Em treino fechado, Palmeiras tenta melhorar pontaria
Em treino fechado para torcedores e imprensa na tarde desta quarta-feira, o técnico Gilson Kleina concentrou o trabalho do Palmeiras nas finalizações. A atividade na Academia de Futebol, que durou cerca de uma hora, foi uma tentativa de diminuir a falta de eficiência palmeirense na hora de marcar gols, um problema recorrente nos últimos jogos.
O foco na pontaria tem um motivo: o fraco desempenho do ataque palmeirense no Brasileirão. Apesar de ter marcado quatro gols nos últimos dois jogos, o time tem perdido muitas chances. Na derrota por 3 a 2 para o Fluminense, por exemplo, o Palmeiras conseguiu 15 finalizações, mas só acertou o alvo em cinco delas (33%). Contra o Botafogo, uma semana antes, desempenho foi um pouco melhor: em 21 chutes, nove acertaram o gol (42%) e o jogo acabou empatando em 2 a 2.
Apesar dos quatro gols marcados contra Fluminense e Botafogo, o Palmeiras tem o quinto pior ataque do Brasileirão, com 36 gols em 35 partidas - o último colocado nesse ranking é o lanterna e já rebaixado Atlético-GO, que marcou 33 vezes.
Outro problema para Gilson Kleina tem sido a dependência do time pelo atacante Hernán Barcos. O argentino marcou 14 dos 36 gols do Palmeiras em toda a competição (38%). Mazinho, com quatro gols, e Luan, com três, são os que mais chegam perto do artilheiro palmeirense.
Agora, o Palmeiras não tem mais chance de errar tanto e precisa urgentemente de gols. O time enfrenta o Flamengo no domingo, em Volta Redonda (RJ), e depende de uma vitória para evitar o rebaixamento no Brasileirão.