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Começou nessa terça (31) e segue até sexta (3) a competição de Salto que fecha as disputas do hipismo na Escola de Equitação do Exército em Quillota, na região de Valparaíso, nos Jogos Pan-americano de Santiago 2023.

O time vem forte Marlon Zanotelli com Deesse de Conquerie, Rodrigo Pessoa apresentando Tom Major, Pedro Veniss e Nimrod de Muze, Stephan Barcha montando Chevaux Primavera Império Egípcio e Doda Miranda com Dinozo un Prince. Todos exceto Stephan que faz sua estreia em Pan-americanos são medalhistas na competição.

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Ao todo, o Time Brasil detém nada menos 15 medalhas em Jogos Pan-americanos, sendo nove por equipes, incluindo seis ouros e seis medalhas individuais, dentre as quais um único ouro de Marlon Zanotelli, no Pan Lima 2019. Rodrigo Pessoa foi prata individual no Pan Rio 2007 e seu pai Nelson Pessoa, prata individual em Winnipeg 1967. As demais medalhas individuais são de bronze.

Pelas primeira vez na história dos Jogos, uma mulher é responsável pela elaboração dos percursos: a brasileira Marina Azevedo, course-designer internacional 4*.  As três melhores equipes garantem vaga olímpica. Exceto o Brasil que já está qualificado para Paris 2024, todas as demais equipes EUA, Canadá, México, Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Uruguai buscam a qualificação. Entre integrantes das equipes e competidores são 46 os conjuntos a postos.    

Histórico brasileiro na competição

1959 - Chicago (EUA) - Prata por equipes
1967 – Winnipeg (Canadá) - Ouro por equipes
1967 - Winnipeg (Canadá) - Prata individual: Nelson Pessoa Filho / Grand Geste
1991 – Havana (Cuba) - Ouro por equipes
1991 – Havana (Cuba) - Bronze individual: Vitor Teixeira / Zurkis
1995 - Mar del Plata (Argentina) - Ouro por equipes
1999 – Winnipeg (Canadá) - Ouro por equipes
1999 – Winnipeg (Canadá) - Bronze individual: Vitor Teixeira / Jolly Boy
2003 - Santo Domingo (República Dominicana) - Bronze por equipes
2007 – Rio de Janeiro (Brasil) - Ouro por equipes
2007 – Rio de Janeiro (Brasil) - Prata individual: Rodrigo Pessoa / Rufus
2011 - Guadalajara (México) - Prata por equipes
2011 - Guadalajara (México) - Bronze individual: Bernardo Alves / Bridgit
2019 - Lima  (Peru)-  Ouro por equipes
2019 - Lima (Peru) - Ouro individual: Marlon Zanotelli / Sirene de La Motte

As medalhas brasileiras no Pan-Americano, na manhã deste domingo, vieram principalmente das águas de Santiago. O Time Brasil conquistou mais nove: uma de ouro, seis de prata e duas de bronze, com destaque para a canoagem e o caiaque, com dois pódios cada, além da maratona aquática e o hipismo. A disputa seguirá durante o dia com destaque para judô, handebol, basquete e o tênis.

Na canoagem slalom, a super campeã Ana Sátila garantiu mais um ouro para o Brasil. Essa é a terceira vez consecutiva que a atleta brasileira conquista o lugar mais alto no Pan-Americano, desta vez com 13s de vantagem para cima do segundo lugar. No masculino, Kauã dos Santos completou o percurso em 97s22 e chegou a ficar com uma mão no ouro, mas tomou uma penalidade de 2s por tocar na porta 18 e acabou com a prata - o norte-americano Zachary Lokken levou o ouro.

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Pepê Gonçalves também ficou muito perto da medalha de ouro no caiaque. O brasileiro fechou a prova com 94s08, com três punições e a medalha de prata - se tivesse batido em apenas uma porta, ficaria com o ouro. Omira Estácia também volta para o Brasil com a medalha de prata, depois de uma excelente prova no caiaque feminino, ficando atrás apenas da favorita norte-americana, com tempo de 106s29.

OUTRAS MEDALHAS

Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut também somaram novas medalhas para o Brasil no quadro geral com a maratona aquática. A primeira ficou com a prata e a segunda com o bronze da categoria. Fora das águas, na marcha atlética, Caio Bonfim bateu 1h19m24s na prova com 20 km (após muita polêmica no percurso com erro na medição da distância no feminino), e também ficou com a prata. Matheus Corrêa, que corria pelo índice olímpico, ficou em 5º, 9s atrás da meta.

No hipismo, Márcio Jorge também ficou muito perto da medalha de ouro, mas acabou com a prata no Concurso Completo de Equitação (CCE) após uma excelente prova em Santiago. O Time Brasil também levou a medalha de bronze por equipe.

O fim de semana foi de tristeza para o hipismo nos Estados Unidos. Dois cavalos morreram em corridas competitivas, sendo uma delas no Kentucky Derby, uma das mais famosas da modalidade no país, e se somaram a uma série de outras tragédias do último mês. Ambas as fatalidades ocorreram no sábado, 20, e se deram por conta de lesões ‘inoperáveis’ sofridas pelos animais, as quais levaram os veterinários nos eventos a optarem pela eutanásia.

Em Baltimore, o cavalo Havnameltdown, guiado pelo jóquei Luis Saez, sentiu um problema físico durante o certame e, ainda assim, a terminou, com relativo sofrimento. Ao examiná-lo, os médicos disseram que sua pata dianteira esquerda tinha um problema irreversível e sacrificaram-no. Horas depois, em Churchill Downs, a égua Swanson Lake teve um destino parecido, mas já no final da corrida; outra pata lesionada, a traseira esquerda, e novo abate por não ser resolvido com uma operação. Casos do tipo são discutidos desde os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

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Os episódios reacendem, mais uma vez, um alerta sobre maus-tratos e condições severas a que parte desses animais são expostos. Somando todos os fatos recentes desde abril apenas no Kentucky Derby, o número de mortes chega a nove, por diversas causas: lesão durante as competições, incidentes de treinamento ou exaustão.

O último motivo resultou até em banimento de praticantes do esporte, com o treinador Saffie Joseph Jr sendo um deles. No começo de maio, ele foi suspenso por tempo indefinido do evento em questão após dois de seus cavalos desmaiarem na pista e falecerem na sequência; e não somente impedido de participar como também barrado do local de disputa.

De acordo com Bob Baffert, que treinava Havnameltdown, todos os envolvidos serão transparentes com os que acompanham os ocorridos, e isso pode trazer ainda mais polêmica na discussão. Em 2020, entrou em vigor uma lei, chamada "Horseracing Integrity and Safety Act (Lei de Integridade e Segurança em Corridas de Cavalos)", que garante a segurança dos animais na modalidade, mas ainda não implementada rotineiramente ou de forma correta, o que traria problemas ao Kentucky Derby e seus atletas se fosse o caso por lá.

Tragédias do tipo não se restringem apenas ao evento americano, mas também a competições de nível mundial e até Olimpíadas. Em Tóquio-2020, três casos chamaram a atenção da comunidade internacional. O mais repercutido foi o do cavalo Saint Boy, montado pela alemã Anikka Schleu, do pentatlo moderno. Ela não conseguiu controlá-lo para fazer os saltos do percurso e, após isso, sua técnica, Kim Raisner, foi vista dando um soco no equino, o que a fez ser expulsa dos Jogos pela União Internacional do Pentatlo Moderno (UIPM).

Os outros dois foram o de Jet Set, montado pelo suíço Robin Godel, que precisou ser sacrificado após uma lesão ‘inoperável’ na pata traseira direita durante o concurso completo de equitação, muito parecido com os casos recentes, e o de Kilkenny, que teve um sangramento na narina enquanto fazia um percurso com o irlandês Cian O’Connor.

Isso fez com que reacendesse o debate se o hipismo deveria ser mantido como um esporte olímpico. A ONG PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético de Animais, na sigla em inglês), encaminhou uma carta ao Comitê Olímpico Internacional (COI) pedindo a retirada da categoria, além da saída da modalidade que é disputada com outras quatro provas no pentatlo moderno.

"Ganhar uma medalha não é desculpa para machucar animais. Os esportes evoluem com o tempo, e já passou da hora dos Jogos terminarem a exploração dos cavalos", afirmou Kathy Guillermo, vice-presidente sênior da organização, em entrevista ao Estadão em 2021.

No Brasil, a CBH (Confederação Brasileira de Hipismo) criou a Comissão e Ouvidoria do bem-estar do cavalo após os Jogos de Tóquio, que visa criar mecanismos de proteção ao animal. Não somente isso, também é utilizada como canal de denúncias a maus-tratos, que podem ser feitas de forma anônima.

Uma tragédia aconteceu em um torneio de hipismo no último sábado (3). Jack de Bromhead, de apenas 13 anos, morreu após um acidente na prova do Glenbeigh Racing Festival, em County Kerry, na Irlanda.

Filho de um proeminente treinador de cavalos para a caça, Henry de Bromhead, acredita-se que o jovem tenha morrido após cair de sua montaria. Segundo a imprensa local, o resgate foi acionado imediatamente após o incidente. Mesmo assim, Jack morreu no local, conforme informou o serviço que fez o atendimento.

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Após o jovem ter sua morte confirmada, o restante do fim de semana do evento foi cancelado, por volta de 13h20 (horário de Brasília). O Festival de Glenbeigh é famoso por receber jóqueis que estão começando no hipismo, como era o caso de Jack.

Henry e sua mulher, Heather, lamentaram o falecimento de seu filho. "Ele foi um filho incrível e dizia que nos amava todos dias. Tinha um coração transbordante de lealdade, empatia, paciência e coragem", afirmaram. Ele deixa sua irmã gêmea Mia e uma caçula, Georgia. "Ele sempre as protegeu, sendo leal e gentil."

Além de sua família, a comunidade de hipismo prestou homenagens ao jovem. Jonjo O'Neill, um dos maiores treinadores do esporte, se manifestou nas redes sociais. "Notícia absolutamente trágica sobre Jack de Bromhead. Meu coração se parte por sua família. Simplesmente não há palavras (para descrever a situação). Enviando todos os nossos pensamentos e orações para sua família e amigos", afirmou.

O falecimento do jovem chocou a organização, atletas e público presentes no evento esportivo. "O Festival de Glenbeigh acontece há mais de 100 anos e esta é a primeira vez que uma tragédia desse nível acontece", ressaltou Michael Cahill, conselheiro do condado.

O Recife receberá, nos dias 25, 26 e 27 de março, a I Etapa do Circuito Norte e Nordeste de Hipismo, um dos campeonatos mais importantes do país. O evento é aberto ao público e acontece no Caxangá Golf & Country Club, a partir das 8h. A competição também é uma das etapas da seletiva para o Campeonato Americano da Juventude 2022.

O Campeonato promete ser acirrado entre os mais de 200 conjuntos (cavaleiro/animal) que estão sendo esperados, dos estados da Paraíba, Alagoas, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe e Pernambuco. A disputa vai acontecer na pista de areia do Caxangá, com dimensões: 70 x 75 m, obstáculos entre 60 cm e 1,40 m de altura. 

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Valendo pontos para o ranking nacional de Hipismo, o Campeonato vai dividir o prêmio de R$ 22 mil, entre os vencedores de todas as categorias.

O evento é realizado pela Federação Equestre de Pernambuco, Caxangá Golf & Country Club, com a supervisão da Confederação Brasileira de Hipismo - CBH.

Para quem não puder estar presente, poderá acompanhar a transmissão pelo App Ride2play.

SERVIÇO:

I Etapa do Circuito Norte e Nordeste de Hipismo

Data: De 25 a 27 de março, a partir das 8h.

Local: Caxangá Golf & Country Club, na Av. Caxangá, 5362, Iputinga, Recife-PE

Informações: (81) 3453-1405 / 3271-1422.

Site: www.federacaoequestrepe.com.br

Instagram: @federacaoequestrepe

Aberto ao Público

Duas vezes campeão olímpico de hipismo, Mark Todd foi suspenso pela Autoridade Britânica de Cavalos de Corrida (BHA, sigla em inglês) depois que um vídeo surgiu mostrando ele batendo em um cavalo com um galho durante um treinamento de cross-country no Reino Unido. O neozelandês de 65 anos, que agora treina cavalos de corrida, foi visto atacando o animal várias vezes enquanto tentava convencê-lo a pular na água.

"O presidente do Independent Judicial Panel da British Racing aprovou hoje um pedido do BHA de que uma suspensão provisória deve ser colocada na licença de treinamento de Sir Mark Todd após o surgimento no fim de semana de um vídeo mostrando-o batendo em um cavalo com o que parece seja uma filial", disse a entidade em comunicado na quarta-feira.

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A suspensão provisória significa que Todd, que treina em Wiltshire, na Grã-Bretanha, não poderá correr com cavalos tanto em solo britânico, como internacionalmente até que as investigações sobre as circunstâncias do incidente tenham as investigações encerradas.

Todd — que tem o título de Sir por suas conquistas no esporte — ganhou medalhas de ouro individuais nas Olimpíadas de Los Angeles e Seul e também levou uma medalha de bronze na prova por equipes nos Jogos de Londres 2012. Após a repercussão do caso, ele pediu desculpas.

"Peço sinceras desculpas ao cavalo e a todos os envolvidos por minhas ações neste vídeo. Uma das principais coisas que prego é estabelecer um respeito mútuo entre cavalo e cavaleiro, e que paciência e gentileza são a melhor maneira de obter resultados. Acredito que este é um dos principais atributos, juntamente com uma grande empatia com os animais, que me permitiu ter uma longa e bem-sucedida carreira no hipismo. Estou muito decepcionado comigo mesmo por não ter aderido a isso neste caso."

O Comitê Olímpico Internacional (COI) recebeu nesta semana um pedido para a exclusão das provas que envolvam cavalos nos Jogos Olímpicos. A solicitação foi feita pela ONG Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético de Animais) e é motivada por casos de maus-tratos sofridos pelos animais na Olimpíada de Tóquio. O principal deles envolveu a treinadora Kim Raisner, da equipe alemã do pentatlo moderno.

A pentatleta Annika Schleu, da Alemanha, despontava como favorita ao ouro. Porém, na prova de hipismo, não conseguiu saltar com o cavalo Saint Boy, que já havia recusado prosseguir a atividade com a russa Gulnaz Gubaydullina, campeã mundial em 2017. Nas provas de saltos do pentatlo moderno, os competidores não têm conhecimento prévio sobre o animal que usarão, restando apenas 20 minutos antes do início da prova para conhecer e se adaptar ao cavalo.

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Diante do problema e consequente fracasso em terminar os saltos, Annika Schleu se desesperou, sendo fotografada aos prantos e vista por alguns dando chicotadas em excesso no cavalo. Descontente, sua treinadora Kim Raisner agrediu Saint Boy com um soco. Ela foi expulsa da Olimpíada e do quadro da União Internacional do Pentatlo Moderno (UIPM) e denunciada, junto à pentatleta, por crueldade com os animais e cumplicidade a atos cruéis pela Associação Alemã para a Proteção dos Animais (Deutscher Tierschutzbund).

"O mundo ficou chocado quando a competidora alemã, visivelmente irritada, Annika Schleu, foi filmada esporando e chicoteando o cavalo Saint Boy depois de ele se recusar a entrar no percurso. A treinadora de Schleu, Kim Raisner, foi então flagrada agredindo o cavalo. Ela foi corretamente expulsa da Olimpíada, mas multas e suspensão não são o suficiente para proteger os cavalos de treinadores que cometam agressões similares", afirma trecho do pedido enviado ao COI. "Os Jogos Olímpicos são notórios por atletas humanos, não pela habilidade de aterrorizar e machucar cavalos que não escolheram competir e ao mesmo tempo fazem todo o trabalho, algumas vezes custando suas vidas", complementa Ingrid Newkirk, presidente da ONG.

A UIPM promete revisar a prova de hipismo do pentatlo moderno. Com a mudança programada para os Jogos de Paris-2024, em que a modalidade sofrerá uma drástica redução no tempo de suas atividades, observa-se ambiente propício para novas mudanças. A diminuição do circuito dos saltos e redução da altura dos obstáculos estão no radar.

Além do problema observado na disputa do pentatlo moderno, outras duas situações levantaram questionamentos ao longo dos Jogos na capital japonesa. O primeiro foi na prova de cross country, no CCE (Concurso Completo de Equitação), em que Jet Set, montado pelo cavaleiro suíço Robin Godel, sofreu uma ruptura de ligamento, perto do casco do membro inferior direito - lesão considerada irreversível - e foi sacrificado. Mais tarde na prova individual de saltos do hipismo, o cavalo Kilkenny teve um sangramento na narina, mas o irlandês Cian O'Connor prosseguiu na prova. Dois dias depois, na prova por equipes, o cavaleiro voltou a usar o animal e sofreu uma queda.

O hipismo compõe o programa olímpico desde a segunda edição na era moderna, em Paris-1900. A Alemanha é o país com mais conquistas da modalidade, somando 28 ouros, 14 pratas e 14 bronzes. O Brasil já conquistou um ouro e dois bronzes.

A Suécia conquistou a medalha de ouro na final do salto por equipes do hipismo nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

A disputa foi definida em um desempate entre suecos e a equipe dos Estados Unidos, depois que os dois países empataram com 8 pontos de penalidade na passagem de seus conjuntos.

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No desempate, o time formado por Peder Fredricson, Henrik von Eckermann e Malin Baryard-Johnson não sofreu penalidades e foi o mais rápido, com o tempo acumulado de 122.90.

A equipe americana, que tem Jessica Springsteen, filha do cantor Bruce Springsteen, levou a prata, sem penalidades, mas com o tempo de 124.20.

A medalha de bronze no Equestrian Park ficou com a Bélgica, que perdeu 12 pontos.

O Brasil, com o trio formado por Marlon Zanotelli, Yuri Mansur e Pedro Veniss terminou em sexto lugar, depois de perder 29 pontos.

Um percurso técnico, uma nova regra e uma noite tensa para os cavaleiros. Na fase classificatória por equipes do Hipismo Saltos, nesta quinta-feira, muitos cavalos refugaram e acabaram eliminando suas equipes, como aconteceu com a forte Irlanda, nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. O cavalo Carlitos Way 6, de Rodrigo Pessoa, terceiro e último cavaleiro a entrar no picadeiro pelo Brasil, deu um susto no atleta, refugou mais de uma vez e derrubou dois obstáculos.

A experiência de Pessoa, que está em sua sétima edição olímpica, fez com que ele terminasse o percurso e garantisse a classificação do país para a final. Mas a sua participação na decisão, marcada para esse sábado, está praticamente descartada.

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"O cavalo estava muito tenso. Ele ficou impressionado com os obstáculos. Essa nova regra da modalidade em Tóquio, mesmo sendo criticada por alguns, hoje (sexta-feira) nos ajudou. Além dos dois percursos espetaculares do Pedro e do Marlon, a eliminação dos times nos deixou uma margem", analisou o cavaleiro, que complementou. "Amanhã (sábado) o jogo zera e vamos brigar por medalhas. A experiência nesse momento contou, pois consegui levar o cavalo até o final. Os cavalos são imprevisíveis e demos sorte. Para mim Tóquio acaba aqui. O meu cavalo não está em condições de ajudar a equipe. O Yuri (cavaleiro alternativo) deve entrar para brigar por medalha".

Marlon Zanotelli foi o primeiro cavaleiro do Brasil a enfrentar o circuito. Ele fez um percurso limpo, sem erros, e não perdeu pontos. Pedro Veniss derrubou um obstáculo e o excesso de tempo custou cinco pontos no total. Rodrigo Pessoa, o último da equipe, perdeu um total de 20 pontos. A equipe ficou em oitavo lugar e vai disputar a final no Equestrian Park.

Pela primeira vez na prova de saltos do hipismo em Jogos Olímpicos, as equipes contam com quatro cavaleiros, sendo três titulares e um reserva. Este último pode ser escalado ainda após o início da competição. No novo formato da disputa por equipes, não há descarte, ou seja, serão computados os três resultados. Anteriormente entravam quatro conjuntos e a cada rodada havia o descarte do pior resultado.

O brasileiro Yuri Mansur foi eliminado na final do salto individual do hipismo e ficou sem chances de disputar uma medalha nessa modalidade nesta quarta-feira nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Com seu cavalo Alfons, Mansur derrubou dois obstáculos no percurso da prova e com as duas faltas cometidas não conseguiu avançar ao lado dos atletas que zeraram o trajeto.

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Na terça-feira Yuri Mansur havia se classificado como um dos 25 competidores que não cometeram nenhuma falta.

O Brasil volta a competir no hipismo na sexta-feira, na prova por equipes.

O cavalo Jet Set, montaria do suíço Robin Godel, foi sacrificado após sofrer uma lesão irreversível em uma prova do Concurso Completo de Equitação (CCE) nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, neste domingo. O animal de 14 anos sofreu lesão na perna direita no último obstáculo aquático da prova.

O animal recebeu atendimento veterinário e foi levado de ambulância para uma clínica no local. A lesão foi a ruptura de ligamento, perto do casco do membro inferior direito. Jet Set ficou manco. O proprietário do animal e o cavaleiro decidiram sacrificá-lo.

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"É com grande tristeza que anunciamos que o cavalo suíço Jet Set, montado por Robin Godel, teve de ser sacrificado depois de ficar extremamente manco no Sea Forest Cross Country Course", confirmou a Federação Internacional de Hipismo, que afirma que todos os protocolos foram seguidos.

O cavaleiro lamentou o sacrifício de seu companheiro de competições e afirmou que vai se afastar das redes sociais em função da perda do animal. "Em um galope a poucos saltos da chegada, a lesão nos obrigou a deixá-lo ir. Jet era um cavalo extraordinário e mais uma vez estava fazendo uma volta magnífica. Ele partiu para fazer o que mais gosta: galopar e voar sobre os obstáculos", postou Godel nas redes sociais.

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No primeiro dia do hipismo adestramento nas Olimpíadas de Tóquio, a emoção tomou conta da cobertura da TV Globo. Hortência, ou “rainha do basquete”, como é chamada até hoje, vibrou e não escondeu as lágrimas ao acompanhar a estreia de seu filho, João Victor Oliva, na prova individual. Ao lado da ex-atleta estava o narrador Rembrandt Júnior.

“Na hora que terminou, ele abraçou o cavalo e começou a sorrir, eu já fiquei mais tranquila. Independente de tudo, ele se sentiu bem e está feliz com o que fez no momento. Eu choro à toa, fico feliz, muito, sei o tanto que ele lutou pra poder classificar esse cavalo em cima da hora. Estou feliz porque ele saiu sorrindo. Estou louca pra falar com ele”, disse, ao vivo.

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Durante a transmissão, que foi recheada de comentários bem humorados e pouco embasados em conhecimento sobre o esporte, Hortência relembrou da primeira participação olímpica de seu filho, durante a Rio-2016. Ela não pôde acompanhá-lo, já que estava trabalhando como comentarista de uma das partidas do basquete.

Ao final da prova, a rainha do basquete se emocionou bastante e afirmou que, pela fisionomia de João, ele estava feliz com o desempenho. O atleta havia se classificado para os Jogos no ano passado, mas teve o cavalo vendido e precisou atuar novamente para garantir a vaga no conjunto, agora com o cavalo Escorial Horsecampline.

João Victor foi o primeiro a se apresentar e fez 70,419 pontos, marca que o deixou na quinta colocação do Grupo A.

O cavaleiro João Vitor Marcari Oliva, filho da ex-jogadora de basquete Hortência, será o representante brasileiro no hipismo adestramento nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, que começam no dia 23 de julho. A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) confirmou na terça-feira a convocação dele e do cavalo Escorial Horsecampline.

Nas redes sociais, a medalhista olímpica comemorou o feito do filho. "Orgulhosa demais", disse Hortência, que compartilhou no seu Twitter a carta de convocação e parabenizou o filho. "Muita emoção com a convocação do meu filho para mais uma Olimpíada! Orgulhosa demais! Você merece tudo isso, pela sua dedicação. Te amo, filho", escreveu.

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Somente na prova individual, João Victor, de 25 anos, fará a sua estreia na Olimpíada de Tóquio já no dia 24 de julho. O evento no Japão será sua segunda participação em Jogos Olímpicos. O cavaleiro fez parte da equipe brasileira no Rio-2016. O País ficou em 10.º lugar na prova por equipes e João Victor acabou em 46.º no individual.

Com três índices técnicos, o cavaleiro paulista conquistou a única vaga do Brasil no hipismo adestramento ao apresentar a melhor média (70,565%), considerados os dois melhores resultados entre os conjuntos (cavalo/cavaleiro) que atingiram o requisito estabelecido pela Federação Equestre Internacional (FEI, na sigla em francês) - índice mínimo de 66% de nota média final e com pelo menos um juiz FEI5* no Grand Prix em Concursos de Dressage Internacional (CDI) acima de 3*.

Na carreira, João Victor já conquistou o Prêmio Brasil Olímpico, do Comitê Olímpico do Brasil (COB), em cinco edições, de 2014 a 2018, além de ter sido indicado em 2013 e 2012.

Para a reserva do hipismo adestramento nos Jogos de Tóquio-2020 está Pedro Tavares de Almeida, de 27 anos, que também fez a sua estreia olímpica no Rio-2016. Ele é o primeiro reserva com o cavalo Famous do Vouga (68,598%) e segundo reserva com Xaparro do Vouga (66,108%) - dois puro sangue lusitanos de criação de sua família em Itu (SP).

Embora o hipismo seja o único esporte olímpico em que homens e mulheres competem em igualdade de condições, a modalidade ainda é dominada pelos cavaleiros. No alto rendimento, menos de 10% dos atletas no Brasil são amazonas. Há pouco mais de duas semanas, Andrea Muniz conquistou uma vitória importante na busca por maior participação feminina na elite do esporte. Ela foi a primeira a vencer um Grande Prêmio de nível sênior top, o mais alto do hipismo brasileiro, desde abril do ano passado. É um salto gigantesco para as mulheres.

O GP Bulova, disputado no Clube Hípico de Santo Amaro, em São Paulo, no dia 13, é uma etapa da liga sul-americana, que classifica dois atletas para a Copa do Mundo de 2021, que será realizada na Suécia. Válido pela final do ranking sênior top 2020, o GP encerrou o Concurso de Salto Internacional World Cup Qualifier Dezembro, principal torneio de término da temporada.

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"Foi uma vitória super importante. Recebi várias mensagens de amigos e outras pessoas que diziam como ela serve de exemplo para as meninas", comentou para o Estadão a competidora de 45 anos.

Entre os 50 melhores colocados no ranking de 2020, apenas oito são mulheres. Daí a importância de sua vitória. Mariana Cassettari, de Santa Catarina, em 9º lugar, é a mais bem colocada. A última vitória feminina em um GP desse nível foi conquistada por Karina Johannpeter no GP Internacional SHP Open na temporada passada.

Na opinião de Andrea, existem poucas mulheres no alto rendimento por causa das exigências impostas pela carreira esportiva. "Muitas mulheres montam, mas poucas chegam ao alto rendimento. O hipismo é um esporte mais longo que as outras modalidades, pode ser praticado por toda vida. É mais difícil para uma mulher fazer com que o marido ou namorado a acompanhe por tanto tempo na carreira. É cultural. Além disso, é preciso abrir mão de muita coisa por muito tempo", comentou a baiana de Salvador, formada em Administração de Empresas com MBA em Marketing Administrativo.

As boas perspectivas abertas pela vitória esbarram numa limitação importante. Nos últimos dois anos, Andrea não teve um cavalo próprio e de alto nível. A vitória naquele domingo foi conquistada com Quivala, animal emprestado pelos proprietários Hélio Gil e Luiggi Lettiere. Suas montarias anteriores sofreram com lesões. Um deles acabou morrendo após uma cirurgia de castração.

"Estou em busca de um cavalo. Se aparecer outro animal dessa qualidade e desse nível, a gente pode tentar sonhar com coisas importantes e participar de mais provas do sênior top. Tenho consciência de que esse cavalo é difícil. Hoje, eu não tenho esse animal", avalia. "Tomara que eu consiga o Quivala emprestado mais vezes", brinca a amazona.

Especialistas ouvidos pelo Estadão apontam que Andrea tem condições técnicas de disputar uma vaga na equipe brasileira, desde que tenha uma boa montaria à sua disposição. No hipismo, o desempenho do atleta depende fundamentalmente do cavalo. Por isso, eles são chamados de "conjunto".

Para conseguir uma montaria, a amazona tem duas opções. A primeira é a compra por meio de patrocinadores ou por grupo de investidores. Um animal de alto nível gira em torno de 500 mil euros (perto de R$ 3 milhões). Na Europa, o valor pode superar 1 milhão de euros (cerca de R$ 6,1 milhões).

Outra opção é formar o próprio animal. Essa é a aposta atual de Andrea, também criadora de animais na Bahia. Mas leva tempo. Ela possui três animais com potencial, mas ainda são jovens. "Cavalos podem ser considerados superatletas. No topo da pirâmide, existem poucos e são muito valorizados", diz.

O circuito Norte-Nordeste do Hipismo será decidido em Pernambuco que recebe de sexta-feira (6) até o domingo (8) a 6ª e última etapa do torneio em conjunto com a Copa Pernambuco de Hipismo. As competições serão disputadas no Caxangá Golf & Country Club. Serão 180 conjuntos envolvidos no torneio.

Serão 19 provas, divididas em sete séries, disputadas em três dias, de competição da VI Etapa do Circuito Norte-Nordeste de Hipismo. As séries são divididas em Escola Preliminar (0,60m) e, Principal (0,80m), Aspirantes (0,90m), Extra (1m), Preliminar (1,10m), Intermediária (1,20m), Especial (1,30m) e Principal (1,40m).

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As competições na sexta e no sábado iniciam às 8h20 da manhã, no domingo serão disputadas as provas especiais que não contam pontos para o circuito. O torneio será aberto ao público e contará com muitas atividades. Além das provas, haverá feira de produtos de luxo, exposição de veículos, espaço gourmet, kombi com chopps artesanais, espaço kit, entre outras atrações.

 

O próximo final de semana será de muito hipismo no Caxangá Golf & Country Club, no Recife. O local receberá, no sábado (5) e domingo (6), a partir das 9h, o Campeonato Pernambucano da modalidade, promovido pela Federação Equestre de Pernambuco (FEP).

A competição será disputada por cavaleiros das categorias Escolas, Mini-Mirim, Jovens Cavaleiros, Amador, Pré-Mirim, Mirim, Pré-Júnior, Júnior e Sênior. No total, serão oito provas em cada dia.

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A ordem das provas será a mesma nos dois dias com a seguinte sequência: Pré-Escola (0,40m), Escola Preliminar (0,60m), Escola Principal (0,80m), Aspirantes (0,90m), Extra (1m), Série Principal (1,30m), Série Intermediária (1,20m), Série Preliminar (1,10m). Ao final dos dois dias, serão conhecidos os campeões estaduais de cada categoria.

Os quatro primeiros colocados de cada prova e com troféu para o campeão e vice-campeão. Exceto para as Escolas que serão premiados até o 6º colocado com troféus para o campeão, vice e terceiro lugar.

Da assessoria

O próximo final de semana será de muito hipismo no Caxangá Golf & Country Club, no Recife. O local receberá, no sábado (5) e domingo (6), a partir das 9h, o Campeonato Pernambucano da modalidade, promovido pela Federação Equestre de Pernambuco (FEP).

A competição será disputada por cavaleiros das categorias Escolas, Mini-Mirim, Jovens Cavaleiros, Amador, Pré-Mirim, Mirim, Pré-Júnior, Júnior e Sênior. No total, serão oito provas em cada dia.

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A ordem das provas será a mesma nos dois dias com a seguinte sequência: Pré-Escola (0,40m), Escola Preliminar (0,60m), Escola Principal (0,80m), Aspirantes (0,90m), Extra (1m), Série Principal (1,30m), Série Intermediária (1,20m), Série Preliminar (1,10m). Ao final dos dois dias, conheceremos os campões estaduais de cada categoria.

Serão premiados os quatro primeiros colocados de cada prova e com troféu para o campeão e vice-campeão. Exceto para as Escolas que serão premiados até o 6º colocado com troféus para o campeão, vice e terceiro lugar.

Da assessoria

Em um dia de muitas medalhas para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima, os representantes do País brilharam especialmente na disputa da vela, com a conquista de quatro pódios, incluindo dois ouros, assim como Marlon Zanoteli foi campeã na disputa por saltos do hipismo nesta sexta-feira.

Em Paracas, Patrícia Freitas levou o ouro na RS:X, faturando o tricampeonato pan-americano. "Tricampeonato, que felicidade. E é bom ganhar podendo entrar relaxada na regata da medalha, com uma diferença de pontos confortável. É um alívio, menos estressante", disse

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Além de Patrícia, Marco Grael e Gabriel Borges foram ouro na 49er, Bruno Fontes levou a prata na Laser e Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino ficou com o bronze na Nacra 17. A última regata da 49erFX foi suspensa por conta dos fortes ventos, sendo que a disputa é liderada pelas campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze.

No hipismo, Zanotelli levou o ouro no salto montando Sirene de La Motte. O argentino Jose Maria Larocca ficou com a prata e a norte-americana Elizabeth Madden conquistou o bronze. Já Pedro Veniss foi o sétimo colocado.

No ciclismo, o Brasil assegurou medalhas em todos os eventos da modalidade após Paôla Santos e Anderson Ezequiel levarem a prata no BMX Race na disputas feminina e masculina, respectivamente.

"Pratico o esporte desde os 11 anos e não é fácil chegar a essa medalha. Fiquei feliz demais hoje. Meu objetivo era ficar com ouro ou prata, mas logo na descida tive uma fechada e fiquei pra trás. Vim recuperando durante o percurso. Agradeço a todos que torceram por mim", disse Paôla.

No remo, os irmãos Pau e Xavier Vela ficaram em segundo lugar na prova do Dois Sem. "É mais uma medalha para o Brasil, que era e sempre será um objetivo nosso: fazer o máximo para deixar o país no pódio. Agora vamos tentar a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, daqui a duas semanas, que é outra meta nossa", declarou Xavier Vela.

Na pelota basca, Filipe Otheguy garantiu a primeira medalha brasileira na modalidade, o bronze na prova de mão individual frontão, ao derrotar o boliviano Josias Bazo por 2 a 0.

Em um dia de muitas medalhas para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos, os maiores destaques foram os ouros de Darlan Romani, no lançamento de peso, de Hugo Calderano, no tênis de mesa e da equipe de saltos no hipismo. Além do lugar mais alto do pódio, os cavaleiros brasileiros Rodrigo Lambre, Pedro Veniss, Eduardo Menezes e Marlon Zanotelli garantiram vaga para os Jogos Olímpicos de 2020, que ocorre no Japão. Calderano também conquistou vaga para Tóquio 2020.

A equipe mexicana ficou com a medalha de prata, enquanto os norte-americanos ficaram com o bronze. Com a atuação desta quarta Rodrigo Lambre, Pedro Veniss e Marlon Zanotelli conseguiram garantir a participação na final individual de saltos.

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Recorde pan-americano

Outra medalha de ouro do dia veio com Darlan Romani na prova de lançamento de peso. O brasileiro foi muito superior a seus adversários e alcançou a marca de 22,07 metros, que lhe garantiu também o recorde pan-americano.

Conquistas no tênis de mesa

No individual masculino do tênis de mesa, Hugo Calderano conquistou a medalha de ouro ao vencer por 4 sets a 3 Jiaji Wu, da República Dominicana. Com o ouro, Calderano se tornou bicampeão pan-americano e conquistou a vaga para os Jogos Olímpicos de 2020.

Na semifinal do individual feminino do tênis de mesa Bruna Takahashi perdeu para Adriana Díaz, de Porto Rico, por 4 sets a 0. Com isso a brasileira ficou com a medalha de bronze. Esta é a terceira medalha de Bruna, que já tinha uma prata e um bronze.

Prata no ciclismo

Na prova contrarrelógio do ciclismo, o brasileiro Magno Nazaret alcançou a marca de 46min17s44 e conquistou a medalha de prata. O campeão foi o colombiano Daniel Poveda, que cumpriu os 37km do percurso em 44min22s71. O outro brasileiro na prova, Rodrigo do Nascimento, terminou na 13º posição.

Medalhas no atletismo

O atletismo rendeu para a delegação brasileira mais duas importantes medalhas. Nos 100 metros rasos, a prova mais nobre da modalidade, Paulo André fez uma ótima corrida e alcançou o tempo de 10s16 para ficar com a medalha de prata. O ouro ficou com o norte-americano Michael Rodgers, com o tempo de 10s09, e o bronze foi para Cejhae Greene, de Antígua e Barbuda.

Também nos 100 metros, mas no feminino, Vitória Cristina Rosa conquistou mais um bronze para o Brasil. Ela completou o percurso em 11s30. Elaine Thompson, dos EUA, garantiu o ouro com o tempo de 11s18, e a tobaguiana Michelle-Lee Ahye ficou com a prata com 11s27.

Bronze na esgrima

Uma das grandes esperanças de medalha do Brasil no dia estava depositada em Nathalie Moellhausen, atual campeã mundial da prova de espada. Porém, a italiana naturalizada brasileira foi derrotada pela norte-americana Katharine Holmes por 15 a 9 na semifinal e acabou a competição com a medalha de bronze.

Vôlei feminino

Outra esperança de medalha do Brasil é o vôlei feminino. Hoje a seleção estreou com uma vitória segura sobre Porto Rico por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/16 e 25/15.

A equipe brasileira de salto do hipismo brilhou nesta quarta-feira nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Nesta quarta-feira, o quarteto composto por Marlon Modolo Zanotelli, Eduardo Menezes, Rodrigo Lambre e Pedro Veniss faturou a medalha de ouro, o que também garantiu ao País a classificação à Olimpíada de Tóquio, em 2020.

O título pan-americano foi assegurado na segunda e decisiva rodada de disputas, quando o Brasil perdeu apenas 12,39 pontos. Assim, assegurou a conquista com boa vantagem para os Estados Unidos, com 23,09 pontos perdidos. E o México, com 23,87, completou o pódio.

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O Pan distribuía vagas olímpicas para os três primeiros colocados da disputa por equipes do salto nos Jogos de Tóquio, em 2020. Mas como Estados Unidos já estavam assegurados por causa do título mundial, o quarto colocado Canadá também se classificou.

A disputa que garantiu a conquista ao Brasil também foi classificatória para a final individual do salto, marcada para esta sexta-feira. Nesse caso, Veniss avançou na primeira posição, Lambre passou em terceiro e Zanotelli se classificou em quinto.

Este foi o sexto título do Brasil no evento por equipes na história dos Jogos Pan-Americanos e a 14ª vez que o País subiu ao pódio nessa competição.

Além disso, o hipismo brasileiro já havia faturado outras três medalhas no evento em Lima. A equipe do adestramento foi bronze, enquanto o time do CCE levou a prata, com ambos obtendo vagas olímpicas. E Carlos Parro ficou na segunda posição no evento individual do CCE.

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