Tópicos | Série A 2012

Substituto de Elicarlos na partida passada, o volante Dadá saiu de opção para ausência. O jogador recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Flamengo e desfalcará o Timbu no jogo contra o São Paulo, no próximo domingo (18), às 16h (horário de Recife), no Morumbi.

Caso Martinez se recupere a tempo, Josa faria a função de primeiro volante. Mas como a presença do capitão alvirrubro ainda é incerta, o técnico Alexandre Gallo corre o risco de modificar seu esquema tático, surgindo assim a possibilidade de um 3-5-2, com Alisson, Jean Rolt e Alemão, que cumpriu suspensão automática, formando o trio de zaga.

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A outra opção seria adiantar Alisson para a cabeça de área e deixar Josa como segundo homem de meio-campo. Caso Gallo não queira modificar o sistema, a saída seria a entrada de Araújo, formando um quarteto ofensivo ao lado de Rogério, Rhayner e Kieza.

Na 13ª posição com 45 pontos, o Timbu está no limiar entre a audácia de uma formação mais ofensiva, para surpreender o São Paulo e arrancar sua segunda vitória longe do Recife, ou se fechar para assegurar no mínimo um empate, apostando nos contra-ataques rápidos de Rhayner e Rogério.

O Náutico já estava desacostumado a terminar uma partida nos Aflitos como perdedor. Desde a 12ª rodada, quando foi derrotado por 4x3 para o Coritiba, na pior das hipóteses o Timbu somava um ponto em seu reduto. Contra o Flamengo, neste último domingo (11), a boa campanha em casa não assustou os cariocas.

Aliás, se há um estado que tem complicado a vida do Náutico dentro dos Aflitos, este é o Rio de Janeiro. Os alvirrubros só conseguiram uma vitória nos quatros jogos que enfrentaram os times da cidade que sediará os Jogos Olímpicos de 2016. Foi contra o Botafogo, num suado 3x2. Depois, derrota para o Fluminense por 2x0 e empate com o Vasco por 1x1.

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Contra o Flamengo, a lamentação foi ainda maior por conta da polêmica arbitragem de Guilherme Ceretta de Lima. “ O atacante deu um corte para cima de mim e caiu. No meu modo de ver não foi pênalti, assim como os impedimentos que deram contra o Figueirense na partida passada não foram. Infelizmente a camisa pesa nesses lances”, afirmou Jean Rolt. “Não posso acreditar que seja de má fé, porque se acreditar, é sinal de que o campeonato está uma bagunça”, concluiu.

Alexandre Gallo ainda ironizou a postura do árbitro: “O ‘santo’ do Flamengo é forte”, afirmou. Porém, a derrota não tirou a confiança Timbu na vaga da Sul-Americana e muito menos deixou no ar o perigo de um possível rebaixamento. “. Estamos há oito pontos da zona. A possibilidade existe, mas teríamos que perder a três partidas e os adversários vencer as três. É muito difícil. Nosso pensamento ainda é a Sul-Americana”, afirma Rolt.

Passada a partida, é hora de focar no próximo jogo, contra o São Paulo. E o atacante Rogério já traçou como deve ser o plano Timbu. “No brasileiro, nós vivemos sempre uma decisão. A derrota complicou um pouco, porque agora vamos enfrentar o São Paulo e precisamos pelo menos conquistar um ponto lá”, disse o camisa 10. 

A julgar pelo outros dois jogos da rodada que interessavam ao Sport, a sorte sorriu e muito para o Leão. A Portuguesa perdeu por 3x0 para o Botafogo e o Bahia até abriu o placar, mas tomou a virada e perdeu por 3x1 para o Cruzeiro. Faltou apenas o Leão fazer o dever de casa. Porém, os pernambucanos foram indisciplinados e não saíram do empate em 1x1.

A culpa é do professor

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Os jogadores do Sport e o técnico Sérgio Guedes foram enfáticos ao lembrar que o “professor” Heber Roberto Lopes e seu auxiliar Altemir Hausmann  anularam o gol de Felipe Azevedo. Mesmo assim, o treinador observou que a organização leonina não foi a ideal para segurar o resultado de 1x0. A falha de Saulo também pesou para que o time deixasse de ficar a apenas um ponto dos times fora do Z-4.

O que o futuro reserva

Mesmo empatando, o Leão pode deixar a zona de rebaixamento na próxima rodada. Na 17ª posição, com 37 pontos, o Sport enfrenta o Botafogo, na Ilha do Retiro. Caso vença o Fogão, bastaria os pernambucanos secarem ou a Lusa ou o Bahia para finalmente deixar o grupo dos clubes que hoje cairiam para a Série B. A Portuguesa (15ª colocada, com 40) pega o Grêmio em casa, enquanto o tricolor de aço (16º colocado, com 40) recebe a Ponte Preta em Pituaçu.

Combinações

Vitória do Sport: Rubro-negro chegaria aos 40 pontos

Derrota de Portuguesa e/ou Bahia: Tudo estabilizado nos 40 pontos.

Resultado: O Sport teria a mesma pontuação, mas com uma vitória a mais no torneio. 

A arbitragem não colaborou muito com os times pernambucanos nesta 35ª rodada. O apito final da partida entre Náutico e Flamengo soou como um sino de alerta para que os jogadores alvirrubros fossem em direção a Guilherme Ceretta reclamar do pênalti dado para o Flamengo em cima de Hernane. Em Santa Catarina, foram os rubro-negros que creditaram o resultado na conta dos homens do apito.

“ Tive a informação de que o gol do Felipe foi legal. Além disso, o árbitro amarrou o jogo demais e isso dificultou muito nosso jogo. Mas não podemos nos abater com isso. Devíamos ter nos organizado melhor, tocado mais a bola enquanto estávamos na frente. Mas agora não adianta encontrar o culpado. A tristeza fica aqui porque temos que pensar já no Botafogo”, avalia Sérgio Guedes.

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Gustavo Dubeux, presidente do Sport, foi ainda mais taxativo. “ O Campeonato Brasileiro não se ganha mais dentro do campo, é preciso muito prestígio”, desabafou.

Saulo

No lance do gol de Júlio Cesar, o goleiro saiu mal no lance. Guedes conversou com a defesa, que descreveu o lance. “ Eles disseram que ouviram o comando do Saulo e achavam que o lance estava defendido. Só que não podemos colocar toda a responsabilidade nele. O nosso atacante  devia estar marcando o jogador deles e não estava”, lembrou o treinador. 

Aos 35 minutos do segundo tempo, quando a partida já caminhava para um empate sem gols, eis que Guilherme Ceretta de Lima rouba cena. Hernane avança pela esquerda e cai dentro da área. O árbitro não titubeia e assinala pênalti de Jean Rolt no atacante. Renato Abreu converte e começa assim a polêmica.

“O atacante deu um corte para cima de mim e caiu. No meu modo de ver não foi pênalti, assim como os impedimentos que deram contra o Figueirense na partida passada não foram. Infelizmente a camisa pesa nesses lances”, afirmou Jean Rolt, lembrando-se de erros que prejudicaram os catarinenses no duelo contra o Flamengo.

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A opinião do zagueiro foi compartilhada também pelo técnico Alexandre Gallo. “O santo do flamengo é forte. Não posso creditar toda a derrota por conta do lance, mas transfiro o gol deles na conta do árbitro. Eles vieram para empatar, colocaram cinco homens no meio e só um no ataque, mas tiveram a arbitragem do lado deles”, disse Gallo. 

Missão Sul-Americana: abortada temporariamente. Na gangorra da Série A, o Timbu vencia em casa e perdia fora. Neste domingo (11), derrota alvirrubra para o Flamengo por 1x0. Mas o jogo foi nos Aflitos. Resultado atípico que deixa o clube com 45 pontos e na 13ª posição. Os cariocas subiram para nono, com 47.

O JOGO

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Sem Elicarlos e Martinez, Alexandre Gallo repetiu a cabeça de área que atuou por boa parte do jogo contra o Internacional, formada por Josa e Dadá. Nos primeiros cinco minutos, a posse de bola foi maior dos visitantes, com dois chutes de fora da área sem perigo. O Náutico só chegou aos 7, em finalização torta de Rhayner.

Aos 10, após boa jogada de Rogério pela direita, a bola sobrou para Rhayner bater da meia-lua. Mas no meio do caminho a zaga rubro-negra cortou para escanteio um chute que tinha endereço certo. Empurrados pelas duas torcidas que marcaram presença em massa nos Aflitos – a parte destinada aos flamenguistas também estava lotada – os jogadores recompensavam o apoio das arquibancadas fazendo um jogo de bastante velocidade e poucas faltas.

10 à moda atual

Geralmente o camisa 10 de um time é um meia. Jogador que tem a função de organizar os lances de ataque. Bom passe e visão de jogo estão no manual de quem usa esta numeração. No Náutico, porém, o 10 não preza pela cadência e sim pela velocidade. Rogério foi o jogador mais acionado durante o primeiro tempo, sempre caindo pelo lado direito do gramado.

Atuando com a camisa 50, Souza mais uma vez era o responsável por criar as jogadas ofensivas do Náutico, principalmente pela ausência de Martinez. Aos 21, ele achou Patric pela direita. O lateral cruzou na medida para cabeçada forte de Kieza e defesa espetacular de Paulo Victor. Ao Flamengo, restavam também os chutes de longa distância sem rumo.  Aos 40, Douglas Santos apareceu de surpresa na esquerda e bateu cruzado, mas o goleiro flamenguista cresceu no lance e salvou os cariocas. Para não falar que Felipe foi apenas um espectador na partida, o goleiro defendeu a última finalização da primeira etapa feita por Vágner Love.

Na volta para o intervalo, Gallo sacou Douglas Santos e colocou João Paulo. Em seu primeiro lance no jogo, o lateral puxou contra-ataque pela esquerda que chegou até Kieza. O atacante arriscou de longe e assustou o goleiro flamenguista.  Aos 9, foi a vez do Flamengo começar um troca de passes do meio até o ataque, com Hernane aparecendo na cara de Felipe e finalizando fraco nas mãos do arqueiro. Aos 14, Souza bateu falta para bom encaixe de Paulo Victor.

A ansiedade para abrir o placar deixou o Timbu nervoso e aberto para contra-ataques. Cléber Santana e Ibson eram os responsáveis por conduzir as jogadas até Hernane e Vágner Love. Por várias vezes a zaga alvirrubra usou o chutão para afastar as ameaças dos visitantes. Mais esforçado em campo, Rogério tentou resolver sozinho, driblando três rubro-negros e batendo no canto para boa defesa do goleiro.

Mesmo assim, o camisa 10 foi sacado para a entrada de Araújo. Depois, um toque de ousadia de Gallo. Saiu Dadá e entrou o atacante Dimba. Sob vaias, Vágner Love foi substituído por Paulo Sérgio.  Aos 25, o grito de gol ficou preso na garganta pernambucana. Dimba recebeu na cara de Paulo Victor e chutou para fora.  Dez minutos depois, Araújo também bateu longe da meta em outra grande chance do Timbu.

Tantas chances desperdiçadas custaram caro. Wellington foi derrubado por Jean Rolt na área aos 36. Pênalti cobrado e convertido por Renato Abreu. Quando o Timbu chegou perto de empatar, novamente Dimba desperdiçou a chance de pelo menos um ponto para os alvirrubros. Em noite sem inspiração de Kieza e Souza, o Náutico sucumbiu perante a marcação rubro-negra. Com os dois próximos jogos longe de casa, resta aos pernambucanos somar pontos como visitante para não perder a vaga para Sul-Americana.

Ficha Técnica:

Horário: 18h30 (horário de Recife)

Local: Aflitos/PE

Náutico: Felipe; Patric, Alison, Jean Rolt e Douglas Santos(João Paulo);  Dadá(Dimba), Josa, Souza e Rhayner; Kieza e Rogério(Araújo). Técnico: Alexandre Gallo

Flamengo: Paulo Victor;  Wellington Silva, Renato Santos, González e Felipe Dias; Amaral, Ibson(Botinelli), Renato e Cleber Santana(Wellington Bruno);  Vagner Love(Paulo Sérgio) e Hernane. Técnico: Dorival Júnior.

Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)

Assistentes: Marcelo Carvalho (SP) e Cleriston Clay Barreto (SE)

Cartões Amarelos: Dadá, Kieza (Náutico), Felipe Dias (Flamengo)

Gols: Renato Abreu, aos 36 do 2º tempo

Público: 19.252

Renda: R$ 406.175,00

A goleada sobre o Coritiba, na noite de sábado, não serviu apenas para melhorar a situação do Corinthians na tabela e empolgar a torcida presente no Pacaembu. Ao alcançar o placar de 5 a 1, o time paulista deu mais um passo para recuperar seu "ritmo de competição" faltando um mês para sua estreia no Mundial de Clubes da Fifa.

"[O ritmo de competição] É importante. Vamos treinar para acertar os últimos detalhes, mas é o jogo que vale. Temos que jogar concentrados, como foi hoje", afirmou o Danilo, ao exaltar o empenho dos corintianos, apesar da ausência de pretensões no Brasileirão. Com vaga garantida na Libertadores, o time ocupa o 6º lugar e não tem qualquer chance de título.

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Para Paulinho, foi a busca pelo melhor ritmo em campo que levou o Corinthians a alcançar o amplo placar diante dos paranaenses. "É o que o Tite pede para nós. Temos consciência de que não podemos parar", declarou o volante, para quem o time ainda pode mostrar mais em campo. "Sabemos que podemos dar mais. Quando fizemos 3 a 0, a equipe do Coritiba teve um pouco mais de posse de bola. E isso é normal".

Mais distante do título do Campeonato Brasileiro após duas partidas sem vitória, o Atlético Mineiro vai a campo neste domingo contra o Vasco, a partir das 17 horas, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, ainda com esperança de conseguir destronar o Fluminense. Para isso, porém, precisa vencer todas as partidas que tem pela frente e ainda torcer por deslizes do time carioca, que abriu nove pontos de vantagem.

Vencer o Vasco na casa do adversário já não é uma missão fácil e a situação do Atlético pode ficar ainda mais complicada. Gripado, Ronaldinho Gaúcho foi poupado dos treinos - realizados sob chuva - pelo técnico Cuca e o principal ator do elenco alvinegro virou dúvida para a partida da 35ª rodada. Desde que chegou ao clube, em junho, o meia desfalcou o time apenas em duas partidas.

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Para seu lugar, Cuca optou por Guilherme, que perdeu a vaga entre os titulares para Escudero. Além da dúvida sobre Ronaldinho Gaúcho, a outra única mudança no time é a ausência de Leandro Donizete, que está suspenso e será substituído por Serginho. E, segundo o meia Bernard, com qualquer escalação que tiver o time jogará "acreditando" na possibilidade de superar o Fluminense. "Matematicamente é possível sonhar com o título", observou.

O Fluminense precisa de quatro pontos para ser campeão brasileiro sem depender dos resultados de Atlético Mineiro e Grêmio, segundo e terceiro colocados. Uma vitória sobre o desesperado e pressionado Palmeiras, neste domingo, às 17 horas, em Presidente Prudente (SP), coloca o clube tricolor em posição de conquistar a taça diante de sua torcida no próximo dia 18 contra o Cruzeiro, no Engenhão.

Mas pergunte ao técnico Abel Braga e aos jogadores se eles estão relaxados, na expectativa por fazer a festa no Rio de Janeiro com a massa tricolor. Ninguém quer dar sopa para o azar. O objetivo é conquistar o segundo título nacional em três anos o quanto antes.

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"Claro que não. Queríamos ter vencido o São Paulo (na última rodada) e hoje já seríamos campeões", decretou Abel Braga. "Todo mundo fala de nossa campanha histórica, dos recordes quebrados, mas só faltam quatro rodadas e ainda não fomos campeões. Para você ver a dificuldade do campeonato".

Assim, os tricolores torcem para que os atleticanos não passem de um empate na visita a São Januário, no mesmo horário, para encarar o Vasco, que vem de seis derrotas consecutivas. Se a turma das Laranjeiras empatar, uma derrota do Atlético e um empate dos gremistas também levam o caneco para o Rio de Janeiro pela terceira vez nos últimos quatro anos.

"Tomara que o título venha no domingo. Nós vamos buscar a vitória e torcer para o Vasco empatar ou ganhar para a gente tirar esse peso das costas e comemorar logo", disse o atacante Wellington Nem. "Sabemos que o Palmeiras está em situação delicada, mas o Fluminense é grande e vai jogar para vencer. Queremos terminar logo com isso o quanto antes", comentou o lateral-direito Bruno.

Durante a semana, Abel Braga e a comissão técnica dedicaram especial atenção para preparar os jogadores para o clima hostil que vão encontrar. O temor de violência é grande diante da situação crítica por que passa o rival paulista. O técnico tricolor frisou diversas vezes que sua equipe deve se concentrar em jogar bola e confiar nas medidas tomadas pelos responsáveis pela segurança. "Nossa preocupação é apenas dentro de campo. Fora dele, a segurança é preocupação do clube anfitrião. Vamos procurar fazer nosso jogo", discursou Abel Braga.

Acabaram as contas, previsões e combinações de resultados para o Palmeiras. A partir deste domingo, às 17 horas, a meta é vencer e vencer. Qualquer tropeço deve ser fatal e nem mesmo as quatro vitórias nas partidas restantes neste Campeonato Brasileiro são garantias de que o time escapa da zona de rebaixamento. E como nada tem sido fácil para o time alviverde, o adversário que precisa ser batido, em Presidente Prudente (SP), é justamente o Fluminense, líder com sobras e que tem tudo para ser campeão.

A situação é delicada para o Palmeiras, que iniciou a rodada com a ameaça real até de ser rebaixado já neste fim de semana, de acordo com uma combinação de resultados. Por isso, entra em campo como se fosse um jogo de tênis, onde precisa salvar quatro match points (ponto final que sacramenta o fim do jogo de uma partida de tênis).

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Um erro individual, um chute torto ou mesmo o azar, que tanto acompanha o time em diversos momentos, podem ser suficientes para decretar a queda e transformar a temporada de 2012 - que por alguns meses pareceu mágica e redentora graças ao título da Copa do Brasil - em uma das mais tristes para a história do clube.

Os acontecimentos da semana mostraram que o desespero toma conta da equipe e será necessária uma mudança grande de comportamento para conseguir triunfar diante do Fluminense, que está com as mãos na taça.

Predominou no Palmeiras assuntos como retaliação da torcida, ameaças, briga no tapetão e treinos fechados. O que mais se falou foi de esperança e medo.

"Enquanto houver chances matemáticas, temos que sonhar. Podemos terminar o ano como heróis porque a maioria coloca o Palmeiras como rebaixado e realmente não depende de nós, mas temos esperança em terminar o ano com um título, a vaga na Libertadores e a permanência na Série A", disse o gerente de futebol, César Sampaio.

O atacante Barcos mostra menos fé, mas espera que pelo menos o time consiga jogar com dignidade até o fim.

"Temos de ganhar todos os jogos, mas empatamos domingo. Se vamos morrer, que seja de pé. Ninguém sabe mais do que a gente da responsabilidade e vamos manter a esperança viva".

Já o goleiro Bruno lamenta o fato de o time não depender mais de suas forças. "A gente queria depender só de nós mesmos mas não é assim. A sensação é péssima. Mas o nosso foco são as quatro vitórias. Não adianta os outros perderem e a gente também perder os nossos jogos".

Em meio a tudo isso, o técnico Gilson Kleina tenta focar suas atenções apenas na partida. Ele realizou dois treinamentos fechados para a imprensa durante a semana. A tendência é que o treinador mantenha a equipe que empatou com o Botafogo na última rodada.

Para o Timbu, um sonho próximo de ser alcançado. No Urubu, obrigação. A Sul-Americana tem sensações diferentes para duas equipes tão próximas na tabela. O Náutico é 11º, com 45 pontos, enquanto que o Flamengo está uma posição abaixo, com 44. Neste domingo (11), as equipes se enfrentam nos Aflitos perto de encerrar uma temporada com altos e baixos.

O alvirrubro começou a temporada fracassando novamente no estadual e entrou com descrédito no Brasileirão. Com uma das menores folhas de pagamento, o clube era o mais cotado nas projeções que apontavam os times a serem rebaixados. Meses e dezenas de jogos depois, o Náutico mostrou que a mescla entre valores da região com jogadores experientes rendeu bons frutos.

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Desde 1968 (ano que o Náutico disputou a Libertadores) o Timbu não participa de um torneio internacional. Com chances reais de treinar o castellano em 2013, o clube pode dar um passo decisivo vencendo o rubro-negro carioca. A diretoria já anunciou que, em caso de classificação, jogadores e comissão técnica receberão uma premiação em dinheiro, sem divulgar valores.

Na escalação, Alexandre Gallo prefere manter o mistério, mas o time alvirrubro está na ponta da língua dos torcedores. Sem Alemão suspenso e Elicarlos lesionado, Alisson e Josa devem ser os substitutos diretos. Ronaldo Alves pode ser a surpresa na defesa, caso o treinador opte por um jogador mais técnico. Douglas Santos estava servindo a seleção sub-20 e pode não chegar a tempo de enfrentar o Flamengo, deixando a vaga com João Paulo. Martinez, dúvida até alguns dias, foi liberado pelo DM alvirrubro e vai para o jogo.

Flamengo

De time sensação com Ronaldinho à crises de Adriano, o Flamengo só tem ganho destaque no mundo esportivo pelas notícias extracampo de seus jogadores. Muito aquém do esperado neste Brasileirão, até mesmo Vagner Love foi acometido pelo baixo rendimento que já afetava boa parte do elenco carioca. Contra o Náutico, adversário que tomou dois dos seus três últimos gols na Série A, o atacante é a válvula de escape rubro-negra para derrotar o Timbu. Dorival Júnior terá os desfalques do goleiro Felipe, dos laterais Leonardo Moura e Ramon, além do atacante Ramón.

Ficha Técnica:

Horário: 18h30 (horário de Recife)

Local: Aflitos/PE

Náutico: Felipe; Patric, Alison, Jean Rolt e Douglas Santos;  Josa, Martinez, Souza e Rhayner; Kieza e Rogério Técnico: Alexandre Gallo

Flamengo: Paulo Victor;  Wellington Silva, Renato Santos, González e Felipe Dias; Amaral, Ibson, Renato e Cleber Santana;  Vagner Love e Hernane. Técnico: Dorival Júnior.

Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)

Assistentes: Marcelo Carvalho (SP) e Cleriston Clay Barreto (SE)

Sport e Figueirense estão tristemente acostumados com a zona de rebaixamento. Desde o primeiro turno entre os piores do Brasileirão, os clubes duelam neste domingo (11), no Orlando Scarpelli, num confronto que decidir a vida de pelo menos um deles e deixar o outro mais próximo de escapar da degola. No caso do Leão, os três pontos deixariam a equipe a apenas um da Portuguesa, que perdeu neste último sábado (10), por 3x0 do Botafogo.

Vivendo um momento mais otimista no torneio, o Sport, 17º colocado com 36 pontos, quer acabar com a sina de bater na trave quando o assunto é deixar o Z-4. O rubro-negro não deixará a zona nesta rodada, mas a vitória seria fundamental para seguir vivo no torneio. Até porque os próximos dois jogos dos pernambucanos são na Ilha do Retiro, contra Botafogo e Fluminense.  A Lusa tem dois confrontos ante times gaúchos, sendo Grêmio em casa e Inter fora.

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Sérgio Guedes terá a disposição todos os jogadores que enfrentaram o Vasco na última semana. Magrão não viajou com a delegação e Saulo será mantido como camisa 1. Tudo para diminuir ainda mais a estatística negativa que aponta o time com 81% de chances de rebaixamento, segundo o site Chance de Gol.

Figueirense

Respirando por aparelhos. A história do Figueirense no Brasileirão está acabando e os capítulos finais apontam que o clube fará companhia ao Avaí na Série B ao invés do Criciúma na Série A. Os catarinenses têm 99% de chance de rebaixamento, ocupando a vice-lanterna, com 29 pontos. Com dores no tórax, Túlio será substituído por Jackson. Doriva será improvisado na lateral-direita e Elsinho atuará no meio.

Ficha Técnica

Horário: 18h30 (horário de Recife)

Local: Orlando Scarpelli

Figueirense: Wilson; Doriva, Gutti, Canuto e Hélder; Jackson, Claudinei, Elsinho e Bruno Nazário; Julio César e Aloísio.Técnico: Gil (interino)

Sport: Saulo;Cicinho, Ailson, Diego Ivo e Reinaldo; Tobi, Rithely e Hugo; Felipe Azevedo, Gilsinho e Gilberto. Técnico: Sérgio Guedes

Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR)

Assistentes: Altemir Hausmann (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS)

O Corinthians não aceitou a ideia de que a partida contra o Coritiba era apenas um jogo-treino, uma vez que os dois clubes não brigam por mais nada no Brasileirão. Com o futebol que o torcedor espera ver no Mundial de Clubes, o time alvinegro goleou por 5 a 1, neste sábado à noite, no Pacaembu, pela 35.ª rodada do Campeonato Brasileiro. E os paranaenses vinham em grande fase, sendo o terceiro melhor time do returno.

Chicão (de pênalti), Guerrero, Fábio Santos e Paulinho (duas vezes), marcaram para o Corinthians, com Escudero ajudando com desvios providenciais no gol do lateral e no primeiro gol marcado pelo volante. Deivid descontou.

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O resultado faz o Corinthians passar provisoriamente Vasco e Internacional, que ainda brigam por uma vaga na Libertadores, algo que o time paulista já tem. Agora são 53 pontos, no sexto lugar. Já o Coritiba, com 45, na 10.ª posição, ainda corre risco matemático de cair. Isso porque o Sport, 17.º colocado, tem nove pontos a menos e quatro jogos a fazer.

O JOGO - Com os dois times apenas cumprindo tabela no Brasileirão, a expectativa não era de um jogo dos melhores no Brasileirão, mas o árbitro Ronan Marques da Rosa ajudou a incendiar a partida. Aos 3 minutos, ele deu um pênalti polêmico de Denis sobre Guerrero, que pareceu tropeçar na própria perna. Chicão foi para a cobrança, Vanderlei acertou o canto, mas não impediu que o Corinthians abrisse o placar.

A partida ficou aberta, com o Coritiba buscando o empate, mas aí quem resolveu ajudar foi o ex-corintiano Escudero. Aos 18 minutos, Fábio Santos arriscou de longe, a bola bateu no argentino e tirou as chances de defesa de Vanderlei.

Dois minutos depois, Paulinho apareceu pela ponta direita e tentou o cruzamento. A bola bateu num zagueiro e foi no corpo de Escudero. Do argentino ela foi direto para o gol, pegando Vanderlei no contrapé. Apesar da tentativa do volante de fazer um cruzamento para trás, o árbitro deu o gol para o corintiano.

Com 3 a 0 no placar e a torcida empurrando o time da casa, não restava muito ao Coritiba senão tentar pelo menos diminuir. E o time paranaense conseguiu aos 31 minutos, quando Victor Ferraz cruzou rasteiro pela direita, Cássio não saiu do gol, e a bola sobrou livre para Deivid fazer.

Depois disso o jogo seguiu morno até os 45 minutos, quando Douglas bateu escanteio no primeiro pau e Martínez desviou acertando o travessão. No rebote, Jorge Henrique tentou de meia-bicicleta e mandou por cima do travessão.

O segundo tempo começou com pouca ação até que Danilo entrou no lugar de Martínez. Em pouco tempo o Corinthians voltaria a ameaçar. Paulinho arriscou de longe e fez Vanderlei praticar a sua primeira defesa no jogo. Mas, aos 19, não havia o que o goleiro fazer. Danilo limpou a jogada pela esquerda e fez um cruzamento perfeito para Guerrero, livre, cabecear e fazer o quarto.

O quinto gol também foi de cabeça, logo depois. Dessa vez foi Douglas quem cruzou, em batida de escanteio, e Paulinho fez, sem precisar com a ajuda de Escudero. O gol foi o 100.º do time na temporada.

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 5 X 1 CORITIBA

CORINTHIANS - Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Paulinho (Edenilson), Ralf e Douglas; Jorge Henrique, Martínez (Danilo) e Guerrero (Romarinho). Técnico - Tite.

CORITIBA - Vanderlei; Victor Ferraz, Luccas Claro, Escudero e Denis (Pereira); Willian Farias, Vinícius (Ruidiaz), Lincoln e Everton Ribeiro (Júnior Urso); Rafinha e Deivid. Técnico - Marquinhos Santos.

GOLS - Chicão (de pênalti), aos 5, Fábio Santos, aos 18, Paulinho, aos 20, e Deivid, aos 31 minutos do primeiro tempo. Guerrero, aos 19, e Paulinho, aos 23 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Ronan Marques da Rosa (SC).

CARTÕES AMARELOS - Martínez; Denis e Everton Ribeiro.

CARTÃO VERMELHO - Pereira.

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 23.420 pessoas (total).

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

O Botafogo não tomou conhecimento da Portuguesa, venceu facilmente por 3 a 0 e chegou aos 54 pontos no Campeonato Brasileiro, diminuindo a desvantagem para o São Paulo, que tem 59, na luta pela última vaga para a Copa Libertadores. Depois de cumprir seu papel na noite deste sábado, no Engenhão, os alvinegros torcem para que o Grêmio supere os tricolores paulistas, no Olímpico, neste domingo, para que mantenham chances concretas de retornar à competição continental depois de 17 anos.

Mais uma vez o garoto-sensação Bruno Mendes apresentou suas credenciais, anotando o gol inicial que se mostrou o lance decisivo para o triunfo, e ainda deu a assistência para o terceiro. Mas o destaque foi o jogo coletivo, com o trio de meias funcionando magistralmente.

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A Lusa, que teve Marcelo Cordeiro expulso na metade da segunda etapa, se mostrou presa fácil ao perder pela 13.ª vez na competição e completar uma sequência de sete rodadas sem vencer. Como resultado, segue estacionada nos 40 pontos e seriamente ameaçada de rebaixamento, quatro pontos à frente da zona de queda.

Como consequência da vitória alvinegra, o Palmeiras não poderá ser rebaixado matematicamente neste domingo, mesmo que perca para o líder Fluminense, em Presidente Prudente.

Daqui a uma semana, o Botafogo vai visitar um Sport, na Ilha do Retiro, desesperado por uma vitória que o mantenha com chances de seguir na Série A. A Portuguesa, também no dia 18, recebe o Grêmio, no Canindé.

Foram poucos minutos até a abertura do placar. Fellype Gabriel tentou Andrezinho, mas o desvio da zaga serviu como assistência para Mendes. Livre, o rapaz fez seu sexto gol desde que chegou a General Severiano. A partir daí, o time da casa cedeu campo.

Nos contra-ataques, os botafoguenses eram muito perigosos. Toques rápidos, precisos, em profundidade do habilidoso meio de campo alvinegro davam grande dinamismo às transições defesa-ataque.

E Bruno converteu mais um tento que lhe foi tirado. Logo com dois minutos da segunda etapa, Márcio Azevedo fez ótimo cruzamento rasante, mas o bandeirinha anulou equivocadamente o lance quando Bruno tocou para as redes.

A supremacia alvinegra era absoluta. Antônio Carlos testou no pé do poste direito de Dida, seis minutos depois. Depois, Lodeiro pegou o rebote de Dida e finalizou sem ângulo, a bola correu sobre a linha e ninguém apareceu para empurrá-la para o gol.

Qualquer chance de reação da equipe paulista foi pelo ralo quando a arbitragem anotou consecutivamente duas faltas questionáveis de Marcelo Cordeiro. O capitão luso perdeu a cabeça e recebeu dois cartões seguidos para ir para o chuveiro mais cedo.

Na sequência, Fellype Gabriel desviou o cruzamento e achou o canto baixo esquerdo de Dida para ampliar e garantir o que já era uma vitória inquestionável àquela altura.

O time da casa ainda desperdiçou um pênalti com Andrezinho, que fizera grande jogada antes de ser derrubado por Dida. O goleiro, porém, se recuperou com a defesa da penalidade. Seedorf, que já havia entrado em campo, recuperado de lesão, consolou o companheiro.

Mas Vitor Júnior compensou. Após substituir Lodeiro, o meia, que teve problemas extracampo e estava relegado na equipe, recebeu bom passe de Mendes e finalizou com categoria para selar o placar final.

 

BOTAFOGO 3 X 0 PORTUGUESA

BOTAFOGO - Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo; Jadson, Renato (Rodrigo Dantas), Andrezinho, Lodeiro (Vitor Júnior) e Fellype Gabriel (Seedorf); Bruno Mendes. Técnico - Oswaldo de Oliveira.

PORTUGUESA - Dida; Luis Ricardo, Gustavo, Valdomiro e Marcelo Cordeiro; Rogério (Zé Antônio), Leo Silva, Boquita e Heverton (Diego Viana); Ananias e Bruno Mineiro (Diguinho). Técnico - Geninho.

GOLS - Bruno Mendes, aos 12 do primeiro tempo; Fellype Gabriel, aos 22, e Vitor Júnior, aos 46 do 2.º.

ÁRBITRO - Jailson Macedo de Freitas (BA).

CARTÃO AMARELO - Bruno Mineiro, Marcelo Cordeiro, Dida, Gustavo, Rogério.

CARTÃO VERMELHO - Marcelo Cordeiro.

RENDA - R$ 82.520,00

PÚBLICO - 3.870 pagantes (5.794 presentes).

LOCAL - Estádio João Havelange (Engenhão), no Rio.

O técnico Gilson Kleina pode mandar o Palmeiras para o ataque diante do Fluminense, neste domingo, às 17h, em Presidente Prudente. O treinador realizou dois treinamentos coletivos sem a presença da imprensa na quinta e sexta-feira e chegou a testar uma formação no 4-3-3.

A novidade seria a entrada de Maikon Leite no ataque e com isso Artur iria para o banco de reservas e Wesley seria improvisado na lateral-direita, setor que chegou a atuar em algumas partidas quando defendia o Santos.

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Na chegada da equipe em Presidente Prudente, o técnico Gilson Kleina admitiu que pode mudar o esquema. "É uma possibilidade. Utilizamos a formação no treino e foi um teste que fizemos. Vamos ver na hora", disse o treinador, cheio de mistérios.

O atacante Maikon Leite decidiu desconversar sobre o assunto. "Ainda não sei. O professor não me passou nada", garantiu.

Outra alternativa seria manter o time que empatou com o Botafogo em 2 a 2, na última rodada. Com isso, Artur continuaria na lateral-direita, Wesley ficaria no meio de campo e Maikon Leite seria opção no banco de reservas.

Desde a manhã desta última quinta (8), os ingressos para o jogo entre Náutico e Flamengo estão a venda nas bilheterias do clube. Os times duelam no domingo (11), às 18h30 (horário de Recife), em partida válida pela 35ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

Quem não puder comparecer a bilheteria dos Aflitos pode comprar o ingresso nas lojas Carol Esportes (Areias e Boa Viagem), Futebol do Brasil (Boa Viagem e Olinda) e TimbuShop (shoppings Recife, Tacaruna e Plaza) e na Farmácia Coelho (Afogados).

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Preço

Sócio e estudante: R$ 25
Arquibancada inteira: R$ 50
Cadeira Sócio: R$ 60
Cadeira Não Sócio: R$ 100

Vendas


Dia 09/11 - das 09h às 20h
Dia 10/11 - das 09h às 17h
Dia 11/11 - a partir das 09h até o início do jogo

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O embarque do Sport para Santa Catarina nesta sexta (9), onde irá enfrentar o Figueirense no domingo (11), foi barulhento. Cerca de 200 torcedores estiveram presentes no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na zona sul do Recife, para apoiar o time nesta reta final de Brasileirão.

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Com os já conhecidos gritos de “Sport” e o “Cazá, Cazá”, os jogadores foram recepcionados com festa pela torcida leonina. Saulo e Hugo eram os atletas mais ovacionados pelos rubro-negros. A ausência ficou por conta de Magrão, que não viajou com a delegação por ainda apresentar insegurança devido a uma lesão curada há pouco o tempo. O Departamento médico preferiu deixá-lo no Recife, confirmando Saulo como titular.

Essa será a última viagem do Sport para atuar longe da capital pernambucana. Após o duelo contra o Figueira, o time pega dois cariocas na Ilha do Retiro. Na 36ª rodada, o Leão enfrenta o Botafogo e na partida seguinte, o Fluminense. O último jogo da temporada será o clássico contra o Náutico nos Aflitos.

Para o terror de boa parte da torcida leonina, o técnico Sérgio Guedes prevê que o risco de rebaixamento para o Sport vai continuar até a última rodada. E no duelo final na luta pela permanência na Série A, o adversário será o Náutico, nos Aflitos.  Assim como na Série B do ano passado, o futuro do Leão estará longe de casa, contra um clube que veste vermelho.

Em 2011, debaixo de muita chuva, o Sport precisava derrotar o Vila Nova para conquistar o acesso a elite do brasileiro. A vitória veio na última rodada, após meses de insegurança, medo e muita emoção dos rubro-negros.  Um ano depois, e desta vez num confronto que vale a manutenção no campeonato, a expectativa é de mais unhas ruídas, cabelos puxados e coração batendo forte.

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“Acredito que a tendência é que as coisas se resolvam na última partida. Se chegarmos na última rodada com chances, podemos conseguir reverter essa fase”, afirma Sérgio Guedes. Mesmo receoso, ele vê os adversários direto dos rubro-negros mais temerosos com os últimos resultados do Sport. “ Eles já começaram a se preocupar com a gente. O Sport é grande, tem torcida e está evoluindo”, completa.

O Sport é o 17º colocado, com 36 pontos. Bahia (16º colocado) e Portuguesa (15º), estão com 40 pontos. O Leão enfrenta o Figueirense no domingo (11), na Ilha do Retiro. No mesmo dia, o tricolor de aço visita o Cruzeiro no Independência. No sábado, a Lusa pega o Botafogo no Engenhão.

Magrão está de volta. O jogador realizou trabalhos com bola na manhã de hoje e não preocupa mais o departamento médico. Com isso, o goleiro deve ser escalado pelo treinador Sérgio Guedes para a partida do próximo domingo (11) contra o Figueirense, em Florianópolis.

Saulo, que vinha atuando como titular nas últimas partidas, sentiu um incômodo no cotovelo e participou de um trabalho regenerativo no vestiário. Quem também não treinou foi o atacante Gilberto, que sentiu com dores no pé.

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O Sport é o 17º colocado da Série A do Campeonato Brasileiro, com 36 pontos, estando quatro abaixo do Bahia (16º colocado) e Portuguesa (15º colocado). Já os catarinenses estão na vice-lanterna, com 29 pontos, e dificilmente escaparão do rebaixamento. O Figueira precisaria vencer todos os jogos e torcer por várias combinações de resultado para fugir da degola.

Após a notícia de que perderia o volante Elicarlos por dois jogos, o Timbu enfim teve um motivo para sorrir. Ainda é cedo contar vitória, mas o retorno de Martinez aos treinos nesta última terça (6) deixou os alvirrubros no mínimo esperançosos para uma possível volta do jogador contra o Flamengo, no próximo domingo (11), nos Aflitos.

Ele não realizou trabalho com bola, mas as duas voltas que deu ao redor do gramado podem ser consideradas uma evolução. O meia não atuou na última partida da equipe contra o Internacional, devido a uma lesão no posterior da coxa esquerda.

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Escalação

Alexandre Gallo ainda não confirmou o time que enfrenta o rubro-negro carioca, mas algumas explanações já podem ser feitas. Na vaga do suspenso Alemão, Ronaldo Alves seria a possibilidade mais real. Na cabeça de área, sem Elicarlos, a opção seria a entrada de Josá como primeiro volante. Porém, se Martinez não tiver condições de jogo, há a possibilidade do ex-atleta do Salgueiro repetir a função de segundo volante, com Dadá começando entre os titulares também. 

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