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Filme repetido. Pela quarta vez consecutiva, Sport e Náutico fazem a grande final do Campeonato Pernambucano Feminino. Rubro-negras e alvirrubras, donas das duas melhores campanhas do certame, colocam a rivalidade à prova neste domingo (19), às 15h50, na Arena de Pernambuco. Quem vencer coloca as duas mãos na taça. Em caso de empate no tempo normal, o campeão será definido nos pênaltis.

Na primeira fase, as equipes terminaram com pontuações parecidas, 15 do Sport e 12 do Náutico. Enquanto as rubro-negras empilharam cinco vitórias em cinco jogos, as alvirrubras somaram quatro triunfos e uma derrota nas cinco vezes que entraram em campo. O que chamou mais atenção foi o número de gols pró: 35 e 32.

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Nas semifinais, as Leoas atropelaram o Porto vencendo por 9 x 1 no placar agregado (4 x 0 na ida e 5 x 1 na volta). Já o Náutico também venceu de "lá e lô", triunfando sobre o Íbis por 2 x 1 no Campo do Murado, e por 2 x 0 no Centro de Treinamento alvirrubro.

As grandes esperanças de gols na decisão ficam por conta de Ísis, artilheira máxima do certame com 17 gols marcados pelo lado rubro-negro da moeda, e Ingrid, do Timbu, que aparece na vice artilharia com seus 11 tentos assinalados.

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Últimos encontros

O Náutico leva ligeira vantagem nas três últimas finais, vencendo duas (2020 e 2021) e perdendo uma (2022). Já o histórico geral mostra o Sport com maior número de títulos - oito, ao lado do Vitória de Santo Antão -, contra quatro do Alvirrubro. 

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Medalha de ouro na Olimpíada de Pequim/2008 com a seleção brasileira de vôlei, a ex-central Walewska morreu na noite desta quinta-feira (21), em São Paulo. De acordo com pessoas próximas da atleta não se sabe a causa da morte. A jogadora tinha 43 anos e estava aposentada desde o fim da temporada de 2021/2022, quando defendeu o Praia Clube de Uberlândia.

Campeã durante toda a carreira, Walewska nasceu em Belo Horizonte e começou sua caminhada no esporte aos 12 anos quando passou em um teste do Minas Tênis Clube, tradicional clube da capital mineira. No vôlei, a atleta passou por Minas, Rio de Janeiro, São Caetano, Perugia, Murcia, Odintsovo, Vôlei Futuro, Campinas, Praia Clube e Osasco.

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Pela seleção brasileira, Walewska foi campeã de quase tudo. Campeã olímpica em 2008 e bronze em 2000, a jogadora também foi prata no Mundial de 2006 e conquistou o tricampeonato do Grand Prix, atual Liga das Nações.

Walewska lançou este ano "Outras Redes", sua biografia, obra na qual contou detalhes de sua carreira. Nesta semana, em São Paulo, participou de vários eventos e esteve na Academia de Futebol do Palmeiras, onde se encontrou com o técnico ABEL Ferreira.

Com recorde de público e muita emoção até o apito final, o Corinthians é campeão do Campeonato Brasileiro Feminino. Mylene Carioca abriu o placar para a Ferroviária, mas Jheniffer deixou tudo igual e Tamires decretou a vitória de virada na Neo Química Arena. Este é o quinto título do clube na história, o quarto em sequência.

Antes de a bola rolar, a torcida corintiana fez uma grande homenagem ao técnico Arthur Elias, que é vai assumir a seleção brasileira feminina após a saída de Pia Sundhage. A partida também marcou o recorde de público em uma partida de futebol feminino na América do Sul: 42.326 estiveram na Arena para comemorar o título alvinegro.

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Em campo, assim que a bola rolou para o segundo jogo da final, a Ferroviária conseguiu abrir o placar com apenas nove minutos. Barrinha recebeu na direita, encontrou espaço e cruzou na medida para Mylena Carioca desviar para o fundo das redes. O gol no início do jogo deu tranquilidade para o time de Araraquara enfrentar a pressão fora de casa.

O apoio da torcida nas arquibancadas foi fundamental para o Corinthians crescer no jogo. Arthur Elias chegou a trocar a meia Jaque Ribeiro pela atacante Gabi Portilho, tornando a formação ainda mais ofensiva. Aos poucos, o time passou a controlar as ações da partida até finalmente encontrar o empate aos 41 minutos: em cobrança de escanteio, Jheniffer balançou as redes em Itaquera.

A igualdade no placar fez a tensão crescer novamente em campo e a goleira Luciana da Ferroviária passou a ser fundamental para segurar o resultado. Até que, aos 12 minutos do segundo tempo, a estrela de Tamires brilhou mais uma vez. A craque recebeu um cruzamento rasteiro de Milena e só completou para o quinto título do Corinthians, o quarto com a participação da camisa 37.

Principal força no futebol feminino no Brasil, o Corinthians disputou as últimas sete finais do Campeonato Brasileiro, com cinco taças - perdeu em 2017 para o Santos e para a própria Ferroviária em 2019. O clube alvinegro agora se prepara para disputar a Copa Libertadores, que começará no próximo mês.

Terminou sem gols a primeira partida da decisão do Campeonato Brasileiro de futebol feminino entre Ferroviária e Corinthians, nesta quinta-feira, em Araraquara. O segundo jogo será domingo, às 16 horas, na Neo Química Arena. Quem vencer ficar com o título e um novo empate leva a decisão para os pênaltis.

Os quase dez mil torcedores presentes na Fonte Luminosa viram um jogo com poucas oportunidades de gol. O Corinthians teve o domínio da bola, enquanto a Ferroviária buscou os contra-ataques.

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No primeiro tempo, a melhor chance surgiu aos 25 minutos, quando a atacante Vic Albuquerque, do Corinthians, aproveitou um erro na saída de bola da goleira Luciana e por pouco não abriu o placar.

Na etapa final, o Corinthians chegou a marcar um gol com Jheniffer, mas o lance foi anulado por causa de impedimento. O time de Parque São Jorge foi melhor, enquanto a Ferroviária apenas se defendeu nos 45 minutos finais.

Campeão em 2018, 2020, 2021 e 2022, o Corinthians busca o quinto troféu, enquanto a Ferroviária tenta a terceira conquista, após ser campeã em 2014 e 2019.

Maior artilheira dos Jogos Olímpicos, uma das maiores referências do futebol feminino brasileiro e fora da Copa do Mundo. Essa é a situação de Cristiane. Aos 38 anos, a atacante do Santos está fora de um Mundial pela primeira vez desde 2003. Em entrevista para o programa Conversa com Bial, da TV Globo, a jogadora disse que não entende o motivo de ter ficado de fora da lista de Pia Sundhage.

"Não tive nenhum atrito interno com o CBF ou qualquer diretor que seja. E com a Pia, eu sinceramente eu não sei. Juro que eu gostaria de saber o motivo", disse a atacante do Santos.

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Cristiane não é chamada por Pia desde o início de 2021. Apesar de boas temporadas defendendo o Santos, a atacante ficou de fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio e viu de casa a seleção brasileira ser eliminada nas penalidades pelo Canadá nas quartas de final. Durante muito tempo se especulou que a ausência da atacante teria alguma relação com um atrito com a CBF e isso foi negado pela atleta.

"Olha, eu me lembro que a última vez que eu bati na CBF foi depois dos Jogos Olímpicos (em 2016), em que eu até saí da seleção na época e enderecei uma carta aberta ao presidente (Marco Polo Del Nero, à época), justamente porque não tínhamos melhorias dentro da seleção. Prontamente ele me atendeu, fez uma reunião, me pediu para voltar para a seleção. Então, depois, de lá para cá joguei a Copa do Mundo de 2019, normalmente", afirmou Cristiane.

No momento do anúncio das 26 jogadoras, Pia Sundhage foi questionada sobre o motivo da ausência de Cristiane na Copa do Mundo de futebol feminino e preferiu não comentar muito sobre. "Acho que, para mostrar respeito às 26 jogadoras que estamos levando, quero falar destas jogadoras. Elas são o principal na Copa do Mundo", disse a treinadora.

Pelo jogo de ida das quartas de finais da Série A3 do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, o Clube do Remo venceu o Recanto da Criança-AM por 3 a 1, no Baenão, em Belém.

As Leoas abriram o placar com um lindo gol de Taissa, logo no primeiro minuto de jogo. O time do Recanto empatou aos 40 minutos. A jogadora Vitória deixou tudo igual, levando o empate para o intervalo.

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Com o segundo tempo, veio a chuva da tarde de Belém e também o gol da defensora Ducyellem para as Leoas, logo aos 2 minutos do segundo tempo. Aos 16 minutos da etapa final, Lora Soure fez o terceiro gol e deu números finais para a partida. 

Agora, o Remo pode até perder por um gol de diferença no jogo de volta que estará classificado para as semifinais do Brasileirão A3 e para a Série A2 em 2024. Um empate também classifica o time paraense para a segunda divisão e às semifinais da terceirona. Vitória do time de Manaus por dois gols de diferença leva a disputa para os pênaltis. Se ganhar a partir de três gols de diferença, o Recanto da Criança se classifica.

A partida de volta está marcada para o sábado, 27, em Manaus, às 16 horas.

Por Rafael Nemer (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Em preparação para a Copa do Mundo feminina, que será disputada em julho, na Oceania, a seleção brasileira enfrenta a Alemanha, hoje às 13h, em Nuremberg, território alemão. Para esta partida, a técnica Pia Sundhage poderá fazer mudanças na equipe em relação ao jogo contra a Inglaterra, na semana passada. Este teste é o último das equipes antes da disputa da Copa do Mundo.

"Em todos os jogos procuramos respostas e neste não será diferente. Podemos mudar a formação ou usar outras jogadoras e é importante lembrar que o jogo dura 90 minutos. A organização é fundamental e queremos a vitória", disse a treinadora, que vai enfrentar as alemãs pela primeira vez no comando da seleção brasileira.

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O setor defensivo deverá ser o mais observado por Pia, que usou os treinamentos para ajustar o posicionamento da zaga em jogadas com origem em boas paradas, utilizando várias formações.

Outra preocupação da técnica sueca é com a maior combatividade do meio de campo na marcação. Exercícios em campo reduzido foram realizados para aprimorar a rotatividade das jogadoras.

Lelê, Antônia, Lauren, Kathellen, Rafaelle, Tamires, Luana, Ary Borges, Kerolin, Adriana/Andressa Alves e Geyse. Este deve ser o time que deverá iniciar o amistoso diante das alemãs. Bia Zaneratto, lesionada, não joga.

O Brasil chega confiante para enfrentar a Alemanha, após fazer boa partida diante da Inglaterra, em Wembleyma na Finalíssima, quando perdeu nos pênaltis, após empate bastante disputado, por 1 a 1, no tempo normal.

O Corinthians manteve a liderança isolada da Série A1 do Brasileiro Feminino após empatar sem gols com o Real Brasília, na tarde deste domingo (2) no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, no Distrito Federal. Com a igualdade fora de casa as Brabas do Timão chegaram aos 16 pontos, se isolando na ponta da classificação. Já a equipe de Brasília ocupa a 13ª posição com quatro pontos.

A 6ª rodada da competição também foi marcada pelo triunfo do Atlético-MG sobre o Cruzeiro por 3 a 2. Com a vitória, construída com gols de Dayana Rodríguez, Ludmila e Ingrid Guerra, as Vingadoras chegaram à 7ª posição com nove pontos. Já as Cabulosas, que descontaram com Marília e Carol Baiana, ocupam a 10ª colocação com oito pontos.

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A Esmac recebeu o Flamengo na tarde de quarta-feira (29) pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-20, no estádio do Souza, em Belém. A equipe rubro-negra carioca venceu pelo placar de 4 a 0, com gols das atletas Mariana Fernandes (3) e Laysa.

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A partida que estava programada para começar às 15 horas, mas atrasou cerca de 15 minutos em decorrência da falta de ambulância. Sob chuva, o time paraense se lançou ao ataque no primeiro minuto da partida. Aninha mandou uma bola na trave da arqueira rubro-negra Isa Cruz. Depois desse lance, a equipe carioca acordou e foi para o ataque.

A goleira da Esmac, Alice, brilhou e segurou o ataque carioca. No finalzinho do primeiro tempo, após uma falha da zaga, a atacante Maria Fernandes abriu o placar, 1 a 0 Flamengo.

No segundo tempo não foi diferente. A goleira da Esmac estava em uma tarde inspirada, e fez diversas defesas grandiosas. Em um ataque pela ponta esquerda, as meninas da Gávea conseguiram um pênalti aos 34 do segundo tempo. Mariana Fernandes bateu com muita maestria e converteu, fazendo seu segundo gol.

Aos 39, o Flamengo enfiou uma bola entre a zaga da Esmac, Mariana Fernandes bateu no canto direito, fazendo seu “hat-trick”. E para fechar a conta, em jogada individual, Laysa invadiu a área pela esquerda e chutou a bola, que desviou na zagueira da Esmac e morreu no fundo da rede, gol que liquidou a partida. Já no final houve uma confusão entre as atletas e Maria, do Flamengo, acabou recebendo o cartão vermelho.

A Esmac é a lanterna do grupo D, sem nenhum ponto marcado na competição. O próximo jogo da equipe paraense será dia 19 de abril, contra o CRESSPOM-DF, em Ceilândia, no Distrito Federal.

Por Beatriz Reis e Maurilo Tardelly (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O Brasil pode receber mais uma Copa do Mundo de futebol. Depois das edições de 1950 e 2014 do futebol masculino, o país pode ser a sede da edição de 2027 no feminino. Nesta segunda-feira (6), Ana Moser, atual Ministra do Esporte, confirmou que pretende apresentar a candidatura para a Fifa.

"Estamos conversando com os parceiros, com a CBF e desenhando uma possibilidade de o Brasil pleitear a sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027?, disse. "Vamos fazer esse movimento para tentar trazer a Copa do Mundo para o Brasil em 2027?, acrescentou a ministra em entrevista aos veículos da EBC. Ana Moser foi a entrevistada desta segunda do programa Sem Censura, da TV Brasil.

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Após a última edição da Copa do Mundo feminina, na França em 2019, existiu um movimento popular através das redes sociais para que o Brasil tentasse ser sede da edição de 2023, que será realizada na Austrália e na Nova Zelândia. A ideia não seguiu e agora o país deve apresentar uma candidatura oficial para 2027.

O Brasil ainda busca seu primeiro título mundial no futebol feminino. O melhor resultado foi em 2007, quando a seleção brasileira acabou com o vice-campeonato ao ser derrotada na decisão pela Alemanha por 1 a 0. Em 2019, considerada a maior edição da história do evento, a equipe de Marta, Formiga e companhia foi eliminada nas oitavas de final pela França.

Patrick Mahomes, quarterback do Kansas City Chiefs, concretizou nesta terça-feira (10) o investimento em mais um esporte. O jogador da NFL entrou no grupo de donos do Kansas City Current, time da NWSL, a liga de futebol feminino dos Estados Unidos. Brittany Mahomes, esposa do quarterback, já fazia parte do grupo de donos do time Current - ela participou da fundação da franquia em 2020, junto com Chris e Angie Long. 

O astro da NFL já faz investimentos em outros esportes. O quarterback integra os grupos que comandam o Sporting Kansas City, da MLS, e o Kansas City Royals, da MLB, a principal liga de beisebol do mundo. “Estou grato por ter a chance de me juntar a Brittany Mahomes como parte do grupo de donos do Kansas City Current. Ela e os Longs têm feito um trabalho incrível construindo uma organização de nível mundial e estou empolgado para participar de outro clube que briga por títulos e continua a fazer história”, afirmou Patrick.  

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O time de Mahomes possui reforço brasileiro. Na última segunda-feira (9), o Kansas City Current anunciou a contratação de Debinha. A atacante de 31 anos havia disputado as últimas seis temporadas pelo North Carolina Courage, também dos Estados Unidos. Fora dos playoffs da NWSL em 2022, Debinha se junta ao atual vice-campeão do país.  

“Estamos muito empolgados de transformar isso em um negócio de família e ter Patrick (Mahomes) como um dos donos. Ele tem sido um grande apoiador do clube nos bastidores. Sua paixão pelo Current é inegável e fico feliz que ele estará conosco na jornada para nos tornarmos a melhor franquia da NWSL”, confessou Brittany. 

 

Depois de autorizar neste ano que os boxeadores voltassem a ter carreira profissional, o governo de Cuba liberou a prática da 'nobre arte' para as mulheres, impedidas de calçar as luvas desde a revolução liderada por Fidel Castro em 1959.

Uma das maiores potências do boxe olímpico no masculino, Cuba vai tentar o mesmo sucesso no feminino, a partir dos Jogos da América Central, em San Salvador, El Salvador, no próximo ano.

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"Hoje tornamos pública a autorização do boxe feminino no nosso país, uma etapa importante no desenvolvimento", disse Ariel Sainz, vice-presidente do instituto cubano de esportes.

O movimento para liberar o boxe feminino em Cuba teve apoio de celebridades como Alcides Sagarra, fundador da escola cubana de boxe, que formou astros como Teófilo Stevenson e Felix Savón.

"Nossas mulheres também deveriam ir aos Jogos de Tóquio. O boxe feminino é praticado em todo o mundo, não sei por que ainda não é oficial em Cuba", disse Sagarra, aos 85 anos, durante a campanha para a liberação da nobre arte feminina na maior ilha do Caribe.

Cuba possui representação feminina em todos os esportes, incluindo levantamento de peso, judô e luta livre. O boxe é o último esporte a quebrar a barreira do preconceito no país. Na história do boxe 'amador', os cubanos somam 80 títulos mundiais e 41 medalhas olímpicas.

A seleção brasileira derrotou a Itália nesta quinta-feira (13) e se classificou para a final do Mundial de vôlei feminino. Em um jogo pegado, as brasileiras venceram por 3 sets a 1 e agora vão em busca do título inédito diante da Sérvia, atual campeã do torneio, no sábado.

Por mais que a diferença do placar tenha sido boa, a seleção brasileira teve muita dificuldade para parar a oposta Egonu, maior pontuadora da partida, com 30 pontos. Do lado brasileiro, a principal pontuadora foi Gabi, que marcou 19 vezes. As parciais foram 25/23, 21/25, 26/24 e 25/19.

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A final acontece neste sábado (15), às 15h pelo horário de Brasília. A disputa do terceiro lugar ficará entre Estados Unidos, eliminado pela Sérvia, e Itália, também no sábado, às 11h.

Na quarta rodada da Taça Guanabara do Campeonato Carioca de Futebol Feminino, disputada neste sábado, dia 17, o Flamengo aplicou uma das maiores goleadas de todos os tempos no futebol: 34 a 0 sobre o Rio São Paulo, na Gávea. O placar, que mantém as rubro-negras firmes na disputa pela liderança da tabela contra o Pérolas Negras, não se configurou como o mais elástico da história, ainda perdendo para os 56 a 0, também do clube carioca, sobre o Greminho no Estadual de 2019. A partida contou com algo que poderia ser chamado de "hat trick ao quadrado mais um", pois a atacante Sole Jaimes anotou nada menos do que dez gols.

Apesar de impressionante, a superioridade já era esperada pela diferença de elencos. Além do Flamengo ter um dos times mais fortes da competição, o Rio São Paulo já havia sofrido outras derrotas "acachapantes". Na primeira rodada, levou 11 a 0 do Pérolas, e na segunda, perdeu por 9 a 0 do América. Além de Jaimes, outras onze jogadoras anotaram gols na goleada deste sábado: Pimenta (5), Cris (4), Duda (4), Leidiane (3), Stella (2), Monalisa, Jucinara, Kika Brandino, Gisseli, Duda Rodrigues e Rayanne.

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A última autora da lista de marcadoras aproveitou o momento para mandar uma mensagem de apoio a Vinícius Júnior, cria do clube carioca e atacante do Real Madrid e da seleção brasileira, que foi alvo de ataques de cunho racista na Espanha por dançar após seus gols. "Acho que todo mundo está ciente do que aconteceu com o Vini. Ele não pode deixar de ser feliz e não é um racista qualquer que vai tirar esse brilho dele. A comemoração) foi para homenageá-lo", disse a atleta.

As meninas do Flamengo voltam a campo no próximo sábado, dia 24, na Gávea, para enfrentar a Cabofriense em jogo válido pela quinta rodada, enquanto o Rio São Paulo receberá o Duque de Caxias no Estádio Flávio Teixeira, também localizado na capital carioca.

A busca por uma vaga na final do Campeonato Brasileiro Feminino começa neste sábado (27) com o duelo Corinthians x Palmeiras, às 14h (horário de Brasília), em Itaquera, em São Paulo. No dia seguinte, às 11h, o Internacional faz o outro mata-mata contra o São Paulo, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

Os jogos de volta, que definem quem vai brigar pelo título do Brasileirão deste ano, ocorrerão na casa das Palestrinas e das São-Paulinas, respectivamente nos dias 10 e 12 de setembro.

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As datas, horários e locais dos confrontos foram anunciados na noite de terça-feira (23) pela CBF. A final da competição (jogos de ida e volta) ocorrerá nos dias 18 de 25 de setembro.

Atual tricampeã, a equipe do Corinthians – apelidada de “Brabas” – avançou à semi com vitória sobre o Real Brasília, por 1 a 0.  Já as Palestrinas se classificaram com duas vitórias sobre o o Grêmio, com placares de 5 a 0, e 2 a 1.

Na última segunda (22), as Gurias Coloradas, que buscam o título inédito, se classificaram à semi ao eliminarem o Flamengo com placar agregado de 4 a 2.  Já a equipe do São Paulo avançou após despachar a Ferroviária por 2 a 0.

Pela primeira vez na história da programação dos Jogos Olímpicos, a final feminina vai encerrar as atividades do futebol na Olimpíada de Paris, daqui a dois anos. Tradicionalmente, a final do masculino foi a última disputa dos Jogos anteriores - a seleção brasileira venceu as duas últimas.

A decisão entre as mulheres está marcada para o dia 10 de agosto, penúltimo dia da Olimpíada, a ser encerrada no dia 11. A final entre os homens será realizada na véspera, ambas marcadas para o Parque dos Príncipes, local onde o Paris Saint-Germain manda seus jogos, na capital francesa.

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O futebol vai começar no dia 24 de julho, dois dias antes da cerimônia de abertura da Olimpíada. A modalidade será disputada em sete cidades: Bordeaux, Lyon, Marselha, Nantes, Nice e Saint-Étienne, além de Paris. A Fifa informou ainda que não haverá mais de um jogo por dia ao longo da Olimpíada.

A largada do futebol nos Jogos começará com a disputa masculina em Marselha, tendo a seleção francesa como uma das participantes, no dia 24. No dia seguinte, será a estreia das mulheres, em Lyon, novamente com a equipe francesa. Quase todas as vagas para os Jogos ainda estão em aberto.

A seleção brasileira feminina assegurou a classificação antecipada ao conquistar a vaga na final da Copa América, nesta semana. Colômbia, outra finalista do torneio continental, e Estados Unidos também estão confirmados.

A federação de rugby da Nova Zelândia, conhecida como All Blacks, assumiu que errou na homenagem ao Dia Internacional da Mulher, na terça-feira (8), por tirar o foco do time feminino na postagem no Twitter. A entidade também foi criticada por usar a imagem de um jogador que já foi condenado por agredir a companheira.

Na foto, os atletas do elenco masculino aparecem ao lado das esposas, filhas e mães. A postagem acompanhou a legenda: "Sempre grata a todas as mulheres em nossas vidas que nos permitiram praticar o esporte que amamos. Companheiras, mães, filhas, médicas, fisioterapeutas, árbitras, administradores e fãs".

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O atleta Savu Reece, que aparece na homenagem, já foi preso e se declarou culpado após arrastar a namorada pelo cabelo em outubro de 2018. Na época, relatou que perdeu o controle por estar bêbado. Reece foi liberado com o pagamento da multa de 750 dólares neozelandeses, cerca de R$ 2.600, à parceira.

 

 

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Há 90 anos, o direito ao voto feminino no Brasil foi conquistado e serviu como modelo para modernizar as democracias na América Latina. O movimento feminista no início do século XX deu abrangência para a construção do Código Eleitoral de 1932 e permitiu que, aproximadamente 100 anos depois, 52% do eleitorado fosse composto por mulheres.

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O engajamento de figuras como a ativista Bertha Lutz estruturou a busca pelo direito fundamental de votar e poder ser votada. A pressão da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), fruto da Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, foi um dos estímulos para a formação do Partido Republicano Feminino, em 1910.

Mesária durante 15 anos, Lúcia Albuquerque relata que a presença ativa se fortaleceu em cada eleição em que participou. Ela percebeu que cada vez mais as mulheres ocupavam as filas da votação.

"O pleito tem uma boa frequência de mulheres votantes e, a cada eleição, aumentava mais o número de estreantes. [Eram] adolescentes de 16 anos na primeira vez e as veteranas também continuavam", descreve.

Antes, comentários machistas eram mais comuns nos locais de voto, segundo Lúcia, que associa a superação do preconceito ao prazer em votar.  "A mulher hoje em dia gosta de política, participa e vibra com tudo isso", assegura.

A experiência e o novo

Camila Albertim, de 18 anos, votará pela primeira vez em 2022. A estudante relata que não se interessava por política aos 16 anos, idade em que o voto é facultativo, mas o atual cenário propõe a necessidade de se posicionar.

"Eu não entendia de política na época, talvez por ser nova demais e a escola nunca havia entrado no assunto político", explica.

O espaço que as mulheres vêm conquistando na sociedade também passa pelo voto, considerado por Camila como "uma conquista muito significativa, [já que] sempre exigimos igualdade para todas".

Roberto Jayme/Ascom/TSE

Aos 83 anos, Mercês Domingos ainda trata o voto como prioridade. Mesmo sem as obrigações eleitorais, ela compreende a importância de preencher os cargos eletivos com uma maior representatividade. "Na minha época já tinha [mulheres]. Quem me levou para votar foi até uma amiga da mesma idade", recorda.

Sua primeira participação foi aos 18 anos, cerca de 25 anos após o Código Eleitoral, ainda com as cédulas de papel da década de 50. No dia de exercer, de fato, seu direito ao voto, ela é acompanhada pela sobrinha e no que enxerga como uma oportunidade de reencontrar amigos.

"Quando chegava lá para votar, encontrava muitas pessoas conhecidas. Era ótimo. Até hoje eu estou votando. Eu voto porque eu gosto", afirma.

Vitória feminina em cargos eletivos

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), indicam que 47,72% dos filiados a partidos no Brasil são mulheres. Contudo, elas ainda são preteridas na tomada de decisões internas e sofrem com a inexpressividade das candidaturas.

Em 2020, 15,80% dos candidatos eleitos e 11,70% dos reeleitos no Brasil foram mulheres. Foram 655 prefeituras conquistadas e 898 vereadoras. Em 2018, foram 161 deputadas estaduais (15,56% dos eleitos no país), 77 federais (15%), 6 senadoras (11,54%) e Fátima Bezerra, no Rio Grande do Norte, como única governadora (3,85%).

Da luta pelo voto à Presidência da República

Foto - Ricardo Stuckert/PR

Antes da eleição da presidenta Dilma Rousseff em 2010, mulheres se organizaram para alcançar e estruturar a atuação feminina na política. Entre os estados, o destaque se mantém no Rio Grande do Norte.

Em 1927, o estado foi o primeiro a permitir o voto feminino na América Latina com Celina Guimarães, na época aos 29 anos. Ela fez uma petição requerendo a inclusão na lista de votantes e, após receber parecer favorável, apelou ao Senado para que todas as mulheres pudessem votar.

No ano seguinte, Alzira Soriano foi eleita prefeita com 60% dos votos da cidade potiguar de Lajes. Seu mandato foi sacrificado pela Revolução de 30, mas ela esperou a redemocratização de 1945 para voltar ao cenário como vereadora e se tornar a presidenta da Câmara Municipal de Jardim de Angicos.

Dois anos depois do Código Eleitoral de 1932, Carlota Queirós se tornou a primeira deputada federal, com participação na constituinte entre 1934 e 1935, pela Comissão de Saúde e Educação. A parlamentar foi retirada da Câmara com o fechamento do Congresso em 1937.

Anos mais tarde, o Código Eleitoral foi atualizado e permitiu que todas as mulheres alfabetizadas pudessem votar. Antes da decisão em 1965, apenas era obrigatório o voto de mulheres em atividade pública remunerada.

“Se eu tivesse a honra de encontrá-las, eu agradeceria pela ousadia do sonho, pelo protagonismo, pelo necessário inconformismo e pelo espírito de igualdade, liberdade e justiça”, parabeniza a ministra do TSE, Maria Claudia Bucchianeri.

Eunice Michiles foi a primeira senadora do país. Ela foi levada ao cargo com a morte do titular João Bosco de Lima, em 1979. Eunice apresentou 193 emendas para a Constituição de 88 e conseguiu 54 aprovações.

A primeira governadora do Brasil foi Iolanda Fleming, pelo Acre, em 1982. Ela era vice de Nabor Júnior, que desocupou o cargo para disputar o Senado. Ao longo dos seus 300 dias de gestão, implementou a Delegacia Especializada em Atendimento da Mulher.

Em seguida, o Congresso passou a incentivar a inclusão das mulheres com a criação de cotas em partidos com a inclusão de, pelo menos, 20% de mulheres nas chapas. Em 1997, a Lei das Eleições foi criada e reservou 30% das vagas femininas na Câmara Federal e nas casas legislativas municipais.

Em 2009, os partidos e coligações foram a ter o mínimo de 30% e o máximo de 70% de candidaturas de cada sexo. Desde então, as legendas são impulsionadas a investir na imagem e nas campanhas femininas.

A Lei nº 13.165 de 2015 determinou que 20% do tempo de propaganda no rádio e na TV fosse destinado às candidatas. Em 2018, o STF decidiu destinar 30% do Fundo Partidário para campanhas femininas e o TSE determinou que os partidos reservem pelo menos 30% dos recursos do Fundo Eleitoral para financiar as candidaturas de mulheres.

 O Santa Cruz anunciou na manhã desta terça-feira (15) o retorno do futebol feminino ao clube, dessa vez com direito a sua primeira equipe profissional. O elenco já conta com 18 atletas que serão anunciadas apenas no dia 1º de março e que serão comandadas por Cristiano Recife, ex-treinador do Íbis. “A modalidade cresce a cada dia no país e o Santa não poderia ficar fora dessa tendência”, afirmou o treinador em nota divulgada.

Os objetivos iniciais do Santa Cruz é retornar bem a modalidade feminina no clube e disputar a Copa do Nordeste da modalidade. “É muito importante para o Futebol  Feminino a volta de uma camisa tão relevante para o futebol brasileiro quanto a do Santa Cruz. A modalidade cresce a cada dia no país e o Santa não poderia ficar fora dessa tendência. Vamos dar o nosso máximo para representar com orgulho esse escudo, essa camisa”, declarou Cristiano Recife.

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Anteriormente o Santa Cruz chegou a ter equipe de futebol feminino e formação de base, mas ambos em parceria com outros clubes. De 2017 a 2020,  em uma parceria com o Vitória de Tabocas, a equipe se chamava Vitória/Santa Cruz-PE. Alegando prejuízos, o projeto foi descontinuado. Agora com a modalidade retornando, o Santa buscará com equipe própria fomentar a modalidade em Pernambuco.

Destacada no Congresso pela recente aprovação da sua proposta de entregar absorventes às estudantes de escolas públicas no Brasil, a deputada Marília Arraes (PT-PE) cobra maior abertura política às mulheres. Em entrevista à Universa, ela comentou sobre a misoginia enfrentada ao longo da carreira e recordou fatos desagradáveis na trajetória, como a disputa a Prefeitura do Recife em 2020 e uma cadela batizada com seu nome no comitê do PSB.

"Nas eleições de 2020, realmente fiquei um pouco abalada emocionalmente [...] vivi uma campanha onde nunca uma mulher tinha ido para o segundo turno da eleição, e foi violentíssima. Muitas vezes me perguntavam como eu estava aguentando, e respondia que tinha que suportar e mostrar força para outras mulheres", admitiu a parlamentar ao recordar o último ciclo eleitoral que encerrou com uma vitória apertada do primo João Campos (PSB) à Prefeitura do Recife. 

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Sobre o vínculo familiar, Marília explica que não tem proximidade com João e lembra que é a neta mais velha do ex-governador de Pernambuco e fundador do PSB, Miguel Arraes, descrito como inspiração. "Não tenho relação familiar [com João Campos] há muitos anos, e não é um primo legítimo. Gostam de fazer sensacionalismo com parentesco", apontou.

A petista deixou o partido do avô em 2014 para defender a reeleição da ex-presidente Dilma Roussef (PT). Na ocasião, ela tomou a contramão e não apoiou o presidente do PSB, e também seu primo, o ex-governador Eduardo Campos, pai de João, considerado um forte nome ao Planalto antes de morrer em um acidente aéreo às vésperas da eleição.

Atual segunda secretaria da Câmara dos Deputados após brigar pela oportunidade com o próprio PT, que apostava no deputado João Daniel, a pernambucana repreendeu um episódio da campanha à eleição do atual governador Paulo Câmara, quando teve seu nome batizado em uma vira-lata do comitê e foi chamada de 'traidora' após deitar o partido em 2014.

A desconfiança do PT em apostar na sua candidatura ao Governo do Estado de 2022 foi acentuada pelo recente realinhamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o núcleo pernambucano do PSB, que podem unificar as chapas.

 "Somente quatro mulheres se elegeram na história do Estado como deputadas federais, nunca teve uma senadora e governadora", constatou Marília, que admitiu tratamento diferente aos homens na política, já que alcança bons resultados em pesquisas de intenção de voto e, ainda assim, não tem sua capacidade reconhecida no partido.

"Um homem, pontuando bem nas pesquisas ou não, tem uma participação diferente nas decisões. Em 2018 eu já tinha força política, e agora sou deputada federal, então essa inclusão da gente na discussão nos espaços de decisão dificulta pelo fato de ser mulher", exemplificou.

Para a deputada, a misoginia no meio político é mantida desde as primeiras civilizações datadas. "A violência de gênero vem desde Cleópatra. Fazem isso quando mulheres atingem certo patamar de liderança", pontuou.

Embora enxergue um avanço singelo na pauta ao longo dos seus 14 anos de carreira, ela destaca que ainda há pouca participação feminina, especialmente em Brasília, que representa um retrato da sociedade. "Tem poucas mulheres pois muitas vezes elas sequer têm a chance de pensar em querer ocupar esses espaços, porque para a gente é tudo muito mais difícil: a carga mental, do trabalho doméstico, e tem também toda essa violência de gênero a qual a gente é suscetível quando está na política", analisou.

Grávida da segunda filha, ela critica a leitura da licença-maternidade parlamentar por parte da própria Câmara, já que o próprio site se reserva a tratar o período fundamental de afastamento como "falta justificada". "Deputadas, temos quatro anos de mandato e se ausentar por seis meses é complicado. E se você não quiser viver em Brasília, já é obrigada mesmo a se ausentar por dois meses, porque a partir de 28 semanas não pode mais andar de avião”, concluiu a deputada, que estuda passar menos tempo com a filha que está por vir do que lhe é permitido por lei.

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