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Érika Miranda conquistou o primeiro pódio do Brasil no Mundial de Judô, que está sendo realizado em Chelyabinsk, na Rússia. A meio-leve (até 52 kg) derrotou, nesta terça-feira, a cubana Yanet Bermoy, com quem tem grande histórico de confrontos, na diferença de punições e ficou com a medalha de bronze. É a segunda medalha consecutiva da brasileira, que é a atual vice-líder do ranking mundial em seu peso e foi prata no Mundial do Rio, no ano passado.

A brasileira venceu suas três lutas eliminatórias e, na semifinal, viu a repetição do confronto de 2013. Mas se há um ano conseguiu derrotar a romena Andreea Chitu, nesta terça-feira a europeia se vingou. Em um confronto difícil, a brasileira abriu o placar com um wazari em apenas 27 segundos de luta. No minuto final de combate, Chitu mostrou maior agressividade e, faltando 38 segundos para o fim, aplicou um uchimata e venceu a brasileira por ippon.

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Érika parecia incrédula com a derrota, e teve pouco tempo para se recuperar para a disputa da medalha de bronze. A brasileira e a cubana já tinham se enfrentado dez vezes, com oito vitórias para Yanet. O confronto foi muito equilibrado, e decidido apenas na diferença de punições: 2 a 1 para a cubana, garantindo a vantagem para a brasileira, o que lhe rendeu a medalha de bronze.

Nesta terça-feira, Érika teve uma estreia tranquila contra Guibadam Babamuratova, do Turcomenistão. A brasileira, sempre no comando da luta, conseguiu o ippon, por imobilização, a 49 segundos do fim do combate. Nas oitavas de final, contra Laura Gomez, Érika teve mais trabalho. A brasileira conseguiu o yuko logo no início da luta, e precisou ter controle após receber três punições para evitar a desclassificação - se receber quatro shidôs, o judoca é eliminado da luta. Nas quartas de final, a brasileira enfrentou a chinesa Ying-nan Ma e a vitória veio por novo ippon, por estrangulamento, no minuto final.

CHARLES CHIBANA - Charles Chibana, quinto colocado no Mundial do Rio, esperava chegar ao pódio em seu segundo Mundial, mas foi eliminado em sua terceira luta. Nesta terça-feira, o brasileiro teve uma estreia tranquila contra o armênio Davit Ghazaryan, vencendo por ippon a 1min44 do fim da luta.

No segundo confronto, o líder do ranking foi testado pelo sul-coreano Tae-ho Youn. Apesar de ter mantido a agressividade no confronto, Chibana enfrentou a resistência do rival. Com três minutos de luta, o brasileiro pontuou com um yuko, mas Youn conseguiu empatar a 52 segundos, em uma ação de contragolpe. Com a igualdade, o combate foi para o golden score. Chibana só seguiu para a terceira luta porque o coreano recebeu uma punição com 1min10 de prorrogação.

Nas oitavas de final, o brasileiro acabou eliminado por Rishod Sobirov. O experiente usbeque foi bicampeão mundial e duas vezes medalhista olímpico quando competia na categoria ligeiro, e subiu de peso no ano passado. Em um combate nervoso, Sobirov catimbou o brasileiro. Os dois judocas chegaram ao último minuto de luta com três punições cada, no limite da desclassificação. Mas Sobirov impôs o ippon ao brasileiro, a 26 segundos do fim.

CAMPEÕES - Majlinda Kelmendi não deu chances para a algoz de Érika Miranda. A judoca de 23 anos, líder do ranking, venceu Andreea Chitu por wazari e garantiu o bicampeonato mundial entre as meio-leves (até 52 kg). Mas a atleta do Kosovo não exibiu o nome de seu país no quimono e nem ouviu o hino nacional, já que sua nação, independente desde 2008, não é reconhecida como tal pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Majlinda - que disputou a Olimpíada de Londres/2012 pela Albânia - tem participado do circuito internacional sob a bandeira da Federação Internacional de Judô (FIJ).

Na disputa masculina do peso meio-leve (até 66kg), o título mundial acabou sendo conquistado pelo japonês Masashi Ebinuma, que aplicou um ippon no russo Mikhail Pulyaev quando faltava 1min52 para o encerramento da final. Assim, Ebinuma se sagrou tricampeão mundial consecutivo entre os meio-leves. Além disso, o japonês faturou a medalha de bronze na Olimpíada de Londres, em 2012.

O Japão ainda ganhou uma medalha de bronze, com Kengo Takaichi. O francês Loic Korval também ficou em terceiro lugar.

QUARTA-FEIRA - Na madrugada de quarta-feira, o Brasil terá mais três atletas em ação na Rússia, na categoria leve - as eliminatórias começam às 2 horas (de Brasília) e as finais serão disputadas a partir das 8 horas.

No feminino (até 57 kg), Rafaela Silva defende o ouro conquistado no Mundial do Rio, em 2013, e entra na competição como vice-líder do ranking mundial. O Brasil também terá Ketleyn Quadros, bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim/2008, e sexta do mundo. No masculino (até 73 kg), Alex Pombo, quarto colocado do ranking, é o representante do País - ele disputa o primeiro Mundial.

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou nesta quarta-feira a lista de lutadores do País que vão participar do Mundial de Chelyabinsk, na Rússia, que será realizado entre os dias 25 e 31 de agosto. No total, 18 atletas brasileiros foram inscritos juntos à Federação Internacional de Judô.

Assim, a CBJ optou por utilizar as nove vagas que tem direito no torneio individual (uma em cada peso, com possibilidade de dobra em duas categorias), entre homens e mulheres. A confederação também escolheu ter dois representantes entre os judocas com até 57kg e mais de 78kg, entre as mulheres, e até 60kg e mais de 100kg, entre os homens.

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No feminino, foram convocadas Sarah Menezes (48kg), Erika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Barros (63kg), Bárbara Timo (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Rochele Nunes (+78kg).

Já entre os homens, o Brasil será representado por Felipe Kitadai (60kg), Eric Takabatake (60kg), Charles Chibana (66kg), Alex Pombo (73kg), Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo (90kg), Luciano Correa (100kg), Rafael Silva (+100kg) e David Moura (+100kg).

"A comissão técnica usou os mesmos critérios adotados para as competições mais importantes do calendário: os melhores colocados no ranking foram chamados. Também convocamos os melhores segundos colocados. É o critério mais justo porque valoriza os atletas que tiveram os desempenhos mais significativos nas competições em que participaram", disse Ney Wilson, gestor técnico de alto rendimento da CBJ.

A meta da CBJ para o Mundial de Judô é repetir o número de conquistas do torneio de 2013, no Rio, quando os lutadores do País subiram ao pódio seis vezes, com o ouro de Rafaela Silva(57kg), as pratas de Érika Miranda (52kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Rafael Silva (+100kg) e os bronzes de Sarah Menezes (48kg) e Mayra Aguiar (78kg).

"Estamos trabalhando para igualar o resultado do feminino (um ouro, duas pratas e dois bronzes) e melhorar o desempenho do masculino (uma prata) na qualidade das medalhas em 2014. Em termos de quantidade, acreditamos num número parecido com o Mundial do ano passado. Seria um resultado excelente já que em 2013 lutamos em casa. Mas acredito que os atletas estão muito confiantes depois dos resultados das últimas competições", afirmou Ney Wilson.

No Mundial, o Brasil terá 12 judocas como cabeças de chave, por estarem entre os oito melhores ranqueados nas suas categorias. São eles: Felipe Kitadai (60kg), Charles Chibana (66kg), Alex Pombo (73kg), Victor Penalber (81kg), Rafael Silva (+100kg), David Moura (+100kg), Sarah Menezes (48kg), Érika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mayra Aguiar (78kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg). Além disso, Chibana e Rafael são cabeças de chave número 1, pois lideram o ranking mundial.

A seleção brasileira viaja para a França para um período de aclimatação em 13 de agosto. O embarque para Chelyabinsk está marcado para o dia 21. A disputa começa em 25 de agosto, com as categorias até 60kg e até 48kg, se encerrando no dia 31, com a realização da competição por equipes.

Recuperado da lesão no cotovelo esquerdo, sofrida há cerca de dois meses, Charles Chibana está de volta aos treinos na seleção brasileira de judô. Ele foi convocado para participar do camping internacional de treinamentos da equipe do Brasil, que acontecerá de 12 a 23 de março, em Saquarema (RJ).

"Os médicos falaram que minha recuperação foi muito rápida. Já estou conseguindo fazer quase todos os movimentos normais", contou Chibana, que, por causa da lesão, não pôde disputar o Grand Slam de Paris, primeira grande competição da temporada, realizada no começo de fevereiro, quando era favorito ao pódio.

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Chibana virou um dos principais judocas do Brasil e do mundo na temporada passada. Ele começou 2013 fora do grupo dos 100 melhores na categoria até 66kg, mas, depois de conquistas importantes, como a medalha de ouro em Moscou e a de prata em Tóquio, terminou o ano como o terceiro colocado do ranking mundial.

Dois japoneses impediram Charles Chibana de conquistar a primeira medalha para o judô masculino brasileiro no Mundial do Rio. Nesta terça, o jovem de 23 anos venceu quatro lutas por ippon na fase de classificação, mas foi pouco defensivo nos dois combates decisivos e perdeu a medalha de bronze para o japonês Masaaki Fukuoka. Na semifinal, foi derrotado por Masashi Ebinuma, com um golpe a 20 segundos do fim da luta.

Na disputa pelo bronze, Chibana, sétimo do ranking mundial, começou mais agressivo e chegou a comemorar a medalha quando a árbitra deu comando de ippon. O juiz de vídeo, porém, retirou a pontuação e deu wazari. Pouco depois, o contrário. A árbitra apontou yuko para o japonês, vice-campeão asiático, e a mesa aumentou o golpe para um wazari. Abalado, o brasileiro vacilou e acabou recebendo um ippon, a 1min46 do fim da luta.

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Charles é o mais velho dos três primos Chibana que defendem a seleção brasileira (ele é acompanhado de Gabriela e Mike). Aos 23 anos, ele virou número 1 do País na categoria até 66kg ao vencer o Grand Slam de Moscou, última competição antes do Mundial. Assim, ganhou o direito de defender o Brasil no Rio. Luiz Revite, que até então era o titular da seleção, foi convocado mesmo assim e perdeu logo na sua estreia no Maracanãzinho.

Chibana teve uma ótima manhã no Mundial, vencendo quatro lutas, todas elas por ippon, num total de seis minutos de 42 segundos. Mas não resistiu ao japonês Masashi Ebinuma, oitavo do ranking mundial, na semifinal, já na parte da tarde.

O brasileiro começou a luta mais agressivo e conseguiu que o rival fosse punido. Com essa vantagem, controlou o combate, buscando sempre a luta de chão, para imobilizar o japonês. Ele só não contava que, a 19 segundos do fim do tempo regulamentar, Ebinuma fosse conseguir um wazari. Com Chibana no chão, o asiático ainda foi para a finalização e conseguiu o ippon.

CAMPANHA - Chibana estreou bem no Maracanãzinho vencendo Israel Verdugo, do Equador, em 2min32. Voltou ao tatame contra Patrick Gagne, do Canadá, e, em 1min45, teve tempo para um wazari e um ippon.

Com 1min50 de luta contra o israelense Tal Flicker, estrangulou o rival e conseguiu mais um ippon. Já o russo Pulyaev Mikhail, durou apenas 35 segundos até ser levantado até a altura do ombro de Chibana e jogado de costas no chão.

Seis minutos e 42 segundos. Foi o que precisou Charles Chibana para vencer quatro oponentes, todos por ippon, e avançar à semifinal da categoria até 66kg do Mundial de Judô, no Maracanãzinho, no Rio, nesta terça-feira.

Chibana chega à semifinal, que será de tarde, como forte candidato à medalha. Dos quatro cabeças de chave do torneio, três caíram na primeira luta e um foi eliminado na segunda rodada (justamente o sul-coreano que eliminou Luiz Revite na estreia).

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Sétimo do ranking mundial, Chibana vai lutar a semifinal contra o japonês Masashi Ebinuma, o oitavo. Será a primeira luta entre os dois na história. Do outro lado da chave estão duas zebras: Georgii Zantaraia, da Ucrânia, 28º do ranking, e Azamat Mukanov, do Azerbaijão, o 32º.

Com a moral em alta depois de ser campeão do Grand Slam de Moscou, última competição antes do Mundial, Chibana estreou bem no Maracanãzinho vencendo Israel Verdugo, do Equador, em 2min32. Voltou ao tatame contra Patrick Gagne, do Canadá, e, em 1min45, teve tempo para um wazari e um ippon.

Com 1min50 de luta contra o israelense Tal Flicker, estrangulou o rival e conseguiu mais um ippon. Já o russo Pulyaev Mikhail, durou apenas 35 segundos até ser levantado até a altura do ombro de Chibana e jogado de costas no chão.

Já Luiz Revite ficou de bye na primeira rodada no Rio e estreou contra o forte sul-coreano Jun-Ho Cho, quinto da lista. Numa luta parelha, acabou derrotado pelo critério de desempate: o número de punições.

O primeiro dia do Grand Slam de Moscou, na Rússia, terminou com um saldo positivo para o Brasil. Neste sábado (20), Sarah Menezes (até 48kg) e Charles Chibana (até 66kg) conquistaram o ouro na competição. Além disso, o país também ganhou três pratas e dois bronzes.

Atual campeã olímpica, Sarah Menezes passou na final pela mongol Otgontsetseg Galdabrakh, que recebeu mais punições. Já Charles Chibana garantiu venceu o britânico Colin Oates com dois wazaris, o que vale como um ippon na pontuação.

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Por outro lado, outros três brasileiros não tiveram a mesma sorte na luta decisiva. Ketleyn Quadros (até 57kg) levou um ippon da alemã Myriam Roper; Érika Miranda (até 52kg), também sofreu um ippon, da finlandesa Jaana Sundberg; enquanto Felipe Kitadai (até 60kg) foi finalizado (ippon) pelo georgiano Amiran Papinashvili.

Rafaela Silva (até 57 kg), que venceu a azerbaijana Kifayat Gasimova, e Luiz Revite (até 66 kg), que passou pelo azerbaijano Nijat Shikhalizada, ganharam a medalha de bronze.

O Grand Slam de Moscou continua neste domingo (21) com mais participações brasileiras: Maria Portela (até 70kg), Bárbara Timo (até 70kg), Mayra Aguiar (até 78kg), Maria Suelen Altheman (mais de 78kg), Rochele Nunes (mais de 78kg), Victor Penalber (até 81kg), Mauro Moura (até 81kg), Eduardo Bettoni (até 90kg), Renan Nunes (até 100kg), Luciano Corrêa (até 100kg), Rafael Silva (mais de 100kg) e David Moura (mais de 100kg).

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