Tópicos | Erika Miranda

Um dos nomes de maior destaque do judô do Brasil nos últimos anos, Érika Miranda anunciou nesta terça-feira a sua aposentadoria do esporte. Aos 31 anos, sendo 12 deles representando a seleção principal do Brasil, a brasiliense fecha um ciclo de inúmeras conquistas no tatame e ainda entre as melhores do mundo - como atual número 4 no peso meio-leve feminino (52 kg) no ranking da Federação Internacional de Judô (IFJ, na sigla em inglês).

"Hoje, com orgulho e emoção, venho despedir-me da minha carreira no judô, esporte pelo qual vivi todos os dias com empenho, disciplina, profissionalismo e renúncias. Mas, sobretudo, com amor e paixão", disse Érika, em declarações publicadas em seu Instagram e reproduzidas também no site da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). "Há momentos na vida que somos compelidos a tomar decisões importantes e esta, sem dúvida, é a mais difícil para mim: deixar o judô a fim de priorizar a minha saúde".

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Como último ato em sua carreira, Érika Miranda será homenageada na sede de seu clube, a Sogipa-RS, nesta quarta-feira, às 15 horas, em Porto Alegre, quando atenderá a imprensa e falará sobre os próximos passos que pretende trilhar na nova etapa de sua vida.

"Se haverá o meu retorno um dia, aos tatames do judô, só o tempo determinará. No momento, sigo em frente com humildade, gratidão e, sobretudo, com a certeza de que em cada treino, em cada luta, dei o melhor de mim!", encerrou Érika em suas redes sociais.

A judoca competiu pela última vez no Mundial de Baku, no mês passado, na capital do Azerbaijão, onde conquistou o bronze. Este resultado a colocou ao lado de Mayra Aguiar como recordistas do judô brasileiro em pódios mundiais com cinco medalhas. Érika foi prata no Rio de Janeiro, em 2013, e bronze em todos os Mundiais seguintes: Chelyabinsk/2014, Astana/2015, Budapeste/2017 e Baku/2018.

Ela representou o Brasil em duas edições de Jogos Olímpicos: Londres/2012 e Rio/2016, onde disputou o bronze e terminou em quinto lugar - o seu melhor resultado em uma Olimpíada.

Mas a carreira de Érika Miranda não se resume apenas a Mundiais e Jogos Olímpicos. Ao longo desses anos, colecionou dezenas de medalhas em etapas de todos os níveis do Circuito Mundial, tornando-se uma das judocas mais consistentes do mundo, chegando a liderar o ranking mundial por diversas vezes. Dominou a categoria meio-leve no continente americano, conquistando 12 medalhas pan-americanas (Jogos e Campeonatos).

Além de todas as conquistas, Érika Miranda desempenhou dentro e fora dos tatames papel de liderança junto às suas companheiras de seleção que formam uma das gerações mais vitoriosas do judô feminino brasileiro - casos de Sarah Menezes, Rafaela Silva, Ketleyn Quadros, Mariana Silva, Maria Portela, Mayra Aguiar e Maria Suelen Altheman.

"A Érika é uma das pioneiras na virada que transformou o judô feminino do Brasil nessa força que ele é hoje. Ela é a comandante dessa geração. Acredito que ainda tinha lenha para queimar, mas eu respeito e compreendo essa decisão de muita coragem, virtude que ela sempre demonstrou nos tatames defendendo o Brasil", comentou Ney Wilson Pereira, gestor de Alto Rendimento da CBJ.

A judoca brasiliense Érika Miranda (52 kg) faturou o bronze no Mundial de Judô, em Budapeste, na terça-feira (29). Foi a primeira medalha brasileira na competição. Ela venceu a kosovar, atual campeã olímpica e bicampeã mundial (2013 e 2014), Majlinda Kelmendi.

Assim, a atleta chega a sua terceira medalha de bronze consecutiva em Mundiais, após os pódios de 2014 e 2015. Érika também foi prata em 2013, perdendo justamente para Kelmendi na final.

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"Eu estou muito feliz, apesar de ter sido um bronze. Eu tive um desgosto exatamente um ano atrás nos Jogos Olímpicos do Rio e me desacreditei bastante. Esse bronze é especial", comemorou a meio-leve na saída do tatame, relembrando o amargo quinto lugar no Rio.

A brasileira estreou no Mundial com vitória por ippon sobre a australiana Tinka Easton e, na sequência, conseguiu outro ippon para passar pela polonesa Agata Perenc. Nas quartas de final, fez uma disputa equilibrada com a japonesa Natsumi Tsunoda, mas sofreu o ippon no golden score e seguiu para a repescagem, onde venceu a kosovar Distria Krasniqi por um waza-ari.

Na disputa pelo bronze, Érika foi mais agressiva desde os minutos iniciais, forçando uma punição a Kelmendi, antes de encaixar o golpe que lhe daria o waza-ari vencedor. Érika já havia vencido o último combate contra a kosovar, em 2015, na semifinal do Grand Slam de Abu Dhabi e, mais uma vez, foi superior à campeã olímpica.

Sarah Menezes e Charles Chibana também lutaram nesta manhã, mas não avançaram nas disputas por medalha. Sarah estreou com vitória por ippon sobre a alemã Nieke Nordmeyer, mas caiu nas oitavas, também por ippon, para a japonesa campeã mundial Ai Shishime, que terminou com o ouro da categoria. A prata ficou com Natsumi Tsunoda, também do Japão e algoz de Érika Miranda nas quartas de final.

Charles estreou com vitória por um waza-ari contra Azamat Mukanov, vice-campeão mundial no Rio, em 2013, mas parou na segunda rodada diante do francês Kilian Leblouche. No tempo normal, a luta terminou empatada com duas punições para cada e, no golden score, Chibana acabou punido pela terceira vez e se despediu mais cedo do Mundial.

Nesta quarta-feira (30), o Brasil terá Marcelo Contini (73 kg) e a campeã olímpica Rafaela Silva (57 kg) em ação em Budapeste.

A judoca brasileira Érika Miranda garantiu sua vaga na luta pela medalha de bronze da categoria até 52 kg nos Jogos do Rio, neste domingo, ao derrotar por ippon a romena Andreaa Chitu, revertendo uma sitação delicadíssima depois de levar um wazari.

Foi uma vitória memorável diante da número um do mundo, dona de três medalhas em Mundiais (duas pratas e um bronze).

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Nas quartas, Érika viveu a situação contrária: estava com a vaga nas semifinais no bolso a poucos segundos do fim da luta, mas acabou sendo surpreendida por um ataque da chinesa Ma Yingnan que resultou em wazari.

A volta por cima veio na repescagem. A romena começou melhor, tomando mais iniciativa, levando a brasileira a levar um shido com dois minutos de combate.

Obrigada a se arriscar mais, Érika foi castigada logo em seguida, ao levar um wazari depois de um contra-ataque.

A torcida, que não parava incentivar brasileira, não desanimou. Faltando um minuto para o fim do combate, passou a gritar "eu acredito!" Logo em seguida, Érika encontrou uma brecha: com um movimento de quadril espetacular, derrubou a romena e garantiu a vaga na disputa pelo bronze.

A brasiliense de 29 anos, que já brilhou na Cidade Maravilhosa ao levar a prata no Mundial de 2013, enfrentará a perdedora da semifinal entre a japonesa Misato Nakamura, tricampeã mundial e a número um do mundo Majlinda Kelmedi, do Kosovo, para a qual perdeu a final do Mundial do Rio em 2013.

Na estreia, Érika fez valer a experiência ao derrotar por imobilização a tunisiana Hela Ayari, neste domingo, pela na categoria até 52 kg.

No masculino, o também brasileiro Charles Chibana não foi páreo para o japonês Masashi Ebinuma, tricampeão mundial e medalhista de bronze nos Jogos de Londres-2012, e caiu logo na estreia.

A judoca brasileira Érika Miranda fez uma estreia convincente nos Jogos do Rio, ao derrotar por imobilização a tunisiana Hela Ayari, neste domingo, na categoria até 52 kg.

Empurrada pela torcida, a brasiliense de 29 anos, que já brilhou na Cidade Maravilhosa ao levar a prata no Mundial de 2013, fez valer toda a experiência e controlou a luta de ponta a ponta.

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As duas judocas levaram shidos no primeiro minuto, por falta de combatividade, mas Érika passou a ser mais agressiva e conseguiu a imobilização a pouco mais de dois minutos do fim.

Nas quartas de final, Érika terá pela frente a chinesa Ma Yingnan, que na rodada anterior superou a portuguesa Joana Ramos.

Dona de duas medalhas em mundiais (prata em 2013 e bronze em 2014), ela sonha em subir pela primeira vez ao pódio olímpico.

No masculino, o também brasileiro Charles Chibana não foi páreo para o japonês Masashi Ebinuma, tricampeão mundial e medalhista de bronze nos Jogos de Londres-2012, e caiu logo na estreia.

O judô brasileiro ficou fora do pódio no primeiro dia do Grand Slam de Baku, no Azerbaijão. Nesta sexta-feira (6), as lutadoras Rafaela Silva (57kg) e Érika Miranda (52kg) até tiveram a chance de faturar o bronze, mas acabaram sendo derrotadas nos confrontos que valiam medalha.

Campeã no ano passado e terceira colocada no ranking mundial, Érika Miranda avançou até as semifinais com vitórias sobre a belga Ilse Heylen (21ª do ranking) por yuko e a espanhola Laura Gomez (23ª) por um shido. Porém, perdeu na luta seguinte para a italiana Odette Giuffrida (12ª) pela diferença de punições. Na disputa pelo bronze, o revés foi para a mongol Bundmaa Munkhbaatar (13ª) com um wazari e um yuko. Assim, a brasileira ficou fora do pódio.

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Rafaela Silva, a número 12 do mundo na sua categoria, estreou em Baku com vitória sobre a italiana Maria Centracchio (47ª) por wazaari. Na sequência, ela perdeu para a Tsukasa Yoshida (15ª) e caiu para a repescagem. Aí a brasileira se recuperou ao aplicar uma ippon na israelense Timna Nelson Levy (52ª), se garantindo na luta pelo bronze. Porém, por punição, ela perdeu para a chinesa Tongjuan Lu (48ª) também ficando sem medalha em Baku.

Os outros dois brasileiros, Eric Takabatake e Felipe Kitadai, que competiram nesta sexta-feira em Azerbaijão não conseguiram chegar na disputa de medalha, ambos na categoria até 60kg. Eles, aliás, fazem disputa acirrada por uma vaga na Olimpíada do Rio.

Eric Takabatake, número 12 do mundo, venceu o israelense Artiom Arshamski (43º) e o turco Ahmet Sahim Kaba (35º), mas perdeu para o usbeque Sharafuddin Lutfillaev (8º) e depois na repescagem para o britânico Ashley Mckenzie (22º), que também foi o algoz de Felipe Kitadai, o número 13 do mundo, que havia estreado com vitória sobre o francês Vincent Limare (15º).

O Grand Slam de Baku vai até domingo. Neste sábado, o Brasil vai ser representado no Azerbaijão por Marcelo Contini (73kg), Keleyn Quadros (63kg) e Maria Portela (70kg).

De Sarah Menezes a Maria Suelen Altheman, de Charles Chibana a Tiago Camilo. Praticamente todos os principais nomes do judô brasileiro já competiram em 2016, inclusive ganhando medalhas. A única que faltava na lista vai estrear no ano olímpico nesta sexta-feira (19). Érika Miranda, a mais regular das judocas brasileiras, vai reforçar a equipe que compete no Grand Prix de Dusseldorf, que vai até domingo na Alemanha.

Primeiro, metade da seleção brasileira competiu no Grand Prix de Havana (Cuba) e no Grand Slam de Paris (França). Na semana passada, a outra metade do time, com algumas repetições, participa dos Abertos Europeus de Roma (Itália, feminino) e Oberwart (Áustria, masculino). Esse mesmo grupo compete em Dusseldorf, reforçado de Érika Miranda.

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"Minha primeira competição no ano com certeza dá uma ansiedade maior. Dusseldorf sempre foi forte e, neste ano, não será diferente. Até os Jogos Olímpicos não haverá competição fácil e todas servirão de termômetro. Tem muita menina que ainda não está na zona de ranqueamento olímpico e vão tentar entrar, além das que estão em cima e tentarão se manter. Apesar da ansiedade, as minhas expectativas são as melhores, porque treinei bem e me sinto preparada para lutar", avalia Érika.

Ela é, dentre as brasileiras, a que tem posição mais confortável no ranking mundial. Mesmo sem competir no ano ainda, Érika Miranda é terceira na categoria até 52kg e vem de pódio nos últimos cinco torneios internacionais dos quais participou. Desde a prata no Mundial de 2013, só passou em branco em três torneios, um deles exatamente o Grand Prix de Dusseldorf.

Além de Erika Miranda, a equipe na Alemanha terá nomes importantes como Rafael Silva, Charles Chibana, Tiago Camilo, Eric Takabatake, Rafaela Silva, Maria Suelen Altheman e Nathália Brígida. Só o Baby, dentre os principais nomes do judô brasileiro, ainda não subiu ao pódio em 2015. Ele já participou de três torneios.

A brasileira Érika Miranda voltou a subir ao pódio na temporada 2015 do judô. Nesta sexta-feira, ela realizou uma boa campanha no Grand Slam de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, e faturou a medalha de prata na categoria até 52kg.

Neste ano, a brasileira foi campeã do Campeonato Pan-Americano, em Edmonton, do Grand Slam de Baku e dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto. Além disso, foi bronze no Mundial, realizado em Astana, na sua última competição antes da disputa em Abu Dabi.

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Quarta colocada no ranking mundial, Érika Miranda passou nas duas primeiras rodadas pela norte-americana Angelica Delgado (24ª) por wazari e pela israelense Gili Cohen (11ª) por ippon. Depois, nas semifinais, superou a bicampeã mundial Majlinda Kelmendi (3ª) por ippon através de estrangulamento.

Depois dessa expressiva vitória, porém, Érika Miranda acabou sucumbindo na disputa pela medalha de ouro ao sofrer um ippon com apenas 26 segundos de luta da francesa Annabelle Euranie, a número 8 do mundo, que levou o título de Abu Dabi.

Já as outras duas brasileiras que entraram em ação nesta sexta-feira perderam logo na estreia. Sarah Menezes, número 14 do mundo na categoria até 48kg, caiu na estreia para a turca Ebru Sahin (16ª). Já Rafaela Silva, 12ª do ranking na categoria até 57kg, foi batida pela búlgara Ivelina Ilieva (29ª).

Entre os homens, Luiz Revite (até 66kg) superou na estreia o húngaro Bence Zambori. Depois, porém, o número 64 do mundo perdeu para o canadense Antoine Bouchard (17º). Na mesma categoria, Gabriel Pinheiro (187º)venceu Mahmad Rahmatoulloi, do Tajiquistão, mas perdeu na sequência para o campeão mundial Baul An, da Coreia do Sul. Na categoria até 60kg, Felipe Kitadai, número 14 do mundo, perdeu na primeira luta para o usbeque Diyorbek Urozboev (16º).

O Grand Slam de Abu Dabi prossegue neste sábado. O Brasil será representado por Mariana Silva (até 63kg), Ketleyn Quadros (até 63kg), Maria Portela (até 70kg), Victor Penalber (até 81kg) e Rafael Macedo (até 81kg).

A brasileira Érika Miranda festejou a conquista da medalha de bronze no Mundial de Judô, que está sendo realizado na Rússia, em Chelyabinsk, mas admitiu que cometeu um erro decisivo na semifinal, quando vencia o confronto com a romena Andreea Chitu, mas sofreu um ippon a 38 segundos do fim da luta, o que a impediu de lutar a decisão.

"Não posso ficar cometendo erros no final da luta, ainda mais de uma luta dura. Eu vacilei e perdi. Fiquei um pouco abalada mesmo mas tive que dar a volta por cima, engolir o choro e ir buscar minha medalha", disse Érika, que revelou ter recebido apoio psicológico antes da disputa da medalha de bronze do peso meio-leve (até 52 kg).

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Assim, a brasileira conseguiu superar a cubana Yanet Bermoy. "Passam muitas coisas na cabeça de quem vai para a disputa do bronze, ainda mais no meu caso que vim de uma derrota. São só dez minutos, o tempo de trocar o quimono e voltar para a luta. Mas a Luciana (Castelo Branco), psicóloga da seleção, faz um trabalho muito bacana. Era o momento, eu tive cabeça e consegui trazer essa medalha", afirmou a brasileira.

E com a vitória, Érika deixou de lado o seu retrospecto negativo diante da adversária para voltar a subir ao pódio em um Mundial de Judô - no ano passado, a brasileira faturou a medalha de prata no Rio.

"Eu não me preocupei com isso (retrospecto) porque eu vim aqui para ganhar, não vim pra escolher adversária. Isso é um erro que muita gente comete. Poderia ser ela ou poderia ser a Hashimoto que minha postura seria a mesma", comentou.

Érika Miranda conquistou o primeiro pódio do Brasil no Mundial de Judô, que está sendo realizado em Chelyabinsk, na Rússia. A meio-leve (até 52 kg) derrotou, nesta terça-feira, a cubana Yanet Bermoy, com quem tem grande histórico de confrontos, na diferença de punições e ficou com a medalha de bronze. É a segunda medalha consecutiva da brasileira, que é a atual vice-líder do ranking mundial em seu peso e foi prata no Mundial do Rio, no ano passado.

A brasileira venceu suas três lutas eliminatórias e, na semifinal, viu a repetição do confronto de 2013. Mas se há um ano conseguiu derrotar a romena Andreea Chitu, nesta terça-feira a europeia se vingou. Em um confronto difícil, a brasileira abriu o placar com um wazari em apenas 27 segundos de luta. No minuto final de combate, Chitu mostrou maior agressividade e, faltando 38 segundos para o fim, aplicou um uchimata e venceu a brasileira por ippon.

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Érika parecia incrédula com a derrota, e teve pouco tempo para se recuperar para a disputa da medalha de bronze. A brasileira e a cubana já tinham se enfrentado dez vezes, com oito vitórias para Yanet. O confronto foi muito equilibrado, e decidido apenas na diferença de punições: 2 a 1 para a cubana, garantindo a vantagem para a brasileira, o que lhe rendeu a medalha de bronze.

Nesta terça-feira, Érika teve uma estreia tranquila contra Guibadam Babamuratova, do Turcomenistão. A brasileira, sempre no comando da luta, conseguiu o ippon, por imobilização, a 49 segundos do fim do combate. Nas oitavas de final, contra Laura Gomez, Érika teve mais trabalho. A brasileira conseguiu o yuko logo no início da luta, e precisou ter controle após receber três punições para evitar a desclassificação - se receber quatro shidôs, o judoca é eliminado da luta. Nas quartas de final, a brasileira enfrentou a chinesa Ying-nan Ma e a vitória veio por novo ippon, por estrangulamento, no minuto final.

CHARLES CHIBANA - Charles Chibana, quinto colocado no Mundial do Rio, esperava chegar ao pódio em seu segundo Mundial, mas foi eliminado em sua terceira luta. Nesta terça-feira, o brasileiro teve uma estreia tranquila contra o armênio Davit Ghazaryan, vencendo por ippon a 1min44 do fim da luta.

No segundo confronto, o líder do ranking foi testado pelo sul-coreano Tae-ho Youn. Apesar de ter mantido a agressividade no confronto, Chibana enfrentou a resistência do rival. Com três minutos de luta, o brasileiro pontuou com um yuko, mas Youn conseguiu empatar a 52 segundos, em uma ação de contragolpe. Com a igualdade, o combate foi para o golden score. Chibana só seguiu para a terceira luta porque o coreano recebeu uma punição com 1min10 de prorrogação.

Nas oitavas de final, o brasileiro acabou eliminado por Rishod Sobirov. O experiente usbeque foi bicampeão mundial e duas vezes medalhista olímpico quando competia na categoria ligeiro, e subiu de peso no ano passado. Em um combate nervoso, Sobirov catimbou o brasileiro. Os dois judocas chegaram ao último minuto de luta com três punições cada, no limite da desclassificação. Mas Sobirov impôs o ippon ao brasileiro, a 26 segundos do fim.

CAMPEÕES - Majlinda Kelmendi não deu chances para a algoz de Érika Miranda. A judoca de 23 anos, líder do ranking, venceu Andreea Chitu por wazari e garantiu o bicampeonato mundial entre as meio-leves (até 52 kg). Mas a atleta do Kosovo não exibiu o nome de seu país no quimono e nem ouviu o hino nacional, já que sua nação, independente desde 2008, não é reconhecida como tal pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Majlinda - que disputou a Olimpíada de Londres/2012 pela Albânia - tem participado do circuito internacional sob a bandeira da Federação Internacional de Judô (FIJ).

Na disputa masculina do peso meio-leve (até 66kg), o título mundial acabou sendo conquistado pelo japonês Masashi Ebinuma, que aplicou um ippon no russo Mikhail Pulyaev quando faltava 1min52 para o encerramento da final. Assim, Ebinuma se sagrou tricampeão mundial consecutivo entre os meio-leves. Além disso, o japonês faturou a medalha de bronze na Olimpíada de Londres, em 2012.

O Japão ainda ganhou uma medalha de bronze, com Kengo Takaichi. O francês Loic Korval também ficou em terceiro lugar.

QUARTA-FEIRA - Na madrugada de quarta-feira, o Brasil terá mais três atletas em ação na Rússia, na categoria leve - as eliminatórias começam às 2 horas (de Brasília) e as finais serão disputadas a partir das 8 horas.

No feminino (até 57 kg), Rafaela Silva defende o ouro conquistado no Mundial do Rio, em 2013, e entra na competição como vice-líder do ranking mundial. O Brasil também terá Ketleyn Quadros, bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim/2008, e sexta do mundo. No masculino (até 73 kg), Alex Pombo, quarto colocado do ranking, é o representante do País - ele disputa o primeiro Mundial.

No primeiro dos três dias de disputa do Grand Prix de Dusseldorf, nesta sexta-feira, na Alemanha, o Brasil conquistou duas medalhas de bronze. Érika Miranda e Ketleyn Quadros subiram ao pódio na competição que faz parte do circuito internacional de judô.

Na categoria até 52kg, Érika começou a disputa nesta sexta-feira com vitórias sobre a alemã Maria Ertl e a mongol Bundmaa Munkhbaatar. Depois, ela perdeu para a japonesa Yuki Hashimoto nas semifinais. E, então, ganhou da finlandesa Jaana Sundberg para levar o bronze.

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Ketleyn teve caminho idêntico na categoria até 57kg. Primeiro, ganhou da russa Tatiana Noskova e da canadense Catherine Beauchemin-Pinard. Depois, porém, perdeu na semifinal para a mongol Sumiya Dorjsuren. E, na disputa do bronze, venceu a alemã Miryam Roper.

Outro judoca brasileiro ficou perto do pódio nesta sexta-feira em Dusseldorf. Luiz Revite chegou a lutar pelo bronze diante do mongol Tumurkhuleg Davaadorj, líder do ranking mundial na categoria até 66kg, mas acabou perdendo e terminou a disputa em quinto lugar.

Diego Santos (até 60kg), Gabriela Chibana (até 48kg) e Nathália Brigida (até 48kg) foram os outros judocas brasileiros que competiram nesta sexta-feira, mas todos sofreram eliminações precoces e ficaram longe do pódio no Grand Prix de Dusseldorf.

Neste sábado, o Brasil será representado por Mariana Barros (até 63kg), Bárbara Timo (até 70kg) e Alex Pombo (até 73kg). E no domingo, ainda lutam os brasileiros Samanta Soares, Rochele Nunes, Eduardo Bettoni, Luciano Corrêa, Rafael Buzacarini e Rafael Silva.

Nove brasileiros no tatame, oito eliminados por japoneses. Os donos da casa foram perfeitos no primeiro dia do Grand Slam de Tóquio, mais tradicional torneio do Circuito Mundial de Judô, conquistaram todas as cinco medalhas de ouro postas em jogo, e não tomaram conhecimento dos brasileiros, que teriam tido uma ótima sexta-feira não fossem os confrontos contra os orientais. A equipe fechou o dia com três medalhas: duas pratas (Erika Miranda e Charles Chibana) e um bronze (Sarah Menezes).

No feminino, todas as brasileiras que lutaram nesta sexta-feira foram longe. O melhor resultado foi de Erika Miranda, que chegou até a final da categoria até 52kg. A vice-campeã mundial venceu uma sul-coreana, uma japonesa e uma romena até enfrentar a japonesa Yuki Hashimoto. Assim como na final por equipes no Mundial do Rio, foi derrotada. Por isso, deve ser ultrapassada pela oriental e perder o segundo lugar do ranking mundial.

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Sarah Menezes conquistou a outra medalha das mulheres brasileiras. Líder do ranking na categoria até 48kg, a campeã olímpica até venceu Emi Yamagishi na segunda rodada, mas perdeu para Ami Kondo, por ippon, quando a luta valia uma vaga na final. Na disputa pelo bronze, contou com W.O., por lesão, da russa Kristina Rumyantseva.

Além delas, o Brasil teve três atletas perdendo na disputa pelo bronze. Campeã mundial, Rafaela Silva perdeu duas vezes para japonesas. Caiu na segunda luta para Anzu Yamamoto, venceu uma romena na repescagem, mas foi derrotada também por Christa Deguchi na disputa do bronze.

Também na categoria até 57kg, Ketleyn Quadros teve a primeira derrota para Marti Malloy, dos Estados Unidos, se recuperou na repescagem, mas perdeu o bronze para Anzu Yamamoto, em quem já havia parado no Grand Slam de Paris.

Já Eleudis Valentim conquistou o melhor resultado da carreira ao terminar em quinto em Tóquio. A jovem de 21 anos também foi eliminada por uma japonesa (a mesma Hashimoto que venceu Erika Miranda), mas se recuperou na repescagem. Na luta pelo bronze, perdeu de Andreea Chitu, da Romênia. Com os 100 pontos que vai somar no ranking, a atual 20.ª colocada não terminará o ano entre as 14 primeiras e, por isso, vai precisar disputar seletiva para permanecer na seleção em 2013.

MASCULINO - Entre os homens, apenas um bom resultado. Campeão no Grand Slam de Moscou e sensação no Mundial, quando venceu quatro lutas por ippon, mas terminou sem medalhas, Charles Chibana ficou com a prata em Tóquio. Como suas companheiras, perdeu de um japonês, Tomofumi Takajo. De consolo, a vitória na semifinal sobre David Larose, resultado que vai fazer o brasileiro tomar do francês o terceiro lugar do ranking mundial.

Os demais judocas brasileiros não foram bem. Medalhista de bronze em Londres, Felipe Kitadai perdeu logo na estreia para Toru Shishime. Luiz Revite foi até a segunda luta, derrotado por Ren Miyazaki. Só Eric Takabatake não perdeu de um japonês. Seu algoz foi o sul-coreano Won Jin Kim.

SÁBADO - No segundo dia do Grand Slam de Tóquio lutam oito brasileiros. Na categoria até 73kg estão inscritos Alex Pombo e Marcelo Contini. Mariana Barros e Katherine Campos lutam na até 63kg, enquanto Nadia Merli e Maria Portela brigam pelo ouro na até 70kg.

Érika Miranda já foi terceira colocada do ranking mundial, chegou ao Mundial como sexta melhor da categoria até 52kg, mas carecia de um resultado que a fizesse chegar como favorita nas competições. No Circuito Mundial desde 2007, a judoca de 26 anos só tem dois títulos de Grand Slam na carreira. Nesta terça-feira, mudou de status ao conquistar o vice-campeonato mundial no Maracanãzinho, no Rio.

"Minha vitória foi pessoal. Hoje eu consegui uma medalha. Meu objetivo era subir no pódio. Tem muitas vezes que eu estava batendo na trave, faltava uma medalha grande. Essa valeu", disse Érika, com dificuldades, atrapalhada pelo choro intenso, em entrevista ao SporTV.

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Até suas maiores conquistas eram o ouro no Grand Slam de Moscou, no ano passado, e no Grand Slam do Rio, em 2011. Na série de torneios que só é menos importante que a Olimpíada, o Mundial e o Masters, só ganhou mais três medalhas: prata em Moscou, neste ano, bronze no Rio e em Tóquio, em 2009.

Mesmo para ser campeã continental Érika vinha tendo dificuldades. Ganhou no Campeonato Pan-Americano do ano passado, mas ficou fora do lugar mais alto do pódio em outras nove oportunidades. Nos Jogos Pan-Americanos, foi prata no Rio/2007 e em Guadalajara/2011.

No Mundial, a prata veio depois de derrota para a kosovar Majlinda Kelmendi. A brasileira foi a primeira a receber uma punição, no segundo minuto de luta. Em vantagem, a líder do ranking deixou de atacar e também recebeu um shido. Mas, a 1min20 do fim da luta, a kosovar conseguiu derrubar a brasileira e ganhar um wazari. Na sequência, se manteve por cima para garantir o ippon.

"Judô é assim mesmo. Até no último segundo pode ganhar, pode perder. Ele era uma adversária forte, a gente não pode cometer esses erros", disse Érika, explicando sua falha. "Andei para trás, não podia andar para trás com ela. No único momento que eu andei para trás ela venceu."

O Brasil terá dois atletas nas semifinais do Mundial de Judô, nesta terça-feira, no Maracanãzinho, no Rio. Depois de Charles Chibana se garantir na categoria até 66kg, Érika Miranda também avançou para a disputa pela medalha na até 52kg. Na semifinal, de tarde, a brasileira, número seis do ranking mundial, irá enfrentar a romena Andreea Chitu, que a eliminou nas oitavas de final do Mundial de Paris, em 2011.

Érika Miranda, sexta do ranking, iniciou a campanha dela no Mundial contra a holandesa Birgit Ente, número 43 do ranking. Numa luta difícil, conseguiu a vitória apenas a 16 segundos do fim, com um ippon. Na sequência, a adversária foi a russa Natália Kuziutina, vencida apenas por conta de a brasileira ter menos advertências depois de cinco minutos de luta.

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Diante da finlandesa Sundberg, quarta do ranking, Érika mostrou-se mais combativa no início e viu a finlandesa receber a primeira punição. Em desvantagem, a europeia teve que procurar o golpe e abriu espaço para a brasileira, que primeiro pontuou com um yuko e em seguida conseguiu um belo ippon, com 2min52 de luta.

As semifinais da categoria até 52kg não terá grandes surpresas. Na outra chave estão Majlinda Kelmendi (Kosovo), líder do ranking mundial, e Yuki Hashimoto (Japão), quinta da lista. Chitu é a terceira. Caso Érika seja derrotada, disputará o bronze contra a cubana Bermoy Costa, vice-líder do ranking, ou a alemã Mareen Kraeh, nona da lista.

ELIMINADA - Outra brasileira de categoria, Eleudis Valentim só chegou ao Mundial graças à nova regra, que permite a cada país inscrever, além de um judoca por categoria, também dois homens e duas mulheres extras.

Ela estreou vencendo por um yuko, pontuação mínima, a argentina Abi Betsabe Cardozo Madaf. Na sequência, porém, ela foi finalizada pela japonesa Yuki Hashimoto, grande favorita ao título, uma vez que passou 2012 invicta e também não perdeu em 2013, vencendo tudo que disputou no período, inclusive o Grand Slam de Paris.

Campeã olímpica em Londres, Sarah Menezes terminou o ano como a judoca número 1 do mundo na categoria até 48kg. A confirmação foi feita nesta segunda-feira (17), quando a Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) atualizou pela última vez em 2012 o ranking mundial.

Sarah Menezes está em primeiro lugar na categoria até 48kg, com 1.708 pontos. A brasileira é seguida por duas judocas japonesas. Haruna Asami ocupa a segunda colocação, com 1440 pontos, e Tomoko Fukumi está em terceiro, com 1.310.

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Além de Sarah Menezes, o Brasil tem outros judocas bem ranqueados. Entre as mulheres, Erika Miranda está em segundo lugar na categoria até 52kg, com 1.086 pontos, atrás apenas da japonesa Yuka Nishida, com 1.430 pontos. Mayra Aguiar, que conquistou o bronze em Londres, é a número 2 do mundo na categoria até 78kg, com 1.550 pontos, 300 a menos do que a norte-americana Kayla Harrison.

Maria Portela ocupa o terceiro lugar na categoria até 70kg, com 1.124 pontos. A francesa Lucie Decosse é a número 1 da lista. Rafaela Silva é a sexta colocada na categoria até 57 kg, liderada pela japonesa Kaori Matsumoto. Já Maria Suelen Altheman está na sétima posição entre as judocas com mais de 78kg, que tem a cubana Idalys Ortiz em primeiro lugar.

Entre os homens, o principal destaque brasileiro no ranking é Rafael Silva. O medalhista de bronze na Olimpíada soma 1.444 pontos e ocupa a vice-liderança da categoria mais de 100kg, atrás apenas do astro francês Teddy Riner, que está com 1.690 pontos.

Victor Penalber está na quinta colocação no ranking da categoria até 81kg, liderado pelo sul-coreano Kim Jae-Bum. Medalhista de bronze nos Jogos de Londres, Felipe Kitadai ocupa o oitavo lugar entre os judocas com até 60kg, que tem o usbeque Rishod Sobirov na liderança. Tiago Camilo é o 10º colocado na lista dos judocas com até 90kg, liderada pelo grego Ilias Iliadis.

Sarah Menezes, da categoria 48kg, e Erika Miranda (52kg) conquistaram neste sábado duas medalhas de ouro para o Brasil no Grand Slam de judô de Moscou, na Rússia, que marca a última competição da seleção olímpica do País antes da disputa dos Jogos de Londres.

Para se garantir no lugar mais alto do pódio neste sábado, Sarah Menezes ganhou duas lutas. Na primeira, derrotou a russa Kristina Rumyantseva por wazari. Em seguida, na decisão do ouro, superou a campeã olímpica Alina Dumitru, da Romênia, também por wazari, sendo que esta foi a terceira vez que a brasileira bateu a adversária em cinco duelos entre as duas.

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Já Erika Miranda precisou travar quatro combates para assegurar o seu ouro. No primeiro, ela venceu a russa Olga Titova por ippon, antes de fechar a primeira rodada de disputas com um triunfo por wazari sobre a mongol Urantsetseg Munkhbat. Já na semifinal, a judoca brasileira bateu a sua compatriota Eleudis Valentim por yuko e, finalmente na decisão, faturou a medalha dourada ao obter um wazari sobre a belga Ilse Heylen.

O Brasil ainda faturou um bronze neste sábado, justamente com Eleudis Valentim, que garantiu o terceiro lugar no pódio por ter avançado à semifinal da sua categoria, na qual perdeu para Erika Miranda. Neste domingo, o Brasil será representado no Grand Slam de Moscou por Maria Portela (70kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg).

Os lutadores brasileiros terminaram o primeiro dia do Grand Slam de Tóquio, a penúltima competição da atual temporada no circuito mundial de judô, fora do pódio. Nesta sexta-feira, Felipe Kitadai (até 60kg), Breno Alves (até 60kg), Sarah Menezes (até 48kg) e Erika Miranda (até 52kg) competiram, mas não tiveram bom desempenho.

Breno Alves foi o único judoca brasileiro a conseguir uma vitória em Tóquio. Ele derrotou o canadense Charles Breton-Leduc por ippon na primeira rodada. Na fase seguinte, porém, perdeu por ippon para o japonês Hirofumi Yamamoto, o que provocou a sua eliminação.

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Todos os outros brasileiros perderam na primeira luta. Felipe Kitadai foi superado na estreia pelo sul-coreano Won Jin Kim, na decisão dos árbitros, Sarah Menezes foi derrotada por ippon pela japonesa Tamami Yamazaki, enquanto Erika Miranda perdeu, também por ippon, para a russa Natalia Sinitcyna.

Principal potência do judô, o Japão aproveitou a condição de anfitrião e dominou completamente o primeiro dia do torneio. O país faturou a medalha de ouro nas quatro categorias disputadas nesta sexta-feira, além de ter faturado duas pratas e quatro bronzes.

O Grand Slam de Tóquio, que conta pontos para o ranking que definirá os judocas classificados para a Olimpíada de Londres, vai até domingo. No sábado, o Brasil será representado por Rafaela Silva (até 57kg), Bruno Mendonça (até 73kg), Flávio Canto (até 81kg) e Leandro Guilheiro (até 81kg), Tiago Camilo (até 90kg) e Hugo Pessanha (até 90kg).

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