Tópicos | Série A 2012

Artilheiro do Campeonato Brasileiro com 20 gols, eleito o craque do campeonato pela CBF e um dos atacantes na seleção da entidade, o atacante Fred comemorou nesta segunda-feira a ausência de contusões graves em 2012. Em entrevista à rádio Estadão/ESPN, o jogador do Fluminense já projetou a dupla com Neymar, na seleção brasileira, na Copa do Mundo de 2014.

"Jogar com o Neymar é sempre bom, prazeroso e fácil. E a expectativa daqui pra frente (na seleção brasileira) é a melhor possível. Tomara que dê tudo certo para a gente, principalmente no Mundial de 2014", disse o artilheiro.

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Fred, aos 29 anos, disse que fez o gol do título, o terceiro na vitória sobre o Palmeiras por 3 a 2, em Presidente Prudente (SP), "com cãibra". "Este ano, fui premiado por não ter lesões graves. (...) Por isso, posso dizer que foi um ano maravilhoso, só tenho que comemorar", afirmou.

O meia Thiago Neves, outro destaque do time na campanha vitoriosa do tetracampeonato, lamentou ausência na festa de encerramento do Campeonato Brasileiro, na noite desta segunda, em São Paulo. O jogador estava a caminho do aeroporto quando a filha passou mal. "Tive que cuidar da saúde dela e não pude ir para São Paulo. Derramei muito suor por esse título, queria muito estar lá, mas Deus sabe o que faz. Estarei presente de coração", disse.

Flamengo e Botafogo se despediram do Campeonato Brasileiro de 2012 com um empate de 2 a 2, na noite deste sábado, no Engenhão. O clássico em clima de amistoso valeu mais para os flamenguistas, que mantiveram a escrita de nunca terem perdido para o rival no estádio inaugurado pouco antes dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Até agora, são nove vitórias da equipe no local, além de oito empates entre os dois.

Com o empate no clássico, o Botafogo terminou o Brasileirão com 55 pontos, provisoriamente em sexto lugar - pode ser ultrapassado neste domingo pelo Vasco, que tem a mesma pontuação. O Flamengo ficou em situação pior: com 50 pontos, aparece neste sábado na 11ª colocação - é ameaçado pela Ponte Preta.

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O jogo foi marcado pela correria dos dois times. Atletas jovens, em sua maioria, tentavam demonstrar valor a fim de garantir um bom início de temporada em 2013. O público pequeno não representava a tradição do clássico. Ainda assim houve confusão entre torcedores rivais nas imediações do Engenhão.

Apenas dois veteranos estavam em campo. Pelo lado do Botafogo, o meia holandês Seedorf saiu de campo com dores musculares. No Flamengo, o atacante Vagner Love foi mais uma vez fundamental. Foi dele o segundo gol do time, com um toque sutil, quando o adversário vencia por 2 a 1.

Antes, ainda no primeiro tempo, o jovem Sassá abriu o placar para o Botafogo e Nixon empatou. No início da segunda etapa, Vitor Junior chegou a fazer 2 a 1, mas Vagner Love não deixou a torcida botafoguense comemorar a vantagem por muito tempo, definindo o empate aos 10 minutos.

No final da partida, os torcedores do Flamengo entoaram gritos e cânticos contra a presidente do clube, Patrícia Amorim, candidata à reeleição nesta segunda-feira, em pleito que promete ser bastante concorrido na sede da Gávea.

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 2 X 2 BOTAFOGO

FLAMENGO - Paulo Victor; Wellington Silva, Renato Santos, González e Ramon; Amaral, Cáceres, Mattheus (Hernane) e Nixon (Paulo Sérgio); Adryan (Wellington Bruno) e Vagner Love. Técnico - Dorival Junior.

BOTAFOGO - Renan; Lennon (Cidinho), Brinner, Fábio Ferreira e Lima; Gabriel (Renato), Jadson, Seedorf (Vitor Junior), Lodeiro e Fellype Gabriel; Sassá. Técnico - Oswaldo de Oliveira.

GOLS - Sassá, aos 5, e Nixon, aos 32 minutos do primeiro tempo; Vitor Junior, aos 2, e Vagner Love, aos 10 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Felipe Gomes da Silva (RJ).

CARTÃO AMARELO - Amaral, Renato, Jadson, Lodeiro, Gonzalez, Wellington Bruno e Vitor Junior.

RENDA - R$ 92.605,00.

PÚBLICO - 6.674 pagantes.

LOCAL - Estádio Engenhão, no Rio.

O Palmeiras se despediu da Série A do Campeonato Brasileiro, neste sábado, com uma melancólica derrota para o Santos, por 3 a 1, de virada, no clássico paulista na Vila Belmiro. Neymar foi o diferencial do jogo, autor de dois gols e de um passe perfeito para Victor Andrade deixar o dele. Maikon Leite fez para os visitantes.

De saída do Palmeiras, o paraguaio Adalberto Roman fez um pênalti, foi expulso e ajudou o Santos a chegar à sua 13.ª vitória no Brasileirão. A equipe santista termina a competição com 53 pontos, por enquanto no oitavo lugar. Já o Palmeiras, com 34, ficou em antepenúltimo, com 22 derrotas.

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O JOGO - Em baixa no clube, Maikon Leite começou como titular do Palmeiras e logo aos 4 minutos abriu o placar. Barcos deu longo lançamento para o atacante, que dominou bem e bateu cruzado, sem chances de defesa para Rafael.

Mas o futebol do Palmeiras não durou mais muito tempo. Depois disso, só deu Santos, quase sempre com Neymar. Aos 11, ele recebeu de Felipe Anderson e quase fez. No minuto seguinte, criou toda a jogada para o gol de empate. O craque recebeu de Pato Rodríguez, driblou o goleiro, foi à linha de fundo e cruzou para Victor Andrade, embaixo da trave, fazer.

Não seria só Neymar o diferencial do clássico. O Palmeiras tinha Adalberto Román. Aos 17, o zagueiro fez falta dura no craque santista e levou o amarelo. Quatro minutos depois, puxou Neymar na área e foi expulso num pênalti que o atacante mesmo cobrou para virar a partida.

Neymar ainda acertaria uma bola no travessão antes de fazer o terceiro. Ele recebeu lançamento de Pato Rodríguez, dominou na área e tocou por baixo das pernas de Maurício Ramos, sem chances de defesa para Raphael Alemão.

No segundo tempo o jogo esfriou e os times pareciam só esperar o tempo passar para o Brasileirão finalmente chegar ao fim. Na sua primeira partida como titular do Santos, o volante Alan Santos fez falta desnecessária em Artur, no meio-campo, levou o segundo amarelo e foi expulso aos 10 minutos. Já o Palmeiras aproveitou para observar os garotos Bruno Dybal, Diego Souza e Luiz Gustavo, vindos das categorias de base.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 3 X 1 PALMEIRAS

SANTOS - Rafael; Bruno Peres, Durval, Bruno Rodrigo e Juan; Alan Santos, Arouca (Gerson Magrão), Felipe Anderson e Pato Rodríguez; Neymar e Victor Andrade (Miralles). Técnico - Muricy Ramalho.

PALMEIRAS - Raphael Alemão; Artur, Maurício Ramos, Adalberto Román e Juninho; Márcio Araújo, Corrêa, Bruno Dybal (Diego Souza) e Mazinho (Luiz Gustavo); Maikon Leite (Vinicius) e Barcos. Técnico - Gilson Kleina.

GOLS - Maikon Leite, aos 4, Victor Andrade, aos 13, e Neymar, aos 22 (de pênalti) e aos 39 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Guilherme Ceretta de Lima (SP).

CARTÕES AMARELOS - Não houve.

CARTÕES VERMELHOS - Alan Santos e Adalberto Román.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio da Vila Belmiro, em Santos.

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Faltou pouco, muito pouco. Um pé em cima da linha, uma mão na hora certa, um chute que passou por centímetros do gol. O Leão lutou para vencer o Fluminense neste domingo (25). Foi superior ao campeão brasileiro, mas não o suficiente para levar os três pontos. O 1x1 deixa o atual campeão da Série A com 77 pontos. Os rubro-negros seguem na 17ª posição, com 41.

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O JOGO

Quem esperava um mistão do Fluminense para o duelo, se enganou. Carlinhos, Fred, Thiago Neves e Diego Cavalieri, campeões pelo Brasil no Superclássico das Américas, marcaram presença na Ilha do Retiro e espantaram qualquer dúvida com relação ao empenho do time nessas duas últimas rodadas. Fred tinha o objetivo de ampliar a liderança na artilharia e ajudar o clube a alcançar a melhor campanha na era de pontos corridos. No Leão, valia a chance de deixar a zona de rebaixamento.

Tão iguais e tão diferentes

Sport e Fluminense priorizavam as jogadas ofensivas e, consequentemente, deixavam espaço para contra-ataques. Fred e Wallace apareceram bem pelo Fluminense, concluindo as jogadas para fora. No Sport, Moacir bateu cruzado e Cavalieri afastou de soco. Chances para cada lado que esbarravam nas defesas dos goleiros ou na pontaria falha dos atacantes. Mas a diferença é que o camisa 9 do Fluminense não costuma errar. Aos 27, Fred aproveitou uma sobra de bola no escanteio e, sem marcação, abriu o placar para o atual campeão do brasileiro.

Um minuto depois, o empate esteve nos pés de Hugo, mas o meia concluiu em cima de Digão. A tristeza dos rubro-negros ficou ainda mais evidente quando foi anunciado que a Portuguesa tinha aberto o placar contra o Internacional. Nervosismo nas arquibancadas que contaminou os jogadores dentro de campo. Na base do abafa, o Leão forçava as jogadas aéreas. Em uma delas, Hugo cabeceou e Thiago Neves salvou o que seria o gol de empate. Atrás do marcardor. Sérgio Guedes sacou o jovem Renato e colocou Rithelya na partida.

Em meio à partida, um choque que assustou. Gilberto e Leandro Euzébio bateram cabeça e o atleta tricolor ficou caído no gramado, precisando sair para os cuidados médicos. Nas arquibancadas, o pedido era por Henrique. E quando os gritos começavam a ganhar força, um atacante fez a torcida explodir, desta vez de alegria, na Ilha. Gilberto ganhou disputa pelo alto e escorou para Felipe Azevedo. Em velocidade, o atacante entrou com tudo e bateu sem chances para o goleiro, aos 47. Um minuto antes do intervalo, o Leão acordou e levou o 1x1 e a esperança para os vestiários.

Prevenir para não remediar. Leandro e Gilberto, que se chocaram de cabeça no primeiro tempo, foram sacados no segundo tempo. Elivélton entrou no time carioca e Henrique ficou na vaga do camisa 9 leonino. O zagueiro do Fluminense precisou até ser levado para um hospital de Recife para fazer um exame de imagem que identificasse a gravidade da lesão. Hugo também se sentiu mal e precisou ser substituído por Willians.

Aos 13, quase que o Fluminense retoma a vantagem. Carlinhos cruzou para a cabeçada de Rafael Sóbis e defesa espetacular de Saulo. A resposta do Leão era sempre através dos cruzamentos, mas a zaga carioca estava ganhando o duelo. Quando os rubro-negros finalmente encontraram uma brecha na marcação, Diego Cavalieri espalmou no reflexo a cabeça de Felipe Azevedo.

Duas vezes em cima da linha

Lances que enlouqueceram os rubro-negras na Ilha do Retiro. Aos 31, Henrique entrou livre na área, passou por Cavalieri e deixou para Reinaldo bater para o gol, mas Digão salvou em cima da linha. Cinco minutos depois, foi a vez de Felipe Azevedo receber de Henrique, finalizar dentro da grande área e Valencia cortar o gol da virada pernambucana. E quando não tinha nenhum defensor na frente, a bola esbarrava no goleiro da seleção brasileira. Gilsinho também teve sua chance, mas bateu cruzado para fora. Aos 43, foi com o pé que Diego Cavalieri impediu a vitória leonina. A decisão da permanência do Sport na Série A ficou para o próximo domingo, no clássico dos clássicos contra o Náutico.

Ficha técnica

Estádio da Ilha do Retiro, Recife-PE

Horário: 16h (horário do Recife)

Sport: Saulo; Renato(Rithely), Aílson, Diego Ivo, Reinaldo; Tobi, Moacir e Hugo(Willians), Gilsinho, Gilberto(Henrique) e Felipe Azevedo. Técnico: Sérgio Guedes

Fluminense: Diego Cavalieri; Wallace, Digão, Leandro Euzébio(Elivélton) e Carlinhos; Edinho, Valencia , Jean e Thiago Neves(Marcos Júnior); Rafael Sobis(Samuel) e Fred. Técnico: Abel Braga

Árbitro: André Luiz de Freitas Castro


Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Guilherme Dias Camilo (MG) 

Cartões Amarelos: Reinaldo (Sport), Wallace, Carlinhos (Fluminense)

Gols: Fred, aos 27 do 1º tempo; Felipe Azevedo, aos 47 do 1º tempo

Público: 32.937 pessoas

Nordestinos lutando pela sobrevivência na Série A. Esse foi o lema do duelo deste domingo (25) entre Bahia e Náutico. O Timbu precisava de pelo menos um ponto para eliminar o risco do rebaixamento. E foi isso que conseguiu. Dimba marcou o gol no empate em 1x1 com os baianos e deixou o Timbu, 13º colocado com 46 pontos, garantido o clube no Brasileirão do ano que vem. O tricolor de aço, 16º com 44, segue com risco de cair.

O JOGO

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Sem Rhayner e Kieza, o setor ofensivo do Náutico perdeu velocidade, mas ganhou em experiência. Kim e Araújo foram os escolhidos por Alexandre Gallo para suprir a ausência dos titulares. No Bahia, o maior reforço estava nas arquibancadas. Mais de 32 mil pessoas lotaram o Pituaçu para apoiar a equipe e por fim ao fantasma da Série B.

Começa o jogo e as lesões

Com dez minutos de jogo, o Náutico já tinha feito duas substituições. Primeiro foi Martinez que sentiu uma lesão no joelho e precisou sair para a entrada de Alisson. Depois, foi a vez de Jean Rolt travar uma bola e levar a pior. Mais uma contusão e chance para Ronaldo Alves. Para quem acreditava que a maré de azar estava apenas com o Timbu, o raio caiu também no time tricolor. Dione e Souza deixaram o gramado também por conta de lesão e foram substituídos por Kléberson e Elias, respectivamente.

No campo, muita disposição para pouca técnica. O Timbu sofria com os passes errados, principalmente de Rogério. Mais articulado, o tricolor de aço assustou os pernambucanos em dois lances. Aos 18, Helder arriscou de longe e acertou a trave, mas o árbitro já tinha paralisado marcando uma falta para o Náutico. Depois, foi a vez de Jussandro, em posição legal, aparecer livre na cara de Felipe e cabecear por cima do gol.

Sentindo a ausência de Martinez, o Náutico forçava jogadas individuais. Aos 36, Rogério entrou na área baiana e tocou para Araújo, que tentou um toque de letra sem sucesso. Pelo lado esquerdo, o Bahia continuava subindo livre, mas a falta de um finalizador como Souza deixou o placar em branco na primeira etapa e um 2x2 no número de atletas contundidos.

Começa o segundo tempo e pênalti para o Bahia. Rogério foi ajudar na marcação e acabou derrubando Jussandro na grande área. Com categoria, Gabriel deslocou Felipe e fez 1x0 aos 5 minutos. Com atuação apagada, principalmente pelo espaços que dava ao adversário, Patric foi sacado para a entrada de Dimba.

Aos 26, Felipe esticou o braço para impedir o gol de Elias, que acertou um peixinho perigoso na pequena área. Defesa importante também no outro lado. Souza arriscou de longe e Marcelo Lomba espalmou no cantinho.

A torcida baiana começava a ensaiar uma festa para comemorar a permanência baiana, mas Dimba recolocou os alvirrubros no jogo. Questionado por pecar nas finalizações, o atacante aproveitou cruzamento de Souza, subiu mais alto que Lomba e empatou o jogo aos 33 minutos.

Os baianos voltaram a pressionar, mas faltou tempo e paciência para vencer os alvirrubros. O tabu de nunca ter vencido o Bahia fora de casa continua, mas para o Timbu o resultado valeu a permanência na Série A. Os baianos ainda correm risco e vão decidir seu futuro em Goiânia, contra o Atlético-GO.

 Ficha técnica

Estádio Pituaçu, em Salvador-BA

Horário: 16h (horário do Recife)

Bahia: Marcelo Lomba; Fabinho, Lucas Fonseca, Titi e Jussandro; Fahel, Diones(Kleberson), Hélder e Zé Roberto(Victor Lemos); Gabriel e Souza(Elias). Técnico: Jorginho

Náutico: Felipe; Patric(Dimba), Jean Rolt(Ronaldo Alves), Alemão e Douglas Santos; Josa, Martinez(Alisson), Souza e Araújo; Rogério e Kim. Técnico: Alexandre Gallo

Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ)

Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Thiago Gomes Brigido (CE)

Cartões Amarelos: Rogério, Josa, Alisson (Náutico), Fabinho, Lucas Fonseca (Bahia)

Gols: Gabriel, aos 5 do 1º tempo; Dimba, aos 33 do 2º tempo

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Assim que a bola rolou para o segundo tempo de Sport x Botafogo, o placar marcava 0x0. No Canindé, a Portuguesa vencia o Grêmio por 1x0. Um cenário de filme de terror para os rubro-negros.  Só que 45 minutos depois, a história mudou. O Leão venceu o alvinegro por 2x0 e no jogo entre Lusa e tricolor gaúcho, empate em 2x2. O Sport chegou aos 40 pontos, na 17ª posição, enquanto que os paulistas estão uma posição acima, com um ponto a mais.

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O JOGO

As duas equipes entraram em campo pressionadas pelos resultados da tarde. A vitória do São Paulo sobre o Náutico dificultou ainda mais as chances do Botafogo alcançar uma das vagas na Libertadores. No lado rubro-negro, o problema foi o Bahia ter vencido a Ponte Preta, abrindo sete pontos para o Leão na luta para escapar da zona de rebaixamento.

No duelo dos necessitados pelos três pontos, foi o Sport que começou pressionando. O caminho utilizado foi o das jogadas aéreas. Aos 14, Hugo cabeceou com perigo ao gol de Jefferson. Um minuto depois, foi a vez de Aílson testar firme para a boa defesa do goleiro. O Botafogo dependia das jogadas individuais de Bruno Mendes, que não repetia as últimas boas atuações. Seedorf, bem marcado, era apenas mais um botafoguense sem criatividade.

Faltou um pé

Buscando espaços pelas laterais, por três vezes o Sport viu seus cruzamentos passarem por toda a extensão da defesa alvinegra e nada de algum atacante colocar o pé para empurrar a bola no fundo das redes. No lance mais claro, aos 27, Felipe Azevedo bateu cruzado, mas Gilberto não conseguiu desviar a tempo.

Mais veloz, mais organizado, mais perigoso. O Sport foi tudo isso no primeiro tempo. “Só” faltou o gol.  E olhe que aos 42, Hugo aproveitou falha de Antônio Carlos após cruzamento e, de frente para Jefferson, bateu mal e desperdiçou a melhor chance pernambucana na partida.

Na volta para o intervalo, uma péssima notícia. A Portuguesa abriu o placar no Canindé contra o Grêmio. O que poderia desmotivar o Leão, deu ainda mais gana aos jogadores. Aos 12, o Leão mostrou que não se rende fácil.  Substituto de Gilsinho no jogo, Henrique aproveitou passe de Felipe Azevedo e tocou para Gilberto sozinho completar para o fundo das redes, abrindo o placar na Ilha do Retiro.

O goleiro Jefferson impediu por duas vezes que o Sport ampliasse o saldo. Primeiro ele defendeu uma falta cobrada por Reinaldo e depois parou um chute à queima roupa de Gilberto.  O gol, contudo, acordou o Botafogo, que passou a se jogar inteiramente no campo de ataque. Aos 31, Bruno Mendes apareceu livre na grande área e cabeceou no canto de Saulo, mas o goleiro leonino esticou o braço para impedir o empate carioca. Braços esses que se ergueram assim que ele teve a bola em mãos.

Na reta final, Felipe Menezes foi acionado para a vaga do xará Azevedo. No Botafogo, Elkesson e Fellype Gabriel foram as apostas de Osvaldo de Oliveira. E um dos substitutos por pouco não mudou a partida. Elkesson recebeu na grande área e foi derrubado por Diego Ivo. Pênalti claro que o árbitro Ricardo Marques, em cima do lance, não marcou.  

Mas o Sport não tem nada com isso e aproveitou o descuido na zaga alvinegra para fechar o placar. Aos 44, Felipe Menezes fez bela jogada individual pela esquerda e tocou na medida para Henrique ter a frieza de vencer o goleiro Jefferson e colocar um 2x0 que deixa o Sport encostando na Portuguesa nesta reta final de Brasileirão. Caso o Leão vença o próximo duelo e a Lusa empate ou perca, os pernambucanos deixariam o Z-4. 

Ficha Técnica:

Local: Ilha do Retiro.

Horário: 18h30 (Recife).

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)

Assistentes: Roberto Braatz (PR) e Fabiano da Silva Ramires (ES)

Sport: Saulo; Cicinho, Bruno Aguiar, Aílson e Reinaldo; Tobi, Moacir e Hugo; Gilsinho(Henrique), Gilberto(Willians) e Felipe Azevedo(Felipe Menezes). Técnico: Sérgio Guedes.

Botafogo: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo(Elkesson); Gabriel, Renato(Fellype Gabriel), Andrezinho, Seedorf e Lodeiro(Vitor Júnior), Bruno Mendes. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Gols:  Gilberto, aos 12 do 2º tempo e Henrique, aos 42 do 2º tempo

Cartões Amarelos: Cicinho (Sport), Antônio Carlos (Botafogo)

Um jogo de duas caras e três cores. Morno no primeiro tempo, o 0x0 representava duas equipes que nem pareciam ambicionar vagas em torneios internacionais. Na segunda etapa, a emoção finalmente visitou o Morumbi. O Náutico abriu o placar com Souza, mas Luís Fabiano e Rogério Ceni garantiram a vitória Tricolor. Ganso finalmente estreou, mas de forma tímida. Extrovertidos mesmos ficaram os torcedores paulistas, que comemoraram a chegada dos 62 pontos na terceira posição, garantindo a classificação para a Libertadores 2013. O Timbu segue na 13ª colocação, com 45.

O JOGO

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Como era de se esperar, a bola passava sua maior parte do tempo nos pés tricolores. Porém, em termos de criação, os mandantes não construíam jogadas de perigo. Nos primeiros 15 minutos, apenas dois chutes de Lucas que pouco animaram o técnico Ney Franco. Com Alisson atuando de volante, o Timbu representava em campo o discurso feito por toda semana pelo técnico Alexandre Gallo. O time permanecia fechado na defesa à procura do contra-ataque para surpreender os mandantes, mas o máximo que conseguiu foi um chute sem direção de Rogério.

Aos 30 minutos, o coro pela entrada de Paulo Henrique Ganso começava timidamente a tomar conta do Morumbi. Do banco de reservas, o meia via um São Paulo que esbarrava na postura defensiva dos alvirrubros. Típico primeiro tempo de jogo 0x0.

Com uma lesão no tornozelo direito, Rafael Tolói não retornou na segunda etapa. Edson Silva foi a opção do treinador são-paulino para recompor a zaga. No Náutico, a formação continuou a mesma, assim como o estilo de jogo. No primeiro contragolpe que organizou, aos 3 minutos, Kieza foi derrubado próximo a meia-lua. Contra um especialista em cobrança de falta, Souza sabia que seria difícil vencer Rogério Ceni. A tática usada foi cobrar a falta no canto onde o goleiro estava. Deu certo. A bola foi parar no fundo das redes. Festa dos alvirrubros em pleno Morumbi lotado.

Alegria que durou pouco. O mesmo tempo que o Náutico gastou para abrir o placar foi o intervalo de minutos que o São Paulo usou para igualar o marcador. Aos 6, Felipe saiu jogando errado e a bola caiu nos pés de Osvaldo. O atacante avançou pela esquerda e cruzou para o sempre oportunista Luís Fabiano usar a cabeça para empatar o jogo. Explosão de alegria que seguiu até a entrada de Ganso, na vaga de Jádson. No Timbu, saiu Rogério e entrou Kim.

Ainda sem o ritmo ideal de jogo, mas com a qualidade já conhecida, Ganso aos poucos deu mais toque de bola aos paulistas. A pressão do Tricolor se concentrava nas jogadas pela ponta com Osvaldo e Lucas. Aos 25, o camisa 7 achou Luís Fabiano livre, mas o centroavante foi empurrado dentro da área por Alemão. Wagner Reway marcou pênalti. Na cobrança, Rogério Ceni deslocou Felipe e marcou o gol da virada.

Aos 30, uma sequência de dois lances que deram calafrios na zaga alvirrubra. Primeiro, Osvaldo passou em velocidade pela esquerda e bateu cruzado para a defesa de Felipe. Depois, foi a vez de Ganso bater colocado por cima do gol. Partindo para o tudo ou nada, Gallo colocou Reis no lugar de Souza. Ter mais um atacante não trouxe mais ofensividade ao time. Pelo contrário. Com mais espaço para tocar a bola no meio, o São Paulo só não ampliou o resultado porque Luís Fabiano e Wellington desperdiçaram grandes chances na cara do gol. Com o apito final, o Náutico saiu mais uma vez lamentando um resultado negativo fora de casa. 

Ficha Técnica:

Local: Morumbi/SP

Horário: 16h (horário do Recife)

São Paulo: Rogério Ceni, Paulo Miranda, Rafael Toloi(Edson Silva), Rhodolfo e Cortez, Denilson, Wellington e Jádson(Ganso); Osvaldo, Luís Fabiano e Lucas. Técnico: Ney Franco.

Náutico: Felipe, Patric, Alemão, Jean Rolt e Douglas; Alisson, Josa, Souza(Reis) e Rhayner; Kieza e Rogério(Kim). Técnico: Gallo.

Árbitro: Wagner Reway (MT).

Assistentes: Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO) e Luiz Carlos Silva Teixeira (BA).

Cartões Amarelos: Douglas Santos, Alemão, Jean Rolt, Kieza, Rhayner, Josa, Kim (Náutico), Luís Fabiano, Rhodolfo (São Paulo)

Gols: Souza, aos 3 do 2º tempo; Luís Fabiano, aos 6 do 2º tempo e Rogerio Ceni, aos 26 do 2º tempo.

Futebol é onze contra onze, já diz o ditado popular. Mas os fatores externos de uma partida podem sim influenciar no resultado dentro de campo. Neste domingo (18), às 16h (horário do Recife), o Náutico enfrentará o São Paulo, no Morumbi, com uma série de dificuldades que extrapolam as quatro linhas.

Torcida

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Primeiro, o desafio está nas arquibancadas. Com 52 mil ingressos já vendidos, tudo indica que o tricolor colocará o maior público desta edição do Campeonato Brasileiro. A atual melhor marca também é dos paulistas. No empate em 1x1 com o Fluminense, mais de 54 mil pagantes acompanharam o duelo entre os tricolores.

Festa

Grande parte dessa animação dos torcedores está na possibilidade do São Paulo garantir antecipadamente a vaga na Libertadores. O time é o atual quarto colocado, com 59 pontos, cinco a mais que o Botafogo, na quinta posição. Porém, há um atrativo que atiçou ainda mais a procura pelos ingressos. Voltando de lesão, Paulo Henrique Ganso deve finalmente estrear pelo São Paulo. O meia começará no banco de reservas, mas sua entrada no jogo é quase certa. O trio de ataque inicial será formado por Osvaldo, Lucas e Luís Fabiano.

Tabu

O Náutico nunca venceu o São Paulo na capital paulista. Ao todo, foram seis jogos, com quatro derrotas e dois empates, sendo um deles numa partida disputada em 1982, no Pacaembu. O tricolor marcou 12 gols, contra apenas dois dos alvirrubros. A maior goleada aconteceu em 2007, com os mandantes vencendo por 5x0.

Não bastassem todos esses adversários, o Timbu precisará ainda resolver seu problema na cabeça de área. Sem Elicarlos, Martinez e Dadá, Alexandre Gallo improvisará o zagueiro Alisson como volante. Josa e Souza completam o trio do meio-campo. No ataque, Rhayner, Rogério e Kieza usarão os contra-golpes em velocidade para botar água no chopp da festa tricolor. Uma vitória alvirrubra poderia colocar o clube mais próximo da Sul-Americana. Os pernambucanos estão na 13ª posição, com 45 pontos.

Ficha Técnica:

Local: Morumbi/SP

Horário: 16h (horário do Recife)

São Paulo: Rogério Ceni, Paulo Miranda, Rafael Toloi, Rodolfo e Cortez, Denilson, Wellington e Jádson; Osvaldo, Luís Fabiano e Lucas. Técnico: Ney Franco.

Náutico: Felipe, Patric, Alemão, Jean Rolt e Douglas; Alisson, Josa, Souza e Rhayner; Kieza e Rogério. Técnico: Gallo.

Árbitro: Wagner Reway (MT).

Assistentes: Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO) e Luiz Carlos Silva Teixeira (BA).

Só a vitória interessa ao Sport. Como isso é de conhecimento geral na Ilha do Retiro, o treinador Sérgio Guedes mostrou que vai escalar um time ofensivo para enfrentar o Botafogo, na partida deste domingo (18), às 18h30 (horário do Recife).

O técnico vai manter a equipe com três atacantes e já adiantou que quer os jogadores de frente atuando com liberdade. Mas apesar desse ímpeto ofensivo, o Sport se preocupa com a presença de Seedorf em campo. O meia holandês ainda não teve sua presença confirmada, mas os jogadores do Sport já elegeram um marcador: Tobi. O volante deve formar a cabeça de área com Moacir, já que Rithely está suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

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“Isso é uma responsabilidade que estão me passando. Diego Ivo e Felipe Azevedo já falaram comigo, mas o Sérgio Guedes ainda não disse se vou marcá-lo. Caso seja escolhido, sei que posso incomodar”, afirma o volante. Apesar da preocupação imediata com o holandês, outros atletas do clube carioca estão na lista do volante. “O Botafogo não é feito só de Seedorf. O Andrezinho e o Bruno Mendes também têm feito muitos gols e não podem ter espaço no jogo”, disse Tobi.

Botafogo - Diante das poucas chances de jogar a Libertadores em 2013, Oswaldo de Oliveira pediu ao Botafogo que concentre seu foco no compromisso contra o Sport. Com 54 pontos, o time carioca está a cinco do São Paulo, que é o quarto colocado e pode até confirmar a classificação à Libertadores no domingo, contra o Náutico.

Ficha Técnica:

Local: Ilha do Retiro.

Horário: 18h30 (Recife).

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)

Assistentes: Roberto Braatz (PR) e Fabiano da Silva Ramires (ES)

Sport: Saulo; Cicinho, Bruno Aguiar, Aílson e Reinaldo; Tobi, Moacir e Hugo; Gilsinho (Henrique), Gilberto e Felipe Azevedo. Técnico: Sérgio Guedes.

Botafogo: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo; Gabriel, Renato, Andrezinho, Seedorf e Lodeiro (Fellype Gabriel); Bruno Mendes. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

O objetivo do Sport neste Brasileirão é escapar da zona de rebaixamento. Para isso, a atenção deve ser redobrada em todos os setores e jogadores. Nos próximos dois jogos, o Leão enfrentará dois dos grandes craques deste brasileirão. Fred, artilheiro do Fluminense com 19 gols e Seedorf, maestro botafoguense. Contra este último, o duelo será no próximo domingo (18), na Ilha do Retiro. E já tem marcador preparado para anular o camisa 10.

“Isso é uma responsabilidade que estão me passando. Diego Ivo e Felipe Azevedo já falaram comigo, mas o Sérgio Guedes ainda não disse se vou marcá-lo. Caso seja escolhido, sei que posso incomodar”, afirma o volante.

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Apesar da preocupação imediata com o holandês, outros atletas do clube carioca estão na lista do volante. “O Botafogo não é feito só de Seedorf. O Andrezinho e o Bruno Mendes também têm feito muitos gols e não podem ter espaço no jogo”, disse Tobi.

Não há nada confirmado, mas tudo indica que Homero Lacerda será candidato à presidência do Sport pela oposição para o biênio 2013/2014. O lançamento oficial do seu nome só acontecerá na próxima terça (20), num almoço de adesão. Além do nome de Homero, deve ser anunciado também Sílvio Neves Batista como candidato a presidente do Conselho.

O Movimento Resistência Sport publicou nesta última quarta (14) um comunicado oficial para a imprensa, onde fica clara a intenção de contar com Homero num bate-chapa com Luciano Bivar.

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Prezados Amigos,

O Movimento Resistência Sport, se reuniu na noite de ontem com a presença de Homero Lacerda, membro e um dos fundadores do movimento, o qual aceitou e colocou seu nome a disposição para concorrer à Presidência do Executivo do Sport Club do Recife com a condição de que a torcida e os sócios demonstrem e exponham o apoio ao seu nome.

Na mesma reunião o Dr. Silvio Neves Baptita aceitou e disponibilizou seu nome, da mesma forma, para concorrer à Presidência do Conselho Deliberativo. Os nomes dos vices permanecem em aberto. A chapa oficial completa será lançada e confirmada em almoço de adesão que será realizado no restaurante Spettus do Derby, na próxima terça-feira, dia 20 de novembro as 11h30, contanto que haja presença  dos sócios e torcedores, momento no qual, serão apresentadas as diretrizes e propostas da chapa.

Convocamos toda torcida do Sport, sócios e todos os Jornalistas para comparecerem na próxima terça, dia 20 de novembro, no Spettus do Derby as 11h30, para apoio a chapa e a aclamação do candidato.

Movimento Resistência Sport.

Em treino fechado para torcedores e imprensa na tarde desta quarta-feira, o técnico Gilson Kleina concentrou o trabalho do Palmeiras nas finalizações. A atividade na Academia de Futebol, que durou cerca de uma hora, foi uma tentativa de diminuir a falta de eficiência palmeirense na hora de marcar gols, um problema recorrente nos últimos jogos.

O foco na pontaria tem um motivo: o fraco desempenho do ataque palmeirense no Brasileirão. Apesar de ter marcado quatro gols nos últimos dois jogos, o time tem perdido muitas chances. Na derrota por 3 a 2 para o Fluminense, por exemplo, o Palmeiras conseguiu 15 finalizações, mas só acertou o alvo em cinco delas (33%). Contra o Botafogo, uma semana antes, desempenho foi um pouco melhor: em 21 chutes, nove acertaram o gol (42%) e o jogo acabou empatando em 2 a 2.

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Apesar dos quatro gols marcados contra Fluminense e Botafogo, o Palmeiras tem o quinto pior ataque do Brasileirão, com 36 gols em 35 partidas - o último colocado nesse ranking é o lanterna e já rebaixado Atlético-GO, que marcou 33 vezes.

Outro problema para Gilson Kleina tem sido a dependência do time pelo atacante Hernán Barcos. O argentino marcou 14 dos 36 gols do Palmeiras em toda a competição (38%). Mazinho, com quatro gols, e Luan, com três, são os que mais chegam perto do artilheiro palmeirense.

Agora, o Palmeiras não tem mais chance de errar tanto e precisa urgentemente de gols. O time enfrenta o Flamengo no domingo, em Volta Redonda (RJ), e depende de uma vitória para evitar o rebaixamento no Brasileirão.

O ator Ruben Aguirre, que interpretou o personagem Professor Girafales no seriado Chaves, desejou "ânimo" ao Palmeiras para tentar escapar do rebaixamento. Em seu Twitter, o ator respondeu a um torcedor palmeirense chamado Victor Senna, que contou a Aguirre sobre a situação do time alviverde na competição nacional.

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"Os torcedores do Palmeiras do Brasil estão muito tristes com o descenso", afirmou Victor. Em seguida, Aguirre respondeu: "ânimo, Palmeiras".

A três rodadas do fim do Campeonato Brasileiro o Palmeiras encontra-se na 18º colocação, com apenas 33 pontos. Se perder a próxima partida, contra o Flamengo já estará matematicamente rebaixado para a segunda divisão, pela segunda vez em sua história.

Ainda não é completamente certa a presença do meia Paulo Henrique Ganso no jogo do próximo domingo (18), às 16h (horário de Recife), entre São Paulo x Náutico, no Morumbi. Porém, como diz o ditado, uma pessoa precavida vale por duas e o Timbu já está pensando em qual estratégia será a ideal para evitar que Ganso estreie relembrando os tempos áureos do Santos.

Marcação especial

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Alexandre Gallo chegou a cogitar essa semana uma marcação especial para barrar Ganso. Porém, o homem que poderia fazer essa função, Elicarlos, não atuará contra o Tricolor. Outro que poderia ser o “carrapato” do time, o volante Dadá, está suspenso.

Por zona

Os jogadores preferem que a marcação seja por zona, sem desprender um atleta da cabeça de área para colar no meia são-paulino. A tática foi usada contra o Santos, quando o Timbu teve que enfrentar o craque Neymar. Deu certo. O time empatou em 0x0 e só não venceu a partida porque Kieza desperdiçou um pênalti.

O problema do Náutico está justamente no setor de marcação. Sem Elicarlos, Dadá e Martinez, Gallo já planeja utilizar três zagueiros na partida. Porém, ainda não se sabe como seria o esquema. O treinador pode entrar tanto no 3-52 ou até mesmo no 4-4-2, colocando um dos defensores para atuar no meio.

A bruxa está rolando solta embaixo das metas rubro-negras. O goleiro Magrão, cotado para voltar a equipe na rodada passada, foi novamente vetado pelo Departamento Médico do Sport. Nesta semana, a presença do arqueiro continua incerta para o duelo do próximo domingo (18), às 18h30 (horário de Recife), contra o Botafogo. Já Saulo, que vinha atuando bem, falhou bastante nos últimos jogos e já não passa a mesma confiança.

Magrão

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Com ele, o Sport ficou por boa parte na zona de rebaixamento e sem marcar um mísero gol. Porém, em partidas contra Fluminense e São Paulo, fora de casa, o Leão só não foi goleado graças as suas defesas. Mas contra Atlético-MG e Palmeiras, também longe da Ilha, o desempenho foi aquém do normal. Temporada que tem sido uma gangorra de emoções para o ídolo leonino.

Saulo

Ora sendo herói, ora sendo vilão, o jovem goleiro deve permanecer por pelo menos mais uma partida como camisa 1 do Leão.  Saulo tem alternados bons e maus jogos pelo Sport e a grande preocupação é como os lances podem afetar o psicológico do atleta.

 Aos supersticiosos, vai uma análise:

32ª rodada – Atlético-GO 0 x 1 Sport – Herói

O pênalti defendido por Saulo na cobrança de Patrick, atleta do Dragão, foi decisivo para que o Leão vencesse o lanterna da competição fora de casa.

33ª rodada – Sport 2 x 4 São Paulo - Vilão

Saulo falhou no primeiro gol de Lucas, reagindo de forma lenta a o chute dado na intermediária. Depois, falhou feio numa bola alçada na área e entregou nos pés do camisa 7 são-paulino.

34ª rodada – Vasco 0 x 3 Sport – Herói

Mesmo com o placar elástico, o goleiro teve trabalho contra o Gigante da Colina. Fez pelo menos duas três defesas, sendo umas delas na cabeçada à queima roupa de Tenório, quando a partida estava ainda 1x0 para os visitantes.

35ª rodada – Figueirense 1 x 1 Sport - Vilão

Tudo corria bem até o goleiro sair catando borboletas numa cobrança de escanteio. O jogo terminou num empate amargo para os rubro-negros

Caso continue assim...

Saulo defenderia tudo neste domingo contra o Botafogo. Depois, provavelmente vacilaria contra o Fluminense . No final, no Clássico dos Clássicos, fecharia o gol contra o Náutico. Será que vale a pena a superstição?

Nesta última terça (13), o volante Renan Menezes operou os ligamentos cruzados do joelho esquerdo, rompidos durante a partida contra o Atlético-GO, duelo em que o Sport bateu o Dragão por 1x0. A expectativa é de que o atleta só volte aos gramados em seis meses, provavelmente na reta final do estadual ou próximo do começo do Campeonato Brasileiro.

"Ocorreu tudo bem na operação do Renan. Ele agora está de repouso no hospital e deve receber alta nos próximos dias. Ainda passará uma semana repousando em casa antes de voltar a frequentar o clube, quando iniciará o processo de fisioterapia", explicou o médico do Sport, Stemberg Vasconcelos, em entrevista ao site oficial do Sport.

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Em fase de recuperação, Renan ficará de molho acompanhando o desempenho dos colegas de equipe que terão um duelo difícil no próximo domingo (18), às 18h30 (horário de Recife), contra o Botafogo. Uma vitória, combinada com uma derrota do Bahia e/ou Portuguesa, pode tirar o Leão da zona de rebaixamento após 18 rodadas.

Um erro que custou a derrota do Náutico para o Flamengo. O árbitro Guilherme Ceretta marcou um pênalti inexistente contra o Timbu, convertido por Renato Abreu.  Errou, mas admitiu a falha. Não publicamente, mas numa conversa informal dentro de um avião. Justamente para quem mais reclamou do lance: o técnico Alexandre Gallo.

No lance, Hernane se joga após passar de Jean Rolt. A queda ludibriou o árbitro, que só foi ver o deslize após o término da partida. “Sentei do lado dele no avião. Conversamos e ele comentou o equívoco no lance”, afirmou Gallo. Passado o fato, o treinador preferiu focar as atenções para o duelo contra o São Paulo, no domingo, às 16h (horário do Recife), no Morumbi. 

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Tabu

O Náutico nunca venceu o São Paulo na capital paulista. Ao todo, foram seis jogos, com quatro derrotas e dois empates, sendo um deles numa partida disputada em 1982, no Pacaembu. O tricolor marcou 12 gols, contra apenas dois dos alvirrubros. A maior goleada aconteceu em 2007, com os mandantes vencendo por 5x0.

Na história dos confrontos, envolvendo jogos também em Recife, a disparidade diminui, porém com o mesmo domínio paulista. São 19 jogos, com 11 vitórias tricolores, quatro alvirrubras e outros quatro empates. A favor do Náutico está o confronto do primeiro turno, onde o Timbu venceu por 3x0 o São Paulo. 

Três pontos que valem vaga em competições internacionais. Essa é a tônica do duelo entre São Paulo x Náutico, às 16h (horário de Recife), no Morumbi. O Tricolor pode conseguir a classificação antecipada para a Libertadores 2013, enquanto o Timbu tem chances de dar um passo decisivo na briga pela Sul-Americana. Em meio a isso, um tabu que dura seis jogos e mais de 40 anos.

O Náutico nunca venceu o São Paulo na capital paulista. Ao todo, foram seis jogos, com quatro derrotas e dois empates, sendo um deles numa partida disputada em 1982, no Pacaembu. O tricolor marcou 12 gols, contra apenas dois dos alvirrubros. A maior goleada aconteceu em 2007, com os mandantes vencendo por 5x0.

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Reta final de Brasileirão. Os jogadores, mesmos desgastados por uma temporada repleta de jogos, certas vezes num espaço curto de tempo, procuram extrair as últimas forças para dar tudo de si e ajudar seus clubes. Os dirigentes procuram quitar os salários e promover os famosos “bichos” para incentivar ainda mais os atletas. Os torcedores começam a fazer promessas jurando que “desta vez, vai”. Em comum, apenas o uso da boa e velha calculadora.

Ferramenta de matemáticos, sua entrada no mundo futebolístico se dá quando as equipes começam a calcular as chances de atingir os objetivos. Surge ai os especialistas em porcentagem e probabilidade. Inerente a isso, o Sport é um dos “estudantes” que tem feito cálculos para não ser reprovado no Brasileirão.

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De acordo com o site Chances de Gol, o Sport tem 77,4% de chances de ser rebaixado. Seus dois concorrentes na corrida contra a queda são Portuguesa e Bahia. A Lusa tem 17,5% e o Bahia apenas 7,1%.  O Palmeiras, na 18ª posição com 33 pontos, está com aproximadamente 99% de chances de rebaixamento. Seria preciso vencer todos os jogos e torcer pelo tropeço dos rivais em todas as outras partidas até o término da competição.

Porém, todos esses números podem se modificar por inteiro caso o Leão vença o Botafogo na próxima rodada e o Bahia e/ou Portuguesa percam seus jogos. Os resultados tirariam os pernambucanos do Z-4, porque mesma na igualdade da pontuação, o time de Sérgio Guedes teria uma vitória a mais. O Sport tem 37 pontos e seus adversários diretos citados acima estão com 40.  Ainda de acordo com o site, com 45 pontos obtidos, a chance de um clube ser rebaixado seria de 0,7% e com 47 seria a pontuação mínima para se garantir na competição.

Possibilidades

Caso o Sport vença seus próximos dois jogos e Bahia ou Portuguesa percam as próximas duas rodadas, o Leão chegaria aos 43 pontos, enquanto os rivais estagnariam nos 40 pontos. A diferença poderia ser igualada na última partida da temporada, caso o Timbu derrotasse o rubro-negro nos Aflitos e se o tricolor baiano e a Lusa vencessem seus jogos. Porém, os pernambucanos teriam ainda uma vitória a mais, permanecendo assim na Série A.

O Náutico não está matematicamente assegurado no Brasileirão, mas as chances de uma queda são de apenas 0,1%. Seria preciso uma combinação gigantesca de resultados para que os alvirrubros fossem rebaixados.

Próximos jogos dos times que lutam para escapar do descesso

36ª rodada

Flamengo x Palmeiras

Bahia x Ponte Preta

Portuguesa x Grêmio

Sport x Botafogo

37ª rodada

Palmeiras x Atlético-GO

Internacional x Portuguesa

Sport x Fluminense

Bahia x Náutico

38ª rodada

Santos x Palmeiras

Atlético-GO x Bahia

Náutico x Sport

Portuguesa x Ponte Preta

O técnico Sérgio Guedes não poderá contar com um dos jogadores mais regulares do Sport nos últimos jogos. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Rithely desfalcará o Leão na partida do próximo domingo (18), contra o Botafogo, às 18h30 (horário de Recife), na Ilha do Retiro. O jogo é taxado como uma decisão para os rubro-negros, que podem deixar a zona de rebaixamento em caso de vitória e tropeço do Bahia e/ou Portuguesa.

A ausência de Rithely abre vaga para o retorno de Moacir a cabeça de área. A tendência é que o volante formado nas divisões de base do Central atue ao lado de Tobi. Nesse caso, o esquema continuaria no 4-3-3, com Hugo fechando a linha do meio-campo e o trio de ataque se mantendo o mesmo, com Felipe Azevedo, Gilsinho e Gilberto.

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Na contramão desse pensamento, segue outra opção. O técnico Sérgio Guedes pode colocar o Sport num 4-4-2, com Rivaldo entrando no time para a saída de algum dos atacantes. O mistério sobre a escalação deve começar a ser desvendado nesta terça (13), durante a reapresentação do elenco do Sport na Ilha do Retiro.

O Sport é o 17º colocado, com 37 pontos, três a menos que Bahia e Portuguesa. Uma vitória pernambucana e um tropeço de algum dos dois times tiraria o rubro-negro do Z-4, grupo no qual o clube faz parte desde a 17ª rodada. No Botafogo, a vitória viria para seguir vivo na luta pela Libertadores. Com 54 pontos e na 5ª posição, os cariocas precisam ainda secar o São Paulo, que enfrenta o Náutico, no Morumbi. 

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