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A equipe olímpica brasileira de boxe mostrou mais uma força, ao conquistar, neste domingo, quatro medalhas de ouro no tradicional torneio Belgrado Winner, na Sérvia. Luiz Gabriel Oliveira (o Bolinha), Wanderley Pereira, Wanderson Oliveira e Keno Machado foram campeões do torneio. Abner Teixeira ficou com a prata.

Como demonstração da força da equipe brasileira, duas conquistas foram sobre pugilistas locais. E por unanimidade. Entre os 71 quilos, Wanderson "Shuga" Oliveira bateu Igor Rogic, enquanto Keno Machado, nos 92 quilos, superou Miladin Kostic.

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Nos 57 quilos, Luiz Gabriel Oliveira, neto do lendário Servílio de Oliveira (bronze na Olimpíada do México/1968), não teve problemas para superar o italiano Michele Baldassi e venceu em decisão unânime dos jurados.

Já Wanderley Pereira teve muito trabalho frente ao russo Beshto Shavlaev na decisão dos 80 quilos. Depois de cada atleta vencer um assalto a decisão foi para o terceiro. O brasileiro, esbanjou preparo físico, conseguiu uma queda e venceu também por decisão unânime dos jurados. Wanderson foi eleito o destaque da competição.

A única derrota do Brasil foi na última luta do torneio, quando Abner Teixeira perdeu a decisão dos super pesados (+92kg) para o francês Djamili Moindze em decisão dividida.

"Nós estamos satisfeitos com o desempenho físico, técnico e tático da equipe. Agora é voltar para o Brasil e fazer os ajustes para viajar para o Usbequistão dez dias antes para o Mundial. Estamos indo fortes", disse Mateus Alves, técnico principal da seleção olímpica permanente do Brasil. O Mundial Masculino de boxe acontece entre os dias 30 de abril e 14 de maio em Tashkent, no Usbequistão.

O Brasil terminou na liderança do quadro de medalhas do torneio masculino do Belgrado Winner, com quatro medalhas de ouro e uma prata. França, Rússia e Sérvia levaram as outras medalhas douradas, com três cada.

O ginasta Mario Junior, de 20 anos, está confirmado para participar do Campeonato Brasileiro de Elite de Ginástica Artística, em São Paulo, que será realizado no Esporte Clube Pinheiros, de 3 a 6 de agosto. O atleta paraense, tricampeão do Torneio Nacional e campeão paraense de 2016, vai participar de disputas com grandes nomes da modalidade, como Arthur Zanetti e Diego Hypólito, medalhistas olímpicos. 

Mario esteve na capital paulista, no mês de junho, em um período de cursos e treinamentos com os principais nomes da ginástica brasileira e mundial, buscando se aprimorar. Em Belém, o atleta do Bolsa Talento, programa em que recebe apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), segue treinando no Centro Norte de Ginástica Artística. "Eu procuro sempre aprimorar e não perder o foco. Tenho me esforçado e pretendo representar muito bem o meu Pará. Competir ao lado de estrelas reconhecidas mundialmente é um privilégio. Minha meta é obter melhores resultados em eventos nacionais como esse", disse o atleta.

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As informações são da assessoria da Seel.


Tetracampeão universitário nos 100 livre - as provas são em piscinas medidas em jardas, não metros -, Gustavo Borges sempre ensinou ao filho, Luiz Gustavo, que esporte e educação deveriam seguir sempre lado a lado. O resultado disso é que, em agosto do ano que vem, pai e filho vão se separar. O garoto, de 17 anos, está acertado para estudar em Michigan.

"Desde cedo meus pais já tinham colocado em casa para ter esporte e educação em nível avançado, de forma que eu pudesse ter alto rendimento no esporte e na escola. A NCCA é a única que consegue oferecer isso. No Brasil, esporte e educação não vão juntos", disse Luiz Gustavo, espelhando o pensamento do pai. A mãe, a espanhola Bárbara Franco, estudou na Universidade da Flórida, disputando duas Olimpíadas. Ele nasceu na Flórida, em Jacksonville.

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"Faculdade e esporte é uma combinação que funciona de uma maneira espetacular nos Estados Unidos para jovens que têm interesse e oportunidade. Com certeza, é uma experiência única. Fico feliz pela decisão do meu filho e o caminho que está seguindo", comentou Gustavo Borges, membro do hall da fama da Universidade de Michigan.

Luiz Gustavo, entretanto, garante que o pai não influenciou na escolha. O medalhista olímpico sugeriu também North Carolina, Texas e Stanford, locais com nível acadêmico e esportivo alto. "Mas fui eu quem ligou, mandou e-mail para os técnicos", garantiu o jovem, que cursa uma escola britânica em São Paulo. Na natação, começou na escolinha do pai, mas sempre defendeu o Pinheiros.

Preservado dos holofotes, Luiz Gustavo começa a ter resultados que justifiquem a comparação com o pai. Competindo como "Luiz Gustavo Franco", em outubro ganhou o Troféu Julio de Lamare, o Brasileiro Júnior I, nos 50 metros livre.

O canoísta Isaquias Queiroz, de 22 anos, entrou para a história do esporte brasileiro neste sábado ao se tornar o primeiro atleta do país a conquistar três medalhas em uma única edição dos Jogos Olímpicos.

Isaquias conquistou a medalha de prata na prova C2 1000 metros nos Jogos Rio-2016, ao lado de Erlon de Souza. Antes já havia levado a prata no C1 1000 m e o bronze no C1 200 m, nas finais disputadas na lagoa Rodrigo de Freitas.

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Com as medalhas, o baiano superou as façanhas dos atletas brasileiros que subiram ao pódio duas vezes em uma única Olimpíada: os nadadores César Cielo (ouro e bronze em Pequim-2008) e Gustavo Borges (prata e bronze em Atlanta-1996) e os atiradores Guilherme Paraense (ouro e bronze na Antuérpia-1920) e Afrânio da Costa (prata e bronze na Antuérpia-1920).

E, para completar a honraria, Isaquias foi escolhido para ser o porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de encerramento dos Jogos Rio-2016, no domingo no Maracanã.

Nascido em 3 de janeiro de 1994 no pequeno município de Ubaituba (que significa Terra das Canoas na língua Tupi), a 170 km de Salvador, o atleta perdeu um rim quando tinha 10 anos.

Apelidado de "sem rim" após uma ablação parcial, ele logo passou a ser conhecido como "três pulmões" na canoagem de velocidade.

"A brincadeira veio quando eu perdi um rim aos 10 anos depois de cair de uma árvore", contou à AFP antes da Olimpíada.

"Um ano depois comecei a canoagem. As pessoas achavam que não daria certo, porque achavam que seria uma deficiência. Mas acabei mostrando para o Brasil, para o mundo, que não tem nada de deficiência, não tem nada de problema".

"Então eu acho que implantaram um pulmão a mais em mim durante a operação", diz, aos risos, antes de completar: "Nunca deixei essa dificuldade me atrapalhar no meu rendimento na canoagem".

"Nunca deixei ninguém ganhar de mim para depois eu falar: 'Eu perdi porque só tenho um rim'. Não, eu gosto de competir de igual pra igual. O ruim é quando uma pessoa perde para mim e diz: 'Nossa, perdi para um cara que só tem um rim!"

Aos 17 anos, o jovem canoísta conquistou seu primeiro campeonato mundial júnior na prova dos 200 metros canoa individual, e depois a prata nos 500 m.

Desde então, sua ascensão foi vertiginosa.

Isaquias, que tem cinco irmãos biológicos e quatro adotados, deve muito a seu talento e ao esforço de sua mãe, dona Dilma, que depois de perder o marido se esforçou ao máximo para criar os filhos com seu trabalho de servente na rodoviária de Ubaituba.

O carinho do canoísta ficou claro após as provas nos Jogos Rio-2016 e emocionou o público presente nas arquibancadas da lagoa Rodrigo Freitas.

Carreira

Isaquias Queiroz iniciou sua trajetória na canoagem velocidade no Programa Segundo Tempo, do ministério do Esporte, em 2005. Atualmente conta com benefícios como o Bolsa Pódio.

Ele começou a chamar a atenção no Mundial Juvenil de 2011, quando conquistou uma medalha de ouro e uma de prata.

Nos últimos três anos, nos Mundiais de Duisburg, Moscou e Milão, ele colecionou seis medalhas: três de ouro e três de bronze.

O espanhol Jesús Morlán, que aceitou o convite para treinar a equipe do Brasil em 2013, admitiu que Isaquias, que considerava um "diamante bruto", foi um dos principais motivos que o levaram a preferir a proposta do país.

Atualmente, Isaquias treina com a equipe brasileira na pacata cidade de Lagoa Santa, Minas Gerais, com dedicação exclusiva à canoagem.

"Fico muito feliz por meu nome entrar no livro dos recordes do esporte brasileiro, mas a verdade é que não depende só de mim. A minha equipe toda está de parabéns, se eles não estivessem comigo a vitória não valeria a pena e eu não conseguiria alcançar esses objetivos. Eu dedico essa vitória à equipe da canoagem, que é maravilhosa e não deixou a gente na mão", afirmou neste sábado.

Com apenas 22 anos e uma carreira já repleta de conquistas, o futuro do "sem rim" que virou "três pulmões" tem tudo para ser ainda mais brilhante.

Miriam Nagl foi a encarregada nesta quarta-feira de dar a tacada inaugural do primeiro torneio olímpico de golfe feminino em 116 anos, nos Jogos do Rio-2016.

O golfe feminino volta ao programa olímpico pela primeira vez desde 1900, quando a americana Margaret Abbott se coroou campeã do torneio disputado por dez golfistas durante os Jogos de Parius.

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Agora são 60 golfistas competindo pelo ouro no campo da Lagoa de Marapendi, na Barra.

Ao contrário do torneio masculino, no qual os principais jogadores não quiseram disputar, o torneio feminino incluiu seus nomes mais importantes.

Nove das dez primeiras do ranking mundial feminino, lideradas pela N.1 mundial neozelandesa Lydia Ko, participam no torneio olímpico.

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O queniano David Rudisha confirmou seu domínio absoluto da prova dos 800 m ao conquistar a segunda medalha de ouro olímpica seguida na distância nesta segunda-feira, nos Jogos do Rio, com grande vantagem sobre os rivais.

O atleta de 27 anos venceu a corrida em 1:42.15, superando o argelino Taoufik Makhoufi, prata com 1:42.61, e o americano Clayton Murphy, bronze com 1:42.93.

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Desde que se sagrou campeão mundial pela primeira vez, em Daegu-2011, Rudisha vem colecionando títulos. Um ano depois, veio o primeiro ouro olímpico, em Londres-2012, e no ano passado o bicampeonato mundial, em Pequim-2015. Ele só não participou do Mundial de Moscou-2013 por causa de uma lesão.

O queniano é visto como um pioneiro da nova geração de atletas do seu país que se arriscam em provas mais curtas, e não apenas de fundo ou meio-fundo.

A Alemanha teve o pior início olímpico de sua história, sem nenhuma medalha nos três primeiros dias de competição nos Jogos Rio-2016.

Os atletas dos saltos ornamentais Patrick Hausding e Sascha Klein ficaram em quarto na prova de plataforma de 10 metros sincronizada, enquanto o nadador Paul Biedermann foi sexto nos 200 metros livres, sendo os participantes alemães que estiveram mais próximos de uma medalha.

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A dupla de vôlei de praia formada por Markus Boeckermann e Lars Flueggen perdeu a segunda partida de seu grupo e pode estar com uma eliminação antecipada.

Na ginástica, o ex-campeão mundial de barra fixa Fabian Hambuechen liderou a equipe alemã à sétima posição depois que Andreas Toba rompeu os ligamentos do joelho nas classificatórias.

Além disso, Philipp Kohlschreiber se retirou do torneio de tênis simples após uma fratura no pé.

Este foi o pior início da Alemanha em Jogos Olímpicos desde sua unificação, em 1990.

"Não foi o início que esperávamos", afirmou Alfons Hoermann, presidente da Federação Alemã de Esportes Olímpicos (DSOB).

"Só podemos esperar ter melhores resultados nos próximos dias e acredito que precisamos ter paciência", declarou o líder ao jornal Bild.

"Estas coisas podem mudar às vezes muito rápido no esporte", indicou.

Mas nem tudo foram más notícias para os alemães no Rio.

Embora o grande jogador alemão de tênis de mesa Timo Boll, que foi o porta-bandeira na cerimônia de abertura, tenha sofrido uma surpreendente derrota, o número um alemão atual deste esporte, Dimitrij Ovtcharov, chegou às quartas de final.

A equipe masculina de hockey derrotou o Canadá e a Índia e está na corrida para defender o título olímpico que ganhou em Londres há quatro anos, enquanto o campeão de lançamento de disco Robert Harting chegou ao Rio e começará a competir na próxima semana.

A tenista Angelique Kerber, número dois do ranking mundial, alcançou a terceira rodada e enfrentará nesta terça-feira a australiana Samantha Stosur.

"Sabíamos desde o início que só tínhamos poucas opções sérias de medalha nos primeiros dias", afirmou o chefe de missão, Michael Vesper.

"De qualquer forma, não devemos ficar loucos. Ainda temos treze dias de competição. A cada dia o sol nasce novamente", concluiu.

A americana Katie Ledecky se classificou neste domingo para a final dos 400m livre do Rio-2016 com um recorde olímpico de 3:58.71.

Ledecky, a grande estrela da natação americana, quebrou a marca da francesa Camille Muffat, de 4:01.45. Ela também possui o recorde mundial (3:58.37).

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Faustão realmente não tem medo de dizer o que pensa. E dessa vez não foi diferente, já que o apresentador rasgou o verbo para criticar a decisão do técnico Marcos Goto de proibir a participação do atleta olímpico Diego Hypólito do quadro Ding Dong, no último domingo, dia 17.

O atleta já estava nos bastidores do programa, quando recebeu uma ligação vetando sua participação na atração, deixando Faustão irritado.

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Logo após o ocorrido, Faustão explicou a situação ao público e disse que a atitude de barrar o atleta era imbecil. Climão, né?

O britânico Greg Rutherford, campeão olímpico de salto em distância, decidiu congelar seu esperma por temer o vírus zika nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto.

A esposa de Rutherford, Susie Verrill, disse que o casal estava cada vez mais preocupado com o vírus, transmitido pelo mosquito Aeades aegypti, e que pode acabar provocando microcefalia nos bebês.

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O vírus também pode ser transmitido por via sexual e provocar problemas neurológicos em adultos, como a síndrome de Guillain-Barre, que causa paralisia e morte.

Verrill disse que o vírus da Zika teve muito peso em sua decisão de não acompanhar o marido ao Rio de Janeiro ao lado de seu filho, Milo.

"Não somos pessoas que nos preocupamos desnecessariamente, porém mais de 100 especialistas médicos aconselharam a transferência dos Jogos para evitar que a propagação da doença se tornou um grande fator para que decidíssemos ficar".

"Além disso, decidimos congelar o esperma de Greg. Gostaríamos de ter mais filhos", completou.

O ministro dos Esportes do Brasil, Leonardo Picciani, afirmou na terça-feira à AFP que é "impossível" adiar os Jogos Olímpicos e que acredita que em agosto não existirão mais casos do vírus no Rio.

"É impossível, não há a menor possibilidade" que se suspenda ou transfira os Jogos, disse Picciani. "O Brasil está seguindo todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) contra o vírus", afirmou.

"As autoridades brasileiras estão tendo sucesso nessa luta, tivemos uma redução significativa de casos. Primeiro foram registrados 4.000 casos, em maio já havia baixado para 700 e esperamos que cheguem perto de zero em agosto", estimou o ministro do governo interino de Michel Temer.

A doença provoca inquietação entre os atletas. O jogador de basquete espanhol Pau Gasol disse que considera a possibilidade de não disputar os Jogos e os golfistas Marc Leishman e Vijay Singh desistiram por este motivo.

A zika pode causar malformações congênitas, como a microcefalia, que faz com que os bebês nasçam com o cérebro e a cabeça menores que o normal. Quase 1.300 bebês nasceram no Brasil com malformações irreversíveis desde que o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, começou a transmitir o zika no ano passado.

Por conta do desgaste no gramado da Arena, a diretoria do Grêmio decidiu mudar o planejamento e transferir dois jogos do Campeonato Gaúcho para o Estádio Olímpico. A decisão visa preservar o campo do novo estádio para a partida de volta diante da LDU, pela fase preliminar da Libertadores, no dia próximo dia 30.

De acordo com o comunicado oficial divulgado no site do clube nesta sexta-feira (11), a recomendação partiu da Arena Porto-Alegrense, empresa responsável pelo estádio. Com isso, o Grêmio enfrentará o Canoas, no dia 24, e o Santa Cruz, no dia 27, no Olímpico. Os jogos serão válidos pela segunda e terceira rodadas do Gaúcho.

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"Gostaríamos desde já de jogar na Arena, mas vamos respeitar a decisão. Não podemos correr qualquer risco de termos que definir nossa vaga na primeira fase da Libertadores da América num gramado que não esteja em condições. O prejuízo técnico seria muito grande", disse o presidente Fábio Koff.

No último dia 8 de dezembro, o Grêmio havia se despedido do Olímpico em amistoso diante do Hamburgo da Alemanha. Com a alteração no planejamento, no entanto, o último jogo do estádio deverá ser diante do Santa Cruz.

Em mais um momento marcante dos preparativos para a inauguração do seu novo estádio, o Grêmio instalou no local, na manhã desta sexta-feira, as traves que foram retiradas do Olímpico, histórico palco gremista cujo jogo de despedida foi o clássico da equipe da casa diante do Inter, no último dia 2, pela rodada final do Campeonato Brasileiro.

A inauguração na Arena do Grêmio será realizada neste sábado, em amistoso diante do Hamburgo, da Alemanha, às 22 horas, e a colocação da traves foi um dos últimos ajustes do campo do novo estádio, que nesta tarde de sexta-feira terá as linhas do gramado demarcadas.

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A instalação das balizas no novo estádio gremista foi realizada por cerca de dez operários, que também viveram alguns minutos de fama ao se arriscarem como goleiros durante uma descontraída brincadeira pela manhã após a fixação das traves.

A gordura que o Náutico acumulou no primeiro turno começa a ficar menor e os torcedores já olham para a zona de rebaixamento com mais preocupação. Para piorar o momento, o Timbu pegou uma sequência complicada. Primeiro empatou em casa com o Vasco e depois perdeu para o Botafogo no Engenhão. Nesta quinta (13), no Olímpico, o time enfrenta o Grêmio, 3º colocado, com 44 pontos. O Timbu é o 13º, com 28.

Já não bastasse o adversário estar praticamente completo, com apenas Zé Roberto ausente, o Náutico não contará com seus artilheiros Kieza e Araújo. A saída seria as entradas de Kim e Dimba, mas as possíveis opções também podem ficar de fora. No treinamento desta última quarta (12), Kim pisou em falso no gramado e saiu do coletivo com dores no joelho. Já Dimba sentiu uma fadiga muscular após realizar exercícios de finalização. O departamento médico do clube ainda não informou se os jogadores terão condições de atuar contra o tricolor gaúcho.

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O zagueiro Alemão deve pintar em uma das vagas, enquanto a outra pode sobrar para os atacantes. Outra possibilidade seria a entrada de um volante, neste caso o Josa. Enquanto o time titular não é informado, os alvirrubros esperam voltar a pontuar no Rio Grande do Sul, já que no primeiro turno arrancaram um empatem em 0x0 com o Internacional, no Beira Rio.

Ficha Técnica:

Local: Olímpico

Horário: 21h

Grêmio: Marcelo Grohe; Edilson, Gilberto Silva, Werley e Pará; Fernando, Souza, Elano e Marquinhos (Marco Antônio); Kléber e Marcelo Moreno. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Náutico: Gideão; Alemão, Jean Rolt e Ronaldo Alves; Patric, Elicarlos, Martinez, Souza (Josa), Rhayner e Lúcio; Dimba. Técnico: Alexandre Gallo.

Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR).

Assistentes: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Luiz Antonio Muniz de Oliveira (RJ).                

Não foi desta vez que o Sport conseguiu quebrar o tabu de nunca ter vencido no estádio Olímpico. E provavelmente essa será uma sina eterna, já que o local deve ser demolido no início do ano que vem, com o Grêmio passando a mandar os jogos na Arena.  A última partida foi nesta última quarta (18) e o Leão chegou a sair na frente, mas no segundo tempo levou a virada e perdeu por 3x1.

Ao todo, foram 18 jogos na casa tricolor, com 15 vitórias gremistas e três empates. O Sport marcou 10 gols e sofreu 32. Dessas vitórias, 10 foram com diferença apenas de um gol e a única goleada aconteceu em 1979, partida em que o atacante Baltazar marcou três vezes na vitória por 4x0.O Sport encara no próximo jogo o Atlético-MG, no sábado (21), às 18h30, na Ilha do Retiro.

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Cicinho, Henrique e Hugo. O torcedor do Sport não imaginava que o segundo semestre de 2012 pudesse ser tão recheado de contratações fortes. A desilusão com a perda do campeonato estadual e as críticas da torcida, que cobrou reforços, foram responsáveis pela reviravolta no status do elenco leonino. De possível candidato ao rebaixamento, o clube deixou a modéstia de lado e agora já almeja o G-4 do Brasileirão.

Na 11ª colocação, com 12 pontos, o Sport já faz os cálculos para ficar na faixa da Sul-Americana e, quem sabe, beliscar uma vaguinha na Libertadores. E toda essa gana pela vitória é a arma do time de Vagner Mancini para derrotar o Grêmio, nesta quarta (18), às 19h30, no Olímpico, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.

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O jogo deve marcar a estreia do meia Felipe Menezes pela equipe. Por outro lado, seu xará, Felipe Azevedo ainda não sabe se voltará ao time titular. O substituto dele, Gilberto, entrou bem e não sentiu o peso da camisa 9 leonina, marcando o segundo gol na vitória do Leão contra a Portuguesa. Quem pode perder espaço é Henrique. Cicinho, reforço que encabeça a lista deste “Novo Sport”, deve ser poupado do duelo. Moacir deve voltar a ala direita. Outro que volta de suspensão é o zagueiro Bruno Aguiar. 

Grêmio faz mistério

O Grêmio preferiu fechar o treino e não dar pistas ao adversário. De conclusivo, apenas a entrada do zagueiro Vilson no lugar de Werley, suspenso. Nas laterais, Pará está confirmado, enquanto Anderson Pico e Tony briga pela outra vaga. O Grêmio é o 7º colocado da Série A, com 15 pontos.

Ficha técnica

Grêmio: Marcelo Grohe, Tony (Pará), Vilson, Gilberto Silva e Anderson Pico (Pará);  Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto; Kleber e Marcelo Moreno. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Sport: Magrão; Moacir, Edcarlos, Bruno Aguiar e Reinaldo; Tobi, Rithely, Renan e Marquinhos Gabriel; Gilberto e Henrique (Felipe Azevedo).Técnico: Wágner Mancini

Local: Olímpico

Horário: 19h

Árbitro: Jailson Macedo Freitas(BA)

Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Marcos Rocha de Amorim(BA)

Além de Coritiba x Sport, mais cinco jogos neste domingo (1º) completam a sétima rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.  Destaque para o choque entre Grêmio e Atlético-MG, às 18h30, no estádio Olímpico, em Porto Alegre. As duas equipes fazem boa campanha. O Galo é o quarto colocado, com 13 pontos, apenas um a mais do que os gremistas.

Em sétimo lugar, com 11 pontos, o Internacional vai até Salvador encarar o Bahia, no estádio de Pituaçu. O Tricolor da Boa Terra tem seis pontos e ocupa a décima quinta colocação. O jogo começa às 16h, mesmo horário de Portuguesa e Santos, no Canindé.

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Os outros jogos de hoje envolvem Palmeiras x Figueirense e Flamengo x Atlético-GO. O jogo entre Corinthians e Botafogo foi adiado. Ontem, três partidas abriram a rodada. Nos Aflitos, o Náutico perdeu por 2x0 para o Fluminense. Em Belo Horizonte, o Cruzeiro foi derrotado por 3x2 pelo São Paulo. Já em São Januário, o Vasco bateu a Ponte Preta, de virada, por 3x2, e assumiu a liderança do Brasileirão com 16 pontos.  

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