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O judô brasileiro começou muito bem a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Santiago. Neste sábado, a modalidade subiu ao pódio em todas as categorias nas quais esteve em ação e conquistou quatro medalhas de ouro e duas de bronze.

Destaque para Rafaela Silva, que se tornou a primeira judoca brasileira campeã olímpica, mundial (duas vezes) e pan-americana. Na final da categoria até 57 quilos, a brasileira derrotou a argentina Candela Gomez por ippon, com 1min28 de luta.

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Outras duas judocas ficaram em primeiro lugar: Aléxia Nascimento (48kg) e Larissa Pimenta (52kg). Alexia bateu a mexicana Edna Torres, por ippon, com 1min24 de combate, enquanto Larissa bateu a mexicana Lizbeth Martinez, que acabou desclassificada após três shidos (punições).

O outro do masculino foi conquistado por Michel Augusto (60kg), ao derrotar o colombiano Sebastián Cano, também punido com três shidos.

As duas medalhas de bronze foram conquistadas com certa facilidade. Wlliam Lima (66 quilos) conseguiu um ippon sobre o peruano Juan Miguel Postigos (66kg) após 1min30 de luta, enquanto Amanda Lima (48kg) só precisou de 34 segundos para vencer a Mary Dee Vargas.

BEISEBOL

Após uma campanha entusiasmante na fase de classificação, a seleção brasileira masculina de beisebol não repetiu uma boa atuação e perdeu a final diante da Colômbia por 9 a 1.

A medalha de prata coroa uma participação histórica da modalidade, que somou triunfos memoráveis. Primeiro bateu a Venezuela, sexta no ranking mundial, por 3 a 1. Depois venceu a Colômbia, de virada, por 8a 7, após estar perdendo por 4 a 0. Na sequência derrotou a tradicional Cuba por 4 a 2. Perdeu a invencibilidade para o México, por 5 a 1, mas depois superou o Panamá por 5 a 3.

CANOAGEM

Neste domingo, a partir das 9h30, será o último dia de disputa para o Slalom e o Brasil está na briga pelas seis medalhas que sairão deste esporte, COM Ana Sátila Vieira Vargas, Beatriz da Motta, Guilherme Marcello Mapelli, Kauã da Silva, Omira Estacia e Pepe Gonçalves.

O atacante Rafael Silva voltou ao Brasil e foi anunciado como novo reforço do Ituano. O jogador retorna ao clube nove após a sua saída, quando foi transferido para o Vasco da Gama. Com 32 anos, Rafael Silva chegou a negociar com o Santa Cruz, mas optou por retornar ao Galo, onde foi campeão paulista em 2014.

No Brasil, além do Ituano, o atacante já defendeu as cores de Portuguesa, onde foi campeão da Série B 2011, Noroeste, São Carlos, Vasco, Cruzeiro, Figueirense, Guarani e Bragantino. 

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A temporada em que o atacante teve mais destaque em solo nacional aconteceu em 2015, pelo Vasco, quando atuou em 47 partidas e marcou 10 gols. Naquele ano, Rafael conquistou o Campeonato Carioca, marcando gol nos jogos de ida e volta da final.

No exterior, o brasileiro possui um histórico de clubes alternativos em seu currículo. Jogou no Gil Vicente (Portugal), Hatta Club (Emirados Árabes Unidos), Dalian Transcendence (China), Always Read (Bolívia), Al-Shorta Bagdad (Iraque), e em Barito Putera e Madura United (ambos da Indonésia). No Barito Putera, fez a sua temporada mais goleadora da carreira, quando anotou 14 gols em 28 jogos, em 2018-19.

Depois de duas vitórias na pré-Copa do Nordeste, o Santa Cruz não conseguiu mais vencer, acumulando quatro empates em sequência. O ataque, que tem sido apontado como responsável por despediçar as chances de ganhar os jogos, perdeu Hugo Cabral, dispensado por indisciplina, e quer repor a peça, mesmo com a chegada de Pipico. O nome da vez é Rafael Silva, que falou rapidamente com a reportagem do LeiaJá nesta quarta-feira (25).

A informação das negociações entre o Santa e o atacante ex-Vasco foram levantadas pelo site GE e confirmadas pelo LeiaJá. Segundo o próprio Rafael Silva, falta pouco para o negócio ser fechado. "Estou retornando para o Brasil, e realmente as coisas estão bem adiantadas no Santa", revelou.

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O atacante está fora do Brasil desde 2018, quando deixou o Bragantino para rodar por vários países. Do atual elenco do Santa, no entanto, Rafael conhece dois nomes muito bem.

"Fui campeão com Rafael Alemão no Ituano (Paulista, de 2014) e joguei junto com Baraka no Guarani (em 2017)", disse o jogador, sem revelar se partiu de algum deles a indicação para negociar com o Santa.

Com passagens por Portuguesa, Vasco e Cruzeiro, Rafael Silva estava no exterior, rodando por clubes de menor expressão na China, Bolívia e Indonésia, onde estava atualmente, jogando pelo Barito Putera, onde marcou 9 gols em 15 partidas da atual temporada.

Aos 32 anos, diferente do começo da carreira, quando jogava mais pela ponta esquerda, Rafael Silva hoje é um camisa 9, jogando mais centralizado. Nesta função, o time tricolor já conta com Michael Douglas, Dagson e acabou de contratar Pipico.

Baiano de Feira de Santana, Rafael teria no Santa sua primeira passagem por um clube do Nordeste.

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Os telespectadores do ‘Alterosa Alerta Sul de Minas’, jornalístico exibido pela TV Alterosa, afiliada do SBT em Minas Gerais, levaram um susto na manhã da última segunda (3). Enquanto comentava as notícias, ao vivo, o apresentador Rafael Silva, de 36 anos, passou mal e desmaiou em frente às câmeras. Ele foi socorrido às pressas e está hospitalizado. 

Rafael estava substituindo o titular da atração, Ademir Santos, que está de férias. Durante o programa da última segunda (3), o jornalista passou mal e desmaiou ao vivo. Ele foi prontamente socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao hospital Humanitas, a poucos quilômetros de Varginha, no interior de Minas Gerais.

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No ‘Jornal das 7’, da mesma emissora, o apresentador Cadu Lopes falou sobre o quadro de saúde do colega.“Ele teve um mal súbito, foi prontamente socorrido e levado ao hospital. Lá ele foi medicado e está sendo tratado pelos médicos que estão fazendo todo o esforço para ajudar o nosso querido irmãozinho. Estou muito feliz de saber que o Rafael está se recuperando, ele está reagindo ao tratamento. Eles estão tentando descobrir o que aconteceu com o Rafa, porque até esse momento a gente não sabe”. 

Após dois dias de resultados ruins, o judô brasileiro foi duas vezes ao pódio no encerramento do Grand Slam de Düsseldorf, na Alemanha. Neste domingo, Mayra Aguiar faturou a prata e Rafael Silva, o "Baby" (+100kg), ficou com o bronze. Beatriz Souza (+78kg) e Rafael Buzacarini (100kg) perderam suas lutas pela medalha de bronze.

Campeã em Düsseldorf em 2019, Mayra fez a sua estreia no ano olímpico no evento alemão. Em sua campanha, a brasileira venceu por ippon a equatoriana Vanessa Chala, assim como a russa Alexandra Babintseva. Nas quartas de final, passou pela austríaca Bernadette Graff nas punições.

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Mayra reencontrou nas semifinais a cubana Kaliema Antomarchi, a quem venceu na final do Pan de Lima, no ano passado, e voltou a derrotá-la, agora no golden score e com um waza-ari. Na decisão, porém, foi imobilizada pela japonesa Shori Hamada, ficando com a medalha de prata.

Sem subir ao pódio no circuito após sofrer fratura na mão em junho de 2019, Baby encerrou o jejum em Düsseldorf. Ele venceu o alemão Erik Abramov, o venezuelano Pedro Pineda, e o bielo-russo Aliaksandr Vakhaviak, o algoz do brasileiro David Moura na primeira rodada.

Porém, nas semifinais, caiu para o georgiano Guram Tushishivili, campeão mundial em 2018. Depois, se recuperou na luta pela medalha de bronze ao derrotar o húngaro Richard Sipocz pelas punições.

Buzacarini (100kg) venceu Daniel Dichev, da Bulgária, Danilo Pantic, de Montenegro, Karl-Richard Frey, da Alemanha, e Giorgi Chikovani, da Geórgia. Mas perdeu nas semifinais para o usbeque Mukhammadkharim Khurramov e na luta pelo bronze para o húngaro Miklos Cirjenics.

Beatriz (+78kg) derrotou Paula Kulag, da Polônia, e Nina Cutro-Kelly, dos Estados Unidos, ambas por ippon, e perdeu nas quartas de final para a azeri Irina Kindzerska. Na repescagem, venceu Nihel Chekh Rourhou, da Tunísia. Só que perdeu para a cubana Idalys Ortiz, a número 1 do mundo, na luta pelo bronze.

Outros quatro brasileiros - David Moura (+100kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Rafael Macedo (90kg) e Leonardo Gonçalves (100kg) - competiram neste domingo em Düsseldorf e foram eliminados nas etapas preliminares.

Os judocas brasileiros voltarão a competir daqui a duas semanas, no Grand Prix de Rabat, no Marrocos, de 6 a 8 de março, e no Aberto Pan-Americano de Bariloche, na Argentina, nos dias 7 e 8.

O brasileiro David Moura ficou bem próximo de fazer história neste sábado. Mas depois de realizar uma luta equilibrada até o "golden score", ele acabou derrotado pelo bicampeão olímpico Teddy Riner, da França, e ficou com o vice-campeonato na categoria pesado masculino (+100kg) do Mundial de Judô, que está sendo realizado em Budapeste, na Hungria.

O resultado foi ainda melhor para o judô brasileiro porque Rafael Silva, o Baby, também teve excelente desempenho, ficou com o bronze e colocou dois atletas do país no pódio da mesma categoria. Na última sexta-feira, Mayra Aguiar já havia conquistado o bicampeonato mundial.

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Líder do ranking mundial e cabeça de chave número 1, David Moura havia estreado na segunda rodada e venceu o sérvio Zarko Culum por ippon, após aplicar uma chave de braço. Depois, por um wazari, ele superou o bielo-russo Aliaksandr Vakhaviak e o mongol Tuvshinbayar Naidan, vice-campeão olímpico em Londres-2012 e campeão em Pequim-2008 no meio-pesado (até 100kg).

Na semifinal, diante do húngaro Barna Bor, o brasileiro ignorou a torcida local e venceu por ippon. A decisão, então, traria uma luta quase "impossível" contra Teddy Riner, que não perde há 134 duelos. Mas David Moura fez um bom combate e, com uma punição cada, levou-o ao "golden score". O judoca do Brasil ainda segurou o francês por alguns minutos, quando perdeu por ippon e ficou com a prata.

Bom desempenho também teve Rafael Silva, bronze nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Ele havia superado Ushangi Kokauri, do Azerbaijão, o romeno Daniel Natea e o tunisiano Faicel Jaballah até perder para Teddy Riner nas quartas de final.

Ainda assim, ele se recuperou na repescagem e venceu o austríaco Daniel Allerstoffer por uma punição do adversário. E na disputa pelo bronze, contra o húngaro Barna Bor, ele ganhou no "golden score" na mesma situação da luta anterior - punição - e se garantiu no pódio ao lado de David Moura.

Com o ouro de Mayra Aguiar e o bronze de Érika Miranda, além das duas medalhas deste sábado, o Brasil encerrou as disputas individuais em quarto lugar no geral, atrás apenas de Japão (1.º), França (2.º) e Mongólia (3.º). Neste domingo, será feita a disputa por equipes mistas.

O Náutico recebeu um reforço para o ataque em 2017. Trata-se do atacante Rafael Silva, do Cruzeiro, que esteve disputando a Série A emprestado ao Figueirense. Rafael chegou na Raposa após ser o artilheiro do Vasco em 2015 e, mesmo sendo destaque da equipe no campeonato estadual, não teve espaço no time mineiro e acabou cedido aos catarinenses. 

Rafael Silva disputou 16 partidas em 2016 e marcou dois gols. Após a confirmação do rebaixamento à Série B, o Figueira dispensou o atacante que fica no Timbu até o fim do próximo ano. Rafael da Silva Santos tem 26 anos e natural de Feira de Santana-BA. Começou a carreira nas categorias de base da Portuguesa e passou por Noroeste-SP, Gil Vicente-POR, São Carlos-SP, Ituano-SP, Vasco, Cruzeiro e Figueirense.

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O volante Eurico, que estava cedido ao Timbu, foi emprestado pela Raposa ao Botafogo de Ribeirão Preto-SP.

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Os primeiros reforços do Náutico para 2017 devem ser confirmados em breve pela diretoria alvirrubra. Três atacantes estão praticamente certos com a equipe para próxima temporada: Anselmo e Juninho - ambos defenderam o Fortaleza nesta temporada -, e Rafael Silva, que estava no Figueirense, mas pertence ao Cruzeiro. Apesar de evitar confirmar as contratações, o diretor de futebol Marcílio Sales confirma que apenas a assinatura de contrato ainda impede que os nomes sejam anunciados.

“Não vou dizer que estão totalmente certos porque ainda falta a assinatura de contrato e só podemos confirma com contrato assinado, mas os três estão bem encaminhados”, informou, ao Portal LeiaJá.

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Marcílio ainda ressaltou as qualidades dos atletas que chamaram atenção da direção alvirrubra. “Acho que o Anselmo e o Juninho dispensam comentários. Fizeram uma boa temporada pelo Fortaleza. O Anselmo é um dos artilheiros do Brasil nessa temporada, é um cara que apesar da idade sabe fazer gol, sabe se deslocar. Já o Rafael Silva também, um jogador rápido, que sabe fazer gol. Sem dúvida o Náutico estará muito bem servido no seu ataque no ano que vem”, comentou o dirigente.

Anselmo tem 36 anos e marcou 23 gols em 2016. O atacante acumula passagens por Palmeiras, Atlético Goianiense, Vasco, Ceará, Avaí e clubes da China e da Suécia. Juninho tem 31 anos e foi companheiro de ataque de Anselmo nesta temporada, o jogador acumula passagens por Vila Nova, Atlético Goianiense e Atlético-MG. Por fim, Rafael Silva é o mais novo deles e ganhou destaque nacionalmente após defender o Vasco em 2015, nesta temporada foi contratado pelo Cruzeiro, mas pouco jogou por lá e foi cedido por empréstimo ao Figueirense. Na série A foram 17 jogos e apenas um gol marcado.

Ewerton Páscoa e Jefferson Renan

Além dos atacantes, o Timbu negocia com outras dois atletas para 2017, o zagueiro Ewerton Páscoa e o meia Jefferson Renan. O primeiro já tem uma situação mais avançada nas negociações e assim como os atacantes deve ser confirmado em breve, enquanto o meia ainda depende de uma liberação do Porto, de Caruaru. 

“O Ewerton Páscoa está livre no mercado, então tem uma situação mais fácil, já que terminou o contrato dele com o Ceará. Então estamos negociando diretamente com ele. Já o Jefferson estamos conversando ainda com o Porto e vamos ver como fica a situação”, pontuou Marcílio sobre as negociações.

Ewerton Páscoa é conhecido em Pernambuco por já ter defendido o Sport entre 2014 e início deste ano, quando saiu para defender o Ceará. Jefferson Renan é uma das apostas da diretoria, o atleta que já defendeu o alvirrubro em 2015, pertence ao Porto e era desejo do Timbu no início deste ano, porém o Gavião acabou não o cedendo novamente para o clube.

Rodrigo Souza

Mais um nome encaminhado com Náutico não é de contratação, mas de renovação. Com contrato encerrado com o Cruzeiro, o volante Rodrigo Souza vem conversando com a diretoria para vir agora em definitivo para o Timbu. “Estamos em conversas adiantadas com o Rodrigo e é um atleta que quer ficar”, finalizou Marcílio Sales

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No último dia de disputas do judô, o brasileiro Rafael Silva conquistou a medalha de bronze ao vencer o experiente Abdullo Tangriev, do Usbequistão, por yuko, para delírio da torcida presente na Arena Carioca 2. Com isso, ele repete o mesmo resultado que obteve nos Jogos de Londres-2012, quando também ficou com a terceira colocação na categoria acima dos 100 kg.

Com a medalha, o judô brasileiro encerra sua participação nos Jogos do Rio-2016 com uma medalha de ouro, de Rafaela Silva, e duas de bronze, de Rafael "Baby" Silva e Mayra Aguiar. O resultado é inferior ao obtido nos Jogos de Londres, quando o Brasil obteve quatro medalhas (uma de ouro e três de bronze).

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A campanha irregular do Brasil também fez com que a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) não alcançasse sua meta. A intenção era obter a melhor campanha da história, mas alguns atletas favoritos ao pódio em suas categorias, como Sarah Menezes, Erika Miranda e Victor Penalber, saíram sem medalha.

O pódio de Baby coroa um momento de superação do atleta, que por pouco não ficou fora dos Jogos Olímpicos por causa de uma lesão no ombro. Ele passou meses longe do tatame e quase perdeu a vaga para David Moura. No final, conseguiu se recuperar a tempo, obteve os pontos no ranking e pôde representar o País na categoria.

Baby só não foi mais longe porque cruzou nas quartas de final com o favorito Teddy Riner, da França, e acabou perdendo por wazari. O judoca francês reina há anos na categoria dos pesados e já se sabia que o brasileiro teria enorme dificuldade contra o rival. E foi o que aconteceu.

Antes das quartas de final, Baby vinha de duas vitórias. A primeira foi contra Ramon Pileta, de Honduras, por ippon. O judoca acertou um osoto-gari e venceu. Na sequência, encarou o russo Renat Saidov e também ganhou por ippon, graças a um osoto-makikomi. Na repescagem, o brasileiro venceu o holandês Roy Meyer e se manteve vivo na briga pela medalha, que veio conquistar.

Atletas do judô, segunda modalidade que mais premiou o Brasil na história dos Jogos Olímpicos com 19 medalhas - o vôlei é o campeão com 20 -, afirmam que os adversários vão sofrer com a pressão da torcida no Rio-2016. "Eles se sentirão pressionados porque a torcida estará a favor dos brasileiros. E isso faz grande diferença", afirma Tiago Camilo, dono de duas medalhas (prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008).

A afirmação foi feita na manhã desta segunda-feira durante entrevista coletiva dos atletas do Clube Esporte Pinheiros em São Paulo. "É muito diferente uma Olimpíada em casa. A torcida empurra em todas as modalidades, principalmente no judô", diz Rafael Silva, o Baby, que vai tentar a sua segunda medalha olímpica, depois da conquista do bronze inédito em Londres-2012, na categoria acima de 100 kg.

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Para os Jogos Olímpicos, o Clube Pinheiros terá 65 atletas e 12 treinadores, totalizando 77 representantes de 11 modalidades: atletismo, esgrima, ginástica artística, handebol, judô, levantamento de peso, natação, polo aquático, remo, saltos ornamentais e vôlei. "A motivação dos atletas é especial por causa da presença dos torcedores", diz Tiago Camilo.

Os judocas estão na fase final de preparação e treinamento. No dia 4 serão definidas as chaves para a disputa, fase essencial para cada atleta. "Estamos na fase de ajustes finais. Ainda é intenso e explosivo, mas é apenas o refinamento", diz Rafael Silva. "É uma ansiedade positiva. Todo mundo vive aquela expectativa para disputar os Jogos em casa", comentou Tiago Camilo.

O bom desempenho dos judocas é essencial para os prognósticos do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que espera conquistar 27 medalhas e terminar a competição entre os dez países mais bem classificados.

Se há quatro anos a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) comemorava que o Brasil tinha 10 cabeças de chave nos Jogos Olímpicos de Londres, agora que a competição será em casa o País terá apenas metade deste número. A última atualização do ranking olímpico foi publicada nesta segunda-feira pela Federação Internacional de Judô (IJF) mostrando que apenas cinco brasileiros terão chave privilegiada no Rio-2016.

Sarah Menezes (48kg), Erika Miranda (52kg) e Mayra Aguiar (78kg) estão em quarto lugar nas suas respectivas categorias e não enfrentam nenhum das três primeiras do ranking mundial até a semifinal. Elas são as brasileiras mais bem colocadas no ranking, num cenário pior do que o de 2012, quando Mayra e Leandro Guilheiro foram a Londres em primeiro e Sarah em terceiro.

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Victor Penalber, em sétimo na categoria até 81kg, tem chave privilegiada até as quartas de final. O outro cabeça de chave brasileiro será no peso pesado (+100kg). A CBJ vai revelar na quarta-feira o escolhido entre Rafael Silva (nono do ranking) e David Moura (décimo). Como há dois japoneses na frente, o brasileiro apontado entrará como oitavo cabeça de chave.

Os demais brasileiros não terão qualquer privilégio no sorteio das chaves da Olimpíada, podendo estrear contra os candidatos ao ouro. São os casos de Charles Chibana (19.º na categoria até 66kg), Alex Pombo (27.º na até 73kg), Tiago Camilo (20.º na até 90kg), Rafaela Silva (14.ª na até 57kg), Mariana Silva (16.ª na até 63kg), Maria Portela (14.ª na até 70kg) e até Maria Suelen Altheman (12.ª na +78kg). A peso pesado perdeu nove confrontos este ano, sendo quatro para a cubana Idalys Ortiz, líder do ranking mundial.

Em três categorias a briga está aberta pela convocação, que será anunciada na quarta-feira. Na até 60kg, Eric Takabatake (13.º) tem só 21 pontos a mais que Felipe Kitadai (14.º), que é o favorito a ser escolhido. No peso pesado, a vantagem de Rafael Silva sobre David Moura é de 102 pontos, mas Moura tem resultados melhores contra os judocas que vão à Olimpíada. Já na até 100kg, os 101 pontos de folga sobre Luciano Corrêa (27.º) devem levar Raafel Buzacarini (24.º) aos Jogos.

Sete judocas brasileiros lutarão neste domingo no World Master de Guadalajara, no México: Tiago Camilo (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), Luciano Corrêa (100kg), David Moura (mais de 100kg), Rafael Silva (mais de 100kg), Mayra Aguiar (78kg) e Maria Suelen Altheman (mais de 78kg). A competição é a última classificatória para os Jogos Olímpicos do Rio.

As atenções estarão voltadas, principalmente, para as lutas dos pesos pesados Rafael Silva e David Moura. Isso porque Rafael Silva, o Baby, tem apenas 102 pontos a mais do que Moura e o Masters de Guadalajara dá até 700 pontos no ranking mundial da Federação Internacional de Judô.

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Para acirrar ainda mais a disputa, o sorteio colocou os dois brasileiros na mesma chave da competição. "Serão, sem dúvida, lutas muito duras. No pesado, o Rafael Silva e o David Moura caíram na mesma chave e terão de se resolver ali", avisou o técnico Luiz Shinohara. O Master de Guadalajara reúne 235 atletas de 51 países. Participam os 16 melhores do mundo em cada categoria.

A lista de 14 atletas que vai representar o judô brasileiro nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 será anunciada na quarta-feira. Cabe à CBJ (Confederação Brasileira de Judô) definir a equipe. O ranking mundial é o principal critério, mas se dois atletas estiveram com pontuações muito próximas, outros fatores poderão definir o escolhido pela confederação.

Sábado, no segundo dia de World Masters no México, a peso-médio Maria Portela terminou em sétimo lugar. A brasileira chegou à repescagem, mas perdeu para Naranjargal Tsend Ayush, da Mongólia, na diferença de punições (2 a 1). Mariana Silva (63kg), Alex Pombo (73kg) e Victor Penalber (81kg) também lutaram no sábado, mas não conseguiram avançar para as disputas por medalha.

O técnico Gilmar Dal Pozzo já pode contar com reforços importantes nesta reta final de Campeonato Pernambucano. Nesta terça-feira (12), três jogadores foram liberados pelo departamento médico e já voltaram a treinar com bola. O lateral direito Walber e os atacantes Bérgson e Rafael Silva se recuperaram das lesões e podem atuar no próximo jogo, na semifinal diante do Santa Cruz, no dia 20 (quarta-feira) deste mês.

Walber se machucou na primeira partida contra o Vitória da Conquista, em 17 de março, no empate por 0 a 0, na Bahia.  O lateral direito ficou de fora de fora de quatro partidas do Timbu, inclusive o jogo que valeu a eliminação no torneio nacional.

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Já os casos dos atacantes Rafael Silva e Bérgson foram mais sérios. O primeiro teve uma lesão na coxa em 25 de janeiro (ainda na pré-temporada), teve uma recuperação muito boa e voltou 15 dias antes do previsto. O segundo se machucou na terceira rodada do Campeonato Pernambucano, contra o Salgueiro.

Fisioterapeuta do Náutico, Silmário Gomes explicou o tratamento. "Nós fizemos exame de imagem de raio-X e respeitamos esse período de consolidação da fratura dele, mas viemos trabalhando a parte de condicionamento. Clinicamente ele já está bem, agora depende da parte física", disse. O departamento médico do Náutico ainda trabalha a recuperação dos volantes João Ananias e Niel.

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou nesta quarta-feira a lista de lutadores do País que vão participar do Mundial de Chelyabinsk, na Rússia, que será realizado entre os dias 25 e 31 de agosto. No total, 18 atletas brasileiros foram inscritos juntos à Federação Internacional de Judô.

Assim, a CBJ optou por utilizar as nove vagas que tem direito no torneio individual (uma em cada peso, com possibilidade de dobra em duas categorias), entre homens e mulheres. A confederação também escolheu ter dois representantes entre os judocas com até 57kg e mais de 78kg, entre as mulheres, e até 60kg e mais de 100kg, entre os homens.

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No feminino, foram convocadas Sarah Menezes (48kg), Erika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Barros (63kg), Bárbara Timo (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Rochele Nunes (+78kg).

Já entre os homens, o Brasil será representado por Felipe Kitadai (60kg), Eric Takabatake (60kg), Charles Chibana (66kg), Alex Pombo (73kg), Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo (90kg), Luciano Correa (100kg), Rafael Silva (+100kg) e David Moura (+100kg).

"A comissão técnica usou os mesmos critérios adotados para as competições mais importantes do calendário: os melhores colocados no ranking foram chamados. Também convocamos os melhores segundos colocados. É o critério mais justo porque valoriza os atletas que tiveram os desempenhos mais significativos nas competições em que participaram", disse Ney Wilson, gestor técnico de alto rendimento da CBJ.

A meta da CBJ para o Mundial de Judô é repetir o número de conquistas do torneio de 2013, no Rio, quando os lutadores do País subiram ao pódio seis vezes, com o ouro de Rafaela Silva(57kg), as pratas de Érika Miranda (52kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Rafael Silva (+100kg) e os bronzes de Sarah Menezes (48kg) e Mayra Aguiar (78kg).

"Estamos trabalhando para igualar o resultado do feminino (um ouro, duas pratas e dois bronzes) e melhorar o desempenho do masculino (uma prata) na qualidade das medalhas em 2014. Em termos de quantidade, acreditamos num número parecido com o Mundial do ano passado. Seria um resultado excelente já que em 2013 lutamos em casa. Mas acredito que os atletas estão muito confiantes depois dos resultados das últimas competições", afirmou Ney Wilson.

No Mundial, o Brasil terá 12 judocas como cabeças de chave, por estarem entre os oito melhores ranqueados nas suas categorias. São eles: Felipe Kitadai (60kg), Charles Chibana (66kg), Alex Pombo (73kg), Victor Penalber (81kg), Rafael Silva (+100kg), David Moura (+100kg), Sarah Menezes (48kg), Érika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mayra Aguiar (78kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg). Além disso, Chibana e Rafael são cabeças de chave número 1, pois lideram o ranking mundial.

A seleção brasileira viaja para a França para um período de aclimatação em 13 de agosto. O embarque para Chelyabinsk está marcado para o dia 21. A disputa começa em 25 de agosto, com as categorias até 60kg e até 48kg, se encerrando no dia 31, com a realização da competição por equipes.

O ranking mundial do judô foi atualizado após a realização dos Abertos Pan-Americanos de Montevidéu e Buenos Aires e do Grand Prix de Tbilisi, torneio que não teve a participação de brasileiros, e segue com atletas do País na primeira colocação em quatro das 14 categorias: Sarah Menezes (48kg), Rafaela Silva (57kg), Mayra Aguiar (78kg) e Rafael Silva (+100kg).

Além disso, o Brasil tem outros 11 judocas entre os dez melhores nas suas respectivas categorias. Felipe Kitadai (60kg) está em quinto lugar, Charles Chibana (66kg) é o terceiro e Luiz Revite (66kg) o décimo, Victor Penalber(81kg) está em terceiro lugar, Luciano Corrêa (100kg) é o nono, David Moura (+100kg) ocupa a quinta posição e Walter Santos (100kg) a décima, Érika Miranda (52kg) está na segunda colocação, Ketleyn Quadros (57kg) é a sexta, Mariana Barros (63kg) está em oitavo lugar e Maria Suelen Altheman (+78kg) é a segunda.

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Os resultados das competições pan-americanas, em que o Brasil faturou 36 medalhas, sendo 19 na Argentina e 17 no Uruguai, provocaram algumas movimentações relevantes no ranking. Na categoria leve masculina (73kg), Marcelo Contini, prata em Montevidéu e ouro em Buenos Aires, ultrapassou Alex Pombo e se tornou o brasileiro mais bem colocado. Ele subiu para a 18ª posição, duas à frente de Alex Pombo, e três à frente de Bruno Mendonça.

"Estou feliz em ter assumido a liderança temporária da categoria entre os brasileiros mas o ranking é muito dinâmico. Então, estou focado e treinando para a próxima competição com o objetivo de tentar me manter nesse posto e subir mais algumas posições no ranking. A categoria está muito equilibrada e acho que essa "briga" vai fazer com que todos cresçam", disse Contini.

Sete judocas brasileiros vão competir neste fim de semana no Grand Prix de Samsun, na Turquia. Os representantes do país serão Bárbara Timo, Ketleyn Quadros, Mariana Barros e Maria Suelen Altheman entre as mulheres, e Charles Chibana, Victor Penalber e Vinicius Sakamoto, entre os homens.

Com o objetivo de se preparar para as competições que serão realizadas no decorrer do ano, cerca de 150 judocas de dez países participam de um treinamento intensivo organizado pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ), na cidade de Saquarema (RJ). Atletas consagrados do esporte, como Rafaela Silva e Rafael Silva, estão presentes.

O camping, que teve início no dia 12 e vai até 23 de março, é sediado no centro de treinamento da seleção brasileira de vôlei. Em vez de quadras com redes, um grande tatame cobre o piso do ginásio.

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Para Rafaela Silva, é muito importante treinar com as estrangeiras de sua categoria, porque, assim, continua mantendo o alto padrão nas lutas. "A maioria das meninas da minha categoria que estão aqui estão bem no ranking, e são as que eu vou pegar na próximas competições. Então é sempre bom estar lutando com elas para ver se não tem diferença, se o jogo está encaixando ou se precisa mudar alguma coisa", explica Rafaela.

Atletas da categoria de base da seleção também estão presentes no evento. A treinadora da equipe feminina do Brasil, Rosicléia Campos, acredita que é uma grande chance de essas jovens evoluírem no esporte. "É muito mais importante essa oportunidade para as meninas do que para a equipe sênior que pode viajar a lutar fora. Além de ser muito mais barato", conta.

Rafael Silva também procura aproveitar a oportunidade de trabalhar entre os estrangeiros, já que não é tão fácil encontrar atletas de sua categoria, acima de 100 quilos, para treinar. "A gente procura os atletas que podem criar mais dificuldades na categoria pesado, então procuro treinar bastante com eles. Tem o pessoal da categoria de base que também está ajudando a gente. Então, para mim que não tenho muito treino no pesado, é muito proveitoso", disse Silva.

A CBJ pretende manter esse treinamento no calendário do judô mundial. Esse tipo de preparação acaba sendo importante no planejamento para a Olimpíada de 2016, no Rio.

Recuperado de um cirurgia no ombro esquerdo, o judoca Tiago Camilo, com 31 anos, presente treinamento, já mira sua última participação nas Olimpíadas. "Eu quis vir para cá para estar de volta à seleção, e poder fazer um treinamento gradativo. O mais importante agora é acertar o calendário, priorizar algumas competições e fazer os pontos certos para classificar para as Olimpíadas."

O Brasil esteve perto de subir no lugar mais alto do pódio no último dia do Grand Slam do Circuito Mundial de Judô, em Tóquio, neste domingo (1°), com Rafael Silva, o Baby, na categoria para lutadores acima de 100kg. Mas o judoca perder a final contra o sul-coreano Sung-Min Kim e acabou ficando apenas com a prata.

Com isso, a equipe brasileira terminou a competição na quinta colocação geral. Foram quatro medalhas no total, sendo três de prata (com Rafael Silva, Charles Chibana e Erika Miranda) e uma de bronze (com Sarah Menezes). Donos da casa, os japoneses dominaram o quadro de medalha, vencendo 11 das 15 categorias disputadas. Eles ainda conseguiram mais duas pratas e 14 bronzes.

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Rafael Silva chegou para este domingo como grande favorito, já que Teddy Riner, seu principal adversário e considerado o melhor judoca do mundo na atualidade, não foi para o Japão. E o brasileiro foi passando por seus adversários. O ucraniano Stanislav Bondarenko, os japoneses Hisayoshi Harasawa e Masaru Momose ficaram pelo caminho. Mas na decisão, Baby acabou perdendo para Sung-Min Kim por um yuko.

Na mesma categoria, David Moura venceu sua primeira luta, mas acabou perdendo na sequência e, então, novamente na repescagem, ficando fora da briga por medalha. A principal decepção brasileira no dia, no entanto, ficou por conta de Maria Suelen Altheman. Segunda colocada no ranking da categoria para judocas com mais de 78kg, ela caiu logo na estreia para a japonesa Sara Asahina e sequer conseguiu brigar por um lugar no pódio.

Também na categoria para lutadoras com mais de 78kg, Rochele Nunes foi um pouco melhor e venceu sua estreia contra a alemã Fraziska Konitz, mas acabou perdendo para a cubana Idalys Ortis, líder do ranking. Na repescagem, caiu contra a chinesa Qian Qin logo na primeira luta.

Os outros quatro brasileiros que lutaram neste domingo sequer conseguiram chegar na repescagem. Na categoria até 90kg, Eduardo Santos até venceu sua primeira luta, contra o australiano Sebastian Temesi, mas perdeu na sequência para o russo Grigorii Sulemin. Já Eduardo Silva caiu logo na estreia para o polonês Jakub Zarzeczny.

Entre os lutadores com até 100kg, Rafael Buzacarani perdeu sua primeira luta para o canadense Kyle Reyes. Já Renan Nunes, depois de folgar na primeira rodada, foi derrotado na estreia pelo japonês Yusuke Kumashiro.

Rafael Silva é o melhor judoca peso pesado deste mundo. Porque Teddy Riner é de "outro mundo". Neste sábado (31), na última luta do Mundial do Rio, o Maracanãzinho lotado viu o confronto mais aguardado da competição, entre o brasileiro e o francês. Mas ainda não foi dessa vez que a zebra apareceu. Aos 24 anos, o maior nome do judô na atualidade conquistou seu sexto título mundial para ficar a um ouro de se tornar o maior da história.

Os números de Riner impressionam. De 2008 para cá, Riner só perdeu uma vez: na final da categoria aberta (para judocas de todos os pesos, não disputada no Rio) no Mundial de Tóquio, em 2010, para um judoca local. O francês contestou tanto a arbitragem caseira que sequer foi buscar a prata.

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Desta vez nem ajuda do árbitro tirou o ouro de Riner, que está a uma conquista de se tornar o líder do quadro histórico de medalhas em Mundiais de Judô. Com seis ouros e uma prata, fica atrás da chinesa Wen Tong e da japonesa Ryoko Tani, ambas com sete de ouro e uma de bronze.

Diante de um judoca de tamanho calibre, Rafael Silva não conseguiu se impor como fez nas outras três lutas que fez neste Mundial. O judoca de 2,03m e 165kg - mas que tem uma dieta rígida, com frutas orgânicas, arroz integral e chocolate 70% cacau - estreou vencendo Iurii Krakovetski, do Quirguistão, por ippon. Na sequência, superou o japonês Ryu Shichinohe, apenas o 26º do ranking mundial, também com o golpe perfeito.

Na semifinal, enfrentou o forte alemão Andreas Toelzer, campeão do Grand Slam de Moscou, bronze no Masters e nos Jogos Olímpicos de Londres/2012, e medalhista de prata nos dois últimos Mundiais. Mas o apoio da torcida falou mais alto, Rafael dominou a gola do rival, conseguiu induzi-lo ao erro e venceu graças a uma punição a mais recebida por Toelzer.

Diante de Riner, não houve o que fazer. O francês, muito mais ágil, dominou a luta desde o começo. Rafael se movimentava pouco e recebeu a primeira punição. Em seguida, Riner conseguiu o golpe para em seguida usar toda sua força para imobilizar o brasileiro no chão.

A medalha, de qualquer forma, é a primeira e única do judô masculino do Brasil neste Mundial. De resto, o País só chegou a uma disputa por medalhas, com Gabriel Chibana terminando no quinto lugar, ainda no segundo dia de competições, pela categoria até 66kg.

Rafael volta a lutar neste domingo, quando acontece a disputa do Mundial por Equipes. A disputa, porém, não entra no quadro de medalhas, encerrado com o Japão à frente, com três medalhas de ouro. A França foi segunda, Cuba terceira, e o Brasil acabou em quarto, com seis medalhas, sendo uma de ouro, três de prata e duas de bronze.

Será de Rafael Silva a responsabilidade de tentar garantir a primeira medalha de um lutador do Brasil nesta edição do Mundial de Judô, que está sendo realizada no Rio - até agora, só as mulheres do País subiram ao pódio no Ginásio do Maracanãzinho. Neste sábado, ele venceu as suas duas lutas na categoria mais de 100kg e avançou às semifinais, que serão realizadas nesta tarde.

Rafael Silva só estreou na segunda rodada no Mundial de Judô. E o brasileiro derrotou Iurii Krakovetski, do Quirguistão, em combate que esteve sempre sob seu controle. O adversário estava em desvantagem, por ter recebido um shidô, e ainda levou um ippon de Rafael Silva com 2min55 de luta, o que garantiu a classificação do brasileiro para a próxima etapa do Mundial.

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Em busca e uma vaga nas semifinais, Rafael Silva encarou o japonês Ryu Shichinohe e voltou a ter sucesso. O brasileiro foi cauteloso durante a luta e a definiu a sua vitória com mais um ippon, com 2min57 de combate. Nas semifinais, nesta tarde, no Maracanãzinho, Rafael Silva terá pela frente o alemão Andreas Toelzer.

Já Luciano Correa não conseguiu alcançar o objetivo de repetir a conquista de 2007 no Rio. O brasileiro até estreou bem no Maracanãzinho, com uma vitória sobre o checo Michal Horak. Com uma postura bastante agressiva, ele avançou para a segunda rodada no Maracanãzinho ao aplicar um ippon com 3min52.

Depois, porém, acabou sendo derrotado pelo francês Cyrille Maret. O brasileiro levou duas punições e, na tentativa de aplicar um golpe que lhe garantisse a vitória, acabou levando um ippon nos instantes finais da luta. Luciano Correa foi imobilizado pelo judoca francês e, assim, encerrou a sua participação no Mundial de Judô.

Os judocas brasileiros já conhecem os adversários de estreia no World Masters e o caminho na luta pelo título do torneio, que será realizado em Tyumen, na Rússia, neste fim de semana. O combate que mais chamou a atenção envolve Sarah Menezes, na categoria até 48kg. A campeã olímpica medalhista de bronze em 2011 e 2012 no World Masters vai enfrentar a também brasileira Taciana Lima, que agora compete por Guiné-Bissau. No mesmo peso, que será disputado neste sábado, Gabriela Chibana vai encarar a mongol Urantsetseg Munkhbat.

Também no sábado, na categoria até 52kg, Eleudis Valentim luta com a espanhola Laura Gomez e Érika Miranda vai pegar a francesa Priscilla Gneto. Na categoria até 57kg, Ketleyn Quadros e Rafaela Silva vão enfrentar a japonesa Megumi Ishikawa e a sul-coreana Jan-Di Kim, respectivamente. Já Katherine Campos (até 63kg) vai lutar com a austríaca Kathrin Unterwurzacher.

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No masculino, na categoria até 60kg, Felipe Kitadai estreia contra Ilgar Mushkiyev, do Azerbaijão, e Diego Santos enfrenta Amartuvshin Dashdavaa, da Mongólia. No sábado, Luiz Revite (até 66kg) enfrentará o israelense Golan Pollack e Bruno Mendonça (73kg) vai lutar contra Nugzar Tatalashvili.

"De uma maneira em geral, achei que o sorteio foi bom para os brasileiros, já que numa competição desse nível não dá para escolher quem vai enfrentar. É uma competição muito forte mas a maioria dos adversários já são conhecidos dos atletas que tiveram contatos com eles nos treinamentos de campos que participaram ou em competições", analisou o técnico Luiz Shinohara.

No domingo, competem Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Rochele Nunes (+78kg), Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo (90kg), Renan Nunes (100kg), Luciano Correa (100kg), Rafael Silva (+100kg), Walter Santos (+100kg) e David Moura (+100kg).

Campeão em 2012, Rafael Silva pode aproveitar a ausência do francês Teddy Riner para faturar o bicampeonato do World Masters. Na primeira rodada, o peso pesado vai encarar o vencedor da luta entre o russo Renat Saidov e o egípcio Islam El Shehaby. Já Mayra Aguiar, que também foi campeão no ano passado, lutará com o vencedor do combate entre a croata Ivana Maranic e a ucraniana Victoria Turks.

Líder do ranking, Victor Penalber também vai estrear na segunda rodada, diante do vencedor da luta entre o francês Loic Pietri e o russo Ivan Nifontov. Tiago Camilo, bronze no World Masters de 2012, vai lutar com o francês Ludovic Gobert na primeira rodada.

Conheça os adversários dos judocas brasileiros na estreia no World Masters:

Masculino

60kg

Diego Santos x Amartuvshin Dashdavaa (Mongólia)

Felipe Kitadai x Ilgar Mushkiyev (Azerbaijão)

66kg

Luiz Revite x Golan Pollack (Israel)

73kg

Bruno Mendonça x Nugzar Tatalashvili (Geórgia)

81kg

Victor Penalber x Ivan Nifontov (Rússia) ou Loic Pietri (França)

90kg

Tiago Camilo x Ludovic Gobert (França)

100kg

Luciano Correa x Ramadan Darwish (Egito)

Renan Nunes x Elkhan Mammadov (Azerbaijão)

+100kg

David Moura x Iurii Krakovetskii (Casaquistão)

Rafael Silva x Islam El Shehaby (Egito) ou Renat Saidov (Rússia)

Feminino

48kg

Gabriela Chibana x Urantsetseg Munkhnat (Mongólia)

Sarah Menezes x Taciana Lima (Guiné-Bissau)

 

52kg

Eleudis Valentin x Laura Gomez (Espanha)

Erika Miranda x Priscilla Gneto (França)

57kg

Ketleyn Quadros x Megumi Ishikawa (Japão)

Rafaela Silva x Jan-Di Kim (Coreia do Sul)

63kg

Katherine Campos x Kathrin Unterwurzacher (Áustria)

70kg

Maria Portela x Seongyeon Kim (Coreia do Sul)

78kg

Mayra Aguiar x Ivana Maranic (Croácia) ou Victoria Turks (Ucrânia)

+78kg

Maria Suelen Altheman x Aleksandra Babintceva (Rússia) ou Jung Eun Lee (Coreia do Sul)

Rochele Nunes x Heidy Abreu (Cuba)

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