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O anúncio da contratação do centroavante Luis Suárez pelo Grêmio parece uma questão de tempo. Nas lojas virtuais do tricolor gaúcho, as camisas de número 9 já se esgotaram e Porto Alegre se prepara para receber um dos maiores atacantes das últimas décadas.

Com passagens impressionantes por Liverpool, Barcelona e a seleção uruguaia, Suárez é um centroavante da primeira prateleira de craques do futebol. Ele, no entanto, não é o único jogador renomado que atuou no futebol brasileiro. O Estadão relembra 7 casos de grandes nomes que atuaram no País.

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RONALDO - CORINTHIANS

A carreira de Ronaldo Fenômeno foi marcada por momentos de desconfiança. Da derrota para a França em 1998 às seguidas lesões antes e depois da Copa de 2002, a vida do eterno camisa 9 da seleção brasileira nunca foi fácil. Acima do peso, Ronaldo estreou no Corinthians em 2009 e rapidamente calou os críticos.

Com atuações memoráveis com a camisa alvinegra, o Fenômeno mostrou o motivo pelo qual é considerado um dos melhores de todos os tempos e foi peça fundamental na conquista do Paulistão e da Copa do Brasil de 2009. Os dois anos seguintes, no entanto, não foram tão bons para Ronaldo e, após uma eliminação precoce na Libertadores de 2011, o craque anunciou sua aposentadoria dos campos.

DECO - FLUMINENSE

Brasileiro naturalizado português, Deco marcou época no Porto, Barcelona e Chelsea, ganhando títulos importantes como duas Ligas dos Campeões. Em 2010, após perder espaço no time londrino, o meia retornou ao Brasil e passou a vestir a camisa tricolor do Fluminense.

Em sua primeira temporada, Deco já foi campeão brasileiro com o time das Laranjeiras. Suas atuações, no entanto, foram limitadas por uma série de lesões que impediram o jogador de firmar uma sequência na equipe titular. O restante da passagem de Deco pelo Fluminense seria marcada por boas atuações seguidas de tempos no departamento médico. Ele também foi campeão nacional em 2012.

Em 2013, o jogador foi suspenso por 30 dias após ser pego no antidoping. O atleta negou qualquer culpa, mas acatou a decisão do STJD. Em agosto do mesmo ano, o meia anunciou sua aposentadoria do futebol.

RONALDINHO GAÚCHO - FLAMENGO, ATLÉTICO-MG E FLUMINENSE

Considerado mágico por todas as torcidas para as quais jogou, Ronaldinho teve passagens por três clubes brasileiros ao voltar da Europa. O seu retorno ao Brasil aconteceu de forma emblemática, com ele comandando o Flamengo ao título do Campeonato Carioca de 2011. O tempo na Gávea, no entanto, não durou e após 74 jogos e um rompimento de contrato na Justiça, Ronaldinho se mudou para Belo Horizonte.

No Atlético-MG, o craque encontrou o seu melhor futebol, voltou a brilhar e conduziu o Galo a três títulos: o Campeonato Mineiro de 2013, a Libertadores de 2013 e a Recopa Sul-Americana de 2014. Após o jogo que deu o título da Recopa ao Atlético, Ronaldinho e seu irmão e empresário, Assis, optaram por sair do Galo.

O "Bruxo", no entanto, voltaria ao futebol brasileiro em uma passagem relâmpago no Fluminense. Em 2015, o meia-atacante vestiu a 10 do tricolor carioca e jogou somente nove partidas. A estadia, entretanto, não durou mais do que isso e Ronaldinho deu adeus ao futebol brasileiro.

SEEDORF - BOTAFOGO

A vinda de Clarence Seedorf ao Botafogo ainda gera certa estranheza, mas após dez temporadas bem sucedidas no Milan, o meio-campista holandês se mudou para o Rio de Janeiro e atuou pelo clube carioca nas temporadas de 2012 e 2013. O único título conquistado pelo camisa 10 do time alvinegro foi a Taça Guanabara de 2013 e o craque encerrou sua carreira no começo de 2014, recebendo homenagens da diretoria do clube.

DIEGO FORLÁN - INTERNACIONAL

Melhor jogador da Copa de 2010, o uruguaio Diego Forlán chegou ao Internacional em julho de 2012. Após uma passagem frustrante na Inter de Milão, o meia desembarcou em Porto Alegre e foi recebido por uma multidão colorada. A vinda de Forlán, no entanto, rendeu apenas o título de campeão gaúcho de 2013, com direito a artilharia para o uruguaio.

No começo de 2014, o meia rescindiu o seu contrato com a equipe e se transferiu para o clube japonês Cerezo Osaka. Ao todo, Forlán jogou 55 jogos e balançou as redes 22 vezes.

KAKÁ - SÃO PAULO

Apesar de ser considerado ídolo no São Paulo, a primeira passagem de Kaká no time tricolor foi rápida. Revelado em 2001, o meia já estava jogando em Milão em 2003. Após uma carreira de glórias e lesões, Kaká voltou ao São Paulo no ano de 2014. Emprestado pelo Orlando City, o meia conduziu a equipe a um vice-campeonato brasileiro e se despediu ao final da temporada.

O retorno ao Orlando City ainda perdurou por mais algumas temporadas quando, em 2017, o brasileiro anunciou a sua aposentadoria dos gramados.

DANIEL ALVES - SÃO PAULO

Jogador com mais títulos na história do futebol, o lateral-direito, que virou meia ao longo de sua passagem pelo Brasil, teve uma passagem conturbada pelo São Paulo. A lua de mel de Daniel Alves, que sempre afirmou ser são-paulino em sua carreira, não durou o tempo esperado.

Após uma surpreendente campanha no Campeonato Brasileiro de 2020, o time comandado por Fernando Diniz sofreu um apagão e viu o título certo escapar de suas mãos. O camisa 10 até ajudou a tirar o clube tricolor da fila com a conquista do Campeonato Paulista de 2021, mas não demorou muito para problemas com a diretoria azedarem o clima entre jogador, clube e torcida.

Ao pedir dispensa de alguns jogos para realizar o sonho de jogar uma Olimpíada, Daniel Alves sacramentou sua saída do São Paulo. O clube, no entanto, ainda paga valores que deve ao atleta.

Ainda incomodado com a eliminação do Manchester City na semifinal da Liga dos Campeões, o técnico Pep Guardiola disparou nesta sexta-feira contra os críticos. Ele ironizou comentários feito por ex-jogadores, como Berbatov, Seedorf e Patrice Evra, de que teria faltado personalidade aos atletas do City na partida da volta contra o Real Madrid.

Há nove dias, o time inglês sofreu dois gols nos minutos finais do jogo, levou a virada do rival espanhol e foi superado na prorrogação, perdendo a vaga na decisão. Nesta sexta, Guardiola foi questionado em coletiva de imprensa sobre a personalidade que o time demonstrou após a dura eliminação. Foram duas goleadas seguidas, por 5 a 0 e 5 a 1, no Campeonato Inglês.

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"Essa resposta é muito fácil: é a mesma personalidade com a qual perdemos em Madri nos últimos três minutos da partida", enfatizou Guardiola, antes de mencionar ex-jogadores, que não haviam sido citados na pergunta do jornalista. "Como disseram os 'especialistas', ex-jogadores, como Berbatov, Seedorf e Patrice Evra, esse tipo de pessoa que já jogou bola e eu já os enfrentei, e não vi esse tipo de personalidade quando nós os destruímos na final da Liga dos Campeões, contra o Manchester United."

O treinador do City se referia à final da Liga dos Campeões da temporada 2008-09, quando ele comandava o Barcelona. O time espanhol venceu o United por 2 a 0. Evra e Berbatov estavam em campo, defendendo o time inglês.

"Temos o mesmo caráter e a mesma personalidade (de sempre). Quando sofremos dois gols em um minuto depois de ter duas chances para marcar, não temos personalidade e somos como bebê, mas quando marcamos 22 gols em quatro jogos, temos uma incrível personalidade. Assim não é possível. Peço desculpas, mas discordo totalmente. Personalidade é o que temos feito nos últimos cinco anos, a cada três dias, em todas as competições. Isso é o que importa."

Não foi a primeira declaração forte de Guardiola após a queda na Liga dos Campeões. Na semana passada, ele ironizou as conquistas do Liverpool no Campeonato Inglês e disse que todos torciam contra o City na competição nacional. A polêmica acabou encerrada por Jürgen Klopp, que minimizou os comentários do técnico do City.

Nesta sexta, Guardiola falou também sobre o seu futuro. E disse que a eliminação recente não vai atrapalhar a negociação para a renovação do seu contrato. "Jogamos muito bem na Liga dos Campeões. Claro que estou decepcionado porque queríamos jogar a final, mas isso não vai mudar nem o meu futuro e nem o meu passado. Os objetivos que me trouxeram para a Inglaterra já foram alcançados."

O treinador, que chegou a Manchester em 2016, tem vínculo com o clube inglês até o fim da próxima temporada europeia. E já indicou que pretende estender seu contrato.

Depois de ver naufragar a negociação para comandar o Atlético-PR no início do ano, o ex-jogador Clarence Seedorf definiu nesta segunda-feira sua nova casa. O holandês de 41 anos foi anunciado como técnico do Deportivo La Coruña, para a vaga deixada após a demissão de Cristóbal Parralo.

Seedorf já chegou à Espanha e assinou contrato com o novo clube. Os termos do vínculo não foram divulgados. O ex-meia holandês vai ser apresentado ainda nesta segunda, na sala de imprensa do Estádio Riazor.

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Este será o terceiro trabalho de Seedorf como treinador. Em 2014, ele comandou o Milan por 22 jogos, com apenas 11 vitórias, dois empates e nove derrotas. No meio de 2016, assumiu o Shenzhen FC, da segunda divisão chinesa, mas também não teve sucesso e acabou dispensado após seis meses e 14 partidas.

Agora, o holandês terá a difícil tarefa de reerguer o La Coruña, goleado por 5 a 0 pela Real Sociedad na última sexta-feira, no que foi a gota d'água para a passagem de Parralo por lá. Seedorf assumirá o time na 18.ª colocação do Campeonato Espanhol, com 17 pontos, dentro da zona de rebaixamento. A estreia deverá ser diante do Betis, na próxima segunda-feira.

Antes de assumir o La Coruña, no entanto, Seedorf quase voltou ao futebol brasileiro, para comandar o Atlético-PR. As partes negociaram e o ex-meia chegou a vir ao Brasil para conhecer a estrutura do clube, mas a diretoria desistiu do negócio e, posteriormente, atacou os representantes do técnico em nota oficial.

Como jogador, Seedorf foi um dos grandes meias do futebol mundial entre os anos 1990 e 2000. Atuou por Ajax, Sampdoria, Real Madrid, Inter de Milão, Milan e Botafogo, além da seleção holandesa, pela qual disputou a Copa do Mundo de 1998. É até hoje o único nome a vencer a Liga dos Campeões como atleta por três times diferentes: Ajax, Real Madrid e Milan.

Seedorf entrou na justiça contra o Botafogo. O ex-jogador acusou o clube alvinegro de não pagar os direitos de imagens, o que lhe deixou com problemas com o Fisco Italiano ao deixar de reter os tributos na fonte, além de danos morais e materiais. O valor chega a 3,97 milhões de reais. Do total, R$ 1.378.030,50 são referentes aos seus direitos de imagens. 

O jogador ainda pede indenização por danos morais e materiais. Seedorf jogou no Botafogo entre os anos de 2012 e 2013. Atuou em 81 jogos, marcou 24 gols e ainda conquistou o título do Campeonato Carioca em 2013.

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Na véspera da sua estreia como novo técnico do Milan, o holandês Clarence Seedorf concedeu entrevista coletiva em que prometeu levar o clube, que defendeu como jogador, a voltar ao topo do futebol italiano com um estilo de jogo ofensivo. Além disso, declarou que ajudará os jogadores a "redescobrirem a alegria de jogar futebol".

"Temos todos muita sorte de termos condições de fazer o nosso trabalho quase como se fosse um hobby. Estas foram as minhas primeiras palavras, para trazer de volta a alegria e entusiasmo de jogar futebol. Acho que momentos difíceis têm de ser analisados com a intenção de encontrar soluções e nunca perder de vista a qualidade que temos aqui", disse.

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Seedorf vinha jogando pelo Botafogo e decidiu se aposentar, aceitando a proposta do Milan para se tornar técnico. O holandês assinou contrato por dois anos com o clube e vai substituir Massimiliano Allegri, que foi demitido após a decepcionante derrota por 4 a 3 para o Sassuolo, time recém-promovido à elite do futebol italiano, no último domingo.

A sua estreia no comando do Milan será neste domingo (19), em casa, contra o Verona. E Seedorf garantiu que o time vai se recuperar. "A equipe definitivamente não tem mostrado a sua qualidade em termos dos números que produz, mas eu não tenho nenhuma dúvida de que a situação vai voltar ao que foi uma vez. Tudo depende de como você trabalha, você precisa de entusiasmo e levar as pessoas de volta ao estádio com um estilo de jogo convincente. É mais fácil conquistar resultados jogando bem", disse.

Com o Milan apenas em 11º lugar no Campeonato Italiano, Seedorf pediu o apoio do torcedor para ajudar o time nesse momento difícil. "Eu não quero falar sobre a posição na liga", disse. "Ninguém está apontando o dedo para ninguém e temos um grupo muito unido. Vamos precisar de tempo e do apoio dos fãs que serão, como sempre, o 12º homem que eu conheço tão bem dos momentos delicados que eu já passei na minha carreira", completou.

Seedorf, de 37 anos, defendeu o Milan entre 2002 e 2012, quando se transferiu para o Botafogo. No clube, ele venceu uma vez o Mundial de Clubes e conquistou por duas vezes os títulos da Liga dos Campeões da Europa e do Campeonato Italiano. Agora como técnico, o holandês tentará levar o time a um novo período de glórias.

O presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, admitiu tristeza, nesta terça-feira (14), com a decisão de Seedorf de se aposentar dos gramados para assumir o cargo de novo técnico do Milan, iniciando uma nova fase de sua carreira no futebol. O dirigente exaltou o papel fundamental do craque para que o time carioca realizasse uma boa temporada em 2013 e o legado deixado pelo holandês. Mas reconheceu que será "muito complicado" achar um substituto para o astro.

"Nesse nível não temos ninguém em vista e acho difícil achar alguém. Mas, como ele (Seedorf) disse hoje (terça), o espírito deste elenco é um espírito vencedor e vai ser decisivo, e a participação dele aqui nos credencia a ir ao mercado internacional buscar um jogador assim, de alto nível", afirmou Assumpção, em entrevista coletiva. O presidente ainda se virou para Seedorf, que estava sentado ao seu lado, para dizer diretamente ao agora ex-jogador: "Você foi importante no engrandecimento do clube, na formação dessa mentalidade (vitoriosa), você foi importante para esse projeto, você não tem ideia de como isso foi importante. Você não faz ideia de quanto você foi fundamental".

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O sentimento de perda pela saída de Seedorf ganhou contornos melancólicos para o Botafogo também pelo fato de que o clube está prestes a disputar a sua primeira Libertadores desde 1996. "Obviamente, existe um sentimento de tristeza. Eu fico triste porque temos pela frente o desafio mais importante dos nossos últimos 17 anos de história. É óbvio que gostaríamos de contar com o Seedorf, mas ao mesmo tempo tenho orgulho muito grande dele fazer parte da história do Botafogo e o Botafogo fazer parte da história dele", completou o presidente botafoguense.

Já ao ser questionado sobre qual o impacto financeiro que teve a presença do craque em General Severiano, o dirigente preferiu destacar que os ganhos ficam em segundo plano ser for levada em conta a sustentação que o astro deu às categorias de base no clube.

"Quando se responde uma pergunta dessa eu deixo de valorizar a mais importante: o Seedorf no Botafogo. Meu (programa) sócio-torcedor pulou mais de 100%, isso é representativo. Mas tenho de falar da chancela que ele deu à base. Vi gerações surgirem e desaparecerem sem chancela. O Botafogo pode subir garotos com o Seedorf, convivendo com ele no dia a dia. Esse é o ganho maior de todos", sublinhou Assumpção, que ainda presenteou o holandês com um quadro contendo uma imagem do astro e a frase "Boa sorte" escrita em italiano.

Depois de anunciar a sua aposentadoria dos gramados em um pronunciamento, no início da tarde desta terça-feira (14), no qual também confirmou que assumirá o comando do Milan como técnico, o meia Clarence Seedorf afirmou em seguida, durante entrevista coletiva, que não poderia recusar a proposta feito pelo clube italiano. O astro de 37 anos fez história com a camisa milanista e agora concluiu que chegou a hora de assumir um novo desafio profissional.

Ele admitiu que seguiria no Botafogo se o técnico Massimiliano Allegri não tivesse sido demitido na última segunda-feira, mas lembrou da sua relação antiga com o time de Milão. "É o lugar em que fiquei dez anos da minha vida, o relacionamento com o presidente (Silvio Berlusconi) é muito forte. Quando ele me pediu, não poderia falar que não", enfatizou, lembrando da ligação que recebeu do dirigente italiano.

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O craque também assegurou que estava preparado para tomar este tipo de decisão. "Conversei com a minha família ontem (segunda-feira), em um jantar, e todo mundo ficou tranquilo", ressaltou. "Estou feliz e satisfeito, não tenho arrependimento. Posso me aposentar tranquilo. Poderia jogar muito mais, treinar mais. Ver a garotada treinando me motivava. O Brasil que me abraçou, não vou esquecer nunca mais, acho que dei algo importante, que fiz isso e por isso estou tranquilo para fechar (se aposentar)", completou, lembrando do último jogo da sua carreira, no qual ajudou o Botafogo a bater o Criciúma por 3x0, diante de mais de 34 mil torcedores no Maracanã, quando marcou um gol aos 42 minutos do segundo tempo e garantiu a classificação botafoguense para a Libertadores.

Seedorf, entretanto, negou que este tenha sido um adeus definitivo ao Botafogo. Ele irá, nesta terça, até Saquarema (RJ), onde o time realiza pré-temporada, para se despedir dos jogadores, voltar ao Rio e depois seguir rumo a Milão. No futuro, porém, o holandês não descarta fazer um jogo festivo com a camisa botafoguense.

"Não é um adeus. Mais na frente terei condições de dar um abraço na torcida. Agradeço ao carinho, durante um ano e meio, foi uma relação bonita. Nossa torcida aprendeu o que o Botafogo precisa para ser vencedor. Meu último jogo com o Botafogo, fazendo gol, foi decisivo, foi maravilhoso. Isso que gostaria de ver sempre daqui para frente. Agradeço ao torcedor e gostaria de fazer isso fisicamente um dia", afirmou.

O holandês deixou claro que sai do Botafogo com a sensação de dever cumprido, pois conseguiu servir como referência e liderar o time em uma temporada positiva em 2013, coroada em seu fim com a volta do time à Libertadores após 17 anos de ausência. "Queria deixar um legado importante no Botafogo", disse.

"Esse, para mim, era o desafio de fazer voltar a brilhar essa estrela, e ela está brilhando bem", destacou, admitindo também que teria plenas condições físicas de seguir atuando, mas acabou se convencendo de que chegou a hora de se aposentar. "Gosto de desafios, e esse é mais um", apontou, para também sublinhar que "a vida de jogador de futebol não é eterna".

Seedorf acredita que o time poderá seguir alcançando bons resultados. "Desejo que o Botafogo possa manter a autoestima, pois o nível geral dentro do clube melhorou o desempenho de todo mundo. As pessoas que estão aqui têm condições de manter o Botafogo onde ele tem de estar. Tecnicamente, a gente já sabe que havia muito time melhor. Mas, o Botafogo, por causa do nosso espírito de grupo, supera isso", disse.

O vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, está com uma reunião marcada com o meia Clarence Seedorf, no Rio de Janeiro, até o próximo ano. De acordo com o jornal italiano Gazzetta dello Sport, o encontro pode definir o futuro do jogador do Botafogo.

Galliani vai passar a virada do ano no Brasil e deve desembarcar no Rio de Janeiro nos próximos dias. Segundo o diário italiano, o dirigente vai aproveitar as férias para se reunir com Seedorf, o holandês é cotado para ser o novo técnico do Milan, em substituição a Massimiliano Allegri.

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A expectativa é de que Seedorf cumpra seu contrato com o Botafogo até o fim, em junho de 2014. Assim, poderia disputar a Copa Libertadores. Mas não poderia jogar uma eventual final da competição, porque a decisão só será disputada depois da Copa do Mundo. Seu possível acerto com o Milan poderia iniciar em julho, quando é realizada a pré-temporada europeia.

Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, no Engenhão, o craque Seedorf disse não entender a razão de um pessimismo exagerado das pessoas no Botafogo. Frisou que o time está entre os quatro melhores do Brasileirão desde a quinta rodada da competição e nem isso foi suficiente para passar confiança principalmente aos torcedores.

Para o meia holandês, o atual grupo é comprometido e aplicado e não pode responder pelo fracasso de outros que vestiram a camisa do Botafogo no passado. Ele lembrou de um pedido que lhe foi feito quando de sua contratação. "Quando eu cheguei me pediram para transformar o Botafogo, que eu ajudasse o clube com injeção de otimismo. Creio que estou ajudando. Este grupo é diferente. Passamos por muita coisa internamente e superamos tudo com união", declarou Seedorf.

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Para Seedorf, os jogadores não podem entrar em campo com o sentimento de que podem decepcionar os torcedores. "Temos de enfrentar os últimos seis adversários com tranquilidade, pensando jogo a jogo", disse o jogador. E o primeiro desses desafios é no domingo, diante do Internacional, em Caxias do Sul (RS), pela 33ª rodada do Brasileirão.

O meia Seedorf voltou a manifestar sua insatisfação com a falta de apoio da torcida do Botafogo nesta quinta-feira (31). O holandês reclamou da baixa média de público da equipe carioca neste Campeonato Brasileiro e disse que o time poderia "lutar por mais coisas" se os torcedores comparecessem em maior número aos jogos em casa.

"Estou vendo que mudou um pouco essa cultura de ir para o estádio. Ninguém ainda conseguiu me explicar bem o porquê disso. Com certeza nosso grupo fez muita coisa boa esse ano, se superando o tempo todo e, com certeza, com o estádio lotado a gente iria lutar por mais coisas", disse, em entrevista ao SporTV.

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Ao longo do Campeonato Brasileiro, os jogadores botafoguenses foram à imprensa repetidas vezes para pedir mais apoio à torcida, principalmente quando o time brigava diretamente pelo título da competição. Apesar da manifestação do holandês e seus companheiros e da boa campanha, os pedidos foram em vão e a média de público da equipe pouco se alterou.

"A gente pediu várias vezes durante o ano esse apoio, mas nosso torcedor não respondeu do tamanho que a gente precisava para ter aquela energia a mais em casa, aquela coisa especial", apontou. "Sempre vi na minha carreira o torcedor apoiando, lotando o estádio, principalmente quando o time está precisando. Porque há momentos que todo o time tem uma caída. Só que quando tem aquela energia especial, você também tem mais energia. Isso é científico."

Para piorar, enquanto o torcedor botafoguense não abraçava a equipe, os cruzeirenses passaram a lotar o Mineirão, empolgados com a campanha. Atualmente, o time mineiro é o líder disparado do Brasileirão e parece cada vez mais perto do título, enquanto os botafoguenses, vice-líderes, devem se contentar com a vaga na Libertadores. Para Seedorf, a torcida do Cruzeiro ajudou os jogadores a vencerem jogos.

"Claro (que a torcida ajuda a ganhar jogo). O Oswaldo (de Oliveira) sempre fala que torcida não segura perna de ninguém. Ele tem razão. Só que torcida puxa para frente o time, não tenha dúvida", comentou. "Quando estávamos lutando nos primeiros lugares, a torcida do Cruzeiro começou a lotar o estádio lá e, infelizmente, a gente não conseguiu fazer a mesma coisa. Faz a diferença. Nenhum time consegue vencer ou fazer uma campanha importante sem a torcida. Não existe."

Na véspera do jogo mais aguardado das últimas rodadas do Brasileirão - entre Cruzeiro e Botafogo, nesta quarta-feira, às 21h50, no Mineirão, em Belo Horizonte -, o meia holandês Seedorf afirmou que sofre perseguição dos árbitros na competição. Principal jogador botafoguense, ele elevou o tom ao falar que isso pode prejudicar o clube carioca na luta pelo título e disse não entender o motivo pelo qual tem recebido vários cartões amarelos e faltas ignoradas pela arbitragem.

O veterano astro de 37 anos demonstrou muita irritação e falou com contundência. "Todo jogo estou falando com eles (os árbitros), perguntando 'Por que isso?' e não estou entendendo. Se eu não pular ou me proteger, fica complicado. Os outros jogadores estão vendo que não marcam falta e eles vêm com tudo. Eles sabem que é o Seedorf que está lá e não vão apitar. Não é um arbitro só, são todos", reclamou o meia do Botafogo.

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Para Seedorf, não há nenhuma explicação razoável para o que ele considera uma perseguição. "Eu não consigo nem reclamar, eles (árbitros) me olham de uma maneira que se eu falo alguma coisa eles já sacam o cartão. Então eu fico quieto e tomando pancada, o que tira o valor do meu jogo. Se não mudar, eu vou ter que cair, como gostam aqui. Cair, pedir cartão", afirmou o jogador.

A 22ª rodada do Brasileirão terá nesta quarta-feira um confronto entre Cruzeiro e Botafogo, os dois primeiros colocados da competição. Por isso mesmo, o jogo no Mineirão está sendo encarado por muita gente como uma final antecipada. Mas o craque holandês Seedorf, principal jogador do elenco botafoguense, pensa diferente. "Não é decisão, tem 16 jogos depois", avisou.

O Botafogo está em segundo lugar, quatro pontos atrás do Cruzeiro (46 a 42). Diante desse cenário, uma derrota botafoguense no Mineirão deixaria o time mineiro com enorme vantagem na liderança. Mesmo assim, Seedorf ressalta que o grupo está encarando todos seus jogos no campeonato como finais, com o objetivo de chegar ao título brasileiro no final do ano.

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"Nosso objetivo é chegar no final do ano no primeiro lugar. É um jogo maravilhoso, tem o valor de ser dos dois liderando. Não é decisão, tem 16 jogos depois. São três pontos, temos que encarar como todos os outros. Com uma atenção diferente, por ser o líder, com méritos. Vai ser um jogo bom para se jogar e assistir", avisou Seedorf.

"Tentamos viver cada jogo, porque cada um traz novidades. O nosso grupo e o nosso time, por causa de ter um elenco diferente, tem obrigação de olhar jogo por jogo. Só assim vai conseguir somar pontos. Fazer cálculos não adianta, para ser campeão tem que bater todos e chegar a mais pontos que os outros", explicou o holandês.

Apesar de reconhecer a força do adversário, que lidera o campeonato e ainda não perdeu no Mineirão nesta temporada, o astro do Botafogo mostra confiança na sua equipe. "Respeitamos muito o time do Cruzeiro, por como construíram os resultados, e vamos com a expectativa de fazer um grande jogo, tentando levar três pontos para casa. Vai ser um jogo muito disputado contra um time de grande qualidade", avaliou.

O Botafogo deve contar com o meia Seedorf no jogo desta quinta-feira, contra o Coritiba, no Rio, apesar de ele vir reclamando sistematicamente de cansaço nas últimas partidas. Por falta de opções e pela situação do time na classificação do Brasileirão - ainda luta pelas primeiras posições, mesmo depois que deixou de ser líder -, o técnico Oswaldo de Oliveira se vê obrigado a escalar o craque holandês mais vezes do que o próprio atleta imaginava.

Seedorf já não tem rendido como no início do campeonato e está "pendurado" com dois cartões amarelos. Há um temor entre torcedores do clube de que, exposto a tantos jogos, incluindo os da Copa do Brasil, o veterano holandês de 37 anos possa sofrer algum problema muscular mais grave.

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Os médicos do Botafogo, no entanto, têm conversado diariamente com o atleta, assim como a comissão técnica, para avaliar a situação dele. E todos apostam no potencial de Seedorf para comandar o time dentro de campo e evitar que a torcida não se frustre ainda mais com a venda recente do jogador que mais vinha se destacando com a camisa botafoguense, o jovem atacante Vitinho, negociado com o CSKA Moscou.

Embora o Botafogo tenha ficado no 0 a 0 com o São Paulo e agora figure com apenas um ponto de vantagem sobre o Corinthians, atual quinto colocado do Campeonato Brasileiro e na luta direta por uma vaga no G4 da tabela, o técnico Oswaldo de Oliveira e o meia Seedorf evitaram lamentar o resultado obtido no Maracanã no último domingo.

O comandante lembrou que o time botafoguense vinha de um jogo desgastante contra o Atlético-MG, pelo duelo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, e elogiou a atuação são-paulina ao analisar o confronto.

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"O São Paulo se preparou a semana inteira pra jogar este jogo e nós estávamos 'nos descabelando' lá em Belo Horizonte naquela situação que a gente passou. Isso é uma vantagem muito grande (para o rival), principalmente porque a gente nota a forma pela qual a equipe são-paulina se portou no jogo. Foi uma coisa bem preparada pelo Paulo (Autuori), tentando neutralizar todas as nossas saídas de bola e jogadas combinadas", disse o comandante, em entrevista coletiva.

Seedorf, por sua vez, lembrou que o resultado poderia ter sido pior e que há tempo para o Botafogo buscar a liderança da tabela. "Não fizemos gol, mas com o empate aqui a gente pode ter paz, pois todo mundo vai deixar pontos no caminho. Temos muitos jogos pela frente e se jogarmos desta maneira com certeza, com este conteúdo, vamos começar a levar três pontos de novo nos próximos jogos", aposta.

O craque holandês ainda lamentou o fato de ter visto um belo chute de fora da área disparado por ele explodir no travessão, após leve desvio de Rogério Ceni na bola.

"Ele tocou a bola apenas e foi o suficiente para a bola não entrar. Chegamos várias vezes no ataque no segundo tempo e poderíamos melhorar um pouco o último passe, mas o espírito foi bom, nosso torcedor está de parabéns, eles viram o empenho do time e a gente vai lutar lá na frente", completou.

O técnico Oswaldo Oliveira disse que espera até o último minuto antes do jogo com o Atlético-PR, no domingo, em Curitiba, para saber se vai ou não poder contar com Seedorf. O craque holandês sente dores no joelho direito, desfalcou o Botafogo na vitória por 4 a 2 sobre o Atlético-MG, na quinta-feira, pela Copa do Brasil, e é aguardado com ansiedade pelo treinador e torcedores botafoguenses.

Oliveira elogiou a atuação de Vitinho, que já começa a ser cobiçado por outros clubes, e de Lodeiro no jogo pela Copa do Brasil, mas disse que ambos se sentem mais à vontade quando atuam com Seedorf, que é uma espécie de auxiliar-técnico de Oliveira dentro de campo e líder do grupo alvinegro.

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Enfrentar o Atlético em Curitiba é outro teste muito importante para o Botafogo. Ao contrário da rodada anterior do Brasileiro, que venceu a Portuguesa também fora de casa, o jogo de domingo é contra um adversário que está lutando pelas primeiras posições do Brasileiro.

O meia Seedorf pode desfalcar o Botafogo na partida desta quinta-feira, contra o Atlético-MG, no Maracanã. O jogador holandês está desgastado pela rotina de jogos e o técnico Oswaldo de Oliveira só irá definir o aproveitamento do veterano na partida da Copa do Brasil após avaliação dos departamento médico alvinegro.

"Ainda não está confirmado. Tive um encontro com os médicos, ele está sendo tratado. Só vou ter resposta final amanhã (quinta). Espero que corra tudo bem e possa participar do jogo", explicou Oswaldo de Oliveira, nesta quarta-feira. Caso o holandês não jogue, Alex será titular, porque Elias, o substituto direto, já jogou pelo Resende na Copa do Brasil.

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O treinador garantiu que mesmo com o Botafogo na liderança do Brasileiro, ele não abre mão de usar o que tiver de melhor para buscar o título também da Copa do Brasil. "No início do ano, disse que meu sonho era ser campeão brasileiro, sem descartar a possibilidade de vaga na Libertadores. Temos gás, resistência, energia e motivação para jogar com a mesma intensidade nas duas frentes. Vamos a seu tempo nas duas direções", garantiu Oswaldo.

Ele aponta que um bom resultado contra o time campeão da Libertadores pode ajudar a equipe botafoguense a ganhar ainda mais moral na briga pelo título brasileiro. "Pode nos dar muito mais confiança. O Atlético é uma equipe que muito dificilmente é batida. Vejo o Atlético equilibrado, com sua força possível. Passar de fase nos encheria de confiança", observa ele.

A discussão entre Seedorf e Gilberto, domingo, na vitória por 3 a 1 sobre a Portuguesa, ainda repercute, mas Vitinho garante que as cobranças do meia holandês não incomodam a ninguém no Botafogo. O atacante, de apenas 19 anos, declarou que gosta de receber conselhos de Seedorf e inclusive o vê como um pai no futebol.

"Considero como um pai. Ele abraça a gente. Por mais que reclame, é para o bem de todos. Vamos crescendo e aprendendo com ele. É uma felicidade imensa. Recebo o carinho do grupo todo e do professor também, mas ele é uma peça-chave, dá broncas e elogios porque acredita em mim, sabe que tenho talento e quer me ajudar a ter sucesso", disse.

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Destaque do Botafogo, líder do Campeonato Brasileiro, Vitinho garantiu que vai encontrar alternativas para fugir da marcação, que deverá se tornar mais dura com o seu crescimento. "Estou tendo uma crescente grande nessa relação, podendo alternar minhas ações no jogo. Contra o Internacional, fui muito bem. Estou botando isso em mente para alternar, não ficar tão previsível, como falou o Oswaldo. Vou procurar ser o mais imprevisível, mudar minhas ações para ter mais êxito nas próximas partidas", explicou.

Assim, Vitinho promete usar as jogadas individuais como alternativa contra a marcação dos adversários. "O torcedor vai entender quando der certo. Como estou em crescente, vou continuar tentando. Se não tentar, é fora do meu papel. É o que professor me pede para fazer e o que tenho de melhor", afirmou.

Após o jogo com a Portuguesa, o Botafogo volta as suas atenções para a Copa do Brasil, pois na quinta-feira vai receber o Atlético Mineiro no Maracanã, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Os dois times já se enfrentaram neste ano, no Brasileirão, e empataram por 2 a 2 no Independência.

"Sabemos que é bem diferente um campeonato do outro, mas são as mesmas equipes. Já conhecemos, o que facilita. O foco não muda, o objetivo é a vitória, é o que vamos buscar. Vamos jogar em casa, a prioridade é não tomar gols e fazer, pois estaremos em casa e ao lado da torcida. Vamos brigar para buscar o resultado", comentou.

Percebendo o desânimo de seus companheiros após o gol sofrido no último segundo contra o Internacional, que provocou o empate de quinta-feira no Maracanã, Seedorf conclamou-os a não se abaterem e a se concentrarem no objetivo maior: a manutenção da liderança do Campeonato Brasileiro. A mensagem parece ter sido bem digerida no Botafogo.

O astral no clube estava elevado nesta sexta-feira, um dia depois dos 3 a 3 com o Inter, e não se via cansaço no semblante dos jogadores, que têm pouco tempo para se recuperar para o jogo deste domingo, contra a Portuguesa, no Canindé.

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No treino desta sexta-feira, os titulares do Botafogo realizaram apenas exercícios físicos, enquanto os reservas foram a campo. E a motivação é grande para terminar mais uma rodada como o melhor time da competição - o Botafogo está com 26 pontos, um a mais do que o Cruzeiro, que joga já neste sábado.

Segundo Seedorf, a ordem para os botafoguenses é se concentrar no que está sob o seu controle: derrotar a Lusa e manter a ponta.

Para isso, o técnico Oswaldo de Oliveira tem bons reforços. O goleiro Jefferson retornou da seleção brasileira e, mesmo tendo sido liberado do treino desta sexta-feira, deve jogar no domingo. Já o meia Lodeiro, de volta da seleção uruguaia, esteve no Engenhão, mas apenas para atividades físicas. E o lateral-direito Gilberto, suspenso contra o Internacional, retorna à sua posição.

O Botafogo chegou a liderar o placar por duas vezes na noite desta quinta-feira, mas acabou cedendo mais um empate (3 a 3) neste Brasileirão, desta vez contra o Internacional, aos 49 minutos do segundo tempo. Seedorf, no entanto, negou o "gosto de derrota" e tratou de elogiar o desempenho dos seus jogadores no Maracanã.

"Foi uma atuação impressionante. Foi o melhor Botafogo que vi esse ano contra o melhor time que vi esse ano, o Internacional. O que fizemos durante os 90 minutos é para se valorizar muito", comentou o volante, um dos líderes do time. "Quem é líder nesse momento somos nós. Hoje, é um ponto. Mas, se acabar o campeonato agora, somos campeões".

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Para Seedorf, o Botafogo deve contabilizar a boa atuação, sem se preocupar com a decepção do empate sofrido no fim. "Vamos levar o que fizemos durante o jogo. Durante 60, 70 minutos foi só o Botafogo jogando. O time e o treinador estão de parabéns. Continuamos mostrando um bom jogo", exaltou o jogador, que marcou um dos gols do Botafogo na quinta.

O volante alerta que o time não pode perder o ritmo, mesmo depois da sequência de três empates. "É ter responsabilidade para manter ciclo de concentração e determinação contra a Portuguesa. Mais na frente, vamos levar os três pontos nos últimos minutos. Esse Campeonato Brasileiro é assim, equilibrado. Ninguém pode sonhar em fazer 4 a 0 no Inter. Tenho muito orgulho de fazer parte deste grupo e deste trabalho".

Depois de sofrer com dores musculares ao longo da última semana, que o tiraram do confronto contra o Atlético-MG, na quarta, e fizeram com que entrasse abaixo de sua melhor forma física contra o Goiás, no sábado, o meia Seedorf fez um intenso treino físico nesta terça-feira. Enquanto os jogadores titulares fizeram apenas um leve trabalho no campo anexo do Engenhão, o holandês correu em volta do gramado e demonstrou estar em plenas condições para enfrentar o Internacional, quinta-feira, em casa.

Após a atividade, Seedorf concedeu entrevista coletiva na qual exaltou o atual momento vivido pelo Botafogo, segundo colocado do Campeonato Brasileiro com 25 pontos, mesmo número do Cruzeiro, que leva vantagem no saldo de gols. "O Botafogo não está sentindo a pressão de ganhar o campeonato, está lutando para ganhar o campeonato. Tudo que fazemos é trabalhar todos os dias. Estamos de parabéns, mas o caminho é longo pela frente, só passou um terço do campeonato", declarou.

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Com uma campanha de sete vitórias, quatro empates e duas derrotas, o Botafogo sempre esteve entre os líderes da competição. Essa regularidade também foi elogiada por Seedorf, que pediu que o desempenho seja mantido até o fim da competição. "Queremos manter nossa posição lá no alto, que é muito boa. Nem todos os times podem falar isso. Nem sempre consegue, mas até agora conseguimos estar em primeiro lugar junto com o Cruzeiro. Vamos tentar nos manter o mais tempo possível."

Para o meia, o apoio da torcida tem sido essencial para a campanha desde o triunfo sobre o Vitória, no último dia 1.º. "Agradecemos muito o esforço da torcida desde aquela vez, sempre aumentando e crescendo. A cada jogo vamos precisar mais. Esse jogo (contra o Inter) é fundamental, contra um dos favoritos. Queremos e precisamos muito da nossa torcida do lado, dentro do estádio, criando o ambiente que nos ajudou tanto contra Vasco e Vitória e vai nos ajudar mais vezes", disse.

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