos Jogos da América Central, em San Salvador, El Salvador, no próximo ano.

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"Hoje tornamos pública a autorização do boxe feminino no nosso país, uma etapa importante no desenvolvimento", disse Ariel Sainz, vice-presidente do instituto cubano de esportes.

O movimento para liberar o boxe feminino em Cuba teve apoio de celebridades como Alcides Sagarra, fundador da escola cubana de boxe, que formou astros como Teófilo Stevenson e Felix Savón.

"Nossas mulheres também deveriam ir aos Jogos de Tóquio. O boxe feminino é praticado em todo o mundo, não sei por que ainda não é oficial em Cuba", disse Sagarra, aos 85 anos, durante a campanha para a liberação da nobre arte feminina na maior ilha do Caribe.

Cuba possui representação feminina em todos os esportes, incluindo levantamento de peso, judô e luta livre. O boxe é o último esporte a quebrar a barreira do preconceito no país. Na história do boxe 'amador', os cubanos somam 80 títulos mundiais e 41 medalhas olímpicas.

Com uma agressividade impressionante e muita velocidade nas pernas e braços, Beatriz Ferreira somou, neste sábado, na Desert Diamond Arena, em Phoenix, Arizona, estados Unidos, a segunda vitória na carreira profissional, ao derrotar a norte-americana Carisse Brown, por nocaute técnico, no segundo assalto.

Esta foi a segunda luta de Bia em um período de três semanas. No último dia 12, a brasileira vencera a compatriota Taynna Cardoso, por pontos, após quatro rounds, em duelo disputado em Cleveland, também nos Estados Unidos.

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"Estamos muito satisfeitos com o resultado. A Bia estava ansiosa para vencer por nocaute. Acabou sendo nocaute técnico, acho que o juiz se precipitou um pouco, poderia ter dado mais um tempo para que conseguimos concretizar o nocaute, mas a Bia mostrou, diante de uma rival difícil, que está em um nível muito acima", disse o técnico Mateus Alves.

Bia, que completa 30 anos na próxima sexta-feira, soma duas vitóias no profissional, enquanto Brown, de 36 anos, perdeu pela terceira vez - a primeira por nocaute técnico -, após dez lutas.

Confira a luta:

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Bia poderá voltar a lutar no profissional em fevereiro. Ela mantém a carreira olímpica e vai se preparar de forma paralela. Seu plano é disputar a Olimpíada de Paris, em 2024, e na sequência ficar apenas no profissional.

Foto: Reprodução/Instagram/cbboxe

O lendário filipino Manny Pacquiao, ex-campeão mundial em oito categorias do boxe, negou nesta sexta-feira ter trapaceado durante uma luta em 2000, após o juiz do combate admitir ter colaborado para sua vitória.

"Eu não trapaceei. Provavelmente (o árbitro) me favoreceu por lutar em casa", disse Pacquiao em entrevista coletiva. Referindo-se à luta na qual o árbitro era Carlos Padilha, também filipino, e o adversário o australiano Nedal Hussein.

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Em entrevista ao site do Conselho Mundial de Boxe (CMB), Padilla admitiu que favoreceu intencionalmente Pacquiao naquela luta dando-lhe mais segundos para se recuperar de uma queda no quarto assalto. "Fiz isso porque muitos filipinos estavam vendo a luta."

Pacquiao se recuperou da queda e venceu Hussein no décimo round para defender com êxito pela segunda vez o título internacional do CMB entre os pesos supergalos. "Eu sou um boxeador, apenas faço meu trabalho dentro do ringue. Trapaça é problema dele, não meu", acrescentou o ex-boxeador, de 43 anos.

Antes desta luta com Hussein, Pacuiao já havia conquistado o cinturão dos galos. Após a polêmica luta, Pacman lutou mais duas vezes antes de ser campeão dos supergalos. Ele ainda conseguiu cinturões mundiais entre os penas, superpenas, leves, superleves, meio-médios e médios-ligeiros. Foram 12 títulos no total.

Em 26 anos de carreira profissional (1995 a 2021), Pacquiao somou 62 vitórias (39 nocautes), oito derrotas e dois empates.

A partir de 2010, Pacquiao passou a conciliar o ringue com a carreira política após ser eleito deputado federal. Em 2016, foi eleito senador e fez campanha para presidente, quando obteve 3,6 milhões de votos, mas foi derrotado pelo atual presidente, Fernando Marcos Jr.

O boxeador Patrick Teixeira, ex-campeão mundial dos médios-ligeiros, versão Organização Mundial de Boxe, vai voltar aos ringues dia 26, em Sorocaba, quando terá pela frente o venezuelano Adrian Pérez.

O lutador paranaense retorna ao Brasil, após quatro anos no exterior. Sua última luta em 'casa' foi em 2018, quando conquistou o título latino, contra Davi Eliasquivi, em Jundiaí.

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Campeão mundial em 2019, quando venceu o dominicano Carlos Adames, por pontos, após 12 assaltos, em Las Vegas, Patrick, de 31 anos, soma três derrotas consecutivas e tenta retomar o sucesso na carreira.

Canhoto, o brasileiro soma 31 vitórias (22 nocautes) e quatro derrotas, enquanto Pérez, de 28 anos, tem um cartel de 16 vitórias (14 nocautes), nove derrotas e um empate.

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O brasileiro Anderson Silva, conhecido como Spider, enfrentou na noite deste sábado, o youtuber americano e agora lutador de boxe Jake Paul e perdeu o combate por decisão unânime dos jurados (77-74, 78-73 e 78-73)em luta que aconteceu nos Estados Unidos.

Em um desafio bastante equilibrado, o americano, de 25 anos, conseguiu um Knockdown no último round. Jake Paul agora soma seis vitórias em seis confrontos enquanto Anderson Silva, 47 anos, perdeu pela segunda vez em cinco duelos.

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Feliz pelo resultado, Jake Paul não escondeu sua admiração pelo Spider. "Anderson pe meu ídolo. É muito duro, uma lenda", afirmou o lutador que aproveitou o feito para desafiar mais lutadores. "Nate Diaz, para de ser um frouxo e venha lutar comigo. Canelo (Alvarez), você também."

Após a derrota, Anderson Silva falou sobre o seu desafiante e aceitou o resultado adverso com naturalidade.

"À vezes você ganha, às vezes você perde, mas nada muda, vo continuar treinando forte. Agradeço a Deus pela oportundiade, obrigado meus amigos, família e treinadores pelo apoio. Acho que os juízes foram bem. É duro lutar com um cara muito mais novo, tentei dar o meu melhor, mas Jake foi melhor do que eu. Todo mundo tem que respeitar esse garoto", concluiu.

Na luta, Paul iniciou de forma agressiva, mas Anderson apresentou uma boa esquiva e se livrou da maioria das investidas no primeiro assalto. Na volta para o segundo round, o Spider dominou o centro do ringue e conseguiu encurralar o youtuber.

Anderson dominou a luta no terceiro round, mas passou a enfrentar a agressividade mais intensa de seu rival. Paul encaixou um golpe mais forte e provocou o sangramento no nariz do brasileiro.

No assalto final, Paul voltou com sequências mais fortes e conectou socos de curta distância. A luta entrou em franca trocação no fim e, com uma direita precisa, o youtuber levou Anderson ao Knockdown. O juiz chegou a abrir contagem, mas o Spider levantou. Ao fim da luta, a vitória veio com a decisão unânime dos jurados.

A supercampeão Beatriz Ferreira vai estrear na carreira profissional em 12 de novembro, contra a compatriota Tayna Cardoso, em Cleveland, Estados Unidos. Medalha de prata na Olimpíada do Japão e no Mundial na Rússia, a brasileira tem contrato com a empresa Matchroom de Eddie Hearn, mas mantém carreira também no boxe olímpico até Paris/2024.

Bia, de 29 anos, deverá fazer uma segunda luta profissional, em 3 de dezembro, na preliminar de Juan Francisco Estrada e Roman "Chocolatito" Gonzalez, em Glendale, Estados Unidos, com rival a ser anunciada.

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Bia recebe uma boa remuneração da Confederação Brasileira de Boxe, da Marinha do Brasil, do governo federal e de patrocinadores e vai continuar com isso pelo menos até a Olimpíada de Paris, quando vai tentar a conquista inédita do ouro olímpico para o boxe feminino do Brasil.

Desde 2016, os boxeadores podem ter carreira ‘híbrida’ ou seja: serem profissionais e lutarem nos Jogos Olímpicos. Bia é primeira atleta da nobre arte a ter esta atitude. Bia soma 36 pódios em 37 torneios internacionais. São 95 lutas amadoras, com 86 vitórias e nove derrotas.

"Acredito que será um grande show de estreia e ótimo para o boxe profissional do Brasil", disse Mateus Alves, que é técnico de Bia no amador e será também no profissional.

Assim como ocorreu ano passado, Acelino Popó Freitas é um dos 42 ex-boxeadores indicados para entrar no Hall da Fama Internacional de Boxe de Canastota, nos Estados Unidos. O tetracampeão mundial vai precisar ficar entre os três mais votados. Jornalistas, ex-lutadores e personalidades participam da eleição.

Eder Jofre, que morreu no último domingo, é o único representante brasileiro no Hall da Fama do Boxe de Canastota, criado em 1990. O Galo de Ouro teve seu nome incluído em 1992.

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Além de Popó, outros nomes lendários da nobre arte estão na disputa como Timothy Bradley, Michael Moorer, Antonio Tarver, Meldrick Taylor, Vinny Pazienza, Genaro Hernandez, Jorge Arce, Joel Casamayor, Diego Corrales, Ricky Hatton e Chris Eubank.

Popó, que está com 47 anos, tem um cartel de 41 vitórias (34 nocautes) e duas derrotas. Ele foi campeão dos superpenas e leves. O ex-boxeador faz atualmente lutas-exibição.

O corpo de Eder Jofre está sendo velado na Assembleia Legislativa de São Paulo e será cremado às 18 horas, desta segunda-feira, em Santos, onde o maior peso galo da história do boxe tem familiares. A filha Andrea e o filho Marcel estavam acompanhados de seus cônjuges e recepcionaram amigos e familiares, que compareceram para dar o último adeus.

Sob o caixão de Eder Jofre foi colocado um par de luvas de boxe, com seu nome e fotografia, além de uma bandeira do São Paulo, clube do qual era torcedor declarado e no qual seu pai trabalhou como treinador nos anos 50 e 60.

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Eder Jofre morreu aos 86 anos, após passar sete meses internado. Ele teve uma pneumonia, que foi tratada, mas não conseguiu recuperar o peso e acabou não suportando uma septicemia (estado infeccioso generalizado). O paulistano, nascido no Parque Peruche, sofria de encefalopatia traumática crônica, doença conhecida por "demência pugilística", diagnosticada em 2015.

Eder foi campeão mundial dos pesos galos de 1960 a 1965. Depois conquistou também o cinturão dos pesos penas, em 1973. Lutou na Olimpíada de Melbourne, em 1956, e se tornou profissional no ano seguinte. Lutou até 1976 e jamais foi esquecido pelo mundo do boxe, sendo homenageado constantemente no exterior.

Eder somou 81 lutas, com 75 vitórias (53 nocautes), quatro empates e duas derrotas. Teve seu nome colocado no Hall da Fama do Boxe, em Canastota, Estados Unidos, em 1992, já na terceira edição do prêmio. Ano passado, o Galo de Ouro - apelido dado pelo escritor, dramaturgo, jornalista e publicitário Benedito Rui Barbosa - também entrou para o Hall da Fama do Boxe da Costa Oeste.

Eder Jofre, o maior peso galo do boxe em todos os tempos, morreu, neste domingo, em São Paulo, aos 86 anos. Ele estava internado desde 4 de março por causa de uma pneumonia, perdeu muito peso e não se recuperou fisicamente. Há sete anos foi diagnosticado com uma doença neurológica degenerativa.

Eder Jofre manteve durante toda a sua vida a coragem e a determinação para enfrentar os adversários da vida, como fez em seus 20 anos de carreira profissional, quando venceu 75 rivais (53 por nocaute) e se consagrou como o maior peso galo da história do boxe. No começo do ano passado, passou a tratar a ETC, encefalopatia traumática crônica, doença diagnosticada em 2013 que lhe causa problemas motores e de memória, com canabidiol ou CBD, sob prescrição médica.

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Apontado pela revista The Ring, em 1997, como o nono maior pugilista de todos os tempos, Eder ganhou uma biografia em 2021: EDER JOFRE: primeiro campeão mundial de boxe do Brasil lançada nos Estados Unidos pelo jornalista e escritor norte-americano Chris Smith.

O livro tem 605 páginas e, segundo o autor, o trabalho "foi o resultado de muitos anos de pesquisa, com várias fontes primárias, comunicação direta com a família Jofre, muitas entrevistas e vai incluir muitas fotografias raras". Uma versão em português vai ser lançada possivelmente em outubro.

Por causa do seu 85.º aniversário, o Galo de Ouro recebeu várias homenagens de ex-campeões, que mandaram vídeos nas redes sociais.

Há 36 anos, encerrou a vitoriosa carreira, mas permaneceu com um prestígio inabalável no mundo do boxe. Além de ser o maior maior peso galo, ganhou também o cinturão dos penas. Formou ao lado de Maria Esther Bueno e Adhemar Ferreira da Silva, um trio de esportistas brasileiro que goza de maior fama no exterior.

"Eder tinha tudo que um grande lutador deve possuir. Para coroar o pacote, ele também tinha um queixo de ferro e de resistência, a exemplo de Jake LaMotta e Carmen Basilio", escreve o Cyber Boxing Zone, site especializado. "Talvez a qualidade mais impressionante tenha sido a capacidade de adaptação. Jofre era um lutador muito inteligente, que poderia mudar seu estilo para se ajustar a qualquer tipo de adversário. Ele poderia ser brigador, clássico… O cara era uma obra de arte."

Para mostrar que o comentário do site sobre o pugilista brasileiro não é exagerado, pode-se lembrar que Sugar Ray Robinson, apontado em quase todas as listas como o maior boxeador de todos os tempos, fez questão de posar ao lado de Eder, em 1960, antes de o lutador nacional enfrentar o mexicano Eloy Sanchez, quando ganhou o primeiro título mundial, em Los Angeles.

O jornalista norte-americano Ted Sares tem outra definição para o pugilista brasileiro. "Com um poder de soco em ambas as mãos, Jofre também tinha grandes habilidades técnicas e reflexos, ao melhor estilo Sugar Ray Robinson", analisa. "Ele tinha o gancho e o direito em linha reta; um inferno. Ele tinha tudo. Um perfurador de corpos."

Com tanto reconhecimento nos Estados Unidos, Eder entrou para o Hall da Fama do boxe em 1992. "A maioria dos fãs norte-americanos não tiveram a oportunidade de vê-lo em ação, mas nos anos 60 Eder Jofre foi considerado o melhor lutador libra por libra em todo o mundo", afirma Ed Brophy, diretor executivo do Hall da Fama. No ano passado, teve seu nome colocado també, no hall da fama da Costa Oeste.

Em livrarias de Nova York é possível comprar pôsteres do ex-pugilista por US$ 30 (R$ 51) ou camisetas com o rosto do campeão por US$ 40 (R$ 68). Algo impensável em São Paulo, onde nasceu na Rua do Seminário e passou a infância no Parque Peruche. "Eder Jofre só não é maior por causa da falta de imagens de seus combates", diz o escritor Thomas Hauser, que escreveu, entre muitas outras obras, biografias de Muhammad Ali. "Jofre foi um dos maiores de todos os tempos."

A lendária revista The Ring classificou Eder como o 9º melhor de todos os tempos. Dan Cuoco, diretor da International Boxing Research Organization (Organização Internacional de Pesquisa de Boxe), vai além. "Vi muitas lutas dele e posso dizer, sem medo de errar, que Eder Jofre foi o melhor boxeador que nasceu abaixo do Equador."

O respeito por Eder vem também até do único adversário a vencê-lo em 20 anos de carreira. "Foi o maior adversário da minha carreira. Fiquei em pânico quando descobri que iria lutar com ele. Era muito resistente e um grande pegador", afirma o japonês Masahiko Fightning Harada, que bateu o brasileiro duas vezes. Em 1965 e 1966, ambas no Japão. No total, Eder lutou 81 vezes, com 75 vitórias (53 nocautes) e 4 empates.

Eder também se transformou em ídolo de lendas do boxe. "Quando penso em Brasil, penso em Eder Jofre. Assisti a muitos teipes de suas lutas e gostava do seu estilo agressivo. Foi um grande campeão", diz Mike Tyson, ex-campeão mundial dos pesados.

O mexicano Carlos Zarate, outro grande campeão dos galos, mas nos anos 70, também enumera elogios ao brasileiro. "Gostaria muito de ter lutado contra Eder. Fomos grandes lutadores, mas melhor assim. Um poderia perder e poderia ter sido eu", disse o pugilista, que ganhou 63 vezes por nocaute em 66 vitórias.

O também mexicano José Sulaymán, presidente do Conselho Mundial de Boxe, prevê. "Não acredito que o Brasil tenha outro Eder Jofre. Ele parou de lutar há mais de três décadas e quem gosta de boxe sabe quem é Eder Jofre. Ainda se fala muito dele. Vocês (brasileiros) devem se orgulhar dele tanto quanto nós nos orgulhamos."

Apesar do peso da idade, Eder segue se exercitando, mantém bom reflexo e continua com um forte soco. "75 anos! Puxa vida! Passou rápido. Mas não posso me queixar. Deus foi bom comigo", agradece o Galo de Ouro.

O boxeador Esquiva Falcão foi vítima de racismo, nesta terça-feira, após um de seus seguidores no Instagram chamá-lo de "macaco, preto, feio, pobre e sua cor é de vagabundo". O medalha de prata em Londres-2012 e primeiro colocado no ranking da Federação Internacional de Boxe (FIB) respondeu: "Não são só vocês, eu também passo por isso, uma pessoa dessa precisa de amor. Eu não trato ódio com ódio, eu trato ódio com amor."

Como primeiro desafiante do título da FIB, Esquiva aguarda a possibilidade de enfrentar o campeão Gennady GGG Golovkin ainda este ano. Sergio Batarelli, manager do pugilista nacional, aguarda para os próximos dias uma carta da organização, indicando o que vai acontecer com a carreira do brasileiro.

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Como GGG também é dono do cinturão da Associação Mundial de Boxe (AMB), existe a possibilidade do boxeador do Casaquistão enfrentar o cubano Erislandy Lara e abdicar do título da FIB. Com isso, Esquiva pode lutar pelo cinturão vago com o australiano Michael Zerafa ainda este ano.

Esquiva Falcão tem 32 anos e está invicto em oito anos no boxe profissional. Ele soma 30 vitórias, com 20 nocautes.

Enquanto aguarda uma definição sobre o futuro de sua carreira, Esquiva viaja na semana que vem para o Vietnã, onde vai participar de um evento promocional de um de seus patrocinadores.

Com vida e carreira polêmicas, o ex-boxeador Mike Tyson criticou a produção da série "Mike: Além de Tyson", baseada em sua biografia. Por meio de seu perfil no Instagram, o campeão dos pesos-pesados afirmou não estar envolvido e nem ter sido compensado financeiramente pelo projeto, liderado pelo canal de streaming Hulu. Além disso, acusou a produtora de se utilizar e "roubar sua história de vida".

Tyson compara a série produzida com o passado escravocrata dos Estados Unidos. "Não seja enganado pelo Hulu. Não aprovo a história deles sobre a minha vida. Não estamos em 1822, é 2022. Eles roubaram a minha história de vida e não me pagaram. Para os executivos do Hulu, eu sou só um negro que eles podem vender num leilão de escravos", desabafa.

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Com quase 350 mil curtidas, Tyson recebeu o apoio de colegas e amigos em sua manifestação contra a Hulu. O ator Jamie Foxx e o lutador de MMA Francis Ngannou foram alguns que comentaram na publicação, em apoio ao ex-pugilista.

No Twitter, Tyson também se pronunciou contra a produção da série. "O Hulu roubou minha história. Eles são Golias e eu sou Davi. Cabeças vão rolar por isso. O modelo de roubar direitos de vida de celebridades é notoriamente ganancioso", afirmou. Essa não é a primeira vez que o ex-lutador se manifesta em relação à produção da minissérie. Em 2021, quando foi anunciada pela Hulu, ele a categorizou como "apropriação cultural indébita".

No início deste mês, o produtor executivo Steven Rogers ("Eu, Tonya") e a produtora Karin Gist afirmaram que a intenção da série não é retratar Tyson como herói ou vilão. "Queríamos contar uma história imparcial e fazer com que o público decida o que sente", disse Karin. Estrelado por Trevante Rhodes, a minissérie estreia na plataforma Hulu, nos EUA, no dia 25. No Brasil, o lançamento ocorre de forma simultânea, na plataforma de streaming Star+.

Tyson é ex-campeão mundial dos pesos pesados, conquistado o título aos 20 anos e permanecendo invicto de 1987 a 1990. Em sua vida pessoal, foi condenado a seis anos de prisão por agressão sexual, cumprindo metade da pena antes de receber a liberdade condicional.

O boxeador sul-africano Simiso Buthelezi, 24 anos, faleceu nessa terça-feira (7), devido a um sangramento cerebral. O lutador esteve em evidência na internet nos últimos dias por um vídeo que o mostra desnorteado e proferindo socos no ar durante uma luta contra Siphesihle Mntungwa, na disputa pelo título africano dos pesos-leve válida da WBF (Federação Mundial de Boxe). A notícia da morte foi divulgada em uma nota emitida pela família e pela Boxing South Africa (BSA).

Após a luta do vídeo em questão, o boxeador de 24 anos estava em coma induzido – um coma temporário provocado por uma dose controlada de droga utilizada para proteger o cérebro.

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Buthelezi apresentou um comportamento estranho no meio da disputa quando, durante o décimo round, virou-se para o árbitro, ao invés de virar ao seu adversário, e começou a dar socos ao vento e em um dos corners do ringue, sem ninguém à sua frente.

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"É com grande tristeza para a Boxing South Africa e para a família Buthelezi que anunciamos a morte do Sr Simiso Buthelezi, que faleceu na noite passada, dia 7 de junho de 2022, em um hospital em Durban’’, diz trecho da nota.

‘’A família Buthelezi e a Boxing South Africa farão o anúncio no devido tempo sobre os arranjos fúnebres. BSA e a família Buthelezi desejam solicitar ao público e à mídia que lhe deem espaço enquanto lamentam o falecimento deste grande boxeador que foi exemplar dentro e fora do ringue’’, conclui o comunicado.

Por Thiago Seabra

Por Matheus Maio

Conhecido como “O Maior”, Muhammad Ali (1942-2016) completaria 80 anos nesta sexta-feira (03). Os feitos de Ali ultrapassam os limites do esporte, além de uma série de fatos sobre a vida do ex-boxeador contribuírem para justificar este título que recebeu.

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Cassius Clay (antigo nome de Ali) começou a praticar boxe aos 12 anos. Os motivos que o levaram para o boxe são curiosos: ao relatar o furto de uma bicicleta a um policial, o militar, que também era treinador de boxe, sugeriu que o garoto procurasse treinamento e começasse a lutar. Ainda como amador, Ali venceu 100 das 108 lutas em que participou, histórico que o levou, aos 18 anos, para os Jogos Olímpicos de Roma. Em sua primeira aparição internacional, o atleta conquistou a medalha de ouro em solo europeu.

Porém, o maior avanço na carreira de Ali se deu em 1964, ano em que venceu, mesmo considerado azarão, a luta contra Sonny Liston e conquistando o cinturão dos pesos-pesados. Ali manteve seu pódio em lutas contra nomes muito conhecidos, como Joe Frazier, George Foreman e Leon Spinks. A aposentadoria, já sob o nome de Ali, veio em 1981, após a derrota para Trevor Berbick.

Ainda assim, a grandeza de Ali não se limita aos ringues. Após conquistar pela primeira vez o cinturão dos pesos-pesados, o atleta declarou que deixaria de se chamar Cassius Clay, por motivos religiosos (conversão ao Islã) e também pela luta pelos direitos civis e raciais. O ex-boxeador recusou-se a lutar pelo exército americano no Vietnam, correndo o risco de ficar preso por 5 anos e ser banido dos esportes. Ao lutar contra a sentença na Suprema Corte, voltou aos ringues em 1970 como um ícone anti-guerra e pacifista.

Em vida, Ali foi considerado como “O Maior”. A repercussão de sua morte atravessou os limites dos ringues assim como sua vida. De Paul McCartney, Pelé, Bill Clinton, até antigos rivais como George Foreman lamentaram a perda de Ali em 2016. Em Louisville, cidade natal do lutador no Kentucky, foram hasteadas bandeiras a meio mastro para homenagear o grande atleta.

Na manhã desta sexta-feira (2), o ex-boxeador Reginaldo Holyfield deixou o Hospital Municipal de Salvador, na bairro de Cajazeiras, na Bahia. Aos 56 anos e com quadro de diabetes, o ex-pugilista ficou internado por 10 dias com sintomas de pneumonia e uma alteração da próstata.

Representante da categoria super médio quando subia nos ringues, Holyfield deu entrada na unidade com 66 kg, após ser encaminhado por uma Unidade de Pronto Atendimento. Ele realizou por exames e foi medicado durante o internamento.

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Em 2021, casa do ex-atleta pegou fogo e o baiano precisou passar por duas cirurgias. Ele teve 40% do corpo queimado quando tentou resgatar os sobrinhos.

Carreira

Multicampeão, o ex-boxeador acumulou dois mundiais pela Federação Mundial de Boxe (FMB), seis brasileiros, quatro sul-americanos, seis latinos e um hispânico. Ele também ficou conhecido por protagonizar uma rivalidade 'folclórica' com o pernambucano Luciano Todo Duro.

Após 60 anos, o boxe cubano anunciou seu retorno ao profissionalismo. A federação local revelou acordo com a empresa Golden Ring Promotions e o primeiro evento deverá ser em maio, no México, com os pugilistas disputando lutas de até seis rounds. A transmissão será da ESPN americana.

Com isso, lendas na nobre arte olímpica como Julio César La Cruz, Arlen López, Roniel Iglesas e Andy Cruz poderão se apresentar pelo mundo e disputar títulos. O governo cubano afirmou que os lutadores vão treinar na capital Havana.

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"Há três anos e meio começou uma séria análise que resultou no acordo aprovado e acolhido pela direção esportiva do país e pela Federação Cubana de Boxe com a Golden Ring Promotions, para a representação de Cuba em sua entrada no boxe profissional", disse Alberto Puig, presidente da Federação Cubana de Boxe.

"A contínua preparação esportiva e competitiva dos boxeadores cubanos para seguir representando e elevando o nome do boxe cubano em todas as competições em que participa e o benefício econômico que representa para os boxeadores, comissão técnica e tríade médica que trabalham com a equipe são os principais objetivos", continuou.

Desde 1962, o boxe de Cuba se resumiu a disputar apenas Campeonatos Mundiais e Olimpíadas. Foram centenas de medalhas conquistadas, com destaque para os pesos pesados Teófilo Stevenson e Felix Savón, que conquistaram o tricampeonato olímpico e reinaram absolutos em suas épocas. Ambos poderiam ter feito fortunas em carreiras profissionais, mas preferiram se manter no amadorismo.

Essa mudança de postura de Cuba ocorre em um momento no qual o futuro do boxe está em jogo no programa olímpico. Em dezembro, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou que a modalidade pode sair do evento por causa dos problemas de corrupção na Associação Internacional de Boxe (Aiba).

Para o promotor Gerardo Saldívar, da Golden Ring Promotions, esse acordo da empresa com o boxe cubano é sem precedentes. "É um privilégio ter alcançado este acordo histórico com as autoridades esportivas cubanas. Isso marcará um antes e um depois no boxe. Vamos procurar colocar os lutadores no ranking de todas as entidades profissionais de boxe pelas quais temos profundo respeito. Os boxeadores terão todo o apoio das autoridades esportivas cubanas, treinarão em Havana e viajarão para participar de lutas profissionais."

Pyong Lee voltou a ser assunto nas redes ao afirmar em entrevista ao Fight Music Show (FMS) que toparia lutar em evento semelhante ao de Whindersson x Popó. Ele listou os possíveis adversários: Felipe Prior, rival no BBB 20, e Felipe Neto, youtuber com quem tem alguns problemas pessoais. Rapidamente, com a história viralizando, Prior já afirmou topar e mandou marcar data. “O público ia adorar eu dando umas porradas no Pyong”, escreveu nas redes sociais.

A primeira edição do evento do FMS contou com várias personalidades como Whindersson, Popó, Minotouro, Esquiva Falcão e o ex-BBB Yuri Fernandes. Planejando-se para o próximo, a organização, decidiu sondar Pyong durante entrevista e o youtuber não correu da raia. “Eu me imaginei lá no ringue, mas não com Popó. Subiria no ringue de boa, se botasse um prazo para treinar. Seria um desafio. Tomei porrada a vida inteira, passei por cada coisa que as pessoas não fazem nem ideia. Só me dá uns meses de treino”, afirmou.

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Questionado sobre quem gostaria de enfrentar em um possível evento do FMS, Pyong foi taxativo. “Tem umas pessoas que eu poderia subir no ringue para lutar. Talvez o Felipe Neto? O Felipe Prior a galera também gostaria de ver”, disse em meio a risadas. 

Rival de BBB 20, Prior viu a notícia nas redes sociais e não tardou a falar sobre, topando uma possível luta. “Na hora quando você quiser. Se quiser outro me desafiar pode vir. Pyong, você aguenta mesmo? Já fiz boxe mais novo... Na hora, vamos marcar essa luta no dia que você quiser. Essa vai ser boa. O Brasil vai querer ver dar umas porradas no Pyong. É só marcar data e local”, publicou nos stories o arquiteto.

Já aquecendo o assunto, Prior aproveitou e publicou vídeo de discussão do BBB 20 em que Pyong diz ser mais inteligente que ele e os outros participantes, o chamando de “burro”. No post, o também ex-BBB Hadson fez comentário ácido sobre o youtuber. “Inteligente você é mesmo, tanto que está chamando o Felipe e não eu. Mesmo assim ainda acho que tu vai levar um pau do narigudo e eu estarei lá para rir de você”, escreveu. A postagem foi apagada.

Ainda sem data para a próxima edição, o FMS já anunciou que está em negociações avançadas com outros participantes de peso como os lutadores Fabrício Werdum e Wanderlei Silva e o ex-BBB Nego Di. 

 

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