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A judoca brasileira Rafaela Silva, medalhista de ouro na Olimpíada disputada no Rio de Janeiro, em 2016, está fora da próxima edição dos Jogos de Tóquio-2021. A decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS) manteve uma punição de dois anos, aplicada pela Federação Internacional de Judô (IJF), à atleta flagrada no exame antidoping durante o Pan-Americano de Lima, no Peru, em julho do ano passado.

O caso foi julgado em setembro deste an. No entanto, o anúncio só foi feito na última terça-feira (22). A atleta havia sido punida pela IJF em janeiro e entrou com recurso na CAS. Com a manutenção da pena, Rafaela perdeu duas medalhas de bronze (individual e por equipe) do último Mundial de Judô, no Japão, em 2019, e o ouro conquistado no Pan de Lima.

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Segundo o processo contra a brasileira, o exame identificou a substância fenoterol, um metabólito aplicado no tratamento de problemas respiratórios e que dilata as vias respiratórias. Como o fármaco pode beneficiar a performance dos atletas, e Rafaela não conseguiu provar que usou o produto sem intenção de melhorar o desempenho no esporte, a campeã olímpica segue afastada dos tatames até janeiro de 2022.

Depois de dar muito orgulho para um país inteiro com sua medalha de ouro nas Olimpíadas Rio 2016 na categoria peso-leve do judô, Rafaela Silva teve uma noite mais que merecida de curtição. A judoca curtiu na noite da última quarta-feira, dia 17, no show de Preta Gil.

A cantora, que comemorou seu aniversário recentemente e está animando as coisas no Espaço Time Brasil, local onde diversos atletas se reúnem para celebrarem as vitórias e se divertirem, chamou ao palco Rafaela e sua namorada a ex-judoca Thamara Cezar para dançar ao lado dela.

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Mas não foi só Rafaela que celebrou no palco ao lado da cantora, já que na última semana outra judoca medalhista também festejou por lá. Mayra Aguiar, que conquistou a medalha de bronze na categoria peso-meio-pesado, também fez a festa no espaço dos brasileiros.

Popole Misenga, judoca do time de refugiados criado pelo Comitê Olímpico Internacional, mostrou que não veio disputar os Jogos do Rio apenas para fazer figuração ao derrotar na estreia o indiano Avtar Singh, nesta quarta-feira (10), antes de perder para o campeão mundial de sua categoria (até 90 kg). Popole, de origem congolesa, está no Rio desde 2013, quando veio disputar o Mundial, e acabou ficando no Brasil para fugir das guerras que abalam seu país. Ele é um dos dez refugiados que competem sob a bandeira olímpica.

Junto com outra refugiada da República Democrática do Congo, Yolande Bukasa, ele treina no Instituto Reação, criado pelo ex-judoca medalhista olímpico Flávio Canto, projeto social que revelou Rafaela Silva, dona do primeiro ouro do Brasil na Rio-2016, na categoria até 57 kg. "Acho que ele fez algo heroico. Quando chegaram, sequer tinham roupa ou quimono. Ontem mesmo, eu tive que comprar uma camiseta branca para Yolande, para colocar por baixo do quimono", elogiou Geraldo Bernardes, treinador da campeã olímpica nascida e criada na Cidade de Deus.

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Contra o indiano, 71º colocado do ranking, Popole entrou sob aplausos da torcida e conseguiu se impor na luta, levando o indiano a receber dois 'shidos' por falta de combatividade e encaixando um yuko nos segundos finais. Quando soou o gongo, a ovação do público foi digna de uma comemoração de medalha e o atleta agradeceu ao desenhar com coração com as mãos.

- 'Luta pela vida' -

Nas oitavas de final, contra o sul-coreano Donghan Gwak, atual campeão mundial, Popole começou bem na luta, impondo sua força física e impedindo o adversário de atacá-lo, tanto que ambos levaram duas penalidades. O público passou a acreditar em um 'milagre', mas o sul-coreano fez valer a superioridade técnica, com um movimento espetacular para imobilizar o atleta refugiado.

Apesar da derrota, Popole deixou claro que não quer parar por aí e pediu até revanche: "Quero voltar mais forte para pegar de novo o campeão mundial", avisou. "Eu consegui entrar na disputa. Venci uma luta, enfrentei o campeão do mundo e ele não conseguiu me projetar", ressaltou o congolês, orgulhoso por não ter sofrido um ippon por queda. "Foi muito emocionante, todo o Brasil estava torcendo por mim", recordou.

Yolande também lutou com muita garra, mas resistiu apenas por um minuto e 4 segundos, até sofrer ippon por imobilização diante da israelense Linda Bolder. Mesmo assim, a congolesa só guarda boas lembranças da experiência. "Eu me senti muito bem. Ouvi muita gente gritando meu nome e me senti como se estivesse em casa", comentou.

"Essas lutas não são apenas uma questão de judô. É uma luta pela vida", resumiu. "Quero mandar um recado para as crianças do Congo e todos os refugiados: acredite em você mesmo", enfatizou Popole.

O judoca brasileiro Tiago Camilo deu adeus ao sonho de conquistar em casa sua terceira medalha olímpica ao perder nas oitavas de final da categoria até 90 kg para Mammadali Mehdiyev, do Azerbaijão, poucos minutos depois de Maria Portela ser eliminada no feminino.

Aos 34 anos, o paulista disputou no Rio sua quarta e última olimpíada. Ele conquistou a prata em Sydney-2000, na categoria até 73 kg, e o bronze em Pequim-2004 (até 81 kg), além do título mundial de 2007, na Cidade Maravilhosa.

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Com esse revés, o esporte que mais rendeu medalhas ao Brasil conquistou apenas uma medalha em cinco dias de competição, o ouro de Rafaela Silva, na última segunda-feira.

A estreia tinha sido promissora, com um belo ippon sobre o sul-africano Zack Piontek, levando à loucura o público da Arena Carioca 2, que gritava "O campeão voltou!".

A luta contra Mehdiyev foi franca e intensa, com ambos os judocas buscando a queda.

O primeiro a conseguir foi Tiago, com um yuko que levantou a torcida, faltando pouco menos de dois minutos para o fim. Aos gritos de "Ti-a-go", o público continuou empurrando para ajudá-lo a segurar a vantagem até o fim, mas o veterano foi surpreendido por um Wazari, seguido de um yuko por imobilização.

Precisando de um ippon Tiago, foi para o tudo ou nada, mas o adversário não abriu brechas e as punições por falta de combatividade não adiantaram.

Apesar da derrota, o brasileiro foi merecidamente reverenciado pela torcida, que reconheceu a trajetória de um dos maiores judocas do país.

Ele deixou o tatame visivelmente abatido e, ao mesmo tempo, emocionado pelo carinho do público.

A judoca brasileira Maria Portela foi eliminada em sua segunda luta na categoria até 70 kg dos Jogos Olímpicos, penalizada pelos árbitros nos segundos finais devido a uma entrada ilegal na austríaca Bernadette Graf, nesta quarta-feira, na Arena Carioca 2.

A gaúcha de 28 anos fez duelo muito equilibrado com a adversária austríaca durante toda a luta, na qual as duas judocas receberam advertência por falta de combatividade.

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A 13 segundos do fim, Portela acabou pecando pela pressa de finalizar a luta na tentativa de escapar do 'Golden Score', realizando entrada ilegal em Graf.

A brasileira tentou cinturar a adversária sem segurar o quimono. Para que o golpe fosse legal, precisaria realizar pelo menos uma das pegadas do judô.

O árbitro parou a luta e pediu a análise dos jurados, que confirmaram a ilegalidade da ação e a eliminação da brasileira.

Inconformada, a 'raçudinha do Pampas' desabou no tatame aos prantos ao perceber que o sonho olímpico tinha terminado. Apesar do apoio da torcida, que gritava "Maria! Maria!", a judoca precisou ser amparada pela técnica Rosicleia Campos.

Portela havia iniciado bem a competição, vencendo na estreia a a marroquina Assmaa Niang no 'Golden Score' com um yuko.

Popole Misenga, judoca do time de refugiados criado pelo Comitê Olímpico Internacional, mostrou que não veio disputar os Jogos do Rio como figurante, ao derrotar na estreia o indiano Avtar Singh, nesta quarta-feira, pela categoria até 90 kg.

Popole, de origem congolesa, está no Rio desde 2013, quando veio disputar o Mundial, e acabou ficando no Brasil para fugir das guerras que abalam seu país.

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Junto com outra refugiada congolesa Yolande Bukasa, ele treina no Instituto Reação, criado pelo ex-judoca medalhista olímpico Flávio Canto, projeto social que revelou Rafaela Silva, que conquistou o ouro na segunda-feira, na categoria até 57 kg.

Popole entrou sob aplausos da torcida e conseguiu se impor na luta, levando o indiano a levar dois 'shidos' por falta de combatividade.

Quando soou o gongo, a ovação do público foi digna de uma comemoração de medalha e o atleta agradeceu ao desenhar com coração com as mãos.

Yolande também lutou com muita garra, mas resistiu apenas por um minuto e 4 minutos, até sofrer ippon por imobilização diante da israelense Linda Bolder.

O belga Dirk Van Tichelt, medalha de bronze do judô na categoria até 73 kg, foi agredido nesta segunda-feira à noite (8) na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro, anunciou o Comitê Olímpico Belga nesta terça-feira (9).

"O celular de seu parceiro de treino tinha acabado de ser roubado e, quando corria para tentar pegar o ladrão, foi agredido no rosto por outro", contou o diretor de Comunicações do COB, Luc Rampaer.

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"Como a polícia estava do lado, ele prestou queixa, antes de ir para um hospital para ser examinado, por precaução, mesmo que não tenho sido nada grave", acrescentou.

Van Tichelt voltou hoje à Arena Carioca 2 para tirar fotos com a medalha e... com seu olho roxo.

Desde os início dos Jogos Olímpicos Rio-2016, várias delegações estrangeiras foram vítimas de roubos e agressões. No último sábado (6), o ministro português da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, foi atacado e roubado em Ipanema.

A judoca brasileira Rafaela Silva derrotou, nesta segunda-feira (8), a atleta Dorjsürengiin Sumiya, da Mongólia, na final na categoria até 57 quilos feminino. É a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Com um wazari sobre a oponente, Rafaela conquistou 10 pontos e soube administrar a luta até o final, com o apoio da torcida brasileira.

Nas disputas de hoje (8), Rafaela já havia vencido a romena Corina Caprioriu, a alemã Myriam Roper, a sul-coreana Kim Jandi e a húngara Hedvig Karakas. A portuguesa Telma Monteiro venceu por um yuko a romena Corina Caprioriu e ficou com a medalha de bronze.

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Rafaela Silva é carioca, tem 24 anos, e cresceu na comunidade Cidade de Deus. Começou a praticar judô com 5 anos, em uma academia na rua de sua casa. Aos 8 anos, entrou no Instituto Reação, no Rio de Janeiro.

Em 2011, ganhou a medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, no México e, em 2015, conquistou a de bronze no Pan de Toronto. Também foi foi vice-campeã mundial em Paris 2011. Na Olimpíada de 2012, em Londres, Rafaela foi desclassificada pelos juízes na segunda rodada por um golpe ilegal. Rafaela conquistou a medalha de ouro no Mundial de Judô de 2013, prata no Mundial de 2011 e bronze no World Masters de 2012.

A judoca brasileira Érika Miranda fez uma estreia convincente nos Jogos do Rio, ao derrotar por imobilização a tunisiana Hela Ayari, neste domingo, na categoria até 52 kg.

Empurrada pela torcida, a brasiliense de 29 anos, que já brilhou na Cidade Maravilhosa ao levar a prata no Mundial de 2013, fez valer toda a experiência e controlou a luta de ponta a ponta.

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As duas judocas levaram shidos no primeiro minuto, por falta de combatividade, mas Érika passou a ser mais agressiva e conseguiu a imobilização a pouco mais de dois minutos do fim.

Nas quartas de final, Érika terá pela frente a chinesa Ma Yingnan, que na rodada anterior superou a portuguesa Joana Ramos.

Dona de duas medalhas em mundiais (prata em 2013 e bronze em 2014), ela sonha em subir pela primeira vez ao pódio olímpico.

No masculino, o também brasileiro Charles Chibana não foi páreo para o japonês Masashi Ebinuma, tricampeão mundial e medalhista de bronze nos Jogos de Londres-2012, e caiu logo na estreia.

A judoca brasileira Sarah Menezes estreou com o pé direito na defesa de sua medalha de ouro, ao derrotar por um yuko a atual bicampeã europeia, Charline Van Snick, da Bélgica, neste sábado, na categoria até 48 kg dos Jogos Olímpicos do Rio.

Quando a piauiense de 26 anos apareceu na beira do tatame minutos antes da luta, o público já gritava "olê, olê, olê, olá, Sarah, Sarah!".

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A ovação fez literalmente o chão tremer quando a campeã olímpica entrou no tatame.

Sarah já havia vencido a belga nas semifinais dos Jogos de Londres, mas tinha perdido os dois confrontos anteriores, no Mundial de Astana-2015, e em fevereiro deste ano, no Grand Slam de Paris.

Empurrada pela torcida, que não parou de gritar seu nome um segundo sequer, Sarah tomou logo a iniciativa da luta elevou a Arena Carioca 2 ao delírio ao encaixar um yuko a 2 minutos e 23 segundos do fim.

O combate ficou mais intenso na parte final, com Sarah tentando finalizar no chão. A torcida comemorou de novo quando o árbitro chegou a marcar outro yuko faltando 20 segundos para acabar, mas os juízes não validaram o golpe.

Não fez falta. Sarah segurou o resultado até o fim e mostrou que está a ponto de bala para buscar o bi.

Concentrada, ela se limitou a levantar o punho discretamente, praticamente sem olhar para a torcida, que aplaudia de pé.

Nas quartas de final, Sarah terá pela frente a cubana Dayaris Alvárez, que superou a espanhola Julia Figueroa nas oitavas.

Fiorella Matheis, que já foi apresentadora do programa Vídeo Show, está prestes a se casar com o judoca e apresentador de TV Flávio Canto, de 38 anos, no dia 20 de julho. A atriz contou à revista CONTIGO!, que chega às bandas nesta quarta (26), que nunca teve sonho de casar, porém ter um filho é um fato para ela.

Mattheis que está afastada da televisão, volta no dia 8 de julho na série Vai Quer Cola, do Multishow.

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