Tópicos | Grand Slam de Tóquio

Mayra Aguiar continua fazendo história para o judô brasileiro ao conquistar o Grand Slam de Tóquio. O ouro inédito veio com vitória sobre a atual campeã mundial, a israelense Inbar Lani, na madrugada deste domingo. Com a conquista, o Brasil encerrou sua participação com a melhor campanha da história e em quarto lugar no quadro de medalhas.

O Brasil ficou atrás apenas de Japão, Rússia e Belarus, que jogaram sob a bandeira neutra, e Coreia do Sul. No sábado, Jéssica Lima já havia feito história, na categoria até 57kg, ao conquistar a medalha de prata. Mayra Aguiar, no entanto, foi ainda melhor e se coloca como uma das favoritas em Paris-2024.

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Mayra Aguiar começou derrotando a russa Antonina Shmeleva nas punições. Na sequência, a brasileira passou pelas japonesas Mizuki Sugimura e Mami Umeki, a última com uma vitória arrasadora com apenas sete segundos de luta.

Na decisão, a brasileira tomou a iniciativa do combate e foi logo marcando um waza-ari. Em vantagem, passou a administrar o resultado. Não deixou a israelense entrar na sua guarda e deu uma chave de braço no final para matar tempo e conquistar a tão sonhada medalha de ouro.

Ainda na madrugada deste domingo, Larissa Pimenta ficou muito próxima de conquistar a medalha de bronze, mas acabou sendo derrotada pela israelense Gefen Primo, número 7 do mundo, por punições. Com isso, terminou em quinto lugar da categoria até 52kg.

Destaque também para Willian Lima, na categoria até 66kg. O brasileiro chegou até as quartas de final, mas acabou sendo derrotado pelo mongol Baskhuu Yondonperenlei, número 2 do mundo, no golden score. Na repescagem, caiu para Hekim Agamammedov, do Turcomenistão.

Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg), Ketleyn Quadros (63kg) e Jéssica Pereira (52kg) estrearam com vitórias, mas não chegaram às quartas de final. Michel Augusto (60kg) caiu na primeira para o vice-campeão olímpico, Yeldos Smetov, do Cazaquistão.

O Grand Slam de Tóquio foi a última etapa do Circuito Mundial IJF em 2023 e distribuiu até mil pontos (ouro) no ranking de classificação olímpica para Paris 2024. A seleção brasileira seguirá por mais algumas semanas treinando no Japão até a pausa de fim de ano. O circuito retorna no ano que vem, em janeiro, no Grand Prix de Portugal.

Jéssica Lima levou o Brasil ao pódio do Grand Slam de Tóquio de judô após um hiato de dez anos. O feito foi realizado neste sábado ao bater a canadense Jessica Klimkait, no peso leve feminino, até 57kg. Na decisão da medalha de ouro, a brasileira acabou sendo derrotada pela bicampeã mundial, a japonesa naturalizada canadense Christa Deguchi, ficando com a prata.

Lima foi a segunda mulher brasileira a subir no pódio em Tóquio, no torneio mais tradicional do circuito mundial. Antes dela, apenas Érika Miranda, em 2013, conseguiu tal feito, também com a medalha de prata. No masculino, no mesmo ano, Charles Chibana e Rafael Silva, o Baby, ficaram em segundo lugar.

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Jéssica Lima começou a competição da melhor maneira possível ao aplicar um lindo ippon sobre a chinesa Nok Sam Yeung. Nas oitavas de final, a brasileira encarou a vice-campeã mundial júnior, Riko Honda. A japonesa chegou a abrir um waza-ari de vantagem, mas levou a virada com um novo ippon de Lima.

Nas quartas de final, Lima atacou as pernas e derrubou a holandesa Pleuni Cornelisse para cravar sua vaga na semifinal. Na decisão por medalha, a brasileira não teve vida fácil, mas derrotou a canadense Jessica Klimkait no golden score. O objetivo já havia sido alcançado: voltar ao pódio após dez anos, mesmo assim, ela fez um duelo duro com Christa Deguchi, que usou toda a sua experiência para conquistar a sua sexta medalha no circuito mundial.

Além de Jéssica Lima, mais quatro brasileiros estiveram no tatame neste sábado, mas todos caíram na primeira luta. Na categoria até 57kg, Rafaela Lima perdeu para a ítalo-brasileira Thauany Dias. Já Kaillany Cardoso, até 70kg, foi imobilizada pela holandesa Kim Polling. Já Beatriz Souza, acima dos 78kg, foi derrotada pela japonesa Haruki Kodama. Por fim, Rafael Macedo, até 90kg, perdeu nas punições para Murad Fatiyev, do Azerbaijão.

A competição continuará neste sábado com mais brasileiros no tatame. As preliminares começam às 21h. Já as decisões por medalhas terão início na madrugada deste domingo.

Com o encerramento do Grand Slam de Tóquio, neste domingo, chegou ao fim também a temporada de 2013 do judô. E a última atualização do ano no ranking da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) mostra 21 brasileiros dentro da zona de classificação olímpica, que compreende os 22 melhores no masculino e as 14 primeiras no feminino.

São quatro brasileiros liderando o ranking mundial: Rafael Silva (+100kg), Sarah Menezes (até 48kg), Rafaela Silva (até 57kg) e Mayra Aguiar (até 78kg). Tanto Rafael quanto Rafaela pularam para o primeiro lugar após Tóquio. Ele porque foi prata e contou com a ausência de Teddy Riner, que é o melhor do mundo mas vai a poucas competições. Ela porque também viu suas rivais não viajarem ao Japão. A própria Rafaela ficou sem medalhas no Grand Slam.

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Outros cinco brasileiros estão entre os cinco melhores de suas categorias. Felipe Kitadai (até 60kg) e Charles Chibana (até 66kg) em quinto, Victor Penalber (até 81kg) e Erika Miranda (até 52kg) em terceiro e Maria Suellen Altheman (+78kg) em segundo.

Pelos critérios de classificação adotados para os Jogos de Londres/2012 e que devem ser mantidos para o Rio, o Brasil conseguiria classificar judocas em todas as categorias. Na até 70kg no feminino, nenhuma brasileira está entre as 14 melhores do ranking. Mas Maria Portela, em 16.º, ficaria com uma vaga por conta do limite de dois atletas por país. Além dela, Nádia Merli é a 17ª.

A zona de classificação olímpica é importante ao fim de cada ano porque determina quem tem assegurada permanência na seleção brasileira para a temporada seguinte. Atingiram esse critério, além dos já citados: Diego Santos (até 60kg, em 14º), Luiz Revite (66kg, 14º), Bruno Mendonça (73kg, 14º), Alex Pombo (73kg, 21º), Tiago Camilo (90kg, 11º), Renan Nunes (100kg, 15º), Luciano Corrêa (100kg, 18º), Rafael Buzacarini (100kg, 22º), David Moura (+100kg, sétimo), Walter Moura (+100kg, oitavo), Mariana Barros (63kg, nono) e Ketleyn Quadros (57kg, sexto).

Por conta do número menor de vagas no feminino, vão ter que disputar a seletiva nacional, no dia 14, no Flamengo, atletas que estiveram no Mundial como Eleudis Valentim (52kg, 18º) e Katherine Campos (63kg, 16º). A olímpica Mariana Silva (63kg, 20º) e a campeã da Universíade Rochele Nunes (+78kg, 20º) também não têm vaga garantida na seleção.

No masculino, a ausência mais sentida nessa lista é Leandro Cunha, que teve um ano ruim e hoje é apenas o 44º do mundo na categoria até 66kg. Hugo Pessanha sofreu com lesão na mudança de categoria e foi o 40º na até 100kg. Leandro Guilheiro se recupera de cirurgia, não competiu no ano, mas tem lugar assegurado na seleção por ser medalhista olímpico.

TÓQUIO - Apesar de ter ficado apenas no quinto lugar no quadro de medalhas em Tóquio, com três de prata e uma de bronze, a CBJ comemorou o desempenho brasileiro. "O resultado em Tóquio foi bom e dentro do esperado. Trouxemos uma equipe mesclada com atletas jovens e outros mais experientes para dar vivência aos novatos e também para que todos pudessem buscar pontos no ranking mundial para começar bem 2014", comentou o coordenador técnico da CBJ, Ney Wilson.

Para ele, o ano foi produtivo. "De maneira geral, tivemos nosso melhor primeiro ano de ciclo olímpico, com conquistas importantes. Também tivemos atletas mostrando evolução, como a Maria Suellen, no pesado, e o surgimento de novos nomes, como o Chibana, no meio-leve", completou ele.

Nove brasileiros no tatame, oito eliminados por japoneses. Os donos da casa foram perfeitos no primeiro dia do Grand Slam de Tóquio, mais tradicional torneio do Circuito Mundial de Judô, conquistaram todas as cinco medalhas de ouro postas em jogo, e não tomaram conhecimento dos brasileiros, que teriam tido uma ótima sexta-feira não fossem os confrontos contra os orientais. A equipe fechou o dia com três medalhas: duas pratas (Erika Miranda e Charles Chibana) e um bronze (Sarah Menezes).

No feminino, todas as brasileiras que lutaram nesta sexta-feira foram longe. O melhor resultado foi de Erika Miranda, que chegou até a final da categoria até 52kg. A vice-campeã mundial venceu uma sul-coreana, uma japonesa e uma romena até enfrentar a japonesa Yuki Hashimoto. Assim como na final por equipes no Mundial do Rio, foi derrotada. Por isso, deve ser ultrapassada pela oriental e perder o segundo lugar do ranking mundial.

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Sarah Menezes conquistou a outra medalha das mulheres brasileiras. Líder do ranking na categoria até 48kg, a campeã olímpica até venceu Emi Yamagishi na segunda rodada, mas perdeu para Ami Kondo, por ippon, quando a luta valia uma vaga na final. Na disputa pelo bronze, contou com W.O., por lesão, da russa Kristina Rumyantseva.

Além delas, o Brasil teve três atletas perdendo na disputa pelo bronze. Campeã mundial, Rafaela Silva perdeu duas vezes para japonesas. Caiu na segunda luta para Anzu Yamamoto, venceu uma romena na repescagem, mas foi derrotada também por Christa Deguchi na disputa do bronze.

Também na categoria até 57kg, Ketleyn Quadros teve a primeira derrota para Marti Malloy, dos Estados Unidos, se recuperou na repescagem, mas perdeu o bronze para Anzu Yamamoto, em quem já havia parado no Grand Slam de Paris.

Já Eleudis Valentim conquistou o melhor resultado da carreira ao terminar em quinto em Tóquio. A jovem de 21 anos também foi eliminada por uma japonesa (a mesma Hashimoto que venceu Erika Miranda), mas se recuperou na repescagem. Na luta pelo bronze, perdeu de Andreea Chitu, da Romênia. Com os 100 pontos que vai somar no ranking, a atual 20.ª colocada não terminará o ano entre as 14 primeiras e, por isso, vai precisar disputar seletiva para permanecer na seleção em 2013.

MASCULINO - Entre os homens, apenas um bom resultado. Campeão no Grand Slam de Moscou e sensação no Mundial, quando venceu quatro lutas por ippon, mas terminou sem medalhas, Charles Chibana ficou com a prata em Tóquio. Como suas companheiras, perdeu de um japonês, Tomofumi Takajo. De consolo, a vitória na semifinal sobre David Larose, resultado que vai fazer o brasileiro tomar do francês o terceiro lugar do ranking mundial.

Os demais judocas brasileiros não foram bem. Medalhista de bronze em Londres, Felipe Kitadai perdeu logo na estreia para Toru Shishime. Luiz Revite foi até a segunda luta, derrotado por Ren Miyazaki. Só Eric Takabatake não perdeu de um japonês. Seu algoz foi o sul-coreano Won Jin Kim.

SÁBADO - No segundo dia do Grand Slam de Tóquio lutam oito brasileiros. Na categoria até 73kg estão inscritos Alex Pombo e Marcelo Contini. Mariana Barros e Katherine Campos lutam na até 63kg, enquanto Nadia Merli e Maria Portela brigam pelo ouro na até 70kg.

A nota enviada anteriormente contém um erro no segundo parágrafo. Rafael Silva não foi campeão olímpico, como foi informado, mas medalhista de bronze na Olimpíada.

O Brasil encerrou sua participação no Grand Slam de Tóquio, última competição do calendário da Federação Internacional de Judô (FIJ), com uma medalha de prata e outra de bronze, neste domingo.

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Rafael Silva, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, foi o destaque do dia ao faturar o segundo lugar na categoria acima de 100 kg. Ele venceu três lutas seguidas, contra o mongol Tuguldur Bayarsaikhan e os locais Takeshi Ojitani e Ryu Shichinohe, até ser superado pelo sul-coreano Sung-Min Kim na decisão do ouro.

Maria Suelem Altheman, por sua vez, teve menos trabalho para subir ao pódio. Ela faturou o bronze na categoria acima de 78 kg ao vencer apenas uma luta neste domingo. Sem adversárias na primeira e segunda rodadas, ela bateu a local Kanae Yamabe nas quartas de final. Mas acabou sendo derrotada na semifinal pela também japonês Megumi Tachimoto, que veio a ficar com o ouro.

Renan Nunes e Luciano Correa, ambos na categoria até 100 kg, não conseguiram medalhas. Os dois foram derrotados logo na estreia. Com estes resultados, a equipe brasileira encerrou sua participação em Tóquio com cinco medalhas: uma prata e quatro bronzes. Antes de Rafael Silva e Maria Suelem Altheman, os judocas Rafaela Silva, Felipe Kitadai e Victor Penalber também ficaram em terceiro lugar em suas categorias.

O Brasil encerrou sua participação no Grand Slam de Tóquio, última competição do calendário da Federação Internacional de Judô (FIJ), com uma medalha de prata e outra de bronze, neste domingo.

Rafael Silva, campeão olímpico em Londres, foi o destaque do dia ao faturar o segundo lugar na categoria acima de 100 kg. Ele venceu três lutas seguidas, contra o mongol Tuguldur Bayarsaikhan e os locais Takeshi Ojitani e Ryu Shichinohe, até ser superado pelo sul-coreano Sung-Min Kim na decisão do ouro.

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Maria Suelem Altheman, por sua vez, teve menos trabalho para subir ao pódio. Ela faturou o bronze na categoria acima de 78 kg ao vencer apenas uma luta neste domingo. Sem adversárias na primeira e segunda rodadas, ela bateu a local Kanae Yamabe nas quartas de final. Mas acabou sendo derrotada na semifinal pela também japonês Megumi Tachimoto, que veio a ficar com o ouro.

Renan Nunes e Luciano Correa, ambos na categoria até 100 kg, não conseguiram medalhas. Os dois foram derrotados logo na estreia. Com estes resultados, a equipe brasileira encerrou sua participação em Tóquio com cinco medalhas: uma prata e quatro bronzes. Antes de Rafael Silva e Maria Suelem Altheman, os judocas Rafaela Silva, Felipe Kitadai e Victor Penalber também ficaram em terceiro lugar em suas categorias.

O judô do Brasil voltou a subir ao pódio neste sábado no Grand Slam de Tóquio, competição que encerra o calendário da Federação Internacional de Judô (FIJ). Rafaela Silva e Victor Penalber repetiram o bronze de Felipe Kitadai, conquistada na sexta-feira, e somaram a terceira medalha brasileira em solo japonês.

Em seu caminho rumo ao pódio, Rafael Silva derrotou a coreana Da-Woon Joung e a japonesa Natsumi Katagiri para alcançar a semifinal. No entanto, acabou sendo superada pela também japonesa Megumi Tsugane, que veio a faturar o ouro. A medalha de prata na categoria até 63 kg ficou com outra tenista da casa, Kana Abe.

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Substituto do titular da seleção Leandro Guilheiro, Penalber não decepcionou a equipe e levou o bronze em Tóquio, após três vitórias. Para tanto, superou o paquistanês Karamat Butt, o mongol Nyam-Ochir Sainjargal e o francês Alain Schmitt. Só parou no sul-coreano Jae-Bum Kim, campeão olímpico e atual número 1 do mundo na categoria até 81 kg.

Ainda no masculino, Alex Pombo foi derrotado pelo canadense Alexis Morin-Martel, logo na estreia, na categoria até 73 kg. No torneio feminino, Mariana Barros não teve o mesmo desempenho de Rafaela Silva entre as judocas até 63 kg e caiu logo na primeira luta.

Na categoria até 70 kg, Nadia Merli e Maria Portela também foram eliminadas no primeiro confronto. No domingo, mais quatro brasileiros entrarão na disputa: Renan Nunes (até 100 kg), Luciano Correa (até 100 kg), Rafael Silva (acima de 100 kg) e Maria Suelem Altheman (acima de 100 kg).

De volta às competições oficiais depois do terceiro lugar nos Jogos de Londres, Felipe Kitadai conquistou nesta sexta-feira a medalha de bronze no Grand Slam de Tóquio, etapa mais graduada do Circuito Mundial de Judô. Gabriela Chibana, Érika Miranda e Eleudis Valentim perderam nas quartas de final e terminaram no quinto lugar de suas respectivas categorias, enquanto Leandro Cunha caiu na estreia.

Para ficar com o bronze na categoria até 60kg, Kitadai estreou vencendo o casaque Rustam Ibrayev por yuko. Nas quartas-de-final, derrotou Pavel Petrikov da República Checa, por ippon. Já nas semifinais, foi derrotado pelo japonês Hironori Ishikawa, ficando com o bronze por conta da ausência de repescagem na chave em Tóquio.

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"Sem dúvidas esperávamos uma bom resultado do Kitadai na competição. A terceira colocação, depois de um merecido descanso, mostra que ele continua entre os melhores do mundo. No geral, o desempenho desse primeiro dia foi bom apesar de acreditar que outros atletas poderiam chegar ao pódio", comentou Amadeu Moura, gerente da seleção sênior.

Uma das esperanças era Leandro Cunha (até 66kg), mas o brasileiro perdeu logo na estreia, para o campeão mundial Rishod Sobirov, do Usbequistão, por ippon. Numa chave com apenas 12 judocas na categoria até 48kg, Gabriela Chibana estreou nas quartas de final, em luta que já valia medalha, e perdeu para Bo Kyeong Jeong, da Coreia do Sul.

Érika Miranda teve mais dificuldades. Ela estreou vencendo venceu Nga Wun Wong, de Hong Kong, mas perdeu nas quartas para a japonesa Takumi Miyakama. Já Eleudis Valentim, também da categoria até 52kg, venceu a sul-coreana Da Sol Park, depois passou pela canadense Audree Francis Methot, mas foi derrotada pela japonesa Yuki Hashimoto. Ketleyn Quadros (até 57kg), por sua vez, perdeu logo na primeira luta para a sueca Emma Barkeling.

"O desempenho do Japão não surpreende. Eles estão trabalhando muito forte para obterem resultados expressivos já que a equipe passa por uma renovação desde os atletas até a comissão técnica", completou Amadeu Moura. A competição segue no sábado e no domingo.

O Brasil terá 16 judocas na disputa do Grand Slam de Tóquio, que começa nesta sexta-feira e vai até domingo, no Japão. A competição é uma das mais importantes do calendário do circuito mundial de judô, com alta pontuação no ranking, e marca o fim da temporada internacional da seleção brasileira.

"A expectativa para a competição deste ano é muito boa, porque a equipe está mesclada com lutadores experientes e jovens promessas. O objetivo é que todos possam subir no ranking mundial para se tornarem cabeças de chave em torneios futuros", afirmou Amadeu Moura, gerente da seleção de judô.

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Nesta sexta-feira, o destaque do Brasil é Felipe Kitadai, que volta aos tatames depois da conquista da medalha de bronze na Olimpíada de Londres. "Estou fora há tempos, mas venho treinando bem. Estou me sentindo pronto para medalhar de novo", avisou o judoca que luta na categoria até 60kg.

Além dele, o Brasil ainda terá Leandro Cunha (até 66kg), Gabriela Chibana (até 48kg), Eleudis Valentim (até 52kg), Érika Miranda (até 52kg) e Ketleyn Quadros (até 57kg) em ação nesta sexta-feira. No sábado, lutam Alex Pombo (até 73kg), Victor Penalber (até 81kg), Rafaela Silva (até 63kg), Mariana Barros (até 63kg), Nadia Merli (até 70kg) e Maria Portela (até 70kg). E no domingo, será a vez de Renan Nunes (até 100kg), Luciano Correa (até 100kg), Rafael Silva (acima de 100kg) e Maria Suelem Altheman (acima de 100kg).

O Brasil encerrou a sua participação no Grand Slam de Judô de Tóquio, a penúltima competição da atual temporada do circuito mundial de judô, com a conquista de duas medalhas de bronze neste domingo. Os lutadores Mayra Aguiar (até 78kg) e Rafael Silva (mais de 100kg) subiram ao pódio no último dia de competições. Além destas medalhas, os judocas do País conquistaram no sábado uma prata com Leandro Guilheiro (até 81kg) e um bronze com Rafaela Silva (até 57kg).

Com esses resultados, o Brasil terminou em quinto lugar no quadro de medalhas do Grand Slam de Tóquio, que conta pontos para o ranking da Federação Internacional de Judô e definirá os atletas classificados para a Olimpíada de Londres, em 2012. Anfitrião, o Japão dominou completamente a disputa e faturou 11 das 14 medalhas de ouro em disputa.

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A medalha de bronze em Tóquio foi a primeira a ser conquistada por Rafael Silva em um Grand Slam. Na estreia, o brasileiro venceu o japonês Ryu Shichinohe na decisão dos árbitros. Depois, superou o romeno Vladut Simionescu por ippon e o holandês Luuk Verbij por wazari. Na semifinal, perdeu para o russo Alexander Mikhaylin pela decisão dos árbitros.

Mayra Aguiar, que conquistou a sua quinta medalha em um Grand Slam, venceu a italiana Assunta Galeone por ippon e a alemã Luise Malzahn por wazari. Porém, a brasileira parou nas semifinais ao perder para a norte-americana Kayla Harrison e precisou se contentar com a medalha de bronze.

Os outros brasileiros que competiram neste domingo em Tóquio foram eliminados precocemente. Na categoria até 100kg, Luciano Corrêa perdeu na estreia para o japonês Haga Ryunosuke por yuko, enquanto Leonardo Leite venceu o japonês Yusuke Kumashiro, por ippon na primeira luta, mas perdeu em seguida para o russo Sergei Samoilovich, por wazari. Já Daniel Hernandes (100kg)foi derrotado na primeira luta pelo holandês Luuk Verbij.

Os lutadores brasileiros conquistaram duas medalhas neste sábado no Grand Slam de Tóquio, no Japão, a penúltima competição da atual temporada do circuito mundial de judô. No segundo dia de competições, Leandro Guilheiro (até 81kg) faturou a medalha de prata e Rafaela Silva (até 57kg) ganhou o bronze.

Neste sábado, Leandro Guilheiro venceu na estreia o senegalês Baye Diawara, por ippon. Depois, derrotou o argentino Emmanuel Lucenti por yuko, e Sergiu Toma, da Moldávia, com um wazari. Na semifinal, o brasileiro bateu o japonês Keita Nagashima por ippon. Na decisão, porém, ele perdeu por ippon para o japonês Tomohiro Kawakami Com a prata, Leandro Guilheiro manteve a tradição de sempre conquistar medalhas no Grand Slam japonês, já que ele faturou o bronze em 2009 e 2010.

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Já Rafaela Silva estreou em Tóquio com vitória por ippon sobre a sul-coreana Hyo Ju Park. Depois, a brasileira superou a alemã Miryam Roper, também por ippon, e a francesa Sarah Loko por yuko. Nas semifinais, ela perdeu para a japonesa Kaori Matsumoto e precisou se contentar com a medalha de bronze.

Outros três brasileiros competiram neste sábado em Tóquio. Bruno Mendonça (até 73kg) venceu na estreia o italiano Marco Maddaloni por wazari, mas depois foi derrotado pelo francês Ugo Legrand por yuko. Tiago Camilo (até 90kg) superou o ucraniano Valentyn Grekov por yuko na primeira luta, mas depois perdeu para o sul-coreano Dae-Nam Song. Hugo Pessanha (até 90 kg) foi eliminado na estreia ao perder para o russo Murat Gasiev.

O Grand Slam de Tóquio conta pontos para o ranking mundial e olímpico da Federação Internacional de Judô, que definirá os atletas classificados para os Jogos de Londres, em 2012. A competição no Japão se encerra no domingo, quando o Brasil será representado por Mayra Aguiar (até 78kg), Leonardo Leite (até 100kg), Luciano Corrêa (até 100kg), Daniel Hernandes (mais de 100kg) e Rafael Silva (mais de 100kg).

Os lutadores brasileiros terminaram o primeiro dia do Grand Slam de Tóquio, a penúltima competição da atual temporada no circuito mundial de judô, fora do pódio. Nesta sexta-feira, Felipe Kitadai (até 60kg), Breno Alves (até 60kg), Sarah Menezes (até 48kg) e Erika Miranda (até 52kg) competiram, mas não tiveram bom desempenho.

Breno Alves foi o único judoca brasileiro a conseguir uma vitória em Tóquio. Ele derrotou o canadense Charles Breton-Leduc por ippon na primeira rodada. Na fase seguinte, porém, perdeu por ippon para o japonês Hirofumi Yamamoto, o que provocou a sua eliminação.

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Todos os outros brasileiros perderam na primeira luta. Felipe Kitadai foi superado na estreia pelo sul-coreano Won Jin Kim, na decisão dos árbitros, Sarah Menezes foi derrotada por ippon pela japonesa Tamami Yamazaki, enquanto Erika Miranda perdeu, também por ippon, para a russa Natalia Sinitcyna.

Principal potência do judô, o Japão aproveitou a condição de anfitrião e dominou completamente o primeiro dia do torneio. O país faturou a medalha de ouro nas quatro categorias disputadas nesta sexta-feira, além de ter faturado duas pratas e quatro bronzes.

O Grand Slam de Tóquio, que conta pontos para o ranking que definirá os judocas classificados para a Olimpíada de Londres, vai até domingo. No sábado, o Brasil será representado por Rafaela Silva (até 57kg), Bruno Mendonça (até 73kg), Flávio Canto (até 81kg) e Leandro Guilheiro (até 81kg), Tiago Camilo (até 90kg) e Hugo Pessanha (até 90kg).

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