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A mãe de um adolescente medalhista de Ouro na Olimpíada Internacional de Matemática deu uma resposta dura a uma publicação do senador Eduardo Girão (Novo). O parlamentar havia feito uma postagem celebrando a notícia da medalha de ouro do cearense Matheus Alencar de Moraes, de 16 anos, conquistada durante a disputa realizada no Japão.

Girão é conhecido como um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. No comentário da publicação, Marcele Alencar, mãe do jovem medalhista, falou que a notícia estava sendo politizada pelos internautas.

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"Meu filho! A imagem cortou a camisa que ele tá usando que homenageia grandes nomes da MPB! Para além disso, informo para aqueles que seguem o ilustre senador que esse menino prodígio foi muito bem educado social e politicamente e, portanto, JAMAIS APOIARIA UM GOVERNO MILITARIZADO, TEOCRÁTICO E ANTICIÊNCIA. Sinto muito de ver uma notícia tão feliz sendo usada aqui e também politizada de maneira equivocada pelos seguidores", escreve ela.

Marcele também rebateu o comentário de uma internauta que dizia ter certeza que a família do adolescente não seguia a "cartilha da esquerda". "Pelo contrário! Fizemos o L com orgulho! Ele também!", respondeu a mãe do jovem, fazendo referência ao voto em Lula (PT).

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"Nobre guerreiro negro de alma leve, nobre guerreiro negro lutador". A letra e a melodia da música em homenagem a Nelson Mandela guiaram o boxeador Hebert Conceição pelo ringue de Tóquio rumo à medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

A canção do grupo baiano Olodum dedicada ao líder sul-africano mais uma vez inspirou o lutador de 23 anos ao entrar no ringue da arena Kokugikan, sede do boxe na capital japonesa.

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Diante de poucas pessoas presentes, e milhões assistindo pela televisão na madrugada brasileira, ele lutou corpo a corpo pela consagração na categoria de peso médio (até 75 quilos) contra o ucraniano Oleksandr Khyzhniak.

Ele chegou à decisão para definir sua medalha, que havia sido garantida com a vitória nas quartas de final sobre o cazaque Abiljan Amankul. Depois de conseguir aquele triunfo, ele bateu no peito e gritou: "Eu sou medalhista olímpico. Eu mereço pra caralho!".

Mas Luiz Dórea, renomado treinador de boxeadores e lutadores de artes marciais mistas que o guiou nos primeiros anos, o incentivou a não se contentar com o bronze que havia assegurado.

"Ainda não acabou: ainda falta transformar aquele bronze em ouro!", disse ele, em conversa telefônica em que tentou apaziguar a euforia para encorajar Hebert a seguir mais longe, segundo declarou ao portal UOL.

Hebert Conceição tomou suas palavras como incentivo e seguiu avançando e derrotou Gleb Bakshi nas semifinais, uma vitória com sabor de vingança: dois anos antes o adversário russo o havia derrotado na mesma fase no Mundial de boxe amador de Yekaterimburgo, na Rússia.

Naquela disputa, o brasileiro conseguiu obter um festejado bronze, uma das medalhas que ostenta em sua curta carreira desde que passou a fazer parte da seleção brasileira, em 2017. No ano seguinte, um metal da mesma cor foi conquistado nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, na Bolívia, e em 2019 ele levou a medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Lima.

Após a vitória que o colocou na final em Tóquio, ele olhou para a câmera e gritou o que parecia um mantra: "Brasil, acredite sempre no seu potencial e trabalhe. Não passe por cima de ninguém que as coisas acontecem". E essa crença também foi aplicada na final, em que Khyzhniak, campeão mundial em 2017, estava em vantagem após os dois primeiros rounds, mas o brasileiro derrubou o ucraniano no último assalto com um nocaute espetacular e garantiu o ouro.

- 'Moleque esportista' da Bahia -

Antes de colocar as luvas, Conceição se aventurou futebol, jiu-jitsu e capoeira. "Sempre fui um moleque esportista", contou ele. Foi talvez a sua terra natal que marcou o seu destino no ringue, onde se destaca assim como outros nascidos na Bahia, celerio do boxe brasileiro.

É o "dendê no sangue", brincou, azeite que também corre nas veias de Beatriz Ferreira, que vai lutar pelo ouro no domingo.

Outro de seus conterrâneos, Robson Conceição, conquistou a primeira medalha de ouro do boxe olímpico do Brasil na Rio-2016. Já profissional, Robson surgiu em São Caetano, mesmo bairro de Hebert em Salvador, onde se tornou seu companheiro de treinos e fonte de inspiração.

Hebert começou no ringue aos 12 anos, quando entrou na academia de Dórea com a ideia de se envolver com artes marciais mistas, mas o treinador o guiou aos primeiros títulos nacionais de boxe como cadete e juvenil.

O agora campeão olímpico foi um dos 8 mil meninos que passaram pelo 'Campeões da vida', projeto social que promove a integração de jovens de baixa renda por meio do esporte.

Já competindo no mais alto nível, o atleta busca agora ajudar meninos que, como ele, sonham em ser boxeadores. Neste sábado, Hebert alcançou mais uma conquista para continuar realizando seus próprios sonhos e inspirando seus seguidores.

Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, Rafaela Silva está com a participação na edição deste ano ameaçada. Punida com dois anos de suspensão por ser pega em um exame antidoping realizado em agosto do ano passado, durante os Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru), hoje a judoca estaria fora dos Jogos de Tóquio (Japão).

Em entrevista à Agência Brasil, o gestor de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson, diz acreditar que a punição de Rafaela será revista, mas admite que a entidade já trabalha com um plano B: "Temos convicção de que foi bem injusta [a forma como Rafaela foi punida]. Parece que, como é uma atleta medalhista, sempre é um grande exemplo de punição. Porém, dois anos é exagero. Não quer dizer que ela não deva ser punida, pois o atleta tem responsabilidade sobre tudo aquilo que coloca para dentro do corpo dele, mesmo que não seja intencional. Acredito que possam rever isso, que ela tenha suspensão, mas que permita disputar os Jogos".

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O teste realizado pela judoca no Pan deu positivo para fenoterol, um broncodilatador utilizado para tratamento de doenças respiratórias. Em setembro, durante entrevista coletiva, Rafaela afirmou que a contaminação pode ter ocorrido acidentalmente, em uma brincadeira com uma criança que fazia uso da substância. A judoca acabou perdendo a medalha de ouro conquistada em Lima por conta do doping.

A participação em Tóquio depende de julgamento na Corte Arbitral do Esporte (CAS), que ainda não foi marcado. Recentemente, o nadador Gabriel Santos, que corria risco de não competir nos Jogos após um exame antidoping realizado em São Paulo há nove meses detectar clostebol (agente anabólico), foi absolvido pelo CAS e liberado para competir na seletiva olímpica da natação, em abril, no Rio de Janeiro. A Corte entendeu que Gabriel não teve culpa ou negligência pela contaminação. O atleta afirmou que teria usado uma toalha ou peça de roupa do irmão, cujo creme pós-barba continha a substância.

Caso Rafaela não tenha a mesma sorte, o Brasil corre risco de não ter uma substituta na categoria até 57 quilos. Classificam-se direto para os Jogos os 18 atletas mais bem colocados por categoria, sendo um por país. Ou seja, se uma mesma nação tiver dois judocas no top-18, o que vier na sequência no ranking olímpico (se for de nacionalidade diferente dos que estão à frente) fica com a vaga.

Atualmente, a segunda melhor brasileira na categoria é Ketelyn Nascimento, de 21 anos e 40ª do mundo, cerca de mil pontos atrás da chinesa Tongjuan Lu, que hoje é dona da última vaga olímpica direta na categoria. Ela será uma das representantes do país no Grand Slam de Ecaterimburgo (Rússia), que acontece entre os dias 13 e 15 de março e que dá, justamente, mil pontos à campeã. "Estamos trabalhando e acelerando o processo com uma atleta que era para o outro ciclo, fazendo uma competição atrás da outra para ver a possibilidade de ela entrar na zona de ranqueamento olímpico", explica Wilson.

Outra possibilidade é por meio de uma cota continental, uma "repescagem" para 100 atletas fora da classificação direta. O Brasil tem direito a uma dessas vagas, que hoje seria da categoria até 73 quilos, única sem brasileiros indo diretamente aos Jogos. Eduardo Barbosa, número um do país no peso, é o 35º do mundo e está em situação mais favorável que Ketelyn. "Se conseguirmos essa vaga direta, resgatamos a vaga da [categoria] até 57 quilos pela cota, se for preciso", conclui o dirigente.

O Brasil esteve presente nas 14 categorias do judô olímpico nas duas últimas edições. A modalidade é a que mais rendeu medalhas ao país. São 22, sendo quatro de ouro (Rafaela Silva, Sarah Menezes, Aurélio Miguel e Rogério Sampaio), três pratas e 15 de bronze.

Yane Marques, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de 2012, e atual secretária executiva de Esportes e Lazer do Recife, será uma das homenageadas no Galo da Madrugada em 2019. Na manhã desta quarta-feira (28), a pentatleta compareceu à sede do bloco para falar um pouco do convite que recebeu da organização.

Com o tema "Frevo Mulher", a agremiação irá destacar Yane em um dos carros alegóricos, durante o cortejo pela principais ruas do Recife. Em entrevista ao LeiaJa.com, a pernambucana contou a alegria pelo reconhecimento em fazer parte do desfile no dia 2 de março.

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O medalhista olímpico Doda Miranda ministrará uma clínica de hipismo, de 29 de agosto a 1º de setembro, no Núcleo Hípico de Vitória, em Vitória de Santo Antão. As inscrições estão abertas e incluem, além da participação no evento, também estabulagem e a camisa da clínica, que tem o apoio da Federação Equestre de Pernambuco. 

O experiente cavaleiro foi membro da equipe brasileira de salto nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, e ganhou medalhas de bronze nos Jogos de Atlanta, em 96, e Sidney, em 2000, na disputa por equipes. Na clínica, Doda Miranda terá um contato mais próximo com os atletas pernambucanos para passar um pouco da sua experiência.

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No dia 29 de agosto, Doda será entrevistado pelos participantes e fará uma análise da carreira hípica dos alunos. Já os dois dias seguintes serão reservados às aulas de hipismo. Por fim, em 1º de setembro, o encerramento será com uma prova e a entrega da certificação. 

Para realizar a inscrição, os interessados devem entrar em contato com: Ju Chaad - (81) 99605-6867; Nina Cavalcanti - (81) 996713-8553; Gustavo Rabelo - (81) 99914-69646

Da assessoria

Aos 9 anos de idade, Ana Beatriz Oliveira ia com a mãe se inscrever em um curso de balé. Enquanto se inscrevia, a recepcionista mencionou que havia vagas para um curso de judô. A mãe então perguntou à filha se ela queria se inscrever, e a garota disse que sim. E assim começou a saga de Ana Beatriz, uma das judocas que mais conquistaram medalhas para o Pará nos últimos dez anos. Ela foi várias vezes melhor atleta do Ranking da Federação de Judô e ganhou o troféu Rômulo Maiorana de Melhor Atleta de Judô de 2015.

Pela manhã, Ana cursa Fisioterapia na Unama (Universidade da Amazônia) e à tarde treina, de segunda a sábado, na Associação Souza Filho de Artes Marciais (Asfam), a qual representa em competições. A Asfam ensina artes marciais para jovens com deficiência, e têm ajudado a atleta desde que ela entrou para a associação.

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Ana conta que, pela falta de dinheiro, é difícil participar de competições. “Preciso correr atrás de amigos que me emprestem o dinheiro da passagem de ônibus e das hospedagens.” Até mesmo manter uma dieta balanceada é difícil. “Uma dieta requer dinheiro pra comprar os alimentos, e eu não tenho. Isso afeta meu desempenho.” Mesmo com o desempenho comprometido, a atleta conta com o apoio de seus amigos e treinadores da Asfam para conquistar premiações. A última foi na categoria sub-21 do torneio Elmo Vieira, principal competição do Pará.

Ana pretende treinar mais ainda e melhorar seu desempenho. Além disso, ao terminar o curso de Fisioterapia, tem um objetivo em mente: treinar novos atletas. “Quando temos um fisioterapeuta, acabamos amando essa pessoa e o bem que ela nos faz, e eu espero um dia receber esse mesmo carinho e afeto de futuros atletas, já que quero fazer fisioterapia esportiva.”

Contatos:

(91) 98047-0022 – Ana Cecília / Coordenadora do Projeto.

(91) 98047-0000 –Reinaldo Costa / Treinador da Equipe de Judô.

Por Henrique Sá/Assessoria de comunicação da Asfam.

Tetracampeão universitário nos 100 livre - as provas são em piscinas medidas em jardas, não metros -, Gustavo Borges sempre ensinou ao filho, Luiz Gustavo, que esporte e educação deveriam seguir sempre lado a lado. O resultado disso é que, em agosto do ano que vem, pai e filho vão se separar. O garoto, de 17 anos, está acertado para estudar em Michigan.

"Desde cedo meus pais já tinham colocado em casa para ter esporte e educação em nível avançado, de forma que eu pudesse ter alto rendimento no esporte e na escola. A NCCA é a única que consegue oferecer isso. No Brasil, esporte e educação não vão juntos", disse Luiz Gustavo, espelhando o pensamento do pai. A mãe, a espanhola Bárbara Franco, estudou na Universidade da Flórida, disputando duas Olimpíadas. Ele nasceu na Flórida, em Jacksonville.

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"Faculdade e esporte é uma combinação que funciona de uma maneira espetacular nos Estados Unidos para jovens que têm interesse e oportunidade. Com certeza, é uma experiência única. Fico feliz pela decisão do meu filho e o caminho que está seguindo", comentou Gustavo Borges, membro do hall da fama da Universidade de Michigan.

Luiz Gustavo, entretanto, garante que o pai não influenciou na escolha. O medalhista olímpico sugeriu também North Carolina, Texas e Stanford, locais com nível acadêmico e esportivo alto. "Mas fui eu quem ligou, mandou e-mail para os técnicos", garantiu o jovem, que cursa uma escola britânica em São Paulo. Na natação, começou na escolinha do pai, mas sempre defendeu o Pinheiros.

Preservado dos holofotes, Luiz Gustavo começa a ter resultados que justifiquem a comparação com o pai. Competindo como "Luiz Gustavo Franco", em outubro ganhou o Troféu Julio de Lamare, o Brasileiro Júnior I, nos 50 metros livre.

Depois de dar muito orgulho para um país inteiro com sua medalha de ouro nas Olimpíadas Rio 2016 na categoria peso-leve do judô, Rafaela Silva teve uma noite mais que merecida de curtição. A judoca curtiu na noite da última quarta-feira, dia 17, no show de Preta Gil.

A cantora, que comemorou seu aniversário recentemente e está animando as coisas no Espaço Time Brasil, local onde diversos atletas se reúnem para celebrarem as vitórias e se divertirem, chamou ao palco Rafaela e sua namorada a ex-judoca Thamara Cezar para dançar ao lado dela.

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Mas não foi só Rafaela que celebrou no palco ao lado da cantora, já que na última semana outra judoca medalhista também festejou por lá. Mayra Aguiar, que conquistou a medalha de bronze na categoria peso-meio-pesado, também fez a festa no espaço dos brasileiros.

O brasileiro Isaquias Queiroz se classificou para sua segunda final, na modalidade K1 200m, nesta quarta-feira, um dia depois de ganhar a prata no C1 100m e ter dado ao país a primeira medalha de sua história na canoagem olímpica.

Isaquias, que tenta conquistar três medalhas nos Jogos do Rio, terminou em primeiro lugar da semifinal da prova de velocidade pura (C1 200m), com um tempo de 39.659, ficando à frente do espanhol Alfonso Benavides (40.038), também classificado. A final será disputada nesta quinta-feira na Lagoa Rodrigo de Freitas.

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O brasileiro de 22 anos se preparou especialmente para esta distância, já que conseguiu a medalha de bronze no Mundial de 2014. Na sexta, ele disputará também as séries C2 1.000 m junto a seu compatriota Erlon Silva, com quem obteve o ouro no Mundial de Milão-2015.

A avó de 84 anos do levantador de peso tailandês Sinphet Kruaithong, ganhador no domingo (7) da medalha de bronze na categoria 56 kg nos Jogos do Rio, morreu por causa de um ataque cardíaco enquanto comemorava a conquista.

Subin Kongthap morreu enquanto acompanhava a prova do neto pela televisão.

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A polícia da província rural de Surin não sabe dizer ainda se ela morreu de emoção ou se estava doente.

Durante uma entrevista à imprensa local antes da competição, a avó do atleta declarou que amava muito seu neto e estava feliz por ele ter ido competir no Rio.

Sinphet Kruaithong é o segundo esportista tailandês a ganhar uma medalha no Rio, depois do ouro de Sopita Tanasan, de 21 anos, no sábado, também no levantamento de peso, categoria 48 kg.

A decisão final anunciada nesta quinta-feira pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) de excluir o atletismo russo dos Jogos Olímpicos do Rio deixou a bicampeã olímpica do salto com vara, Yelena Isinbayeva, indignada. Nas redes sociais, a atleta se pronunciou em tom de deboche, além de classificar o veto como um "funeral" para o esporte, apesar de a punição ter acontecido após a comprovação de que houve doping sistemático envolvendo atletas do país, sendo que o mesmo ocorreu com apoio e acobertamento do próprio governo russo.

"Obrigada a todos por terem enterrado o atletismo. Isso é puramente político", criticou Isinbayeva, por meio de sua conta no Instagram, na qual também admitiu que ainda acreditava na possibilidade de poder competir na Olimpíada. "Era, sim, uma esperança. Vão todos esses atletas estrangeiros 'amigos' exalar o alívio em ganhar suas medalhas, pseudo ouros, na nossa ausência. O poder sempre temido", completou.

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Principal atleta do mundo no salto com vara, modalidade no qual a brasileira Fabiana Murer tentará lutar por uma medalha na Olimpíada, Isinbayeva será uma das grandes ausências de peso dos Jogos do Rio, sendo que a Rússia é uma potência olímpica do atletismo. Desde a Olimpíada de Atlanta, em 1996, a modalidade garantiu o total de 76 medalhas para o país.

Com a suspensão imposta pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) para toda a delegação russa, os atletas do país se dizem "injustiçados". Porém, essa decisão da CAS, que negou a apelação contra a punição aplicada pela entidade, também reforça a possibilidade de o Comitê Olímpico Internacional (COI) se inclinar a banir toda a delegação russa em todos os esportes dos Jogos do Rio. Uma decisão sobre o assunto é aguardada para acontecer a partir deste domingo.

Com 34 anos de idade, Isinbayeva esperava disputar no Rio aquela que poderia ser a sua última Olimpíada, após ter sido medalhistas de ouro nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008 e obtido um bronze em Londres-2012.

Medalhista de bronze no Mundial Sub-23 do ano passado, disputado na "casa dele", em Itaipu, Felipe Borges será o representante do Brasil na prova de C1 da canoagem slalom nos Jogos Olímpicos do Rio. Essa definição fecha a equipe da modalidade e garante a participação de cinco brasileiros no canal construído em Deodoro, na zona norte do Rio.

Felipe Borges disputava a vaga no C1 contra Charles Corrêa, que já vai à Olimpíada no C2, com Anderson Oliveira. Se Charles obtivesse a classificação também na prova individual, o Brasil teria um atleta a menos na equipe.

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Nesta sexta-feira, Felipe Borges não precisou fazer muita coisa para se classificar à Olimpíada. Ele já estava à frente dos concorrentes na corrida olímpica brasileira e só precisou cair na água para participar da etapa de Pau, na França, da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade, terceira e última da temporada.

A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) estipulou quatro provas como seletivas para a canoagem slalom, pontuando os três primeiros colocados entre os brasileiros. Felipe venceu a primeira delas, em Deodoro, que valia mais pontos. Naquele evento, Charles e Leonardo Curcel também foram ao pódio e garantiram a participação na Copa do Mundo.

Como a pontuação das etapas da Copas do Mundo seria decrescente, com esta na França valendo menos, Felipe chegou a ela já muito próximo da vaga. Só precisava competir. Na primeira descida, fez o 39.º tempo e se assegurou no Rio. Leonardo foi só o 55.º, enquanto Charles nem competiu, já pensando no C2.

Dos cinco convocados, só Ana Sátila tem experiência olímpica, uma vez que foi a caçula do Time Brasil em Londres. Pedro Gonçalves, o Pepê, competirá no K1, depois de ficar fora da última Olimpíada. O Brasil recebeu convite para todas as provas.

Com a definição por Felipe Borges, de 21 anos, a equipe do canal de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), terá dois membros: ele e Ana Sátila, de 20. Charles (23), Anderson (24) e Pepê (23) são de Piraju, no interior de São Paulo. As duas cidades são os celeiros da modalidade no Brasil.

A conquista da América parece ser fácil para quem já ganhou o mundo. Mas foram dois anos até o ginasta Arthur Zanetti, campeão mundial nas argolas em 2013, faturar a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. O brasileiro agora festeja a vitória inédita, que estava engasgada desde a prata de Guadalajara (2011).

"Estou muito feliz. Era um resultado que eu queria ter, acabei não conseguindo em 2011 e agora veio", afirma o vencedor, relembrando o segundo lugar do último Pan. "É um resultado que quando você quer, você se cobra um pouco mais. Eu estava me cobrando mais e acho que deu certo", continua.

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Depois de uma classificação tranquila, a final teve resultados bem mais apertados entre os concorrentes. Todos tiraram notas acima de 15,000 e isso foi uma surpresa para Zanetti, que somou 15,725. "Achei que o americano poderia ficar um pouquinho mais atrás, mas ele fez uma boa prova e acabou me surpreendendo bastante", conta.

Mesmo com a medalha no peito, Arthur reconhece algumas falhas na execução da série, mas mostra alívio pelo resultado. "Não foi a melhor série, principalmente o último giro, acabei empurrando um braço mais que o outro e a argola acabou entortando, mas consegui consertar, fiz a saída e fiquei em pé. Estou com o ouro e isso é o que importa"

O técnico Marcos Goto tira um pouco do peso do favoritismo sobre os ombros do ginasta. "A gente não tem pressão, a gente não tem obrigação de vencer. Quando você treina muito, chega na competição com confiança. E ele treina muito."

Para o treinador, a humildade está entre os segredo dos bons resultados do brasileiro. "Quando subir para a cabeça, começa a achar que é o dono do mundo, que não precisa treinar mais. No dia que acontecer isso, tem de parar de treinar e se aposentar. Ele é bem ciente disso."

Entre 528 competidores de 27 países, o pernambucano Victor Reis, de 16 anos, foi um dos medalhistas da 54ª Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, na sigla em inglês), em Santa Marta, na Colômbia, no último final de semana.

Além dele, Rodrigo Sanches Ângelo (SP) e Rafael Miyazaki (SP) foram os mais bem colocados do Brasil, conquistando as medalhas de prata, enquanto Franco Severo (RJ), obteve o bronze. Os estudantes, Alessandro Pacanowski (RJ) e Victor Bitarães (MG) receberam menções honrosas no certame. Com este resultado o Brasil ficou em 28° lugar entre os países participantes. A equipe foi liderada pelos professores, Edmilson Motta (SP) e Onofre Campos (CE).

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Antes de viajar à Colômbia, a delegação brasileira participou de um período de treinamento intensivo, realizado nas cidades de São Paulo e Brasília, que incluiu a realização diária de simulados das provas, sessões de problemas e aulas de preparação para a competição.

A competição

A Olimpíada Internacional de Matemática, que ocorre desde 1959, é a mais prestigiada e concorrida competição do gênero no mundo. Os objetivos do evento são descobrir, estimular e desafiar jovens talentos para a matemática, fomentar relações internacionais de amizade e criar uma oportunidade para o intercâmbio e informação sobre o estudo da disciplina entre os países participantes.

Nesta edição, participaram estudantes dos ensinos fundamental e médio com idades entre os 15 e 18 anos. Durante a competição, os jovens enfrentaram duas provas realizadas nos dias 23 e 24 de julho. Em cada dia, os concorrentes tiveram quatro horas e meia para resolver três problemas de matemática, inéditos, propostos pelos países participantes e selecionados por um júri internacional, composto por 95 professores líderes. Os problemas da prova incluíram as disciplinas da álgebra, teoria dos números, combinatória e geometria. Cada problema vale sete pontos, que somados dão a pontuação final para a obtenção das medalhas. Este ano não houve nenhum estudante que atingisse os 42 pontos, pontuação individual máxima possível na disputa.

Durante os dias 25 e 26 o tribunal de coordenação, integrado por 51 especialistas que foram indicados pelo país organizador, realizou as correções dos problemas resolvidos pelos competidores. Esta correção de exames implica que os líderes e vice-líderes de cada delegação avaliem e defendam as soluções dos seus estudantes ante o tribunal, trabalho que foi fundamental na obtenção dos resultados da equipe brasileira.

Brasil participa da competição desde 1979 e acumula desde então um total de 105 medalhas, sendo 9 de ouro, 30 de prata e 66 de bronze, o que o torna o país latino-americano com maior número de medalhas na competição. No próximo ano o evento acontecerá na cidade de Cape Town, África do Sul.

Como participar da IMO

Os estudantes que representam o Brasil na IMO são selecionados pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), competição realizada anualmente nas escolas públicas e privadas em todo o país. Para integrar a equipe, os jovens passam por um intenso processo de seleção, que considera a colocação conquistada na disputa nacional, além dos resultados obtidos em cinco provas seletivas e de listas de exercícios que são resolvidas ao longo de seis meses.

Para participar da OBM, o cadastro deve ser feito pela escola diretamente no site da competição, entre os meses de março e abril de cada ano. Depois, os alunos interessados devem fazer a inscrição com o professor responsável em cada escola.

A Olimpíada Brasileira de Matemática é um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (IMPA) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), que visa estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria do ensino no país, identificar e apoiar estudantes com talento para a pesquisa científica e selecionar e preparar as equipes brasileiras que participam das diversas competições internacionais de matemática. A iniciativa conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério de Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).

Com informações da assessoria

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