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Nesta terça-feira (8), Palmeiras e Al-Ahly se enfrentam pela semifinal do Mundial de Clubes. O jogo ocorre no estádio Al Nahyan, em Abu Dhabi, a partir das 13h30 (horário de Brasília).

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Todas os olhares de Dubai a Abu Dhabi estão voltados nesta terça-feira (9) para a primeira missão espacial árabe com destino a Marte: a sonda "Hope", dos Emirados Árabes Unidos, deve entrar na órbita do planeta vermelho durante uma delicada manobra.

Em caso de êxito, a sonda - que pretende revelar segredos do clima marciano - será a primeira de três missões espaciais a chegar a Marte em fevereiro.

Além dos Emirados Árabes Unidos, país rico do Golfo, China e Estados Unidos também lançaram missões em julho, aproveitando o período em que a Terra e Marte estão mais próximos

A entrada da "Hope" ("Amal" em árabe, "Esperança" em português) na órbita de Marte pretende marcar o aniversário de 50 anos da unificação dos sete emirados em uma federação. Todos os monumentos do país serão iluminados de vermelho durante a noite.

A "Hope" deve iniciar a manobra de 27 minutos às 15H30 GMT (12H30 de Brasília) desta terça-feira. A operação consistirá em reduzir a velocidade e de maneira suficiente para que seja atraída pela gravidade marciana, a parte mais difícil da missão, segundo os especialistas.

A sonda deve girar e acionar os seis poderosos propulsores para reduzir a velocidade de 121.000 km/h a 18.000 km/h. O sinal vai demorar 11 minutos para chegar à sala de controle da Terra.

"Vinte e sete minutos sem informações determinarão o destino de sete anos de trabalho", tuitou Sarah al Amiri, presidente da Agência Espacial dos Emirados e ministra de Tecnologias Avançadas.

Em caso de sucesso, um espetáculo de fogos está previsto em Dubai ao redor do Burj Khalifa, o maior prédio do mundo.

- 50% de possibilidade -

"Este projeto é muito importante para a nação, para toda a região e a para a comunidade científica e espacial mundial", declarou à AFP Omran Sharaf, diretor de projeto da missão.

Ele afirmou que o objetivo é "muito maior" que o simples fato de chegar a Marte.

"O governo quer provocar uma grande mudança no espírito da juventude dos Emirados (...) para acelerar a criação de um setor setor científico e tecnológico de ponta", acrescentou.

Embora a sonda tenha sido concebida para dar uma imagem completa da dinâmica meteorológica do planeta vermelho, também representa um passo rumo a um objetivo muito mais ambicioso: a criação de uma colônia humana em Marte no prazo de 100 anos.

Além de consolidar seu status como país regional chave, os Emirados desejam que o projeto sirva de fonte de inspiração para a juventude árabe, em uma região que aparece com frequência na imprensa pelos conflitos e suas crises políticas, e não pelas conquistas científicas.

"A sonda tem 50% de probabilidades de entrar na órbita de Marte, mas conseguimos 90% de nossos objetivos em termos de construção de novos conhecimentos", tuitou o xeque Mohammed bin Rashed Al Maktum, primeiro-ministro dos Emirados e dirigente de Dubai.

Ao contrário das missões chinesa Tianwen-1 e americana Marte 2020, a "Hope" não vai pousar no planeta vermelha.

A sonda utilizará três instrumentos científicos para monitorar a atmosfera marciana e deve começar a transmitir informações em setembro.

Os cientistas de todo o mundo terão acesso aos dados obtidos pela "Hope".

O rei da Espanha, Felipe VI, apelou nesta quinta-feira (24) a "princípios morais e éticos" diante dos escândalos de seu pai Juan Carlos, que responde a três investigações judiciais sobre sua fortuna, atualmente exilado em Abu Dhabi.

Em meio a grandes expectativas sobre sua tradicional mensagem natalina, em um ano difícil para a imagem da monarquia espanhola, Felipe de Borbón optou por referir-se com indiferença aos problemas de seu pai e chefe do Estado espanhol de 1975 a 2014, aos quais sequer nomeou.

"Já em 2014, na minha proclamação perante as Cortes Gerais, referi-me aos princípios morais e éticos que os cidadãos exigem da nossa conduta. Princípios que nos obrigam a todos, sem excepções, e que estão acima de qualquer consideração da natureza seja o que for, mesmo da pessoal ou familiar", afirmou o monarca.

"É assim que sempre o entendi, em coerência com as minhas convicções, com a forma como entendo as minhas responsabilidades como chefe de Estado e com o espírito renovador que inspira o meu reinado desde o primeiro dia", prosseguiu.

Em março, e diante do aumento de indícios de que don Juan Carlos escondia uma opaca fortuna no exterior, o atual rei renunciou à herança econômica do seu pai e retirou seu subsídio anual, estimado em mais de 194 mil euros.

O discurso desta quinta-feira foi provavelmente o mais delicado para Felipe desde que ele ascendeu ao trono.

E é que além da crise social e econômica desencadeada pela pandemia - "2020 tem sido um ano muito duro e difícil", destacou em seu discurso - os problemas judiciais de don Juan Carlos alimentaram o discurso da esquerda radical do Podemos, parceiro de governo dos socialistas.

"Suspeito que este ano muitos compatriotas", após o discurso da véspera de Natal, "vão se perguntar se são monarquistas ou republicanos, e acho que esse debate vai acontecer em muitas casas", disse o líder do Podemos e vice-presidente do governo, Pablo Iglesias.

O presidente Jair Bolsonaro passou parte do segundo dia da viagem aos Emirados Árabes no palácio presidencial do príncipe herdeiro de Abu Dhabi, xeque Mohammed bin Zayed Al Nahyan. Além de assinar atos bilaterais, ele acompanhou uma apresentação de jiu-jítsu brasileiro, modalidade que faz parte do currículo escolar do país e é ensinada a policiais e militares. Ele também visitou a mesquita dos Zayed, a maior da região.

A apresentação de jiu-jítsu aconteceu logo após almoço oferecido pelo príncipe herdeiro ao presidente e seus acompanhantes, entre eles os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

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Antes, as autoridades participaram de uma reunião bilateral na qual Bolsonaro defendeu que o Brasil "tem muito a oferecer" aos Emirados Árabes e possui interesse em receber investimento externo. "Tenho certeza que o Brasil ama vocês", disse Bolsonaro ao final do encontro com o príncipe herdeiro.

Mais cedo, durante congresso entre Brasil e Emirados Árabes, Bolsonaro também falou sobre o coração ao se referir aos negócios. "Meus amigos, meus irmãos, está aqui um homem com o coração aberto estendendo a mão aos senhores pedindo que confiem em nosso País", disse a uma plateia com cerca de 500 pessoas.

Ao retornar ao luxuoso hotel Emirates Palace, o presidente aproveitou para tomar um banho de mar em uma praia privativa. Sábado à noite, como tem sido hábito durante a viagem, o presidente dispensou restaurantes com comidas típicas da região e foi a um shopping comer hambúrguer e tomar sorvete.

Para a visita de Bolsonaro, a cidade de Abu Dhabi possui bandeiras do Brasil e dos Emirados Árabes espalhadas pelas principais vias próximas ao palácio presidencial. Também há uma grande bandeira brasileira exposta em um painel digital de um dos maiores prédios da capital.

Atos

Uma das medidas assinadas neste domingo prevê a intenção de criar um fundo para a expansão da capacidade produtiva do setor de defesa. Sábado, Bolsonaro já havia defendido a importância de haver uma cooperação entre os países relacionado a armamentos.

Neste domingo, ele usou a Amazônia para justificar a necessidade de equipar as Forças Armas. "Nossa Amazônia bem demonstra que muita gente tem interesse nela", disse algumas semanas após a crise internacional sobre o aumento de queimadas na floresta.

Os dois países também assinaram outro memorando de entendimento justamente sobre a conservação da biodiversidade, tema que interessa aos Emirados Árabes.

Pensando nisso, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, defendeu a empresários e investidores emiráticos que o Brasil produz com sustentabilidade e protege as suas florestas. "Não há nenhum país que proteja suas florestas como o Brasil", declarou.

A principal medida assinada na visita é um acordo de assistência mútua em matéria aduaneira entre Brasil e Emirados Árabes Unidos. O ato pode reduzir a burocracia alfandegária e facilitar o comércio entre os países.

As autoridades dos Emirados Árabes Unidos se preparam, neste domingo (3), para receber o papa Francisco, primeiro líder da Igreja católica a visitar a Península Arábica, berço do Islã.

O pontífice chega esta noite em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para esta visita histórica, que deverá ser dominada pelo diálogo entre as religiões.

Poucas horas antes de embarcar rumo aos Emirados Árabes, o papa pediu no Vaticano, após a oração do Angelus, às partes envolvidas no conflito no Iêmen que "favoreçam de maneira urgente o respeito aos acordos estabelecidos" em favor de uma trégua na cidade portuária de Hodeida, estratégica para a distribuição de ajuda humanitária no país em guerra.

"Faço um apelo a todas as partes interessadas e à comunidade internacional para (...) assegurar a distribuição de alimentos e trabalhar pelo bem da população", declarou. Os Emirados Árabes participam de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita que atua no Iêmen.

Em Abu Dhabi, a atmosfera em torno da catedral de São José era agitada esta manhã, constatou um jornalista da AFP.

Muitos fiéis se aglomeravam em frente ao edifício, decorado com as cores do Vaticano e dos Emirados Árabes Unidos, para conseguir os últimos ingressos para a missa papal de terça-feira, considerada a maior reunião a ser realizada no país com mais de 130.000 fiéis.

O padre Elie Hachem, que oficia na catedral, está em êxtase e tem apenas a palavra "histórica" na boca. Segundo ele, o papa vem com "uma mensagem de paz".

Cerca de um milhão de católicos, principalmente trabalhadores asiáticos, vivem nos Emirados Árabes Unidos, onde podem praticar sua religião em oito igrejas.

Doris D'souza, natural de Goa (sudoeste da Índia), diz que "não poderia deixar de aproveitar a ocasião para assistir à missa" de terça, assim que soube da visita do papa.

Shane Gallagher, um irlandês expatriado, também está "empolgado" com a visita do pontífice e com o fato de acontecer em um país muçulmano. "Vamos ter uma ótima semana", acredita.

"Acho que a visita será um testemunho incrível da tolerância dos Emirados Árabes Unidos", acrescenta o americano Collins Cochet Ryan, de 39 anos.

- "Mufti do terrorismo" -

Os líderes da federação insistem neste tema, especialmente com o encontro planejado entre o papa e o imã da Al-Azhar, a principal instituição do islamismo sunita, o xeque Ahmed al-Tayeb.

Os Emirados sempre procuraram projetar a imagem de um país aberto e tolerante, mesmo que pratique uma política de "tolerância zero" em relação a qualquer dissidência e em particular aos seguidores do islã político encarnado pela Irmandade Muçulmana.

Anwar Gargash, ministro das Relações Exteriores, não deixou de fazer referência a esta questão neste domingo no Twitter, onde alfinetou o Catar, boicotado por seu país e três de seus aliados, que o acusam de apoiar islâmicos radicais, o que Doha nega.

Ele enfatizou a diferença entre aqueles que acolhem o "mufti do terrorismo", referindo-se ao religioso Yussef al-Qaradawi, considerado o líder espiritual da Irmandade Muçulmana, que é protegido pelo Catar, e seu país que receberá dois símbolos da "tolerância e do amor", que são o papa e o imã da Al-Azhar.

Anistia Internacional e Human Rights Watch (HRW) pediram que o papa Francisco aproveite sua visita para levantar a questão das violações dos direitos humanos no Iêmen, onde forças de Abu Dhabi intervém militarmente ao lado da Arábia Saudita, e a da repressão de opositores no território dos EAU.

"Apesar de suas declarações sobre tolerância, o governo dos Emirados Árabes Unidos não demonstra interesse real em melhorar seu histórico", disse Sarah Leah Whitson, diretora da HRW para o Oriente Médio e Norte da África.

O Papa Francisco viajará a Abu Dhabi de 3 a 5 de fevereiro para participar de um encontro inter-religioso sobre a "Fraternidade Humana", anunciou nesta quinta-feira o porta-voz do Vaticano.

O pontífice aceitou o convite do príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohamed bin Zayed Al-Nahyan, e da Igreja Católica dos Emirados Árabes Unidos, informou o Vaticano.

A egípcia Eman Ahmed Abd El Aty, que já foi considerada a mulher mais pesada do mundo, morreu nesta segunda-feira (25), aos 37 anos, devido a complicações de doenças cardíacas e renais, segundo informou o Hospital Burjeel, em Abu Dhabi, onde estava internada.

Em fevereiro deste ano, quando estava em Mumbai, na Índia, a egípcia estava pesando mais de meia tonelada. Ela sofria de elefantíase, uma patologia que provoca o inchaço nas pernas, braços e em outras partes do corpo.

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A paciente era atendida por uma equipe de 20 médicos desde que chegou ao Emirados Árabes Unidos, em maio. Além da patologia e dos diversos problemas cardíacos e renais, a egípcia tinha diabetes, hipertensão e insônia.

Eman Ahmed não saia de casa há 25 anos e ganhou, em março, uma nova chance de melhorar a qualidade de sua vida ao realizar na Índia uma cirurgia de redução de peso. Através da operação e de uma dieta líquida, a egípcia chegou a perder cerca de 254 quilos.

Atualmente a mulher mais pesada do mundo é a norte-americana Pauline Potter, que em julho estava com 293 quilos.

Da Ansa. Foto: Guiness Book

O Louvre de Abu Dhabi abrirá as portas ao público em 11 de novembro, pouco mais de 10 anos após o lançamento do projeto, anunciou nesta quarta-feira a ministra da Cultura francesa, Francoise Nyssen.

"A França está orgulhosa de contribuir a este museu com os Emirados Árabes Unidos", disse a ministra em Abu Dhabi.

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Nyssen destacou que o museu é uma "resposta conjunta" de Paris e Abu Dhabi em um momento no qual "a cultura está sob ataque".

O Louvre de Abu Dhabi é a primeira filial do famoso museu, que abriga a maior coleção de arte do mundo e tem o objetivo de promover a imagem da França.

O museu deseja atrair visitantes dos países árabes vizinhos e do restante do mundo, segundo o ministro da Cultura dos EAU, Sheikh Nahyan bin Mubarak al-Nahyan.

O projeto surgiu após um acordo entre os governos assinado em março de 2007 entre Paris e Abu Dhabi.

O acordo tem vigência de 30 anos e estipula que a França vai prestar assessoria, emprestará obras e organizará exposições temporárias em troca de um bilhão de euros. Do total, 400 milhões correspondem ao pagamento pelo direito de usar o nome Louvre.

Representantes de 40 países se comprometeram neste sábado a criar um fundo financeiro e uma rede de refúgios para proteger o patrimônio em perigo em zonas de conflito, durante uma conferência internacional em Abu Dhabi.

Estes dois compromissos estão incluídos na "Declaração de Abu Dhabi", adotada por consenso na conferência convocada após as destruições cometidas pelos extremistas em Iraque, Síria, Mali e Afeganistão nos últimos anos.

"Nos comprometemos a manter dois objetivos ambiciosos e perenes para garantir a mobilização da comunidade internacional em favor da preservação do patrimônio", afirma a declaração aprovada pelos participantes.

Por um lado, "a constituição de um fundo internacional para a proteção do patrimônio cultural em perigo em período de conflito armado, que permitiria financiar ações de prevenção ou de urgência, lutar contra o tráfico ilegal de bens culturais, assim como participar da restauração de bens culturais danificados".

Por outro lado, "a criação de uma rede internacional de refúgios para proteger de forma temporária os bens culturais em perigo devido a conflitos armados ou terrorismo, em seu território (...) em um país limítrofe, ou, em último recurso, em outro país, de acordo com as leis internacionais e a pedido dos governos afetados".

Esta declaração foi adotada por consenso na presença do presidente francês, François Hollande, do príncipe herdeiro dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed ben Zayed al Nahyan, e da diretora-geral da Unesco, Irina Bokova.

Cinco ganhadores do Nobel convocaram nesta quinta-feira (30) os participantes da conferência de Abu Dhabi sobre o patrimônio em perigo a assumirem suas "responsabilidades" diante de um desafio "histórico", na véspera de sua abertura.

A conferência reunirá representantes de 40 países com o objetivo de criar um fundo especial de 100 milhões de dólares e uma rede internacional de refúgios para proteger os bens ameaçados por conflitos.

"Em Bamiyan (Afeganistão), Mossul (Iraque), Palmira (Síria), Timbuctu (Mali) e em outros lugares obras foram destruídas, atacando a humanidade inteira", disseram os premiados em um comunicado.

Assinam o texto os nobel da Paz Aung San Suu Kyi, ex-opositora e atual chefe da diplomacia birmanesa, Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, e Helen Johnson Sirleaf, presidente da Libéria, assim como dois Nobel de Literatura, o peruano Mario Vargas Llosa e o turco Orhan Pamuk.

"É nossa esperança no futuro que o fanatismo quis minar", afirmaram os Nobel. "É urgente agir (...) Sem memória, não há sonhos nem horizontes comuns possíveis".

A conferência durará até sábado e será co-presidida pela França e pelos Emirados Árabes Unidos, sob o patrocínio da Unesco.

Regular durante a semana, Robert Scheidt terminou sem medalhas a Final da Copa do Mundo de Vela, disputada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O brasileiro foi apenas nono colocado na medal race deste domingo e, vice-líder na fase de classificação, caiu para o quarto lugar. Na RS:X, Bimba ficou com a prata e Patrícia Freitas com o bronze.

A Laser era a única classe na qual a proposta da Final da Copa do Mundo foi bem sucedida, uma vez que a flotilha contou com 20 barcos, reunindo os melhores da atualidade. O título em Abu Dabi ficou com o australiano Tom Burton, bronze no Mundial, que somou 21 pontos perdidos. Ele foi seguido do cipriota Pavlos Kontides (33) e do compatriota Matthew Wearn (36).

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Scheidt também teve 36 pontos perdidos, mas ficou sem a medalha pelos critérios de desempate. Ainda assim, o quarto lugar pode ser comemorado pelo brasileiro, que foi 15.º no Mundial de Ontário (Canadá). Dos velejadores mais bem classificados que ele no Mundial, só dois não foram a Abu Dhabi.

Na RS:X, classe em que o Brasil conquistou suas duas medalhas na Final da Copa do Mundo, os melhores do mundo não estavam em Abu Dabi, uma vez que o Mundial de RS:X foi há duas semanas. Só 14 windsurfistas se inscreveram no masculino e 13 no feminino.

Dos 10 primeiros do Mundial no masculino, apenas dois foram a Abu Dabi. Bimba aproveitou-se desse cenário para ganhar a prata. O brasileiro chegou à medal race em primeiro, mas foi só o sétimo colocado na regata deste domingo. Perdeu o ouro para o espanhol Ivan Pastor Lafuente, sétimo no Mundial, que ganhou a medal race. O britânico Tom Squires ficou com o bronze.

Entre as mulheres, só uma das 10 primeiras do Mundial competiu nos Emirados Árabes Unidos. A britânica Bryony Shaw, vice em Israel, sobrou na Final e só não ganhou três das 10 regatas disputadas. A brasileira Patrícia Freitas aproveitou para beliscar o bronze. Neste domingo, ela foi terceira da medal race, atrás de Shaw e da italiana Flavia Tartaglini, que ficou com a prata.

A brasileira Érika Miranda voltou a subir ao pódio na temporada 2015 do judô. Nesta sexta-feira, ela realizou uma boa campanha no Grand Slam de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, e faturou a medalha de prata na categoria até 52kg.

Neste ano, a brasileira foi campeã do Campeonato Pan-Americano, em Edmonton, do Grand Slam de Baku e dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto. Além disso, foi bronze no Mundial, realizado em Astana, na sua última competição antes da disputa em Abu Dabi.

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Quarta colocada no ranking mundial, Érika Miranda passou nas duas primeiras rodadas pela norte-americana Angelica Delgado (24ª) por wazari e pela israelense Gili Cohen (11ª) por ippon. Depois, nas semifinais, superou a bicampeã mundial Majlinda Kelmendi (3ª) por ippon através de estrangulamento.

Depois dessa expressiva vitória, porém, Érika Miranda acabou sucumbindo na disputa pela medalha de ouro ao sofrer um ippon com apenas 26 segundos de luta da francesa Annabelle Euranie, a número 8 do mundo, que levou o título de Abu Dabi.

Já as outras duas brasileiras que entraram em ação nesta sexta-feira perderam logo na estreia. Sarah Menezes, número 14 do mundo na categoria até 48kg, caiu na estreia para a turca Ebru Sahin (16ª). Já Rafaela Silva, 12ª do ranking na categoria até 57kg, foi batida pela búlgara Ivelina Ilieva (29ª).

Entre os homens, Luiz Revite (até 66kg) superou na estreia o húngaro Bence Zambori. Depois, porém, o número 64 do mundo perdeu para o canadense Antoine Bouchard (17º). Na mesma categoria, Gabriel Pinheiro (187º)venceu Mahmad Rahmatoulloi, do Tajiquistão, mas perdeu na sequência para o campeão mundial Baul An, da Coreia do Sul. Na categoria até 60kg, Felipe Kitadai, número 14 do mundo, perdeu na primeira luta para o usbeque Diyorbek Urozboev (16º).

O Grand Slam de Abu Dabi prossegue neste sábado. O Brasil será representado por Mariana Silva (até 63kg), Ketleyn Quadros (até 63kg), Maria Portela (até 70kg), Victor Penalber (até 81kg) e Rafael Macedo (até 81kg).

O brasileiro Robert Scheidt terminou bem o segundo dia da Final da Copa do Mundo de Vela, evento realizado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que reúne no máximo 20 barcos por classe. Nesta sexta-feira, o multicampeão ficou em oitavo e segundo lugar nas regatas realizadas, encerrando o dia na vice-liderança da categoria Laser.

Scheidt acumula 16 pontos perdidos, ou 8 considerando um descarte, e está atrás do australiano Tom Burton, com 11 perdidos, ou 5 já levando em conta um descarte. O australiano Nick Thompson é o terceiro colocado.

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Além de Scheidt, os outros dois brasileiros que competem em Abu Dhabi, ambos do windsurfe, também ocupam as primeiras colocações em uma disputa que envolve 14 pranchas no masculino, uma mais do que a disputa feminina.

Apenas o 31º colocado no Mundial de RS:X, disputado na semana passada, Ricardo Winicki, o Bimba, é o terceiro colocado em Abu Dabi após ficar em terceiro, quarto e segundo lugar nas regatas desta sexta-feira. O brasileiro soma 28 pontos perdidos, ou 19, levando consideração um descarte. Ele está atrás do britânico Tom Squires (25 ou 14 pontos perdidos, considerando um descarte) e do espanhol Ivan Pastor Lafuente (23 ou 18 pontos perdidos, considerando um descarte).

Já Patrícia Freitas, que ficou na 19ª colocação no Mundial, está na terceira posição na RS:X Feminina. Nesta sexta-feira, a brasileiro venceu uma regata e ficou segundo e quarto lugar nas outras. Agora ela acumula 18 pontos perdidos ou 12, já contando um descarte.

A brasileira está atrás da britânica Bryony Shaw (12 ou 7 pontos perdidos, considerando o descarte) e da italiana Flavia Tartaglini (13 ou 9 pontos perdidos, contando o descarte).

A Final da Copa do Mundo, considerada um teste para a Olimpíada, prossegue neste sábado, quando serão realizadas mais duas regatas da classe Laser e outras três da RS:X. O domingo está reservado para a medal race.

Depois de um desempenho abaixo do esperado no Mundial de Laser, Robert Scheidt começou bem a Final da Copa do Mundo de Vela, evento que reúne no máximo 20 barcos por classe. Nesta quinta-feira, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, o brasileiro acumulou dois terceiros lugares nas duas regatas disputadas e fechou o dia na segunda colocação.

Ele tem seis pontos perdidos, contra três do australiano Tom Burton e 11 do britânico Nick Thompson. Praticamente todos os melhores do mundo da Laser estão em Abu Dabi, num teste real para os Jogos Olímpicos. A Final da Copa do Mundo, entretanto, terá apenas seis regatas na fase de classificação (duas por dia até sábado) e uma medal race no domingo.

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Ainda que outros brasileiros tivessem a opção de se inscrever para competir em Abu Dabi, só os atletas do windsurfe viajaram para encerrar a temporada no Oriente Médio. Na RS:X Masculina, Bimba é o oitavo colocado, com 10 pontos perdidos, após três regatas - serão nove até sábado, três por dia.

Como o Mundial de RS:X foi na semana passada, só 14 windsurfistas estão na Final da Copa do Mundo. No feminino, são 13 pranchas, apenas. Patrícia Freitas acumulou um segundo, um terceiro e um sexto lugares e, já com descarte, tem cinco pontos perdidos. Por enquanto, é terceira colocada.

Nas demais classes, há ainda menos inscritos. Na 470 Feminina e na 49er são oito e na Finn apenas seis. Na 49erFX, não houve número suficientes de barcos interessados. Só a Laser e a Laser Radial estão com a flotilha "cheia", com 20 competidores cada.

O avião Solar Impulse 2, que funciona exclusivamente com energia solar, iniciou nesta segunda-feira em Abu Dhabi uma volta ao mundo sem precedentes, na qual promoverá o uso das energias renováveis e testará a resistência dos pilotos.

"Começou a aventura", declarou o piloto suíço Bertrand Piccard após a decolagem do avião, comandado na primeira etapa por seu compatriota André Borschberg.

A aeronave revolucionária, que não utiliza nenhum combustível, decolou às 7h12 locais (0h12 de Brasília), antes do nascer do sol, no pequeno aeroporto de Al Bateen, na capital dos Emirados Árabes Unidos.

O Solar Impulse 2 segue rumo ao leste e sua primeira escala é Mascate, capital do sultanato de Omã, onde deve pousar no fim do dia. O trajeto de quase 400 km deve durar 12 horas.

Após duas horas e 15 minutos de voo, o Solar Impulse 2 já havia percorrido 13% do trajeto até Mascate, segundo André Borschberg.

O piloto conversou com a imprensa e ligou para esposa, segundo o site da missão.

"O desafio a seguir é real para mim e para a aeronave", disse o piloto de 63 anos pouco antes da decolagem.

"É um desafio humano", destacou.

Vestidos com uniformes de cor laranja, os dois pilotos, Borschberg e Piccard, fizeram as últimas inspeções durante a noite.

Borschberg entrou na cabine do avião sob os aplausos de toda a equipe.

O início da missão, previsto para sábado, foi adiado pelos fortes ventos na região de Abu Dhabi durante o fim de seman.

A volta ao mundo em 12 etapas é o resultado de 13 anos de pesquisas de Borschberg e Piccard, que além da façanha científica querem transmitir uma mensagem política.

"Queremos compartilhar nossa visão de um futuro limpo", declarou Piccard, para quem esta missão deve contribuir para a luta contra o aquecimento global.

"A mudança climática oferece uma fantástica oportunidade para levar ao mercado novas tecnologias verdes, que ajudarão a preservar os recursos naturais de nosso planeta, criar postos de trabalho e sustentar o crescimento econômico", disse.

A aeronave, coberta com 17.000 células solares que cobrem asas de 72 metros e alimentam seus quatro motores elétricos de hélice.

O SI2, concebido em fibra de carbono, não pesa mais de 2,5 toneladas, tanto quanto um jipe com tração nas quatro rodas, menos de 1% do peso do Airbus A380.

O Solar Impulse 2, que voará a até 8.500 metros de altitude, seguirá depois de Omã para as cidades indianas de Ahmedabad e Varanasi. Depois irá a Mandalay, em Mianmar, Chongqing e Nanquim, na China, antes de cruzar o Pacífico com uma escala no arquipélago americano do Havaí.

Piccard e Borschberg irão parar posteriormente em Phoenix e Nova York, de onde partirão ao sul da Europa ou ao norte da África, última escala antes do retorno a Abu Dhabi, no fim de julho ou início de agosto.

Obras-primas de Leonardo da Vinci, Vincent Van Gogh, Claude Monet, Henri Matisse e Andy Warhol figuram entre os 300 trabalhos que serão emprestados por museus franceses para a abertura do Louvre de Abu Dhabi, anunciou neste domingo o emirado.

O comunicado que revela estes empréstimos excepcionais não informa a data de inauguração do museu construído pelo arquiteto francês Jean Nouvel, mas dezembro de 2015 continua sendo o objetivo das autoridades, segundo fontes francesas.

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No total, 300 obras "procedentes dos maiores estabelecimentos franceses serão apresentadas junto à coleção do museu durante o ano de abertura", indicou o emirado.

Entre as obras emprestadas figuram "La Belle Ferronière", de Da Vinci, "Apollo del Belvedere", de Francesco Primaticcio, "Bonaparte cruzando os Alpes", de Jacques-Louis David, e "O tocador de pífaro", de Edouard Manet.

Também se destacam nesta lista um famoso "Autorretrato" de Vincent Van Gogh, "Natureza morta com magnólia" de Henri Matisse, e "Grande cadeira elétrica", de Andy Warhol, entre outros.

Paris e Abu Dhabi assinaram em 2007 um acordo sem precedentes de uma duração de 30 anos sobre a concepção e a colocação em funcionamento do Louvre nos Emirados.

Este acordo intergovernamental está avaliado em um bilhão de euros, aos quais se somam 500 milhões de euros que representam o custo da construção do museu.

Este projeto sofreu atrasos e foi submetido a uma auditoria em Abu Dhabi, enquanto informações publicadas na imprensa francesa apontavam no ano passado erros na gestão inicial do projeto na França, assim como desvios financeiros.

Um Cristo mostra seus ferimentos junto a uma estatueta africana de formas hermafroditas, ao lado de um Shiva que dança: antes da inauguração nos Emirados Árabes, em 2015, o Louvre de Abu Dhabi apresenta em Paris parte da coleção universal de arte. Uma seleção de 160 obras que cobrem todas as épocas e quase todas as regiões do mundo será apresentada ao público em Paris a partir de sexta-feira no museu do Louvre.

A exposição "Nascimento de um museu" já foi apresentada no ano passado na ilha de Saadiyat, onde está sendo construído o edifício do Louvre Abu Dhabi em forma de cúpula, obra do arquiteto francês Jean Nouvel. O presidente François Hollande inaugurará na terça-feira a exposição parisiense na presença do xeque Sultan Bin Tahnun Al Nahyan, presidente da Autoridade de Turismo e Cultura de Abu Dhabi.

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A coleção nacional foi constituída pelos Emirados com o assessoria da Agência França-Museus, operadora francesa do projeto do Louvre Abu Dhabi, criado em março de 2007 após um acordo entre os Emirados Árabes Unidos e a França.

A coleção começou a ser reunida no início de 2009 com a compra de um Piet Mondrian por 21,5 milhões de euros (30 milhões de dólares) pertencente à coleção Yves Saint Laurent-Pierre Bergé. Depois, as peças do museu foram sendo adquiridas em operações mais discretas. Cinco anos depois, a coleção do novo museu já conta com 400 peças, que vão da Antiguidade à Arte contemporânea.

Organizada cronologicamente, a exposição convida a refletir sobre a representação da figura humana, de uma delicada princesa da Ásia Central do terceiro milênio antes de Cristo a duas cabeças de Buda, uma procedente da China e outra da Índia, passando por um elegante Bodhisattva de Gandhara (Paquistão), com elementos que lembram a arte grega. E seu nariz se parece com o de outro vizinho, um orador romano de mármore.

Não muito longe, a reunião de um grande Cristo de madeira do século XVI, de uma escultura djennenké (Mali) do século XIII e de um gracioso Shiva dançante (sul da Índia, século X) "demonstram o espírito de abertura e tolerância do museu de Abu Dhabi", explicou à AFP Laurence de Cars, curadora da exposição.

O Banco Islâmico de Abu Dhabi (Adib, na sigla em inglês) informou que chegou a um acordo para comprar o banco de varejo do Barclays nos Emirados Árabes Unidos por cerca de US$ 177 milhões. A aquisição, que está sujeita à aprovação pelo banco central do país, resultará em aproximadamente 110 mil novos clientes, calcula o Banco Islâmico de Abu Dhabi.

Aqueles que mudarem do banco britânico para o Adib terão que adotar o esquema de financiamento islâmico em seus atuais pagamentos de empréstimos e cartões de crédito. O Banco Islâmico de Abu Dhabi atualmente conta com cerca de 600 mil clientes nos Emirados Árabes Unidos.

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O executivo-chefe do Barclays no Oriente Médio, John Vitalo, disse em comunicado divulgado no domingo que a decisão de vender o banco de varejo no país permitirá ao grupo britânico focar os negócios em operações corporativas, bem como na gestão de investimentos. Fonte: Associated Press.

Novak Djokovic faturou pela terceira vez consecutiva o título do torneio de exibição disputado em Abu Dhabi, que é encarado pelos tenistas como preparação para o Aberto da Austrália. Neste sábado (28), o sérvio venceu o espanhol David Ferrer na final por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2.

Para chegar à decisão, Djokovic bateu na sexta-feira o francês Jo-Wilfried Tsonga. O sérvio, assim como o espanhol Rafael Nadal, entrou direto na disputa da semifinal. O líder do ranking, contudo, foi superado por Ferrer na sexta e acabou ficando com o terceiro lugar, ao bater Tsonga neste sábado.

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Para Djokovic, a competição amistosa marcou a estreia da parceria com o alemão Boris Becker, que passou a integrar sua equipe recentemente. Ao fim do torneio de exibição, o sérvio vai intensificar os treinos com Becker visando o Aberto da Austrália, que terá início no dia 13 de janeiro.

Djokovic não disputará mais nenhuma competição até o primeiro Grand Slam do ano, ao contrário de Nadal. O espanhol vai entrar no ATP 250 de Doha, que contará também com mo escocês Andy Murray. Roger Federer, por sua vez, competirá no Torneio de Brisbane. As duas competições terão início neste fim de semana.

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